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Noções Gerais: São terceiros aqueles que não figuram como partes: autores (as
pessoas que formulam a pretensão em juízo – dá início ao jogo do processo, retira o
judiciário da inércia) e réus (aqueles em face de quem tal pretensão é formulada –
figura no polo passivo, é quem sofre a ação, possui a contestação). A intervenção
implicará que aquele que não figurava até então no processo passe a figurar, ou como
parte da demanda, ou como auxiliar das partes.
Ação do MP: ele fiscaliza atos processuais e propõe ações civis públicas, em
defesa dos hipossuficientes, anseios da sociedade; no processo civil ele não pode atuar
como assistente, ele poderá participar como parte autora ou fiscal da ordem jurídica
prevenindo atos que maculem o andamento da ação.
Assistência Simples (Art. 121, do CPC): um terceiro, que tenha interesse jurídico em
que a sentença seja favorável a uma das partes, possa requerer o seu ingresso, para
auxiliar aquele a quem deseja que vença, ele é um mero assistente. Ele possui uma
relação jurídica com o assistido, por isso seu interesse no processo.
OBS: O Direito não pertence a ele, mas ele tem interesse jurídico na ação. Em virtude
disso ele poderá praticar os mesmos atos processuais das partes, mas não poderá
pedir desistência ou negociar o direito, ou produzir atos independentes, em
descompasso com as ações requeridas e debatidas entre o autor e o réu, ele age
auxiliando uma das partes.
Ex2. Ação indenizatória por acidente de trânsito, a seguradora tem relação jurídica
com o segurado (contrato de seguro), caso o segurado perca a demanda, ele irá
ingressar com ação de regresso contra a seguradora, por isso a seguradora pode
ingressar no processo como assistente.
Assistente Litisconsorcial (Art. 124, do CPC): atribuída ao titular ou cotitular da relação
jurídica que está sendo discutida, ou seja, o terceiro é dono do direito material
discutido, ao contrário da assistência simples, que ele é um mero “assistente” só
podendo praticar os atos permitidos pelo assistido. (O terceiro como cotitular do
direito, passa a praticar atos independentes, assim, poderá figurar no polo ativo ou
passivo no processo no qual foi suscitado a ação)
Finalidade: Por meio do chamamento, o réu traz ao processo outros réus, contra os
quais o autor não demandou originariamente. Em caso de procedência, todos serão
condenados a pagar ao autor.
Ex. Na ação de cobrança do contrato direta contra a figura do fiador, este poderá
chamar o devedor principal ao processo, uma vez que o fiador só responde após
esgotados os meios de cobrança contra o devedor principal (benefício de ordem).