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Supervisor de Rigging

Formação e qualificação de profissionais


DSA TREINAMENTOS em movimentação de cargas

ÍNDICE

3 SUPERVISOR DE RIGGING 31 ÂNGULO DA LANÇA

4 NECESSIDADE DE 32 QUADRANTE DE OPERAÇÃO


CERTIFICAÇÃO
4 NOVAS TECNOLOGIAS 33 PESO EFETIVO
5 INDICADORES DE MOMENTO DE 34 CENTRO DE GRAVIDADE
CARGA
5 CLASSIFICAÇÃO DOS 36 REDUÇÃO DE CAPACIDADE
GUINDASTES
6 TIPOS DE GUINDASTES 37 INFLUÊNCIA DO VENTO
12 COMPARATIVO GUINDASTES 39 TABELA DE VELOCIDADE DO
VENTO
13 ALGUNS FABRICANTES 40 SUPERFÍCIE DE APOIO X
RESISTÊNCIA
14 COMPONENTES BÁSICOS DOS 41 FORÇA MÁXIMA NA SAPATA
GUINDASTES
16 MOITÃO 42 CABOS DE AÇO
17 PASSADAS DE CABO 54 ESLINGAS
18 CONEXÃO TERMINAL 56 EXERCÍCIOS
19 PRINCÍPIOS APLICADOS AOS 58 CAPACIDADE X ÂNGULO
GUINDASTES
21 MODELO DE SIDE BOOM 59 ESLINGAS – EFICIÊNCIA
TERMINAIS
22 TOMBAMENTO DE GUINDASTE 64 CÁLCULO DE BALANCIM
22 DIAGRAMA TENSÃO x 66 TABELAS TUBOS SCHEDULE
DEFORMAÇÃO
23 SISTEMAS DE MEDIDAS 70 CARGA LÍQUIDA COM 2
GUINDASTES
26 COMPRIMENTO DA LANÇA 72 OPERAÇÃO PRÓXIMA À LINHA
DE ALTA TENSÃO
26 CONTRA PESO 73 PLANO DE RIGGING -
ELABORAÇÃO
28 CARGA LÍQUIDA / CARGA BRUTA 75 GLOSSÁRIO
29 CABO DOS GUINDASTES 76 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DSA TREINAMENTOS EM MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS


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Formação e qualificação de profissionais
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SUPERVISOR DE RIGGING

PRÉ-REQUISITOS:
 No mínimo ensino médio completo;
 Desejável: Nìvel técnico;
 Prática em cálculos numéricos (matemática, geometria, trigonometria,
resistência dos materiais, física-estática);
 Conhecimentos de desenho técnico (mecânico, estrutura, civil, instalações
industriais);
 Prática em leitura de manuais técnicos de guindastes.

ATRIBUIÇÕES BÁSICAS:

 Selecionar o guindaste;
 Planejar a operação;
 Conferir a configuração do guindaste;
 Compor a carga bruta;
 Calcular as amarrações;
 Especificar acessórios de amarração;

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

RESPONSÁVEL CAUSA %
PARTICIPAÇÃO
PLANEJAMENTO E 12
GERÊNCIA ORGANIZAÇÃO 46
NORMAS E 7
HOMEM
PROCEDIMENTOS
SUPERVISÃO 27
FALTA DE 14
OPERAÇÃO CONCENTRAÇÃO 48
DESOBED. ÀS 8
NORMAS / PROCED.
IMPERÍCIA 26
EQUIPAMENTO FALHA MECÂNICA 6 6
TOTAL 100 100

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NECESSIDADE DA CERTIFICAÇÃO

 Atualização;
 Exigência do mercado;

Hoje os profissionais certificados têm a preferência, mas no futuro, somente os


profissionais certificados serão aceitos.

NOVAS TECNOLOGIAS

Guindastes antigos

Alguns aspectos:

 Estrutura super-dimensionada;
 Estabilidade reduzida;
 Capacidade especifica por quadrante;
 Acionamento por alavanca e pedais;
 Lança:
 Com segmentos comandados individualmente;
 Telescopagem permitida;
 Comprimentos variáveis;
 Treliça construída com perfis laminados.

Guindastes modernos

Algumas inovações:

 Resistência estrutural próxima ao limite;


 Maior estabilidade;
 Maior aplicação dos recursos hidráulicos;
 Monitoramento por computador ( LMI – Load Moment Indicator);
 Acionamento por “Joystick”;
 Cabine de comando elevado;
 Comando fora da máquina;
 Lança:
 Com secção arredondada;
 Com comprimento definido;
 Hidráulica com segmentos desmontáveis;
 Pinada mecanicamente ou hidraulicamente;
 Telescopagem restrita;
 Treliça tubular.

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INDICADORES DE MOMENTO DE CARGA

Momento de carga

O momento de carga é o produto da multiplicação do PESO (ou FORÇA) pela


distância do ponto de apoio até a aplicação do peso.
Unidade Usual: tm(tonelada metro) ou kgcm(Quilograma centímetro).

LMI – Load Moment Indicator (Indicador de Momento de Carga)


É o instrumento incorporado ao guindaste que permite configurar e operar o
equipamento em condições seguras de acordo com a Tabela de Carga.
Existem alguns tipos de LMI no mercado, que geralmente fornecem ao operador as
seguintes informações:
 Raio de operação;
 Comprimento da Lança, Jib, Ângulo;
 Peso real (Carga Bruta ou Líquida);
 Número de passadas de cabo;
 Contrapeso;
 Velocidade do vento;
 Força da sapata.

O LMI alerta o operador, quando o guindaste se aproxima de situações


inseguras, com alarmes audiovisuais e bloqueia a operação, no caso de atingir os
limites. Em alguns LMI é possível configurar os limites conforme a exigência da
operação.
O operador tem que conhecer as tabelas de carga para aplicar no LMI.

CLASSIFICAÇÃO DOS GUINDASTES MÓVEIS PELO SISTEMA OPERACIONAL

 Guindauto;
 Sobre caminhões comerciais;
 Industriais
 Hidráulicos;

Sobre Rodas:
 Convencional rodoviário;
 Compacto para cargas médias (CT);
 Para terrenos irregulares (RT);
 Para todo tipo de terreno (AT).

Sobre Esteiras:
 Lança treliçada;
 Lança hidráulica;
 Tipo torre;
 Tipo”Ringer”.

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GUINDAUTO

LANÇA ARTICULADA

UTILIZAÇÃO

No transporte de material para obra;


No transporte de áreas confinadas;
Na movimentação de cargas leves.

LANÇA TELESCÓPICA

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MONTADOS SOBRE CAMINHÕES COMERCIAIS

São construídos sobre encomenda a partir do


fornecimento do caminhão

INDUSTRIAL

 Projetado basicamente para movimentação de


cargas em áreas confinadas;
 Capacidade média de carga;
 Permite Telescopagem.

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HIDRÁULICO SOBRE RODAS – CONVENCIONAL RODOVIÁRIOS

 São projetados para transitar em rodovias;


 Flexibilidade operacional;
 Facilidade para manobras.

HIDRÁULICO SOBRE RODAS – COMPACTO (CT)

Velocidade adequada para rodovias;


Maior aproveitamento dos recursos
hidráulicos;
Grande estabilidade;
Pode ser utilizado com plataforma
para pessoas, montada na ponta da
lança.

Dimensões extremamente reduzidas;


Facilidade nas manobras;
Cabine única para operação e
movimentação.
• Projetado basicamente para
movimentação de cargas em áreas
confinadas;
• Capacidade média de carga;
• Permite Telescopagem.

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HIDRÁULICO PARA TERRENOS IRREGULARES (RT)

• RT – ROUGHT
TERRAIN;
• Suspensão reforçada e
pneus especiais;
• Maior maneabilidade
que outros guindastes.

