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Apostila de apoio

CURSO DE RIGGER

:08
:35
PLANEJAMENTO E PROJETO

11
2
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4/2
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Rua Theodoro Makiolka, 3555 - Barreirinha - CEP 82710-000


eu
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Curitiba - Paraná - (41)3585-2426 (41)98417-4252


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REVISÃO “H” - 12/05/2011


4/2

 SERTECH TREINAMENTOS
02
2 11
:35
:08
SERTECH TREINAMENTOS
Rigger Planejamento e Projetos
Índice
1. Introdução a Movimentação de cargas........................................................................................................ 8
1.1. Movimentação de carga na idade antiga ................................................................................................. 9
1.2. Movimentação de carga na idade moderna ............................................................................................ 9
1.3. Guindastes na evolução humana ........................................................................................................... 10
1.4. Guindaste moderno e o planejamento .................................................................................................. 10
1.5. Classificação das operações ................................................................................................................... 11
1.6. Planejamento de Rigging ........................................................................................................................ 11
2. Procedimentos Administrativos ................................................................................................................. 14

:08
2.1. Normas Nacionais e Internacionais ........................................................................................................ 14

:35
11
2.1.1. Normas ABNT NBR (Nacionais) ........................................................................................................... 15

2
02
2.1.2. Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho ..................................................................... 16

4/2
2.1.3. Normas ASME (Internacionais)........................................................................................................... 16
6/0
d0
2.2. Termos técnicos mais comuns................................................................................................................ 17
loa

2.3. Siglas da Qualidade e Segurança ............................................................................................................ 21


wn
Do

2.4. Definições para cálculos ......................................................................................................................... 23


5-

2.5. Responsabilidades .................................................................................................................................. 24


2
30
7.1

3. Carga ........................................................................................................................................................... 26
33

3.1. Carga liquida ........................................................................................................................................... 26


la
ícu

3.2. Carga bruta ............................................................................................................................................. 27


tr
Ma

3.3. Determinando o Peso da Carga .............................................................................................................. 28


da
or

3.4. Calculo de volume .................................................................................................................................. 28


tad

3.5. Detalhamento das partes da carga......................................................................................................... 30


or
ap

4.3. Peso específico de alguns materiais de construção ............................................................................... 31


uz
So

4. Centro de Gravidade .................................................................................................................................. 33


le
Va

4.1. Locação do Centro de Gravidade ........................................................................................................... 34


do

4.1.1. Cargas simétricas ................................................................................................................................ 35


lo
au

4.1.2. Cargas assimétricas ............................................................................................................................ 35


sP
co

4.1.3. Locação do Centro de Gravidade ....................................................................................................... 36


ar
eM

4.1.4. Distribuição de cargas / Carga atuante nos olhais da carga ............................................................... 37


od

5. Lingada........................................................................................................................................................ 39
siv
clu

5.1. Eslingas ................................................................................................................................................... 39


ex
so

5.1.1. Qual a eslinga para cada aplicação ..................................................................................................... 39


eu

5.1.2. Cabos de aço ....................................................................................................................................... 41


éd
tila
os

2
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ta
Es
5.1.2.1. Laços de cabo de aço com olhais ou terminais .............................................................................. 42
5.1.2.2. Tipos de laços ................................................................................................................................. 42
5.1.2.3. Olhais de laços ................................................................................................................................ 45
5.1.2.4. Terminais para laços ....................................................................................................................... 46
5.1.2.5. Classificação quanto as pernas e arames ....................................................................................... 47
5.1.2.6. Classificação quanto a Alma: .......................................................................................................... 47
5.1.2.7. Resistência quanto ao arame ......................................................................................................... 48
5.1.2.8. Tipos construtivos (arranjo de pernas e arames) ........................................................................... 49
5.1.2.9. Medição de Diâmetro ..................................................................................................................... 50

:08
5.1.2.10. Capacidade de carga de laços do tipo “L” ...................................................................................... 51

:35
11
5.1.2.11. Laços de Grampos .......................................................................................................................... 52

2
02
5.1.3. Cintas de fibras sintéticas ................................................................................................................... 54

4/2
5.1.3.1. Materiais de Confecção .................................................................................................................. 54
6/0
d0
5.1.3.1.1. Cintas de Poliéster (PES) ................................................................................................................. 54
loa

5.1.3.1.2. Cintas de poliamida ou Nailon (PA) ................................................................................................ 55


wn
Do

5.1.3.1.3. Cintas de Polipropileno (PP) ........................................................................................................... 55


25-

5.1.3.2. Analise de aplicabilidade ................................................................................................................ 56


30
7.1

5.1.3.3. Código de cores de identificação.................................................................................................... 57


33

5.1.3.4. Formas de cintas ............................................................................................................................. 58


la
ícu

5.2. Manilhas ................................................................................................................................................. 60


tr
Ma

5.2.1. Tipos de Manilhas ............................................................................................................................... 61


da
or

5.3. Esticadores forjados ............................................................................................................................... 64


tad
or

5.4. Dimensionamento das eslingas e acessórios ......................................................................................... 66


ap

3.5.1. Calculo de Tensão atuante nas eslingas ............................................................................................. 66


uz
So

5.4.1. Gráfico de tensões nas eslingas .......................................................................................................... 68


le
Va

5.4.2. Carga de trabalho e fatores de segurança.......................................................................................... 69


do

5.4.3. Taxa de utilização ............................................................................................................................... 70


lo
au
sP

6. Dispositivos / Balancim (Spread bar).......................................................................................................... 72


co

6.1. Verificação de perfil ................................................................................................................................ 75


ar
eM

6.2. Exercício determinando perfil para balancim ........................................................................................ 77


od

7. Guindastes móveis ..................................................................................................................................... 79


siv
clu

7.1. Operações com Guindastes .................................................................................................................... 80


ex
so

7.2. Tipos básicos e configurações ................................................................................................................ 81


eu

7.2.1. Guindautos ou Caminhão Munck ....................................................................................................... 83


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www.sertechtreinamentos.com.br
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Es
7.2.2. Guindastes industriais ........................................................................................................................ 84
7.2.3. Guindastes telescópicos terreno acidentado (RT).............................................................................. 85
7.2.4. Guindastes telescópicos qualquer terreno (AT) ................................................................................ 87
7.2.5. Guindastes treliçado sobre caminhão ................................................................................................ 88
7.2.6. Guindastes treliçado sobre esteiras ................................................................................................... 89
7.2.7. Guindastes treliçado com mastro e contrapeso giratório.................................................................. 90
8. Guindastes - Componentes ........................................................................................................................ 93
8.1. Guindastes Componentes - Transportador ............................................................................................ 95
8.2. Guindastes componentes – Contrapeso ................................................................................................ 97

:08
8.2.1. Guindastes componentes – Contrapeso e a Estabilidade .................................................................. 97

:35
11
8.2.2. Guindastes componentes – Contrapeso Standard ............................................................................. 99

2
02
8.2.3. Guindastes componentes – Contrapeso Adcional no guindaste...................................................... 100

4/2
8.2.4. Guindastes componentes – Contrapeso adicional no guindaste ..................................................... 101
6/0
d0
8.3. Guindastes componentes – Lança Treliçada e Telescópica.................................................................. 102
loa

8.4. Guindastes componentes – Moitão e Bola-Peso.................................................................................. 103


wn
Do

8.4.1. Guindastes componentes – Moitão ou Cardenal ............................................................................. 103


5-
2

8.4.1.1. Guindastes componentes – Moitão - Tipos .................................................................................. 103


30
7.1

8.4.1.2. Guindastes componentes – Bola – peso ...................................................................................... 104


33

8.4.2. Guindastes componentes – Jib e Extensão ...................................................................................... 104


la
ícu

9. Guindastes – Tabela de Carga .................................................................................................................. 109


tr
Ma

9.1. Tabela de Carga – Características da lança........................................................................................... 110


da
or

9.2. Tabela de Carga – Guinchos e cabos .................................................................................................... 110


tad
or

9.2.1. Guinchos e cabos – Cabo principal ................................................................................................... 110


ap

9.2.2. Guinchos e cabos – Cabo auxiliar ..................................................................................................... 110


uz
So

9.2.3. Guinchos e cabos – Vantagem mecânica aplicada ao guincho ........................................................ 111


le
Va

9.3. Tabela de Carga – Pesos do equipamento e contrapesos .................................................................... 112


do

9.4. Tabela de Carga – Moitões e Bola-peso ............................................................................................... 112


lo
au
sP

9.5. Tabela de Carga – Vento máximo permitido ........................................................................................ 113


co

9.5.1. Vento máximo permitido – Tipos de Carregamento ........................................................................ 113


ar
eM

9.6. Tabela de Carga – Características gerais .............................................................................................. 115


od

9.7. Tabela de Carga – Dimensões do equipamento .................................................................................. 116


siv
clu

9.8. Tabela de Carga – Gráfico operacional ................................................................................................ 117


ex
so

9.9. Tabela de Carga – Quadro de capacidades.......................................................................................... 118


eu

9.10. Tabela de Carga – Analise de risco estrutural ou perca de estabilidade ......................................... 119
éd
tila
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4
ap
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Es
9.10.1. Tabela de Carga – Linha de Risco .................................................................................................... 120
9.10.2. Tabela de Carga – Capacidade de Carga .......................................................................................... 121
9.10.3. Tabela de Carga – Definição de raio e Lança ................................................................................... 122
9.11. Tabela de Carga – Quadrantes operacionais ................................................................................... 124
9.11.1. Quadrantes – Qual a importância durante o giro ............................................................................ 125
10. Plano de Rigging ................................................................................................................................... 128
10.1. Necessidade de um plano de rigging ................................................................................................ 128
10.2. Visita técnica..................................................................................................................................... 128
10.2.1. Análise da Carga ............................................................................................................................... 129

:08
10.2.2. Verificação de trajeto ....................................................................................................................... 129

:35
11
10.2.3. Verificação do local de instalação .................................................................................................... 129

2
02
10.2.4. Levantamento de documentação..................................................................................................... 129

4/2
10.3. Formulário padrão ............................................................................................................................ 129
6/0
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10.3.1. Informações sobre o Projeto ............................................................................................................ 131
loa

10.3.2. Descrição da carga. ........................................................................................................................... 131


wn
Do

10.3.3. Lingada / Amarras............................................................................................................................. 131


25-

10.3.4. Dispositivos/Balancim. ..................................................................................................................... 131


30
7.1

10.3.5. Definição do equipamento ............................................................................................................... 132


33

10.3.6. Configuração do guindaste ............................................................................................................... 134


la
ícu

10.4. Definição de Comprimento de Lança e Raio de operação ............................................................... 135


tr
Ma

10.4.1. Locação do Guindaste ...................................................................................................................... 135


da
or

10.4.2. Locação da Carga (Altura da ponta da Lança) .................................................................................. 136


tad
or

10.4.3. Definição de raio de operação........................................................................................................ 138


ap

10.4.3.1. Ponto de articulação (Pé da Lança ............................................................................................. 139


uz
So

10.4.4. Comprimento da Lança mínima..................................................................................................... 141


le
Va

10.4.5. Verificação final de folgas ............................................................................................................... 142


do

10.5. Definição de carga bruta (peso) ..................................................................................................... 143


lo
au
sP

10.6. Resumo dos cálculos ....................................................................................................................... 146


co

10. Complementos .................................................................................................................................... 153


ar
eM

ANEXO 01 – Conversão de Unidades.................................................................................................. 153


od

ANEXO 02- Trigonometria e Pitágoras ............................................................................................... 153


siv

ANEXO 03- Tabela de Senos, Cossenos e Tangentes .......................................................................... 154


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www.sertechtreinamentos.com.br
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SERTECH – Especialista em Movimentação de Cargas
Fundada em 2001, com sede em Curitiba-PR, a SERTECH Consultoria e
Engenharia LTDA especializou-se em Engenharia de Rigging, sempre
focando tecnologia, segurança e inovação. Atualmente está presente em
todo território nacional através de representantes e orgulha-se de ter
participado de diversas obras industriais, construção civil e naval
off-shore, acumulando mais de 15000 toneladas movimentadas.
No início de 2009 surge a SERTECH Treinamentos, um projeto que
visa a criação de uma entidade de treinamento especializada em cursos

:08
:35
voltados para profissionais de Manutenção, Construção e Montagem.

11
Baseada no conhecimento acumulado ao longo dos anos pelos nossos

2
02
4/2
profissionais e consultores buscando qualificar tecnicamente
profissionais nas áreas de Gestão, Engenharia, Produção e Segurança no 6/0
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loa

Trabalho.
wn

SERTECH Treinamentos
Do

Sempre compromissada com a qualidade, a


5-

passou a ser referência nacional nos Curso profissionalizante,


2
30

formando profissionais altamente capacitados para diversas empresas.


7.1
33
la

Missão: Fornecimento de serviços de qualidade para o mercado,


ícu
tr

contribuindo para o desenvolvimento técnico e intelectual de nossos


Ma
da

alunos, com isto incentivando a conscientização em segurança,


or

conceitos de sustentabilidade, responsabilidade social e preservação


tad
or

da vida.
ap
uz
So

Visão: Ser referência em treinamentos profissionalizantes em


le
Va

manutenção, construção e montagem, atuando de forma dinâmica e


do

competitiva, sempre buscando melhoramento dos nossos métodos e


lo
au

didática, buscando capacitar e qualificar o maior número de


sP
co

profissionais.
ar
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www.sertechtreinamentos.com.br
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:08
Á movimentação de carga
INTRODUÇÃO
1. Introdução a Movimentação de cargas.

Ao longo dos anos, a humanidade tem se utilizado de grandes obras


para evidenciar o seu elevado nível de desenvolvimento. Quanto maiores
os desafios a serem vencidos, maior o mérito e a honraria que a
conclusão do trabalho merece e representa. Das igrejas e castelos da
Idade Média às pirâmides astecas e maias, passando pela muralha da
China, cada sociedade desde tempos imemoriais tem marcado a sua
história pelos seus logros tecnológicos estampados em suas obras.

:08
Realizações que representaram esforço extraordinário, trabalho de

:35
11
milhares de homens e mulheres, recursos consideráveis e,

2
02
principalmente, o fato de serem reconhecidos como prova do que o ser

4/2
6/0
humano é capaz de lograr quando unido em prol de um objetivo, como na d0
sua época o foram a construção do Canal de Panamá ou a Usina de
loa
wn

Itaipu, por exemplo.


Do
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Figura 1 - Exemplo de montagem de um obelisco na idade antiga.


so
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8
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Es
1.1. Movimentação de carga na idade antiga

Se pensarmos como foi possível a construção das Pirâmides do


Egito?
Como colocaram blocos de centenas de toneladas em lugares
inacessíveis?
Estudiosos afirmam que isto foi possível graças à experiência
acumulada no decorrer de anos e muitos estudos e planejamento, pois
nesta época o homem só dispunha de força humana e animal.

:08
Nesta época o homem desenvolveu máquinas simples tal como

:35
sistemas de roldanas e alavanca que utilizamos até hoje em nossas

11
2
máquinas mais complexas.

02
4/2
Na maioria as construções deste período não tinham função mais
6/0
d0
simbólica tanto de ostentação de poder ou por motivos religiosos, e
loa

estes não tinham previsão de término, estas construções duravam


wn
Do

dezenas de anos e muitos não foram concluídos.


2 5-
30
7.1
33

1.2. Movimentação de carga na idade moderna


la
ícu

Mas durante a revolução industrial o homem passou a dominar a


tr
Ma

manipulação dos metais e da energia e também a consumir um numero cada


da
or

vez maior de recursos naturais, energia, produtos industrializados o


tad
or

que exigiu deste homem construções cada vez maiores como prédios e com
ap
uz

funções primordiais para sua evolução como fábricas dos mais diversos
So

produtos, refinarias de petróleo, barragens para a geração de energia,


le
Va

processamento de recursos ou outros processos.


do
lo

Estas modernidades também impuseram prazos cada vez menores o que


au
sP

obrigou desenvolvimento de diversas máquinas gigantescas para este


co
ar

fim.
eM

Escavadeira, caminhões e guindastes imensos, escavando, movendo e


od
siv

içando maiores quantidades com maior velocidade, e para que estas


clu
ex

operações ofereçam segurança e produtividades, tivemos que desenvolver


so

procedimentos de trabalho e planejamento.


eu
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www.sertechtreinamentos.com.br
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1.3. Guindastes na evolução humana

Os primeiros guindastes foram inventados na Idade Antiga pelos


gregos e eram movidos por homens e/ou animais de carga (como os
burros). Esses guindastes eram usados para construção de muralhas e
castelos.
Guindastes maiores foram desenvolvidos posteriormente usando
engrenagens movidas por tração humana, permitindo a elevação de cargas
mais pesadas.

