Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Eletricidade
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 6
2
N-1997 REV. B 04 / 2019
Figuras
3
N-1997 REV. B 04 / 2019
Figura 32 - Exemplos de Aplicação, por Pistola ou por Pincel, de Tinta Intumescente para Proteção
Contra Fogo de Cabos em Bandejamento ............................................................................................ 26
Figura 33 - Bandejamento com Sistema de Proteçãoi Passiva Contra Fogo Direto através de Manta
Protetora ................................................................................................................................................ 27
Figura 34 - Argamassa Intumescente, para Proteção Contra a Propagação de Fogo, Fumaça e Gases
Tóxicos, para Cabos através de Parede de Alvenaria .......................................................................... 28
Figura 35 - Argamassa Intumescente, para Proteção Contra a Propagação de Fogo, Fumaça e Gases
Tóxicas, para Bandejamento através de Parede de Alvenaria ............................................................. 28
Figura 36 - Bolsas Intumescentes, para Proteção Contra a Propagação de Fogo, Fumaça e Gases
Tóxicos, para Cabos através de Parede de Alvenaria .......................................................................... 29
Figura 37 - Tijolos Intumescentes, para Proteção Contra a Propagação de Fogo, Fumaça e Gases
Tóxicos, para Bandejamento através de Parede de Alvenaria ............................................................. 29
Figura 40 - Instalação de Leitos de Cabos em Diferentes Níveis para Diferentes Níveis para
Diferentes Tipos de Circuitos ................................................................................................................ 33
Figura 41 - Bandejamento com Barreira de Separação Entre Cabos de Circuitos de Média e Baixa
Tensão ................................................................................................................................................... 34
4
N-1997 REV. B 04 / 2019
Figura A.1 - Instalação de Bandeja, Eletrocalha ou Leito de Cabos Fixado por Travessas e Tirantes 41
Figura A.3 - Detalhe Típico de Instalação de Junção Articulada para Bandeja, Eletrocalha ou Leito de
Cabos....................................................................................................................................................41
Figura A.5 - Detalhe Típico de Instalação de Derivação Lateral de Cabo Através de Eletroduto ........ 42
Figura A.6 - Detalhe Típico de Instalação de Derivação Lateral de Cabo Através de Eletroduto ........ 42
Figura A.7 - Detalhe Típico de Instalação de Septo Divisor em Bandeja ou Leito de Cabos ............... 43
Figura A.11 - Detalhe Típico de Fixação de Leito Aramado com Tirantes ........................................... 45
Tabelas
Tabela 1 - Requisitos de Área Metálica quando o Sistema de Bandejamento for Utilizado como
Condutor de Proteção ........................................................................................................................... 13
Tabela 4 - Espaçamento entre Bandejamentos de Força e de Sinal de Acordo com o Tipo de Sinal . 35
Tabela 5 - Espaçamento Entre Bandejamento e Eletroduto de Acordo com o Tipo de Sinal .............. 35
5
N-1997 REV. B 04 / 2019
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para os procedimentos de projeto, instalação e
inspeção de redes elétricas em sistemas de bandejamento para cabos, a serem utilizados em salas
de controle, subestações, salas de painéis, galerias, instalações ao tempo, em áreas classificadas ou
não.
1.3 Esta Norma se aplica à execução dos procedimentos de projeto, instalação e inspeção de redes
elétricas em sistemas de bandejamento para cabos, a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
ABNT NBR 15708-1 - Indústrias do petróleo e gás natural — Perfis pultrudados Parte 1:
Materiais, métodos de ensaio e tolerâncias dimensionais;
ABNT NBR 15708-4 - Indústrias do petróleo e gás natural — Perfis pultrudados Parte 4:
Sistema de bandejamento;
ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas explosivas - Parte 14: Projeto, seleção e montagem
de instalações elétricas;
ABNT NBR IEC 60079-17 - Atmosferas explosivas - Parte 17: Inspeção e manutenção de
instalações elétricas;
ABNT NBR IEC 61537 - Encaminhamento de cabos — Sistemas de eletrocalhas para cabos
e sistemas de leitos para cabos;
ABNT NBR 6323 - Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido –
Especificação;
ASTM B221 - Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy Extruded Bars,
Rods, Wire, Profiles and Tubes;
6
N-1997 REV. B 04 / 2019
IEC 61892-6 - Mobile and fixed offshore units – Electrical installations – Part 6: Installation;
UL 1709 - UL Standard for Safety Rapid Rise Fire Tests of Protection Materials for
Structural Steel;
NOTA Quando houver divergência entre esta Norma e as normas citadas neste Capítulo,
prevalecem as definições estabelecidas nesta Norma.