Cabine Fixa

• Mais usado para trabalho


em terrenos acidentados e
na preparação de local para
início de obras;
• Pode trabalhar sobre
pneus e se locomover com
a carga utilizando tabela de
cargas específicas.

Cabine Giratória

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HIDRÁULICO PARA TODO TIPO DE TERRENO

• AT – ALL TERRAIN;
• Combina as vantagens do guindaste convencional rodoviário com o guindaste
tipo RT.

LANÇA TRELIÇADA SOBRE ESTEIRAS

• Guindaste para grandes capacidades de carga e grandes alturas;


• O guindaste pode se locomover com carga, sobre um terreno plano e resistente.

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LANÇA TRELIÇADA PARA GRANDES CARGAS (TIPO “RINGER”)

• Guindaste sobre esteiras,


montado no local sobre
grande anel nivelado;

• Capacidade adicional obtida através de


contra peso móvel extra;
• Projetado para operações de grandes
cargas e de longa duração.

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COMPARATIVO ENTRE GUINDASTES

Hidráulico sobre Rodas

Vantagens:

• Locomove-se em rodovias;
• Facilidade e rapidez na montagem;
• Transita sob pontes e interferências sobre o solo;
• Alguns guindastes permitem estender lança com carga.

Desvantagens:

• Menor capacidade;
• Somente alguns tipos se locomovem com carga.

Lança Treliçada sobre Esteiras

Vantagens:

• Locomove-se com carga;


• Tem maior capacidade, pois tem a lança mais leve;
• Alguns Guindastes operam como bate estaca, Dragline, Perfuratriz e como imã,
Crawshell e com Caçambas de concreto.

Desvantagens:

• Demanda tempo e custo operacional para transporte, desmontagem e mudança de


comprimento de lança;
• A lança está mais sujeita a danos pelo transporte e manuseio.

Observações:

• As lanças treliçadas trabalham a compressão, não permitem ângulos pequenos devido


à força gerada pelo peso da lança.
• As Lanças Hidráulicas trabalham a flexão, nos ângulos grandes, a capacidade está
limitada pelo engastamento entre os segmentos da lança.
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GRÁFICO COMPARATIVO
TRELIÇADO x HIDRÁULICO

80 AMERICAN - 5530
60 TADANO - ATF 70-4
40
20

10,5 15,3 18 25,5 33 36 37 40 48,8 51


RAIO DE OPERAÇÃO (m)

ALGUNS FABRICANTES

Atuantes no Brasil

Americanos: American, Bantam, Clark, Gallion, Grove, Link-Belt, Manitowoc,


Pettibone, P&H, Terex, Bucyrus, Lorain.
Europeus: Demag, Liebherrer, krupp, Luna Asiáticos: Tadano, Kato, Nissan, Puyan
Brasileiro: Madal.
Joit Venture: Grove-Manitowoc, Demag-Terex, Tadano-Faun, Madal-Paulfinger.

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COMPONENTES BÁSICOS DO GUINDASTE

GUINDASTE HIDRÁULICO SOBRE RODAS

EXTENSÃO MECÂNICA

ESTÁGIO SUPERIOR DA LANÇA

ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO DA LANÇA

BASE LANÇA

GUINCHO PRINCIPALV

GUINCHO
CILINDRO DE LEVANTAMENTO DA LANÇA

CHASSIS DOVEÍCULO

CILINDRO DE

VIGA DE PATOLAMENTO
VEÍCULO

SAPATA

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GUINDASTE LANÇA TRELIÇADA SOBRE RODAS

CABO AUXILIAR
MASTRO DO JIB

PENDENTE DO JIB
JIB

BOLA - PESO

CABO PRINCIPAL

PENDENTE DA LANÇA

MOITÃO
PONTA DA LANÇA
CONJUNTO SUPERIOR DE ROLDANAS

SEGMENTOS INTERMEDIÁRIOS DA
LANÇA
CONJUNTO INFERIOR
DE ROLDANAS

PÓRTICO
BASE DA LANÇA

BATENTE DA LANÇA

CONJUNTO GIRATÓRIO

CHASSIS DO VEICULO

VEICULO CONTRAPESO

PATOLA

SAPATA

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MOITÃO

Moitões modulares

Moitão convencional

Os guindastes possuem geralmente uma série de moitões específicos para cada


valor de carga, os quais devem ser escolhidos e considerados como parte integrante
da carga bruta a ser içada.
Verifique o moitão adequado na tabela especificada pelo fabricante e considere
o peso do mesmo na composição da carga bruta.

DEFINIÇÃO DOS TERMOS

Bola Peso (Moitão secundário)

• È utilizada principalmente na
linha auxiliar;
• Possui uma esfera metálica que
trabalha como peso na linha,
criando uma tensão no cabo;
• Em alguns guindastes a bola-
peso está equipada com polias,
permitindo montar mais de uma
passada de cabo.

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PASSADAS DE CABO

VELOCIDADE DA CARGA
Vc
VELOCIDADE DO CABO

P (CARGA LÍQUIDA + AMARRAÇÕES E ACESSÓRIOS)

PASSADAS DE CABO

Condição estática (Carga P+Peso Moitão


P parada) F1= = Tensão em cada perna
N° de pernas

𝑉𝑐𝑏
Vc =
𝑁° 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑛𝑎𝑠

Condição Dinâmica
(Carga em Movimento) η𝑡 = RENDIMENTO TOTAL DO SISTEMA
𝐹1
η𝑡

• Quando a carga entra em movimento a Força F deve vencer a Carga Estática, a


rigidez do cabo de aço em cada polia e o atrito nos eixos das polias.
• Quanto maior a flexibilidade do cabo do guindaste e menor o coeficiente de atrito no
eixo, maior será o rendimento do sistema.
• Quanto maior o número de polias menor será o rendimento do sistema.

OBSERVAÇÃO: A capacidade do moitão escolhido deve estar de acordo com a


capacidade bruta tabelada do guindaste, caso contrário à capacidade bruta do
guindaste estará limitada pela capacidade do moitão.

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CONEXÃO TERMINAL DO CABO DO


GUINDASTE

Soquete com Cunha

 São usados na maioria dos guindastes.


 São dispositivos simples de ancoragem do cabo, que
permitem montagem e desmontagem rápida, deixando a
ponta do cabo livre para facilitar a passagem pelas roldanas.
 O tipo de cunha mostrado na figura tem uma extensão com
furo para fixação do cabo com grampo, oferecendo maior
segurança.
 A eficiência do soquete com cunha é de 80% da resistência
do cabo.

Terminal com Luva de ancoragem

 Alguns guindastes utilizam este tipo de terminal, onde


a luva se ajusta em uma cela adequada.

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PRINCÍPIOS APLICADOS AOS GUINDASTES

Equação de Equilíbrio

P.A = F.B

Tipo 01

Apoio

Tipo 02 Apoio

Tipo 03

Apoio

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ALAVANCA TIPO 01 (Exemplo)

F.A = P.B

ALAVANCA TIPO 02 (Exemplo )

F.A=P.B
Terminal do
Roldana do
cabo na lança
moitão

P.B
F =
A

Ponto de
apoio

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ALAVANCA TIPO 03 (Exemplo)

Ponto de apoio F F.A=P.B

P
A
B

SIDE BOOM CAT 583

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TOMBAMENTO DO GUINDASTE

Guindaste estável

Guindaste perdendo
estabilidade

A = Distância do CG do guindaste até o ponto de tombamento.