:08
Na Alta Idade Média, guindastes portuários foram introduzidos

:35
para carregamentos, descarregamentos e construções de embarcações -

11
2
alguns eram construídos sobre torres de pedra para estabilidade e

02
4/2
capacidade extras.
6/0
d0
Os primeiros guindastes eram feitos de madeira, mas com a
loa

Revolução Industrial, passaram a ser produzidos com ferro fundido e


wn
Do

aço. Atualmente o guindaste é constituído normalmente por uma torre


5-

equipada com cabos e roldanas que é usada para levantar e baixar


2
30
7.1

materiais.
33

Na construção civil, os guindastes são estruturas temporárias


la
ícu

fixadas ao chão ou montadas num veículo especialmente concebido,


tr
Ma

normalmente ao lado da edificação, usado para elevar cargas pesadas


da
or

aos andares superiores. Os guindastes podem ser operados com cabine


tad
or

aonde há um controlador ou operador, por uma pequena unidade de


ap
uz

controle que pode comunicar via rádio, por infravermelhos ou ligados


So

por cabo.
le
Va
do

1.4. Guindaste moderno e o planejamento


lo
au
sP

Hoje a indústria produz guindastes capazes de içar cargas de


co
ar

milhares de toneladas, mas que apesar do tamanho e da imponência são


eM

equipamentos frágeis que podem causar acidentes de com conseqüências


od
siv

imensuráveis.
clu
ex

Um simples erro durante a fase do planejamento pode causar perca


so

de estabilidade ou uma fadiga estrutural, por isto é um bom


eu
éd
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10
ap
ta
Es
profissional de movimentação de carga sempre deve ter o foco no
dimensionamento correto do equipamento para que esta execute as
operações no menor tempo e com um bom fator de segurança.

1.5. Classificação das operações

Toda operação de movimentação de carga deve levar em conta suas


características, podendo estas ser classificadas das seguintes formas:
• Simples: Com o uso de apenas um guindaste e limitando a taxa de
utilização do equipamento em 85%.

:08
:35
• Complexa: Com mais de um guindaste ou que ultrapasse a 85% da

11
capacidade do equipamento.

2
02
4/2
6/0
1.6. Planejamento de Rigging d0
loa

Hoje ainda é comum em muitas empresas a política de se pensar em


wn

como vai se usar um guindaste depois que esta já esta no canteiro de


Do
5-

obras, o que muitas vezes pode gerar transtornos que influenciam


2
30

diretamente sobre aspectos de segurança, produtividade o que impacta


7.1
33

diretamente no cronograma da obra, influenciando no resultado


la
ícu

financeiro de um projeto e a adaptações de ultima hora.


tr
Ma

Algumas empresas já contam com departamentos de “Planejamento ou


da

de engenharia de Rigging” quem tem a responsabilidade de considerar


or
tad

aspectos de montagem desde a fase de estudo de viabilidade do projeto


or
ap

levando em considerações os seguintes aspectos:


uz
So
le
Va

• Logística: Equipamentos de transportes envolvidos na operação,


do

trajeto desde a saída da Oficina de Caldeira até o local de


lo
au

instalação, verificando obstáculos como pontes ou viadutos,


sP
co

curvas fechadas, condições de acesso estradas boas ou esburacas


ar
eM

entre outras questões;


od
siv
clu

• Interferência com a Obra: Interação com a obra seja ela de


ex
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manutenção, construção e montagem, verificando espaço para


eu
éd

montagem do guindaste (lança, mastro, esteiras, contrapesos),


tila

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espaço para guindaste usar seus estabilizadores (sapatas), se
existe necessidade de alteração de cronogramas (postergar
construção de bases, canaletas, caixas ou algo que possa
interferir com o local do guindaste ou carretas de transporte do
equipamento);

• Recursos Humano: Pessoal que vai executar as tarefas descritas no


plano tem conhecimento e experiência, qual a formação deste
profissional, analisar conhecimentos com desenhos técnicos.

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d0
6/0
4/2
02
2

www.sertechtreinamentos.com.br
11
:35
:08
Procedimentos Administrativos
2. Procedimentos Administrativos

Antes do início dos serviços de planejamento, o Rigger deve


seguir alguns procedimentos administrativos conforme a empresa em que
atua. Normalmente empresas de locação de equipamentos, construtoras e
indústrias, dispõem de normas e procedimentos internos de segurança ou
de operação, por isto, o Rigger deve estar sempre atento e atualizado.
O profissional responsável pela execução do plano de Rigging,
deve sempre consultar o departamento de Segurança, a fim de estar

:08
informado sobre as Normas Técnicas e suas Responsabilidades.

:35
11
2
02
4/2
2.1. Normas Nacionais e Internacionais
6/0
d0
loa

Quando tratamos de Normalização de Procedimentos para


wn
Do

movimentação de carga, no Brasil ainda não existem normas específicas


5-

que regulamentam estes procedimentos. Atualmente dispomos das NR 11 e


2
30
7.1

NR 18, que regulamentam os procedimentos de Segurança do Trabalho.


33

Para a realização de suas atividades, o Rigger pode consultar


la
ícu

tanto as Normas Técnicas Nacionais, como as Internacionais, utilizando


tr
Ma

as suas regulamentações. A seguir uma relação das principais normas


da
or

nacionais e internacionais aplicadas.


tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

14
ap
ta
Es
2.1.1. Normas ABNT NBR (Nacionais)

• NBR7500:2007 - IDENTIFICAÇÃO PARA O TRANSPORTE TERRESTRE, MANUSEIO,


MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTOS DE PRODUTOS.
• NBR-ISO2408:2008 - CABOS DE AÇO PARA USO GERAL – REQUISITOS.
• NBR-ISO3108:1998 - CABOS DE AÇO PARA USO GERAL – DETERMINAÇÃO DA CARGA DE
RUPTURA REAL.
• NBR EB2200:1991 - EXTREMIDADES DE LAÇOS DE CABO DE AÇO.
• NBR-5940:1996 - CONSTRUÇÃO NAVAL - AMARRAS - REQUISITOS.
• NBR-10015:1987 - MOITÃO E CARDENAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA EM

:08
EMBARCAÇÕES - ENSAIOS DE CARGA.

:35
• NBR-10852:1989 - GUINDASTE DE RODAS COM PNEUS.

11

2
NBR-13541:1995 - MOVIMENTAÇÃO DE CARGA - LAÇO DE CABO DE AÇO –

02
4/2
ESPECIFICAÇÃO.

6/0
• NBR-4768:2001 - GUINDASTE ARTICULADO HIDRÁULICO – REQUISITOS. d0
• NBR-1084:1987 - CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE SUPORTE PARA EQUIPAMENTOS DE
loa
wn

LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.


Do

• NBR-7557:1982 - GUINDASTES DE PNEUS.


5-


2

NBR-8400:1984 - CÁLCULO DE EQUIPAMENTOS PARA LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE


30
7.1

CARGAS.
33

• NBR-10014:1987 - MOITÃO E CARDENAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA EM


la
ícu

EMBARCAÇÕES.
tr


Ma

NBR-10070:1987 - GANCHOS - HASTES FORJADOS PARA EQUIPAMENTOS DE


da

LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS - DIMENSÕES E PROPRIEDADES MECÂNICAS.


or

• NBR-11436-1988 - SINALIZAÇÃO MANUAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA POR MEIO DE


tad
or

EQUIPAMENTOS MECÂNICOS.
ap

• NBR-13129:1994 - CÁLCULO DA CARGA DE VENTO EM GUINDASTE.


uz
So

• NBR-13545: 1999 - MOVIMENTAÇÃO DE CARGA – MANILHAS.


le


Va

NBR-15466:2007 - QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO.


do

• NBR ISO 04309:1998 - GUINDASTE - CABOS DE AÇO - CRITÉRIO DE INSPEÇÃO E


lo
au

DESCARTE.
sP

• NBT-13595:1996 - CÁLCULO PARA VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE DE GUINDASTES


co
ar

AUTOMOTORES.
eM

• P-NB-153:1967 - CÓDIGO DE SEGURANÇA PARA VEÍCULOS INDUSTRIAIS AUTOMOTORES –


od

CLASSIFICAÇÃO, CAPACIDADE DE CARGA E ESTABILIDADE.


siv
clu

• NBR 15637-2:2010 - CINTAS TÊXTEIS PARA ELEVAÇÃO DE CARGAS


ex
so
eu
éd
tila

15
os

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ap
ta
Es
2.1.2. Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho

• NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS.


• NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO.
o 18.22 MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS
o 18.16 CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA
o ANEXO III – PLANO DE CARGAS PARA GRUAS
• NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E
REPARAÇÃO NAVAL.

:08
2.1.3. Normas ASME (Internacionais)

:35
11
2
02
• ASME B30.1-2004 - JACKS

4/2
• ASME B30.2-2005 - OVERHEAD AND GANTRY CRANES (TOP RUNNING BRIDGE, SINGLE OR
MULTIPLE GIRDER,TOP RUNNING TROLLEY HOIST) 6/0
d0
loa

• ASME B30.3-2004 - CONSTRUCTION TOWER CRANES


wn

• ASME B30.4-2003 - PORTAL, TOWER, AND PEDESTAL CRANES


Do

• ASME B30.5-2007- MOBILE AND LOCOMOTIVE CRANES


2 5-


30

ASME B30.6-2003 - DERRICKS


7.1

• ASME B30.7-2006 - BASE-MOUNTED DRUM HOISTS


33

• ASME B30.8-2004 - FLOATING CRANES AND FLOATING DERRICKS


la
ícu

• ASME B30.9-2006 - SLINGS


tr
Ma

• ASME B30.10-2005 - HOOKS


da

• ASME B30.11-2004 - MONORAILS AND UNDERHUNG CRANES


or
tad

• ASME B30.13-2003 - STORAGE/RETRIEVAL (S/R) MACHINES AND ASSOCIATED


or
ap

EQUIPMENT
uz

• ASME B30.16-2007 - OVERHEAD HOISTS ( UNDERHUNG)


So

• ASME B30.17-2006 - OVERHEAD AND GANTRY CRANES ( TOP RUNNING BRIDGE, SINGLE
le
Va

GIRDER, UNDERHUNG HOIST)


do

• ASME B30.19-2005 - CABLEWAYS


lo
au

• ASME B30.20-2006 - BELOW-THE-HOOK LIFTING DEVICES


sP
co

• ASME B30.21-2005 - MANUALLY LEVER OPERATED HOISTS


ar


eM

ASME B30.22-2005 - ARTICULATING BOOM CRANES


od

• ASME B30.23-2005 - PERSONNEL LIFTING SYSTEMS


siv

• ASME B30.26-2004 - RIGGING HARDWARE


clu
ex
so
eu
éd
tila
os

16
ap
ta
Es
2.2. Termos técnicos mais comuns

Para um melhor entendimento deste treinamento, vamos definir


alguns termos técnicos a serem utilizados no decorrer de nossas
atividades, uma definição que deve ficar bem clara para todos é o
emprego correto dos termos Rigging e Rigger.

• RIGGING: A palavra “rigging” e derivada do termo “rig” que é uma


estrutura que serve para prospecção e extração de petróleo ou gás

:08
na terra ou no mar (drilling rig).

:35
11
O termo “rigging” é usado para indicar uma atividade de içamento

2
02
ou movimentação de cargas numa obra industrial ou operação de

4/2
6/0
carga e descarga em terra ou em barcos ou plataformas offshore. d0
loa
wn

• RIGGER: O termo “rigger” é também derivado de “rig” e é usado


Do

como uma qualificação para profissionais experiente e qualificado


2 5-
30

em movimentação de carga.Este profissional qualificado pode ser


7.1

montador, um mestre de montagem, um engenheiro ou qualquer outro


33
la

profissional da área de montagem que tenha adquirido as


ícu
tr

qualificações necessárias para executar ou coordenar operações


Ma
da

de movimentação de carga.
or
tad
or

• CARGA RUPTURA MINIMA ou CRM: É a carga mínima aplicada em testes


ap
uz

de equipamentos para sua ruptura, este valor é obtido através de


So
le

cálculos de engenharia e testes de laboratório.


Va
do
lo

• FATOR DE SEGURANÇA (Safety factor): Este pode ser definido como


au
sP

uma margem de segurança para compensar eventuais fatores


co
ar

negativos, como um pequeno erro de calculo, desgaste nos


eM

equipamentos devido ao uso, alguns pequenos movimentos bruscos


od
siv

que pode causar um aumento momentâneo na carga.


clu
ex
so
eu
éd
tila

17
os

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ap
ta
Es
• CARGA SEGURA DE TRABALHO ou SWL (Safety Working Limit): Esta é a
carga máxima suportado pelo equipamento sem que este ofereça
riscos à segurança, este valor é através da divisão da CRM do
equipamento pelo FS dependendo da aplicação do mesmo.

• ACESSÓRIOS DE MOVIMENTAÇÃO: São componentes aplicados na


confecção da lingada, são normalmente componentes comerciais, e
podem ser encontrados facilmente, são fabricados seguindo normas
nacionais e internacionais, exemplo: manilhas, grampos,

:08
:35
destorcedores, olhais de suspensão, esticadores e ganchos.

11
2
02
• ESLINGAS: São componentes que fazem a ligação entre a carga e o

4/2
6/0
equipamento de guindar, exemplo: Laços de cabo de aço, Laços de d0
cinta sintética, correntes, cordas, cintas metálicas.
loa
wn
Do

• DISPOSITIVOS: São componentes fabricados conforme exigência do


5-

trabalho ou como ferramenta de uso corriqueiro, exemplo:


2
30
7.1

Balancim, quadros, caixas.


33
la
ícu

• CABO DE CARGA (“Hoist Rope”): Cabo principal de levantamento.


tr
Ma
da
or

• CABO ESTACIONÁRIO (“Pendant Line” - “Jib Stay Line”): Cabo


tad
or

auxiliar que mantém constante a distância entre os pontos de


ap
uz

amarração dos componentes unidos pelo mesmo (tirante, estaiamento


So

do jibe).
le
Va
do
lo

• CABO DO JIBE (“Whip Line” ou “Auxiliary Hoist Line”): Cabo


au
sP

auxiliar de levantamento.
co
ar
eM

• CABO DA LANÇA (“Boom Hoist Wire Rope”): Cabo de levantamento da


od
siv

lança.
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

18
ap
ta
Es
• CAPACIDADE NOMINAL DA MÁQUINA: Capacidade máxima indicada pelo
fabricante para uma determinada configuração, isto é, comprimento
de lança e raio de carga definidos ou exigidos pela norma de
fabricação da máquina.

• CAPACIDADE DA MÁQUINA (“Rated Load”): Capacidade indicada na


tabela de carga do fabricante para uma determinada configuração,
isto é, comprimento da lança e raio de carga definidos.

:08
• CARGA (“Load”): Todo e qualquer corpo, objeto de movimentação.

:35
11
2
• LINGADA (“Sling”): Conjunto de estropo com manilha, utilizado

02
4/2
para amarrar a carga ao gancho.
6/0
d0
loa

• MOITÃO (“Block”): Conjunto de polias que formam um conjunto único


wn

móvel, utilizado para acoplar o cabo de carga à lingada.


Do
2 5-

• MOITÃO PRINCIPAL (“Load Block-Lower” ou “Hoock Block”): Conjunto


30
7.1

formado por moitão, manilha ou gancho, este com ou sem


33
la

destorcedor (“Swivel”), suspenso pelo cabo de carga.


