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13.

Conheça a história da Feijoada


Um símbolo da cultura gastronômica brasileira, ícone brasileiro para entrangeiros, essa simples receita se tornou uma
verdadeira instituição comestível. A Feijoada, nome dado ao mais famoso prato brasileiro. Sua origem todo mundo já
conhece, ou pelo menos acredita conhecer. Na gastronomia é muito comum incertezas em relação a origens de
produtos, pratos e técnicas. Pratos com história incerta, confusa, misturada e errada é o que mais se encontra, na
maioria das vezes, por causa da propagação de lendas e mitos. A feijoada é um exemplo ideal para o que estamos
nos referindo. A Feijoada é sem duvidas alguma o prato mais famoso que se come no por aqui. Por possuirmos uma
culinária bastante regionalizada, existem algumas variações de feijoada dentro do próprio Brasil.
O que todo mundo sabe, mas não está certo, é de que a feijoada foi criada dentro das senzalas dos escravos, com os
restos de carnes que sobravam dos nobres portugueses. Essas partes consideradas menos nobres do porco, como o
rabo, a orelha, a língua e o pé, são e sempre foram na verdade nobres para os Europeus, excluindo qualquer hipótese
de ser dada para os escravos se alimentarem. Diversos registros históricos já comprovaram que o escravo se
alimentava apenas de farinha e água, e dificilmente tinha acesso à carne.
Será que essa lenda é verdade? Mais fundo ainda, será que a feijoada é realmente brasileira?
Se quisermos aperfeiçoar o sentido histórico da Feijoada precisamos entender um de seus principais ingredientes, o
feijão. Está enganado quem acredita que feijão é coisa de brasileiro. O consumo desse alimento vem de tempos muito
anteriores ao descobrimento do Brasil.
O feijão já era um alimento largamente consumido pelo velho mundo, porém de outras espécies como o feijão branco
(logo um dos pratos mais tradicionais franceses é o “Cassoulet”, guisado de feijão branco com carne de ganso).
Também eram consumidas outras leguminosas parentes do feijão como o grão-de-bico e a lentilha.
Foi só com a descoberta das Américas, que foi conhecido o feijão preto, cujo grão era chamado de Comaná ou Cumaná
(nome dado pelos guaranis, o feijão preto era um alimento comum entre as Américas Central e do Sul). Porém o nome
pelo qual o chamamos, feijão, é português, escrito pela primeira vez no século XIII, ou seja, trezentos anos antes do
descobrimento do Brasil.
Vendo tudo isso, de onde surgiu nossa amada feijoada?!
Ao que parece esse prato já era consumido a muito mais tempo do que imaginamos (não como conhecemos hoje é
claro), há registros históricos que desde o Império Romano se preparava uma mistura de feijão com vários tipos de
carne, com os ingredientes variando de uma região para a outra. Mas foi somente no Brasil que veio a se utilizar o
feijão preto, já que o ingrediente foi “descoberto” nas Américas, como afirmado acima.
Agora a feijoada como a conhecemos hoje, acompanhada de arroz, couve, farofa e torresmo tem origem num antigo
restaurante frequentado pela elite carioca, o G. Lobo. O estabelecimento foi encerrado na década de 1940 mas suas
heranças permanecem até hoje, tendo eternizado nosso prato mais querido. Sendo brasileiro ou não, uma coisa é
certa, somos nós que difundimos essa inexorável receita. A Feijoada.
http://restauranteoberro.com.br/sem-categoria/feijoada/