B = Distância do CG da carga até o ponto de tombamento

DIAGRAMA TENSÃO DEFORMAÇÃO

Tensão kg/cm²

k A = Zona Elástica

Ruptura B = Zona Plástica


kr
C = Zona Ruptura
kp
ke Limite

Cuidado: a zona C é instantânea

0 Alongamento cm
A B C

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SISTEMA DE MEDIDAS

SISTEMA INGLÊS SISTEMA


SISTEMA IMPERIAL MÉTRICO
BRITÂNICO DECIMAL

ORIGEM INGLATERRA - IDADE FRANÇA -1799


MÉDIA
AMÉRICA DO NORTE
EUROPA E ÁSIA
LOCAIS QUE UTILIZAM INGLATERRA
AMÉRICA DO SUL
(PAÍSES DE LÍNGUA
AMÉRICA CENTRAL
INGLESA)
MADAL
MANITOWOC,CLARK,P&H,G
GUINDASTES - MARCAS ,TADANO,LIEBHERR
ROVE,GALLION,LORAIN,LIN
,DEMAG, KRUPP, KATO
K BELT, TEREX, AMERICAN
,NISSAN,LUNA

MILÍMETRO (mm)
COMPRIMENTO POLEGADA ( " ) CENTÍMETRO(cm) METRO
PÉS ( ′ ) (m) QUILOMETRO (km)

LIBRA – pound (lb) QUILOGRAMA (kg)


PESO
TONELADA CURTA TONELADA (t)
(Ton)

MEDIDAS POLEGADA QUADRADA


SUPERFÍCIE (pol METRO QUADRADO (m²)
²)
PÉ QUADRADO (pe²)
USUAIS

METRO CÚBICO (m³)


VOLUME GALÃO AMERICANO
NOS CENTÍMETRO CÚBICO
GALÃO INGLÊS
(cm³)
LIBRA POR POLEGADA QUILOGRAMA /CENTIMETRO
GUINDASTES
AO QUADRADO (PSI ) QUADRADO (kg/cm²)

(lb / pol²) QUILOGRAMA/ METRO


PRESSÃO QUADRADO (kg/m²)
TONELADA POR
METRO QUADRADO
(t/m²)
NAS UNIDADES PONTO = VÍRGULA
OBSERVAÇÃO INGLESAS VÍRGULA = PONTO

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TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES

Unidade Fator de Unidade


A conversão B

Dividir por Multiplicar por

cm 2,5400 polegada

m 0,3048 pé

Kg 0,4536 lb

t – tonelada métrica 0,9072 TON – tonelada curta

nó 0,5405 km / hora

kg / cm2 0,0703 lb/pol 2

m3 0,0010 litro

kw 0,7457 HP

Galão (americano) 0,2642

m/s 0,2777 km/h

N(Newton) 9,8000 Kgf

milha/hora(terrestre)(ML) 0,6215 km/h

0,5396 km/h

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DEFINIÇÃO DOS TERMOS

Raio de Operação

Centro de Giro do guindaste:


É a distância horizontal do
centro de giro do guindaste até
o centro de gravidade da carga
(posição do Moitão) com
carga elevada

C.G.

Centro de giro do Raio de


guindaste operação

Para operação com dois guindastes C.G.


o raio de operação é medido pelo Raio de
moitão e não pelo C.G. da carga operação

ATENÇÃO:
• É recomendável adotar raios que constam na tabela de carga com respectiva
capacidade bruta.
• Ao trabalhar com raios intermediários use como referência, para
determinar a capacidade bruta, sempre o raio imediatamente superior
mostrado na tabela de carga.

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COMPRIMENTO DA LANÇA

É o comprimento medido ao longo da lança do eixo de articulação da base até o


eixo da polia na ponta da lança.

ATENÇÃO:
• Nos guindastes modernos só é possível
trabalhar com comprimento de lança
mostrado na tabela de cargas, os quais são
configurados previamente pelo computador de
bordo.
• Nos Guindastes que permitem
configurar comprimentos de lança, que não
constam na tabela, o planejador deve
determinar a capacidade bruta sempre pelo
comprimento de lança imediatamente
superior, mostrado na tabela de carga.

CONTRAPESO
• É uma carga adicional montada no guindaste, criando um momento de Força
resistente aumentando assim, a capacidade da máquina quanto à estabilidade
(Tombamento).
• Quanto maior for o contrapeso e/ou distância, do mesmo centro de giro do
guindaste, maior será a resistência ao tombamento.

Contrapeso Standard
• É o contrapeso fixo ao chassis giratório que não afeta a carga máxima permitida
por eixo, para circulação em rodovias.

Contrapeso Adicional no Chassis Superior


• É o contrapeso que é adicionado na obra, conforme especificação do fabricante.

Contrapeso Adicional Fora do Guindaste


• Este tipo de contrapeso pode ser metálico ou de concreto
• São montados sobre rodas que se distanciam do guindaste conforme
necessidade, e também giram juntamente com o equipamento.

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Contrapesos - Exemplos

CONTRAPESO STANDARD CONTRAPESO ADICIONAL


NO GUINDASTE

CONTRAPESO ADICIONAL E FORA DO GUINDASTE

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CARGA LÍQUIDA ESTÁTICA

• É o peso real da peça parada a ser içada.

CARGA BRUTA ESTÁTICA

• É a somatória de todos os pesos reais parados, que são aplicados no guindaste.

Exemplos:
CARGA BRUTA CARGA BRUTA
Bola –Peso Bola –Peso
Cabo auxiliar Cabo auxiliar
Jib Polias Extras
Polias Extras Carga Líquida
Carga Líquida Amarrações
Amarrações Balancim
Balancim Moitão Principal
Moitão Principal
Cabo do guindaste
Cabo do guindaste

Carga Bruta Dinâmica

• É a somatória da Carga Bruta Estática e as cargas eventuais originadas pelo


movimento da peça.
• Levantar a peça, girar ou frear pode originar um acréscimo na Carga Bruta Estática,
devido à inércia e ao movimento. Este acréscimo poderá chegar a 50% da Carga Bruta
Estática, por isso a aceleração, frenagem e giro do guindaste deve ser o mais lento
possível.
• O percentual adotado para cargas eventuais é de 20% a 30% da Carga Bruta
Estática.

Capacidade Bruta
• É a capacidade real máxima do guindaste, conforme sua configuração, determinada
pelo fabricante e constantes nas tabelas de carga.
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Capacidade Nominal

É a capacidade expressa comercialmente pelo fabricante, a qual depende de


condições especiais na operação, tais como:
• Menor comprimento de lança;
• Menor raio de operação;
• Operação na traseira;
• Utilização de acessório especiais para grandes capacidades;
• Maior número de passadas de cabo.

CABO DO GUINDASTE

• Principal – é o cabo de aço que trabalha no tambor principal do guindaste.


Geralmente este cabo é utilizado para içar cargas na lança principal.
• Auxiliar – é o cabo de aço que trabalha no tambor auxiliar do guindaste.
Geralmente este cabo tem diâmetro menor e é utilizado para içar cargas na linha
auxiliar, tais como: extensão e JIB, utilizando moitão mais leve ou bola-peso.

OBSERVAÇÕES:
• Em alguns guindastes, o Cabo Auxiliar pode trabalhar na lança principal;
• A bola-peso, em alguns guindastes, pode trabalhar na lança principal, desde que a
mesma tenha o terminal ou roldanas compatíveis com o cabo principal. Verifique
sempre o manual de operação do Guindaste;
• Na maioria dos guindastes, o Cabo deve fazer parte da composição da carga bruta.
O fabricante sempre especifica no manual o cabo de aço:
* Diâmetro
* SWL – Por linha única
* Tipo – Composição
* Velocidade

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Peso do cabo do Guindaste

É de responsabilidade do RIGGER:
• Prever a quantidade máxima de cabo que ficará pendurado na lança durante a
operação;
• Calcular o peso do cabo
• Somar o Peso na “Composição Da Carga Bruta”.

