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INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO — IFSP

IFSP - CAMPUS VOTUPORANGA


CURSO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO - MSI

LETÍCIA ALVES DE OLIVEIRA E LETÍCIA FERNANDA DE LUCCA

O USO DA ANÁLISE COMPORTAMENTAL E DE TECNOLOGIAS PARA


VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE ANSIEDADE NO PERFIL DOS ALUNOS DO
INTEGRADO IFSP

Votuporanga
2019
Letícia Alves de Oliveira e Letícia Fernanda De Lucca

O USO DA ANÁLISE COMPORTAMENTAL E DE TECNOLOGIAS PARA


VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE ANSIEDADE NO PERFIL DOS ALUNOS DO
INTEGRADO IFSP

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como requisito parcial para a obtenção do
título de Técnico em Informática

Orientador:
Prof. Dr. Ubiratan Zakaib do Nascimento

Coorientador:
Prof. Dr. Arlindo Alves da Costa

Votuporanga
2019
AGRADECIMENTOS

Aos nossos pais por todo amor e apoio dedicado ao decorrer desses anos.
Aos nossos professores que nunca mediram esforços para nos manter firmes em nossa jor-
nada acadêmica.
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte do longo percurso da nossa formação.
“Conhecer a sua própria escuridão é o melhor método para lidar com a escuridão dos outros”.
(C. G. Jung)
RESUMO

Assumindo a importância de conhecimento e exploração das vertentes potencializantes dos


aspectos que colaboram para uma vida acadêmica defasada, é necessário fundamentar um es-
tudo em torno daquilo que, dentre todos os aspectos, mais se destaca e mais permeia de modo
negativo os estudantes: A ansiedade. Presente de forma intensa e freqeente no perfil dos ado-
lescentes, tal distúrbio gera comportamentos e atitudes prejudiciais, influenciando a vida dos
indivíduos e todos os âmbitos em que esse se encontra. Como exemplo a ser citado, têm-se a
vida escolar, área fortemente afetada pela diminuição da concentração ou a excessiva inquie-
tação dos jovens, reações cognitivas e fisiológicas que podem ser ocasionadas pela ansiedade.
Partindo de vertentes da psicologia, encontra-se a Análise Comportamental ou Behavorista, que
dá ênfase à relação entre fatores estimulantes, internos ou externos, e suas respectivas respos-
tas. A partir dessa concepção, o conceito “ansiedade” pode ser entendido como uma reação
a determinados estímulos aversivos, podendo comprometer o indivíduo e seu ambiente social.
Sendo assim, o vigente projeto utilizará de tecnologias e teorias psicológicas, para desenvolver
um questionário implementado em um sistema web, com questões fundamentadas na Análise
Behavorista, visando ser capaz de analisar os estudantes do curso integrado do Instituto Federal
Campus Votuporanga (IFSP) quanto a ansiedade, almejando reconhecer os fatores que a evocam
e, por conseguinte, atenuar as conseqüências geradas por ela.

Palavras-chave: Análise Comportamental. Ansiedade. Estímulos. IFSP. Respostas. Tecno-


logia.
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Esquema da relação estímulo-resposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17


Figura 2 – O experimento de Pavlov . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
LISTA DE SIGLAS

ECA Estatuto da Criança e do Adolescente


IFSP Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
OMS Organização Mundial de Saúde
PHP Hypertext Preprocessor
TEPT Transtorno de Estresse Pós-traumático
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2 INSTITUTO FEDERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.1 Sociopedagógico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2 Ensino Médio Integrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3 Os adolescentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 ANSIEDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.1 Tipos de Ansiedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3.1.1 Transtorno de Ansiedade Generalizada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.1.2 Transtorno de Ansiedade de Separação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.1.3 Fobia Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.1.4 Transtorno de Pânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1.5 Fobia Específica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1.6 Trantorno de Estresse Pós-Traumático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4 PSICOLOGIA E A ANÁLISE COMPORTAMENTAL . . . . . . . . . . . . . . 17
4.0.1 A ansiedade para a perspectiva Comportamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
5 IMPLEMETAÇÃO PRÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
6 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
7 TRABALHOS FUTUROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
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1 INTRODUÇÃO

Compondo grande porcentagem dos problemas enfrentados pela sociedade, a ansiedade


destaca-se nos perfis dos jovens, sendo visível a ocorrência frequente e intensa nos adolescen-
tes do mundo todo e, inclusive, no Instituto Federal. Ainda que existam diferentes variedades
de transtornos ansiosos, em suma, todos "[..]compartilham características de medo e ansie-
dade excessivos e perturbações comportamentais relacionados"(AMERICAN PSYCHIATRIC
ASSOCIATION, 2014), interferindo e afetando exponencialmente a vida dos indivíduos que
sofrem do distúrbio citado.
Assim, a Análise Comportamental, vertente da psicología, trabalha o conceito "ansiedade"a
partir de sua relação estímulo-resposta e empenha-se para delimitar a procedência do transtorno
e as reações provocadas por esse, de forma que seja possível retirar do anonimato as possíveis
causas que desencadearam o distúrbio e suas respectivas consequências.