ícu
tr
Ma

• MOITÃO SECUNDÁRIO (“Load Block-Upper”): Conjunto formado por


da
or

moitão, manilha ou gancho, este com ou sem destorcedor


tad
or

(“Swivel”), fixado na ponta da lança.


ap
uz
So

• PÉ DA LANÇA (“Inner” ou “Lowar Boom”): Parte da lança fixada à


le
Va

superestrutura da máquina.
do
lo
au

• PESO DA CARGA (Weight Load): Obtido através de pesagem da carga


sP
co

ou do desenho certificado de fabricação da carga.


ar
eM

• RAIO DE GIRO: Distância entre o centro de giro da máquina e o


od
siv

centro de massa da carga suspensa.


clu
ex
so
eu
éd
tila

19
os

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ap
ta
Es
• JIBE (“Jib”): Extensão fixada à ponta da lança com a finalidade
de aumentar o raio de carga da máquina.

:08
:35
11
2
02
4/2
• OBSTÁCULO: Qualquer acidente topográfico, instalações elétricas e
subterrâneas, construção ou unidade industrial que interfira com 6/0
d0
loa

a movimentação de carga.
wn
Do
5-

• PATOLA ou SAPATA (“OutRigger”): Braços extensíveis ou fixos


2
30

montados na máquina para aumentar a sua estabilidade e


7.1
33

capacidade.
la
ícu
tr

• PESO
Ma

DE MOVIMENTAÇÃO: Peso total ou parcial máximo da carga


da

acrescido do peso de todos os acessórios de levantamento


or
tad

(moitões, balanças, manilhas), suspenso na ponta da lança de uma


or
ap

máquina durante uma operação de movimentação de carga.


uz
So

• PLANO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA (Lift PLan): Um dos documentos


le
Va

integrante do procedimento de movimentação de carga da


do
lo

executante, constituído de desenho(s), em escala, com vistas de


au
sP

planta e elevação.
co
ar
eM

• PROCEDIMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA DA EXECUTANTE: Documento


od
siv

emitido pela firma executante que define os parâmetros e as


clu

condições de execução dos serviços de movimentação de carga.


ex
so
eu
éd
tila
os

20
ap
ta
Es
• QUADRANTES: Regiões definidas pelas retas que passam pelo centro
de giro e da máquina pelos centros de apoio das sapatas das
patolas estendidas.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30

• SOBRE-CABINE: Quadrante que abrange a região compreendida entre


7.1
33

as patolas dianteiras.
la
ícu
tr
Ma

• SUPERESTRUTURA: Estrutura com parte rotativa onde são montados os


da

mecanismos de acionamento da máquina e/ou cabine de operação.


or
tad
or

2.3. Siglas da Qualidade e Segurança


ap
uz
So

Estas siglas normalmente são empregadas para identificação de


le
Va

documentos de uso da qualidade e segurança para a organização das


do

atividades.
lo
au
sP

• OM - ORDEM DE MANUTENÇÃO: Documento emitido pelo cliente/usuário


co
ar

à manutenção, solicitando a execução de determinada tarefa.


eM


od
siv

• ART – ANÁLISE DE RISCO DA TAREFA: Análise feita em parceria entre


clu
ex

segurança e produção, para levantamento de possíveis riscos e


so
eu

medidas preventivas para os mesmos.


éd
tila

21
os

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ap
ta
Es
• PPT – PERMISSÃO PARA TRABALHO: Documento onde fica registrado o
período para execução da tarefa, este documento deve ser
registrado pela operação para evitar possíveis erros.

• AP – ATA DE PLANEJAMENTO: Estudo preliminar da necessidade de


recursos humanos e materiais, além de estimativa de tempo para
execução de determinadas tarefas.

• PO – PADRÃO OPERACIONAL: Documento de orientação ao executante

:08
sobre a forma correta para execução da tarefa. Estes padrões

:35
11
englobam uma grande variedade de atividades, por este motivo

2
02
sempre consulte seu superior sobre a existência de um PO sobre a

4/2
6/0
atividade a ser executada. loa
d0
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
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Va
do
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au
sP
co
ar
eM
od
siv
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22
ap
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Es
2.4. Definições para cálculos

As siglas mostradas a seguir definem todas as siglas utilizas


neste treinamento em cálculos.
CG Centro de Gravidade
Te Tensão na eslinga
He Altura da eslinga
Fx Força no eixo “x”
Fy Força no eixo “y”
p Guincho ou ponto de Suspensão
Pt Peso total da Carga
Ro Raio de operação do equipamento

:08
Rc Raio do contrapeso

:35
TU Taxa de utilização

11
Es Esforço na Solo / Sapata (kg/cm²)

2
Pa Pressão admissível do solo (kg/cm²)

02
4/2
As Área da sapata (cm²)

6/0
Ps Pressão exercida no solo (kg/cm²) d0
PG Peso do Guindaste
loa

SWL Carga Segura de Trabalho (Safety Work Limit)


wn

WLL Carga Limite de Trabalho (Work Load Limit)


Do

CRM Carga de Ruptura Minima


5-

d Distância horizontal entre ponto de suspensão e o C.G.


2
30

Dt Distância horizontal entre os pontos de suspensão / suporte


7.1

Pe Peso especifico ou densidade aparente do material (kg/m³)


33

L Largura
la
ícu

C Comprimento
tr

H Altura
Ma

A Área (m²)
da

V Volume (m³)
or
tad

AWz Área máxima permitida de exposição ao vento


or

AWr Área efetiva da carga exposta ao vento


ap

WSl Velocidade de vento operacional permitido


uz

WSs Velocidade Segura do vento para operação


So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
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23
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ap
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Es
2.5. Responsabilidades

Para que uma operação de içamento seja feita com segurança, todos
os envolvidos devem ter conhecimento de suas responsabilidades e
obrigações na execução desta tarefa.

Conforme estudo elaborado pela OSHA (Occupational Safety and


Health Administration), apenas 6% dos acidentes de trabalho é
provocado por falhas em máquinas e equipamentos, sendo os outros 94%

:08
de responsabilidade humana, conforme ilustrado no gráfico abaixo.

:35
RESPONSABILIDADE E CAUSAS PRINCIPAIS DE ACIDENTES

11
2
RESPONSABILIDADE PARTICIPAÇÃO

02
CAUSAS

4/2
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO 12%
6/0
GESTÃO NORMAS E PROCEDIMENTOS d0 7% 46%
SUPERVISÃO 27%
loa

HOMEM
DESATENÇÃO 14%
wn

OPERAÇÃO NEGLIGENCIA 8% 48%


Do

IMPERICIA 26%
2 5-

EQUIPAMENTO FALHA MECÂNICA 6% 6%


30
7.1

FONTE: OSHA
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
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tila
os

24
ap
ta
Es
Es
ta
ap
os
tila
éd

25
eu
so
ex
clu
siv
od
eM
ar
co
sP
au
lo
03
do
Va
le
So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2

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11
:35
:08
Definição e Cálculos
Cargas
3. Carga

A Carga bruta pode ser definida como “todo e qualquer corpo que
exerça força sobre o equipamento de guindar”, ou seja, o objeto que
será movimentado e/ou içado, assim como todos os acessórios utilizados
para amarração

3.1. Carga liquida

A Carga liquida é a peça, tubo ou equipamento que esta sendo

:08
:35
movimentada, a obtenção do valor da carga liquida é a primeira e mais

11
importante etapa em qualquer processo de preparação é determinar peso

2
02
da carga a ser içada.

4/2
6/0
Esta informação pode ser obtida através da nota fiscal da carga, d0
loa

informações do projeto, informações de catálogo, especificação do


wn

fabricante e outros variados meios. Quando não temos estas informações


Do
5-

disponíveis é necessário calcular o peso da carga.


2
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
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lo
au
sP
co
ar
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26
ap
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Es
3.2. Carga bruta

A Carga bruta pode ser definida como a somatória da carga liquida


e a amarração.
Carga bruta = Carga Liquida + manilhas + eslingas + dispositivos
e tudo mais que estiver agregado a carga liquida.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
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ícu
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Es
3.3. Determinando o Peso da Carga

Para isto muitos profissionais costumam optar pelo método do “chute”, mas para que
possamos fazer nosso trabalho com segurança devemos adotar métodos e cálculos e uma das
formas é através do método do volume multiplicado pelo peso especifico do material do objeto

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da

3.4. Calculo de volume


or
tad

O volume do objeto é o espaço ocupado por este no plano horizontal e vertical,


or
ap

utilizando três dimensões Comprimento x Largura


uz
So

x Altura e a medida é conhecida como volume


le
Va

cúbico, ou seja, 10m³.


do

Exemplo : Ao lado temos um bloco com Largura


lo
au

de 1, Comprimento de 4 e Altura de 5, resultando


sP
co

em 20³ de volume.
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

28
ap
ta
Es
:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1

Figura 2 - Calculo de Volume


33
la
ícu
tr
Ma
da
or

H 0,5
tad
or

C 2,0
ap
uz

L 1,0
So
le

VOLUME = LxCxH VOLUME = 1,0x2,0x0,5


Va
do

Exemplo: Calcular volume e considerar material como alumínio.


lo

Área = 1,0 x 2,0 = 2,0m²


au
sP

Volume = 2,0 x 0,5 = 1,0m³


co
ar

Resultado= Volume igual a 1,0m³


eM
od

Peso = 1,0 x 2800,0 = 2800,0kg


siv
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so
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Es
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siv 3.5.
od
eM
ar
co
sP
au
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Va
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So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
Detalhamento das partes da carga

loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08

30
4.3. Peso específico de alguns materiais de construção
Tabela 1 - NBR 6120/1980: Peso específico dos materiais de construção
Peso específico Peso específico
Materiais aparente aparente
(KN/m3) (kgf/m3)
1 Rochas Arenito 26,0 2600,00
Basalto 30,0 3000,00
Gneiss 30,0 3000,00
Granito 28,0 2800,00
Mármore e calcáreo 28,0 2800,00
2 Blocos artificiais Blocos de argamassa 22,0 2200,00

:08
Cimento amianto 20,0 2000,00

:35
11
Lajotas cerâmicas 18,0 1800,00

2
02
Tijolos furados 13,0 1300,00

4/2
Tijolos maciços 18,0 1800,00
Tijolos sílico-calcáreos 6/0 20,0 2000,00
d0
3 Revestimentos e concretos Argamassa de cal, cimento e areia
loa

19,0 1900,00
wn

Argamassa de cimento e areia 21,0 2100,00


Do

Argamassa de gesso 12,5 1250,00


5-

Concreto simples 24,0 2400,00


2
30
7.1

Concreto armado 25,0 2500,00


33

4 Madeiras Pinho, cedro 5,0 500,00


la

Louro, imbuia, pau óleo 6,5


ícu

650,00
tr

Guajuvirá, guatambu, grápia 8,0 800,00


Ma

Angico, cabriuva, ipê róseo 10,0 1000,00


da
or

5 Metais Aço 78,5 7850,00


tad

Alumínio e ligas 28,0 2800,00


or
ap

Bronze 85,0 8500,00


uz

Chumbo 114,0 11400,00


So
le

Cobre 89,0 8900,00


Va

Ferro fundido 72,5 7250,00


do

Estanho 74,0 7400,00


lo
au

Latão 85,0 8500,00


sP
co

Zinco 72,0 7200,00


ar

6 Materiais diversos Alcatrão 12,0 1200,00


eM

Asfalto 13,0 1300,00


od
siv

Borracha 17,0 1700,00


clu

Papel 15,0 1500,00


ex

Plástico em folhas 21,0 2100,00


so
eu

Vidro plano 26,0 2600,00


éd
tila

31
os

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ap
ta
Es
Es
ta
ap
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tila
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eu
so
ex
clu
siv
od
eM
ar
co
sP
au
lo
04
do
Va
le
So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08
Definição e Cálculos
Centro de Gravidade

32
4. Centro de Gravidade

O centro de gravidade de qualquer objeto é o ponto onde se supõe que


seu peso esteja concentrado ou, dito de outra forma, é o ponto de
equilíbrio.

:08
:35
11
Figura 3 - Símbolo do

2
02
Centro de Gravidade

4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz

Figura 4 - Equilíbrio pelo Centro de Gravidade


So
le
Va

A locação correta do centro de gravidade de uma carga é


do

fundamental para a definição correta da lingada, para isto o rigger


lo
au
sP

deve sempre locar o ponto de suspensão alinhado verticalmente com o


co

Centro de Gravidade ou quando ter mais de um ponto de suspensão estes


ar
eM

dever ser locados em relação a ele.


od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

33
os

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ap
ta
Es
:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
Uma amarração sem conhecimento do C.G. deixa a carga instável.
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP

4.1. Locação do Centro de Gravidade


co
ar
eM

A locação do centro de gravidade pode variar dependendo do tipo


od
siv

de carga, esta pode ser simétrica ou assimétrica, independente do tipo


clu

de carga a locação do CG deve ser informada pelo fabricante da peça ou


ex
so

do equipamento e é função do Rigger solicitar esta informação.


eu
éd
tila
os

34
ap
ta
Es
4.1.1. Cargas simétricas

Formada por objetos com dimensões simétricas, neste caso o CG


este locado no centro geométrico do objeto

:08
:35
11
2
02
4/2
4.1.2. Cargas assimétricas
6/0
d0
loa

Objetos com dimensões diferentes, nestes casos o CG vai estar


wn

próximo a maior concentração de massa.


Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap

A locação do CG deve ser fornecida e marcada nas cargas pelo


uz
So

fabricante, mas em alguns casos especialmente em atividades de


le
Va

manutenção cabe ao rigger determinar a posição do centro de gravidade


do

Isto pode ser feito pelo método do içamento monitorado, que se


lo
au
sP

baseia no içamento da carga em dois pontos e aplicação da formula


co

abaixo.
ar
eM

A seguir temos a formula para este calculo.


od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

35
os

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ap
ta
Es
4.1.3. Locação do Centro de Gravidade

A carga atuante depende da relação entre as cargas nos pontos de


pega e a distancia entre os mesmos.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va

p1 p2 Pt Dt d1 d2
do
lo

Exemplo 01 12,0t 8,7t 7,3m


au
sP

Exemplo 02 13,2t 4,3t 9,2m


co
ar

Exemplo 03 8,2t 14,5t 6,0m


eM
od

Exemplo 04 4,7t 7,9t 13,2m


siv

Exemplo 05 6,8t 4,5t 7,8m


clu
ex

Exemplo 06 2,8t 3,2t 14,3m


so
eu
éd
tila
os

36
ap
ta
Es
4.1.4. Distribuição de cargas / Carga atuante nos olhais da carga

A carga atuante depende da relação distância dos pontos de pega em


relação ao C.G. da carga.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So

p1 p2 Pt Dt d1 d2
le
Va

Exemplo 01 3,4t 4,3m 5,9m


do
lo

Exemplo 02 12,2t 9,2m 3,7m


au
sP

Exemplo 03 22,1t 6,5m 3,4m


co
ar

Exemplo 04 9,2t 12,5m 9,8m


eM

Exemplo 05 15,2t 7,9m 2,3m


od
siv

Exemplo 06 7,7t 13.7m 7,2m


clu
ex
so
eu
éd
tila

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Es
ta
ap
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tila
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eu
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ex
clu
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od
eM
ar
co
sP
au
lo
do
05
Va
le
So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08
Lingada – Definição
Eslingas e acessórios

38
5. Lingada
Lingada é o nome dado ao conjunto de componentes utilizado para a
amarração da carga composto de eslingas, acessórios e dispositivos.

5.1. Eslingas

Eslinga pode ser considerado o componente mais importante numa


amarração de carga, é difícil imaginar um içamento ou outro tipo de

:08
movimentação de carga sem o uso de esligas.

