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O Gato-Maracajá

O gato de maracajá é conhecido no meio científico pelo nome de Leopardus wiedii e é nativo da
região da América Central e também da América do Sul. Este animal está em risco de extinção
pois a sua pele alimenta um comércio de casacos. Vemos trabalhos publicados que falam que a
instalação do homem em meio a florestas favoreceu o comércio ilegal não só da pele do gato de
maracajá como de vários outros animais devido a pressão do mercado por produtos que são
originários da fauna, fazendo com que muitos desses bichinhos entrem em extinção.

A pele do gato de maracajá é vendida por unidade ou quilograma. Investigações expõe que essas
peles eram em anos anteriores desembarcadas em Manaus, mas já se verificou desembarcações
da pele do gato de maracajá pelos estados da Amazonas,Acre e Rondônia.

Características do Gato-Maracajá
Ele é um felino que possui uma longa cauda e a grande maioria deles apresenta uma coloração
de pelos que são amarelados na região cranial e caudal. Algo que chama muita atenção dentre
todas suas características são seus olhos que são grandes e protuberantes. Ele possui orelhas
arredondadas e um focinho mais anteriorizado em sua face.

Se alimenta principalmente de aves e mamíferos que ficam em árvores e também se alimenta de


répteis, insetos e frutos. O interessante de sua caça ao alimento é que para atrair suas presas
ele consegue realizar a imitação dos sons do animal que deseja caçar, assim os atrai para perto
de si para poder atacar. Ele passa a maior parte do dia dormindo e é durante a noite que realiza
a pratica de seus hábitos.

ratando de sua reprodução esses gatos demoram cerca de três meses para gerar seus filhotes e
a fêmea dá a luz a um filhote por vez, podendo algumas vezes gerar gêmeos ou até trigêmeos.
Os filhotes nascem relativamente grandes e são entocados por um período próximo de 5
semanas e após isso consegue sair para começar seus hábitos no território.

O gato de maracajá é um lindo animal que merece ser preservado e a conscientização e a luta
para sua sobrevivência não deve ser deixada de lado. O combate não deve ser focado apenas
na contenção dos caçadores locais que procuram suas peles para realizar o comércio, mas
também na conscientização da população em não estar consumindo produtos que utilizem da
pele desses lindos bichinhos, assim todos estaremos unidos na preservação da vida animal de
nossos territórios!

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