• Objetivo: Propõe-se, com embasamento psicológico e auxílio de tecnologias, elaborar e


desenvolver um sistema web que, a partir de um questionário previamente formulado e
baseado em estudos comportamentais, aponte a possível existência da ansiedade no perfil
dos adolescentes do IFSP, indicando as causas que a estimularam. Para isto destacam-se
os seguintes objetivos específicos:

a) Compreender a relação entre um determinado estímulo e suas possíveis reações;


b) Desenvolver um questionário composto por perguntas que, com base nos estudos
comportamentais realizados, delimitem as possíveis causas de ansiedade nos alunos;
c) Implementar um sistema web com a linguagem PHP;
d) Aplicar na programação do sistema o questionário desenvolvido, transformando-o
em um teste virtual;

• Justificativa: Dados levantados em um relatório de 2017 pela Organização Mundial de


Saúde (OMS) revelaram que 9,3% da população brasileira foi diagnosticada com trans-
torno de ansiedade, um total de 18,6 milhões de indivíduos, classificando o país como
líder do ranking mundial na prevalência do distúrbio.
Entre as teorias psicológicas que se esforçam para lidar com a ansiedade e seus conceitos,
encontra-se a Análise Comportamental, ciência formulada pelo psicólogo americano B.
F. Skinner. Como principal concepção, têm-se a relação entre estímulos e respostas, de
forma que uma reação atue como consequência a um dado estímulo.
Assumindo a possibilidade de conhecimento entre a relação de causa e consequência
existentes em um ambiente, torna-se perceptível a vantagem de utilizar tal ciência para
o esclarecimento de determinados problemas e seus respectivos estímulos e respostas.
Por conseguinte, aplicando os conceitos da Análise Comportamental aos transtornos de
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ansiedade, é possível elencar a procedência de uma reação ansiosa e os efeitos causados


por ela.
Deste modo, espera-se trazer uma visão ampla ao sociopedagógico do Instituto Federal,
setor responsável por processos educativos e relações sociais da instituição, favorecendo
então, a relação de conhecimento entre a esfera citada e os adolescentes do campus, de
forma que os analisados possam obter autoconhecimento e que se torne visível os possí-
veis estímulos que ocasionaram o transtorno e as consequências posteriores a essa reação.

• Metodologia: A metodologia consiste na realização de uma Pesquisa bibliográfica, es-


tudando artigos, teses, dissertações e outros textos referentes à análise comportamental e
outras ciências, seja da Psicologia ou Informática e uma Pesquisa Qualitativa, que ana-
lisará o comportamento, as atitudes, os sentimentos e as percepções dos estudantes em
relação a ansiedade;

• LaTeX: Para o desenvolvimento da documentação textual do vigente projeo será utili-


zado o sistema de preparação de documentos LaTeX, pois sua programação permite que
sejam produzidos textos técnicos e científicos de alta qualidade, sem que seja necessário
formatar manualmente as estruturas do documento, tornando-se extremamente vantajoso
essa simplificação da digitação.
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2 INSTITUTO FEDERAL

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) é uma institui-
ção federal fundada pelo Projeto de Lei 3775/2008, de 29 de Dezembro de 2008, que oferece
educação aos diversos níveis de ensino, atuando desde o ensino médio até a pós-graduação.
Sendo constituído não só pelos cursos superiores, como também pelo ensino médio inte-
grado ao curso técnico, que apresenta um período integral com aulas diurnas e vespertinas, o
IFSP atrai indivíduos de várias faixas etárias, desde adolescentes, que compõem o colegial, até
jovens e adultos graduandos.

