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Pytho 27
Pytho 27
2º SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE aderido tornam oportuna a adopção do quadro jurídico
adequado sobre a matéria.
AVISO Nestes termos ,consideradas as vantagens da condensação
de normas jurídicas dispersas e a pratica que se afirmou ao
A matéria a publicar no « longo dos anos , ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo
Boletim da República » deve ser remetido em cópia 135 da constituição a Assembleia da República determina.
devidamente autenticada , uma por cada assunto , CAPITULO I
donde conste além das indicações necessárias para esse
efeito , o averbamento seguinte ,assinado e autenticado Disposições gerais
para publicação no «Boletim da República»
ARTIGO 1
SUMÁRIO (Âmbito)
Vistos
ARTIGO 12
ARTIGO 7
(Visto de trânsito)
(Vistos de entrada)
1. O visto de trânsito é concedido ao cidadão
1. O visto de entrada pode ser individual ou estrangeiro que tenha de entrar no país para
colectivo , simples ou múltiplo. alcançar o país de destino .
2. O visto pode revestir qualquer das seguintes 2. A concessão de visto de trânsito terá lugar
modalidades: mediante a apresentação do visto do país de
a) Visto diplomático; destino.
b) Visto de cortesia; 3. O visto é concedido por um período não
c) Visto oficial; superior a sete dias.
d) Visto de residência; 4. O cidadão estrangeiro em viagem continua que
e) Visto turístico ; não disponha de visto de trãnsito durante a
f) Visto de transito; escala tecnica ou de baldeação ,observara as
g) Visto de visitante; instruções que lhe forem dadas pela autoridade
h) Visto de negócio; competente.
i) Visto de estudante.
ARTIGO 13
(Visto de visitante ) da sua concessão e dá direito a permanência no país
durante o períoo que nele for consignado.
1. O visto de visitante destina-se a permitir a
entrada em terrítório nacional ao seu titular para ARTIGO 18
fins que , sendo aceites pelas autoridades
competentes ,não justifiquem a concessão de (Isenção de vistos)
outra modalidade de visto.
2. O visto de visitante tem a validade mínima de Estão isentos do visto de entrada:
quinze dias prorrogáveis até ao limite máximo a) O cidadão estrangeiro com autorização de
de noventa dias. residência no país;
b) O cidadão estrangeiro , nacional de país com
que Moçambique tenha acordos de supressão
ARTGO 14 de visto.
Expulsão
CAPITULO IV
ARTIGO 29
Controlo de Identidade e alojamento
(Expulsão administrativa)
ARTIGO 24
1. Sem prejuízo das disposições constantes de
(Alteração de Identificação) tratados ou convenções internacionais , o
Governo poderá expulsar , do território
Qualuer alteração dos elementos de identificação ou do nacional , o cidadão estrangeiro por qualquer
estatuto pessoal de cidadão estrangeiro deve ser dos seguintes fundamentos:
comunicada aos serviços de Migração no prazo de trinta a) entrada irregular no país;
dias desde a sua verificação. b) atentar contra a segurança nacional ,
aordem pública ou os bons
costumes;
ARTIGO 25 c) presença ou actividade no país que
ameace os interesses e a dignidade
(Boletim de alojamento) do Estado moçambicano ou dos seus
cidadãos;
1. Os hotéis , estalagens , moteis , parques de d) intervir , na vida política do país
campismo , pousadas , casas de hóspedes e ,sem que para tal esteja devidamente
similares , são obrigados a comunicar a autorizado pelo Governo;
hospedagem do cidadão estrangeiro , aos e) desrespeitar a Constituição e as
Serviços de Migração mediante boletim demais leis nacionais aplicáveis a
individual de alojamento. estrangeiros;
2. O cidadão estrangeiro não residente que se f) praticar actos que teríam impedido a
instale em habitação própria fica responsável sua entrada no país caso tivessem
pela comunicação a que se refere o número 1 sido conhecidos previamente pelas
deste artigo , quer em relação a si próprio quer autoridades moçambicanas.
em relação às pessoas estrangeiras que com ele
coabitam. 2. Da medida de expulsão o interessado poderá
3. A saida definitiva de hóspedes ou inquilinos interpor recurso hierárquico ao Conselho de
estrangeiros será igualmente participada pelas Ministros ou jurisdicional ao Tribunal Supremo
autoridades referidas no número 1 deste artigo , em instância única ,sem efeitos suspensivos.
por meio de entrega do respectivo boletim 3. Os Serviços de Migração ,sempre que tiverem
individual de alojamento. conhecimento do facto que constitua
fundamento da expulsão , organizarão o
CAPITULO V competente processo , no prazo de oito dias ,
onde serão recolhidas as provas necesárias à
Saída de cidadão estrangeiro do país decisão..
SECÇÃO I ARTIGO 30
ARTIGO 39
ARTIGO 33
(Facilitação das deligências e buscas )
(Competências para execução da medida de expulsão)
Os capitães e mestres de
1. Compete aos Serviços de Migração a execução embarcações com destino ou provenientes do estrangeiro
das decisões judiciais de expulsão de as empresas e agências das companhias de navegação e
estrangeiro do território nacional. outras autoridades intervenientes obrigam –se a facilitar as
2. A pena acessória de expulsão será sempre deligências e buscas que tenham de ser realizados com
executada mesmo que o cidadão estrangeiro se vista à captura de individuos incriminados pelas
encontre em liberdade condicional. autoridades competentes e de migrantes clandestinos.
ARTIGO 34 ARTIGO 40
(Infracções e sanções)
ARTIGO 35
A migração clandestina e a
(Urgência da expulsão) falsificação de documentos é punida nos termos da lei
vigente.
ARTIGO 44
CAPITULO VIII
(Mudança de domicilio sem comunicação )
Disposições finais e transitórias
A falta de comunicação da
mudança de domicilio será punida com pena de multa de ARTIGO 50
1.000.000.00 MT mensais.
(Instrução preparatória)