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O PASSO A PASSO

PARA SE TORNAR UM

perito judicial
Professor
Gleibe Pretti
Quem é o autor?
Gleibe Pretti é um apaixonado por dar
aulas. Tão apaixonado que, para conciliar
suas tarefas como professor, escritor de
mais de 70 livros jurídicos (inclusive 2
obras sobre perícia judicial), advogado e
árbitro de um departamento do Ministério
da Cultura, segue à risca uma agenda
permanente.
Sua paixão pela perícia grafotécnica surgiu
quando viu pessoas serem injustiçadas em
seus processos, pois havia muita
morosidade do Poder Judiciário para
resolver questões técnicas, justamente pela
escassez de peritos judiciais no mercado
de trabalho.
Assim, viu uma grande oportunidade e se
especializou em perícia grafotécnica e
documentoscopia, além dos cursos de
pós-graduação em Direito, Mestrado e
Doutorando.
É professor titular na Universidade Estácio,
na UniDrummond, Faculdade Piaget e na
rede LFG de ensino.
As 6 maiores
dúvidas dos alunos

1 O que é perícia grafotécnica?

2 O que faz o perito judicial


grafotécnico?

3
Quem pode atuar como
perito judicial grafotécnico?

4 Qual é o mercado de trabalho


de um perito?

5 Quanto ganha um perito


grafotécnico?

6 Quais as vantagens da
profissão?
1
O QUE É PERÍCIA
grafotécnica?
É a perícia realizada para confirmar a autenticidade de uma determinada
grafia. Essa confirmação só é possível porque a maneira como uma
pessoa escreve é tão singular e individual, como uma impressão digital.

Com a realização da perícia é possível determinar a autenticidade ou a


falsidade de rubricas e assinaturas, bem como constatar ou não uma
autoria de textos manuscritos, e ainda, determinar a existência de
supressões de textos, rubricas ou assinaturas, enxertos, substituições
de folhas e aproveitamento de folhas assinadas em documentos
diversos, e inclusive, se houve alteração com acréscimo de texto de um
documento impresso.
2
O QUE FAZ O PERITO
judicial?
O trabalho do perito judicial grafotécnico é examinar a quem pertence a
grafia utilizada, apresentando provas no laudo pericial a ponto de
identificar se duas letras diferentes são da mesma pessoa ou não.

Ao ser nomeado pelo juiz, seu encargo é validar ou não documentos


assinados, por meio de um laudo com embasamento técnico, mas com
linguagem clara e objetiva, sempre de maneira imparcial, para auxiliar o
Juízo em casos que o magistrado não tem condições técnicas de
avaliar.
3
QUEM PODE ATUAR COMO PERITO
judicial?
No caso da perícia grafotécnica, o perito não precisa ter curso
superior e tampouco prestar concurso público, bastando ter a
qualificação técnica adequada com especialização em grafotecnia e
certificação de no mínimo 21 horas, podendo alguns cursos, como
Direito e Psicologia, servirem como auxiliadores na formação do
perito.

Portanto, profissionais liberais, empresários, empregados,


desempregados e até aposentados, podem atuar como perito
judicial grafotécnico.
4
QUAL É O MERCADO DE

trabalho?
Como Perito Judicial o profissional Como Assistente Técnico o perito pode
pode atuar em todos os Tribunais de atuar para escritórios de advocacias,
Justiça do Brasil, bem como os câmaras arbitrais, empresas e até
Tribunais Federais e Trabalhistas, que
conforme dados divulgados em 2019
pelo Conselho Nacional de Justiça, o
X pessoas físicas, que necessitem de um
parecer técnico acerca de um documento
e uma assinatura.
estoque de processos em todos os
órgãos do Poder Judiciário, foi de
78.691.031 de ações.
5
QUANTO GANHA UM PERITO

grafotécnico?
Perícia Judicial Parecer Técnico Justiça Gratuita

O valor da hora de O valor médio de um O valor de perícia em


trabalho do perito parecer de um processos onde o
grafotécnico é de R$ assistente técnico é de requerente é um
350,00, sendo que um cerca de R$ 3.500,00, beneficiário de justiça
laudo simples de 1 pois além da perícia em gratuita, é de R$
assinatura demanda de si, o profissional terá 400,00 a R$ 500,00,
8 a 10 horas de que formular quesitos e mas há meios legais
trabalho, o que resulta analisar o laudo do de se equiparar os
em torno de R$ perito judicial, desta ganhos com os
3.000,00 a R$ 3.500,00, forma os honorários honorários da justiça
mas podendo chegar a podem ser ainda mais paga.
mais de R$ 20.000,00, expressivos do que o
dependendo da do próprio perito
complexidade do caso. judicial.
6 

Baixo investimento para se especializar
Excelente remuneração

QUAIS AS VANTAGENS DA  Honorários adiantados frequentemente

profissão? 


Baixíssimo risco de inadimplência
Alta demanda
Baixa concorrência
 Inicialização rápida na carreira
 Flexibilidade de dias e horários de trabalho
 Flexibilidade de local de trabalho
 Maior parte do trabalho realizada de forma remota
 Conclusão de todo um trabalho em poucas horas
 Não necessita de curso superior
 Não precisa prestar concurso público
 Não necessita de registro em órgãos de classe
 Possibilidade de conciliar sua profissão atual
 Trabalho reconhecido e respeitado
1
Ambição
O aluno tem que estar em busca de uma
profissão que dê liberdade de trabalho, alta
rentabilidade, baixo custo e status social.

OS 3 PASSOS

2
PARA SER UM PERITO Certificação
O interessado deve buscar a qualificação

grafotécnico técnica adequada e de excelência, pois


equívocos podem comprometer sua profissão
perante os tribunais, bem como prejudicar a
vida de outras pessoas.

3
Nomeação
O perito deve se cadastrar nos Tribunais, com a
sua certificação, divulgando seu currículo, até
que venha sua nomeação judicial.
Conclusão
A carreira de perito judicial traz enormes vantagens,
tão sonhadas em qualquer outra profissão, como
alta rentabilidade, flexibilidade de lugar e de
tempo, baixíssimo custo, inicialização rápida e
status social.
Tudo que foi anteriormente exposto demonstra a
importância do perito judicial, pois em vários casos
o juiz estará diante de fatos que versam sobre
questões técnicas ou científicas, cujo conhecimento
não possui ou não domina, necessitando ser
auxiliado por um perito especializado na respectiva
área.
Como auxiliar da justiça, só poderá ser nomeado
perito o profissional especializado na área de
conhecimento do objeto da perícia, devendo
apresentar sua certificação como prova da
especialização.
A exigência da efetiva especialização é mais do que
adequada, pois em muitos casos o perito nomeado
estará incumbido de examinar atos e
procedimentos realizados por outros profissionais
também especializados. Desta forma, seria
absolutamente incoerente que um profissional, não
especialista na área do objeto da perícia, seja
nomeado para auxiliar o magistrado.
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