Essa organização pedagógica verticalizada, da educação básica a superior, é um dos


fundamentos dos Institutos Federais. Ela permite que os docentes atuem em diferen-
tes níveis de ensino e que os discentes compartilhem os espaços de aprendizagem,
incluindo os laboratórios, possibilitando o delineamento de trajetórias de formação
que podem ir do curso técnico ao doutorado. (PACHECO, 2011)

O IFSP é organizado em uma estrutura multicampi, ou seja, possui várias instituições distri-
buídas ao longo do território nacional, alcançando 38 unidades, presentes em todos os estados
brasileiros. Entre eles, destaca-se São Paulo, concentrando aproximadamente 22 mil alunos e
cerca de 28 unidades no estado paulista, incluindo, no interior, o câmpus Votuporanga.
O Câmpus Votuporanga teve seu funcionamento autorizado pela Portaria ministerial n.o
1.170, de 21 de setembro de 2010 e iniciou suas atividades em 10 de janeiro de 2011, oferece
cursos nas áreas das tecnologias, desde engenharias até vertentes da informática, além disso,
metade de suas vagas são destinadas ao curso técnico de nível médio, representando um centro
de excelência com sua atuação no ensino básico e superior e, também, na área de pesquisa e
extensão.

2.1 Sociopedagógico

A existência do setor sócio pedagógico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecno-


logia de São Paulo (IFSP) dá-se pela necessidade de acompanhamento, auxílio e assistência aos
estudantes da instituição. Esta divisão tem como finalidade atuar como intermediadora entre
os interesses e propósitos da instituição e a permanência e condicionalidades de uma vida aca-
dêmica de qualidade dos estudantes, estabelecendo diretrizes que norteiem as ações de todos
os envolvidos no processo educacional, para que, consequentemente, auxiliem e contribuam na
lapidação de uma educação com qualidade e menos defasada. Assim, ao passo em que se é
estabelecido sua finalidade e objetivo, pautados esses na Resolução No 138 de 4 de Novembro
de 2014.

Entende-se por equipe multiprofissional de ação interdisciplinar a integração de pro-


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fissionais de áreas diversas que trabalhem, concomitante e simultaneamente, a partir


de uma articulação de seus saberes com intuito de assessorar o pleno desenvolvimento
do processo educativo, orientando, acompanhando, intervindo e propondo ações que
visem promover a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e a permanência
dos estudantes no IFSP, nas modalidades de ensino presencial e a distância. (MINIS-
TÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, 04 de
novembro de 2014)

Torna-se notório a necessidade de ações e trabalho em prol do reconhecimento e aponta-


mento das vertentes prejudiciais, maléficas e deletérias que influenciam de forma negativa o
processo educacional e o rendimento dos estudantes da instituição para que, consequentemente,
possam de fato cumprir seu objetivo de existência enquanto setor auxiliador do processo edu-
cativo.
Assim, assumindo como caminho para impulsionar e promover a ascensão da qualidade da
educação, a identificação dos fatores transtornadores que atravancam e perturbam o rendimento
escolar, dentre os demais fatores, impreterivelmente, destaca-se a ansiedade, funcionando, na
grande maioria das vezes em que esta faz-se presente nos indivíduos, a agente óbice para a
defasagem e declínio do rendimento e qualidade educacional, com que, inquestionavelmente,
levando em consideração sua finalidade e objetivo deste setor, direcione seus trabalhos em prol
de identificação das causas possíveis que estimulam a ansiedade.

2.2 Ensino Médio Integrado

O Ensino Médio Integrado do IFSP campus Votuporanga é composto por estudantes na faixa
etária de 14 a 18 anos que participam, inquestionavelmente, de uma árdua rotina no que tange
sua vida acadêmica. Levando em consideração a alta quantidade de aulas estabelecidas pela
grade escolar da instituição, sendo esta composta pelas matérias que permeiam a base do ensino
médio comum e as matérias dos três diferentes cursos técnicos, estas geram, consequentemente,
uma grande quantidade de tarefas a serem executadas e conciliadas.
Além disso, os estudantes realizam provas semanais, o que, juntamente com a carga horária
de até 10h/dia, torna laborioso a conciliação de todas os deveres e obrigações com o pouco
tempo restante fora da instituição. Assim, tendo como base o ambiente em que encontram-se
inseridos os estudantes, é notório e plausível de que o comportamento e as reações ansiosas
manifestadas nos estudantes, podem ser fruto e produto das condições externas em que são
submetidos.

2.3 Os adolescentes

Sendo descrita como uma etapa de transição entre a infância e a vida adulta, a adolescência
sofre discrepâncias em sua cronologia. Podendo ser concebida por diferentes faixas etárias, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) define um limite cronológico entre 10 e 19 anos para
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essa fase, já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera, de acordo com a Lei
8069, a faixa etária de 12 a 18 anos de idade.
Independente das variações sofridas, o período em que os adolescentes se inserem é marcado
universalmente por um desenvolvimento bio-psico-social e cultural, possuindo características
consideradas naturais e inevitáveis à todos os jovens.

