Você está na página 1de 35

APOSTILA - OPERADOR DE OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

APOSTILA
OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

CASCAVEL - 2021
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

APOSTILA
OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

Elaboração

Moisés da Silva
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA/PR: SC-1499091/D
Cascavel - Paraná

2
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

Sumário
1. OBJETIVO................................................................................................................................................
2. LEGISLAÇÃO..........................................................................................................................................
3. HISTÓRICO E CONCEITOS....................................................................................................................
4. TIPOS DE GUINDASTES.........................................................................................................................
5. COMPOSIÇÃO E PARTES DO GUINDASTE..........................................................................................
6. CAPACIDADE GERAL DO EQUIPAMENTO...........................................................................................
7. TABELA DE CAPACIDADE.....................................................................................................................
8. PLANO RIGGING................................................................................................................................... 10
9. OPERAÇÕES DE GUINDAUDO............................................................................................................ 11
10.SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE GUINDAUTO MUNCK..................................................................12
11.AMARRAÇÃO DA CARGA.................................................................................................................... 13
12.ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO DE CARGA.........................................................................................14
12.1 Apresentação de Alguns Acessórios de Elevação de Carga ou Acessórios de Içamento....................14
12.1.1 Cabo de Aço...........................................................................................................................................14
12.1.2 Cintas de Elevação...............................................................................................................................15
12.1.3 Correntes................................................................................................................................................15
12.1.4 Gancho....................................................................................................................................................15
12.1.5 Parafuso Argola.....................................................................................................................................16
12.1.6 Manilha....................................................................................................................................................16
12.1.7 Grampo...................................................................................................................................................17
13.TÉCNICAS DE FIXAÇÃO, TRANSPORTE E AMARRAÇÃO DE CARGAS.........................................17
13.1 Engate Simples..................................................................................................................................................17
13.2 Engate Duplo......................................................................................................................................................18
13.3 Engate em Duplo Ângulo.................................................................................................................................18
13.4 Engate Forca......................................................................................................................................................19
13.5 Engate-Cesto Simples......................................................................................................................................19
13.6 Engate-Cesto Duplo..........................................................................................................................................19
13.7 Engate para Tombamento de Cargas............................................................................................................19
14.BALANÇO DA CARGA.......................................................................................................................... 20
15.REGRAS BÁSICAS PARA USO DOS DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO..................................................20
16.REGRAS GERAIS DE OPERAÇÃO...................................................................................................... 21
16.1 Para Sua Segurança.........................................................................................................................................21
16.2 O que o operador NÃO deve fazer na operação do guindauto.................................................................21
16.3 Consequências de uma operação ERRADA................................................................................................22
16.4 Recomendações................................................................................................................................................22
17.MANUTENÇÕES.................................................................................................................................... 23
18.INSPEÇÃO DIÁRIA................................................................................................................................ 23
3
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


19.CHECK LIST.......................................................................................................................................... 23
19.1 Modelo de Check List.......................................................................................................................................23
19.2 Principais Itens de Avaliação do Check List.................................................................................................25
20.CUIDADOS A SEREM SEGUIDOS NA MOVIMENTAÇÃO...................................................................25
21.REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO COM GUINDAUTO MUNCK..........................26
22.CUIDADOS COM OS ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO - CINTAS E CABOS DE AÇOS.......................27
22.1 Cintas...................................................................................................................................................................27
22.2 Cabos de Aço.....................................................................................................................................................28
22.3 Etiqueta de Identificação dos Acessórios de Içamento...............................................................................31
23.CUIDADOS BÁSICOS COM PEDESTRES E NOÇÕES EM OPERAÇÃO SEGURA:..........................32
24.PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO, NA MANUTENÇÃO, TRANSPORTE EM
GERAL E NO EMPILHAMENTO:................................................................................................................ 32
25.É EXPRESSAMENTE PROIBIDO:......................................................................................................... 33
26.SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL DE GUINDASTE/MUNCK...............................................................33
27.CAUSAS MAIS COMUNS DE ACIDENTES.......................................................................................... 35

4
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

1. OBJETIVO

O objetivo do treinamento é capacitar o trabalhador a operar o Guindauto/Munck de


maneira correta e segura, atendendo todas as normas de saúde e segurança do
trabalho e prevenindo acidentes.

