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4.

Natal
No dia 25 de dezembro é celebrado, nos países que seguem a tradição cristã, o Natal. Essa data leva esse nome
porque se refere à natividade (ou nascimento) de Jesus Cristo, tido como o Filho de Deus e Salvador da humanidade
pelos cristãos. Não há, contudo, nenhuma referência histórica explícita de que Cristo tenha nascido nesse dia (25 de
dezembro).
A escolha do 25 de dezembro como o dia propício para se comemorar o nascimento de Cristo ocorreu na transição da
Idade Antiga para a Idade Média, durante o processo de cristianização dos antigos domínios do Império Romano. No
dia 25 de dezembro, comemorava-se, no Império Romano, o Dia do Sol Invencível, dedicado ao deus Mitra. À medida
em que o cristianismo foi se assentando entre os romanos, esse dia foi paulatinamente associado à figura de Cristo, em
especial ao seu nascimento. Para maiores informações sobre esse processo histórico, consultar o seguinte
texto: História do Natal.
A principal cerimônia que é realizada na época do Natal, especificamente na noite de véspera, no dia 24 de dezembro,
é a Missa do Galo, celebrada pelo Papa católico. Além disso, é costume já secular de, também na noite de véspera do
Natal, as famílias reunirem-se para a Ceia e para a troca de presentes, prática essa que também tem uma história
particular, que pode ser consultada neste texto: Presentes de Natal.
Muitos costumes pagãos até hoje fazem parte das comemorações do Natal, como enfeitar a porta de casa com
guirlandas e acender velas ao anoitecer, o que também está ligado ao culto do sol. A árvore de Natal é uma das tradições
natalinas mais fortes e está ligado ao animismo dos povos antigos. Os egípcios levavam folhas de palmeira para dentro
de casa, os celtas adoravam o carvalho e os romanos enfeitavam o abeto. Na tradição cristã o pinheiro tornou-se a
arvore do Natal. É costume enfeitar o pinheiro de Natal com bolas, fitas, velas ou pequenas luzes pisca-piscas. De
arremate, uma estrela na ponta, lembrando a estrela de Belém.
O habito de trocar presentes no Natal também é bem antigo e está ligado à figura de Papai Noel, que tem uma origem
curiosa. Seu nome era Nicolau e ele nasceu na cidade de Myra. Tinha o costume de presentear secretamente as três
filhas de um homem muito pobre, todo dia 6 de dezembro. A data transferiu-se para o dia 25 e o costume de dar
presentes se manteve. Depois que virou bispo e foi canonizado, São Nicolau passou a usar roupas vermelhas, botas,
cinto e um chapéu.
Todos esses símbolos e histórias referentes ao Natal acabam estimulando um clima de harmonia e solidariedade no fim
de cada ano, o que desperta sentimentos de afabilidade, além de representar também a virtude da Esperança, cara ao
cristianismo. Entretanto, é necessário dizer que a época do Natal acabou por ser absorvida também por grandes
corporações comerciais, como marcas de brinquedos, doces, refrigerantes e outros tipos de bebida. Tal absorção
subverte o Natal de seu sentido mais nobre e pode vir a empobrecer os significados mais profundos dessa data. O Brasil
é um país predominantemente de católicos, seguido pelos evangélicos. No Natal comemoramos o nascimento do menino
Jesus e na maior parte dos lares dos brasileiros, alguns com mais luxo outros não, comemora-se o Natal como em
qualquer país do mundo.
No dia 24 de dezembro à noite servem a ceia de Natal, que não pode faltar o peru, o chester, a rabanada, tender e
bolinhos de bacalhau (herança portuguesa). Outro costume do brasileiro no Natal é reunir a família para um grande
almoço no dia seguinte com o que restou da noite anterior e acrescentando algumas coisinhas a mais. Tudo é motivo
para a reunião em família e as crianças mostrarem para todos os brinquedos que ganharam do bom velhinho.