As características desta fase, tanto biológicas, quanto psicológicas são naturais. Re-
beldia, desenvolvimento do corpo, instabilidade emocional, tendência à bagunça, hormô-
nios, tendência à oposição, crescimento, desenvolvimento do raciocínio lógico, busca
da identidade, busca de independência, enfim todas as características são equiparadas
e tratadas da mesma forma, porque são da natureza humana. (BOCK, 2007)

Visto que é uma etapa de formação, o adolescente vive em constante busca pela sua iden-
tidade, podendo espelhar-se em suas relações sociais, assim, caracteriza-se como vulnerável e
suscetível à influências que o cercam. Segundo DAVIM et al. (2009) “O desenvolvimento bio-
psico-social e cultural do adolescente sofre influências de sua cultura e sub-cultura [..]”, dessa
forma, torna-se claro a interferência externa na vida dos indivíduos.
Portanto, é evidente que o ambiente em que o adolescente se insere gera impactos signifi-
cativos, posto isso, é possível entender que comportamentos negativos podem ser resultantes de
condições externas negativas, bem como comportamentos positivos podem ser provenientes de
boas influências ambientais.
Trazendo o enfoque para os adolescentes do Instituto Federal (IFSP), é possível observar
uma grande ocorrência de sintomas prejudiciais, como estresse excessivo, inquietação, altera-
ções no sono (insônia ou sono exagerado), entre outros que influenciam diretamente na vida
acadêmica do aluno. Assim, conforme as conexões estabelecidas anteriormente, pode-se esta-
belecer uma relação entre as ocorrências apresentadas pelos estudantes e o ambiente escolar em
que eles estão inseridos.
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3 ANSIEDADE

Existem diversas definições quanto ao conceito “ansiedade”, podendo variar por suas causas
de ocorrência, intensidade e duração do evento. Mas, de modo geral, a ansiedade é considerada
um estado psíquico de apreensão motivado pela antecipação de um evento, situação ou perigo,
que produz uma série de manifestações mentais e físicas como resultado dessa tensão.
Podendo ser considerada uma reação natural do homem, a ansiedade se faz útil no processo
de evolução do ser humano, visto que a aflição sentida nesse estado é útil para reagir ou se
preparar a possíveis ameaças. Essa aflição provoca respostas involuntárias e autônomas do
sistema nervoso, promovendo a liberação de adrenalina como forma de preparar o organismo
aos futuros riscos e, consequentemente, gerando reações fisiológicas.
Entre as ocorrências provocadas pelo estado psíquico estudado, têm-se a dilatação das pu-
pilas, aumentando o poder de visão independente da quantidade de luz; a taquicardia, impul-
sionando o fluxo sanguíneo para que os órgãos trabalhem mais rapidamente; a diminuição da
circulação do sangue nas extremidades do corpo como pés e mãos, para que haja concentra-
ção nos músculos e, até mesmo, a redução da atividade do sistema digestivo, podendo causar
náuseas, constipações e outros problemas gastrointestinais.
Além disso, outras sensações corporais também são notadas, como tonturas, visões detur-
padas e confusões, devido a pouca quantidade sanguínea no cérebro; alterações na atenção do
indivíduo, gerando problemas de memória e falta de concentração, assim, comprova-se que “[..]
essas e outras sensações corporais resultantes da ansiedade demonstram que há uma ativação
geral no metabolismo do organismo”, segundo CARVALHO, OLIVEIRA e ROBLES (20-)
Porém, quando as reações ansiosas ultrapassam a intensidade e duração consideradas nor-
mais e atingem níveis excessivos, a ansiedade torna-se patológica, interferindo na saúde e na
vida cotidiana do indivíduo.
Devido a vários fatores contemporâneos, como a pressão da sociedade imposta sobre os
jovens e suas futuras carreiras, a rotina monótona e diária, trânsito e problemas pessoais, o
alto grau de estresse presente nos indivíduos e outras circunstâncias externas podem explicar a
ocorrência de vários tipos de distúrbios ansiosos em 9,3% da população brasileira.

