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Leitura Recomendada
Tamanduá-Bandeira Reino Animal
Equipe do Toda Matéria
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Animais Invertebrados
O Tamanduá-Bandeira é um mamífero nativo PUBLICIDADE
Animais Herbívoros
Em alguns locais do Brasil eles são
conhecidos pelos nomes: tamanduá-açu,
Tópicos Relacionados
tamanduá-cavalo, papa-formigas-gigante,
Biologia Zoologia Meio Ambiente
urso-formigueiro-gigante, iurumi, jurumim.
Ciências Naturais
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Tamanduá-Bandeira
Infelizmente, em alguns locais ele já foi extinto e no Brasil é um dos animais na lista de
risco de extinção. Além dele existem outras espécies de tamanduás no país, entretanto
essa é a maior delas.
Esses animais possuem uma função ecológica muito importante, visto que quando se
alimentam de insetos espalham na terra resíduos e nutrientes, a deixando adubada.
Características do Tamanduá-Bandeira
Habitat: Onde Vive?
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Hábitos
São animais solitários quando atingem a idade adulta. Não são ágeis, nem agressivos,
no entanto, se se sentem ameaçados eles sentam sobre as patas traseiras e atacam
com suas imensas garras.
Não são animais territorialistas e por isso podem caminhar durante todo o dia em
busca de abrigo e alimento. Além disso, eles conseguem nadar.
Embora sejam grandes e pesados, suas imensas garras lhes permitem subir em
árvores. Esse comportamento de defesa é fundamental para se protegerem de alguns
predadores.
Estrutura Corporal
O Tamanduá-bandeira possui pelos muito longos pelo corpo, além de um imensa cauda
peluda e focinho no e cilíndrico. Eles são quadrúpedes (possuem quatro patas) e se
locomovem de maneira vagarosa.
São geralmente cinzentos ou marrons e possuem uma faixa preta e branca que se
estende diagonalmente pelo corpo todo. Apresenta enormes, forte e curvadas garras
que o auxiliam na defesa.
Com elas também eles conseguem atingir formigueiros ou habitações de insetos para
se alimentarem. Ainda que a visão deles não seja muito apurada, eles compensam com
o desenvolvido olfato que possuem.
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Ainda que seja um mamífero, ele não possui dentes. Sua boca é pequena, no entanto,
sua língua é muito grande e possui uma espécie de saliva viscosa e pegajosa que “cola”
seus alimentos.
Alimentação
Chega a comer cerca de 35 mil insetos por dia, sendo muito conhecido por comer
formigas. Por esse motivo em alguns locais é chamado de “papa-formiga”.
Por não possuir dentes, ele os engole sem mastigar. Ao encontrar alimento, eles cavam
o chão com suas garras e colocam a língua no buraco. Os insetos cam grudados na
sua língua. Em alguns locais eles se alimentam de frutas.
Reprodução
Esses animais atingem a maturidade sexual por volta dos três anos de idade. Quando
fecundadas, as fêmeas geram somente um animal (cerca de 1 por ano). A época
reprodutiva dos tamanduás-bandeiras é a primavera.
A gestação é de aproximadamente seis meses (190 dias). Por ser um mamífero, a mãe
alimenta seus lhotes com o leite produzido em suas mamas.
O aleitamento materno dura entre 6 a 9 meses, e aos poucos vão aprendendo com ela a
se alimentarem sozinhos. Durante o primeiro ano de vida eles permanecem no dorso
das mães. Ali eles permanecem aquecidos e protegidos.
Curiosidades
Peso: os tamanduás-bandeiras adultos pesam entre 20 kg e 60 Kg. Quando nascem,
possuem cerca de 1,2 kg.
Comprimento: podem medir entre 1 e 1,30 metro (fora a cauda). Só a cauda, pode
atingir 1 metro de comprimento. No total, o animal mede cerca de 2 metros.
Altura: eles possuem cerca de 60 cm de altura.
Você Sabia?
A expressão “abraço de tamanduá” está relacionada com a maneira que ele ataca seus
adversários. Ou seja, ele encrava suas imensas garras nas costas do animal.
Ainda que sejam animais dóceis e tranquilos, nunca se deve abraçar um tamanduá, pois
para ele esse gesto signi ca uma afronta.
Tamanduá-Bandeira em Extinção
A espécie vem sofrendo muito nas últimas décadas com a perda de seu habitat. A
principal causa é o desmatamento decorrente da expansão das atividades de pecuária,
agricultura e indústrias. Com isso, as áreas em que vive são devastadas e sua
alimentação torna-se cada vez mais escassa.
Além disso, a caça ilegal e o atropelamento desses animais tem contribuído para a
diminuição da espécie. Os incêndios nas orestas também tem sido um fator
determinante para o aumento do risco de extinção.
Pesquisas recentes apontam que ele já foi extinto do Espírito Santo e Rio de Janeiro.
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