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Módulo 1 - Metrologia
Textos de Apoio
Índice de Conteúdos
Introdução …………..……………………………………………………………………………….. 2
2. Sistemas de unidades………………………………………………..…………………………….. 5
2.1. Generalidades
2.2. A metrologia em Portugal
2.3. O sistema internacional de unidades (S.I.)
2.4. Outros sistemas utilizados em Portugal
2.5. Vocabulário internacional de metrologia
2.6. Normas
Introdução
Metro logia
Metro – vem do Grego metron, “medida”, mais LOGON, “palavra, estudo, tratado”. Então podemos
dizer que metrologia é o estudo da medida ou ciência que estuda a medida.
Trata dos conceitos básicos, dos métodos, dos erros associados à medição e sua propagação, das
unidades e dos padrões envolvidos na quantificação de grandezas físicas, bem como da
caracterização do comportamento estático e dinâmico dos sistemas de medição.
O conceito de medir, em si, traz a ideia de comparação. Como só se pode comparar "coisas" de uma
mesma espécie, podemos definir medição como: a atividade de comparar uma grandeza com outra
de mesma espécie, tomada como unidade.
A metrologia é uma das funções básicas necessárias a todo Sistema de Garantia da Qualidade.
Efetivar a qualidade depende fundamentalmente da quantificação das características do produto e
do processo. Esta quantificação é conseguida por meio de: definição das unidades padronizadas
(conhecidas como unidades de medida, que permitem a conversão de abstrações como comprimento
e massa em grandezas quantificáveis como metro, quilograma, etc.), instrumentos que são
calibrados em termos destas unidades de medida padronizadas, uso destes instrumentos para
quantificar o medir os parâmetros do produto ou processo de análise.
1.1. Conceitos
O Subsistema Nacional da Metrologia visa a garantia e a promoção do rigor das medições. O
Subsistema Nacional da Metrologia apoia-se em cadeias hierarquizadas de padrões de medida e
redes de laboratórios metrológicos de qualificação reconhecida. O controlo metrológico rege-se
pelos respetivos diplomas legais e regulamentares.
Sendo a Calibração o conjunto de operações que estabelece, em condições especificadas, a relação
entre os valores indicados por um instrumento de medição, ou os valores representados por um
material de referência, e os correspondentes valores conhecidos da grandeza a medir, é possível
definir Metrologia como a ciência que assegura os padrões fundamentais de medida e métodos de
calibração dos aparelhos utilizados na medição e ensaio das características dos produtos e do
controlo da produção.
1.3. Estrutrura
O Subsistema Nacional de Metrologia tem como objetivo criar e garantir uma cadeia metrológica
devidamente hierarquizada por forma a promover a rastreabilidade de todas as medições efectuadas.
O campo de aplicação deste Subsistema estende-se por três níveis fundamentais, respectivamente:
• Metrologia Legal
Este ramo da metrologia visa aspectos como as transacções comerciais, a saúde, a segurança,
a defesa do ambiente e das condições de trabalho, a economia de energia. As suas
implicações levam os Estados a legislar sobre estas matérias de modo a assegurar a defesa
do bem estar da sociedade (exº. bombas de gasolina, balanças nos supermercados).
A atividade da Metrologia Legal no nosso país é regulamentar e tem por suporte uma estrutura
bastante descentralizada que é constituída, para além do Serviço de Metrologia Legal do IPQ, pelas
estruturas metrológicas ligadas às Delegações Regionais da Indústria e Energia do Ministério da
Economia, pelos Serviços Municipais de Metrologia e pelos Organismos de Verificação
Metrológica, sendo estes últimos entidades públicas ou privadas, devidamente acreditadas em
domínios específicos, a quem o Instituto concedeu autorização para o exercício da actividade
metrológica.