Aperfeiçoar o profissional para atender ás necessidades especificas da empresa e


legislação em vigor;

Reciclagem e familiarização na operação do equipamento, para prevenir eventuais


acidentes em decorrência da utilização incorreta.

2. LEGISLAÇÃO
Portaria 3.214/78, NR 11- Transporte, movimentação Armazenagem e Manuseio de
Materiais

11.1 - Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores


industriais e máquinas transportadoras.

11.1.5 - Nos equipamentos de transportes de força motriz própria, o operador deverá


receber um treinamento específico da empresa, que o habilitará nessa função.

18.14.2 - Todos os equipamentos de movimentação e transportes de materiais e


pessoas, só devem ser operados por trabalhadores qualificados.

A operação de GUINDAUTO MUNCK só pode ser realizada por funcionário


devidamente treinado.

Tanto o operador quanto o auxiliar que realiza a amarração da carga são responsáveis
pela escolha dos equipamentos (ACESSORIOS DE IÇAMENTO) utilizados na
movimentação da carga. Para esta escolha, deve-se levar em consideração o peso da
carga, os recursos existentes para amarração e o percurso a ser realizado durante o
transporte da carga.

NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

5
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e
equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.

12.136. Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais


intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação providenciada
pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão
expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta Norma,
para a prevenção de acidentes e doenças

3. HISTÓRICO E CONCEITOS
O guindaste é provavelmente invenção grega ou romana, com registros após o século I
a.C.

Guindastes é um conjunto mecânico instalado em caminhões e movido por circuito


hidráulico cujo acionamento é obtido através de um sistema formado por tomada de
força, cardam e bomba hidráulica.

4. TIPOS DE GUINDASTES
Guindastes de carga acoplados a caminhões;

Guindastes de Carga Acoplados a Esteira

6
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

Guindastes flutuantes que trabalham com manuseio de cargas em navios, construção


de pontes e em barcos de resgate;

Fixos: São fixados na terra e chamados de guindastes de torre.

Sobre trilhos: utilizado em portos na década de 30

7
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


5. COMPOSIÇÃO E PARTES DO GUINDASTE

1 – Quadro
2 – Cilindro estabilizador
3 – Sistema de giro
4 – Cilindro do giro
5 – Comando hidráulico
6 – Filtro de sucção
7 – Tanque de óleo
8 – Filtro de ar
9 – Coluna externa
10 – Coluna interna
11 – Braço
12 – Cilindro da lança
13 – Berço
14 – Lança externa
15 – Pino de trava
16 – Lança intermediária
17 – Lança interna
18 – Cilindro telescópico
8
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


19 – Gancho
20 – Visor de nível
6. CAPACIDADE GERAL DO EQUIPAMENTO

Todo equipamento possui uma tabela de carga, onde para determinar a capacidade do
equipamento são considerados o raio de operação, o peso do material a ser
movimentado e a altura.

Em uma análise mais criteriosa também são considerados itens como centro de
gravidade do material, tipo do terreno e uma série de outros itens que devem ser
levados em consideração.

A título de informação: Em estaleiros há guindastes com mais de 120 metros de altura


que suspendem 1500 toneladas numa única operação.

O Guindalto foi projetado para suportar determinados esforços que não devem ser
ultrapassados de maneira nenhuma.

Cuidados especiais devem ser tomados pelos operadores nas execuções dos diversos
tipos de trabalho, de maneira a preservar a integridades física e do equipamento;

A capacidade nominal do munck guindauto é 05 toneladas/metro, o que significa que


as cargas máximas a serem levantadas são proporcionais as distancias da ponta da
lança da coluna.

7. TABELA DE CAPACIDADE

9
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

8. PLANO RIGGING

10
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

9. OPERAÇÕES DE GUINDAUDO

Colocar o veículo em ponto morto

Freia-lo convenientemente

Acionar a embreagem e engatar a alavanca da tomada de força

Colocar-se em posição operacional e verificar o nível de óleo do equipamento

Acionar as alavancas das sapatas de tal maneira a apoia-las sobre o solo, até livrar o
veículo de qualquer esforço resultante do trabalho

Não esquecer que a lança esta no apoio jamais deverá ser movimentado o giro em 1º
lugar

Utilizar alternadamente as alavancas do braço lança giro possibilitando ao equipamento


efetuar os mais variados tipos de movimentação de carga

Depois de terminados os serviços com o guindauto, devemos colocá-lo na posição de


apoio, vagarosamente e na posição correta;

11
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


Acionar as alavancas das sapatas de tal forma a recolher inteiramente. Como
precaução, verificar sempre antes de mover o veículo se as sapatas estão totalmente
recolhidas.