:35
11
Hoje dispomos de diversos tipos de eslingas no mercado mas as mais

2
02
comuns ainda são as Cordas, Cabo de aço, Cintas sintéticas e

4/2
Correntes.
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da

5.1.1. Qual a eslinga para cada aplicação


or
tad
or

Não se pode afirmar plenamente onde utilizar cada eslinga, mas


ap
uz

alguns especialistas indicam o uso das eslingas nas seguintes


So

condições:
le
Va

• Cabos de Aço utilizados na forma de laços com olhais ou terminais


do
lo

especiais para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia,


au
sP

nunca utilize cabos de aço diretamente sobre peças pintas ou usinada


co
ar

pois este tipo de eslinga pode danifica-las.


eM
od
siv

• Correntes utilizadas na forma de pré-lingadas com terminais


clu
ex

indicadas para materiais em altas temperaturas e cargas que não


so
eu
éd
tila

39
os

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ap
ta
Es
tenham olhais tais como chapas ou perfis, com ganchos podem ser
acopladas aos olhais da carga.

• Laços de Cintas Sintéticos indicados para cargas com superfícies


extremamente escorregadias, superfícies irregulares ou sensíveis,
como por exemplo, cilindros de calandragem, feixes de tubos, eixos,
peças prontas e pintadas.

• Cordas de Sisal e Sintéticas não devem ser utilizadas para içamento

:08
:35
de carga, e sim para amarrar partes da carga com baixo peso, como

11
corrimão, pisos, fechamentos, peças de aquecimento e refrigeração ou

2
02
outras peças passíveis de amassamento.

4/2
6/0
d0


loa

Combinação Cabo/Corrente empregadas para o transporte de perfis e


wn

trefilados. Neste caso a corrente deve ficar na área de desgaste


Do
5-

onde possivelmente existam cantos vivos, e o cabo fica nas


2
30

extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da


7.1
33

eslinga por baixo das cargas.


la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

40
ap
ta
Es
5.1.2. Cabos de aço

O cabo de aço (Wire Rope) é uma das


principais ferramentas usadas na Movimentação
de Carga, portanto é fundamental seu
conhecimento. Podemos considerar um cabo de
aço como uma máquina composta e uma quantidade
exata de peças que se interligam e trabalham
numa precisa relação entre elas.

:08
:35
Terminologia:

11
Arame central- Arame localizado no centro da

2
02
4/2
perna;
Arame ou Fio- 6/0
Elemento metálico que será
d0
loa

torcido para formar as pernas;


wn

Perna ou Filaça- É o agrupamento de arames


Do
5-

torcidos de um cabo. Um cabo é feito com


2
30

diversas pernas em redor de um núcleo ou alma;


7.1
33

Alma- É o núcleo do cabo de aço, pode ser de


la
ícu

fibras naturais, sintéticas ou de aço.


tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
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41
os

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ap
ta
Es
5.1.2.1. Laços de cabo de aço com olhais ou terminais

Comumente o Lingador pode ser solicitado a emitir uma requisição


de compra para laços de cabos de aço quando isto for necessário pode
se seguir a seguinte especificação:

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
5.1.2.2. Tipos de laços
loa
wn
Do

Os laços de cabos de aços são comercializados conforme seu


5-

diâmetro tipo, que se define devido ao tipo de terminal.


2
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do

Laço tipo "L"


lo

Laço tipo “L2”


au
sP
co
ar
eM

Laço tipo “L11”


od

Laço tipo “L12”


siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

42
ap
ta
Es
Laço tipo “L8”

Laço tipo “L10”

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do

Laço tipo “L3” Laço tipo “L4”


2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM

Laço tipo “L6”


od

Laço tipo “L5”


siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

43
os

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ap
ta
Es
Es
ta
ap
os
tila
éd
eu
so
ex
clu
siv
od
eM
ar
co
sP
au
lo
do
Va
le
So
uz
ap

Laço tipo “L7”

Laço tipo “L15”


Laço tipo “L14”
Laço tipo “L13”
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
2 5-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08
Laço tipo “L9”

Laço tipo “Sem fim”

44
5.1.2.3. Olhais de laços

Um laço de cabo de cabo pode ser tão resistente quanto o cabo do


qual ele é feito, algumas variáveis podem afetar a capacidade de carga
dos laços e uma das principais são seus olhais e terminas.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33

Observações:
la
ícu

1) As cargas de trabalho dos Olhais Flamengo dobrados são baseados em


tr
Ma

diâmetros de curvatura mínimos de 8 a 10 vezes o diâmetro do cabo. Se


da
or

esse diâmetro for menor, deve-se aumentar o fator de segurança.


tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

45
os

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ap
ta
Es
5.1.2.4. Terminais para laços

Os terminais a seguir devem ser utilizados para melhorar a


segurança e prolongar a vida útil cabos de aço.
Sapatilhas protetoras tipo pesado
Especialmente dimensionadas para evitar
a deformação e o desgaste do cabo nos
olhais do tipo “L”.

:08
Sapatilhas compactas

:35
Normalmente utilizadas na fixação dos

11
cabos de aço de pontes rolantes ou

2
02
guindastes.

4/2
6/0
d0
loa

Estribos protetores especiais


wn
Do

Fabricados com material de alta


resistência. Evitam a deformação e o
2 5-

desgaste do cabo nos olhais do tipo “L”.


30
7.1
33
la
ícu

Soquetes abertos
tr
Ma

Fabricados com aço carbono e submetidos


da

a uma carga de prova de 40% da carga de


or

ruptura mínima efetiva do cabo de aço,


tad

que corresponde a duas vezes a carga de


or
ap

trabalho.
uz
So

Soquetes fechados
le
Va

Fabricados com aço carbono e submetidos


do

a uma carga de prova de 40% da carga de


lo

ruptura mínima efetiva do cabo de aço,


au

que corresponde a duas vezes a carga de


sP

trabalho.
co
ar
eM
od

ATENÇÃO: AS TABELAS E ORIENTAÇÕES DESTA APOSTILA NÃO SUBSTITUEM OS


siv
clu

DADOS TÉCNICOS QUE DEVEM SER FORNECIDOS PELOS FABRICANTES.


ex
so
eu
éd
tila
os

46
ap
ta
Es
5.1.2.5. Classificação quanto as pernas e arames

Um cabo de aço pode ser classificado conforme a formação entre o


numero de pernas e o numero de arames conforme a seguir.
Exemplo: cabo 6 x 19

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
O primeiro número (6) representa a quantidade de pernas de que é
loa
wn

constituído.
Do
2 5-

O segundo número (19) especifica a quantidade de arames que


30
7.1

compõe cada perna.


33
la
ícu
tr

Exemplo:
Ma
da

Um cabo 6 x 19, tem 6 pernas, contendo cada uma delas 19 fios.


or
tad
or
ap

5.1.2.6. Classificação quanto a Alma:


uz
So
le
Va

A alma tem a função de preencher o espaço entre as pernas e pode


do
lo

ser de fibras naturais, sintéticas ou de aço.


au
sP

Almas de fibra representam maior flexibilidade e menor preço,


co

Almas de aço maior resistência a tração.


ar
eM

• AF - Alma de Fibra natural podendo ser se Sisal ou Cânhamo


od
siv

• AFA - Alma de Fibra Artificial normalmente de poliéster;


clu

• AA - Alma de Aço
ex
so
eu
éd
tila

47
os

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ap
ta
Es
• AACI - Alma de Aço com Cabo Independente: combinação de
flexibilidade com resistência à tração.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn

5.1.2.7. Resistência quanto ao arame


Do
2 5-
30

A resistência teórica dos cabos se determina somando a resistência dos arames que o
7.1
33

compõe e excluindo as almas dos mesmos, quer sejam de aço ou de fibra.


la
ícu

A carga de ruptura efetiva diminui conforme aumenta o número de arames.


tr
Ma

Os arames de um cabo de aço são selecionados seguindo rigorosos padrões e


da

qualidade e a normas internacionais e podem ser fabricados em algumas faixas de resistência,


or
tad

a saber:
or
ap

Resistência à Tração Denominação Americana


uz
So

kgf/mm² correspondente
le
Va

220 "Extra Extra Improved Plow Steel" (E.E.I.P.S)


do

200 "Extra Improved Plow Steel" (E.I.P.S)


lo
au

180 "Improved Plow Steel" (I.P.S)


sP

160 "Plow Steel" (P.S)


co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

48
ap
ta
Es
:08
:35
11
2
02
4/2
5.1.2.8. Tipos construtivos (arranjo de pernas e arames)
6/0
d0
Alem da classificação conforme o seu diâmetro, alma os cabos
loa
wn

também são classificados conformes seu tipo construtivos os mais


Do

comuns são:
2 5-
30
7.1
33

WARRINGTON - Pernas do cabo construídas com duas


la

bitolas de arames, bastante flexível e menos resistente ao


ícu
tr
Ma

desgaste, pois os arames mais finos encontram-se na periferia.


da

6 x 19 + AF – Warrington - 1 + 6 + (6+ 6)
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va

SEALE - Pernas do cabo construídas com três bitolas de


do

arame, sendo o cabo menos flexível da série, porém mais


lo
au

resistente ao desgaste à abrasão.


sP
co

6 x 19 + AF – Seale - 1 + 9 + 9
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

49
os

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ap
ta
Es
FILLER - Pernas do cabo construídas com vinte e cinco
arames (seis de enchimento) apresentando boa flexibilidade.
6 x 25 + AACI – Filler – (1+5)+(1 + 6 + 12)

COMUM - As pernas do cabo são construídas por um só


tipo de arame. É um termo intermediário entre a flexibilidade e

:08
:35
resistência ao desgaste, dos outros tipos acima.

11
6 x 19 + AF – Comum - 1 + 6 + 12

2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
5-

5.1.2.9. Medição de Diâmetro


2
30
7.1

Os cabos de aços são comercializados conforme seu diâmetro


33
la

nominal, abaixo a forma correta de medir o diâmetro.


ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex

Medição do cabo de aço


so
eu
éd
tila
os

50
ap
ta
Es
5.1.2.10. Capacidade de carga de laços do tipo “L”

:08
LAÇO DE CABO DE AÇO TIPO "L" - 6 X 19 + AF - EIPS (200kgf/mm²)

:35
11
FATOR DE SEGURANÇA 5:1

2
Dimensões Aproximadas do olhal (mm) Peso

02
4/2
Diâmetro Nominal Compr. Min. Normal C/ Sapatilho (massa) Carga de trabalho em tf
mm Polegadas A B C B C kg/m Simples Forca duplo
6/0
d0
6,4 1/4 400 110 55 29 16 0,156 0,5 0,4 1
loa

8 5/16 500 135 65 36 20 0,244 0,8 0,6 1,6


wn

9,5 3/8 600 160 80 43 24 0,351 1,1 0,8 2,2


Do

13 1/2 800 215 107,5 59 33 0,63 1,9 1,3 3,8


5-

16 5/8 1000 255 127,5 72 40 0,98 3 2,1 6


2

19 3/4 1200 315 157,5 86 48 1,41 4,3 3 8,6


30

22 7/8 1400 365 182,5 99 55 1,92 5,8 4 11,6


7.1

26 1 1600 430 215 117 65 2,5 7,5 5,3 15


33

29 1. 1/8 1800 480 240 131 73 3,17 9,4 6,6 18,8


la
ícu

32 1. 1/4 2000 530 265 144 80 3,91 11,6 8,14 23,2


tr

35 1. 3/8 2200 580 290 171 95 4,73 14 9,8 28


Ma

38 1. 1/2 2400 630 315 171 95 5,63 16,5 11,5 33


da
or
tad
or

LAÇO DE CABO DE AÇO TIPO "L" - 6 X 37 + AF - IPS (180kgf/mm²)


ap
uz

FATOR DE SEGURANÇA 5:1


So

Dimensões Aproximadas do olhal (mm) Peso


le

Diâmetro Nominal Compr. Min. Normal C/ Sapatilho (massa) Carga de trabalho em tf


Va

mm Polegadas A B C B C kg/m Simples Forca duplo


do

6,4 1/4 400 110 55 29 16 0,156 0,4 0,3 0,8


lo
au

8 5/16 500 135 65 36 20 0,244 0,7 0,5 1,4


sP

9,5 3/8 600 160 80 43 24 0,351 1 0,7 2


co

13 1/2 800 215 107,5 59 33 0,63 1,7 1,2 3,4


ar

16 5/8 1000 255 127,5 72 40 0,98 2,7 1,9 5,4


eM

19 3/4 1200 315 157,5 86 48 1,41 3,9 2,7 7,8


od

22 7/8 1400 365 182,5 99 55 1,92 5,3 3,7 10,6


siv

26 1 1600 430 215 117 65 2,5 6,8 4,8 13,6


clu

29 1. 1/8 1800 480 240 131 73 3,17 8,6 6 17,2


ex

32 1. 1/4 2000 530 265 144 80 3,91 10,5 7,4 21


so
eu

35 1. 3/8 2200 580 290 171 95 4,73 12,7 8,9 25,4


éd

38 1. 1/2 2400 630 315 171 95 5,63 15 10,5 30


tila

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ta
Es
5.1.2.11. Laços de Grampos

Este tipo de laço deve ser montado com grampos conforme a norma
DIN 1142 que prescreve que somente grampos com porcas auto-travantes e
uma grande área de apoio podem ser utilizados.
Este tipo de laço não deve ser utilizado para o içamento de
carga, este tipo de laço é indicado para estaiamento e fixação.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
Neste caso 4 grampos são necessários
(“Diâmetro do cabo 3/4”)
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la

Pronto para usar. Todos os mordentes estão no


ícu

cabo portante.
tr
Ma

Desmontar imediatamente depois de utilizada


da
or
tad

Sempre que forem utilizados grampos para confeccionar laços de


or
ap

cabo de aço, estes devem trabalhar com a Carga Segura de trabalho em


uz
So

80% do SWL do cabo de aço com o que este foi confeccionado.


le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
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11
:35
:08
5.1.3. Cintas de fibras sintéticas

As cintas de fibras sintéticas são muito úteis nos trabalhos de


montagem, principalmente por que são mais leves do que os laços de
cabo de aço. Não “machucam” peças usinadas, componentes de máquinas,
como eixo usinados, não tem como produzir faíscas e, sobretudo, são
bastante elásticas, absorvendo com facilidade pequenos e indesejáveis
movimentos bruscos.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
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Do
2 5-
30
7.1
33
la

5.1.3.1. Materiais de Confecção


ícu
tr
Ma

As cintas de fibras sintéticas são fabricadas com três tipos de


da
or

material: Poliéster (PES), Poliamida ou Náilon (PA) e Polipropileno


tad
or

(PP).
ap
uz
So
le
Va

5.1.3.1.1. Cintas de Poliéster (PES)


do
lo
au

Devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas. Elas têm
sP
co

uma boa resistência quanto à luz e calor e também ácidos solventes,


ar
eM

assim como uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de
od

cinta mais utilizada. Ela só não resiste à base e por isso não deve
siv
clu

ser lavada com sabão.


ex
so
eu
éd
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os

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Es
5.1.3.1.2. Cintas de poliamida ou Nailon (PA)

Devem ter uma etiqueta verde de identificação e são resistentes


às bases. A desvantagem das cintas de poliamida está no fato de que
elas absorvem muita água em ambientes úmidos, o que reduz sua
capacidade. Esta acumulação de água pode também fazer com que em dias
muito frios ela possa se enrijecer (congelar) e ficar quebradiça.
O Nylon é a mais forte das fibras sintéticas e apresenta uma alta
capacidade de absorção de força, além de excepcional resistência a

:08
sucessivos carregamentos.

:35
11
2
02
4/2
5.1.3.1.3. Cintas de Polipropileno (PP)
6/0
d0
loa

Devem ter uma etiqueta marrom de identificação. Este tipo de


wn

material tem uma baixa capacidade de carga, levando em conta seu peso
Do
5-

próprio, e são pouco flexíveis. Porém, possuem uma boa resistência


2
30

química e são utilizadas em casos especiais.