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.14.
3.1
sistema de bandejamento de cabos
sistema de suportação de cabos composto por trechos de eletrocalhas ou leito de cabos, acessórios,
suportes e peças de fixação.
3.2
componentes do sistema de bandejamento
partes utilizadas para implementação do sistema. Os componentes do sistema são os seguintes:
3.3
trecho de eletrocalha
componente do sistema de bandejamento utilizado para suporte de cabos, consistindo de uma base
integrada com os membros laterais ou uma base conectada aos membros laterais. (ver Figuras de 1
a 4).
7
N-1997 REV. B 04 / 2019
3.4
trecho de eletrocalha lisa
componente do sistema de bandejamento consistindo de um fundo e de laterais lisos, sem aberturas
para ventilação (ver Figuras 2 e 4).
8
N-1997 REV. B 04 / 2019
3.5
trecho de eletrocalha perfurada
componente do sistema de bandejamento consistindo de um fundo e de laterais perfurados, com
aberturas para ventilação. As aberturas para ventilação devem ser suficientes para passagem de ar,
utilizando, no mínimo, 30 % da área plana de suportação de cabos, para efeito de dimensionamento
dos cabos conforme ABNT NBR 5410 (ver Figuras 1 e 3).
3.6
trecho de leito de cabos
componente do sistema de bandejamento utilizado para suporte dos cabos, consistindo de membros
laterais de suporte, fixados entre si por meio de degraus transversais (ver Figura 5).
3.7
fixações
componentes utilizados para unir, mudar a direção, mudar a dimensão ou fazer a terminação de
trechos de eletrocalha ou leito de cabos. Exemplos típicos: curvas, derivações, junções e reduções.
3.8
encaminhamento
Montagem composta de trechos de eletrocalhas ou leitos de cabos e suas fixações.
3.9
suporte
dispositivo projetado para fornecer suportação e fixação mecânica de um encaminhamento de cabos.
3.10
acessório do sistema de bandejamento
componente do sistema de bandejamento utilizado para uma função suplementar, tal como: a
segregação de cabos, fixação de cabos e coberturas. Exemplos típicos: septos divisores, braçadeiras
de fixação e tampas.
3.11
componente não propagador de chama do sistema de bandejamento
componente do sistema de bandejamento que é responsável pela não propagação de fogo e que é
auto-extinguível dentro de um tempo limitado após a remoção da chama.
9
N-1997 REV. B 04 / 2019
3.12
influência externa
presença de água, óleo, maresia, materiais de construção, substâncias corrosivas ou poluentes e
forças mecânicas externas, tais como: neve, vento e outros fatores ambientais.
3.13
dispositivo de fixação externa
dispositivo para fixação da suportação do sistema de bandejamento em paredes, tetos ou outras
estruturas.
3.14
carga uniformemente distribuída
carga distribuída equilibradamente sobre uma determinada área.
4.1 Dimensões
4.1.1 As dimensões de altura, largura e comprimento devem atender aos requisitos da ABNT NBR
IEC 61537 para eletrocalhas e leitos metálicos e a ABNT NBR 15708-4 para eletrocalhas e leitos de
fibra de vidro.
4.1.2 O raio interno de curvatura deve ser superior a 8 vezes o diâmetro externo para cabos não
armados e superior a 12 vezes o diâmetro externo para cabos armados.
4.1.3 A cota superior da lateral da eletrocalha ou leito deve estar acima do plano superior do cabo
mais elevado instalado.
4.2.1 Deve ser utilizado o sistema de bandejamento sem tampas desde que sejam atendidos os
requisitos da ABNT NBR 5410 quanto à competência das pessoas e acessibilidade das instalações.
4.2.2 Em locais onde haja riscos de ocorrência de danos devido à queda de objetos, respingos de
solda, líquidos corrosivos, necessidade de proteção UV (ULTRA VIOLETA) e descargas atmosféricas
devem ser utilizadas eletrocalhas ou leitos com tampas.
4.2.4 Em locais com possibilidade de acúmulo de água, a respectiva tampa, dependendo de suas
dimensões, deve possuir meios que evitem este acúmulo (cumeeira).