Pisar na embreagem desengatar a alavanca de tomada de força.

Atenção especial deve ser tomada para não se movimentar o veículo com a alavanca
da tomada de força engatada

O munck guindauto é de fácil operação, entretanto há a necessidade de um tempo


maior para educar o operador de maneira a torná-lo apto a usá-lo nas necessidades
mais particulares de seu trabalho.

Cada operador tem que saber exatamente o que fazer e o que não fazer num caso de
emergência.

OPERAÇÃO CUIDADOS/AMBIENTE/EQUIPAMENTO

Apoio no terreno

Nivelamento

Raio de giro

Giro da maquina

Cabos de aço

Controle de carga

Trabalho próximo a rede elétrica

Deslocamento sem carga

Deslocamento com carga

10. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE GUINDAUTO MUNCK

Informe-se sobre as condições da máquina que irá operar inspecione a existência de


trincas de soldas na estrutura geral siga rigorosamente as instruções regulamentares
da área Inspecione a caixa de comando da botoeira

12
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


Inspecione as condições gerais de limpeza

Movimente suavemente o equipamento

Comunique imediatamente qualquer anormalidade encontrada a os responsáveis

Não fume enquanto opera o equipamento

Não pratique reversão no mecanismo de tração do guindaste, mesmo que seja para
teste

Nunca deixe a carga suspensa

Evite paradas e saídas bruscas

Faça as revisões preventivas indicadas no equipamento

Utilize sempre os EPIs indicados, para efetuar qualquer atividade observe sempre as
normas de segurança para sua proteção

Não pratique qualquer movimento com Munck se houver alguma pessoa na faixa
operacional

Não permita que outra pessoa não autorizada opere o Munck

Verifique possíveis vazamento de óleo

Só eleve a carga se realmente estiver totalmente segura

Não permita brincadeiras próximo às operações

Verifique a posição dos cabos no tambor

Se a máquina não oferecer condições de trabalho, não opere, comunique ao setor de


MANUTENÇÃO GUINDAUTO MUNCK

Não realize atividades que comprometam sua segurança, se estiver sozinho no local de
trabalho;

11. AMARRAÇÃO DA CARGA

Uma carga amarrada em mais de um ponto tem seu peso distribuído de acordo com as
forças resultantes que interagem no conjunto.

13
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

Repare que para uma mesma carga, temos uma distribuição diferente do peso em
cada perna dos cabos, dependendo exclusivamente do ângulo formado entre a carga e
a perna do cabo.

As cintas, correias e eslingas costumam possuir um selo indicando a variação de sua


capacidade em função do tipo de amarração.

12. ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO DE CARGA

Acessórios de elevação de carga ou acessórios de içamento - são dispositivos


utilizados para amarrar, transportar, movimentar, armazenar e manusear as cargas.

Esses acessórios auxiliam na preparação da carga a ser elevada ou transportada pelo


Guindauto/Munck.

O operador deve usar somente dispositivos “acessórios de içamento” adequados, como


identificação de capacidade máxima de trabalho, identificação do fabricante, etc. Não
improvise!

Para garantir a segurança no içamento, nunca fazer a amarração com dispositivos fora
das normas com o uso de cordas, vergalhões, ou outro tipo de dispositivo sem a
identificação da capacidade máxima de carga ou trabalho, identificação do fabricante,
etc.

12.1 Apresentação de Alguns Acessórios de Elevação de Carga ou Acessórios


de Içamento

12.1.1 Cabo de Aço

14
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


Os cabos de aço são instrumentos extremamente resistentes que carregam como
função principal proporcionar a suspensão, movimentação e amarração de
cargas pesadas ou de pesos diversificados.

Ci
nt
as
de
Elevação

As Cintas são projetadas e fabricadas para suportar variadas operações de


movimentação e amarração de cargas inclusive para processos que exigem maior
resistência.

