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APOSTILA

IMPRESSORAS 3D
PARA INICIANTES
POR ESTUDANTES E PARA ESTUDANTES

REALIZAÇÃO
RAMO ESTUDANTIL IEEE UFF

&
Essa apostila foi feita pelos membros do projeto Impressora 3D do Ramo
Estudantil IEEE UFF a partir de pesquisas e experiências. Sendo um
compilado de informações para facilitar o acesso.

Caso tenha alguma dúvida, feedback ou encontre algum erro entre em


contato com a gente pelo email ieee.uff@gmail.com ou pela conta no
instagram @ieee3D.uff .

Realizado por

Giulia Santos Dias


Gustavo José Conceição
Maria Eduarda Duncan
Maria Eduarda Oliveira
Paula Ramos Souza Santos
Vitor Tavares

Edição de 17 de Agosto de 2020.

Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.


Índice

Apresentação

História da Impressão 3D

Impressão 3D e Direitos Autorais

Usinagem X Impressão 3D

Tipos de Impressão 3D

Estereolitografia (SLA e DLP)


Sinterização à laser (SLS)
Sinterização direto de metal à laser (DMLS)
Polyjet
Fabricação com filamento fundido (FDM ou FFF)

Componentes de uma Impressora 3D por FDM

Extrusora
Hot End
Controle de movimento linear
Placa de impressão
Motor de passo
Sensor de nivelamento
Eletrônica de controle
Software de impressão

Materiais de Impressão  

PLA
ABS
PETG
Flexível - TPE, TPU e TPC
NYLON
PVA

Erros Comuns Durante a Impressão

Primeira camada não gruda


Bico da extrusora entupido
Extrusora para no meio da impressão
Teias de aranha (Stringing)
Inclinação da peça quando não devia
Topo da peça com aranhões
Camadas irregulares
Peça presa na mesa
Baixa qualidade nas partes curvas
Borda de impressão saindo da peça
Índice

Configurações Notáveis

Espessura da parede/casca
Altura de camada
Retração
Espessura inferior e superior
Preenchimento
Velocidade
Software de fatiamento
Preenchimento
Altura da camada e bico de diâmetro maior
Configurar o volume máximo de extrusão
Modos indiretos de interferir no tempo de impressão

Influência da Temperatura

Modelos para iniciantes

Comparação de Impressoras Maker e Impressoras Prontas

Algumas impressoras 3D com um custo mais acessível


Introdução

Impressão 3D ou prototipagem rápida é uma tecnologia aditiva, na qual um objeto tridimensional se forma através da adição de
material, camada por camada e que vem revolucionando o mercado e cada vez mais essa tecnologia é vista fazendo parte de
inovações e projetos em todos os lugares e se tornando cada vez mais acessivel. Pensando nisso e em levar os conhecimentos
básicos dessa técnologia para mais pessoas os membros do Projeto Impressora 3D do Ramo Estudantil IEEE UFF decidiram
condensar esses aprendizados nessa apostila.

Nas páginas seguintes serão abordados temas relacionados à impressoras 3D principalmente do tipo por fabricação por
filamento fundido, conhecido como FDM ou FFF, e que é o tipo mais comum encontrado para impressoras 3D domésticas e as
que tem o custo mais barato no mercado em sua maioria.

História

A história para a impressão 3D se tornar o que se conhece hoje começou em 1980, quando foi descrito pela primeira vez a
técnica de Prototipagem Rápida Com abordagem de formação de objetos por camadas pelo advogado japonês Hideo Kodama,
do Instituto Industrial de Investigação de Nagoya. No entanto, devido a uma questão de financiamento a patente não foi 1980
realizada dentro do prazo solicitado. Assim, como alternativa para apoiar seus experimentos, o Dr. Kodama escreveu dois artigos
fundamentais sobre prototipagem rápida.

“Uma cuba de material de fotopolímero é exposta a uma luz ultravioleta


que endurece a peça e constrói o modelo em camadas.”

Em 1984 o engenheiro Charlie Hull inventou a primeira Impressora 3D. O primeiro objeto impresso em 3D por Hull em sua
impressora foi uma lâmpada a base de resinas e patenteou a tecnologia em 1986. A técnica foi nomeada de estereolitografia, e
1984
foi adaptada para a sigla SLA, finalmente alcançando um processo de fabricação viável para impressão 3D.

Passados mais dois anos, em 1988, Carl Deckard, da Universidade do Texas, protocolou a patente de uma tecnologia similar, a
SLS (Sinterização Seletiva a Laser). Abrindo as portas para a impressão 3D doméstica mesmo que na época os modelos fossem
imensos.

Em 1989, o co-fundador da Stratasys, Scott Crump, protocolou a patente para a tecnologia de FDM (Modelagem por Fusão e 1988
Deposição).

U.S. Patent 5,121,329, June 9, 1989, "Apparatus and 1989


Method for Creating Three-Dimensional Objects" (A
system and a method for building three-
dimensional objects in a layer-by-layer manner via
fused deposition modeling)

2009

Em todos esses casos é importante ter ciência do ano em que cada tecnologia foi patenteadas porque em 20 anos essa patente
expira, o que faz com outras empresas possam começar a produzir e comercializar essa tecnologia ocasionando em aumento do
alcance e diminuição de preço.

“Patente é um direito exclusivo sobre uma invenção ou criação industrializável, concedido por órgão público oficial.”

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As patentes registradas por Crump expiraram em 2009, Esse fato foi o marco do crescimento de empresas menores e startups
focadas na criação de impressoras 3d de baixo custo fomentadas por sistemas de crowdfunding. Outro fator importante da
história do barateamento das impressoras 3D foi o uso de código aberto por várias empresas, por exemplo a Makerbot. No início
da startup a impressora produzida por ela possuia código aberto que era constantemente melhorado e desenvolvido por
pessoas do mundo inteiro pela internet. Esse processo facilitou e aumentou muito a velocidade de criação e aperfeiçoamento de
modelos.

VOCÊ SABIA?

O documentário de 2014 da Netflix conta sobre o momento pós queda da patente da FDM em 2009, mostrando os bastidores de
varias startups surgiram nessa época e a corrida para quem conseguiria ofertar ao mercado a melhor técnologia.

Não se pode dizer no entanto que no período antes de 2009 não existiram iniciativas para o desenvolvimento de impressoras 3D
que também mais acessíveis, sendo o projeto RepRap o maior exemplo disso.

O projeto fundado em 2004 é é uma Impressora 3D de baixo custo, de mesa e de código aberto que tem a capacidade de
imprimir objetos plásticos e é denominada de máquina auto-replicável pois ela mesma pode imprimir suas peças plásticas. Além
disso, existe uma grande comunidade de usuários que compartilha conhecimentos com respeito a este projeto padronizado e
aberto, como técnicas de montagem, operação, e manutenção em vídeos, textos e desenhos criando um ambiente de troca de
conhecimento.

Por ser auto-replicável, ocorreu uma melhora acelerada dos seus modelos de impressora desde a fundação do projeto, pois a
cada vez que era replicada uma nova impressora, os seus usuários introduziram pequenas inovações tecnológicas que eram
incorporadas em novas edições. E uma vez garantidas as licenças de código aberto, um novo projeto é disponibilizado para a
comunidade ocorrendo adaptações que são rapidamente incorporadas. Atualmente, o projeto RepRap está na fase da terceira
geração de impressoras, que são muito mais simples e mais precisas do que as de primeira geração.