14. Como melhorar o seu vocabulário


Para construir um bom texto, expressar-se adequadamente ou mesmo ter alto poder de interpretação de texto, é
essencial que tenhamos um bom vocabulário. Ter um vocabulário amplo é como ter um glossário de palavras e
expressões dentro da própria cabeça. Mais do que conhecer vocábulos diferentes, é necessário saber empregá-los,
saber seus sinônimos, descobrir qual se encaixa melhor na ideia que você quer passar. Mas, como ninguém nasce
sabendo, o nosso vocabulário vai sendo formado ao longo da vida, e existem alguns meios de tornar o seu dicionário
pessoal mais amplo e eficaz.
Ler muito
A leitura só traz benefícios, e com relação ao vocabulário não seria diferente. Ler é uma ótima forma de desenvolver
o cérebro, a capacidade de interpretação, além de ajudar no armazenamento de informações importantes – e os
vocábulos estão inclusos nessas informações importantes. O mais interessante é ler obras diferentes, veículos
diferentes, para ter contato com diversos tipos de discurso e palavras. Por exemplo, ler obras clássicas nos coloca em
contato com uma série de palavras que não fazem parte do nosso cotidiano – e isso nos torna capazes de compreender
informações escritas das mais variadas formas.
Conversar com pessoas diferentes: A sua vivência também pode contribuir para o enriquecimento do seu vocabulário.
Relacionar-se com pessoas diferentes, com experiências e origens diferentes das suas te coloca em contato com
vocábulos que não são comuns para você, e isso é enriquecedor.
Escrever bastante: Como qualquer outra atividade que exija desempenho da nossa memória, para manter o nosso
vocabulário amplo em pleno funcionamento, é preciso utilizá-lo. E a melhor forma de fazer isso é escrevendo. Além de
exercitar o que você já sabe, ao escrever você estimula o seu cérebro a compreender as derivações das palavras,
utilizar sinônimos, além de fixar os vocábulos na memória.
A pesquisa precisa ser constante. É importante saber o significado das palavras, as melhores aplicações, os sinônimos
e, principalmente, a grafia correta das mesmas. Escrever corretamente é imprescindível.
Ter um bom vocabulário permite que você construa textos mais ricos, interessantes e fáceis de ler. Permite também
que você seja mais eloquente, se expresse mais facilmente e consiga expor e defender seus pontos de vista. Leia,
escreva, converse e pesquise, seu vocabulário agradece.
O hábito da leitura é um dos mais importantes para o desenvolvimento do intelecto e também o caminho mais
curto para adquirir conhecimento. Em meio ao boom tecnológico das últimas décadas, esse hábito acabou ficando
de lado, sendo substituído primeiro pela televisão, depois pelos computadores, pelos videogames e agora
pelos smartphones.
No que a leitura ajuda?
A leitura contribui para o aprendizado e o bom funcionamento do cérebro. A leitura é a maneira mais antiga – e
mais eficiente, até hoje, de adquirir conhecimento. E é preciso desconstruir aquela ideia de que ler é um hábito
chato e monótono. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, ler revistas, sites, gibis, livros de romance,
entre outras leituras de entretenimento, é tão eficaz quanto ler um livro técnico. A diferença é que ler sobre algo
técnico oferece conhecimento sobre aquele determinado assunto, enquanto ler sobre variedades estimula o
raciocínio e melhora o vocabulário. É clichê, mas é fato: somente escreve bem quem lê bastante.
A leitura melhora o aprendizado dos estudantes, pois estimula o bom funcionamento da memória, aprimora a
capacidade interpretativa, pois mantém o raciocínio ativo, além de proporcionar ao leitor um conhecimento amplo
e diversificado sobre diversos assuntos. Quem lê muito conversa sobre qualquer coisa, e consegue formar
opiniões bem fundamentadas.

15. Como se concentrar nos estudos


A maior parte dos estudantes se queixa de dificuldades para se concentrar na hora de estudar. O fato é que
muitas vezes são coisas simples que atrapalham o momento de estudos, e que podem ser corrigidas facilmente.
Confira as dicas abaixo:
Crie um ritual antes de estudar: Faça um ritual rotineiro para te colocar no ritmo do estudo. Tome um banho,
escute uma música, faça um exercício... enfim, são muitas as opções, mas escolha uma atividade que te relaxe
e esvazie sua mente para que você comece a estudar com a cabeça tranquila e vazia.
Respeite seu relógio biológico: Preste atenção ao seu corpo. Se você funciona melhor à noite, não tente
acordar cedo para estudar, pois o seu rendimento será baixo. Isso também serve para a situação contrária, se
você sente sono cedo, durma cedo e não tente ficar acordado à base de energéticos e cafeína, pois a sua mente
não funcionará suficientemente bem para gravar as informações.
Só ouça músicas de idiomas que você não fala: Quando você ouve uma coisa, não consegue ler nem escrever
outra. Por isso, só ouça músicas que você não entende a letra, assim o som se fundirá ao ambiente e não te
transmitirá informações diferentes daquelas que você está tentando gravar. Se você entende a letra da música,
ela funciona como um agente desconcentrador, e se você não entende, como um concentrador.
Saia da internet: A internet é uma fonte inesgotável de distrações. Desligue a conexão do seu computador e do
seu celular, mantenha o celular longe, para mexer nele apenas caso alguém ligue. Tente controlar aquela vontade
de entrar no facebook enquanto estuda por slides no computador: você pode esperar até terminar, acredite.

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