Os serviços de calibração prestados pelo IPQ cobrem diversos instrumentos de medição de algumas
grandezas físicas, nomeadamente dimensões, massa, força, temperatura, tempo, volume e
quantidade de matéria. No que respeita às demais grandezas físicas, o IPQ tem protocolos com
outras entidades que cobrem alguns dos outros domínios metrológicos e que assim complementam
os do LCM. São os casos da electricidade no INETI e das radiações ionizantes na DGA, da acústica
e da força no LNEC, da óptica no CETO (Universidade do Porto) e da alta tensão eléctrica na EDP.
2. Sistemas de unidades
Até à introdução do sistema métrico decimal, as sucessivas reformas metrológicas não suprimiam
os vestígios dos antigos sistemas europeus, árabes e romanos.
As unidades de ângulo - radiano e esterradiano - foram consideradas até 1995 como sendo
unidades suplementares.
Mas a 20ª CGPM, de Outubro de 1995, na sua 8ª Resolução, decidiu eliminar a classe de unidades
suplementares, passando estas a ser consideradas unidades derivadas.
Dada a sua importância, faz-se novamente chamada destas unidades, fazendo transcrição das
respectivas definições (Unidade de ângulo plano (radiano) - símbolo rad e Unidade de ângulo
sólido: esterradiano - símbolo sr).
1 - Grandezas e unidades;
2 – Medição;
3 - Dispositivos de medição;
5 - Padrões de medição.
• Padrão de massa de 1 kg
• Bloco-padrão
• Resistência-padrão
• Pilha-padrão de weston
• Padrão atómico de césio de frequência
• Padrões de volume dos reis
Existem vários conceitos de padrões, dependendo do grau de incerteza do âmbito de aplicação e até
do local onde são utilizados.
O padrão que apresenta as mais elevadas qualidades metrológicas, num dado domínio, chama-se
"padrão primário".
Um padrão secundário é aquele cujo valor é fixado por comparação com um padrão primário.
A um padrão reconhecido por um acordo internacional para servir de base internacional à fixação
dos valores de todos os outros padrões da grandeza a que respeita chama-se padrão
internacional.
O padrão nacional corresponde a um padrão reconhecido por uma determinação legal, nacional,
para servir de base em um país à fixação dos valores de todos os outros padrões da grandeza a que
respeita.
Ao padrão da mais elevada qualidade metrológica disponível num dado local, do qual derivam as
medições efetuadas nesse local, chama-se padrão de referência.
Ao padrão que é utilizado correntemente para calibrar ou verificar os instrumentos de medição, e
que habitualmente é calibrado por comparação com o padrão de referência, chama-se padrão de
trabalho.
Um padrão, para o ser e, como tal, ser reconhecido, tem de possuir determinados atributos e
elementos, sob pena de não passar de um qualquer instrumento ou sistema.
Uma boa estabilidade é uma condição indispensável para um padrão e, ao mesmo tempo,
determinante para a sua reprodutibilidade. Devem, assim, existir processos que permitam conhecer
e avaliar a deriva dos padrões.
A periodicidade de calibração corresponde ao tempo decorrido entre duas calibrações consecutivas.
O estabelecimento de periodicidade adequada à calibração de um padrão, a qualquer nível, deve ser
determinado em função do seu historial, da sua estabilidade, utilização, conservação e nível de
incerteza.
Para além da sua identificação própria, da sua caracterização e da avaliação das qualidades
metrológicas, naturalmente efetuada com um ou mais padrões de nível superior, estão associadas
aos "padrões", em geral, outras exigências que têm a ver, nomeadamente, com:
• O domínio de medição em que é válido (alcance, gama, etc.);
• O processo de medição na sua realização (princípios, métodos, procedimentos, incerteza, etc.);
• As condições de utilização e de referência;
Rastreabilidade
O resultado de uma medição deve poder relacionar-se a padrões adequados, geralmente
internacionais ou nacionais, por intermédio de uma cadeia ininterrupta de comparações. A esta
propriedade de um resultado de uma medição, chama--se "rastreabilidade".