As Cintas para Elevação são produzidas em fibras sintéticas, são dispositivos de


elevação modernos, são acessórios de elevação flexíveis e de fácil manuseio,
mantendo-se bem fixadas e completamente amarradas as cargas.

As cintas de elevação são regulamentadas pela NBR 15637-1 e 2 com fator de


segurança 7:1, possui coloração especifica para indicar a capacidade.

12.1.2 Correntes
Utilizadas para transportar material em bruto, onde não haja riscos nem possibilidade
de danos.

15
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


12.1.3 Gancho

É forjado de aço carbono. Deve ser utilizado como mostra a figura abaixo. Assim,
mesmo que ocorra o afrouxamento do cabo, o gancho ficará ligado ao olhal.

12.1.4 Parafuso Argola

É construído de aço forjado, recomendado para engates verticais ou em ângulo até 45º.
Não se deve engatar o cabo de aço diretamente na argola e sim usar as manilhas ou
ganchos.

12.1.5
Manilha

É construída
de aço
forjado. Deve

ser montada de
modo que possa
girar livremente e
que as forças atuem
nos limites de
direção e sentidos
indicados. Use o mesmo diâmetro da manilha e da argola.

16
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

12.1.6 Grampo

É construído de laminado de aço, liga especial de alta resistência.

É um meio auxiliar desenvolvido para o transporte de chapas ou cargas com


superfícies lisas, sem pontos de fixação de outro meio de engate.

13. TÉCNICAS DE FIXAÇÃO, TRANSPORTE E AMARRAÇÃO DE CARGAS

Informações úteis para a atividade de engates de carga, de maneira a garantir a


eficiência dos equipamentos e, principalmente, prevenir acidentes.

As escolhas dos acessórios adequados a cada engate de carga e a sua aplicação


dependem da capacidade de julgamento desse profissional, que deve ter habilidade e
bom senso, além de um alto nível de comunicação com o ponteiro.

13.1 Engate Simples


Este tipo de engate exige cuidado, pois a carga poderá girar e distorcer o cabo,
enfraquecendo-o.

17
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

13.2 Engate Duplo

É mais vantajoso que o tipo anterior, pois permite maior controle da carga.

13.3 Engate em Duplo Ângulo

No engate duplo em ângulo deve-se ter em mente que o ângulo formado pelo cabo de
aço em relação à carga afeta sua resistência.

À medida que aumenta o ângulo de abertura do cabo, diminui sua capacidade.

Recomenda-se ao engatador de carga consultar a tabela de cabos com frequência.

O engatador deve evitar ângulos muito abertos; isso pode ser feito utilizando-se cabos
mais longos, desde que a altura necessária às manobras permita tal expediente

18
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

13.4 Engate Forca

Esse tipo de engate deve ser evitado para materiais de superfícies planas. Deve ser
dada especial atenção na localização do ponto de equilíbrio da carga.

13.5 Engate-Cesto
Simples
Nesse engate duas partes do cabo suportam a carga. Deve-se ter cuidado com peças
cilíndricas lisas, porque há risco de escorregamento do cabo e deslize da peça.

19
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


13.6 Engate-Cesto Duplo

Recomenda-se especial atenção na laçada desse tipo de engate. O cabo deve ser
distribuído uniformemente, para evitar inclinações, e protegido contra esmagamento,
eliminam-se cantos vivos através de deslocamento.

13.7 Engate para Tombamento de Cargas

O tombamento de peças ou conjuntos é necessário para se obter uma posição de


trabalho adequada durante as várias fases do processo de produção. Geralmente é
uma operação que apresenta maior dificuldade dentro da atividade de movimentação e
transporte de cargas.

Nesse caso, é importante ao engatador de cargas:

Ter instruções claras de sua supervisão de qual o procedimento a seguir;

Evitar permanecer junto à carga em movimento e não permitir a aproximação de


terceiros.

14. BALANÇO DA CARGA

O balanço da carga é o resultado da conexão flexível entre o Munk e a carga através


dos acessórios de içamento, formando um ângulo com a perpendicular durante os
movimentos de translação e/ou transversal. Para evitar o pêndulo, ou seja, o balanço
da carga, o operador deve reduzir a velocidade. Quando a carga balançar, acionar os
movimentos do Munck acompanhando o balanço da carga de maneira que, tanto o
Munck como a carga possam ter seus movimentos simultaneamente interrompidos,
quando atingirem o local de descarga.