DIAMETRO PESO
kg/m) Cálculo: P Cab. Guind = H . nº . D

5/8” ,16 mm 1,10


Onde:
3/4” , 19 mm 1,60
7/8” , 22 mm 2,20
P Cab. Guind. = peso do cabo do guindaste.
1” , 26 mm 2,80
H = altura máxima que o cabo terá
1 1/8”, 29mm 3,50 durante a operação.
1 1/4”,32mm 4,30 nº = número de passadas de cabo

1 3/8”,35 mm 5,30 D = peso do cabo por metro (utilize


tabela ao lado)
1 1/2”,38 mm 6,20

Polias Extras

 São polias adicionais que em, alguns guindastes, é necessário montar na ponta da
lança, para compor as passadas de cabo exigida

Porcentagem de Utilização do Guindaste

É a quantidade de capacidade do guindaste que está sendo utilizada na


operação. Pode ser calculada como segue:

𝑪𝒂𝒓𝒈𝒂 𝑩𝒓𝒖𝒕𝒂
% utilização= x 100
𝑪𝒂𝒑𝒂𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝑩𝒓𝒖𝒕𝒂
Exemplo :
Capacidade Bruta = 100,00 t Carga Bruta = 73,00 t

𝟕𝟑
% utilização= x 100 = 73%
𝟏𝟎𝟎

No exemplo estamos utilizando 73 % da Capacidade Bruta tabelada.

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Ângulo do
JIB-Off SET
ÂNGULO DA LANÇA
Extensão

É o ângulo formado entre a lança e a


JIB
horizontal. O ângulo da lança não tem precisão na
configuração do guindaste devido à flexibilidade
da lança, que quando carregada descreve uma
curva.
Extensão da lança
Por isso, é recomendável que a
configuração do guindaste seja elaborada pelo
raio de operação.
Obs: Algumas tabelas de carga, principalmente
nos Guindastes Antigos, apresentam os ângulos
da lança.

Lança
Principal
Extensão da Lança
Ângulo da Lança É um acessório auxiliar que aumenta o
comprimento da lança. A capacidade da
extensão, geralmente está limitada pela
resistência estrutural da mesma.

JIB

É um acessório auxiliar que pode ser montado na ponta da lança (ou extensão)
e que possibilita formar ângulos relação à lança( é chamado ângulo OFF-SET).
A capacidade do JIB, geralmente está limitada pela resistência estrutural do
mesmo.

OBS: Os JIBs facilitam a colocação de cargas em locais fechados ou em situações em


que se necessita de uma lança maior.

Em alguns guindastes é necessário verificar a estabilidade nas tabelas


Principais.

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JIB

Ângulo do
JIB-Off SET
É um acessório auxiliar a lança que permite
aumentar o seu comprimento.
Extensão

JIB Atenção:

1-) Quando a carga está sendo içada na lança


principal ,são também consideradas como parte da
Extensão da lança
carga bruta ,se montados : o peso efetivo da
extensão. do JIB , da extensão do JIB , da Bola
Peso e do cabo auxiliar.
2-) Quando a carga está sendo içada na extensão
(linha auxiliar) são consideradas como parte da
carga bruta ,se montados : o peso efetivo do JIB , da
extensão do JIB , do moitão principal e cabo
principal.
Lança
Principal 3-) Quando a carga está sendo içada no JIB (linha
auxiliar) são também considerada como parte da
Ângulo da Lança carga bruta ,se montados : o peso efetivo do moitão
principal e do cabo principal.

QUADRANTE DE OPERAÇÃO

• É a área ao redor do guindaste onde é feito o içamento.


• Para alguns guindastes as capacidades são diferentes ao trabalhar na dianteira,
traseira ou lateral. O “RIGGER” deve verificar sempre a situação mais crítica ao
movimentar a carga.
• Cada fabricante tem critérios diferentes na definição da dianteira, traseira e lateral no
seu guindaste. Portanto consulte sempre o gráfico dos quadrantes específicos de
cada fabricante.

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Peso Efetivo

É a força que um elemento exerce num sistema, devido a sua posição.

Maior efeito exercido n o sistema

Menor efeito exercido no sistema

Nenhum efeito exercido no sistema

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Peso Efetivo

Bola JIB
peso

Bola
peso
Extensão
JIB

Moitão
Extensão

A B C D

A – O peso efetivo do JIB na ponta da lança e da bola peso na ponta do JIB


é maior que os pesos reais.
B - O peso efetivo da extensão treliçada, do JIB e da bola peso é maior que
os pesos reais.
C - O peso efetivo da extensão treliçada guardada na lança é menor que o
peso real.
D – O peso efetivo do moitão recolhido é menor que o peso real.

Centro de Gravidade
É o ponto de equilibrio, onde está determinada a resultante total das massas de um
objeto.

•C.G.
• Símbolo Gráfico

• Dependendo da geometria da peça, o Centro de Gravidade pode se localizar fora


do objeto.
• Para localização do Centro de Gravidade no espaço é necessário definir as 3
coordenadas espaciais: X , Y , Z.

Atenção:

Para toda operação com um guindaste o içamento deverá ser feito pelo Centro de
Gravidade da carga.

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Determinação do C.G. da Peça no Campo

Para este ensaio é necessário


efetuar 3 levantamentos com
F1 guindaste equipado com LMI e 2
medidas, como segue:

F3 Peso total = F1+F2


2 d
Largura = a + b
Comprimento = c + d

F4
c

F2 . comprimento F3 . largura
F2 d= b=
Peso total Peso total

Largura

Cuidados Operacionais Básicos

1) Guindaste Nivelado : - Guindaste sobre Esteiras – Nivelar o terreno.


- Guindaste Hidráulico – Ajuste individual por sapata.

2) As 4 sapatas estendidas de forma igual conforme determinação do


fabricante.
3) Solo Resistente:
 Usar calços de madeira (Mats) devidamente construídos e com área
de Suporte adequado.
 Usar estrado de madeira para guindaste sobre esteira, quando necessário.

4) Cabo de Içamento na vertical.

5) Carga Livremente Suspensa – Não sacar, não extrair, não puxar

6) Movimento Lentos: O Guindaste não é uma máquina de produção.

7) Cuidado com o Vento: Atenção à velocidade máxima do vento permitido


ao Guindaste.

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REDUÇÃO DA CAPACIDADE PELO DESNIVELAMENTO DO GUINDASTE

O desnivelamento do Guindaste causa forças laterais na lança, reduzindo sua


capacidade. Em alguns casos a perda de capacidade é muito grande como mostra a
tabela abaixo:

COMPRIMENTO DA LANÇA/RAIO 1° 2° 3°
DE OPERAÇÃO

LANÇA CURTA / RAIO MÍNIMO 10% 20% 30%


LANÇA CURTA / RAIO MÁXIMO 8% 15% 20%
LANÇA LONGA / RAIO MÍNIMO 30% 41% 50%
LANÇA LONGA / RAIO MÁXIMO 5% 10% 15%

Redução da Capacidade do Guindaste nos Movimentos Operacionais

 Os movimentos bruscos de giro do guindaste podem causar inclinação do cabo em


relação à verticalidade da lança;
 Aceleração rápida no levantamento da carga pode causar um acréscimo no peso da
carga;
 Desaceleração (Frenagem) na descida da carga pode causar um acréscimo no
peso da carga.

ESPAÇO DE FRENAGEM

a = aceleração Velocidade 3m 2m 0,5m


da carga
v = velocidade final m/min
v – v0 30 0,4% 0,7% 2,2%
Vo = velocidade inicial
a= t
46 1,0% 1,6% 4,9%
t = tempo
61 1,7% 2,9% 8,6%
F = força F = m .a
76 2,7% 4,5% 13,5%
m = massa
91 3,9% 6,5% 19,4%
106 5,3% 8,8% 26,4%
121 6,9% 11,5% 34,5%

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INFLUÊNCIA DO VENTO

Exemplo com guindaste LIEBHERR LTM 1120:

Dados:

 Peso da carga (P);


 Superfície submetida ao vento (Aw);
 Velocidade do vento permitida conforme TEBELA DE CARGAS (Vp).