Impressão 3D e direitos autorais

Para que um objeto seja impresso por uma impressora 3D, é preciso que ele tenha sido construído em um software de edição 3D
no computador para que depois possa-se imprimir, como as possibilidades nesse quesito são quase infinitas é necessário tomar
alguns cuidados, dependendo do objeto a ser impresso e sua finalidade, algumas questões legais devem ser levadas em
consideração.

Isso acontece porque, quando se trata de objetos físicos, a lei possui diversas interpretações. Geralmente, quando se cria a
representação de um objeto simples (como um action figure para colocar na mesa de trabalho), seja ele impresso ou não,
dificilmente a pessoa responderá por quebra de direitos.

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No entanto, começar a fabricar e vender um modelo em miniatura do Homem de Ferro, semelhante ao que está sendo vendido
“oficialmente”, por exemplo, pode acarretar em problemas com a justiça, pois há a possibilidade de estar quebrando algumas
patentes.

Caso você tenha desenvolvido um objeto e queira processar alguém que tenha copiado esse modelo, em alguns casos é possível,
em outros não. Imagine que você tenha criado uma cadeira com apoios para os braços completamente diferentes do padrão
tradicional. Esses detalhes são os diferenciais criados por você e podem ser protegidos pela lei. Entretanto, o restante da cadeira
não entra na jogada, pois é um objeto comum e dessa forma não há problema em replicá-lo.

Sendo assim, caso um objeto inovador seja criado, tanto em sua função quanto em sua estrutura e modelagem, é importante
consultar um advogado da área de patentes para conhecer melhor os seus direitos. E, caso se tenha a vontade de produzir uma
peça já existente, mas que fuja do padrão tradicional e que tenha sido inventado por alguém, também é importante se informar
para não estar cometendo nenhuma quebra de direitos.

Usinagem X Impressão 3D

Diante da necessidade dos mercados em atender à demanda por velocidade e redução de custos, novas tecnologias foram
desenvolvidas para a fabricação de protótipos, não mais baseadas nos métodos convencionais como a usinagem, que é um
processo muito demorado e que exige maquinários, procedimentos e profissionais até a versão final do produto, mas sim em
concentrar todas as etapas de fabricação em um único equipamento.

A partir disso, surgiram as impressoras 3D que desenvolvem todo o projeto até a versão final e, apesar de suas limitações,
fabricam peças com maior complexidade geométrica se comparadas com os métodos convencionais, dessa forma, sendo
aplicável em diversas áreas.

O mercado de consumo dessa tecnologia está em crescimento, especialmente após o desenvolvimento de impressoras 3D
“desktop”. Porém, ainda que os custos de aquisição estejam menores, a viabilidade do emprego de uma impressora 3D em
relação aos métodos convencionais de produção deve ser estudada em cada caso.

Impressão 3D Método convencional

Objeto impresso com as dimensões pretendidas sem Oferece excelente repetibilidade, com produção de médio
desperdício de materiais; a alto volume;

Produtos mais acessíveis ao nível de custo; Utiliza uma ampla gama de materiais;

Personalização em massa (cada utilizador pode produzir Oferece alta precisão e bom acabamento de superfícies;
um objeto único);

Permite ao utilizador testar ideias, a um custo inferior, Produz peças com volumes de construção maiores;
antes de partir para processo de fabrica;

Há desperdício de material, pois o processo normalmente


Rentabilidade econômica a longo prazo; começa com um bloco sólido de material e remove o
material para obter a forma final necessária;

É possível se ver passagens internas e características que As peças restantes de material precisam ser limpas
antes não seriam possíveis nos processos convencionais; posteriormente e descartadas;

É um processo muito mais trabalhoso e exige um


Tecnologia ainda é cara; profissional experiente, pois é constituído de processos
intermediários que tornam a entrega dos produtos finais
em um prazo maior;

Trabalhos mais elaborados exigem impressoras mais Existem também técnicas de pós-processamento que
complexas; podem exigir mais tempo.

Exige manutenção contínua.


Tabela X : comparação entre o método convencional e a impressão 3D.

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Tipos de impressão 3D

Impressão 3D é nomenclatura dada a todos os processos de formação de um objeto por camadas. Seguindo esse principio
identificam-se 5 modelos principais.

Estereolitografia (SLA e DLP)

Essa tecnologia refere-se à utilização de um laser e de um reservatório com resina líquida. Quando a resina é atingida pelo laser
no contorno relativo ao formato do objeto, essa parte se “solidifica” e se cola à camada inferior. Em seguida, a plataforma de
suporte sobe ou desce, dependendo da impressora, uma fração de milímetro no tanque, permitindo que a resina líquida se
deposite no local onde estava a última camada da parte sólida e que o processo com o laser se reinicie até a peça ser concluída.

Normalmente, essa técnica de impressão 3D precisa passar por um tratamento pós-impressão tanto químico quanto mecânico
para retirar quaisquer resíduos indesejados. Sua principal vantagem é a possibilidade de fabricar peças com um alto grau de
complexidade e detalhes, sendo bastante utilizada na odontologia e joalheria. Possui um custo de produção bem mais elevado
que a técnica FDM.

Sinterização Seletiva a Laser (SLS)

A principal vantagem desse método, entre os tipos de impressão 3D, é a de que ele não necessita de suportes para o apoio do
modelo durante a sua fabricação, evitando alguns tratamentos pós-impressão e permite imprimir peças com alto grau de
complexidade com um excelente acabamento.

Essa técnica permite produzir peças com uma gama relativamente ampla de materiais, tais como nylon, nylon com fibra de
carbono. Ela consiste em um laser (CO2) que funde pequenas partículas de um material em pó, formando, assim, cada uma das
camadas do objeto. O pó que não for atingido pelo laser permanece em sua forma natural, e, com isso, acaba servindo como o
próprio suporte.

Outra vantagem desse método é que dependendo do material as peças podem ter uma alta resistência mecânica, permitindo
que esta cumpra funções que não conseguiria caso fosse impressa com outra técnica. Sua principal desvantagem é o alto custo
do material e da impressora.

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Sinterização Direto de Metal a Laser (DMLS)

Essa técnica é similar a SLS, porém utiliza metais como material. Para funcionar ela necessita de um laser poderoso (Yb-fibre
laser) que consiga fundir as partículas dos metais para formar as camadas do objeto. Sua grande vantagem é que permite criar
peças finais complexas, que nos modelos tradicionais de fabricação seriam bem complicadas de produzir.
 
Ela possui um custo altíssimo tanto da impressora quanto das peças impressas, por isso é usada em poucas áreas, considerando
os outros tipos de impressão 3D, sendo estas principalmente a indústria aeroespacial, a medicina e a odontologia.

Polyjet

A impressão da 3D PolyJet é semelhante à impressão a jato de tinta, mas, em vez de jatear gotas de tinta sobre o papel, as
impressoras 3D PolyJet jateiam camadas de um fotopolímero líquido curável sobre uma bandeja de montagem.

Suas principais vantagens são a de permitir imprimir uma mesma peça com cores e texturas diferentes e o excelente
acabamento final das peças. Possui um alto custo de impressão.

Fabricação com Filamento Fundido (FDM ou


FFF)

Éntre os tipos de impressão 3D, a técnica mais utilizada é a Fabricação com Filamento Fundido, pois seu custo não é tão elevado,
mas em compensação não permite uma fabricação com tantos detalhes. Essa técnica consiste no aquecimento de filamentos de
um material plástico até um estado semi-sólido e a sua deposição pelo bico extrusor. Pela movimentação do mesmo nos eixos
X,Y,Z, forma-se, camada por camada, o objeto que se deseja obter.