7.1
33

Por esta razão, é muito importante, no caso de escolha de cintas


la
ícu

para trabalho em ambientes químico, fazer uma consulta direta aos


tr
Ma

fabricantes ou escolher as cintas adequadas em catálogos específicos.


da
or
tad
or
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So
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od
siv
clu
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5.1.3.2. Analise de aplicabilidade

As cintas são aplicadas nos mais diversos usos, mas alguns


fatores reduzem sua capacidade

Características de Material
aplicabilidade Poliamida Poliéster Polipropileno
Absorção a choque Excelente Bom Muito bom
Resistência a abrasão Muito Bom Excelente Muito bom
Resistência a fadiga Bom Excelente Excelente
Resistência a tração Excelente Excelente Muito bom

:08
Flutuabilidade Negativa Negativa Positiva

:35
11
Resistência a raios UV Muito Bom Muito bom Bom

2
02
Alongamento Médio Baixo Médio

4/2
Resistência Química
6/0
d0
Ácidos Razoável Bom Excelente
loa

Alcalinos Muito bom Razoável Excelente


wn

Solventes orgânicos Muito bom Bom Muito bom


Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
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od
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Es
5.1.3.3. Código de cores de identificação

A NBR 15637-2:2010 - CINTAS TÊXTEIS PARA ELEVAÇÃO DE CARGAS,


estabelece uma cor para cada capacidade de carga da cinta, mas
independente da cor da cinta sua capacidade deve ser verificada junto
a sua etiqueta de identificação.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
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Do
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5.1.3.4. Formas de cintas

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do

1. Com olhais sem reforço: Similar a cinta normal, porém os olhais são
5-

torcidos a 90° com a cinta. O olhal é torcido para permanecer


2
30
7.1

aberto, para quando a cinta for usada enforcada, facilitar o engate


33

do olhal no gancho.
la
ícu
tr
Ma

2. Laço sem fim: Praticamente uma fita provida de olhais nas


da
or

extremidades, com reforços do mesmo material. Estas cintas são


tad
or

bastante usadas no tipo “cesta”, no içamento de cargas, que


ap
uz

apresenta superfície sensível, com pintura ou acabamento que pode


So

sofrer danos no uso de cabos de aço. São também indicadas quando


le
Va

necessário sob a carga. Este tipo de cinta e contra-indicado para


do
lo

cargas que apresente cantos vivos ou com partes cortantes.


au
sP
co

3. Cintas com olhais invertidos: São cintas com olhais de tal forma que podem
ar
eM

proteger as laterais da cinta. Estas cintas podem ser reforçadas com


od

uma camada de tecido de nylon resistente a abrasão e, assim, podem


siv
clu

ser viradas “ao avesso” de modo a obter uma nova área de contato com
ex
so

a carga. São cintas destinadas a serviços severos, cargas com


eu

superfícies ásperas e acidentadas.


éd
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Es
4. Com olhais reforçados: Este tipo de fabricação é muito versátil,
dividida em dois tipos. O primeiro tipo é uma cinta sem fim comum,
que pode ser uma fita de tecido sintético, reforçado com costuras e
fios resistentes do mesmo material e com apenas uma emenda. É usa em
os comprimentos.O segundo tipo, a cinta é provida de dobras
costuradas, em pontos diametralmente opostos que podem ser usados
como olhais, adequados para pega nos grandes ganchos de guindaste e
pontes rolantes.

:08
5. Cintas com Fivelas: As “fivelas” podem ser fabricadas em aço-lia e têm

:35
as bordas arredondadas ou protegidas para não danificar a cinta.

11
2
02
Podem ser também fabricadas em alumínio, para cargas leves. Este

4/2
tipo de cinta somente pode ser utilizado no modo “cesta”.
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma

6. Cintas com Fivelas especiais: Há, entretanto, um tipo, com uma das fivelas
da
or

especialmente fabricada com abertura maior e, para formar a forca (choker).


tad
or
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5.2. Manilhas

As manilhas com certeza são o principal acessório de ligação


entre eslingas - eslingas, eslinga – olhal, eslinga – gancho.
As manilhas do tipo curva ou âncora são as mais tradicionais e
comuns, as manilhas do tipo reta ou “U” são como elos de corrente e
devem ser usadas como um elo sempre tracionadas em apenas uma direção.

:08
:35
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2
02
4/2
6/0
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5.2.1. Tipos de Manilhas

Tipo mais comum de uso em


MANILHA
movimentação de carga, podendo
CURVA
agrupar diversos eslingas, fácil e
COM PINO
rápido acoplamento com um bom grau
ROSQUEADO
de segurança.

MANILHA RETA Mais utilizada como elo de ligação


COM PINO somente podendo ser tracionada em

:08
ROSQUEADO uma direção.

:35
11
2
02
Idêntica ao tipo curva com pino

4/2
MANILHA rosqueado, mas com a vantagem de
6/0
CURVA poder ser utilizado em locais com
d0
COM PORCA E movimentos dinâmicos, oferecendo
loa

CONTRA-PINO maior grau de segurança devido ao


wn

sistema de trava.
Do
5-

Idêntica ao tipo reto com pino


2
30

rosqueado, mas com a vantagem de


MANILHA RETA
7.1

poder ser utilizado em locais com


COM PORCA E
33

movimentos dinâmicos, oferecendo


CONTRA-PINO
la

maior grau de segurança devido ao


ícu

sistema de trava.
tr
Ma
da
or

Indicada para uso com cintas


tad

MANILHA
or

PLANA COM sintéticas planas, pois seu formato


ap

PINO ROSCADO evita danos a cinta.


uz
So
le
Va

Indicada para uso com cintas


do

MANILHA
sintéticas planas, pois seu formato
lo

PLANA
au

evita danos a cinta.


COM PORCA E
sP

Com as vantagens do pino com porca e


CONTRA-PINO
co

contra-pino
ar
eM
od
siv

MANILHAS DE Mais utilizado para elevação de


clu

“CORPO cargas de grande porte.


ex
so

LARGO”
eu
éd
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Es
• As manilhas, assim como os ganchos, não devem ser utilizadas com
eslingas em ângulos na lateral maior do que 90°, pois isto gera
um esforço de torção no corpo da manilha podendo ocasionar uma
ruptura do mesmo.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
• Alguns fabricantes já estão incluindo marcas estampadas na parte d0
curva da manilha para indicar a posição do ângulo máximo de 45°
loa
wn

para cada lado da linha de centro.


Do

• Uso incorreto, em alguns casos o uso de forma errada da manilha


2 5-
30

compromete a capacidade da manilha.


7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
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Va
do

A seguir tabelas com dimensões e carga Segura de trabalho para


lo
au

manilhas com base no catálogo Crosby.


sP
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clu
ex

ATENÇÃO: AS TABELAS E ORIENTAÇÕES DESTA APOSTILA NÃO SUBSTITUEM OS


so
eu

DADOS TÉCNICOS QUE DEVEM SER FORNECIDOS PELOS FABRICANTES.


éd
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5.3. Esticadores forjados

Pode ser fornecido com os terminais do tipo olhal, tipo gancho,


tipo manilha, tipo pino ou qualquer combinação entre eles, sendo que
ambos têm a mesma capacidade de trabalho.
A carga de trabalho está baseada no diâmetro exterior da rosca e
no tipo do terminal. Terminais do tipo manilha, olhal e pino têm a
mesma capacidade de trabalho, já o tipo do gancho tem capacidade
inferior. Quando os esticadores são expostos à vibração os terminais

:08
devem ser travados, assim impedindo este de girar e afrouxar. Use o

:35
fio ou as contra-porcas fornecidas pelo fabricante.

11
2
Ao apertar um esticador, não aplique, mais torque do que em um

02
4/2
parafuso de igual tamanho. Inspecione tensores freqüentemente para
6/0
d0
verificar rachaduras nos terminais, terminais deformados, hastes e
loa

corpos deformados e dobrados, rachaduras e danos na rosca interna do


wn
Do

corpo e sinais de dano da linha.


5-

As tabelas abaixo são somente para referência, portanto para


2
30
7.1

maior segurança, utilize sempre a fornecida pelo fabricando do


33

esticado.
la
ícu
tr
Ma
da

MANILHA - OLHAL
or
tad
or

MANILHA - MANILHA
ap
uz
So
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GANCHO - GANCHO
Va
do

OLHAL MANILHA PINO GANCHO


lo
au

GANCHO - OLHAL
sP

Sistemas de trava
co
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:35
:08
5.4. Dimensionamento das eslingas e acessórios

O dimensionamento da eslinga ou do acessórios significa se vamos


utilizar Laço de cabo ou manilha de Ø1/2”, Ø1”, Ø1.1/2” ou Ø2”, para
este dimensionamento é preciso saber qual a força ou tensão que esta
atuando nas eslingas ou acessórios, e para isto inicialmente
precisamos saber a carga atuante nos pontos de içamento da carga.

3.5.1. Calculo de Tensão atuante nas eslingas

:08
A tensão atuante nas eslinga depende da relação entre altura das

:35
amaras com o comprimento das eslingas.

11
2
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6/0
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:35
:08
5.4.1. Gráfico de tensões nas eslingas

Quanto menor o ângulo de trabalho maior a sobrecarga sofrida pela


eslinga.

:08
:35
11
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5.4.2. Carga de trabalho e fatores de segurança

Todo equipamento de movimentação de carga esta exposto a diversos


fatores que exercem forças sobre os mesmo, por este motivo nenhum
equipamento pode trabalhar no seu limite de carga.
Sempre deve ser dever ser considerado um fator ou índice de
segurança que é a relação entre a Carga de Ruptura Minima (CRM) do
cabo e a Carga Segura de Trabalho (SWL).
Carga de Ruptura Minima (CRM): É igual a carga com que o cabo vai

:08
se romper, este valor é obtido através de cálculos e testes do

:35
fabricante.

11
2
02
4/2
Carga Segura de Trabalho(SWL): É igual a CRM dividida pelo FS
6/0
d0
conforme o tipo de trabalho ao qual o equipamento será exposto.
loa

Um fator de segurança adequado garante:


wn
Do

- Segurança da operação, evitando rupturas.


5-

- Duração do cabo e, conseqüentemente, economia.


2
30
7.1

A seguir os fatores de segurança mínimos para cabos de aço em


33

diversas aplicações:
la
ícu
tr
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Exemplo de Cálculos
Para dimensionamento de qual o diâmetro do cabo de aço para
transportar uma determinada carga devemos sempre utilizar o fator de
segurança da tabela acima em função do seu tipo de serviço.
Carga de Ruptura Minima (CRM) 5000 kg
Tipo de Serviço Guinchos, Guindaste e Escavadeira
Fator de segurança (FS) 5
CRM / FS = SWL ( 5000 / 5 = 1000 )
Carga Segura de Trabalho (SWL) 1000 kg

:08
:35
211
5.4.3. Taxa de utilização

02
4/2
6/0
A Taxa de Utilização nos fornece d0 o percentual que estamos
utilizando de um equipamento, lembrando que é desaconselhável levar o
loa
wn

equipamento a o limite de Carga Segura de Trabalho (SWL).


Do

Pois um dano causado por mau uso ou outro fator que possa
2 5-

comprometer o SWL do equipamento, tornado este arriscado.


30
7.1

E não se esqueça que toda tabela de carga de equipamentos


33
la

considera o mesmo em estado de novo ou seja em condições muito


ícu
tr

diferente da enfrentada no dia a dia.


Ma
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:35
:08
Definição e Cálculos
Balancim
6. Dispositivos / Balancim (Spread bar)
Os balancins são usados geralmente para suportar grandes cargas
ou cargas de geometria complexa, possibilitando um içamento seguro.
Utilizados para dar estabilidade e segurança a carga e as eslingas,
também são muito utilizados para o içamento de peças leves porem
compridas (tubos e vasos), pois, o seu uso possibilita prender a carga
em dois ou mais pontos com isto evitando que ele se dobre com o peso
próprio.

:08
:35
Apesar de ser um equipamento relativamente simples o balacim deve

11
ser projeto e construído com muita qualidade, estes equipamentos podem

2
02
4/2
ser utilizados individualmente ou em conjunto com outro balancim.

6/0
d0
loa
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Do
2 5-
30
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la
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do

O tipo “Espaçador” é utilizado para evitar esforços excessivos


lo
au

sobre a carga, ou possíveis contatos entre a carga e as eslingas, por


sP
co

isto do nome espaçador.


ar
eM
od

O tipo “Estabilizador” é utilizado desequilíbrio da carga, no


siv

caso de problemas durante operação do guindaste.


clu
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Arranjos

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Tipos de balancins

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uz

Algumas cargas necessitam o uso de balancim excêntrico, neste


So

caso os olhais devem ser dimensionados pela pior situação.


le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

74
ap
ta
Es
6.1. Verificação de perfil

Neste calculo será apresentado à verificação do perfil do balancim,


pois o projeto do balancim deve ser feito por um engenheiro
devidamente registrado no CREA para que este recolha a ART sobre o
projeto.
Par nosso exemplo foi considerado:
• Carga de 10000kg;
• Distancia entre olhais de 6,0 metros;

:08
• Ângulo das eslingas de 60°.

:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv

Obs. A sigla de indicação de momento de inércia pode mudar dependendo


clu
ex

do tipo do perfil, para perfis fechados (tubos) é indicado pela letra


so
eu

“J” e perfis abertos indicados pela letra “I”.


éd
tila

75
os

www.sertechtreinamentos.com.br
ap
ta
Es
TUBO
D diâmetro externo real
t espessura de parede
d diâmetro interno real
W módulo de resistência da seção
Sch schedule
A área de seção do material
J momento de inércia da seção
Pm peso por metro linear

Dimensões [mm] A J W Pm
Descrição do perfil
D t d [cm2] [cm4] [cm3] [kg/m]
Tubo C/C - SAE-1020 Ø2" Sch. 40 60,33 3,91 52,51 6,9320 28 9,2 5,44
Tubo C/C - SAE-1020 Ø2" Sch. 80 60,33 5,54 49,25 9,5310 36 12,0 7,49
Tubo C/C - SAE-1020 Ø3" Sch. 40 88,90 5,49 77,92 14,3800 126 28,3 11,29
Tubo C/C - SAE-1020 Ø3" Sch. 80 88,90 7,62 73,66 19,4600 162 36,5 15,27

:08
Tubo C/C - SAE-1020 Ø4" Sch. 40 114,30 6,02 102,26 20,4800 301 52,7 16,07

:35
Tubo C/C - SAE-1020 Ø4" Sch. 80 114,30 8,56 97,18 28,4400 400 70,0 22,32

11
Tubo C/C - SAE-1020 Ø5" Sch. 40 141,30 6,55 128,20 27,7400 631 89,3 21,77

2
Tubo C/C - SAE-1020 Ø5" Sch. 80 141,30 9,53 122,24 39,4300 860 121,8 30,97

02
Tubo C/C - SAE-1020 Ø6" Sch. 40 168,28 7,11 154,06 36,0100 1171 139,2 28,26

4/2
Tubo C/C - SAE-1020 Ø6" Sch. 80 168,28 10,97 146,34 54,2300 1685 200,3 42,56

6/0
Tubo C/C - SAE-1020 Ø8" Sch. 40 219,08 8,18 202,72 54,1900 3017 275,5 42,54
d0
Tubo C/C - SAE-1020 Ø8" Sch. 80 219,08 12,70 193,68 82,3400 4400 401,7 64,63
Tubo C/C - SAE-1020 Ø10" Sch. 40 273,05 9,27 254,51 76,8300 6690 490,0 60,30
loa

Tubo C/C - SAE-1020 Ø10" Sch. 80 273,05 15,06 242,93 122,1000 10190 746,5 95,81
wn

Tubo C/C - SAE-1020 Ø12" Sch. 40 323,85 10,31 303,23 101,6000 12500 771,7 79,72
Do

Tubo C/C - SAE-1020 Ø12" Sch. 80 323,85 17,45 288,95 168,0000 19780 1221,0 131,85
Tubo C/C - SAE-1020 Ø14" Sch. 40 355,60 11,13 333,34 120,4000 17880 1005,0 94,55
5-

Tubo C/C - SAE-1020 Ø14" Sch. 80 355,60 19,05 317,50 201,4000 28610 1609,0 158,10
2
30

Tubo C/C - SAE-1020 Ø18" Sch. 40 457,20 14,27 428,66 198,6000 48760 2133,0 155,87
7.1