1. Verificar no diagrama 1, qual é o limite de área permitida para carga P.

2. Se a área real (Aw) for igual ou menor que a área permitida (Ap), utilizar a
velocidade permitida (Vp).

3. Se a área real (Aw) for maior que a área permitida (Ap) reduzir a velocidade
conforme equação abaixo:

Vr = velocidade reduzida

Ap
Vr = Vp
Aw

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INFLUÊNCIA DO VENTO

Diagrama 01

Carga (t) Guindaste


Liebherr LTM
1120

Ap

Superfície
submetida ao
vento (m²)
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TABELA DE VELOCIDADE DO VENTO

FORÇA DO VENTO VELOCIDADE DO VENTO

Beaufort Designação m/ km/h


s
0 Parado 0 – 0,2 1

1 Aragem leve 0,3 – 1,5 1–5

2 Brisa fraca 1,6 – 3,3 6–


11
3 Brisa leve 3,4 – 5,4 12 – 19

4 Brisa média 5,5 – 7,9 20 -28

5 Brisa forte 8 – 10,7 29 -38

6 Vento leve 10,8 – 13,8 39- 49

7 Vento forte 13,9 – 17,1 50 -61

8 Vento impetuoso 17,2 – 20,7 62- 74

9 Tempestade leve 20,8 – 24,4 75 -88

10 Tempestade média 24,5 – 28,4 89- 102

11 Tempestade forte 28,5 – 32,6 103 -117

12 Furacão 32,7 – 36,9 118- 133

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DETERMINAÇÃO DA SUPERFÍCIE DE APOIO NECESSÁRIA EM FUNÇÃO DA

RESISTÊNCIA DO TERRENO

 O guindaste em operação transmite forças consideráveis ao solo, através das


sapatas, originadas pelo guindaste, pelo contrapeso adicional e pela carga
bruta;
 O solo tem de suportar estas forças com segurança;
 É importante que a resistência do solo seja determinada por especialistas nesta
área, através de sondagens ou instrumentos de ensaios no local;
 Uma vez determinada à força aplicada na sapata (Fs) e a resistência do solo
(R), podemos calcular a área de suporte, que deve ser construídos com madeira
de alta resistência a compressão, pela equação a seguir:

Superficie de apoio = Força da sapata (kg)


necessária (cm2) Resistência do terreno (kg/cm 2)

(daN/cm
Qualidade do
terreno ²)
(kg/cm²)
Terreno aterrado, não comprimido artificialmente. 0–1
Terreno natural, visivelmente não mexido.
1. Lama, turfa, terra pantanosa. 0
2. Terreno não coesivo, suficientemente estratificados 1,5
Areia fina até média 2,0
Areia grossa até cascalho
3. Terreno coesivo: 0
Pastoso 0,4
Mole 1,0
Firme 2,0
Semi-consistente 4,0
Duro
4. Rocha pouco gretada em estado saudável, não 15
degradado e estratificação favorável: 30
Em camadas fechadas
Em formação compactada ou colunar
Terreno comprimido artificialmente
1. Asfalto 5-15
2. Betão 50 – 250
Betão grupo B I 350 - 550
Betão grupo B II

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CÁLCULO ESTIMATIVO DA FORÇA MÁXIMA NA SAPATA

LEGENDA
A = Distância do Giro à Sapata
mais próxima
CA = Contra Peso Adicional
CBr = Carga Bruta
Fs = Força na Sapata
PG = Peso do Guindaste
RO = Raio de Operação

NOTAS :

• Considerar sempre as medidas da sapata mais próxima ao centro de giro do guindaste.


• Peso do guindaste – consultar o catálogo do fabricante.
• Quando desconhecido, adotar: p: = nº de eixos x 12, 00 t.
• Este cálculo é estimativo, quando disponível, utilize os valores determinados pelo
fabricante nos manuais técnicos ou no software do guindaste.

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CABO DE AÇO – COMPOSIÇÃO

• a - arame
• b - perna
• c – alma
• d - cabo

Arames
Os arames usados na fabricação dos cabos de aço são submetidos à teste de
resistência à FADIGA, ABRASÃO e principalmente à RESISTÊNCIA À TRAÇÃO.

A RESISTÊNCIA A TRAÇÃO DO AÇO É PROPORCIONAL A QUALIDADE DO


MESMO E À ÁREA DA SECÇÃO

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Almas

Alma do cabo de Aço é o núcleo em torno do qual as pernas são torcidas. Tem
como função principal estruturar a formação e a distribuição uniforme das pernas.
AF – alma de fibra

Tipos: fibra sintética (polipropileno) fibra natural (sisal).


VANTAGENS: cabos mais flexíveis.
DESVANTAGENS: cabos menos resistentes, sujeitos a
deformações e vida útil menor.

AACI - Alma de Aço de Cabo Independente

Este tipo de alma aumenta a flexibilidade.

AA – Alma de Aço

VANTAGENS: Maior resistência à tração, ao calor e ao


amassamento.
DESVANTAGENS: Maior rigidez

Tratamentos na fabricação
Pré Formação:

Consiste na torção prévia do arame, de forma helicoidal, próxima à posição de


montagem.
Vantagens: Diminui as tensões internas reduzindo a fricção entre os arames e o
desgaste.
Manuseio mais fácil e seguro.

Pré Tensão:
Consiste na operação de preesticamento do cabo, dentro do limite elástico do material.
Vantagens: Diminui a deformação estrutural ao aplicar a carga.
Lubrificação:
Os cabos são fornecidos lubrificados interna e externamente com um lubrificante
composto especialmente para cabos.
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Tipos de Torção

Torção alternada: Maior


Alternada resistência ao amassamento
e ao atrito nas polias e
tambores

Lang à esquerda
Torção Lang: Maior
resistência à abrasão à
fadiga e maior flexibilidade
Lang à direita

Torção regular: Os arames


Regular à direita ficam posicionados
aproximadamente paralelos
ao eixo longitudinal do
cabo.

Maior estabilidade, maior


resistência ao desgaste, à
Regular à esquerda
torção, ao amassamento e à
deformação.

Classificação

6x7
Seis pernas
Sete arames por perna

Na classificação numérica de construção dos cabos, o primeiro número indica a


quantidade de pernas e o segundo, a quantidade de fios por perna. Assim, 6x25
significa um cabo com 6 pernas de 25 fios cada.
Quando esses números são usados para designar classes padrão de cabos de
aço, o segundo número é puramente nominal, uma vez que a quantidade de fios por
perna da classe poderá estar ligeiramente acima ou abaixo da nominal.
Para cabos com alma formada por fios, pode ser usado um segundo grupo de
números para indicar a construção da alma, por exemplo: 1x21, 1x23, etc.
A construção padrão dos cabos compreende quatro grupos gerais: 6x7, 6x9,
6x37, 8x19. Os três primeiros têm seis pernas, e o último, oito.

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Flexibilidade

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Construção

Padrões mais Comuns de Construção


A maioria dos arranjos utilizados nas pernas dos cabos de aço
pode ser classificada nas seguintes categorias gerais: Normal, Filler,
Warrington e Seale. A construçaõ normal está mostrada á direita.
Warrington
O tipo Warrington difere dos demais pelo fato de que a camada
externa de cada perna é composta por fios de diâmetro maior e
menor, dispostos alternadamente. Um cabo tipo Warrington pode ser
identificado facilmente devido a essa característica.