10
N-1997 REV. B 04 / 2019
4.2.6 Em instalações ao tempo, as tampas do sistema de bandejamento devem ser fixadas por cintas
metálicas de aço inoxidável ou alumínio.
4.2.7 Em sistemas de bandejamento sobrepostos, caso haja a necessidade de tampas, estas devem
ser colocadas apenas no último nível.
5.1 A utilização de eletrocalhas e leitos de cabos é permitida como sistema de suportação para
circuitos alimentadores, circuitos de serviços auxiliares, circuitos de ramais, circuitos de controle e
automação, circuitos de instrumentação e circuitos de sinalização. As eletrocalhas e osleitos de cabos
e seus componentes devem ter sua utilização identificada na documentação de projeto e no campo.
6.1 Sistemas de bandejamento não devem ser utilizados em áreas de levantamento de cargas ou em
locais onde possam vir a ser submetidos a severos danos físicos.
6.2 Sistemas de bandejamento para cabos não devem ser utilizados dentro de dutos e câmaras
projetados para sistemas de ventilação, pressurização e ar condicionado.
6.3 Sistemas de bandejamento em fibra de vidro não devem ser utilizados em locais expostos à luz
solar, a menos que sejam certificados e marcados como adequados para este propósito.
6.4 Sistemas de bandejamento em fibra de vidro não devem ser utilizados em locais sujeitos à
temperatura ambiente acima daquela para a qual os sistemas de bandejamento foram certificados e
marcados.
6.5 Para as instalações offshore, bandejamento em fibra de vidro não deve ser utilizado em locais
confinados (áreas internas). Bandejamento em fibra de vidro também não deve ser permitido em
áreas externas que, de acordo com o estudo de propagação de incêndio, possam atingir
temperaturas superiores à temperatura máxima de utilização definida pelo fabricante.
7.1 As condições ambientais do local de instalação devem ser consideradas quando da seleção dos
materiais do sistema de bandejamento.
7.2 Quando o ambiente de instalação for corrosivo e agressivo deve ser utilizado sistema de
bandejamento em aço inoxidável, alumínio ou fibra de vidro, conforme item 7.5. Para as instalações
offshore, bandejamento em alumínio não deve ser utilizado.
7.3 Quando o ambiente de instalação for corrosivo e agressivo e quando o peso do sistema for um
item crítico do projeto da instalação, deve ser utilizado sistema de bandejamento em fibra de vidro.
7.4 O material das porcas, parafusos e arruelas deve ser compatível com o material do sistema de
bandejamento e satisfazer as condições de agressividade do meio.
11
N-1997 REV. B 04 / 2019
A especificação técnica dos materiais do sistema de bandejamento em fibra de vidro devem ser
selecionados de acordo com o local de instalação atendendo aos requisitos das normas ABNT NBR
15708-4 e NBR 15708-1.
7.5.2.1 A chapa utilizada na fabricação deve ser do tipo SAE 1008 ou superior.
7.5.2.2 A proteção de cobertura deve ser do tipo galvanizado à quente por imersão, após fabricação,
conforme ABNT NBR 6323. Para as instalações offshore, este tipo de material é permitido apenas em
áreas internas e sua pintura deve atender as especificações técnicas de projeto.
7.5.3.1 Para ambientes marítimos, os materiais do sistema de bandejamento devem ser do tipo AISI
316L.
7.5.3.2 Para ambientes não marítimos, os materiais do sistema de bandejamento devem ser do tipo
AISI 304 ou superior.
7.5.4 Alumínio
O alumínio utilizado no sistema de bandejamento deve ser do tipo “Copper Free” e possuir as
especificações da Ligas ASTM 6063, 1100 ou superior, de acordo com os requisitos indicados nas
normas ASTM B 221.
12
N-1997 REV. B 04 / 2019
60 130 130
1 000 - 390
1 200 - 650
1 600 - 970
2 000 - 1 290
13
N-1997 REV. B 04 / 2019
14
N-1997 REV. B 04 / 2019
8.1.2 Bandejamento em aço não deve ser utilizado como condutor de aterramento para circuitos com
ajuste de proteção de falta à terra acima de 600 A.
8.1.3 Bandejamento em alumínio não deve ser utilizado como condutor de aterramento para circuitos
com ajuste de proteção de falta à terra acima de 2 000 A.