20
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

15. REGRAS BÁSICAS PARA USO DOS DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO

A segurança de qualquer manobra de transporte de carga com Munck depende


diretamente da adequação dos equipamentos utilizados para a amarração da carga.

Os bons projetos contemplam o dimensionamento dos pontos de amarração de modo a


facilitar o transporte adequado dos equipamentos.

A pessoa responsável pela amarração deve, primeiramente, conhecer o peso da carga,


pois só assim conseguirá escolher o material adequado.

Deve-se optar sempre pelo material mais robusto possível, adequado com os pontos
de fixação existentes na peça a ser transportada.

16. REGRAS GERAIS DE OPERAÇÃO

Nunca exceda a capacidade máxima de carga de seu equipamento;

Utilizar cordas guias para auxiliar a movimentação e posicionamento da carga. Nunca


tocar em uma carga que esteja sendo içada;

Utilizar somente acessórios de elevação com características adequados e compatíveis


com a carga, com etiqueta de identificação e capacidade máxima de carga;

Certifique-se do peso da carga a ser movimentada;

Consulte a tabela dos cabos de aço;

Inspecione sempre os cabos antes de utilizá-los;

21
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


Não posicione os cabos em cantos vivos;

Guarde os cabos em lugar próprio após o uso.

16.1 Para Sua Segurança

Use o cabo e o meio de engates corretos;

Após o uso guarde o cabo em local adequado;

Antes de levantar uma carga, certifique-se de que ela não se apoiará sobre o cabo
quando for colocada no chão;

Endireite o cabo antes de colocá-lo no gancho, senão ele se dobrará e o arame se


romperá.

16.2 O que o operador NÃO deve fazer na operação do guindauto


Não arrastar ou deslocar cargas, utilizando o sistema de giro

Girar o equipamento em grande velocidade

Movimentar o veículo com carga suspensa pelo munck

Efetuar levantamento de pesos acima da especificação

16.3 Consequências de uma operação ERRADA


Danos gerais no sistema de giro do munck

Abalos gerais tanto no sistema de ligação, braço e lança do Guindauto

Estragos mecânicos no conjunto coluna, braço e lança

Torção da coluna e abalos generalizados no sistema de giro e possível torção do


chassi do veículo

Estragos generalizados dos componentes hidráulicos

Possibilidade de torção e ruptura do sistema de lança e extensão de lança

16.4 Recomendações
Colocar o veículo em posição favorável à carga e descarga, evitando desta maneira o
arrasto do material;

Em casos em que isso é impossível, operações simultâneas de levantamento e


aproximação devem ser efetuadas até que a carga esteja próxima ao veículo;
22
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


No levantamento de cargas elevadas, recomenda-se a utilização do guindauto com
lança recolhida, mesmo que a carga esteja bem próxima da coluna;

A lança deverá estar apoiada

As ligas, cordas, roldanas, cestas de transbordo, grampos manilhas e outros


acessórios para elevação de cargas deverão estar em perfeitas condições

É recomendado o uso de cabos guias para orientar a movimentação de carga

Não será permitido arrastar ou puxar a carga lateralmente

Obedecer os limites de carga

Inspecionar os equipamentos com freqüência

Atentar nas condições de funcionamento, e ao redor do local de operação

Possuir tabela de carga

O cabo da carga deverá ter, 03 voltas passadas no tambor

Prover proteção contra o sol para operador

Os ganchos deverão ser equipados com trava de segurança

17. MANUTENÇÕES

Deve ser estabelecido e seguido pelo usuário um programa de manutenção preventiva,


baseado nas recomendações do fabricante.

Toda e qualquer manutenção à ser realizado em Munck, deve ser feito por profissional
especializado.

Deve-se manter um registro de toda a manutenção executada no equipamento.

18. INSPEÇÃO DIÁRIA

No início de cada turno deve ser realizado a inspeção, preencher e assinar o LIVRO
DE INSPEÇÃO GUINDASTE/MUNCK - CHECK LIST.

Se for identificado alguma irregularidade deverá bloquear o equipamento e informar o


líder e a manutenção.

23
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


Os líderes são responsáveis em assinar o Livro de Inspeção Check List afim de
verificar se o mesmo está sendo preenchido corretamente pelos operadores.