A principal vantagem desse tipo de fabricação em relação aos demais tipos é o preço do material, além de ser mais fácil de
armazenar e usar. Outra vantagem é a sua facilidade de uso, tendo muito mais material para estudo além de uma grande gama
de impressoras no mercado, com os mais variados preços, permitindo que desde o pequeno empreendedor até as grandes
empresas tenham acesso a essa tecnologia.

A Fabricação com Filamento Fundido é a técnica que será abordada nesse material.

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Componentes de uma impressora 3D por
FDM

A maioria das impressoras 3D por filamento fundido possuem os componentes indicados na figura abaixo:

Filamento

Placa controladora
Extrusora

Hot End Ventilador

Mesa de impressão

Motor de passo

Extrusora

A extrusora é uma coleção de peças que alimentam o filamento em um canal, aquecem o filamento até o ponto de fusão e depois
forçam o material fundido através de um bico de pequeno diâmetro no placa de construção. O conjunto da extrusora é composto
de várias peças, elas são descritas abaixo:

Engrenagem de acionamento (usada para segurar o filamento);


Motor de acionamento da extrusora (gira a engrenagem de acionamento);
Canal de filamentos (o filamento é guiado por aqui);
Rolamento intermediário (empurra o filamento contra a engrenagem motriz);
Bloco de aquecimento (derrete o filamento);
Bocal (através do qual o filamento derretido flui para o placa de construção);
Ventilador.

Todas as impressoras FDM têm variações nessa configuração. Algumas têm conjuntos de extrusoras que são unidades únicas,
onde toda a complexidade está oculta dentro de uma unidade substituível, enquanto outras optam por seguir um caminho mais
modular para permitir que os usuários atualizem e troquem as peças conforme suas necessidades mudam ou atualizações estão
disponíveis.

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Os diâmetros padrão dos bicos variam, mas geralmente estão em torno de 0,4 mm. Essas dimensões determinam a largura da
“linha” padrão de filamento que sai do bico, denominada largura de extrusão.

Dentro das extrusoras existem dois tipos em função do tipo de acionamento: Direto e Bowden. No extrusor direto, como o seu
próprio nome indica, o filamento decorre diretamente desde a roda dentada do extrusor ao Hot End. Inclusive há sistemas nos
que estas duas partes estão juntas. Nas extrusoras Bowden, pelo contrário, a união com o Hot End é através de um cano PTFE
pelo que decorre o filamento.

Hot End

O Hot End é a parte da extrusora que aquece o filamento até a temperatura certa com base nesse material, com um bico na
parte inferior para permitir que o filamento derretido flua. Ele é também o conjunto que compreende os componentes que ficam
expostos à temperatura mais elevada no extrusor, ou seja, o dissipador de calor, o bloco aquecedor e o bico de impressão(bico
extrusor).

Controle de movimento linear

Todas as impressoras 3D precisam usar movimento para imprimir. Existem dois tipos gerais de sistemas de movimento de
impressão 3D, ambos alcançando boa qualidade de construção, mas seguindo o processo de maneira muito diferente. Os dois
tipos são chamados de impressoras cartesianas e delta. Os sistemas cartesianos de movimento foram os primeiros a aparecem
no domínio do consumidor, e seu movimento é baseado em princípios que você provavelmente aprendeu na escola. Existem três
eixos em uma impressora cartesiana - X, Y e Z:

O movimento X é para a esquerda e direita;


O movimento Y é para a frente e para trás;
O movimento Z é para cima e para baixo.

Pode se dizer que todas as impressoras cartesianas usam o sistema de coordenadas X / Y / Z, desenhando cada camada no
espaço XY e depois movendo o conjunto da extrusora por um certo número de mícrons no Z direção para iniciar o processo de
impressão XY novamente.

As impressoras Delta realizam a impressão 3D de uma maneira diferente. Estas impressoras tomam emprestado de mecanismos
que há muito tempo são usados nas linhas de montagem chamadas máquinas de “pegar e colocar”. Ao invés de um sistema
linear X / Y / Z, eles usam um sistema baseado em um "flutuante" conjunto da extrusora que é puxado em uma combinação de
direções por três braços presos a trilhos e polias lineares.

Motor de passo

O motor de passo é a peça mecânica que tem a função de deslocar e posicionar a extrusora, tem o papel fundamental porque é
ele que dá a forma a peça, sem ele seria a extrusora só iria expelir o filamento em um local só e formaria um montante de
filamento em um único ponto.

Sensor de nivelamento

O sensor de nivelamento serve para medir com precisão a inclinação da sua superfície de impressão na primeira camada e além
de economizar tempo em relação ao nivelamento manual.

Sensor de toque:

O sensor de toque é o mais utilizado devido ele entregar com alta precisão os ângulos da mesa. Ele funciona quando toca no
botão presente em cada extremidade da mesa e assim proporcionando um maior grau de precisão. 

Sensor de indução:

O sensor de indução funciona a partir de induções pequenas de correntes parasitas. E assim quando o sinal fica enfraquecido ele
entende que chegou ao fim ou ultrapassou a mesa. Ele é mesmo recomendável do que o sensor de toque por grande maioria das
mesas é recomendável o usar um vidro sobre elas e assim com essa camada de vidro o sinal fica mais fraco devido a essa
camada de vidro presente.

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Placa controladora

A placa controladora na impressora 3d é onde faz a junção do hardware e o software, ou seja, é nessa placa onde recebe e ler o
arquivo da impressão e executa imprimindo. Ela controlar toda a parte física da impressora. Existem diversos modelos de placa,
mas a função de todas é receber o arquivo de impressão suportado por cada placa e executar esse comando controlando toda a
parte física da impressora.

É provável que os componentes eletrônicos da sua impressora 3D sejam baseados na plataforma Arduino de código aberto. Os
rápidos avanços na eletrônica de controle de baixo custo começaram a filtrar em uso com impressoras 3D, incluindo o uso de
processadores de 32 bits, controle sem fio e conexão a redes e controle e monitoramento baseados na Web de trabalhos de
impressão. O programa incorporado em execução no painel de controle eletrônico de uma impressora 3D é chamado de
firmware. É bastante normal que você precise alterar as configurações principais deste firmware e fazer o upload dessas
alterações nos componentes eletrônicos.

Software de impressão

Outra parte crítica da impressão 3D é o software usado para projetar, produzir (ou converter), reparar e depois processar
modelos 3D em código que a impressora entende. Alguns dos principais programas utilizados são: Slic3r, Simplify3D, Cura,
Netfabb, Pronterface, Repetier-Host e ReplicatorG.

Mesa de impressão

A placa controladora na impressora 3d é onde faz a junção do hardware e o software, ou seja, é nessa placa onde recebe e ler o
arquivo da impressão e executa imprimindo. Ela controlar toda a parte física da impressora. Existem diversos modelos de placa,
mas a função de todas é receber o arquivo de impressão suportado por cada placa e executar esse comando controlando toda a
parte física da impressora.

É provável que os componentes eletrônicos da sua impressora 3D sejam baseados na plataforma Arduino de código aberto. Os
rápidos avanços na eletrônica de controle de baixo custo começaram a filtrar em uso com impressoras 3D, incluindo o uso de
processadores de 32 bits, controle sem fio e conexão a redes e controle e monitoramento baseados na Web de trabalhos de
impressão. O programa incorporado em execução no painel de controle eletrônico de uma impressora 3D é chamado de
firmware. É bastante normal que você precise alterar as configurações principais deste firmware e fazer o upload dessas
alterações nos componentes eletrônicos.