5. Bumba Meu Boi


O Bumba Meu Boi é uma das festas folclóricas mais tradicionais do Brasil. Nessa encenação, semelhante a um auto,
misturam-se danças, músicas, teatro e circo. Em cada parte do país, o boi tem um nome diferente: Boi-Bumbá, no
Amazonas e no Pará; Bumba-meu-boi, no Maranhão; Boi Calemba, no Rio Grande do Norte; Cavalo-Marinho, na
Paraíba; Bumba de reis ou Reis de boi, no Espírito Santo; Boi Pintadinho, no Rio de Janeiro; Boi de mamão, em Santa
Catarina e boizinho no Rio Grande do Sul.
A encenação costuma ser feita nos meses de junho e julho, durante as festas juninas, mas também pode acontecer em
outras épocas do ano. Suas músicas contam a história da lenda de Catirina e Francisco e reúnem vários estilos
brasileiros (aboios, toadas, repente, canções pastoris e cantigas). São utilizados instrumentos de percussão e de cordas.
Acredita-se que o nome Bumba-meu-boi possa ter relação com a zabumba, um tambor utilizado nos festejos. O
Bumba/Bumbar pode ter vindo da expressão “zabumba meu boi”. Porém, existe também o verbo bumbar, que significa
bater com força. Assim, Bumba teria o sentido de uma exclamação como: Bate, meu boi! Bate Chifra, meu boi!
Curiosidades do Bumba Meu Boi
Por ser uma festa de origem negra, o Bumba-meu-boi já sofreu perseguição das elites nordestinas e também da polícia,
chegando a ser proibido de 1861 a 1868.
Se o festival de Parintins fosse em homenagem aos animais da região amazônica, sem dúvida, a festa coroaria a onça
pintada ou a cobra sucuri e não um boi. Mas não foi por acaso que o Boi-Bumbá é o homenageado. Centenas de
nordestinos saíram de sua terra para tentar a vida na extração da borracha da seringueira.
Os jurados do festival de Parintins usam canetas da cor verde para fazer suas anotações. Dessa forma, não há influência
no resultado por causa das cores. Em dezembro de 2009, o Governo Federal instituiu o dia 30 de junho como Dia
Nacional do Bumba-meu-boi, por meio da Lei nº 12.103. O autor do Projeto de Lei foi o Deputado Federal Carlos Brandão
(PSDB/MA).
Ao contrário das tecnológicas alegorias do carnaval carioca, no Boi de Parintins não há nada automatizado. Tudo é
movido pela pessoa que fica por baixo das estruturas. As belas do festival de Parintins como Cunhã Poranga, Sinhazinha
da Fazenda e Rainha do Folclore são eleitas por meio de concurso realizado só para a festa. São julgadas beleza, a
graça, a simpatia, dentre outros pré-requisitos.
http://bumba-meu-boi.info

6. Conheçam um pouco da história de foz do iguaçu


Cidade está prestes a completar mais um
ano a próxima semana e possui diversos
atrativos turísticos
Apesar do município de Foz do Iguaçu ter
sido emancipado no dia 10 de junho de 1914
com o nome de Vila Iguaçu, a história da terra
das Cataratas começa bem antes disso. Em
1881, Foz do Iguaçu recebeu seus dois
primeiros habitantes, o brasileiro Pedro
Martins da Silva e o espanhol Manuel
Gonzáles. Pouco depois chegaram os irmãos
Goycochéa, que começaram a explorar a
erva-mate. Oito anos após, foi fundada a
colônia Militar na fronteira – marco do início
da ocupação efetiva do lugar por brasileiros
e do que viria a ser o município de Foz do Iguaçu.
Em 22 de novembro do mesmo ano, o Tenente Antonio Batista da Costa Júnior e o Sargento José Maria de Brito
fundaram a Colônia Militar, que tinha competência para distribuir terrenos a colonos interessados. No ano de
1897 foi criada a Agência Fiscal, chefiada pelo Capitão Lindolfo Siqueira Bastos. Ele Registrou a existência de
apenas 13 casas e alguns ranchos de palha. Nos primeiros anos do século XX a população do lugar, chegou a
aproximadamente 2.000 pessoas e o vilarejo dispunha de uma hospedaria, quatro mercearias, um rústico quartel
militar, mesa de rendas e estação telegráfica, engenhos de açúcar e cachaça e uma agricultura de subsistência.
Em 1914, de fato um municipio – A emancipação da Vila Iguaçu ocorreu em 10 de junho de 1914, tendo como
primeiro prefeito Jorge Schimmelpfeng e sendo criada também a primeira Câmara de Vereadores da cidade. O
município passou a se chamar Foz do Iguaçu quatro anos depois, em 1918.
Crescimento acelerado – Com a inauguração da Ponte Internacional da Amizade (Brasil-Paraguai) em 1965 e o
término da BR-277, ligando Foz do Iguaçu a Curitiba e ao litoral em 1969, Foz teve seu crescimento acelerado,
principalmente aumentando o comércio com a cidade paraguaia de Ciudad del Este. Com o início da construção
da usina hidrelétrica de Itaipu, na déca de 1970, toda a região sofreu um impacto muito grande e o contingente

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