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Draco Balaur (Tzimisce)
Draco Balaur (Tzimisce)
Clã: Tzimisce
Senhor: Salazar Smith (morto)
Senhora: Sophie-Anne Deveraux
Natureza: Perfeccionista
Comportamento: Bon Vivant
Geração: 9ª
Nascimento: 1900 - Valáquia, Romênia
Abraço: 1925 – Nova York
Idade Aparente: 20
1900 – 1922
Draco resolveu conhecer o mundo. Seu pai, Darius, foi contra. Draco
deveria ficar e se tornar o novo líder da família e prosseguir com sua linhagem, porém,
ele queria mais. O mundo era muito maior do que isso. Em vez de obedecer às ordens
de seu pai, Draco o desafiou. Manifestou sua indignação contra a posição dele e fingiu
aceitar ao final.
1925 – Abraço
Draco acordou em um local escuro, com o corpo dolorido. Percebeu que não
conseguia se mexer. Estava deitado em uma superfície plana e fria. Tentou mexer os
braços, sentiu que havia pouca mobilidade. Ao mover os braços, pegou um pequeno
objeto quadrado e frio. Percebeu se tratar de um isqueiro. Acendeu. Olhou em volta,
sentiu o que seria terra dentro de onde estava. Sim. Draco fora enterrado vivo e como se
não bastasse parecia ter sido enterrado com outra pessoa. Usou o isqueiro para iluminar
o corpo. Estava enterrado junto com uma criança. Contudo, a criança respirava
parcamente e pequenos filetes de sangue escorriam de seu pescoço. “Finalmente
acordou meu filho.” Draco escutou uma voz vinda do lado de fora do caixão. Sentiu
como se a voz viesse falar diretamente em sua mente, mas não conseguia compreender
como aquilo era possível. “Será que havia enlouquecido?” “Para sair daí deve se
entregar a fome e beber dessa garotinha. Faça isso e será livre para uma nova vida, caso
contrário, perecerá.”
Aquela situação era surreal demais para ser verdade. Demônios. Sabá.
Camarilla. “O que é isso tudo? Estarei eu sonhando” – uma torrente de pensamentos
jorrava pela mente de Draco que não sabia como agir. Durante cinco noites o misterioso
Salazar explicou o básico do que deveríamos fazer e o que precisaríamos fazer para
sobreviver. Deu-nos sangue, nos mandou caçar, ficar mais fortes para as próximas
noites.
- Obrigado.
Apesar de estar com Salazar a pouco mais de cinco anos, apenas poucas
noites atrás, ele começou a lhe instruir na história da sociedade dos membros. Draco
pressentiu que algo estava por vir.
- O que nós fazemos com nossos corpos e de nossos inimigos é obra do que
chamamos de disciplina. Particularmente eu chamo de arte, pois este poder é exclusivo
de uma das famílias fundadoras do Sabá. Os conhecidos como Tzimisces. Nós. Os
demônios. Ou dragões. Depende do ângulo que nos olham. Tendo em vista que você
abandonou tudo e renasceu para uma nova vida, achei digno fazer um serviço completo
e lhe ensinar tudo que sei.
...
- Procuram algo, meus queridos? – uma voz suave e doce falou por trás de
ambos.
Ao se virarem viram Luiza, cercada por diversas outras pessoas. Não
precisavam de auspícios para saber que eram todos membros. Draco apagou.
...
Quando despertou, estava em uma sala, acorrentado a uma cadeira. Salazar
logo à frente. A princesa com mais membros estavam sentados e olhavam curiosos para
ambos.
- Muita coragem de vocês invadirem meus domínios. Felizmente, temos
amigos para nos avisar dos perigos. – nesse momento, Luiza deu uma olhada para uma
bela moça sentada ao seu lado. A moça sorriu.
- Pois bem. Se não irão dizer nada. Sophie-Anne poderia fazer as honras,
por favor.
- Sophie-Anne, a criança.
- Ele não sabe de nada. Sabia unicamente que deveriam pegar o colar. E
nada mais.
- Princesa, ao vasculhar sua mente, percebi que ele foi abraçado em 1925 na
rebelião que aconteceu em Nova York. Contra sua vontade. Numa época em que o Sabá
estava utilizando recém-criados para nos atacar. Ele não impôs resistência a minha
leitura. – Sophie-Anne começou a contar a história de Draco a partir do que lera na sua
mente. Luiza escutava o conto com atenção. Passados alguns minutos. Luiza fitou
Draco.
- Realmente uma história triste. Em outra época, você poderia ter sido uma
ótima aquisição a Camarilla.
- Princesa – Draco finalmente falou – eu não queria essa vida para mim. Era
um médico. Salvava vidas. Isso foi tirado de mim a força, num momento de guerra. Não
tenho culpa de ter sido amaldiçoado com esse destino.
- Fiquei esses anos todos com Salazar, pois não tive escolha. Era isso ou
morrer. Durante muitos anos amaldiçoei essa existência, porém não quero morrer. Não
estou pronto. Peçam o que quiser que irei provar minha lealdade. Façam qualquer
pedido.
- Mate-o. – Luiza disse apontando para Salazar. – Assim como ele lhe tirou
a vida, é a sua vez de fazer o mesmo para com ele. Assim sua lealdade será
comprovada. Mesmo que momentaneamente.
Atualmente