3.1 Tipos de Ansiedade

Apesar da unanimidade quanto ao estresse abundante, a ansiedade não se fixa a um padrão


de ocorrência e apresenta uma grande variedade de quadros ansiosos, com sintomas e compor-
tamentos respondentes distintos. Essa subdivisão da patologia estudada é reforçada pelos vários
tipos de estímulos e agentes diferentes que podem incitar o distúrbio, assim, cada padrão ansi-
oso possui seus efeitos e características próprias, igualando-se, porém, em suas excessividades.
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3.1.1 Transtorno de Ansiedade Generalizada

As principais caracterísitcas do transtorno acima referem-se ao nível excessivo de preocu-


pação e ansiedade acerca de situações que não apresentam impacto real. Essa desproporcionali-
dade interfere de forma significativa na vida dos indivíduos, impossibilitando esses de controlar
tais preocupações desnecessárias e podendo provocar sintomas físicos como inquietação, fatiga-
bilidade, dificuldade de concentração ou sensações de “branco” na mente, irritabilidade, tensão
muscular e perturbação do sono.
As preocupações referentes ao transtorno abrangem diversas áreas pessoais, desde questões
familiares, saúde, finanças e expectativas para o futuro. Por se tratarem de âmbitos comuns, ge-
ralmente o disturbio é confundido com a ansiedade normal (não patológica), porém, os anseios
associados ao distúrbio citado são mais disseminadados, intensos e angus- tiantes, apresentando
maior duração e a presença de alterações fisiológicas, diferenciando-se da ansiedade diária.

3.1.2 Transtorno de Ansiedade de Separação

O Transtorno de Ansiedade de Separação é um disturbio que se caracteriza pelo estresse e


ansiedade extrema quando ocorre o afastamento de casa ou de figuras de apego, como mãe, pai e
outros responsáveis. Sua ocorrência é vista majoritariamente em crianças e apresenta sintomas
como choro excessivo ao se despedir da família, dificuldade em se distanciar de casa, problemas
ao dormir sem companhia, preocupação excessiva com terceiros quanto a uma ideia fixa de que
algo horrível irá acontecer à esses, entre outras características.

3.1.3 Fobia Social

Têm-se como fobia social a ansiedade e o medo extremo relacionado a situações sociais que
exijam a exposição do indivíduo e possíveis avaliações de terceiros, gerando um grande nível
de estresse e preocupação com opiniões negativas e julgamentos, fazendo com que ele tema
demonstrar caracterísiticas e comportamentos específicos.

Um indivíduo com medo de tremer as mãos pode evitar beber, comer, escrever ou
apontar em público; um com medo de transpirar pode evitar apertar mãos ou comer
alimentos picantes; e um com medo de ruborizar pode evitar desempenho em público,
luzes brilhantes ou discussão sobre tópicos íntimos. (AMERICAN PSYCHIATRIC
ASSOCIATION, 2014)

Apesar de também caracterizar um desconforto diante de certa situação de socialização, a


timidez difere-se da fobia social, visto que a primeira pode proporcionar vergonha e gerar com-
portamentos acanhados, porém a segunda estabelece drásticas limitações e até mesmo a cessão
de determinadas atividades ou fuga de ocasições e lugares específicos. Entre seus principais
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sintomas têm-se um alto nível de preocupação, estresse extremo, pavor excessivo de grande
concentração de pessoas, além de mudanças fisiológias, como taquicardia, tremor e sudorese.

3.1.4 Transtorno de Pânico

Caracteriza-se como Trantorno de Pânico um disturbio que incita extremos ataques de pâ-
nico, produzindo crises de ansiedade aguda e sintomas que, apesar de diferentes, assemelham-se
em seus potenciais excessivos. Dentre as reações provocadas pelo transtorno, são encontradas
alterações físicas e cognitivas, somando, de acordo com o DSM-51 , 13 características princi-
pais, entre elas: taquicardia, sudorese, tremores, sensações de falta de ar, sensações de asfixia,
dor ou desconforto torácico, náusea ou desconforto abdominal, vertigem ou desmaio, calafrios
ou ondas de calor, parestesias (anestesia ou sensações de formigamento), desrealização (sensa-
ções de irrealidade) ou despersonalização, medo de “enlouquecer”, medo de morrer e demais
sintomas.
Este surto é considerado inesperado, iniciando e forma abrupta e não necessáriamente com
motivos existentes e visíveis, podendo o indivíduo estar exposto a situações de estresse que,
posteriormente, desencadeariam um ataque ou estar em repouso e em estado de relaxamento,
sem causas eminentes.
A duração dos ataques são curtas e duram alguns minutos, porém nesse intervalo de tempo
é atingido o pico máximo de ansiedade, concentrando níveis extremos de potência reacionária.
Essa excessividade pode refletir no desenvolvimento de doenças graves, como doenças cardio-
vasculares e convulsões, devido ao abuso dos limites corpóreos.

