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APOSTILA
OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK
CASCAVEL - 2021
APOSTILA
APOSTILA
OPERADOR DE GUINDAUTO MUNCK
Elaboração
Moisés da Silva
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA/PR: SC-1499091/D
Cascavel - Paraná
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Sumário
1. OBJETIVO................................................................................................................................................
2. LEGISLAÇÃO..........................................................................................................................................
3. HISTÓRICO E CONCEITOS....................................................................................................................
4. TIPOS DE GUINDASTES.........................................................................................................................
5. COMPOSIÇÃO E PARTES DO GUINDASTE..........................................................................................
6. CAPACIDADE GERAL DO EQUIPAMENTO...........................................................................................
7. TABELA DE CAPACIDADE.....................................................................................................................
8. PLANO RIGGING................................................................................................................................... 10
9. OPERAÇÕES DE GUINDAUDO............................................................................................................ 11
10.SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE GUINDAUTO MUNCK..................................................................12
11.AMARRAÇÃO DA CARGA.................................................................................................................... 13
12.ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO DE CARGA.........................................................................................14
12.1 Apresentação de Alguns Acessórios de Elevação de Carga ou Acessórios de Içamento....................14
12.1.1 Cabo de Aço...........................................................................................................................................14
12.1.2 Cintas de Elevação...............................................................................................................................15
12.1.3 Correntes................................................................................................................................................15
12.1.4 Gancho....................................................................................................................................................15
12.1.5 Parafuso Argola.....................................................................................................................................16
12.1.6 Manilha....................................................................................................................................................16
12.1.7 Grampo...................................................................................................................................................17
13.TÉCNICAS DE FIXAÇÃO, TRANSPORTE E AMARRAÇÃO DE CARGAS.........................................17
13.1 Engate Simples..................................................................................................................................................17
13.2 Engate Duplo......................................................................................................................................................18
13.3 Engate em Duplo Ângulo.................................................................................................................................18
13.4 Engate Forca......................................................................................................................................................19
13.5 Engate-Cesto Simples......................................................................................................................................19
13.6 Engate-Cesto Duplo..........................................................................................................................................19
13.7 Engate para Tombamento de Cargas............................................................................................................19
14.BALANÇO DA CARGA.......................................................................................................................... 20
15.REGRAS BÁSICAS PARA USO DOS DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO..................................................20
16.REGRAS GERAIS DE OPERAÇÃO...................................................................................................... 21
16.1 Para Sua Segurança.........................................................................................................................................21
16.2 O que o operador NÃO deve fazer na operação do guindauto.................................................................21
16.3 Consequências de uma operação ERRADA................................................................................................22
16.4 Recomendações................................................................................................................................................22
17.MANUTENÇÕES.................................................................................................................................... 23
18.INSPEÇÃO DIÁRIA................................................................................................................................ 23
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1. OBJETIVO
2. LEGISLAÇÃO
Portaria 3.214/78, NR 11- Transporte, movimentação Armazenagem e Manuseio de
Materiais
Tanto o operador quanto o auxiliar que realiza a amarração da carga são responsáveis
pela escolha dos equipamentos (ACESSORIOS DE IÇAMENTO) utilizados na
movimentação da carga. Para esta escolha, deve-se levar em consideração o peso da
carga, os recursos existentes para amarração e o percurso a ser realizado durante o
transporte da carga.
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3. HISTÓRICO E CONCEITOS
O guindaste é provavelmente invenção grega ou romana, com registros após o século I
a.C.
4. TIPOS DE GUINDASTES
Guindastes de carga acoplados a caminhões;
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1 – Quadro
2 – Cilindro estabilizador
3 – Sistema de giro
4 – Cilindro do giro
5 – Comando hidráulico
6 – Filtro de sucção
7 – Tanque de óleo
8 – Filtro de ar
9 – Coluna externa
10 – Coluna interna
11 – Braço
12 – Cilindro da lança
13 – Berço
14 – Lança externa
15 – Pino de trava
16 – Lança intermediária
17 – Lança interna
18 – Cilindro telescópico
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Todo equipamento possui uma tabela de carga, onde para determinar a capacidade do
equipamento são considerados o raio de operação, o peso do material a ser
movimentado e a altura.