Rastreabilidade é, pois, um atributo essencial a qualquer padrão, a qualquer nível, sob pena de se
desconhecer a qualidade das medições executadas com ele.
Numa empresa, laboratório ou organismo, consoante as suas necessidades ou meios próprios, deve
existir uma cadeia hierarquizada própria que organiza a rastreabilidade dos diferentes padrões
existentes, definindo-lhe, portanto, o seu nível e finalidade.
Estas cadeias hierarquizadas, em derivação à nacional, podem ter um ou mais pontos de
rastreabilidade a diferentes níveis na cadeia nacional, consoante as necessidades e interesses das
entidades delas detentoras.
São até, por vezes, desejáveis intercomparações entre laboratórios em certos domínios particulares,
como forma de melhor conhecimento e determinação da incerteza envolvida na medição.
Esta circunstância, porém, não invalida a necessidade absoluta de "rastreabilidade" a um padrão
nacional ou internacional.
Calibração
Conjunto de operações que estabelecem, em condições especificadas, a relação entre os valores
indicados por um instrumento de medição, ou os valores representados por um material de
referência e os correspondentes valores conhecidos da grandeza a medir.
Importa ter em atenção que:
• O resultado da calibração permite a estimativa dos erros de indicação do instrumento de medição,
ou do sistema de medição, ou a fixação de valores para as referências em escalas arbitrárias;
• A calibração pode também determinar outras propriedades metrológicas;
• O resultado da calibração deve ser registado em um documento, por vezes chamado "certificado
de calibração" ou "relatório de calibração";
• O resultado da calibração é, frequentemente, expresso como um factor de calibração ou como uma
série de factores de calibração, sob a forma de uma curva de calibração.
• Princípios de realização;
• Incertezas;
• Domínios de medição que são válidos;
• Métodos e dispositivos de transferência;
• Estabilidade e reprodutibilidade;
• Periodicidade de calibração;
• Recomendações de conservação;
• Princípios de realização dos padrões;
• Domínio de validade dos padrões.
Numa mesma cadeia, a um mesmo nível, por vezes, é necessário definir padrões diversos, válidos
em domínios de utilização particular (gama, tipo de utilização, etc.).
Deve ser possível comparar resultados das medições efectuadas pelos diferentes padrões em zonas
da vizinhança ou para valores comuns.
Ligação entre os padrões
A ligação entre padrões de nível diferente deve estabelecer-se rastreando (calibrando ou
comparando) um padrão de nível "N" com um padrão de nível "N-1".
A passagem de um nível a outro, na mesma cadeia, acarreta, em regra, uma relação entre as duas
incertezas não inferior a 2:10.
Um Laboratório de Metrologia, para ser considerado como tal, a qualquer nível, tem de possuir, no
mínimo, em domínio determinado, padrões a dois níveis de incerteza diferenciados, por exemplo,
padrão de referência e padrão de trabalho.
Em regra, um laboratório possui padrões devidamente hierarquizados em mais do que dois níveis na
mesma cadeia.
A cadeia de um laboratório, qualquer que seja, deve articular-se com a cadeia hierarquizada
nacional, mediante a rastreabilidade do seu padrão de referência ao padrão do nível imediatamente
superior na cadeia nacional. Exemplos de Cadeias Hierarquizadas:
• Temperatura;
• Comprimento;
• Ângulo.
Diversos fatores devem ser considerados antes de escolher os instrumentos de medição a adquirir:
a) Necessidades técnicas;
b) Condições comerciais;
c) Experiência e avaliação anteriores desses instrumentos.
A incerteza de calibração deve ser suficientemente pequena relativamente aos limites de erro
admissíveis do instrumento a calibrar. São habitualmente fixadas, entre estes dois valores, relações
compreendidas entre 1:10 e 1:4. Por exemplo, um instrumento com uma incerteza de 2% da leitura
pode ser calibrado com um instrumento padrão de 0,2% de incerteza (relação de 1:10).