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Materiais comuns

Uma das características mais importantes de uma impressora 3D é o material de filamento que ela usa para imprimir os sólidos.
Dependendo do uso do objeto que a impressora será usada, o material variará, pois cada um possui propriedades diferentes que
determinarão a aparência final do sólido.
Ao escolher o filamento que irá utilizar é importante também prestar atenção se a
impressora utilizada permite o uso de materiais de impressão 3D de código aberto,
o que significa que você pode usar filamentos de terceiros com sua impressora.
Alguns fabricantes de impressoras 3D projetam seus produtos apenas para
trabalhar com sua marca de materiais de impressão 3D. Isso não apenas restringe
suas opções, mas também custa mais.O acesso a filamentos de código aberto
oferece mais opções e mais fontes. É importante porque incentiva a inovação entre
os concorrentes. Isso os obriga a sempre se esforçar para melhorar seus produtos.

A maioria das impressoras 3D usa um filamento de material termoplástico, que são


plásticos que, a uma dada temperatura, apresenta alta viscosidade podendo ser
conformado e moldado e depois endurece novamente à medida que esfria.

Nesse capítulo falaremos de alguns dos materiais mais utilizados em impressoras


FDM e suas caracterisiticas.

PLA

O PLA é um termoplástico biodegradável derivado de recursos renováveis, como amido de milho, cana-de-açúcar, raízes de
tapioca ou mesmo amido de batata. Isso faz do PLA a solução mais ambientalmente correta no campo da impressão 3D, em
comparação com todos os outros plásticos baseados em petroquímicos, como ABS ou PVA. 

O PLA é usado, por exemplo, em implantes de suturas médicas e cirúrgicas, possuindo a capacidade de degradar-se em ácido
lático inofensivo no corpo. Parafusos, pregos, hastes ou malhas implantados cirurgicamente simplesmente quebram no corpo
dentro de 6 meses a 2 anos.

Porém, ele também é usado em embalagens de alimentos, bolsas, utensílios de mesa descartáveis, estofados, roupas
descartáveis, produtos de higiene e até fraldas. Portanto, o PLA é considerado bastante seguro. Para quem deseja imprimir
óculos ou outros recipientes do PLA destinados a alimentos ou bebidas, uma palavra de cautela: não esqueça que os pigmentos
coloridos no filamento podem não ser tão inofensivos quanto o próprio PLA.

Outra característica é que uma vez aquecido, o PLA emite um leve odor, melhor descrito como milho doce, panquecas ou xarope
de bordo, mas não emite fumaça como o ABS aquecido. Nenhum exaustor é necessário e você pode imprimir com segurança
com o PLA em casa.

Ele geralmente é considerado o material mais fácil de trabalhar quando você inicia a impressão . Tornou-se cada vez mais
acessível e provavelmente ultrapassará o ABS como o material preferido. O PLA está disponível na maioria das cores e pode ser
translúcido ou sólido. o PLA também atrai moléculas de água do ar. O PLA é mais propenso à absorção de água que o ABS e se
tornará (mais) quebradiço e às vezes difícil de imprimir, pois o PLA saturado com água requer uma temperatura de extrusão mais
alta.

O PLA pode ser lixado e pintado com tinta acrílica, mas algumas pessoas recomendam o uso de uma cartilha. No entanto, colar o
PLA não é tão fácil quanto colar o ABS. A maioria das pessoas parece obter alguns resultados com o cianoacrilato (ou seja, super
cola), mas isso tem suas próprias desvantagens (usar óculos e luvas de segurança, extrema aderência nos dedos e outras partes
do corpo, endurecimento muito rápido etc).

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ABS

O filamento ABS 3d é usado hoje em uma ampla variedade de aplicações industriais. Exemplos disso incluem, entre outros,
fabricação de tubos (como tubos de drenagem, drenagem ou ventilação), componentes automotivos, montagens eletrônicas,
capacetes (o ABS possui boas propriedades de amortecimento), utensílios de cozinha, instrumentos musicais , estojos e
brinquedos de proteção, entre os quais se destacam os famosos tijolos de Lego. 

Filamento ABSO ABS é geralmente muito durável e forte, ligeiramente flexível e bastante resistente ao calor. As impressoras 3D
capazes de processar plásticos ABS normalmente operam com uma extremidade quente (a parte aquecida que derrete o plástico
antes de ser forçada a passar pelo bico de impressão) a uma temperatura entre 210 e 250 ° C. Portanto, uma impressora 3D
capaz de processar ABS está necessariamente equipada com uma cama de impressão aquecida, a fim de evitar deformações ou
rachaduras nos materiais impressos.

Em termos de custo, o ABS é o plástico mais barato dos três tipos de filamentos analisados e até recentemente era o material
favorito da comunidade de impressão 3D. O ABS está geralmente disponível nas cores branca, preta, vermelha, azul, amarela e
verde ou transparente e tem uma aparência fosca.

Mas o ABS também tem algumas desvantagens. Primeiro, é um plástico à base de petróleo não biodegradável que pode, no
entanto, ser reciclado. Outro problema é que o ABS cria (leve) fumaça que pode irritar as pessoas mais sensíveis: pode ser
necessário instalar a impressora em uma área bem ventilada ou mesmo em um capô específico. Mais recentemente, as
impressoras 3D com filtros HEPA integrados foram lançadas no mercado. O ABS também pode deteriorar-se devido à exposição
prolongada à luz solar.

O ABS é muito escolhido no mercado especialmente porque pode ser facilmente lixado (para suavizar objetos impressos e
remover bordas irregulares) e pintado. As peças impressas ou quebradas podem ser simplesmente coladas com cola ABS e são
facilmente solúveis em acetona (ou seja, removedor de esmalte) podendo ser utilizado dessa forma.

VOCÊ SABIA?

REMOVENDO IRREGULARIDADES COM O VAPOR DE ACETONA

O processo ocorre de forma que o ABS reage com o vapor de acetona, suavizando os efeitos das camadas e dando um aspecto
mais liso à peça. Por possuir menor dureza superficial, é mais fácil lixar as impressões também, corrigindo qualquer imperfeição.
Esse processo pode ser realizado dentro de um laboratório seguindo os passos e recomendações à seguir.

Lista de materiais:
- um recipiente em vidro, PP ou de outro material que não tenha reação com a acetona;
- acetona pura;
- papel toalha;
- imãs pequenos;
- uma base para a peça, de material que não tenha reação com acetona;
- a peça que será trabalhada.

Passo 1: Molhe o papel toalha com a acetona pura.


Passo 2: Forre o recipiente com as folhas de papel toalha, umedecidas com a acetona pura. Coloque na base e nas paredes do
recipiente. Posicione um imã dentro e fora do recipiente para travar o papel toalha.
Passo 3: Coloque o material de base para a peça dentro do recipiente, por cima do papel toalha.
Passo 4: Coloque a peça sobre a base e feche o recipiente. É importante que fique bem lacrado para evitar que o vapor da
acetona seja perdido.

O tempo de permanência das peças vai depender do seu volume e massa. Quanto maior, mais demorado será o processo. Você
pode ir observando o alisamento das camadas, mas evite ficar abrindo o recipiente antes de terminado. Depois que estiver
pronto, com a peça ainda em reação, não pegue no objeto. Ele estará mole e pode deformar. Tire a peça do recipiente pela base.
Espere alguns minutos até que a peça seque.