Em uma análise mais criteriosa também são considerados itens como centro de
gravidade do material, tipo do terreno e uma série de outros itens que devem ser
levados em consideração.
O Guindalto foi projetado para suportar determinados esforços que não devem ser
ultrapassados de maneira nenhuma.
Cuidados especiais devem ser tomados pelos operadores nas execuções dos diversos
tipos de trabalho, de maneira a preservar a integridades física e do equipamento;
7. TABELA DE CAPACIDADE
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8. PLANO RIGGING
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9. OPERAÇÕES DE GUINDAUDO
Freia-lo convenientemente
Acionar as alavancas das sapatas de tal maneira a apoia-las sobre o solo, até livrar o
veículo de qualquer esforço resultante do trabalho
Não esquecer que a lança esta no apoio jamais deverá ser movimentado o giro em 1º
lugar
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Atenção especial deve ser tomada para não se movimentar o veículo com a alavanca
da tomada de força engatada
Cada operador tem que saber exatamente o que fazer e o que não fazer num caso de
emergência.
OPERAÇÃO CUIDADOS/AMBIENTE/EQUIPAMENTO
Apoio no terreno
Nivelamento
Raio de giro
Giro da maquina
Cabos de aço
Controle de carga
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Não pratique reversão no mecanismo de tração do guindaste, mesmo que seja para
teste
Utilize sempre os EPIs indicados, para efetuar qualquer atividade observe sempre as
normas de segurança para sua proteção
Não pratique qualquer movimento com Munck se houver alguma pessoa na faixa
operacional
Não realize atividades que comprometam sua segurança, se estiver sozinho no local de
trabalho;
Uma carga amarrada em mais de um ponto tem seu peso distribuído de acordo com as
forças resultantes que interagem no conjunto.
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Repare que para uma mesma carga, temos uma distribuição diferente do peso em
cada perna dos cabos, dependendo exclusivamente do ângulo formado entre a carga e
a perna do cabo.
Para garantir a segurança no içamento, nunca fazer a amarração com dispositivos fora
das normas com o uso de cordas, vergalhões, ou outro tipo de dispositivo sem a
identificação da capacidade máxima de carga ou trabalho, identificação do fabricante,
etc.
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Ci
nt
as
de
Elevação
12.1.2 Correntes
Utilizadas para transportar material em bruto, onde não haja riscos nem possibilidade
de danos.
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É forjado de aço carbono. Deve ser utilizado como mostra a figura abaixo. Assim,
mesmo que ocorra o afrouxamento do cabo, o gancho ficará ligado ao olhal.
É construído de aço forjado, recomendado para engates verticais ou em ângulo até 45º.
Não se deve engatar o cabo de aço diretamente na argola e sim usar as manilhas ou
ganchos.
12.1.5
Manilha
É construída
de aço
forjado. Deve
ser montada de
modo que possa
girar livremente e
que as forças atuem
nos limites de
direção e sentidos
indicados. Use o mesmo diâmetro da manilha e da argola.
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12.1.6 Grampo
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É mais vantajoso que o tipo anterior, pois permite maior controle da carga.
No engate duplo em ângulo deve-se ter em mente que o ângulo formado pelo cabo de
aço em relação à carga afeta sua resistência.
O engatador deve evitar ângulos muito abertos; isso pode ser feito utilizando-se cabos
mais longos, desde que a altura necessária às manobras permita tal expediente
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Esse tipo de engate deve ser evitado para materiais de superfícies planas. Deve ser
dada especial atenção na localização do ponto de equilíbrio da carga.