3.1.5 Fobia Específica

A fobia é um medo irracional e infundado de animais, objetos, atividades ou situações sim-


ples que não apresentam perigo em potencial, ocasionando um nível de ansiedade e estresse
desproporcional ao risco real. Como exemplo de situações fóbicas, destacam-se: animais (ara-
nhas, insetos, cães), ambiente natural (alturas, tempestades, água), sangue-injeção-ferimentos
(agulhas, procedimentos médicos invasivos), situacional (aviões, elevadores, locais fechados) e
outros.
A fobia é capaz de interromper a rotina e a vida dos indivíduos, visto que apesar de consci-
entes sobre a desproporcionalidade de seu temor, eles não possuem a capacidade de controlá-lo
e assim, persistem na esquiva das situações fóbicas. Por exemplo, um morador de zona litorâ-
nea no Brasil com fobia à tsunamis é capaz de se mudar a fim de residir em um local sem mar,
mesmo ciente de que a ocorrência do desastre no país é mínima.
Ademais, o grau do distúrbio pode variar a partir de vários fatores, como a proximidade do
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AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5: manual diagnóstico e estatítico de transtornos men-
tais. Porto Alegre, 2014.
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objeto fóbico, a duração da exposição e a presença de terceiros na situação amedrontada, porém


em suma, o alto nível de medo sentido provoca reações físicas, desde taquicardia até ataques de
pânico, e psicológicas.

3.1.6 Trantorno de Estresse Pós-Traumático

O Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT) é um distúrbio desenvolvido em indivíduos


que vivenciaram uma experiência de estresse intenso ou trauma no passado, como abuso sexual,
guerras, acidentes de carro e desastres naturais, podendo atingir crianças, jovens e adultos. A
intensidade do transtorno citado é proporcional à gravidade do trauma vivenciado, assim, o
nível do estresse sofrido influencia diretamente na duração e nas consequências produzidas por
esse, afirma BRANDÃO (2012)
Entre um dos principais sintomas desse transtorno destaca-se a revivência do trauma, na
qual através de flashbacks, sonhos e pensamentos os aspectos do evento são revividos como se
estivessem acontecendo naquele momento, retomando à vítima as sensações, dores e percepções
vivenciadas.
Têm-se também a repulsão à estímulos associados ao trauma, visto que determinados ob-
jetos ou situações podem agir como um gatilho, se assemelhando ou simbolizando os aconte-
cimentos do evento e provocando reações deletérias ou uma revivência. Como exemplo a ser
citado, analisa-se uma vítima de acidente de trânsito no qual, hipoteticamente, os danos sofridos
foram intensos e desencadearam o TEPT, como consequência, esse indivíduo poderá evitar o
uso de automóveis e/ou desviar do percurso onde ocorreu o evento.
Além disso, de acordo com o DSM-5 outras alterações cognitivas, fisiológicas e compor-
tamentais são extremamente presentes nos indivíduos traumatizados, podendo-se constatar ele-
vados graus de irritabilidade e agressividade sem motivos aparentes, incapacidade de recor-
dar algum aspecto do evento traumático, diminuição da concentração, sobressaltos ou reações
acentuadas após estímulos pequenos (toque de um telefone, barulho da campainha), insônia,
isolamento social e demais sintomas.
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4 PSICOLOGIA E A ANÁLISE COMPORTAMENTAL

A psicologia é o campo do conhecimento científico secularmente caracterizado e definido


como a ciência dos processos mentais, da avaliação do comportamento humano e suas intera-
ções individuais e coletivas com o ambiente externo físico e social. Esta ciência dirige seus
estudos considerando os aspectos individuais (biológicos, afetivos, cognitivos e sociais) dos
seres humanos e direciona-se tomando como desígnio e finalidade o delineamento das ques-
tões psicológicas que permeiam um indivíduo em prol do entendimento de sua mente e de seu
comportamento.
Assim, posto, em um âmbito geral, a definição da psicologia, ao aprofundar os estudos
acerca desta área, é possível identificar as subáreas desta ciência, ou seja, as diferentes perspec-
tivas e abordagens psicológicas que contemplam a área geral da psicologia, contendo, em cada
uma delas, características, modo de compreensão e próprias exigências de acordo com seu tipo
de análise, interpretação e panorama sobre uma determinada questão, conflito ou assunto acerca
de questões psicológicas.
Posto a existência de tais diferentes abordagens, o trabalho em questão tem como norte a
abordagem da Psicologia Comportamental, ou Behaviorismo Radical, fundado por Burrhus Fre-
deric Skinner (1904-1990) e trazido ao Brasil por Fred S. Keller, afirma HANNA e TODOROV
(2010). Essa abordagem é fundamentada no princípio básico estímulo-resposta (figura 1), onde,
de acordo com FERREIRA e CARNEIRO (1983), as respostas aos estímulos ambientais são ex-
ternadas através do comportamento, deixando este então de ser dependente de fatores subjetivos
emocionais, de condições mentais e estados psicológicos individuais, e torna-se um objeto de
estudo sistemático e observável, sendo enxergado nessa abordagem como a consequência de
uma resposta a uma evocação.

