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Seminário 24/11

Doutora Raquel Paulo Rato

Trabalho de investigação sobre cinema português - projeto/plataforma “Palavras em


movimento: testemunho vivo do património cinematográfico”

Licenciada em Cinema- Realização na UBI, já era licenciada em animação socio-cultural, mas


resolveu refazê-la. No final do curso fez um trabalho sobre o António Reis, conheceu Acácio de
Almeida (Diretor de Fotografia). Inscreveu-se e fez um Mestrado em Salamanca com
comunicação, publicidade e cinema. O trabalho de Mestrado foi sobre Acácio de Almeida,
escolheu 2 filmes em que este tinha trabalhado e debruçou-se sobre a sua direção de
fotografia (fez entrevista ao mesmo). Escolheu o filme Há flor do mar e o filme quaresma (José
alberto morais e João césar).

Acabou o mestrado ao mesmo tempo que a licenciatura e tentou bolsas de doutoramento em


cinema para tentar ir para Paris. Doutoramento sobre o trabalho de Acácio de Almeida, então
fez entrevistas a pessoas que tivessem trabalhado diretamente com ele. No final do
Doutoramento (Dezembro 2013) recebeu largos elogios dos júris. Em 2014 cria um projeto de
história oral e em 2019 consegue finalmente financiamento para o mesmo, que consistia na
mesma entrevistar 12 testemunhas (escolheu pessoas mais velhas e que tinham sido
fundadoras do CPC), o objetivo final era criação de uma plataforma onde partilhava entrevistas
e tudo o que envolvesse o projeto. Conseguiu fazer uma palestra no Liceu Camões com Acácio
de Almeida. Parceria com a Universidade de Campinas e uma historiadora que já tinha sido
diretora da associação de história oral do Brasil. E o Plano Nacional de Cinema também foi
parceiro para tentar contacto com as escolas.

A ideia deste projeto começou com a sua necessidade de divulgar as pessoas que fazem parte
da rodagem de um filme. Achava importante falar-se dos elementos mais escondidos de uma
rodagem.

Depois na plataforma aproveitou para partilhar também algumas das entrevistas que tinha
feito no Doutoramento.

Diz que o seu sonho é a realização e começou este ano a tentar, concorreu ao ICA mas não
conseguiu, encontra-se a trabalhar num documentário neste momento. Gosta de juntar o
teórico com o prático e a ciência com a arte.

Em 2014 quando entrou no Instituto de História Contemporânea começou a dar conta que
trabalhavam a história oral como metodologia e como disciplina também. Começou a assistir a
seminários que explicavam esse assunto.

Elaborou um curso de 25h de metodologia da história oral – como construir um projeto de


memória audiovisual.

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