Nota: O VIM ([IPQ, 1996]) define calibração como o “conjunto de operações que estabelecem, em
condições especificadas, a relação entre valores de grandezas indicados por um instrumento de
medição ou sistema de medição, ou valores representados por uma medida materializada ou um
material de referência e os correspondentes valores realizados por padrões”.
O resultado de uma calibração é considerado como sendo o conjunto dos valores resultantes da
comparação dos resultados fornecidos pelo instrumento de medição com os valores materializados
pelo padrão. O resultado da calibração pode ser registado num documento, por vezes chamado de
certificado de calibração ou relatório de calibração, cuja exploração permite diminuir a incerteza
das medições obtidas com o instrumento.
5.1. Generalidades
Quando se pretende fabricar uma determinada peça numa oficina, esta recebe um desenho no qual
estão representadas todas as indicações necessárias à sua execução, tais como:
- Forma da peça;
- Dimensão da peça;
- Grau de precisão a ser considerado;
- Tipo de acabamento;
- Tratamentos a conferir à peça.
Os instrumentos de medida são aparelhos através dos quais se procura conhecer com maior ou
menor grau de precisão as dimensões de uma peça.
A medição de uma dimensão ou ângulo é a determinação do seu valor, na unidade escolhida, tão
exactamente quanto possível.
5.3.1. Conceitos
Quando se faz a medição de uma grandeza, o valor encontrado não é o valor verdadeiro dessa
grandeza. Ao fazer a medição cometem-se erros de origem diversa, mas que afetam o valor obtido.
Esses erros podem depender da sensibilidade da pessoa que mede a grandeza, da qualidade do
aparelho, dos defeitos que o aparelho de medida possa ter e até de factores exteriores.
5.3.2.Tipos de Erros
Sistemáticos
Os erros que ocorrem sempre em todas as medições efetuadas com um determinado aparelho, que
dependem do processo escolhido, dos defeitos do aparelho de medida, são chamados erros
sistemáticos. Estes erros afetam, sempre da mesma maneira, todas as medições obtidas com o
aparelho. Os defeitos que podem ocasionar erros sistemáticos são por exemplo, má construção do
aparelho e má aferição do aparelho. Se o aparelho está mal graduado e quando está na posição de
medição a que devia corresponder a marca 0 (zero), por exemplo, 0,2 mm, então tem as medidas
que efectuar vir acrescidas do valor 0,2 mm.
Aleatórios
Os erros que ocorrem apenas algumas vezes e são dependem de factores, tais como: o cuidado a ter
pelo operador na medida, efeitos da luz e variação da temperatura, são chamados erros fortuitos ou
acidentais. Estes erros afectam as medições algumas vezes, mas de uma forma que não é igual para
todas as medições. Umas vezes afectam as medidas para mais outras para menos. O próprio valor
do erro não é sempre igual.
2. Imperfeições mecânicas;
2.1. Defeitos e folgas nas articulações dos aparelhos de medida;
2.2. Defeitos de forma dos aparelhos de medida;
2.3. Atrito excessivo entre as partes dos aparelhos de medida;
2.4. Defeitos de centragem e alinhamento dos aparelhos de medida.
3. Dilatações térmicas.
Exercício 1
O valor convencionalmente verdadeiro de uma grandeza é de 23,356 mm. Suponhamos que a Carla
Andreia efetuou três medições da grandeza em causa com os seguintes resultados: 23,359 mm;
23,340 mm e 23,356 mm.
EA1 0,003
ER1 100% 100% 0,013%
VCVG 23,356
EA2 0,016
ER2 100% 100% 0,069%
VCVG 23,356
EA3 0,000
ER3 100% 100% 0,000%
VCVG 23,356
L L0 T ;
Em que:
Exercício 2
L = ?