Figura 1 – Esquema da relação estímulo-resposta

Fonte: Autoria própria

Do ponto de vista da Análise Comportamental, o pensamento primordial de Skinner é acerca


dos condicionamentos, processo de associação de um estímulo a uma reação, podendo eles se-
rem respondentes ou operantes. No primeiro, envolve-se o emparelhamento de um estímulo
natural(inconcidiconado) a um estímulo anteriormente neutro, de forma que que as reações pro-
vocadas pelo estímulo inconcidiconado também sejam produzidas pelo estímulo neutro após a
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equiparação. No experimento clássico de Ivan Pavlov foi demonstrado essa associação, con-
forme mostra a figura 2.

Figura 2 – O experimento de Pavlov

Fonte: https://meusanimais.com.br/ivan-pavlov-e-o-reforco-positivo-para-caes/

Na figura acima é possível encontrar uma exemplificação do condicionamento respondente:


no primeiro desenho ("1") a ração é definida como o estímulo incondicionado, produzindo no
cachorro a reação involuntária de salivação; no segundo desenho ("2") o som do sino representa
o estímulo neutro, não produzindo reações no cachorro; já no terceiro quadro ("3") ocorre o
emparelhamento da ração ao som, fazendo com que o cachorro salive com a presença dos
dois estímulos e assim, na quarta figura ("4"), o som torna-se capaz de incitar as reações que
anteriormente eram provenientes apenas do estímulo incondicionado(ração).
Diferentemente, o condicionamento operante caracteriza-se pelo uso de determinados es-
tímulos sobre os indivíduos e o meio em que esses se inserem, produzindo certas reações e
alterando a probabilidade de ocorrência futura dessa resposta, podendo aumentar sua frequên-
cia ou diminuí-la.
O reforçamento positivo é responsável por intensificar a força de um comportamento, para
isso, abrange estímulos reforçadores positivos, já o reforçamento negativo, aumenta a intensi-
dade da resposta ao eliminar uma aversidade através de estímulos reforçadores negativos. Pa-
ralelamente a isso, define-se também a punição, operação que produz estímulos aversivos após
a ocorrência de certo comportamento, procurando inibí-lo, afirma FERREIRA e CARNEIRO
(1983).
Para exemplificar a teoria, imagina-se um cachorro hipotético e seu dono, o qual dá or-
dens ao animal. Quando o cachorro obedece a ordem dada, o dono oferece-lhe um petisco,
incentivando que ele repita esse comportamento, assim, o ato de dar o alimento corresponde
a um estímulo reforçador positivo. Também nessa situação, o dono pode retirar a coleira an-
teriormente posta no animal, recompensando-o com a eliminação de algo ruim, definindo um
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estímulo reforçador negativo. Já no momento em que ocorre a desobediência, o homem dá


palmadas no cão, repreendendo-o por sua ação, caracterizando uma punição.
Além disso, comportamentos de fuga e esquiva são presentes no conceito de condiciona-
mento operante, visto que esses representam o afastamento das respostas provocadas pela pu-
nição no momento em que ocorrem e a antecipação (para poder evitar) as reações punitivas,
respectivamente.

4.0.1 A ansiedade para a perspectiva Comportamental

A construção do termo “ansiedade” nessa abordagem necessariamente tangencia o signifi-


cado de que para o indivíduo determinado evento aversivo vai ocorrer. O padrão comportamen-
tal característico dos transtornos de ansiedade é a esquiva: sendo presente algum estímulo que
represente aversividade à um indivíduo, esse emite uma resposta que elimina ou ameniza esse
evento. O que diferencia cada um desse comportamento é o estímulo agente ameaçador e o tipo
de resposta na qual o sujeito se engaja de forma a produzir uma diminuição do contato com o
estímulo aversivo (processos de fuga).
A aplicação do condicionamento respondente também se faz presente na ansiedade, pois:

Quando um estímulo neutro seguido diversas vezes por um estímulo aversivo, ele se
torna um estímulo aversivo condicionado. Quando este for apresentado isto indicará a
ocorrência do estímulo primário e as consequenêcnias comportamentais de sua apre-
sentação serão chamadas de ansiedade. (FERREIRA; CARNEIRO, 1983)