Tubo C/C - SAE-1020 Ø18" Sch. 80 457,20 23,80 409,60 324,1000 76310 3338,0 254,37
33

Tubo C/C - SAE-1020 Ø24" Sch. 40 609,60 17,45 574,70 324,6000 142400 4672,0 254,81
Tubo C/C - SAE-1020 Ø24" Sch. 80 609,60 30,94 547,72 562,4000 236100 7745,0 441,51
la
ícu

Tubo C/C - SAE-1020 Ø36" Sch. 40 914,40 19,05 876,30 535,8000 537200 11750,0 420,61
tr

PERFIL "I" PADRÃO AMERICANO


Ma

h altura da alma
da

tw espessura da alma
or

d largura da mesa
tad

tf espessura da mesa
or

W módulo de resistência da seção


ap

A área de seção do material


uz

I momento de inércia da seção


So

Pm peso por metro linear


le
Va

Dimensões [mm] A EIXO X-X EIXO Y-Y Pm


Perfil
do

h bf tf tw d cm2 Ix[cm4] Wx[cm3] Ix[cm4] Wy[cm3] Kg/m


3"x9.7 76.2 61.2 6.6 6.38 63.0 12.3 112 29.6 21.3 6.95 9.7
lo
au

3"x11.2 76.2 63.7 6.6 8.86 63.0 14.2 121 32.0 24.4 7.67 11.2
sP

4"x12.7 101.6 69.2 7.4 6.43 86.6 16.1 266 52.4 34.3 9.91 12.7
4"x14.1 101.6 71.0 7.4 8.28 86.8 18.0 283 55.6 37.6 10.6 14.1
co

4"x15.6 101.6 72.9 7.4 10.20 86.8 19.9 299 58.9 41.2 11.3 15.6
ar
eM

5"x14.8 127.0 76.2 8.3 5.33 110.4 18.8 511 80.4 50.2 13.2 14.8
5"x18.2 127.0 79.7 8.3 8.81 110.4 23.2 570 89.8 58.6 14.7 18.2
od

5"x22.0 127.0 83.4 8.3 12.50 110.4 28.0 634 99.8 69.1 16.6 22.0
siv

6"x18.5 152.4 84.6 9.1 5.84 134.2 23.6 919 120.6 75.7 17.9 18.5
clu

6"x22.0 152.4 87.5 9.1 8.71 134.2 28.0 1003 131.7 84.9 19.4 22.0
ex

6"x25.7 152.4 90.6 9.1 11.80 134.2 32.7 1095 143.7 96.2 21.2 25.7
8"x27.3 203.2 101.6 10.8 6.86 181.6 34.8 2400 236.0 155.1 30.5 27.3
so

8"x30.5 203.2 103.6 10.8 8.86 181.6 38.9 2540 250.0 165.9 32.0 30.5
eu

8"x34.3 203.2 105.9 10.8 11.20 181.6 43.7 2700 266.0 179.4 33.9 34.3
éd

8"x38.0 203.2 108.3 10.8 13.50 181.6 48.3 2860 282.0 194.0 35.8 38.0
tila
os

76
ap
ta
Es
6.2. Exercício determinando perfil para balancim

Determinar quais os perfis para o balancim

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So

Cálculos:
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

77
os

www.sertechtreinamentos.com.br
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Es
ta
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eu
so
ex
clu
siv
od
eM
ar
co
sP
au
lo
do
07
Va
le
So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08
Tipos
Guindastes

78
7. Guindastes móveis
Um guindaste ou grua é um equipamento utilizado para a elevação e a
movimentação de cargas e materiais pesados, usando uma ou mais
máquinas simples para criar vantagem mecânica e então mover cargas
além da capacidade humana.

São comumente empregados no transporte industrial para


carregamento e descarregamento de cargas ou containers, organização de
materiais pesados e na construção civil para deslocamento de materiais

:08
:35
com grande massa. Uma variante deste, com a mesma função, são

11
conhecidas como ponte rolante (assunto não abordado neste

2
02
4/2
treinamento).

6/0
d0
Os primeiros guindastes foram inventados na Idade Antiga pelos
loa
wn

gregos e eram movidos por homens e/ou animais de carga (como os


Do

burros). Esses guindastes eram usados para construção de edifícios


2 5-
30

altos.
7.1
33

Guindastes maiores foram desenvolvidos posteriormente usando


la
ícu

engrenagens movidas por tração humana, permitindo a elevação de cargas


tr
Ma

mais pesadas.
da
or
tad

Na Alta Idade Média, guindastes portuários foram introduzidos


or
ap

para carregamentos, descarregamentos e construções de embarcações -


uz
So

alguns eram construídos sobre torres de pedra para estabilidade e


le
Va

capacidade extras. Os primeiros guindastes eram feitos de madeira, mas


do

com a Revolução Industrial, passaram a ser produzidos com ferro


lo
au

fundido e aço.
sP
co
ar

Atualmente o guindaste é constituído normalmente por uma torre


eM
od

equipada com cabos e roldanas que é usada para levantar e baixar


siv

materiais, habitualmente nas indústrias da construção civil, fabrico


clu
ex

de equipamento pesado, portos marítimos, etc.


so
eu
éd
tila

79
os

www.sertechtreinamentos.com.br
ap
ta
Es
Na construção civil, os guindastes são habitualmente estruturas
temporárias fixadas ao chão ou montadas num veículo especialmente
concebido.

Os guindastes podem ser controlados por um operador na cabine, ou


ainda por uma pequena unidade de controle que pode comunicar via
rádio, por infravermelhos ou ligados por cabo. Quando se utiliza um
operador de cabina, os trabalhadores no chão podem comunicar com o
operador via sinais visuais com as mãos. Uma equipe experiente pode

:08
posicionar cargas com grande precisão usando apenas estes sinais.

:35
11
7.1. Operações com Guindastes

2
02
4/2
6/0
Esta seção inclui informação de uso à Riggers, Operadores, e d0
loa

outros envolvidos diretamente ou indiretamente em operações de


wn

guindaste. A informação cobre responsabilidades principais, perigos e


Do
5-

proteções em guindaste áreas operacionais, fatores que afetam


2
30

capacidade de guindaste, pontos de beliscão e outros perigos ao redor


7.1
33

de equipamento, considerações para organização segura, exigências por


la
ícu

prover sinaleiro, e os sinais de mão internacionais por içar.


tr
Ma

A operação de guindaste é uma das atividades de maior risco que


da

qualquer outra atividade em um projeto de construção. Acidentes de


or
tad

guindaste são freqüentemente os acidentes mais caros, não somente pelo


or
ap

lado financeiro, como em vidas.


uz
So

Todo o pessoal envolvido em operações de guindaste tem que


le
Va

entender suas atividades, as responsabilidades, e a parte destes na


do

colaboração com a segurança global de cada elevador.


lo
au

A preparação inicia com uma definição clara de responsabilidades,


sP
co

onde o Rigger deve ser treinado e colocado em ação.


ar
eM

Nenhum jogo de diretrizes pode cobrir todo detalhe dos diferentes


od

tipos de operações de guindaste. Mas esta seção soletra fora


siv
clu

responsabilidades primárias pelas festas principais envolvidas - os


ex

donos, operadores, supervisão de local, e trabalhadores.


so
eu
éd
tila
os

80
ap
ta
Es
Responsabilidades requerem conhecimento e para isso, descrevemos
4 importantes conhecimentos que o profissional deve ter:

• Estabelecem pesos;
• Julgam distâncias, alturas, e liberações;
• Selecionam equipamento e hardware satisfatório para a carga;
• Equipam a carga seguramente.

O operador de guindaste é geralmente responsável pela segurança

:08
:35
da operação, assim que a carga seja erguida claro do chão. Sempre que

11
há causa razoável para acreditar que o elevador pode ser perigoso ou

2
02
4/2
inseguro, o operador tem que recusar proceder até a preocupação foi
informado ao supervisor, qualquer perigo foi corrigido, e condições 6/0
d0
loa

seguras foram confirmadas.


wn
Do

7.2. Tipos básicos e configurações


2 5-
30
7.1

A evolução do guindaste móvel produziu muitos tipos e modelos


33

para satisfazer necessidade em geral, como também às necessidades


la
ícu

específicas de construção e operações industriais. Este manual está


tr
Ma

relacionado a guindastes móveis usados para propósitos de construção


da
or

como também aplicações industriais.


tad
or

Essencialmente as características operacionais básicas de todos


ap
uz

os guindastes móveis são as mesmas. Eles incluem:


So
le
Va

• Comprimentos dos seguimentos ajustáveis da lança;


do
lo

• Ângulos ajustáveis da lança;


au
sP

• Habilidade para erguer e mais baixar cargas;


co
ar

• Habilidade para movimentar cargas;


eM


od

Habilidade de se deslocar pela através de seu próprio sistema de


siv

locomoção e propulsão.
clu
ex
so
eu

Dentro das diversas configurações possíveis dos guindastes, os


éd
tila

81
os

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ap
ta
Es
tipos básicos e mais conhecidos são os seguintes:
• Guindautos ou Caminhão Munck (Boom Trucks)
• Guindastes industriais (Industrial Cranes)
• Guindastes de lança treliçada sobre caminhão (Carrier-Mounted
Lattice Boom Cranes)
• Guindastes de lança treliçada sobre esteira (Carrier-Mounted
Lattice Boom Cranes)
• Guindastes de lança Telescópicos sobre caminhão (Crawler-Mounted
Lattice Boom Cranes)

:08
:35
• Guindastes de Lança Telescópicos sobre esteira (Carrier-Mounted

11
Telescopic Boom Cranes)

2
02
4/2
• Guindastes de qualquer terreno (Rough Terrain Cranes)
• Guindastes de Torre móveis (Mobile Tower Cranes) 6/0
d0
loa

• Guindastes de grande capacidade (Heavy Lift Mobile Cranes)


wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

82
ap
ta
Es
7.2.1. Guindautos ou Caminhão Munck

Ao contrário dos outros guindastes moveis estes guindastes são


montados sobre caminhões comerciais, ou seja, que não foram projetados
exclusivamente para esta aplicação. A única alteração é o
fortalecimento dos chassis para aceitar o equipamento. Porém, é um
tipo de guindaste móvel de capacidade respeitável e comprimento de
lança.
As duas configurações deste equipamento são as seguintes:

:08
:35
11
2
02
4/2
Seção da lança

6/0
telescópica d0
loa
wn
Do
2 5-

Base da lança
30

LANÇA TELESCÓPICA
7.1

Acionamento por cilindro


hidráulico.
33

Secções da lança de
la
ícu

ajuste hidráulico ou
manual.
tr
Ma

Cilindro de elevação
da

Sistema de giro
or
tad

Suporte de giro
or
ap

Caminhão comercial
uz
So
le

Estabilizadores Estabilizadores
Va

Traseiros Frontais
do
lo

LANÇA ARTICULAVEL
au

Equipado com lança Articulação da


sP

articulada, acionada por Lança


co

cilindro hidráulico e ainda


ar
eM

poder ser equipado com Sistema de Giro


guincho para cabo de aço.
od

Suporte de giro
siv
clu
ex

Caminhão
so

comercial
eu

Estabilizadores
éd
tila

83
os

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ap
ta
Es
7.2.2. Guindastes industriais

Estes guindastes são projetados para operação em áreas


industriais operando sobre piso em boas condições muito melhor do que
os apresentados em locais de construção.

Seção da lança
telescópica

Base da lança

:08
:35
Giro parcial

11
Cilindros de Elevação ou 360°

2
02
4/2
6/0
d0
Estabilizadores
loa

Pneus
wn

IÇAR E CARREGAR
Do

Seção da lança
5-

telescópica
2
30
7.1

Seção da lança
33

telescópica
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap

Base da lança
Base da lança
uz
So
le
Va

Giro parcial
do

ou 360° Lança Fixa


lo

Deck de
au

Carga Deck de
sP

Carga
co
ar
eM
od

Pneus
siv

Estabilizador Pneus
clu

DECK DE CARGA – LANÇA FIXA


ex

DECK DE CARGA – LANÇA DE ROTAÇÃO


so
eu
éd
tila
os

84
ap
ta
Es
7.2.3. Guindastes telescópicos terreno acidentado (RT)

Equipados com pneus enormes, este tipo de guindaste tem grande


facilidade de movimentarem-se por terrenos acidentados, com buracos,
restos de construção e outros pequenos obstáculos.
Existem dois tipos destes guindastes, um sendo de Cabine Fixa e a
outra Cabine Giratória.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu

Contra Peso
tr
Ma
da

Cabine de Operação
or
tad
or

Viga dos Estabilizadores


ap
uz
So
le
Va

Estabilizadores / Sapatas Estrutura dos Estabilizadores


do
lo
au

CABINE FIXA
sP
co
ar

Somente a base da lança pode girar, ou seja, a cabine do operador


eM
od

permanece fixa. Uma grande desvantagem deste tipo de guindaste é a


siv

dificuldade do operador em acompanhar a movimentação da carga com


clu
ex

diversos pontos cegos.


so
eu
éd
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ap
ta
Es
Extensão da Lança
Guincho Principal
Cilindro de Elevação
Guincho Auxiliar
Contra Peso
Cabine de Operação

:08
:35
11
2
Estrutura dos estabilizadores

02
Estabilizadores Viga dos Estabilizadores

4/2
6/0
d0
CABINE GIRATÓRIA
loa
wn
Do

Neste tipo a cabine gira conforme o giro da lança, com isto o


2 5-

operador pode acompanhar o movimento da carga com isto tendo mais


30
7.1

segurança da operação.
33
la
ícu
tr

Os tipos menores são chamados de “Cherry Picker” e são usados


Ma

para mover pequenas cargas, como colocação de máquinas automáticas de


da
or

solda sobre os anéis dos tanques em construção. Além disso, podem


tad
or

mover caçambas de concreto, “gaiolas” com pessoal de manutenção, entre


ap
uz

outros serviços.
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

86
ap
ta
Es
7.2.4. Guindastes telescópicos qualquer terreno (AT)

Este é o tipo mais comum devido a algumas vantagens com relação


ao guindaste de lança treliçada, tal como facilidade de transporte da
lança e ainda podem trafegar por ruas e rodovias.
Este tipo de equipamento pode utilizar-se de uma série de
acessórios, tais como extensão de lança, Jib e Luffing Jib.
Assim como no Guindaste Treliçado sobre caminhão, o chassis
utilizado para este tipo de guindastes são especiais e projetado

:08
exclusivamente para este uso.

:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
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So
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7.2.5. Guindastes treliçado sobre caminhão

É um dos tipos mais comuns e que podem ser encontrados em


diversos modelos e capacidades. Tem facilidade de se locomover em
estradas públicas, asfaltadas, até com parte da lança montada. Dentro
de áreas privadas ou industriais, tem condições de se locomover com a
lança completamente montada, desde que a topografia do terreno e as
instalações industriais o permitam.
Este modelo é normalmente encontrado em guindastes mais antigos

:08
ou em guindastes modernos de grande capacidade, os principais

:35
fabricantes são LORAIN e AMERICAN com guindastes entre 60 e 120t.

11
2
Este tipo de chassi não deve ser confundido com o chassi de

02
4/2
caminhão comercial ordinário. Este é projetado especialmente para o
6/0
d0
serviço de guindaste e as cargas que estes guindastes devem suportar.
loa
wn
Do

Polias da lança
25-

Cabo de Carga Auxiliar


30

Ponta da Lança
7.1

Moitão Leve ou Bola Peso


33
la

Alinhadores
Cabo de Carga Principal
ícu
tr
Ma

Moitão Principal
da
or

Cabo de Carga Auxiliar


tad
or

Cabo de Carga Principal


ap
uz
So

Seções da Lança
le
Va

Pendente da Lança
do
lo

Balança
au

Cavalete
sP

Guincho de Elevação da Lança


co
ar

Contra Recuo da Lança


Base da Lança
eM

Contra Peso
od

Cabine de Operação Transportador


Caninhão
siv

Centro de Giro
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

88
ap
ta
Es
7.2.6. Guindastes treliçado sobre esteiras

Este tipo de guindaste é bastante versátil por dispensarem as


patolas e podem, por este motivo, moverem-se com a carga suspensa.
Existem tipos com esteiras mais largas e que podem ser utilizados com
esteiras mais afastadas, portanto, mais estáveis.
O guindaste em questão, também pode ser utilizado para outras
finalidades, em serviços de dragagem, por exemplo, tem esteiras mais
estreita. Algumas vezes estes guindastes são adaptados para serviço de

:08
montagem e é preciso muito cuidado.