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PETG

O politereftalato de etileno (PETG) é o plástico mais utilizado no mundo. De fato, se você olhar em volta, verá que o polímero é
usado em muitas aplicações diferentes, desde a criação de garrafas de água até as fibras de suas roupas. Também é amplamente
utilizado em processos de termoformação e pode ser combinado com fibra de vidro para criar resinas usadas no mundo da
engenharia. A maioria dos alimentos e bebidas também são entregues e embalados com PET. Simplificando, é usado em tantos
produtos de consumo que é demais listar todos eles.

Quando se trata de impressão 3D, o PETG é a versão específica desse plástico usado nos processos de impressão 3D, enquanto o
G significa "glicol modificado". Isto é adicionado durante a polimerização à composição do material. A impressão 3D com PETG
oferece um resultado que confere aos materiais uma aparência clara, menos quebradiça e mais fácil de usar do que a forma base
PET. A estrutura molecular também é conhecida por ser irregular, enquanto a resina é clara e amorfa com uma temperatura de
transição vítrea de 85 graus Celsius. 

Filamento PETGA impressão 3D com PETG é muito popular porque o filamento possui uma ampla gama de benefícios. Isso torna
o PETG uma opção atraente em comparação com outros materiais de impressão 3D disponíveis.
Como o material é brilhante, é propenso a arranhões, enquanto a luz UV pode enfraquecer o material. Encontrar as
configurações corretas para impressão pode levar algumas tentativas e erros. Apesar disso, uma vez que as configurações
corretas são identificadas (siga as dicas deste artigo), a impressão se torna muito fácil. Abaixo listamos as características do PETG.

O PETG oferece um alto nível de durabilidade . Isso a torna a escolha perfeita para uma ampla gama de usos, como embalagens
de alimentos e ferramentas na profissão médica. Devido à forma como o glicol é adicionado, elimina as propriedades
quebradiças que acompanham o PET. Portanto, evita que o material se cristalize e quebre. O nível de durabilidade do PETG
também possui propriedades de alta resistência ao impacto e, mais uma vez, é a escolha ideal para diversos usos.

O PETG é conhecido por ser um material excepcionalmente forte, o que o torna ideal para os objetos que serão submetidos a
tensões mecânicas. É duro, flexível e resistente, muito do que pode ser atribuído à maneira como adere a cada camada. O
filamento oferece o mesmo nível de funcionalidade que o ABS, que é resistência e resistência à temperatura, mas também possui
o mesmo nível de confiabilidade que o PLA. Como resultado, a impressão 3D com PETG é relativamente fácil.

VOCÊ SABIA?

POR QUE O PETG É UTILIZADO PARA A IMPRESSÃO DE FACESHIELDS?

O PETG é o mais indicado para a impressão das máscaras que estão ajudando no combate ao corona vírus. No site da PRUSA,
empresa que liberou os arquivos para impressão das peças, recomenda-se a utilização do PETG.Mas afinal, qual a diferença entre
o desempenho do PETG e de outros filamentos para essa finalidade?

Resistência mecânica
O manuseio frequente das máscaras faz com que a resistência mecânica seja um diferencial necessário na impressão das peças.
Ou seja, quanto maior a resistência mecânica, mais difícil  da máscara quebrar e maior seu tempo de vide útil.

Boa adaptação com a pele


A matéria prima do filamento PETG é a que possui melhor adaptação com a pele humana. Isso quer dizer que traz menos riscos à
saúde de quem está utilizando, sendo menos propensa à alergias e irritações.Assim, para os profissionais de saúde que a
utilizarão por longos períodos, é essencial que a máscara não os machuque ou gere desconforto. Esse diferencial do PETG sem
dúvidas é um dos principais motivos pelo qual ele é escolhido para impressão das máscaras.

Não reagente a álcool


Sabemos que a limpeza e esterilização dos materiais é imprescindível para manter a segurança de pacientes e profissionais. O
PETG é um filamento que não reage ao álcool, por isso pode ser adequadamente higienizado, quantas vezes for necessário, que
não sofrerá nenhum tipo de reação ou degradação.

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Flexível - TPE, TPU, TPC

Combinando polímeros plásticos com polímeros de borracha, é obtido um elastômero termoplástico (TPE). Com esse mesmo
princípio, os materiais podem ser combinados para criar poliuretano termoplástico (TPU), elastômero termoplástico de poliéster
copoliamida (PCTPE) ou PLA macio (combinando o PLA e saturando-o em um produto químico específico para amolecê-lo). Leves
e elásticos, esses filamentos conseguem resistir a tensões que nem o ABS e nem o PLA conseguem suportar. Por outro lado, a
impressão nem sempre é fácil, uma vez que ele pode ser difícil de extrudar.

O poliuretano termoplástico (thermoplastic polyurethane – TPU) é uma variedade particular do TPE que é também um famoso
filamento para impressora 3D. Em comparação com o TPE, o TPU é um pouco mais rígido – sendo assim um material mais fácil de
imprimir. Ele também é um pouco mais durável e consegue manter melhor a sua elasticidade no frio.

O copoliéster termoplástico (thermoplastic copolyester – TPC) é outra variedade do TPE, embora não tão usado quanto o TPU.
Semelhante em muitos aspectos ao TPE, o TPC tem, como principal vantagem, alta resistência à exposição química e a raios UV,
assim como ao calor (até 150ºC).

NYLON

A primeira coisa ao ser notada ao usar o nylon 618 é que ele é bastante flexível. Comparado ao PLA, que é muito mais rígido, a
impressão é que o nylon já está fundido. Sua cor é geralmente um branco profundo e é bastante difícil torná-lo transparente.

A temperatura de impressão recomendada pela Taulman é entre 235 ° e 260 °C (455 ° e 500 °F), mas como em todos os outros
tipos de filamentos, recomendamos que você tente várias configurações para encontrar a que oferece os melhores resultados.
Para nós, a temperatura ideal está entre 242 ° e 245 ° (467,6 ° e 473 °F), dependendo da temperatura da sala.

O nylon 618 tem uma tendência de absorver facilmente a umidade do ar, o que pode causar vapor de água quando usado.
Embora não seja tóxico, é recomendável armazená-lo em local seco para reduzir o risco de isso acontecer.

O nylon 645 se parece muito com o nylon 618, exceto que é mais transparente que o nylon 618 e também é um pouco mais forte.
A temperatura de impressão é igual à do 618

PVA

O PVA é um plástico especial solúvel em água. É mais comumente usado como adesivo de papel, como espessante, como filme
de embalagem, em produtos femininos e de incontinência adultos, como agente desmoldante ou como massa de vidraceiro ou
lama para jogos infantis.

Na impressão 3D, o PVA às vezes é usado em impressoras com extrusoras duplas ou múltiplas, a fim de fornecer uma estrutura
de suporte para um objeto com um problema cantilever. Algumas impressões complexas que envolvem muitas saliências (áreas
onde não há suporte sob as camadas superiores) só podem ser feitas imprimindo essa estrutura de suporte.Caso contrário, a
estrutura impressa seria deformada ou simplesmente entraria em colapso. O objeto acabado pode ser colocado na água até que
o PVA se dissolva completamente, liberando o objeto da estrutura de suporte, sem a necessidade de qualquer cura manual pós-
impressão problemática.