Partindo do princípio primordial da abordagem comportamental já anteriormente clarifi-


cada, a Ansiedade, nessa perspectiva, é entendida como “as relações de contingência que in-
cluem um estímulo pré-aversivo, um estímulo aversivo (para alguns, incontrolável) e uma res-
posta ’emocional’ eliciada pelo pré-aversivo.”(COÊLHO; TOURINHO, 2008), onde o conceito
"pré-aversivo"pode ser entendido como um sinal de que algo (estímulo aversivo) irá ocorrer,
podendo ele ser real ou não.
O vínculo entre um determinado estímulo e a resposta externada através de comportamentos
que demonstram a Ansiedade, torna possível delinear e identificar os desconhecidos estímulos
aversivos que provocam determinada reação e as respostas externas provocadas por esses. As-
sim, tira-se da posição de anonimato as causas que precedem a patologia citada e permite-se
uma prospecção das consequências resultantes do distúrbio, possibilitando que os prejuízos
físicos, mentais, sociais e cognitivos causados por esta patologia possam ser entendidos e, pos-
teriormente, cessados.
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5 IMPLEMETAÇÃO PRÁTICA

Em desenvolvimento.
21

6 RESULTADOS

Em desenvolvimento.
22

7 TRABALHOS FUTUROS

Em desenvolvimento.
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8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estando o projeto em questão ainda em andamento, é infactível definirmos todas as possí-


veis conclusões que tal trabalho possibilitaria. Contudo, na presente parcela já desenvolvida,
trabalhada e explorada, é possível estabelecermos a definição da vertente psicológica compor-
tamental para a Psicologia - vertente essa em que se é pautado e baseado o projeto - e, princi-
palmente, o conceito de Ansiedade para esta abordagem e sua consequência quando presente
nos indivíduos.
Assim, a Análise Comportamental é a perspectiva que aborda e lida com a noção única de
estímulo-resposta, onde os fatores subjetivos dos indivíduos são anulados e todo comportamento
ou ação deste é entendida como a resposta a um estímulo externo e ambiental. A ansiedade,
por sua vez, é entendida nessa perspectiva como uma resposta de apreensão ou preocupação
gerada a partir da presença de um estímulo eliciador externo que represente aversividade a
um determinado indivíduo, podendo tais estímulos variarem de acordo com a variação dos
indivíduos.
Desta forma, torna-se perceptível que a avaliação dos estímulos causadores da Ansiedade é
de grande importância para o trabalho e objetivo do setor Sócio Pedagogico, visto que com isso,
se torna possível o delineamento de fatores que eliciam e provocam o estado e comportamento
que exponencialmente prejudica e defasa o rendimento escolar dos estudantes da instituição.
Posto isso, no que tange o sistema proposto para assim identificarmos tais estímulos, o
mesmo percebe-se no estado ainda de desenvolvimento, estando a implementação prática em
andamento para que assim possa ser alcançado o objetivo colocado pelo trabalho.
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REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5: manual diagnóstico e estatítico de


transtornos mentais. Porto Alegre, 2014.

BOCK, A. M. B. A adolescência como construção social: estudo sobre livros destinados a pais
e educadores. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e
Educacional (ABRAPEE), São Paulo, v. 10, n. 1, p. 63–176, Jan. 2007.

BRANDÃO, M. L. As bases biológicas do comportamento. São Paulo: Atheneu, 2012.

CARVALHO, M.; OLIVEIRA, P.; ROBLES, T. Ansiedade e transtorno do pânico.


Disponível em: http : //www.uel.br/grupo −
estudo/analisedocomportamento/pages/arquivos/AN SIEDADE_P AN ICO.pdf .
Acesso em: 2 jun 2019.

COÊLHO, N. L.; TOURINHO, E. Z. O conceito de ansiedade na análise do comportamento.


Psicologia: Reflexão e Crítica, [S.l.], v. 21, n. 2, p. 171–178, 2008.

DAVIM, R. et al. Adolescente/adolescência: revisão teórica sobre uma fase crítica da vida.
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FERREIRA, A.; CARNEIRO, T. Personalidade e psicoterapia hoje. Rio de Janeiro: Zahar,


1983.

HANNA, E. S.; TODOROV, J. C. Análise do comportamento no brasil. Psicologia: Teoria e


Pesquisa, Brasília, Brasília, v. 26, n. especial, p. 143–153, set 2010.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.


Resolução no 138. Conselho Superior. Eduardo Antonio Moderna. ed. SÃo paulo, 04 de
novembro de 2014. Aprova o regulamento da coordenadoria sociopedagógica.

PACHECO, E. Institutos federais: uma revolução na educação profissional e tecnológica.


São Paulo: MODERNA LTDA., 2011.

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