O Livro De Inspeção Check List, após estar totalmente preenchido deverá ser
encaminhado a gerencia e ser arquivado.

19. CHECK LIST

Antes do início de cada jornada o operador deverá realizar uma inspeção visual no
equipamento, observando os itens do Check List.

19.1 Modelo de Check List

Inspeção Diária Munck


: Munck Ano de Fabricação: 2017 Mês/ano Avaliação:
Número
CAP: 30 T MARCA:
PPRME:
NOTA* Itens que impedem o equipamento de operar (Na identificação da irregularidade, o responsável deve tomar providências para programar correção. Neste caso não OPERE
DIAS DO MÊS
Descrição / Ação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Óleo, Pneus
a, Direção, Instrumentos do painel, Nível tanque de combustível

e de ré, Buzina, Bloqueio, Limpador de parabrisas, Cinto de


nça, Extintor de incêndio
, Pinos / contra-pinos.
Freio (de giro) e Freio de estacionamento.
a e baixa, faroletes Luz de freio, Luz de ré.
ão (partes móveis)
entos (óleo / graxa)
de aço
o da base (Munck)
namento da lança
namento do giro
namento do sistema hidráulico / vazamentos
namento do telescópio
ção / abertura do gancho
ção da capacidade de carga
e óleo
s de estabilizadores
de gancho
dos pontos observados nesta inspeção, o Muck está em condições
rar normalmente? Em caso negativo interditar o equipamento.

Assinatura Responsável Fábrica Assinatura SESMT

24
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

19.2 Principais Itens de Avaliação do Check List

Água, Óleo, Pneus


Partida, Direção, Instrumentos do painel, Nível tanque de combustível (>1/4)
Alarme de ré, Buzina, Bloqueio, Limpador de parabrisas, Cinto de segurança,
Extintor de incêndio
Calços, Pinos / contra-pinos.
Freio, Freio (de giro) e Freio de estacionamento.
Luz alta e baixa, faroletes Luz de freio, Luz de ré.
Proteção (partes móveis)
Vazamentos (óleo / graxa)
Cabo de aço
Fixação da base (Munck)
Funcionamento da lança
Funcionamento do giro
Funcionamento do sistema hidráulico / vazamentos
Funcionamento do telescópio
Marcação / abertura do gancho
Marcação da capacidade de carga
Nível de óleo
Sapatas de estabilizadores
Trava de gancho
Diante dos pontos observados nesta inspeção, o Muck está em condições de
operar normalmente? Em caso negativo interditar o equipamento.

20. CUIDADOS A SEREM SEGUIDOS NA MOVIMENTAÇÃO

Preparação: conhecer o peso e o centro de gravidade da carga;

Preparar proteção para os cantos vivos;

Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário.

Sair da área de risco.

Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem


nas áreas de risco.

A sinalização de operação deve ser feita por uma única pessoa.

No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar


um cabo de condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de
risco.

25
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.

Certifica-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar.

21. REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO COM GUINDAUTO


MUNCK
 Nunca passe embaixo da carga suspensa;

 Selecione o cabo de aço ou a cinta de içamento de acordo com o tipo de carga,


peso e capacidade;

 Para garantir a segurança no içamento, nunca fazer a amarração para a


elevação das peças com o uso de cordas, vergalhões, ou outro tipo de material.
Use somente acessórios de içamento adequados, como identificação de
capacidade máxima de trabalho, identificação do fabricante, etc. Não improvise!

 Ao fazer a amarração inspecione antes de usar, dispositivo e acessórios de


içamento;

 Nunca pôr as mãos nas peças içadas;

 Manter uma distância segura das peças para não ser atingido em caso de
queda;

 Use uma corda guia para movimentar.

 Não use cabos de aço quando apresentar fios rompidos, corrosão,


amassamento, quebra por fadiga, etc;

 O operador e os demais trabalhadores do ambiente de içamento devem ficar


afastados da carga elevada/içada a uma distância de no mínimo uma vez a
distância da carga ao chão;

 Nunca entre em área isolada para movimentação de peças içadas;

 Fique atento as sinalizações de segurança e obedeça a todas as placas, avisos,


faixas e cartazes;

 Não remover quaisquer proteções existentes no local de trabalho sem


autorização;

26
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

 Evite paradas e saídas bruscas

 Faça as revisões preventivas indicadas no equipamento e MANUAL DO


FABRICANTE.