O PVA é normalmente extrudado a uma temperatura de 190 ° C, mas não é muito fácil de usar, pois atrai muita água. A umidade
ambiente do ar deteriorará o filamento muito rapidamente. O PVA deve ser armazenado em uma caixa ou recipiente selado junto
com um dessecante e pode precisar ser seco antes do uso. Outra desvantagem do PVA é seu alto preço e sua difícil oferta.

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Erros comuns durante a impressão e
soluções

Nesta parte iremos listar os erros mais típicos ocorrido na utilização de uma impressora 3d e suas soluções.

Primeira camada não gruda na mesa

Esse erro é geralmente uns dos que mais acontece na hora de imprimir,
muitos quando manda a impressora executar a impressão e depois volta
algumas horas se depara com a imagem acima, isso ocorre devido à mesa não
está devidamente regulada e assim a primeira camada da impressão não
gruda na mesa e o resultado é esse. A solução para resolução desse problema
é fácil de se resolver mas pode ser trabalhoso de fazer, muitas impressoras
hoje em dia para otimizar o tempo utilizam sensor de nivelamento e executa
tudo de forma automática.

Bico da extrusora entupido

O bico da extrusora entupido pode ocorre por diversas situações, como por exemplo: altura do bico longe da mesa, temperatura
baixa no hotend, temperatura elevada no hotend. Quando o bico está longe da mesa o filamento pode esfriar antes de atingir a
mesa e o filamento se retrair até atingir o bico e assim não conseguindo expelir o filamento e se retraindo para dentro do bico. Já
quando o filamento não derrete corretamente pode acontecer do material não conseguir passar pelo bico da extrusora e assim
ocorrer um entupimento do material dentro da extrusora. Outro motivo é que com a temperatura muito elevada o calor pode
subir a área de fusão e assim estendendo essa área de fusão para cima e assim o filamento se derretera antes de chegar no bico
da extrusora e assim e se isso ocorre depois de um tempo a pressão irá aumentar e o motor não terá força suficiente para
expelir.

Como desobstruir o bico:

Parcialmente entupido

Quando o bico está parcialmente obstruído podemos utilizar: filamento de limpeza, uso de agulha (nesse método é necessário
ter cuidado pois o bico precisa está aquecido) e outro método é aquece 20° acima da temperatura recomendada e empurra o
filamento, se não for muito grande o entupimento esse método irá funcionar.

Totalmente entupido

Se o filamento for solúvel em agua poderá retirar o bico e mergulha ele na agua isso serve para os filamentos PVA ou HIPS e
também no caso de ABS poderá utilizar acetona caso o filamento não seja nenhum deles poderá utilizar uma agulha caso não
tenha conseguido é recomendável trocar o bico.

Extrusora parar no meio da impressão

Quando ocorre esse problema geralmente é algo fácil de se resolver quando não se tem nenhum problema aparente ou nenhum
erro informado isso ocorre por falta de filamento ou obstrução do filamento. Quando vai fazer uma impressão é recomendável
sempre verificar se irá ter material suficiente para realiza-lo e também se existe algum resquício do material antigo no
filamento. No caso de filamento PLA e extrusora tipo all-metal, pode ter esse tipo de erro se não utilizar lubrificação previa.

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Teias de aranha (Stringing)

A princípio o bico algumas vezes vaza filamento em um local vazio, quando


passa de um ponto para outro que grudam nas superfícies da sua impressão.
Isso é chamado de stringing e aparece por exemplo como Teias de aranha
finas entre as impressões que podem ser difíceis de remover.  A solução
desse problema é configurar a retração para quando passe por zona vazias a
extrusora se retrai e puxa o filamento para o hotend para evitar que escorra.

Inclinação da peça quando não devia

Quando a peça começa a inclinar quando deveria continuar em pé, esse problema pode acontecer de forma mais intensa ou não,
em diferentes estágios. A causa para esse problema pode ser o fato de alguma das polias estar escorregando por pouca pressão
ou uma das correias está esfregando em algum lugar, impedindo que o cabeçote faça o percurso completo. 

Para solucionar esse problema, primeiro deve-se checar os eixos X e Y da peça a fim de confirmar o alinhamento correto da
construção como um todo. Outro ponto importante é checar se nenhuma das polias está escorregando e seus parafusos estão
bem apertados. Cheque as correias.

Topo da peça com arranhões

A causa mais comum para este erro é a sobre extrusão da impressora. Para solucionar este tipo de erro deve fazer algumas
verificações na impressora como até checar a extrusão como um todo e a temperatura do bico extrusor, além de sempre
levantar o bico extrusor no seu eixo Z quando houver um tipo de movimentação (z-lift).

Camadas irregulares

Quando uma camada que era para ser lisa, reta, é impressa com vibrações, como se ela tivesse tremida, isso pode representar
um problema na tensão das correias. Nesse caso o bloco de extrusão sofre com vibração durante a movimentação e transmite
isso para a peça. O ideal é parar a impressão e ajustar as correias, caso já tenha verificado as correias e a vibração continue, o
próximo passo é ajustar a velocidade da sua impressão.

Peça presa na mesa

Geralmente quando isso ocorre é porque a peça não esfriou totalmente ou foi feita a impressão com a mesa suja com resquícios
de outras impressões, para prevenir isso muitos recomendam a utilização de spray fixador de cabelo antes de começar a
imprimir, também é possível remover a peça utilizando uma faca, nesse método é preciso ter cuidado para não danificar a peça,
também alguns recomendam utilizar cola de bastão antes de imprimir.

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Baixa qualidade nas partes curvas

Overhang é um método utilizado quando há uma inclinação na peça e as camadas superiores não têm suporte. Esse problema
pode acontecer por diversas causas, como velocidade excessiva, alta temperatura, falta de refrigeração da peça e inclinações
muito altas sem suporte. Uma observação sobre esse método overhang é que o limite recomendado é de 60° de inclinação, mas
é possível ultrapassar esse limite porem requer experiência.

Borda de impressão saindo da peça

Esse problema também conhecido como “pé de elefante” devido ao fato do peso da peça ao todo e assim fazendo peso no fundo
da peça antes de resfriada totalmente. Para resolver esse tipo de problema deve-se resfriar corretamente a mesa de impressão e
a base da peça, sem comprometer a sua estrutura e sem fazer com que ocorra o problema de warping.

Configurações Notáveis

A etapa de configurar a impressão é de extrema importância para garantir o desejável produto final, inclusive a configuração no
software. O fatiador ou também chamado Slicer é essencial  pela conversão do modelo computadorizado para as instruções
recebidas para impressão 3D.

Na última etapa, após a


conversão, usa-se  um cartão
SD para salvar o arquivo de
código gerado pelo slicer. Por
fim, inserir o cartão na
controladora da máquina,
escolher o arquivo e  iniciar a
impressão.

Espessura da parede/casca

A casca é a parte externa do objeto, geralmente construída verticalmente ao longo do eixo z. Sua espessura na verdade se refere
ao número de camadas que a parede externa irá ter antes da impressão do preenchimento interno. Dessa forma, quanto mais
espessa for a camada, maior será a espessura da parede.Outro fato importante sobre a casca é o impacto direto que tem na
força e rigidez da peça. Isso deve ser considerado de acordo com as necessidades que o produto deverá suprir.

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Altura da camada

A altura da camada do filamento durante a fabricação é uma das configurações mais conhecidas para alterar a qualidade da
peça. O modelo é montado de camada a camada, assim, as camadas possuem uma altura. Quanto maior for essa altura, menos
camadas a peça terá  e com isso algumas partes do produto podem perder resolução, sobretudo em áreas com curvas.Além
disso, o objeto terá menos detalhes e consequentemente, usará menos filamento.