Filler
Os fios externos de um cabo Filler têm o mesmo diâmetro. Os
internos têm diâmetro dos externos mas, possuem fios mais finos
entre os fios principais, que dão apoio aos fios externos.

Seale
Os cabos tipo Seale são construídos com a mesma quantidade
de fios nas camadas internas e externas. Os fios da camada interna
têm diâmetro menor, para caber no espaço menor.

Combinação Warrington Seale

O Gráfico mostra a construção de cada perna

Devido ao grande número de fios utilizados na classificação 6x37, usam-se


combinações dos tipos Filler, Seale e Warrington, pois as bitolas ficariam muito
grandes se fosse usado um dos três padrões básicos. A classe 6x37 pode incluir os
tipos:
• Filler • Seale Filler
• Filler Seale • Seale Warrington
• Warrington Seale • Seale Warrington Seale

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Gráfico Comparativo da Propriedade de Alguns Cabos

Filler
Sale Filler

não
Rota-tivo

Abrasão Amassamento Flexibilidade

Cabos Não Rotativos

A tendência de
Características construtivas dos giro da camada
tubos não rotativos. externa para a
direita é
equilibrada pela
As camadas internas e tendência de giro
externas são enroladas em à esquerda da
sentido oposto. camada interna.

Os cabos não rotativos, resistentes à torção, são a melhor e a mais econômica


solução para diversas aplicações específicas, se forem selecionados, manuseados e
usados corretamente.
Construídos com espirais de sentidos contrários, os cabos não rotativos são
diferentes dos cabos comuns por serem projetados para trabalhar com toque menos.
As condições de falha e desgaste desses cabos podem ser diferentes das dos cabos
comuns, e sua natureza exige condições especiais de manuseio.

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A seleção de um cabo de aço depende da aplicação prevista. Por essa razão, são
aplicados fatores de segurança diferentes para cada aplicação. O fator de Segurança
(FS) é definido como sendo a razão entre a resistência nominal do cabo e a carga total
máxima prevista.
O uso de fatores de segurança permite que as instalações que utilizam cabos
tenham garantia de dispor de capacidade adequada ao serviço a ser feito, durante toda
a vida do cabo. Os critérios para estabelecimento dos fatores de segurança envolvem o
tipo de serviço (velocidade de operação, condições de trabalho, mudanças repentinas
de carga), o projeto do equipamento e as conseqüências da falha. Os cabos usados
em elevadores têm fator de segurança de 10, ou seja, o cabo não deverá receber
nunca uma carga superior a 10% de sua resistência a tração. Os elevadores usam
esse fator de segurança porque, se falharem, ocorrerá um acidente de proporções
muito graves.
Na maioria das aplicações, o fabricante de equipamento já selecionou previamente
o cabo a ser usado, com base no fator de segurança adequado. Numa aplicação onde
for usado um cabo diferente, ou uma nova aplicação, verifique o fator de segurança a
ser adotado, junto à indústria e às associações responsáveis pela segurança. Tipos
diferentes de cabos, usados numa mesma aplicação, podem ter necessidades
diferentes com respeito a fatores de projeto.
As normas exigem que os fatores de segurança sejam aplicados à resistência à
tração (tensão de ruptura) dos cabos de aço para determinar a capacidade máxima de
carga. Para calculas essa capacidade, para uma determinada aplicação, dividida a
tensão de ruptura do cabo pelo fator exigido. Essa será a carga máxima que o cabo
deverá receber. Poderá haver outros fatores limitados em determinada aplicação, que
façam com que a carga máxima possível seja menor que a máxima permitida pelo fator
de segurança. Um exemplo é o laço (linga) de cabo, que leva em conta um fator de
segurança e outro referente à eficiência de dobragem ou acoplamento.
Lembre-se que a capacidade só estará de acordo com o fator de segurança
quando o cabo for novo. À medida que for sendo usado, o cabo terá sua resistência
reduzida até chegar a u ponto de exaustão. (OHSA, Reg. 213/91 seção 169).

Para uso em eslingas o fator de segurança = 5

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Fator de Segurança Recomendado

A – Cargas de Trabalho e Fatores de Segurança

Carga de trabalho é a massa máxima que o cabo de aço está autorizado a


sustentar.
A carga de trabalho de um cabo de uso geral, especialmente quando ele é
movimentado, não deve, via de regra, exceder a um quinto da carga de ruptura mínima
efetiva do mesmo.

O fator ou índice de segurança é a relação entre a carga de ruptura mínima efetiva


do cabo e a carga aplicada. No caso acima mencionado, esse fator seria 5.
Um fator de segurança adequado garante:
• Segurança da operação, evitando rupturas.
• Duração do cabo e, conseqüentemente, economia.

Damos a seguir os fatores de segurança mínimos para diversas aplicações:

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Especificações

CABO DE AÇO ESPECIAL PARA GUINDASTE

Atualmente os fabricantes de cabos de aço desenvolvem cabos específicos para


determinados guindastes levando em consideração os requisitos de capacidade,
flexibilidade, vida útil, velocidade, etc.

Exemplo abaixo:

Courtesy: Bridon American

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ESLINGAS -DEFINIÇÃO

Acessório flexível usado em amarrações para içamento de cargas com


comprimento definido e com olhais nas pontas:

CABO DE AÇO

SAPATILHA
METÁLICA

FIBRA SINTÉTICA

COMPRIMENTO

CORRENTE

CINTA
METÁLICA

COMPRIMENTO

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ESLINGAS –DIMENSIONAMENTO (CABO DE AÇO)

Cargas com centro de gravidade no centro:

Eslingas verticais Eslingas em ângulos

FC
F F

P/2
P = =P / 2
F= H/C
F=
2

Para determinação do diâmetro do cabo de aço adota-se o seguinte cálculo:


swl (carga segura de trabalho).
Crup = Carga de Ruptura (tabelada pelo fabricante do cabo).
f = fator de segurança (para eslinga = 5).

Carga de Ruptura
carga segura de trabalho =
fator de segurança
ou
Crup
swl =

Crup = F . f = F . 5

Tendo a carga de ruptura, determinamos o diâmetro do cabo no catálogo do


fabricante.

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DIMENSIONAMENTO

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:

Determinar o diâmetro do cabo


(6x37 AF IPS) p/ 10 t

𝐏 𝟏𝟎
F= = = 5t
𝟐 𝟐

Crup = F . f = 5 . 5 = 25 t

Da tabela = cabo Ø 7/8"

𝐏/𝟐 𝟓
F= = = 10t
𝐒𝐞𝐧 𝛂 𝟎,𝟓

30º Crup = F . f = 10 . 5 = 50 t

Da tabela = cabo Ø 1 1/4"

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ESLINGAS –DIMENSIONAMENTO

Exercícios resolvidos:

Determinar o diâmetro do cabo


(6x37 AF IPS) p/ 10 t

𝐏/𝟐 𝟓
45º F= = = 7,07t
𝐒𝐞𝐧 𝛂 𝟎,𝟕𝟎𝟕𝟏

Crup = F . f = 5 . 7,07 = 35,35 t

Da tabela = cabo Ø 1 "

𝐏/𝟐 𝟓
F= = = 5,77t
𝐒𝐞𝐧 𝛂 𝟎,𝟖𝟔𝟔
60º
Crup = F . f = 5 . 5,77 = 28,85 t

Da tabela = cabo Ø 7/8"

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CAPACIDADE X ÂNGULO

kg kg kg kg

TENSÃO = CARGA X FATOR

ÂNGULO 90° 70° 45° 30°


FATOR 1,0 1,06 1,15 1,41 2,00

Recomendado
maior que 45

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ESLINGAS - EFICIÊNCIA DOS TERMINAIS

