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ATIVIDADE AVALIATIVA A2

NOTA: ______________

Disciplina(s): PRÁRTICA CIVIL – 10º SEMESTRE

Professora: Bruno Cristian Gabriel / Turma: DIR5BN-MCC

ATIVIDADE DE PRÁTICA CIVIL

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER + QUESTÕES

LUIZ ALFREDO MACIEL DA SILVA / RA: 81727882

MAURICIO SOARES DOS ANJOS / RA: 817124445

NICOLE NAVES CARA PEREIRA / RA: 817123655

THIAGO DOS SANTOS SILVANO / RA: 81717261


Excelentíssimo Senhor (a) Doutor (a) Juiz (a) de Direito da XXX Vara Cível da
Comarca de XXX – XX

Pedro XXX, brasileiro, estado civil XXX, porteiro, inscrito sob CPF
XXX.XXX.XXX-XX, e RG XXX com residência e domicílio na Rua XXX, nº X, bairro XXX,
Cidade XXX, Estado XX, e endereço eletrônico XXX vem por meio de seu advogado
XXX, com procuração anexo e com escritório na Rua XXX, Bairro XXX, nº X, Cidade
XXX, Estado XX, onde receberá as intimações, vem respeitosamente perante à Vossa
Excelência, requerer a:

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

Em face de Viviani, brasileira, estado civil XXX, profissão XXX, inscrita sob CPF
XXX.XXX.XXX-XX, e RG XXX com residência e domicílio na Rua XXX, nº X, Bairro XXX,
Cidade XXX, Estado XX, com fulcro no Art. 815 do Código de Processo Civil e
seguintes e ainda outros dispositivos legais, pelos motivos expostos a seguir:

DOS FATOS

Pedro, na função de porteiro no condomínio XYZ na data de 28 de fevereiro


de 2021, usando de suas prerrogativas e com base no nas normas do condomínio
que foram aprovadas em assembleia, buscou manter a ordem da área social do
condomínio onde os filhos de Viviani, que estava presente brincavam de jogar bola,
onde repreendeu os garotos para parassem com a brincadeira no local.
Viviani no intuito de defender os filhos, se exaltou em seus atos e ao final
ameaçou-o de demissão pela atitude brusca com seus filhos e o empurrou para
afastá-lo das crianças.
Assim Pedro realizou boletim de ocorrência, acompanhado pelo síndico
Paulo.
Passado o ocorrido, foi realizada audiência de conciliação e mediação, pela
mediadora Marcia que é credenciada pelo tribunal e realizam um instrumento de
transação que foi assinado por ambas as partes, onde ficou acordado que:
1 – Viviani iria fazer uma nota se desculpando por descumprir as normas do
condomínio e se retratando pelo empurrão dado em Pedro.
2 – Que Pedro iria desfrutar de suas férias pelo período de 30 dias, no intuito
de se afastar do condomínio, até para que os ânimos se acalmem e ele possa
descansar.
3 – Paulo, síndico do condomínio, se compromete a indenizar Pedro pelo
empurrão no valor de R$ 2.000,00, bem como prestar contas a Sra. Viviani, no intuito
de afastar qualquer dúvida quanto a administração.
Este acordo feito em audiência de conciliação e mediação, teve prazo de 30
dias para ser cumprido, porém Pedro ao retornar de férias descobriu que as notas
de desculpas nunca foram feitas por Viviani.

DO DIREITO

O exequente em sua razão, assim como narrado nos fatos acima citados,
enfatiza que houve um descumprimento por parte da executada no que fora
acordado anteriormente em audiência de conciliação, que cumpriu seus requisitos
legais para se tornar um ato oficial entre as partes e com base no Artigo 536 do
Código de Processo Civil, o exequente recorre a esta ação para ter seu direito
cumprido que nada mais é do que o acordo feito anteriormente.
Com base na Lei 9.099/95 em seu artigo 41, diz que cabe recurso de acordo
homologado em audiência de Conciliação e Mediação, sendo este assinado pelas
partes perante o mediador (a), que se fazem cientes de cumprir tal acordo. Sendo
este um título judicial, onde cabe tal execução aqui fundamentada.
DOS PEDIDOS

Diante do exposto requer:


1 – a citação da Executada, a fim de se regular satisfação da obrigação de fazer
que foi estipulada em audiência de conciliação.
2 – adoção de medidas de apoio para a satisfação da obrigação e estipular
multa diária em caso de não cumprimento da obrigação.
3 – que a Executada arque com as custas e honorários advocatícios.
4 – que seja dado o benefício da justiça gratuita ao Exequente.

Nesses termos em que,


Pede deferimento.

São Paulo, XX de XXX de 2021

Advogado
OAB/ XX nº
QUESTÕES

1) Na ação promovida por Renato é possível pedido de tutela provisória?


Justifique.

Sim, pois está claro que os requisitos para a concessão da tutela provisória:
sendo eles o periculum in mora e fumus boni iuris, de maneira que no caso de
Renato, ele tem o direito líquido e certo sobre a posse de seu imóvel, restando a
ele o direito de utilizar da maneira que deseja, desde que atingindo a função
social da propriedade. A renda auferida pelos 4 contratos firmados seria
destinada ao pagamento das mensalidades escolares de seus filhos, e sem tal
renda, portanto, prejudicando-o financeiramente. A função da tutela provisória
é assegurar um direito, mesmo que pré-existente. Os artigos 294 e 300 do CPC,
conferem essa tutela para Renato. Sabemos que por ser proprietário de um
imóvel pode dispor dele como acha necessário. O perigo de dano ficou evidente,
ao vermos que com o cancelamento faltaria condições para pagamento das
mensalidades.

2) Sendo indeferido o pedido de tutela provisória pelo juiz, cabe recurso? Em


caso positivos, qual o recurso cabível? Justifique.
O recurso cabível nesta fase do processo é o Agravo de Instrumento, que tem sua
base no artigo 1015, I do Código de Processo Civil, pois o tipo de decisão do juiz
é a interlocutória.

3) Ao final a ação foi julgada improcedente, condenando o autor ao


pagamento de R$ 5.000,00 à título de honorários advocatícios. Qual o
recurso cabível para pedir a reforma da decisão de mérito? Justifique.
A reforma de decisão judicial se dá com o recurso de Apelação que se encontra
nos artigos 1.009 a 1.014 do Código de Processo Civil, devendo a petição ser
enviada ao tribunal. Usa-se a Apelação por ser uma revisão de sentença
definitiva, com o objetivo de invalidar a decisão do juiz de primeiro grau. Tal
recurso deve ser interposto perante o juízo que proferiu a decisão em até 15 dias,
contados a partir da intimação da sentença.
4) Interposto o competente recurso contra a sentença em questão, é possível
dar início a fase de execução para cobrança dos honorários de
sucumbência?
Não será possível pois a apelação tem efeito devolutivo e suspensivo, com base
no art. 1.012 do CPC, ou seja, todos os outros atos ficam inertes até a apreciação
da apelação pelo tribunal. Assim, impedindo a execução dos honorários
sucumbenciais, uma vez que, neste tipo de recurso, existe a possibilidade de
alteração da sentença prolatada.

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