Em contrapartida, quanto menor for a altura das camadas, mais camadas vão caber na peça, permitindo uma transição mais
suave. Assim,  optar por uma menor altura irá garantir um nível maior de detalhes e as camadas se fundirão uma com as outras
com maior facilidade. Outro ponto importante é que quanto mais fina a altura da camada mais tempo irá levar o processo de
fabricação da impressão pelo maior número de camadas que irá ser necessário.

Nem sempre uma menor altura de camada significará uma maior resolução, pois o bico aquece no processo de extrusão, mas o 
material deve esfriar para ganhar definição. Quanto mais detalhes a peça possui, mais difícil é o processo de resfriamento, dessa
forma, pode causar um derretimento da peça e perda de definição.

Retração

Essa configuração é a que faz o filamento ser puxado para dentro do bico extrusor toda vez que houver algum tipo de alteração
de posição durante o processo. A retração impede que o filamento vaze durante a movimentação do bico, evitando que caia
material em outras partes da peça. Deve ser configurado adequadamente para garantia do acabamento final da peça,
interferindo em geração de strings e blobs.

Espessura Inferior e Superior

Essa configuração irá determinar o quanto de material irá ser depositado antes do preenchimento começar e também o quanto 
irá ser depositado após a impressão ser concluída. A espessura do material na parte superior e inferior da peça é essencial pelas
seguintes razões.

Inicialmente, um material mais espesso na parte inferior irá possibilitar uma base mais estável e forte. A outra razão é que com
mais material na parte superior, terá uma superfície mais sólida, podendo prevenir furos e falhas de preenchimento.

Preenchimento

Essa é uma característica muito importante na impressão 3D, influenciando o tempo, quantidade de material gasto e a
resistência mecânica da peça e pode variar desde 0% de preenchimento até o objeto sólido, com 100% de preenchimento.
Ademais, é possível variar o tipo ou o formato do preenchimento.A respeito do preenchimento, cada formato agrega
características distintas e essa escolha deve ser analisada  de acordo com a necessidade do projeto, os esforços que a peça vai
sofrer e em quais sentidos. Os formatos dependem do software de fatiamento, tendo como mais comuns:

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Formato retangular, capaz de oferecer uma boa resistência em todos os sentidos de carga e facilidade de impressão.
Formato triangular, resistência maior na direção da parede, porém esse formato tem um maior tempo de impressão.
Wave, em forma de ondas, indicada para suportar esforços de tensão ou compressão.
Honeycomb, o mais resistente e com um tempo de impressão favorável.

Além das influências do formato, há as peculiaridades do percentual do preenchimento na impressão 3D.

A maioria dos programas de fatiamento permite ajustar a densidade da espessura da parede em áreas específicas do produto,
provocando uma resistência localizada onde se faz necessário. A espessura é normalmente medida nos diâmetros dos bicos de
impressão, tendo valor múltiplo do diâmetro do seu bico.

Para determinar qual espessura e preenchimento será o mais eficiente, é imprescindível compreender para qual aplicação  a
peça será produzida e os recursos disponíveis.

Velocidade

Refere, naturalmente, a velocidade com que a cabeça de impressão se movimenta enquanto trabalha na extrusão do filamento.
Sendo assim, a alteração da velocidade dependerá do tipo de objeto impresso e do material usado. Por exemplo, objetos mais
simples, sem muitos detalhes podem ser impressos mais rapidamente que os mais complexos.

Nas configurações, a velocidade poderá interferir na aderência do filamento com as camadas da peça. Todos os parâmetros de
configuração podem ser usados para compensar os efeitos um dos outros. Nessa situação, por exemplo, para obter uma
impressão mais rápida, o aumento de temperatura pode ajudar na fusão de camadas.

VOCÊ SABIA?

SEÇÕES DA IMPRESSÃO 3D

Parede/ Cascos: são as partes externas do objeto, geralmente construida verticalmente ao longo do eixo Z.
Camadas inferiores: são as partes que estão expostas à parte externa do modelo, voltadas para a mesa de impressão.
Camadas superiores: são as partes da impressão expostas para o exterior do modelo, voltadas para cima, em direção ao bico
extrusos.
Preenchimento: é a estrutura intrna de impressão.

Os principais fatores que influenciam o tempo de impressão são desde da estrutura da impressora até fatores como altura da
camada, diâmetro do bico e densidade do preenchimento.

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Software de fatiamento

O modo mais comum de aumentar a velocidade da impressão 3D é nas configurações do software de fatiamento. Porém, esse
ajuste faz com que a cabeça de impressão se mova mais rapidamente e isso pode vir a afetar negativamente a precisão das
peças. Esse modo é mais indicado para produtos mais simples, sem muitos detalhes, se não for esse o caso, é recomendável
manter a velocidade normal, na maioria das vezes, até 60mm/s.

Preenchimento

Alterar a densidade de preenchimento e espessura da parede também afetam o tempo de impressão e a resistência da peça,
quanto mais preenchida, mais forte será produto final. No entanto, isso demandará um tempo mais longo e um consumo maior
de recursos. Uma curiosidade é em relação ao  preenchimento com estrutura de colmeia que a impressão 3D normalmente
demora menos tempo para ser concluída. Uma alternativa é a redução da porcentagem de preenchimento, mas sempre
verificando se a relação  entre a espessura da parede e o preenchimento permaneça desejável.

Como essa técnica altera a densidade de preenchimento e a espessura da parede, torna a peça mais vulnerável, sendo
aconselhável apenas em situações em que a força não seja importante como produtos voltados para decoração.

Uma estratégia é fazer peças sem preenchimento, o que aumenta a velocidade de impressão e a qualidade da superfície, em
contrapartida, diminui a resistência. Além disso, ao projetar, é necessário ressaltar que as peças impressas são mais fracas ao
longo do eixo Z do que no eixo X e Y.

Altura da Camada e Bico com Diâmetro Maior

Um outro meio de aumentar a velocidade de impressão é usar um bico maior e uma altura maior de camada. No entanto, além
do tempo de impressão,isso  também reduz o tamanho mínimo dos detalhes e arredondam um pouco os cantos do produto. Se
as condições e a finalidade da  impressão permitirem atingir uma máxima altura de camada, essa será cerca de 75% do diâmetro
do bico.

Já aumentar o diâmetro mantendo pequenas alturas de camada, as chances de manter a qualidade da superfície da  impressão
são maiores. É recomendável usar  um bico maior quando os valores mínimos nos eixos X e Y forem maiores que o tamanho do
bico.

Se o menor detalhe do modelo aparecer na visualização da camada e a resolução Z for menor do que o tamanho do bico, a peça
pode ser impressa. Outras considerações importantes são se diminuir a quantidade de paredes, o produto pode tornar-se mais
frágil e o quanto mais espessas as camadas, maior é a perda de detalhes. Ademais, a velocidade e a temperatura trabalham
juntos, se a extrusora emitir algum barulho, a solução pode ser aumentar a temperatura e se tiver algum problema na estrutura,
uma solução pode ser a velocidade.

Configurar para o Volume Máximo de Extrusão

A determinação do volume de extrusão é dada pela combinação da velocidade de impressão, tamanho do bico e pela altura da
camada. Dessa forma, aumentar um desses fatores, tendo os dois últimos combinados, fará com que a impressora libere mais
filamento. Por isso, diminuirá o tempo de impressão, mas para isso é necessário aumentar a temperatura para garantir que o
filamento seja derretido com rapidez suficiente para ser depositado nessa velocidade.