8.1.5 Se a área da seção transversal disponível da eletrocalha ou leito não for compatível com o
ajuste da corrente de atuação do mecanismo de proteção, conforme Tabela 1 desta Norma, um
condutor de aterramento em separado deve ser instalado, conforme indicado no item 8.2 desta
Norma.
8.1.6 As cordoalhas de aterramento podem ser isoladas, nuas, trançadas ou laminadas, conforme as
Figuras de 10 a 12.
8.1.7 As cordoalhas de aterramento são aplicáveis quando o sistema de bandejamento for utilizado
como condutor de aterramento. O dimensionamento da seção mínima das cordoalhas de aterramento
deve ser de acordo com a Tabela 2 desta Norma.
15
N-1997 REV. B 04 / 2019
8.1.8 O sistema de bandejamento do tipo aramado não deve ser utilizado como condutor de
proteção.
8.2.1 Quando um condutor de proteção em separado for utilizado, este condutor deve ser fixado em
cada trecho do sistema de bandejamento por meio de conectores de aterramento.
8.2.2 Cordoalhas de aterramento nas junções não são necessárias se o condutor de proteção em
separado for adequadamente interligado a todas as partes do sistema de bandejamento.
8.2.3 A seção nominal mínima do condutor de aterramento deve estar de acordo com a ABNT NBR
5410 e ABNT NBR 14039.
8.2.5 As extremidades iniciais e finais das eletrocalhas ou leitos devem ser aterradas.
16
N-1997 REV. B 04 / 2019
8.3.2 O aterramento deve ser efetuado com cabos de cobre nu com seção nominal de, no mínimo,
25 mm2.
8.3.3 Devem ser aterrados todos os trechos retos. Este aterramento deve ocorrer através dos
suportes metálicos do sistema de bandejamento de forma alternada, ou seja, a
cada 2 suportes, 1 suporte deve ser utilizado para aterramento.
8.3.4 Deve haver uma perfeita conexão elétrica entre o ponto de aterramento na estrutura metálica e
o cabo de aterramento. Após a conexão, o acabamento final do suporte metálico deve ser refeito.
8.3.5 Os suportes em fibra de vidro não são aceitos como pontos de aterramento de sistemas de
bandejamento.
8.3.6 Para sistema de bandejamento em fibra de vidro não é requerida a utilização de cordoalhas de
aterramento para as junções das peças.
8.3.7 Para instalações offshore, o aterramento de sistemas de bandejamento em fibra de vidro não é
necessário.
8.4.1 Nos pontos de conexão do sistema de aterramento, qualquer sistema de pintura ou cobertura
similar não condutora deve ser removida das roscas, pontos de contato e superfícies de contato, ou
conectadas por meio de acessórios que tornem tal remoção desnecessária.
8.4.2 Caso haja problemas de ataque ao cobre, devido às substâncias presentes na atmosfera, os
pontos sujeitos ao ataque devem ser adequadamente protegidos.
9.1.2 As cargas estáticas são divididas em cargas uniformemente distribuídas e cargas estáticas
concentradas.
9.1.3 Para o dimensionamento das cargas uniformemente distribuídas devem ser consideradas a
carga dos cabos instalados e a carga dos cabos futuros. Para o dimensionamento dos cabos futuros,
considerar que a seção reserva definida por projeto está totalmente preenchida por cabos.
17
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.2.2 Não é permitida a instalação de eletrocalhas ou leitos diretamente sobre o piso acabado, sendo
obrigatória a utilização de suportes.
9.2.3 Não é permitido o uso de tubulações de processo como suporte do sistema de bandejamento.
Também não é permitido que os suportes do sistema de bandejamento sejam apoiados sobre
tubulações de processo.
9.2.4 Os suportes dos sistemas de bandejamento não devem ser instalados em áreas reservadas
para expansão de tubulações de processo em tubovias, conforme previsto na norma PETROBRAS N-
0057.
9.2.5.1 As juntas dos trechos retos devem estar localizadas a uma distância de 1/4 do comprimento
total do trecho reto, conforme indicado na Figura 13.
(X/4m)
(Xm) (Xm)
9.2.5.3 O espaçamento máximo entre suportes consecutivos, para trechos retos horizontais de
sistemas de bandejamento deve ser de até 3 m.
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada elemento de junção entre
eletrocalhas ou leitos como se segue (ver Figura 14):
18
N-1997 REV. B 04 / 2019
.