 Utilize sempre os EPIs indicados, para efetuar qualquer atividade

 Não pratique qualquer movimento com munck se houver alguma pessoa na faixa
operacional

 Não permita que outra pessoa não autorizada opere o Munck verifique possíveis
vazamento de óleo

 Não permita brincadeiras próximo às operações verifique a posição dos cabos


no tambor

 Se o Munck não oferecer condições de trabalho, não opere, comunique ao setor


de manutenção

22. CUIDADOS COM OS ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO - CINTAS E CABOS DE


AÇOS

22.1 Cintas
As cintas de içamento são fabricadas em fibras sintéticas, sendo assim necessitam de
maiores cuidados, portanto e obrigatório inspeciona-las e inutiliza-las sempre que
apresentarem qualquer irregularidade como: (Desgaste por abrasão, Corte no sentido
longitudinal, Corte no sentido transversal, Corte lateral) em mais de 10% em uma de
suas dimensões;

Desgaste por abrasão: Corte no sentido Corte no sentido transversal


longitudinal:
Este tipo de desgaste pode Este tipo de dano ocorre
atingir um ponto máximo de Geralmente ocorre por entrar quando a cinta sofre uma
10%, acima disso diminui o em contato com uma parte tensão desequilibrada ou

27
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


fator de segurança e a cinta não plana da carga e quando quando entra em contato direto
deve ser descartada; esse corte ultrapassa 10% da sem proteção com cantos vivos,
largura da cinta deve-se cortantes, abrasivos ou agudos
descartar a mesma da carga provocando o descarte
da cinta se atingir 10% da
largura da cinta
Corte lateral
Este tipo de dano ocorre quando a cinta entra em contato
direto sem proteção com cantos vivos, cortantes, abrasivos ou
agudos da carga provocando o descarte da cinta se atingir
10% da largura da cinta.

Proteger as cintas de bordas cortantes, fricção e abrasão, cantos vivos ou ângulos


agudos utilizando-se reforços e proteções complementares, de modo a garantir a
segurança e vida útil da cinta.

Verificar a existência de cantos vivos e preparar proteções para evitar danos à cinta.
Não utilizar em arestas sem as devidas proteções ou arrastar a carga com a cinta;

Nunca utilizar cintas danificadas (gastas por abrasão, cortes no sentido transversal ou
longitudinal, rachaduras na superfície, ataque químico ou danos por aquecimento ou
fricção).

Não devem ser utilizadas para movimentar cargas quentes. Evitar exposição
prolongada à luz solar;

Evitar contado com ácidos e bases (soda, amoníaco);

22.2 Cabos de Aço

Os cabos de aço estão entre os componentes mais solicitados e, por isso, suscetíveis
ao desgaste durante a operação normal dos pórticos e pontes rolantes, por isso, o
operador deve estar atento a qualquer sinal de anormalidade que possa aparecer.

UM CABO DE AÇO E CONSTITUIDO


DE TRÊS PARTES DISTINTAS:

28
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

Basicamente, um cabo de aço é formado por um conjunto de pernas torcidas ao redor


de um outro cabo de aço ou cânhamo, denominado “alma”. As pernas são formadas
por arames especiais.

Na figura ao lado, vemos um caso em que uma das


voltas do cabo de aço não se acomodou de maneira
correta no tambor. Isso pode acontecer quando o
cabo é desenrolado até ficar frouxo ou quando há
grande balanço do moitão durante a suspensão.

Alguns defeitos podem comprometer o cabo de aço,


sendo necessária sua substituição.

Os cabos usados em pontes e pórticos possuem alma de fibra, o que garante maior
flexibilidade e lubrificação entre seus arames

Ao perceber qualquer anormalidade nos


cabos de aço, o operador deve interromper a
manobra e solicitar a equipe de manutenção
para que avalie a situação. Algumas vezes a
ocorrência de alguns desses defeitos não
compromete imediatamente a
operacionalidade do equipamento, podendo
programar a troca dos cabos em um período de maior disponibilidade.