L40 = 12,2 mm
aço – Retirou-se da tabela dos coeficientes de dilatação linear = 12 10-6 °C-1 = 0,000012 °C-1
1º Sabemos que o comprimento da peça 40ºC (L40) = 12,2 mm (a peça estava dilatada);
então:
L20 (comprimento da peça a 20ºC) = L40 (comprimento da peça 40ºC) – L (o que a peça dilatou)
Os aparelhos de medida que usam nónio são constituídos por uma régua ou escala linear ou angular
principal, graduada, habitualmente, em milímetros ou graus (as angulares), tendo anexa outra régua
ou escala mais pequena, nónio, que pode deslizar junto da graduação da primeira (ver figuras 2 e 3).
Chama-se natureza ou precisão do nónio ao menor comprimento que se pode medir com o nónio.
Pode exprimir-se pela fórmula:
Em que:
Dn é o número de divisões da régua do nónio que correspondem a Dr divisões da régua
principal.
Por exemplo: O nónio da figura 2 corresponde a tomar 9 divisões da régua principal (Dr) e dividi-
las, na régua do nónio, em 10 partes (Dn), ou seja, segundo a fórmula:
10 9 1
N 0,1 ; Resolução do nónio de Natureza 10 = 0,1 (mm).
10 10
Nas escalas lineares existem os seguintes tipos de nónio: nónio de natureza 10; 20 e 50.
Exemplo de cálculo do nónio de natureza 50: corresponde a tomar 49 divisões da régua principal
e dividi-las, na régua do nónio, em 50 partes, ou seja, segundo a formula:
50 49 1
N 0,02 ; Resolução do nónio de 50 = 0,02 (mm).
50 50
São fabricadas em aço de boa qualidade, com um coeficiente de dilatação muito pequeno, com
graduação inicial em milímetros situada na extremidade esquerda, tendo, por vezes, na parte inicial,
uma graduação de 0,5 mm entre os traços.
As escalas ou réguas graduadas são fabricadas com diversos comprimentos; 150, 300, 500, 1 000,
1500 e 3 000 mm.
Fitas métricas
Como complemento das réguas graduadas temos as fitas métricas metálicas (Fig. 5).
Paquímetro
Consiste numa régua ou haste rígida graduada em milímetros na parte inferior, com um
comprimento de 135 a 2 000 mm, sobre a qual se desloca um conjunto móvel chamado "cursor", em
cuja superfície está gravado o nónio. Os paquímetros são instrumentos de medição que servem para
medir dimensões interiores ou exteriores de peças, dispõem de nónio que garante geralmente uma
precisão até 0,02mm.
Na figura seguinte (fig. 6), representa-se esquematicamente um paquímetro, com duas escalas,
sendo a superior em polegadas.
Fig. 6 - Paquímetro
Existe uma grande variedade de paquímetros para casos específicos, diferindo fundamentalmente na
forma das esperas ou maxilas (testeiros). Assim, existem paquímetros para medir diâmetros
exteriores, diâmetros interiores, espessuras, ranhuras, etc. Temos ainda os paquímetros digitais.
Breve de
Medidas história da medição de temperatura
Energia Medidas de Potência
Os registos históricos existentes situam a primeira tentativa de estabelecer uma “escala de
UnidadeTemperaturas”
Símbolo porEquivalência
volta de 170 d.c. O médico grego Claudius Galenus de Pergamum (129 –
Unidade Símbolo Equivalência
joule 201) terá sugerido
J 1 J = 1 N.m
que as sensações de quente e de frio fossem watt medidas comWbase numa escala
-7
1 W =com
1 J/s
erg (cgs)quatro divisões
erg numeradas
1 erg = 1 xacima
10 Je abaixo de um ponto neutro.
horse power hp 1 hp = 745,7 W
hartee (au)Cerca de E 1714,
h 1 Eh = 4,4
Daniel x 10-18
Gabriel J
Fahrenheit (1686 – 1736), um fabricante holandês de instrumentos
cavalo vapor cv 1 cv = 0,9863 hp = 735,5 W
rydberg de precisão, Ry fabricou
1 Ry =um x 10-18 J de líquido em vidro, com mercúrio (em vez de álcool), cuja
2,2termómetro
repetibilidade
eletron-volt eV era a principal
1 eV = 1,6 x 10 qualidade.