ÁX
M
m
m
0
60
1/2 Ø
Ø
600 mm MÁX. Ø = 30°, 45°, 60° e 90°
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “T”. Pelo
menos, um suporte adicional deve ser locado em cada face do “T”, de acordo com a Figura 15.
600 mm MÁX.
2/3 R
TÍPICO
TÍPICO
1/2 L
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “Y”. Pelo
menos, um suporte adicional deve ser locado no sentido da direção da bissetriz do maior ângulo do
“Y”, de acordo com a Figura 16.
19
N-1997 REV. B 04 / 2019
.
ÁX
M
m
m
0
60
22,5°
45°
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 4 conexões do “X”. Pelo
menos, um suporte adicional deve ser locado em cada ponto médio de cada face curva do “X”, de
acordo com a Figura 17.
TÍPICO
600 mm MÁX.
2/3 R
TÍPICO
600 mm MÁX.
20
N-1997 REV. B 04 / 2019
Os suportes devem ser locados a, no máximo, 600 mm de cada uma das 3 conexões do “T”, de
acordo com a Figura 18.
600 mm MÁX.
21
N-1997 REV. B 04 / 2019
22
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.3.1.1 As barreiras de separação (septos divisores) devem ser utilizadas para separação entre
cabos de circuitos de diferentes níveis de tensão ou de diferentes níveis de sinais, quando os cabos
forem instalados no mesmo bandejamento (ver Figuras 25 a 27).
23
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.3.1.2 Barreiras de separação (septos divisores) devem ser instaladas na localização desejada,
fixadas com os acessórios apropriados.
24
N-1997 REV. B 04 / 2019
Estes acessórios permitem a conexão entre trechos de bandejamento de cabos e saídas por
eletrodutos ou perfilados. Devem ser previstos meios para evitar o acúmulo de água dentro dos
trechos de eletrodutos de saída.
25
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.4.1.1 Nos casos de instalação de sistema de bandejamento para cabos contendo circuitos de força,
instrumentação, controle ou comunicação, que sejam críticos para o controle do processo ou que
façam parte do sistema de parada segura da planta, e que estejam em regiões sujeitas a danos
devido à ocorrência de incêndios, deve ser instalada proteção adicional do bandejamento através de
coberturas resistentes a fogo direto de hidrocarboneto, tais como: mantas protetoras ou esquemas de
pintura com características corta-fogo.
9.4.1.2 Os requisitos relativos às funções da proteção contra fogo, tais como especificações técnicas,
características e tipos dos materiais a serem utilizados, ensaios, facilidades de instalação, inspeção,
manutenção e efeitos do longo tempo de exposição devem estar de acordo com a norma API 2218.
9.4.1.3 Os materiais a serem utilizados na proteção contra fogo deve atender a ASTM E1725 com a
curva de elevação de temperatura da ASTM E1529 durante 30 minutos para fogo de hidrocarboneto.
9.4.1.4 Quando utilizadas as mantas, estas devem possuir elevada resistência a ataques químicos,
não serem afetadas por água e óleo e terem suas propriedades térmicas e físicas restauradas após a
secagem.
9.4.1.5 As mantas devem ser fixadas com materiais e espaçamentos máximos de acordo com as
recomendações do fabricante.
26
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.4.2.2 Os requisitos relativos às funções da proteção contra fogo, tais como especificações técnicas,
características e tipos dos materiais a serem utilizados, ensaios, facilidades de instalação, inspeção,
manutenção e efeitos do longo tempo de exposição devem estar de acordo com a norma ABNT NBR
13231.
9.4.2.3 No caso de sistemas de bandejamento para cabos instalados nas passagens entre
ambientes fechados, deve ser evitada a propagação de fumaça entre eles. Nestes casos, devem ser
aplicados materiais resistentes a passagem de fumaça, chamas ou gases quentes, tais como:
selantes, revestimentos ou bolsas intumescentes, argamassas corta fogo, massa moldável e tijolos
especiais. Estes materiais devem atender aos requisitos indicados na norma ABNT NBR 13231.
27
N-1997 REV. B 04 / 2019
28
N-1997 REV. B 04 / 2019
29
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.5.1 Para acomodar a contração e expansão térmica do sistema de bandejamento, deve ser
previsto um trecho não contínuo de bandejamento de 25 mm a cada comprimento de trecho reto
definido no item 9.5.2.