Sapatilha Laço trançado com presilha prensada – 100%

Luva prensada – 100%

Soquete macho/fêmea – 100%

Soquete chumbado 100%

Cunha

Soquete c/ cunha 80%

Laço montado com clips 80 %


não recomendado para içamento de cargas

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Dimencionamento

COMPRIMENTO
DA LINHA C

C= √𝐇² + 𝐀²
C D
𝐀 H
C=
𝐂𝐨𝐬 𝛂

β
A B
COMPRIMENTO
DA LINHA D
C.G
C= √𝐇² + 𝐁² P
𝐁
C=
𝐂𝐨𝐬 𝛃

Fc = força efetiva no cabo c Fd = força efetiva no cabo d


𝐁 𝐀
𝐏. 𝐏.
𝐀+𝐁 𝐀+𝐁
Fc = Fd =
𝐒𝐞𝐧 𝛂 𝐒𝐞𝐧 𝛃

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ESLINGAS MÚLTIPLAS EQUIVALÊNCIAS

1 eslinga dobrada

2 eslingas

ERRADO CORRETO

• Quando a força efetiva na linha atingem valores grandes, podemos usar cabos
múltiplos com diâmetro menor, facilitando o manuseio e com custo menor.
• Nunca use grupos de eslinga na mesma linha, utilize sempre uma única eslinga
“dobrada” para que a força na eslinga se equalize em todas as pernas.

EQUIVALÊNCIA DE CAPACIDADE POR DIAMETRO

1 PERNA 3” 2½” 2” 1 ½” 1”

2 2 1/8” 1 ¾” 1 1 1/8” 3/4”


PERNAS ½”

3 1 ¾” 1 ½” 1 7/8” 5/8”
PERNAS ¼”

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REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DE SUPERLAÇOS CIMAF

NA ESPECIFICAÇÃO DEVEM
CONSTAR:
Tipo por exemplo C, C2,
C3(força), C4, etc Acessórios (se
houver).
Diâmetro normal
Comprimento Carga de
trabalho Número da norma
(recomenda-se NBR
13541).

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BALANCIM – DETALHES CONSTRUTIVOS

OBS : Estes detalhes são orientativos .para fabricar um balancim de tubo estrutural
sujeito à esforço de flambagem, desenvolver projeto e cálculo específico conforme
necessidade.

Ø FURO CONFORME
COINCIDIR AS FORÇAS
PINO DA MANILHA
NO MESMO PONTO

R = 1,5 Ø FURO
H = 2,0 Ø FURO

TUBO

FAZER RASGO NO TUBO E


ADAPTAR A CHAPA NAS
FECHAR O TUBO COM
CHAPA DE ESPESSURA EXTREMIDADES
IGUAL À ESPESSURA DO
TUBO , SOLDADA

ESPESSURA TOTALCONFORME
MANILHA

ESPESSURA DA
CHAPA VIDE
TABELA

SOLDAR ARRUELAS
ESPAÇADORAS

TABELA ORIENTATIVA
CORDÃO DE SOLDA
ESPESSURA CARGA ALTURA = ESPESSURA
CHAPA TRABALHO CHAPA
ELETRODO AWS E 7018
3/8” 2,0 t ESAB OK 48.04 ( OU SIMILAR)
5/8” 4,5 t
3/4” 13,5 t
1” 19,0 t

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TABELA TUBOS SCHEDULE

Diâmetro Schedule Espessura Momento de Modulo de Pêso Secção do

Tubo em mm Inércia cm 4 J Flexão W cm³ do Metal Kg/m Metal mm²


Normal Externo

40 ST 40 S 3,9 27,7209 9,193 5,43 693

2" 60,32 80 x S 80 S 5,5 36,1288 11,979 7,47 953

160 8,7 48,4075 16,043 11,07 1413

XX 11,0 54,6094 18,091 13,43 1713

40 ST 405 5,1 63,6832 17,436 8,66 1099

2 1/2" 73,02 80 x S 80 S 7 80,1243 21,942 11,4 1454

160 9,5 97,9389 26,825 14,89 1900

XX 14 119,541 32,741 20,38 2599

40 ST 40 S 5,4 125,70 28,251 11,33 1437

3" 88,90 80 x S 80 S 7,6 162,33 36,477 15,26 1945

160 11,1 209,36 47,129 21,23 2713

XX 15,2 249,32 56,125 27,65 3526

40 ST 40 S 6,0 300,93 52,77 16,20 2045

80 x S 80 S 8,5 399,99 69,97 22,30 2845

4" 114,30 120 11,1 484,91 84,88 28,21 3600

160 13,4 552,34 96,68 33,49 4271

XX 17,1 636,41 111,27 40,98 5226

40 ST 40 S 6,5 631,42 89,31 22,04 2774

80 x S 80 S 9,5 860,76 121,75 30,92 3942

5" 141,30 120 12,7 1071,38 151,58 40,24 5129

160 15,8 1249,94 176,98 49,06 6258

XX 19 1400,20 198,28 57,37 7355

40 ST 40 S 7,1 1169,61 139,29 28,55 3600

80 x S 80 S 10,7 1685,73 200,41 42,52 5419

6" 168,27 120 14,2 2064,50 245,48 54,16 6903

160 18,2 2455,76 291,85 67,41 8593

XX 21,9 2759,60 328,23 79,11 10090

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TABELA TUBOS SCHEDULE


Diâmetro Schedule Espessura Momento de Modulo de Pêso Secção do

Normal Externo Tubo em mm Inércia cm 4 J Flexão W cm³ do Metal Kg/m Metal mm²

20 6,3 2401,65 219,42 33,29 4245

30 7,0 2638,90 240,72 37,20 4684

40 ST 40 S 8,1 3017,67 275,46 42,87 5419

8" 219,07 60 10,3 3696,12 337,24 52,97 6761

80 x S 80 S 12,7 4399,55 401,81 64,57 8232

120 18,2 5352,19 534,22 90,18 11510

XX 22,2 6742,93 615,66 107,77 13742

160 23,0 6905,25 630,57 111,16 14174

20 6,3 4732,53 346,75 41,68 5322

30 7,7 5723,16 419,51 52,08 6497

40 ST 40 S 9,2 6692,98 489,97 61,21 7684

10" 273,05 80 x S 80 S 12,7 8824,08 645,65 81,45 10387

80 15,0 10189,31 745,61 95,68 12206

120 21,4 13498,34 988,14 132,74 16929

160 28,5 16624,23 1217,55 172,18 21948

20 6,3 7987 493,25 49,7 6335

30 8,3 10343 639,09 66,96 8310

ST 40 S 9,5 11613 717,75 75,45 9406

40 10,3 12487 771,83 79,61 10155

12" 323,85 XS 80 S 12,7 15067 929,14 97,35 12413

60 14,2 16691 1029,1 108,93 13884

80 17,4 19771 1220,83 131,7 16800

120 25,4 26722 1650,17 186,76 23813

160 33,3 32507 2009,05 238,55 30413

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TABELA TUBOS SCHEDULE

Diâmetro Schedule Espessura Momento de Modulo de Pêso Secção do

4
Inércia cm
Normal Externo Tubo em mm J Flexão W cm³ do Metal Kg/m Metal mm²

30 ST 9,5 15525 873,43 81,25 10355

40 11,1 17856 1004,52 94,34 12026

14" 355,60 XS 12,7 20145 1132,34 107,29 13684

60 15,0 23392 1315,88 126,34 16116

80 19,0 28595 1609,20 157,89 20142

120 26,9 37877 2128,67 218,46 27851

160 35,7 46493 2615,36 281,41 35890

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CÁLCULO DO BALANCIM À FLEXÃO:

Podemos calcular a viga adequada para um balancim simples utilizando-se o


esquema abaixo:

𝐅. 𝐥
mfl=
𝟒

𝐦𝐟𝐥
wfl =
𝛔𝐟𝐥

wfl = F.l
4. σfl

mfl = MOMENTO FLETOR (kg.cm)