-19
J De considerar ainda que o mercúrio não adere ao vidro,
permanece
oria termoquímica callíquido
th 1 entre
calth =uma
4,184vasta
J gama de temperaturas e a sua aparência prateada torna fácil a
leitura. Fahrenheit
loria internacional calIT 1obteve o primeiro
cal = 4,1868 J ponto da sua escala a partir de uma mistura de água, gelo e sal
(era a temperatura mais baixa que ele conseguia produzir) e atribuiu-lhe o valor 0 ºF.
caloria a 15 oC calIT 1 calIT ~ 4,1855 J
Cerca de 1742, Anders Celsius (1701 – 1744) propôs que o ponto de fusão do gelo e o ponto de
atmosfera-litro atm-l 1 atm-l = 101,325 J
ebulição da água fossem adoptados para definir uma escala de temperaturas. Curiosamente, atribuiu
itish Thermal Unit Btu 1 Btu = 1055,06 J
zero graus ao ponto de ebulição da água e 100 graus ao ponto de solidificação. Mais tarde Carolus
Linnaeus (1707 – 1778) de Upsula, Suécia, definiu a sua escala utilizando, também, o ponto de
fusão do gelo e o ponto de ebulição da água, sendo 0 e 100 graus, respectivamente (oposta da de
Celsius).
No início do século XIX, William Thomson Medidas deKelvin)
(Lord Pressão (1824 – 1907) desenvolveu uma escala
Termodinâmica universal baseada no coeficiente de expansão
Unidade Símbolo de umEquivalência
gás ideal. Kelvin verificou que
a pressão de um gás diminuía depascal 1/273 do valor inicial quando
Pa arrefecido
1 Pa = a1 volume
N/m2 constante de 0 a
-1ºC. Concluiu que a pressão seria nula quando o gás estivesse a -273ºC e como consequência a
atmosfera atm 1 atm = 101325 Pa
Temperatura também o seria, visto não haver agitação das moléculas (à luz da5 Física Clássica). A
bar bar 1 bar = 1 x 10 Pa
escala criada por Kelvin tem origem (zero) no zero absoluto e adopta como unidade o kelvin (K). A
torricceli Torr 1 Torr = 133,323 Pa
sua escala veio a tornar-se a base da moderna termometria.
Em 1859, William milímetro de mercúrio
John Macquorn (convencional)
Rankine mmHg
(1820 – 1872) 1 mmHg
propôs = 1 torrde temperatura na
outra escala
qual especificava 0 para libra
o por
zeropolegada
absoluto,quadrada
mas usava comopsi 1 psi =graus
base a escala 6895Fahrenheit.
Pa Devido à
escala de Rankine ter o mesmo milímetro de água
tamanho mmH2O 1 ommH
da escala de Fahrenheit, ponto2O de
= 9,86 Pa
congelamento da água
(32 ºF) e o ponto de ebulição da água (212 ºF) correspondem respectivamente a 491,67 °Ra e
671,67 °Ra. Esta escala foi mais tarde renomeada Rankine e sua unidade designada graus Rankine
(símbolo °Ra).
Medidas
A tabela seguinte apresenta algumas deconversões
Temperatura Termodinâmica
entre escalas de temperatura.
Outras medidas
Unidade Símbolo Equivalência
mole mol 1 mol = 6,022 × 10 23
Professor Paulo Oliveira página 25
Textos de Apoio da Disciplina de Tecnologia e Processos – Módulo 1 - Metrologia