Por padrão, imprime-se PLA com um bico de 0,4 mm até aproximadamente 210° C. Se você mudar o bico para 0,8 mm, a
temperatura deve subir um pouco.

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Modos Indiretos de Inteferir no Tempo de
Impressão

PRODUZINDO AO MESMO TEMPO.

Para imprimir duas peças simultaneamente, é necessário que ambos os modelos sejam pequenos o suficiente para caberem na
mesma mesa de impressão. Para executar esta técnica, a disposição das peças na mesa de impressão devem ser organizadas
dentro  do fatiador. Esse processo pode ser mais conveniente e econômico em relação ao tempo.

A reinicialização e o aquecimento da impressora não são  necessários, mas é importante o uso do mesmo filamento para ambos
os produtos para evitar problemas de diferentes temperaturas de impressão, podendo ser uma alternativa de aumentar a
velocidade da impressão 3D.

MESMO MATERIAL PARA DUAS FINALIDADES

Existem diversas impressoras 3D que divergem entre si de acordo com suas características, como por exemplo as com duplo
extrusor, sendo capazes de imprimir multicores e multimateriais, mas geralmente a impressora precisa alternar entre os
materiais o que aumenta o tempo de impressão.

Exemplo: A impressão de um modelo de PLA junto de um suporte de material solúvel. 


Dessa forma, um modo de aumentar a velocidade da impressão é usar um mesmo material para ambos propósitos.No exemplo
acima, o material do suporte também seria de PLA, porém deverá ter um preenchimento menor para fácil remoção.

Influência da Temperatura

No processo de impressão por extrusão, a temperatura é um parâmetro decisivo.

Quase todo filamento atualmente é um polímero, por exemplo, na UFF, o Ramo Estudantil faz uso do PLA, mas apesar dessa
semelhança, os filamentos apresentam composições químicas distintas e assim, também terão condições de funcionalidade
diferentes como a questão da temperatura.

A composição química do filamento influencia diretamente sua temperatura de transição vítrea*. Para que a impressão ocorra de
modo satisfatório, essa temperatura é específica a cada filamento e deve ser atingida para que a extrusora funcione
adequadamente. 

Um outro ponto que requer atenção é a temperatura de aquecimento da mesa e pode ser específica para cada filamento. Uma
mesa aquecida de modo adequado  permite que o material resfrie mais lentamente após a extrusão, assim, minimiza a
deformação e seus efeitos. Além disso, essa etapa fornece uma aderência adicional de modo a garantir que a primeira camada
fique mais firme e não se solte ao decorrer da impressão.

Naturalmente, se a temperatura de extrusão for muito baixa, o filamento não fluirá bem, causando problemas no produto final
como as camadas se separarem ou apresentar falhas. O oposto também não é aconselhável, a temperatura muito alta pode
degradar o filamento ou tornar a peça extremamente frágil.

*Essa é a temperatura em que ocorre a transição de um estado vítreo (fase amorfa sem mobilidade, duro e frágil) para um
estado borrachoso (com maior mobilidade, macio).

A temperatura também pode contribuir para a resistência da peças impressas , por impedir a formação de grandes lacunas de ar,
sendo as mais altas. No entanto, não é recomendável que sejam muito altas, pois se o filamento está muito quente, não esfria no
tempo adequado, podendo ter suas camadas comprimidas ou até mesmo degradar o material. O contrário também acontece, se
as impressões não estão aderindo a mesa, isso pode significa que o extrusor está frio e pode causar o entupimento do bico.

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Modelos para Iniciantes

Para começar a testar e utilizar a impressora 3D, há sites que apresentam inúmeros modelos simples  disponibilizados como arquivo
STL. Um bastante usado pelo Ramo Estudantil é Thingverse, um site dedicado ao compartilhamento de arquivos de design digital
criados pelos usuários.

Outros sites comuns:


- YouMagine
- My Mini Factory
- 3D Cults

Neles é possível encontrar desde peças mais temáticas como é o caso do chaveiro do Marvin até um um suporte para celular (figura
da direita) de grande utilidade e simples impressão.

Comparação de Impressoras Maker e


Impressoras "Prontas"

Antes de escolher qual caminho seguir para começar a usar a impressora 3D, identifique qual o seu perfil para então decidir se é
melhor montar a sua própria, adiquirir um kit ou até uma impressora já pronta.

O processo da construção de uma impressora maker requer habilidades manuais e conhecimentos de eletrônica e analítico. Há
duas alternativas de montar a sua impressora 3D. A primeira é no caso de uma impressora 3D caseira, inicia-se pela pesquisa de
quais os componentes necessários e uma análise de custos que variam bastante. Além disso, a montagem dos eixos, a calibração
e a configuração são considerados um desafio, porém existem inúmeras fontes de pesquisa. 

A segunda é um caminho mais simples e fácil, sobretudo, para iniciantes que é o kit de peças. Apesar de apresentar um custo
maior do que as maker, ainda é muito mais acessível do que uma Makerbot de R$6.000,00 ou uma GTMAx de R$5.000,00. Além
disso, muitos estudantes e profissionais da área utilizam a própria impressora para imprimir peças de otimização ou para a
montagem de outras, sendo possível investir mais nesse modelos para que se tornem melhores.

Os Kits de peça também podem vir semi montados ou até adquirir a impressora pronta. Se o seu perfil não é voltado para a parte
técnica, a melhor opção é comprar uma montada e se possível, calibrada. O preço varia de acordo com a sua estrutura, quais
materiais que podem ser usados, tamanho da mesa entre outros critérios. Assim, antes de adquirir, é importante identificar quais
são as condições e as necessidades que a impressora deverá suprir.

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Algumas impressora 3D com um custo mais
acessível

( Os preços apresentados são em dólar):

- Easythreed X1 - Anet A8
Considerada boa para iniciantes, sendo leve e silencioso,  O preço varia bastante tendo a Anet A8 normal e a plus. Boa
montagem menos complexa. qualidade, compatibilidade com diversos materiais, sistema de
Preço: $ 99,00 - $120.99 extrusora, pré montada, mas o nivelamento da mesa é manual.
Preço: $ 170,00 - $ 250,00

- ANYCUBIC I3 MEGA - TEVO TARÂNTULA pro


Alta qualidade de impressão, estrutura robusta de utilização O kit da Tevo é vendido com peças mais individuais e sua
complexa. montagem pode ser mais complexa.esteticamente bem
Preço: $ 229,00 - $ 349,00 produzida, altamente modificável;
Preço: Em torno de $189,99.

- Ender 3 - Geetech A20M


É uma das impressoras mais populares e comercializadas em Sistema completo, com mix de cores e fácil remoção da peça em
todo o mundo. facilidade de uso e montagem. relação a mesa.
Preço: $179,00 - $279,00 Preço: Em torno de $309,99

25
Essa apostila foi feita pelos membros do projeto Impressora 3D do Ramo
Estudantil IEEE UFF a partir de pesquisas e experiências. Sendo um
compilado de informações para facilitar o acesso.

Caso tenha alguma dúvida, feedback ou encontre algum erro entre em


contato com a gente pelo email ieee.uff@gmail.com ou pela conta no
instagram @ieee3D.uff .

Realizado por

Giulia Santos Dias


Gustavo José Conceição
Maria Eduarda Duncan
Maria Eduarda Oliveira
Paula Ramos Souza Santos
Vitor Tavares

Edição de 17 de Agosto de 2020.

Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

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