σfl = TENSÃO ADMISSÍVEL A FLEXÃO (kg/cm²)

wfl = MÓDULO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO

l = COMPRIMENTO DO BALANCIM (cm)

O MÓDULO DE RESISTÊNCIA À FLEXÃO É ESPECIFICADO PELOS


FABRICANTES DE PERFIS METÁLICOS EM SUAS TABELAS TÉCNICAS

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CÁLCULO DA CARGA LÍQUIDA EM OPERAÇÃO COM 2 GUINDASTES:

GUINDASTE
GUINDASTE
G2
G1

P = Peso

D = Distância entre cabos

Equações básicas para determinar a carga líquida para cada guindaste :

PARA PARA
GUINDASTE 1 GUINDASTE 2
A
B
CL1 = .P CL2 = .P
D
D
OU OU
CL2 = P – CL1
CL1 = P – CL2

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GUINDASTE GUINDASTE
G1 G2

P = Peso

D = Distância entre cabos

Equações básicas para determinar as distâncias A e B


conforme capacidade dos guindastes pré –estabelecidas:

CAPACIDADE LÍQUIDA G1 CAPACIDADE LÍQUIDA G2


.A A= .B
B=
CAPACIDADE LÍQUIDA G2 CAPACIDADE LÍQUIDA G1

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OPERAÇÃO PRÓXIMA À LINHA DE ALTA TENSÃO:

1- O guindaste deve ficar sempre afastado da rêde elétrica conforme tabelas adotadas
pela concessionária local. (Abaixo alguns exemplos de tabelas).

Tabela OETIO - CANADÁ Tabela ABEMI


Associação Brasileira de Eng.
Industrial

FAIXA DE METROS FAIXA DE METROS


TENSÃO (V) TENSÃO (V)

750 A 3,00 ATÉ A 5,00


150.000 125.000
150.001 A 4,50 125.001 A 6,00
250.000 250.000
ACIMA DE 6,00 ACIMA DE 7,50
250.000 250.000

2- Fazer o aterramento elétrico do guindaste com haste e condutor de acordo com a


voltagem e corrente da linha elétrica.

3- Utilize distanciadores, não condutores, na ponta da lança para controle de


distâncias.

4 - Alguns guindastes têm sensores que acusa a aproximação do campo elétrico.

5 - Cuidados especiais devem ser considerados para operação sujeita a descargas


elétricas. (consulte os manuais específicos).

6 - Consulte a operadora de energia local.

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PLANO DE RIGGING – ELABORAÇÃO:

O Plano de Rigging deve ser elaborado de forma específica para cada operação,
devendo ser detalhado conforme o grau de complexidade e responsabilidade da
operação.

É COMPETÊNCIA DO RIGGER:

1. Determinar e calcular o peso real da carga líquida.


2. Determinar ou calcular a posição do centro de gravidade da carga.
3. Projetar, dimensionar e apresentar no plano final os desenhos
detalhes das amarrações, com listas de acessórios e eslingas. *
4. Projetar e apresentar os desenhos dos balancins, quando utilizados.*
5. Visita ao local da obra para estudar:
- Melhor condição de acesso, montagem e patolamento do guindaste.
- Local do depósito da peça a ser movimentada.
- Melhor condição do terreno, quanto à resistência e nivelamento.
- Possíveis interferências no solo: canaletas, bueiros, valas, tubulação, etc.
- Possíveis interferências aéreas: redes elétricas, prédios, pipe rack, etc.
- Possíveis interferências climáticas: ventos, chuvas, descargas elétricas, etc.
- Possíveis providencias circunstanciais: iluminação da área, isolamento,
aterramento, etc
- Verificar recursos e condições do guindaste caso o mesmo foi selecionado “a
priori”
6. Selecionar o Guindaste mais apropriado para o serviço.
7. Planejar a configuração do Guindaste: lança, raio, contra peso, sapatas, moitão,
passadas de cabo, etc.
8. Definir a estratégia de levantamento e movimentação da carga, do inicio até a
montagem final e apresentar a operação em desenhos técnicos, conforme norma,
das etapas.
9. Apresentar memórias de cálculo, descrições e procedimentos seguintes:
- Composição de carga bruta;
- Capacidade bruta do Guindaste;
- Força da sapata;
- Tabela de carga adotada;
- Porcentagem de utilização do Guindaste.

* nota: Os desenhos de apresentação e cálculos estruturais de balancim podem


ser elaborados pelo setor de Engenharia a partir dos dados fornecidos pelo
RIGGER.

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Exemplo de Plano de Rigging

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PEQUENO GLOSSÁRIO DE TÊRMOS TÉCNICOS APLICADOS AOS GUINDASTES:

LMI Limitador Automático Hook block Bbloco do mitão


de Momento
Boom Lança Load Carga, peso
Boom angle Ângulo da lança Load chart Tabela de carga
Carrier Caminhão Load radius Raio de operação
Clamshell Caçamba Net load Carga líquida
Core Alma do cabo de aço Off-set Ângulo entre JIB/
Lança
Counterweight Contrapeso Outrigger Sapata, patola
Crane Guindaste Over front Over Sobre a dianteira
rear
Crane capacity Capacidade do Over rear Sobre a traseira
Guindaste
Crawlers Esteiras Over side Sobre a lateral
Drum Tambor Overall height Altuta total
Front jack Spata dianteira Overall length Comprito total
Gantry Cavalete Overload Sobregarga
Gradeability Rampa Overrall width Largura total
Gross capacity Capacidade bruta Parts lines N° de passadas
do cabo
Gross weight Carga bruta Safety devices Sistemas de
segurança
Ground Solo Safety factor Fator de
segurança
Ground Pressão sobre o solo Shackle Manilha
pressure
Hoist Guincho

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ABNT NBR 7500:2011


 ABNT NBR ISO 2408:2009 Normas Regulamentadoras (MTE)
 NBR ISO 3108: 1998  NR 11
 ABNT NBR 11900:2011  NR 18
 NBR-5940:1997  NR 34
 NBR-10015:1987
 NBR-10852:1989 Normas ASME (Internacionais)
 NBR-13541:2011  ASME B30.1-2004
 NBR-14768:2001  ASME B30.2-2005
 NBR-1084:1987  ASME B30.3-2004
 NBR-7557:1982;  ASME B30.4-2003
 NBR-8400:1987  ASME B30.5-2007
 ABNT NBR 10014:1987  ASME B30.6-2003
 NBR-10070:1987  ASME B30.8-2004
 NBR-11436-1998  ASME B30.9-2006
 NBR-13129:1994  ASME B30.10-2005
 NBR-13545:2012  ASME B30.11-2004
 NBR-15466:2007  ASME B30.13-2003
 ABNT NBR ISO 4309:  ASME B30.16-2007
 ABNT NBR 13595:1996  ASME B30.19-2005
 P-NB-153:1967  ASME B30.20-2006
 ABNT NBR 11393:1990  ASME B30.21-2005
 ABNT NBR 11327:1990  ASME B30.22-2005
 ABNT NBR 10981:1989  ASME B30.23-2005
 ABNT NBR 11095:1989  ASME B30.26-2004
 ABNT NBR 9974:2005
 ABNT NBR ISO 1834:2005  Catálogo Elevação – Tecnotextil-
 ABNT ISO 2408: 2009 edição 2016.
 ABNT NBR 13543:1995
 NBR 15637-1 e 2:2012  Catálogo RUD- G8// Edição 22A.
 ABNT NBR 15883-2:2010
 ABNT NBR ISO 3076:2005  Tabela Tubos Schedule
 ABNT NBR ISO 1834:2005
 ABNT NBR 15293:2006  Crosby Users Guide For Lifting

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