HEAT TREATMENTS

TRATAMENTOS TÉRMICOS

Augusta Cerceau Isaac Neta

Escola de Engenharia, DEMET
email: augusta.cerceau@demet.ufmg.br

Aula # 4:
-Revisão
-Recozimento

Aug-21 1
 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
DESLIZAMENTO DE PLANOS ATÔMICOS

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 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
TENSÃO DE CISALHAMENTO PROJETADA
τ > τCRSS
CRSS: “critical resolved shear stress”
tensão de cisalhamento projetada crítica

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 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
TENSÃO DE CISALHAMENTO TEÓRICA

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DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
DESLOCAÇÕES

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DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
DESLOCAÇÕES

www.tec-science.com/material-science 6
 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
DESLOCAÇÕES

https://www.tf.uni-kiel.de/matwis/amat/iss/kap_8/backbone/r8_1_1.html
 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
DESLOCAÇÕES

Linha de deslocação (vermelho), plano de deslizamento (azul) e vetor de

Burgers para (a) deslocação aresta e (b) deslocação parafuso.

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DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
MONOCRISTAL

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 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
Imagem de MET de silício deformado mostrando deslocações

https://www.jeol.co.jp/en/words/emterms/search_result.html?keyword=dislocation
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
MONOCRISTAL

https://www.tec-science.com/material-
science/ductility-of-metals/deformation-of-
ideal-crystal-structures-single-crystal/
d

12
d b

d θ

13
 Imagem STEM de alta resolução de um contorno de baixo ângulo de
SrTiO3 (a). Dislocações geometricamente necessárias ao longo de um
contorno de grão (b). Ilustração de uma dislocação aresta (c).

www.jeol.co.jp/en/words/emterms/search_result.html?keyword=dislocation

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 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
POLICRISTAL

(a) Deformação plástica de um policristal, com

tamanho de grão d.
(b) Se os grãos se deformassem como
monocristais, ocorreria ruptura de
contornos de grãos ou sobreposição.
(c,d) Rupturas e sobreposições são eliminados
com a introdução das deslocações
geometricamente necessárias.

Courtney, T.H., Mechanical Behavior of Metal, 2nd Ed., McGraw-Hill, 2000.

 DESLOCAÇÕES GEOMETRICAMENTE NECESSÁRIAS
Deslocações geometricamente necessárias
(DGN) em monocristal flexionado.
(a) Arranjo periódico de deslocações, com
vetor de Burgers b e espaçamento L,
produzirá curvatura igual b/L2.
(b) Vista das DGN em um reticulado cristalino
deformado.
DGN na região abaixo de um indentador.
(a) O material que ocupava a região do
indentador foi empurrado para baixo e
ficou armazenado como defeitos
adicionais.
(b) Vista esquemática da superfície do
indentador e das DGN associadas.
16
DESLOCAÇÕES ESTATISTICAMENTE ESTOCADAS

17
 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
MONOCRISTAL X POLICRISTAL

Curvas de (força/tensão) – deformação de nióbio monocristalino, bicristalino e

policristalino.

Courtney, T.H., Mechanical Behavior of Metal, 2nd Ed., McGraw-Hill, 2000. 18

 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
POLICRISTAL

Deformação simultânea de grãos

com diferentes orientações.

Imagem cedida pelo National Institute of Standards and

Technology, Gaithersburg, MD. 19
 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
REFINO DE GRÃOS
Equação de Hall-Petch

20
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
REFINO DE GRÃOS

Influência do tamanho de grãos

sobre a tensão de escoamento, em
uma liga Cu-Zn. (Callister, 2015)

21
PROCESSOS DE DEFORMAÇÃO

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 ESTADO DEFORMADO

• Material deformado a frio (encruado)

• Energia armazenada no material como energia de deformação
• Acúmulo de defeitos cristalinos (principalmente, deslocações)
• Grau de deformação, temperatura, taxa de deformação,
composição e tamanho de grão. 23
ESTRUTURA BRUTA DE FUSÃO

Esq.: Microestrutura antes da deformação plástica.

Dir.: Microestrutura de material encruado
(Deards, 1992). 24
 ESTADO DEFORMADO

Modificação da forma dos grãos

↑ densidade de deslocações

www.ulbrich.com/blog/what-is-cold-rolling-stainless-steel-and-other-metals/

25
 ESTADO DEFORMADO
ENERGIA ARMAZENADA DE DEFORMAÇÃO

Densidade de deslocações
Recozido Deformado a frio

≈ 1010 – 1012 m-2 ≈ 1016 m-2

26
 ESTADO DEFORMADO
ENERGIA ARMAZENADA DE DEFORMAÇÃO

Energia armazenada no encruamento, em função do alongamento na tração. Cobre Puro.

Dados de Gordon, P., Trans. AIME, 203, 1043 [1955].

27
 ESTADO DEFORMADO
Efeito do trabalho a frio sobre as propriedades mecânica do cobre

Askeland, D.R., Wendelin, J.W.. The Science and Engineering of Materials, 7ª Ed., Cengage Learning, 2016.
www.g-tekt.jp/english/product/framework.html 29
ESTADO DEFORMADO
PROPRIEDADES MECÂNICAS

30
 RECOZIMENTO

temperatura de recozimento
tempo necessário às transformações
Temperatura

resfriamento lento
aquecimento

Tempo
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TRATAMENTO
ANISOTÉRMICO
Temperatura de recozimento (°C)

Limite de escoamento (Mpa)

(alongamento, %)
Dutilidade
Grãos encruados
e após recuperação
Tamanho de grãos

Novos grãos
(mm)
 RECOZIMENTO
TRATAMENTO ISOTÉRMICO

Efeito do recozimento sobre a microestrutura de um metal deformado a frio

Recuperação Recristalização Crescimento de grãos

33
34