IDENTIFICAÇÃO DA HORA DA TROCA


29
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


Se os arames rompidos visíveis atingirem
6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna;

Passo

Pas
so

Se aparecer corrosão acentuada no cabo;


Se os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu diâmetro original;

Desgaste por Abrasão

Redução por
desgaste maior ou
igual a 1/3 do
diâmetro externo

Se o diâmetro do cabo diminuir mais do que 5% em relação ao seu diâmetro nominal;

Se houver danos por alta temperatura ou qualquer outra


distorção no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola
de passarinho") não hesite em substituí-lo por um novo.

Formas de lubrificação do cabo de aço

30
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

IMPROVISAÇÃO PARA SEGURAR FIOS PARTIDOS

JAMAIS FAÇA ISSO

Especial atenção deve ser dada as roldanas.

22.3 Etiqueta de Identificação dos Acessórios de Içamento


É o registro do dispositivo de içamento, contém as informações necessárias para
utilização: Capacidade, Fabricante, Fator de segurança, Etc. nunca remover a etiqueta
do dispositivo.

31
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

23. CUIDADOS BÁSICOS COM PEDESTRES E NOÇÕES EM OPERAÇÃO


SEGURA:

Nunca levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou
qualquer outra pessoa;

Eleve ou transporte pessoas somente com o cesto dentro dos padrões de segurança
norma NR 12 e 18 com ART;

A habilidade de um operador em evitar acidentes é uma indicação de sua perícia;

Fique longe e não deixe que outras pessoas se aproximem do mecanismo de elevação.

24. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO, NA MANUTENÇÃO,


TRANSPORTE EM GERAL E NO EMPILHAMENTO:

Para o bom funcionamento requer que o Munck seja examinado antes de serem
colocadas em serviço;

Estas não serão colocadas em serviço se o exame mostrar qualquer condição adversa
que afete a segurança do equipamento;

Tal exame deve ser feito, no mínimo, diariamente;

Quando as pontes rolantes são utilizadas o tempo todo, elas devem ser examinadas
depois de cada troca de turno;

Quando defeitos são achados, eles deverão ser informados imediatamente e


corrigidos.

25. É EXPRESSAMENTE PROIBIDO:

Improvisar material de amarração e içamento;


32
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


Transportar peças que tenham componentes soltos e possam se soltar;

Transportar pessoas sobre a carga.

26. SINALIZAÇÃO CONVENCIONAL DE GUINDASTE/MUNCK

SUBIR

Com o antebraço na vertical e o dedo indicador apontado para


cima, mover a mão em pequeno círculo horizontal.

DESCER

Mover a mão com o indicador estendido para baixo, mantendo o


braço caído.

PARADA

Com o braço estendido e a palma da mão voltada para baixo, manter


a postura rigidamente.

PARADA DE EMERGÊNCIA

Braço estendido, palma da mão voltada para baixo, mover a mão


rapidamente para a direita e a esquerda.
33
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK

PARADA TOTAL

Estender os braços na vertical, com os dedos voltados para cima,


e se colocar imóvel.

DESLOCAMENTO DA PONTE

Com o braço estendido e a mão aberta e um pouco levantada,


fazer movimento de empurrar, direção do deslocamento.

MOVIMENTOS CURTOS

Com o braço estendido na vertical, dedos unidos com a mão


fechada, abri-los e fechá-los simultaneamente.

DESLOCAMENTO DO TROLE

Com o corpo lateral ao operador frente para o gancho, com a


palma da mão para cima, braço estendido, dedos fechados e o
polegar em direção ao deslocamento, sacudir a mão na horizontal.

34
APOSTILA

OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK


MOVER LENTAMENTE

Dar sinal de movimento com uma das mãos e colocar outra parada adiante.

ENCERRAR

Cruzar e descruzar os braços rapidamente, mantendo o braço na


vertical e o antebraço na horizontal e as palmas das mãos para
baixo.

27. CAUSAS MAIS COMUNS DE ACIDENTES

Sapatas não estendidas


Solo em desnível
Utilizar outra máquina para apoio de contrapeso
Lança estendida sem que se solte o cabo suficiente
Abaixamento da lança extensão da lança ou carga em excesso em desacordo com a
tabela de carga pode haver perda da estabilidade
Redes elétricas
Transporte
Carregamento e descarregamento
Transferência de carga
Armação na carreta

35

Você também pode gostar