:35
11
Com exceção do sistema de locomoção, estes guindastes são

2
02
idênticos aos Guindastes Treliçado sobre Caminhão.

4/2
6/0
d0
Polias da lança
loa

Cabo de Carga Auxiliar


wn

Moitão Leve ou Bola Peso


Do
5-

Pendente do Jib Ponta do Jib


2
30

Seções do Jib
7.1
33

Roldana do Mastro
la

Mastro Base do Jib


ícu
tr

Polias da lança
Ma
da

Pendente do Mastro
or
tad
or
ap

Cabo de Carga Principal


Pendente da Lança
uz
So

Moitão Principal
le
Va
do

Polias equalizadoras
lo
au

Guincho de Elevação da Lança


sP

Roldanas do Guincho
co
ar

Contra Recuo do Mastro


eM

Cavalete
od
siv

Cabo de Elevação da Lança


clu
ex

Contra Peso Centro de Giro


so
eu

Motorização
éd
tila

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os

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ap
ta
Es
7.2.7. Guindastes treliçado com mastro e contrapeso giratório

Este tipo de guindaste é utilizado para quando se requer grande


altura e capacidade de carga. Equipado com um contrapeso auxiliar
montado sobre pneus que podem girar junto com a máquina. Existem dois
tipos básicos:

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od

Sobre Esteiras – Facilitam a Movimentação de Carga.


siv
clu
ex
so
eu
éd
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90
ap
ta
Es
:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od

Sobre Anel Estabilizador – Maior capacidade de Cargas, porém com restrição de movimentação.
siv
clu
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Es
ta
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au
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08
Va
le
So
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or
tad
or
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Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08
Componentes
Guindastes

92
8. Guindastes - Componentes

Um guindaste é composto de diversos componentes os mais


importantes são:

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
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la
ícu
tr
Ma
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or
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So
uz
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or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08

Guindaste transportado em partes separadas devido algumas restrições de acesso

94
8.1. Guindastes Componentes - Transportador

O transportador é o sistema com o qual o guindaste se locomove,


podendo ser sobre caminhão espercial ou esteiras.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
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tad
or
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Es
Abaixo comparativos entre sistemas de transporte.

T IP O P O S IT IVO NE G ATIVO
Locomoção em Rodovias Baixa capacidade de Carga
T eles cópico Baixo Custo de mobilização Não poder se locomover com carga içada**
Rapidez de mobilização Baixa sustentabilidade (Hidraulico)
s obre Facilidade de montagem
caminhão Transito sobre terremos acidentados
Capacidade de extender lança com carga*
Locomoção com carga içada Custo de mobilização
T reliçado Maior capacidade de carga Dificuldade de montagem (Lança)
Intercâmbio de uso (Bate-Estaca, Draga, etc) Facilidade de danos na lança (Transporte)
s obre Sustentabilidade de carga içada mais tempo
es teiras

:08
:35
L ANÇ AS T R E L IÇ ADAS : Este tipo de lança esta sujeita a forças de compressão, por isto são desaconselhavel seu uso

11
em ângulos baixo.

2
02
L ANÇ AS T E L E S C Ó P IC A: Este tipo de lança esta sujeita a Flexão, por isto são desaconselhavel seu uso em ângulos

4/2
altos devido ao cilindro de elevação, e em ângulos baixos esta limitado devido a junção do seguimentos.

6/0
d0 * Alguns modelos antigos **Alguns modelos especiais
loa
wn
Do
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30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
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co
ar
eM
od
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ex
so
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Es
8.2. Guindastes componentes – Contrapeso

O contrapeso é uma carga adicional montada no guindaste, criando


um momento de força resistente, aumentando assim a capacidade da
máquina quanto à estabilidade (tombamento). A estabilidade do
guindaste depende da força que a carga exerce sobre a lança e a força
que o guindaste possui para neutralizar esta ação.
Quanto maior for o contrapeso e/ou a distância do mesmo ao centro
de giro do guindaste, maior será a resistência ao tombamento.

:08
:35
11
8.2.1. Guindastes componentes – Contrapeso e a Estabilidade

2
02
4/2
6/0
O guindaste neste caso pode ser comparado ao mesmo princípio do d0
sistema de alavanca.
loa
wn
Do
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7.1
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or
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:08
:35
2 11
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
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30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od

6,1 6,1 13,2 5,3 21,2 2,8


siv

B B B B
clu
ex
so

Observando a imagem e estudando a seqüência acima, podemos notar que o valor de


eu
éd

“A” sempre tende a aumentar, enquanto o valor de “B” tende a diminuir.


tila
os

98
ap
ta
Es
8.2.2. Guindastes componentes – Contrapeso Standard

É o contrapeso fixo ao chassi giratório, ou seja, este não pode


ser removido ou modificado com a intenção de melhorar a capacidade do
guindaste, sendo que toda a tabela de carga do guindaste está baseada
neste contrapeso.
Normalmente utilizado em guindautos e guindastes de pequena
capacidade de 5 a 80t, este não afeta a carga máxima permitida por
eixo, permitindo a circulação em rodovias.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
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la
ícu
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Ma
da
or
tad
or
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uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so

Contrapeso Standard = Fixo a super estrutura


eu
éd
tila

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Es
8.2.3. Guindastes componentes – Contrapeso Adcional no guindaste

Este tipo de contrapeso é adicionado ao guindaste durante sua


configuração, visando melhorar sua capacidade de carga. Este tipo de
contrapeso deve ser dimensionado conforme a manobra, pois se
utilizarmos muito contrapeso sem necessidade, isto aumentará a carga
do guindaste sobre o solo, além de que quando alugamos um guindaste o
transporte do contrapeso pode representar um alto custo.
A tabela de carga mostra quanto temos que utilizar de contrapeso

:08
para a capacidade esperada.

:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la

CONTRAPESO AUXILIAR
ícu

NO GUINDASTE
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so

Contrapeso adicional no guindaste = Conforme necessidade


eu
éd
tila
os

100
ap
ta
Es
8.2.4. Guindastes componentes – Contrapeso adicional no guindaste

Este tipo de contrapeso é mais utilizado em guindastes de grande


capacidade acima de 300t, como complemento do contrapeso adicional do
guindaste.
Normalmente podemos identificá-los, por estarem pendurados em um
mastro longe do guindaste, podendo ser metálicos, blocos de concreto
ou caixa de areia como os dos American Sky-Horse.
Estes podem ser montados sobre rodas para que facilitem seu giro,

:08
ou mesmo pendurado sem rodas.

:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa

MASTRO
wn
Do
2 5-
30
7.1

CONTRAPESO AUXILIAR
33

NO GUINDASTE
la
ícu

CONTRAPESO AUXILIAR
FORA GUINDASTE
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu

Contrapeso adicional fora guindaste = Conforme necessidade


éd
tila

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ta
Es
8.3. Guindastes componentes – Lança Treliçada e Telescópica

O tipo da lança do guindaste pode influenciar em sua capacidade


de carga, pois dependendo do tipo de lança esta pode ser mais leve,
mais rígida, os tipos de esforços entre outras variáveis, abaixo um
gráfico comparativo entre dois guindastes do mesmo fabricante com a
mesma capacidade nominal.

:08
:35
2 11
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu

COMPARATIVO ENTRE GUINDASTES COM LANÇA DE 50,6M DE COMPRIMENTO


tr
Ma

TELESCÓPICO TRELIÇADO
RAIO
da

LTM 1220 LR 1200 COMPARATIVO GUINDASTES 220t


or

11 24,6 78,8
tad

CAPACIDADE DE CARGA

12 24,1 75,1 120,0


or

16 19,8 57,1 100,0


ap

18 18,5 45,3 80,0


20 17,4 40,6
uz

60,0
24 15,2 30,6
So

40,0
26 14,4 28,1
le

30 12,7 22,4 20,0


Va

32 12,1 20,9 0,0


do

11

12

16

18

20

24

26

30

32

34

36

42
RAIO

34 11,4 19,5
36 10,4 17,1
lo

RAIO DE OPERAÇÃO
au

42 7,8 13,5
sP

48 6,0 10,9
LTM 1220 LR 1200
50 5,5 8,8
co
ar
eM
od

Dependendo do tipo de lança e dispositivo de locomoção este ainda


siv

pode apresentar vantagens e desvantagens que deve ser analisada no


clu
ex

momento de escolha do equipamento.


so
eu
éd
tila
os

102
ap
ta
Es
8.4. Guindastes componentes – Moitão e Bola-Peso

Para fazermos a ligação entre o cabo do guindaste e a lingada da


carga utilizamos o moitão ou a bola-peso.

8.4.1. Guindastes componentes – Moitão ou Cardenal

Composto de um bloco de polias, normalmente utilizado para se


obter a vantagem mecânica ao se executar o içamento de grandes cargas.
Um guindaste pode ser acompanhando de um jogo de moitões, que
estão especificados em seu manual ou tabela de carga. Não se deve

:08
:35
utilizar moitões muito grandes para cargas, pois o peso do moitão pode

11
prejudicar a capacidade do guindaste.

2
02
4/2
6/0
d0
8.4.1.1. Guindastes componentes – Moitão - Tipos
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
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lo
au
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co
ar
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od
siv
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ex
so
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éd
tila

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ap
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Es
8.4.1.2. Guindastes componentes – Bola – peso

Utilizada para içamento com uma única perna de cabo e comumente


na extensão ou no jib. Assim como o moitão, o peso da bola-peso deve
ser somado ao peso da carga.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33

8.4.2. Guindastes componentes – Jib e Extensão


la
ícu
tr
Ma

Complemento acoplado ponta da lança com a finalidade de aumentar


da
or

o raio de carga da máquina, e devido ser uma peça normalmente em forma


tad

de uma treliça não tem o mesmo peso da lança, abaixo temos três
or
ap

exemplos do mesmo içamento:


uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

104
ap
ta
Es
:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz

Na primeira situação temos o guindaste operando sem


So

“JIB” para colocar a carga existe a necessidade do


le
Va

uso de uma lança muito maior, o que despende uma


do
lo

logística com um maior numero de carretas para o


au
sP

transporte da lança.
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

105
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ap
ta
Es
Na segunda situação temos o guindaste operando com
“JIB”, com isto podemos observar o uso de uma lança
menor, o que proporciona uma economia no
transporte, pois, normalmente o “JIB” é
transportado junto da lança, nas mesmas carretas.

:08
:35
Na terceira situação tempos o guindaste operando

11
sem “JIB” mas diferente da segunda situação o “JIB”

2
02
4/2
esta com um off-set maior o que faz com que o

6/0
guindaste opere em um raio menor com isto tendo um
d0
loa

ganho em estabilidade e capacidade de carga.


wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu

Um dos maiores problemas do uso do “JIB” é que este normalmente é


tr
Ma

montado manualmente antes de cada operação o que demanda um tempo


da

maior de setup da máquina.


or
tad

Este deve ser montado e ajustado em solo, abaixo uma imagem do


or
ap

guindaste com “JIB” montado.


uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

106
ap
ta
Es
Es
ta
ap
os
tila
éd
eu

107
so
ex
clu
siv
od
eM
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co
sP
au
lo
do
Va
le
So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2

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11
:35
:08
Es
ta
ap
os
tila
éd
eu
so
ex
clu
siv
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ar
co
sP
au
lo
do
09
Va
le
So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08
Tabelas de carga
Interpretação

108
9. Guindastes – Tabela de Carga

A tabela de carga do guindaste pode ser definida como um


documento que reúne todas as informações técnicas referentes ao
equipamento tais como, características de lança, cabos, acionamento,
transportador, capacidades entre outras informações que sejam
relevantes ao operador e o rigger.
Existe dois tipos de tabelas de carga:
Tabela técnica: Faz parte da documentação do equipamento ou seja

:08
seu “data book”, esta contem todas as informações do equipamento, tal

:35
11
como plano de manutenção, lubrificação, inspeções, registros,

2
02
capacidades, acessórios, configuração do computador.

4/2
6/0
Mas esta tabela só pode ser obtida só é fornecida pela fabricante d0
no ato da compra do equipamento.
loa
wn

Tabela comercial: Muito mais simples que a tabela técnica mas


Do

ainda assim contendo muita informações sobre o equipamento pode ser


2 5-
30

obtida em sites de fabricantes sem custo algum.


7.1

Então para o trabalho do rigger este pode se utilizar da tabela


33
la

comercial para a escolha do melhor guindaste e para a elaboração do


ícu
tr
Ma

plano de içamento.
da

Por não existir uma norma de apresentação ou diagramação, as


or
tad

informações apresentadas podem estar em ordem muito diferente


or
ap

dependendo de fabricante para fabricante e equipamento para


uz
So

equipamento.
le

Apesar de não existir uma ordem basicamente toda tabela de carga


Va
do

deve apresentar algumas informações tais como?


lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

109
os

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ap
ta
Es
9.1. Tabela de Carga – Características da lança

Mostra informações tais como capacidades, comprimento máximos e


mínimos da lança, raio máximo e mínimo de operação, extensão e jib

:08
:35
9.2. Tabela de Carga – Guinchos e cabos

11
2
Informações sobre o guincho principal e secundário tais como

02
4/2
Capacidade de carga em uma passada, velocidades, diâmetro do cabo
6/0
d0
entre outras referentes ao guincho.
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or

9.2.1. Guinchos e cabos – Cabo principal


tad
or
ap
uz

É o cabo de aço que trabalha no tambor principal do guindaste e


So

geralmente é utilizado para o içamento de cargas na lança principal.


le
Va
do
lo
au

9.2.2. Guinchos e cabos – Cabo auxiliar


sP
co
ar
eM

É o cabo de aço que trabalha no tambor auxiliar do guindaste e


od

geralmente tem diâmetro menor. É utilizado para içamento de cargas na


siv
clu

linha auxiliar, tais como, extensão e JIB, utilizando moitão mais leve
ex

ou bola-peso.
so
eu
éd
tila
os

110
ap
ta
Es
9.2.3. Guinchos e cabos – Vantagem mecânica aplicada ao guincho

Outro ponto importante para um Rigger é ter conhecimento sobre


vantagem mecânica e saber como aplicá-la e a forma de cálculo desta.
Para exemplificar a aplicação da vantagem mecânica, temos como
problema a necessidade de içarmos uma carga de 80 toneladas com um
guindaste. Como já vimos nos capítulos anteriores o cabo de aço é a
principal ferramenta para um içamento.
Para se obter a vantagem mecânica, precisamos saber a forma

:08
correta da aplicação das polias.

:35
Os dois tipos básicos de polias são:

11
2
02
4/2
Polias Fixas: Server como ponto de ancoragem do
6/0
d0
sistema normalmente instalada em estruturas,
loa

lajes ou na ponta da lança do guindaste.


wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu

Polias Moveis: Server como ponto de transmissão


tr
Ma

de força para o sistema podendo se movimentar


da
or

livremente fazendo com o que a carga possa ser


tad
or

arrastada ou içada, normalmente conhecemos estas


ap
uz

polias como patesca, moitão ou cardenal.