Diferença de
Aço (m) Alumínio (m) Fibra de Vidro (m)
Temperatura (°C)
14 156 79 203
28 78 40 102
42 52 27 68
56 39 20 51
70 31 16 41
83 26 13 34
97 22 11 29
30
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.5.3 Cada trecho do sistema de bandejamento deve ser rigidamente fixado no suporte mais próximo
do trecho reto. Todos os demais suportes (suportes-guia) devem permitir o movimento longitudinal
em ambas as direções.
9.5.4 Opcionalmente à adoção de um trecho descontínuo, pode ser utilizada uma junção ajustável
(ver FIGURAS 8 e 9) a ser dimensionada de acordo com os requisitos da norma NEMA VE 2.
9.6.1 Durante a fase de projeto do sistema de bandejamento, deve ser elaborado um estudo de
puxamento de todos os tipos de cabo instalados (força, controle, comunicação etc). Este estudo deve
considerar os comprimentos e os percursos dos cabos previstos no projeto para assegurar que a
máxima tensão de puxamento estabelecida pelo fabricante do cabo não seja atingida.
9.6.2 Espaços reservas em eletrocalhas e leitos somente devem ser considerados caso sejam
especificados em projeto.
9.6.3 Nos casos em que for inevitável a instalação de sistemas de bandejamento próximos de fontes
de irradiação de calor, tais como: fornos e caldeiras, deve ser prevista a instalação de sistemas de
isolamento térmico.
9.6.4 Os cabos devem ser fixados às eletrocalhas ou leitos através de abraçadeiras. Em percursos
verticais os cabos devem ser fixados a cada 450 mm conforme NEMA VE2. Em trechos horizontais
os cabos devem ser fixados para manter o espaçamento entre os circuitos, para evitar movimentos
devido a forças magnéticas durante uma falta e para confinar o cabo dentro de uma área específica.
9.6.5 Para instalações offshore, a fixação dos cabos singelos deve ser feita somente com dispositivos
testados para os níveis de curto-circuito presentes nas instalações. Relatórios de testes e esquemas
de fixação devem ser submetidos à PETROBRAS para aprovação.
9.6.6 Os cabos multipolares dos circuitos de força com diâmetro superior a 40 mm devem ser fixados
nas, eletrocalhas ou leitos individualmente. Os cabos multipolares dos circuitos de força com diâmetro
inferior a 40 mm podem ser fixados nas, eletrocalhas ou leitos em grupos de até duas camadas. Os
cabos unipolares de circuitos trifásicos devem ser encaminhados e fixados nas eletrocalhas ou leitos
em trifólio.
9.6.7 Em trechos de descidas longas, onde o peso próprio do cabo possa exceder a sua capacidade
máxima de tração, os cabos devem ser suportados em trechos intermediários para dividir a carga do
cabo em vários segmentos. Tais suportes devem ser fixados nas, eletrocalhas ou leitos antes da
instalação dos cabos.
9.6.8 Todos os cabos devem ser claramente identificados com o “tag” de seu circuito conforme
indicado na lista de cabos. A identificação do “tag” deve ser feita em suas extremidades através de
anéis de plástico.
31
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.6.10 A distância mínima entre níveis de bandejamentos consecutivos deve ser de, no mínimo, 300
mm, de forma a facilitar o acesso aos cabos (ver Figuras 39 e 40) conforme NEMA VE2.
100 100
EL. INDICADA
EM PLANTA
300
(TÍP.)
32
N-1997 REV. B 04 / 2019
33
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.6.11 Cabos para circuitos de sinal instalados em eletrocalhas ou leitos devem passar a uma
distância mínima de 1,5 m de equipamentos geradores de ruído (motores, geradores e
transformadores em média tensão), caso os cabos para circuitos de sinal sejam instalados em
eletrodutos metálicos, esta distância pode ser reduzida à metade, conforme API 552.
9.6.12 Cabos de circuitos de média tensão (isolamento acima de 1 000 V) não devem ser instalados
nas mesmas eletrocalhas ou leitos que contenham cabos de circuitos de baixa tensão (isolamento até
1 000 V), a menoscabos de circuitos de média tensão sejam separados dos cabos de circuitos de
baixa tensão por uma barreira sólida fixa (septo divisor) feita de material compatível com o
bandejamento (ver Figura 41);
9.6.13 Para instalações offshore, cabos de circuitos de média tensão (isolamento acima de 1 000 V)
não devem ser instalados nas mesmas eletrocalhas ou leitos que contenham cabos de circuitos de
baixa tensão.