13.5 Engate-Cesto
Simples
Nesse engate duas partes do cabo suportam a carga. Deve-se ter cuidado com peças
cilíndricas lisas, porque há risco de escorregamento do cabo e deslize da peça.
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Recomenda-se especial atenção na laçada desse tipo de engate. O cabo deve ser
distribuído uniformemente, para evitar inclinações, e protegido contra esmagamento,
eliminam-se cantos vivos através de deslocamento.
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Deve-se optar sempre pelo material mais robusto possível, adequado com os pontos
de fixação existentes na peça a ser transportada.
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Antes de levantar uma carga, certifique-se de que ela não se apoiará sobre o cabo
quando for colocada no chão;
16.4 Recomendações
Colocar o veículo em posição favorável à carga e descarga, evitando desta maneira o
arrasto do material;
17. MANUTENÇÕES
Toda e qualquer manutenção à ser realizado em Munck, deve ser feito por profissional
especializado.
No início de cada turno deve ser realizado a inspeção, preencher e assinar o LIVRO
DE INSPEÇÃO GUINDASTE/MUNCK - CHECK LIST.
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O Livro De Inspeção Check List, após estar totalmente preenchido deverá ser
encaminhado a gerencia e ser arquivado.
Antes do início de cada jornada o operador deverá realizar uma inspeção visual no
equipamento, observando os itens do Check List.
Óleo, Pneus
a, Direção, Instrumentos do painel, Nível tanque de combustível
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Manter uma distância segura das peças para não ser atingido em caso de
queda;
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Não pratique qualquer movimento com munck se houver alguma pessoa na faixa
operacional
Não permita que outra pessoa não autorizada opere o Munck verifique possíveis
vazamento de óleo
22.1 Cintas
As cintas de içamento são fabricadas em fibras sintéticas, sendo assim necessitam de
maiores cuidados, portanto e obrigatório inspeciona-las e inutiliza-las sempre que
apresentarem qualquer irregularidade como: (Desgaste por abrasão, Corte no sentido
longitudinal, Corte no sentido transversal, Corte lateral) em mais de 10% em uma de
suas dimensões;
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Verificar a existência de cantos vivos e preparar proteções para evitar danos à cinta.
Não utilizar em arestas sem as devidas proteções ou arrastar a carga com a cinta;
Nunca utilizar cintas danificadas (gastas por abrasão, cortes no sentido transversal ou
longitudinal, rachaduras na superfície, ataque químico ou danos por aquecimento ou
fricção).
Não devem ser utilizadas para movimentar cargas quentes. Evitar exposição
prolongada à luz solar;
Os cabos de aço estão entre os componentes mais solicitados e, por isso, suscetíveis
ao desgaste durante a operação normal dos pórticos e pontes rolantes, por isso, o
operador deve estar atento a qualquer sinal de anormalidade que possa aparecer.
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Os cabos usados em pontes e pórticos possuem alma de fibra, o que garante maior
flexibilidade e lubrificação entre seus arames
Passo
Pas
so
Redução por
desgaste maior ou
igual a 1/3 do
diâmetro externo
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Nunca levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou
qualquer outra pessoa;
Eleve ou transporte pessoas somente com o cesto dentro dos padrões de segurança
norma NR 12 e 18 com ART;
Fique longe e não deixe que outras pessoas se aproximem do mecanismo de elevação.
Para o bom funcionamento requer que o Munck seja examinado antes de serem
colocadas em serviço;
Estas não serão colocadas em serviço se o exame mostrar qualquer condição adversa
que afete a segurança do equipamento;
Quando as pontes rolantes são utilizadas o tempo todo, elas devem ser examinadas
depois de cada troca de turno;
SUBIR
DESCER
PARADA
PARADA DE EMERGÊNCIA
PARADA TOTAL
DESLOCAMENTO DA PONTE
MOVIMENTOS CURTOS
DESLOCAMENTO DO TROLE
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Dar sinal de movimento com uma das mãos e colocar outra parada adiante.
ENCERRAR
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