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TMEC018 – Metrologia e
Instrumentação
www.metrologia.ufpr.br
As sete unidades de base do
SISTEMA INTERNACIONAL DE
UNIDADES (SI)
http://www.inmetro.gov.br/inovacao/publicacoes/si_versao_final.pdf
As sete unidades de base
Grandeza unidade símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Corrente elétrica ampere A
Temperatura kelvin K
Intensidade luminosa candela cd
Quantidade de matéria mol mol
O ampère (A)
é a intensidade de uma corrente elétrica constante que,
mantida em dois condutores paralelos, retilíneos, de
comprimento infinito, de seção circular desprezível, e
situados à distância de 1 metro entre si, no vácuo,
produz entre estes condutores uma força igual a 2.10-7
newton por metro de comprimento.
incerteza atual de reprodução: 9.10-8 A
O kelvin (K)
O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a
fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do
ponto tríplice da água.
incerteza atual de reprodução: 3 . 10-1 K
A candela (cd)
é a intensidade luminosa, numa dada
direção, de uma fonte que emite uma
radiação monocromática de freqüência
540 . 1012 hertz e cuja intensidade
energética nesta direção é de 1/683
watt por esterradiano.
incerteza atual de reprodução: 10-4 cd
O mol (mol)
é a quantidade de matéria de um
sistema contendo tantas entidades
elementares quantos átomos existem
em 0,012 quilograma de carbono 12.
incerteza atual de reprodução: 2 . 10-9 mol
As unidades derivadas
Unidades derivadas
Grandeza derivada Unidade derivada Símbolo
área metro quadrado m2
volume metro cúbico m3
velocidade metro por segundo m/s
aceleração metro por segundo ao quadrado m/s2
velocidade angular radiano por segundo rad/s
aceleração angular radiano por segundo ao quadrado rad/s2
massa específica quilogramas por metro cúbico kg/m3
intensidade de campo magnético ampère por metro A/m
densidade de corrente ampère por metro cúbico A/m3
concentração de substância mol por metro cúbico mol/m3
luminância candela por metro quadrado cd/m2
Grandeza derivada Unidade Símbolo Em unidades Em termos das
derivada do SI unidades base
erro de
medição
2.16 - erro de medição
Diferença entre o valor medido duma grandeza e um valor de referência.
Um exemplo de erros...
ALPHONSE CHAPANIS (1917-2002)
“The Father of Ergonomics”
“O Homem do Rifle”
D C
Ea Ea
Es Es
A B
D C
Ea Ea
Es Es
Tipos de erros
Erro sistemático (2.17): é a parcela previsível do erro.
Corresponde ao erro médio.
1 E = 1014 - 1000
1014
E = + 14 g
1014
0g
g
Indica a mais do
que deveria!
Erros em medições repetidas
1020
1014 g
dispersão
1015 g
1017 g
(1000,00
(1000,00
(1000,00
± 0,01)
± 0,01)
± 0,01)
g g g
1012 g
1015 g
1 11 1018 g
1010
erro médio
1014 g
1015 g
1014
1015
1017
0g 1016 g
1013 g
1016 g
1015 g
1000
Cálculo do erro sistemático
VC
tendência
Algumas definições
Tendência de medição (Td) (2.18)
é uma estimativa do Erro Sistemático
Valor Convencional de uma grandeza (VC) (2.12)
é uma estimativa do valor verdadeiro, é o valor atribuído a uma
grandeza por um acordo, para um dado propósito.
Td C = -Td
Indicação corrigida
Nº I C Ic Ea
1 1014 -15 999 -1 C = -Td
2 1015 -15 1000 0
3 1017 -15 1002 2
4 1012 -15 997 -3
5 1015 -15 1000 0 C = 1000 - 1015
6 1018 -15 1003 3
7 1014 -15 999 -1 C = -15 g
8 1015 -15 1000 0
9 1016 -15 1001 1
10 1013 -15 998 -2
11 1016 -15 1001 1
12 1015 -15 1000 0
média 1015 -15 1000 0
-5 0 5
O valor do erro aleatório é imprevisível.
1.2
probabilidade 1
Probabilidade (1/6)
0.8
0.6
1/6 0.4
0.2
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Valores
1 2 3 4 5 6
Lançamento de um dado
Distribuição de probabilidade
triangular
probabilidade (1/36)
1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Média de dois dados
Distribuição de probabilidade
triangular
7
6
Probabilidade (1/36)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Média de 2 dados
Lançamento de um dado
1.2
1
Probabilidade (1/6)
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Valores
Média de dois dados
7
6
P rob a b ilid ade (1/36)
0
0 1 2 3 4 5 6 7
M é di a d e 2 d a do s
Média de três dados
30
Pr o bab ilid ade (1/2 16)
25
20
15
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7
M é di a d e 3 d a do s
Média de quatro dados
16 0
14 0
Pro bab ilid a d e (1 /12 96)
12 0
10 0
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7
M é di a d e 4 d a do s
Média de seis dados
50 0 0
45 0 0
Pro ba bili dad e ( 1/ 466 56)
40 0 0
35 0 0
30 0 0
25 0 0
20 0 0
15 0 0
10 0 0
50 0
0
0 1 2 3 4 5 6 7
M é di a d e 6 d a do s
Média de oito dados
160000
Probabilidade (1/1679616)
140000
120000
100000
80000
60000
40000
20000
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Média de 8 dados
“Teorema do sopão”
Quanto mais
ingredientes diferentes
forem misturados à
mesma sopa, mais e
mais o seu gosto se
aproximará do gosto
único, típico e
inconfundível do "sopão".
Teorema central do limite
Quanto mais variáveis aleatórias forem
combinadas, tanto mais o comportamento da
combinação se aproximará do comportamento
de uma distribuição normal (ou gaussiana).
Curva normal
pontos de inflexão
s = desvio padrão
= média
assíntota s s assíntota
Cálculo e estimativa do
desvio padrão
estimativa:
cálculo exato:
(da amostra)
(da população)
n n
(I i I) 2
i
( I I ) 2
s = lim i =1
s= i =1
n n n 1
Ii i-ésima indicação
I média das "n" indicações
n número de medições repetidas efetuadas
Incerteza padrão (u)
medida da intensidade da componente aleatória do
erro de medição.
corresponde à estimativa do desvio padrão da
distribuição dos erros de medição.
u=s
Graus de liberdade ():
corresponde ao número de medições repetidas
menos um.
=n-1
Área sobre a curva normal
95,45%
2s 2s
Estimativa da repetibilidade
(para 95,45 % de probabilidade)
A repetibilidade define a faixa dentro da qual,
para uma dada probabilidade, o erro aleatório é
esperado.
Re = 2 . s Re = t . u
1014
0g 1016 g
g
1013 g
1016 g
1015 g
média: 1015 g
Exemplo de estimativa da
repetibilidade
-3,72 1015 +3,72
ReI = 3,72 g
Se várias séries de 12 medições fossem efetuadas,
as médias obtidas devem apresentar
repetibilidade da ordem de:
3,72
Re I12 = = 1,07 g
12
Bibliografia
Albertazzi, A., Souza, A. R. “FUNDAMENTOS METROLOGIA CIENTIFICA E
INDUSTRIAL”. 407p., Editora Manole, 2008.