9.6.14 Os cabos não devem ser instalados na face inferior das eletrocalhas ou leitos independentes
do meio de fixação e da capacidade estrutural do sistema de bandejamento.
9.6.15 A seção ocupada pelo total de cabos instalados em uma eletrocalha ou leito não deve
ultrapassar a seção transversal útil total interna da eletrocalha ou leito.
9.6.16 A instalação de cabos adicionais em bandejamentos existentes deve ser precedida por uma
revisão do dimensionamento do sistema de bandejamento. A adequação dos suportes deve ser
verificada antes da instalação dos novos cabos.
9.7.1. As eletrocalhas e leitos de cabos de circuitos de força devem ser instalados com espaçamentos
adequados em relação às eletrocalhas e leitos de cabos dos circuitos de sinal, de forma a evitar
interferência eletromagnética e assegurar operação adequada dos circuitos de sinal.
9.7.2 A separação entre o bandejamento com cabos de circuitos de força e o bandejamento com
cabos de circuitos de sinal do tipo par trançado com “shield” deve estar de acordo com a Tabela 4,
baseada nas recomendações da norma API RP 552. A separação entre o bandejamento com cabos
de circuitos de força e o bandejamento (com tampa e fundo metálicos) com cabos de circuitos de
sinal do tipo par trançado sem “shield” deve estar também de acordo com a Tabela 4.
34
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.7.3 A separação entre eletroduto com cabos de circuitos de força e bandejamento com cabos de
circuitos de sinal do tipo par trançado com “shield” deve estar de acordo com a Tabela 5, baseada
nas recomendações da norma API RP 552. A separação entre bandejamento com cabos de circuitos
de força e eletroduto com cabos de sinal do tipo par trançado com “shield” deve estar também de
acordo com a Tabela 5.
9.7.4 São considerados sinais de baixo nível sinais de termopares, saídas de sinais de pontes do tipo
“strain gauge” e sinais do tipo pulsos digitais, tais como sinais de rede de dados, sinais de telefonia e
sinais de CFTV. São considerados sinais de médio nível sinais analógicos do tipo 4 mA a 20 mA ou
do tipo 10 V a 50 V, sinais de instrumentos eletrônicos em corrente contínua, dispositivos de medição
de temperatura por resistência (RTD), circuitos de sinalização ou com chaveamento em 28 VCC ou
menor.
9.7.5 O agrupamento de fiação dos circuitos deve ser feito por tipo de circuito e nível de sinais. Os
sinais de baixo nível devem ficar o mais distante possível dos circuitos de força. A partir dos sinais de
baixo nível, deve ser adotada a seguinte ordem:
a) sinais analógicos;
b) sinais discretos em 24 VCC;
c) sinais discretos em 120 V ac ou dc;
d) sinais de alimentação de instrumentos.
9.8.1. Deve ser evitada a instalação de sistemas de bandejamento sobre regiões com maior risco de
incêndio, tais como pátios de bombas. Nos casos em que este encaminhamento for tecnicamente
inevitável, deve ser empregada proteção passiva contra fogo ou cabos especiais com isolação
resistente ao fogo (ver item 9.6).
35
N-1997 REV. B 04 / 2019
9.8.2 O encaminhamento do sistema de bandejamento deve ser o mais reto possível evitando,
porém, a exposição dos cabos ao calor excessivo, umidade, fortes interferências eletromagnéticas e
danos físicos.
9.8.3 O encaminhamento deve seguir, preferencialmente, rotas através de áreas com menor risco de
incêndio.
9.8.4 Devem ser respeitados os gabaritos mínimos de áreas de circulação e passagem para a
manutenção de equipamentos e acessos principais e secundários.
9.8.5 A instalação de sistema de bandejamento em local próximo de tubulações quentes deve ser
evitada.
9.8.6 Deve ser evitada a instalação de sistema de bandejamento em áreas onde haja risco de
vazamentos de hidrocarbonetos ou outros produtos químicos corrosivos que ataquem a isolação dos
cabos.
9.8.7 Deve ser evitada a instalação de sistemas de bandejamento próximos ou sobre equipamentos
mecânicos, trocadores de calor a ar ou qualquer outro equipamento que necessite de intervenções de
processo ou de manutenção periódica.
9.8.8 Na instalação de sistemas de bandejamento deve ser considerado o acesso para instalação do
próprio sistema de bandejamento, instalação de cabos, inspeção e manutenção requerida.
