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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

NOME: Joice Claro Pereira RA: 601110 TURMA A


DISCIPLINA: Fisioterapia Geral 02
Prof Dr. Carlos Castro

Para cada um dos casos, determine:

1. AS MELHORES CORRENTES PARA O CASO (duas alternativas)


2. AS CARACTERÍSTICAS (PARÂMETROS) DESSAS CORRENTES
3. OS OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO
4. A MELHOR TÉCNICA DE COLOCAÇÃO DE ELETRODOS.

Caso 1: Sensibilidade dolorosa a palpação, com evidência de pontos gatilhos ativos na


região do trapézio superior D, e dor referida em direção à inserção das fibras do trapézio
na região ocipital, região parietal (couro cabeludo) e temporal ipsislateral, podendo
chegar até a pálpebra superior. Região superior das fibras do esternocleidomastoídeo e
ângulo da mandíbula também referem dor superficial.
1- As melhores correntes para o caso: TENS e IFC.
2- Parâmetros: No caso do TENS, usar uma frequência alta (de 75-150Hz), com
baixa intensidade (50 mA) e com uma duração de 15 minutos.
Já com a corrente IFC, a frequência pode ser de 4000 Hz, 4100 Hz e uma
frequência de base de 200 Hz, com uma duração de 15 minutos.
3- Objetivos: Analgesia.
4- Posição dos eletrodos: A técnica para o uso do TENS, pode ser bipolar nos
pontos dolorosos com os eletrodos autoadesivos. Já a técnica do IFC é tetrapolar
nos pontos dolorosos e também com eletrodos autoadesivos.

Caso 2: Queixa de dor lombar em queimação e formigamento com irradiação para a


nádega D, região póstero-lateral da coxa e perna, até a planta do pé, num trajeto típico
de inervação ciática, raiz de S1 – trajeto ciático poplíteo externo. A queixa de dor mais
pronunciada é na região posterior da coxa.
1- As melhores correntes para o caso: TENS
2- Parâmetros: Usar uma frequência alta (de 75-150Hz), com baixa intensidade (50
mA) e com duração de 20 minutos. T e R de 100 ms.
3- Objetivos: Analgesia
4- Posição dos eletrodos: Usar eletrodos autoadesivos no local de maior dor.

Caso 3: espasmo paravertebral lombar com dor lombar difusa entre L2 e L4.
1- As melhores correntes para o caso:
2- Parâmetros:
3- Objetivos:
4- Posição dos eletrodos:

Caso 4: Dor lombar profunda, localizada, e centralizada sobre o processo espinhoso de


L3.
1- As melhores correntes para o caso: TENS e FES.
2- Parâmetros: No caso do uso do TENS, usar uma frequência baixa (50Hz), com
duração de 30 minutos. Já no caso do FES, usar também uma frequência baixa
(de 10-100 Hz), com pulsos quadráticos bifásicos (o que vai produzir uma
contração muscular), com duração de 10 minutos.
3- Objetivos: Analgesia e fortalecimento.
4- Posição dos eletrodos: O tipo de eletrodo do TENS pode ser de silicone-carbono
e autoadesivo, colocados nos pontos de dor. O tipo de eletrodo no FES também
pode ser de silicone-carbono e autoadesivo, colocado de forma bipolar sobre o
processo espinhoso de L3.

Caso 5: Dor paravertebral em faixa na altura das vértebras L2 e L4.


1- As melhores correntes para o caso: TENS e FES
2- Parâmetros: No caso do TENS, usar uma frequência baixa (50Hz) caso poderá
ser baixa, com uma largura de pulso alta entre 200 µs e 300 µs, com duração de
25 minutos. No caso do FES, usar uma frequência de 10-100 Hz, evitando dor,
mas com um pulso suficiente para a contração muscular, com uma duração de 10
minutos.
3- Objetivos: Analgesia e fortalecimento.
4- Posição dos eletrodos: O tipo de eletrodo usado nas duas correntes pode ser o de
silicone-carbono e autoadesivo. Ao utilizar o TENS, posicionar os eletrodos nos
pontos de dor (no processo espinhoso entre L2 e L4) de forma bipolar. Quando
utilizar o FES, usar como acoplamento um gel hidrossolúvel, acoplando nos
paravertebrais.

Caso 6: queixa de dor em queimação, parestesia e formigamento ao longo do MSE,


região dos dermátomos C5-6-7. MSE mais frio, com sinais distróficos de pele e unhas.
1- As melhores correntes para o caso:
2- Parâmetros:
3- Objetivos:
4- Posição dos eletrodos:

Caso 7: queixa de dor e de parestesia da mão e dedos D, com presença de edema (artrite
reumatoide).
1- As melhores correntes para o caso:
2- Parâmetros:
3- Objetivos:
4- Posição dos eletrodos:

Caso 8: queixa de dor, peso, desconforto e, algumas vezes, dor muito intensa na
panturrilha do MID. As dores pioram ao final do dia, principalmente após períodos
prolongados de ortostatismo, ou posição sentada, que resultam em distensão venosa e
diminuição da circulação venosa profunda.

1- As melhores correntes para o caso:


2- Parâmetros:
3- Objetivos:
4- Posição dos eletrodos:

Caso 9: Fraqueza muscular do quadríceps E com a patela propensa ao deslocamento


lateral (disfunção femoropatelar).
1- As melhores correntes para o caso: Corrente russa (CR) e TENS.
2- Parâmetros: No caso de uso da CR (fortalecimento muscular), usar uma
frequência de 2500 Hz, modulada à uma frequência de burts de 50 Hz por pulso,
com uma duração de 20 minutos. Já no caso do TENS (analgesia) usar uma
frequência de 100 Hz, com uma intensidade baixa, com duração de 15 à 30
minutos.
3- Objetivos: Fortalecimento e analgesia.
4- Posição dos eletrodos: Para o fortalecimento muscular (CR), aplicar o eletrodo
de borracha de silicone, de forma bipolar no ventre muscular. Já para o alivio de
dor (TENS), o eletrodo pode ser autoadesivo, colocado de forma bipolar, no
local da dor.

Caso 10: Suspeita de paralisia facial periférica E (paralisia de Bell).


1- As melhores correntes para o caso: Corrente Farádica (eletrodiagnóstico).
2- Parâmetros: Trem de pulso de 1ms.
3- Objetivos: Verificar se houve ou não uma paralisia facial.
4- Posição dos eletrodos: Um eletrodo na mão do terapeuta e outro na mão do
paciente. O terapeuta toca com o dedo no osso temporal do paciente e observa se
há uma resposta a essa estimulação. Se realmente essa suspeita for confirmada, a
resposta muscular será menor porque ocorreu uma degeneração neuromuscular.

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