9.8.10 O sistema de bandejamento deve ser projetado para instalação em níveis diferentes das
tubulações de processo nos “pipe-racks”.
36
N-1997 REV. B 04 / 2019
10.4 Os cabos e multicabos para circuitos intrinsecamente seguros devem ser instalados em
bandejamentos exclusivos, separados dos demais bandejamentos que contenham cabos de circuitos
de controle ou de instrumentação não intrinsecamente seguros. Os condutores reservas existentes
em multicabos contendo circuitos intrinsecamente seguros não devem ser utilizados para circuitos
não intrinsecamente seguros.
10.6 No caso de utilização de caixas de areia para passagem de cabos instalados em sistemas de
bandejamento, na fronteira entre áreas classificadas e áreas não classificadas, tais como
subestações e casas de controle locais, as caixas de areia devem ser possuir dimensões e materiais
conforme indicado nas Figuras 42, 43 e 44 e nas Tabelas 6, 7, 8 e 9.
5 2
3
=
E
TAMPA PARA
MANUTENÇÃO
=
DETALHE "A"
150
ALVENARIA 4
120
DETALHE "A" 3
TAMPA PARA MANUTENÇÃO
SEM ESCALA
37
N-1997 REV. B 04 / 2019
350 350
1 ≥ 700
345 2
275
170
3
7
100
4
VER TABELA
6
ALVENARIA
6
B A
38
N-1997 REV. B 04 / 2019
10.7 Os locais típicos de instalação de caixas de areia são as passagens de cabos em bandejas ou
leitos provenientes de áreas classificadas e que adentrem em áreas não classificadas, tais como no
interior de salas de controle ou de subestações.
10.8 A definição do local de instalação das caixas de areia na parede, em relação ao teto, depende
das condições físicas disponíveis do local, sendo em geral, preferível a instalação em pontos altos de
encaminhamentos de bandejas ou leitos, bem acima do nível do solo, de modo a facilitar a remoção
da areia e a passagem de novos cabos.
10.9 No projeto e na instalação de caixas de areia, os critérios descritos nos itens 10.9.1 a 10.9.11
devem ser observados:
10.9.1 A instalação deve ser provida de dispositivos removíveis ou basculantes na parte inferior das
caixas (portinholas), de modo a prover meios de drenagem e remoção da areia de seu interior,
quando necessário. Esta portinhola deve possuir dimensões de cerca de 150 mm e a região ao seu
redor deve ser deixada livre de cabos.
39
N-1997 REV. B 04 / 2019
10.9.2 O encaminhamento e a disposição física dos cabos no lado externo da parede deve ser, tal
que o estado seco da areia não seja prejudicado por entrada de água.
10.9.3 A instalação física dos cabos, desde a bandeja ou leito até a entrada da caixa deve ser, tal
que toda a água que escorrer pelos cabos deve gotejar fora da caixa de areia, antes que chegue ao
seu interior.
10.9.4 A caixa de areia deve ser protegida por coberturas onde existir o risco de entrada de água
proveniente de chuva.
10.9.5 No caso de passagens horizontais de cabos, ambas as extremidades dos cabos devem
apresentar um caimento, a fim de que respingos de água e águas pluviais não penetrem, através dos
cabos, para a caixa de areia.
10.9.7 Em instalações ao ar livre, deve ser instalada uma cobertura de proteção contra a chuva, por
sobre a área de passagem da caixa de areia.
10.9.8 A instalação e a passagem dos cabos deve ser, preferencialmente, iniciada a partir do lado de
fora do prédio.
10.9.10 A caixa de areia deve ser preenchida com areia até a aresta superior das paredes laterais. A
areia utilizada deve ser seca, limpa e isenta de impurezas, composta de quartzo fino, com
granulometria abaixo de 0,5 mm.
10.9.11 A carga de areia deve ser introduzida de modo que os espaços vazios e as lacunas entre os
cabos fiquem totalmente preenchidos.
40
N-1997 REV. B 04 / 2019
41
N-1997 REV. B 04 / 2019
42
N-1997 REV. B 04 / 2019
43
N-1997 REV. B 04 / 2019
44
N-1997 REV. B 04 / 2019
45
N-1997 REV. B 04 / 2019
46
N-1997 REV. B 04 / 2019
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão Geral da Norma
IR 1/1