So
le
Va

Na imagem a seguir temos 3 exemplos:


do
lo

1- Operários com 1 linha : 100 / 1 = 100kg é força motora


au
sP

necessária para suspender o balde.


co

2- Guincho com 2 linhas : 100 / 2 = 50 kg


ar
eM

3- Guindaste com 6 linhas : 12000 / 6 = 2000kg


od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

111
os

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ap
ta
Es
ANCORAGEM (LANÇA)
ANCORAGEM (VIGA) ANCORAGEM (VIGA)

POLIA FIXA

POLIA FIXA POLIA FIXA

2 LINHAS 6 LINHAS

100kg / 1 1 LINHA
FM = 100kg POLIA LIVRE
12000kg / 6 POLIA LIVRE
FM = 2000kg
100kg / 2
FM = 50kg 100kg
100kg
FR FR 12000kg
FR
OPERÁRIO GUINCHO GUINDASTE

:08
:35
Variações do sistemas de polias - Vantagem mecânica

11
2
02
4/2
9.3. Tabela de Carga – Pesos do equipamento e contrapesos
6/0
d0
Informações sobre o peso do equipamento e seus contrapesos, uteis
loa
wn

no caso do calculo de esforço nas sapatas ou para passagem em pontes.


Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu

9.4. Tabela de Carga – Moitões e Bola-peso


tr
Ma

Informações sobre moitões e bola-peso (ganchos) disponíveis para


da
or

o equipamento, contendo informações como tipos, capacidades, numero de


tad
or

polias, numero de passadas de cabo e peso dos mesmo.


ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

112
ap
ta
Es
9.5. Tabela de Carga – Vento máximo permitido

Informações referentes ao vento máximo permitido para a estrutura


do equipamento, esta velocidade pode variar dependendo do comprimento
de lança que o equipamento estiver operando.

O efeito do vento pode causar sérios riscos a uma operação,


especialmente quando utilizamos lanças longas e isto pode piorar

:08
:35
dependendo do volume da carga.

11
Muitos fabricantes exigem uma redução da capacidade de carga dos

2
02
4/2
equipamentos dependendo da velocidade do vento. Em alguns casos a
operação deve ser interrompida e a lança deve estar muito bem presa. 6/0
d0
loa

No Brasil temos a norma NBR-13129-1994 – Cálculo da Carga de


wn
Do

Vento em Guindaste, que pode ser aplicada quando a tabela do


5-

fabricante não indicar a carga de vento máxima para o equipamento.


2
30
7.1

9.5.1. Vento máximo permitido – Tipos de Carregamento


33
la
ícu
tr

VENTO LATERAL:
Ma
da
or

Normalmente um guindaste independente da sua


tad
or

forma construtiva da lança (treliçada ou


ap
uz

telescópica), pode suportar 30km/h sobre a


So

lateral da lança, alem disso a lança é


le
Va

calculada para suportar lateral com um


do

adicional de 2% da carga máxima.


lo
au

Nenhum fabricante considera a carga de


sP
co

vento sobre a carga, o que pode provocar uma


ar
eM

sobrecarga ocasionando a torção da lança e seu


od

colapso.
siv
clu

O vento sobre a lateral da lança é


ex

perigoso, principalmente com carga suspensa e


so
eu

lança longa.
éd
tila

113
os

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ap
ta
Es
VENTO FRONTAL:

Os ventos frontais aproximam a carga da lança


e podem até jogar a própria lança contra seus
suportes (Boom Stops).
Ventos frontais fortes podem comprometer a
estabilidade, principalmente quando a lança é
longa e estiver trabalhando muito em pé, em
ângulo de 70° com a horizontal. Isto acontece

:08
porque a força do vento pode equilibrar o

:35
efeito do peso próprio da lança que a puxa para

11
baixo.

2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn

VENTO TRASEIRO:
Do
5-
2
30

Ventos traseiros podem empurrar a carga


7.1

ocasionando um aumento do raio de giro da carga


33
la

e com isto reduzindo a capacidade de carga,


ícu

esta redução pode afetar a estabilidade ou a


tr
Ma

resistência estrutural da lança.


da
or

Além disto, a força imposta pelo vento na


tad

lança e na carga, diminui a resistência do


or
ap

guindaste ao tombamento.
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

114
ap
ta
Es
9.6. Tabela de Carga – Características gerais

Nesta secção estão todas informações relevantes ao equipamento


tal como dados do motor, transportador, sistemas de acionamento,
cabine entre outras.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
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au
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co
ar
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od
siv
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ex
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eu
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9.7. Tabela de Carga – Dimensões do equipamento

Um gráfico informa as principais dimensões do equipamento, sendo


utilizadas no momento da elaboração do plano de içamento.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
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au
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co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
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os

116
ap
ta
Es
9.8. Tabela de Carga – Gráfico operacional

Com este gráfico podemos analisar a capacidade do guindaste com


relação ao seu campo de atuação, ou seja, verificar com qual lança
pode içar uma carga sobre um determinado obstáculo.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
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or
tad
or
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uz
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au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

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Es
9.9. Tabela de Carga – Quadro de capacidades

Neste quadro temos as informações sobre capacidade do equipamento


conforme sua configuração.
Item 1 – Informações de configuração: Neste espaço de encontra
informações sobre quantidade de contrapeso, quadrantes operacionais,
normas adotadas.
Item 2 – Lança: Comprimentos de lança disponíveis para esta
configuração.

:08
Item 3 – Raio: Raios operacionais do guindaste nesta

:35
configuração.

11
2
Item 4 – Capacidade: Carga máxima permitida de trabalho para o

02
4/2
equipamento nesta configuração.
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
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uz
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lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
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ex
so
eu
éd
tila
os

118
ap
ta
Es
Exemplo de interpretação do quadro de capacidades.
Abaixo temos um exemplo onde:
• Informações de configuração: Contrapeso 4,0t, giro livre
360° conforme norma DIN 85%.
• Lança: Comprimentos de lança de 26,5 metros
• Raio: Raio operacional de 10,0 metros.
• Capacidade: Carga máxima permitida de trabalho de 6,4.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va

9.10. Tabela de Carga – Analise de risco estrutural ou perca de estabilidade


do
lo
au

Quando olhamos para um canteiro de obras, o que nos chama mais


sP
co

atenção são os guindastes, equipamentos grandes, robustos e com muita


ar
eM

tecnologia, mas apesar destas qualidades, um guindaste ao contrario do


od

que parece é muito mais frágil do que aparenta.


siv
clu

Os guindastes estão sempre sujeitos a perca de estabilidade ou um


ex
so

colapso estrutural.
eu
éd
tila

119
os

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ap
ta
Es
:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
9.10.1. Tabela de Carga – Linha de Risco d0
loa

Esta é a linha que indica os dois principais fatores de colapso


wn
Do

de um guindaste, que seria estrutural e estabilidade


2 5-
30
7.1

Resumindo: Tudo
33

que esta acima da


la
ícu

linha indica risco


tr
Ma

de colapso
da
or

estrutural, ou
tad
or

seja, quebra, mas


ap
uz

não tomba e abaixo


So

da linha indica
le
Va

risco de perca de
do
lo

estabilidade, ou
au
sP

seja, tomba sem


co
ar

quebrar.
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

120
ap
ta
Es
Nota: Em alguns casos esta divisão pode ser indicada por uma
linha, por negrito ou um asterisco.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa

9.10.2. Tabela de Carga – Capacidade de Carga


wn
Do

A capacidade de um guindaste depende de muitas variáveis que


2 5-

atuam sobre o mesmo, algumas destas variáveis são conhecidas e podem


30
7.1

ser controladas conforme a configuração adotada, tal como, comprimento


33

de lança, raio de giro, contrapesos, passadas de cabo entre outros


la
ícu

fatores.
tr
Ma

Outras variáveis são instáveis e devem ser consideradas e


da
or

monitoradas, tais como cargas dinâmicas, efeito de vento, terreno.


tad
or

Quando compramos um guindaste, este é identificado pela sua


ap
uz

Capacidade Nominal, que é a capacidade expressa comercialmente pelo


So

fabricante, a qual depende de condições especiais na operação, tais


le
Va

como:
do
lo

• Menor comprimento da lança;


au
sP

• Menor raio de operação;


co
ar

• Operação no melhor quadrante conforme indicação do fabricante;


eM


od

Utilização de acessórios especiais para grandes capacidades;


siv

• Maior número de passadas de cabo.


clu
ex
so
eu
éd
tila

121
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ap
ta
Es
A Capacidade Bruta ou Capacidade de trabalho é a capacidade real
máxima do guindaste, conforme sua configuração, determinada pelo seu
fabricante e constantes nas tabelas de carga.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do

NOTA: O projetista do guindaste não sabe qual moitão, quantas


5-

passadas de cabo, quantas e quais manilhas, quantos e quais cabos


2
30
7.1

serão utilizados na amarração.


33

Então nunca coloque o guindaste para içar a mesma carga que esta
la
ícu

em sua tabela.
tr
Ma
da

9.10.3. Tabela de Carga – Definição de raio e Lança


or
tad
or

RAIO OPERACIONAL: Indicado normalmente na primeira coluna da


ap
uz

tabela de carga e indica, este raio é a distância entre o centro de


So
le

Giro do Guindaste ao Centro de Gravidade da carga.


Va
do

NOTA: É um erro considerar o Raio de operação do Centro de Giro a


lo
au

ponta da lança, isto pode causar o colapso do equipamento.


sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

122
ap
ta
Es
RAIO = Distância entre Centro de giro e Centro de Gravidade da Carga

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
5-

COMPRIMENTO DA LANÇA: Entende-se como o comprimento total do pino de


2
30
7.1

articulação a polia da ponta da lança.


33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
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od
siv
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ex
so
eu
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9.11. Tabela de Carga – Quadrantes operacionais

O giro de operação de um guindaste é dividido em quatro partes,


que são seus
quadrantes de
Operação, sendo eles
Frontal, Lateral
Direita, Traseiro e
Lateral Esquerdo. Esta

:08
divisão consiste na

:35
11
coincidência de uma

2
02
linha formada entre o

4/2
6/0
cento de apoio dos d0
estabilizadores com o
loa
wn

centro de giro do
Do

guindaste.
2 5-
30
7.1

Por terem as mesmas características os quadrantes laterais serão


33
la

tratados somente como laterais.


ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

124
ap
ta
Es
:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So

9.11.1. Quadrantes – Qual a importância durante o giro


le
Va
do

Assim como todo corpo o guindaste também possui centro de


lo
au

gravidade composto dos componentes do guindastes como contrapeso,


sP
co

transportador, máquina, sapatas e tudo mais e a estabilidade do


ar
eM

guindaste depende de seu CG em relação a seus estabilizadores, ou


od

seja, suas sapatas, patolas e esteiras.


siv
clu

A seguir, imagens sobre o tipo de variação com relação ao


ex

quadrante de operação.
so
eu
éd
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125
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Va
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So
uz
ap
or
tad
or
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Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08

126
Es
ta
ap
os
tila
éd
eu

127
so
ex
clu
siv
od
eM
ar
co
sP
au
lo
10
do
Va
le
So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2

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11
:35
:08
PLANO DE RIGGING
10. Plano de Rigging

Este documento tem a finalidade reunir todas estas informações em


um documento que será apresentado ao cliente, para equipe de segurança
e ao pessoal de campo, com as orientações para a execução da operação.
É comum ver o relacionamento de um Plano de Rigging, ou plano de
içamento como um desenho, porém esse pensamento é equivocado, afinal,
o Plano de Rigging é um conjunto de documentos que fornecem informação
de qual a melhor forma de se executar uma operação de preparação da

:08
carga, do içamento e de movimentação de uma carga.

:35
11
2
02
4/2
10.1. Necessidade de um plano de rigging
6/0
d0
loa

Não existe lei ou norma que estabeleça a necessidade da


wn
Do

elaboração de um Plano de Rigging para o caso de içamentos com


5-

guindastes, sendo que diversas empresas possuem regras próprias em


2
30
7.1

relação à exigência deste documento.


33

Algumas empresas julgam que o Plano de Rigging deve ser elaborado


la
ícu

em relação ao peso da carga que esta sendo içada.


tr
Ma
da
or
tad

10.2. Visita técnica


or
ap
uz

Esta é um das tarefas mais importantes a ser executada pelo


So
le

Rigger, antes do início dos trabalhos de planejamento em toda manobra


Va
do

de movimentação de carga.
lo
au

Nesta visita, o Rigger tem oportunidade de verificar os principais


sP

obstáculos que podem interferir em uma manobra de movimentação e


co
ar

içamento de se carga.
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila
os

128
ap
ta
Es
Veja abaixo, as principais verificações a serem feitas em uma
Visita técnica:

10.2.1. Análise da Carga

Nesta primeira visita, o Rigger pode obter junto ao cliente,


informações sobre a carga, tais como peso, dimensões e o nível de
fragilidade da carga.

10.2.2. Verificação de trajeto

:08
:35
O Rigger deve percorrer todo o trajeto da carga, observando

11
ladeiras, ruas estreitas, pontilhões, pontes, curvas e o calçamento.

2
02
4/2
Em casos especiais o Rigger será solicitado a fazer trajetos maiores
envolvendo ruas e rodovias. 6/0
d0
loa
wn

10.2.3. Verificação do local de instalação


Do
5-

Para o caso de cargas que serão instaladas em locais especiais, o


2
30

Rigger pode prever as dimensões básicas dos equipamentos que serão


7.1
33

utilizados, com isto podendo verificar o acesso de carreta, ponto de


la
ícu

instalação do guindaste e possíveis interferências com prédios e


tr
Ma

outras instalações.
da
or
tad

10.2.4. Levantamento de documentação


or
ap

O Rigger deve verificar com o cliente se existem desenhos ou


uz
So

outros documentos que possam prover informação da carga ou do local de


le
Va

instalação.
do
lo
au

10.3. Formulário padrão


sP
co

Para que o rigger possa emitir um plano de rigging de qualidade


ar
eM

este deve apresentar as informações de forma clara para que quem venha
od
siv

a interpretar o mesmo para entender.


clu

Para isto iremos utilizar um formulário padrão que reúne as


ex
so

informações sobre a carga, amarração, balancim, equipamentos e


eu
éd

esforços.
tila

129
os

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ap
ta
Es
Es
ta
ap
os
tila
éd
eu
so
ex
clu
siv
od
eM
ar
co
sP
au
lo
do
Va
le
So
uz
ap
or
tad
or
da
Ma
trícu
la
33
7.1
30
25-
Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08

130
10.3.1. Informações sobre o Projeto

Neste espaço o rigger deve colocar informações sobre o projeto


tal como Cliente, Local e data da operação.

10.3.2. Descrição da carga.

Descrever as informações da carga tal nome, comprimento, largura,

:08
:35
altura e peso total.

11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn

10.3.3. Lingada / Amarras


Do
5-

Descrever informações sobre as amarras utilizadas para a


2
30

suspensão da carga, deve se fornecer dados sobre as eslingas,


7.1
33

acessórios, como descrição completa, quantidade, peso unitário e peso


la
ícu

total, estes pesos serão uteis na formação da carga estática.


tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au

10.3.4. Dispositivos/Balancim.
sP
co
ar

Para operações onde serão empregados balancim este deve ser


eM

descrito conforme projeto, referencia, quantidade e pesos.


od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

131
os

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ap
ta
Es
10.3.5. Definição do equipamento

A seguir um passo a passo de como definir o equipamento, tal como


comprimento da lança, raio de operação e altura da lança

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do

1 – Guindaste: Quando utilizar mais de um guindaste listar qual deles.


2 5-

Exemplo: 01, 02, 03...


30
7.1
33

2- Marca / Modelo: Descrever marcar e modelo do guindaste empregado.


la
ícu
tr

Exemplo: Liebherr LTM 1150-6.1


Ma
da
or

3- Capacidade Nomimal: Descrever a capacidade nominal do equipamento,


tad
or

ou seja, sua capacidade comercial, não confundir com capacidade bruta.


ap
uz

Exemplo: 150,0t
So
le
Va

4- Quadrante operacional: Listar qual o quadrante inicial e final para


do
lo

execução da operação, ver item 9.11.


au
sP

Exemplo: Quadrante inicial = Lateral esquerdo


co
ar

Quadrante final = Traseiro


eM

Neste exemplo podemos ver que o guindaste fez um giro de 90°


od
siv

saindo da lateral e descarregando na traseira.


clu
ex
so
eu

5- Operação: Indica qual lança esta sendo o suporte de carga.


éd
tila
os

132
ap
ta
Es
Exemplo: Lança Principal
6- Esteiras: Para guindastes que utilizam transportadores de esteiras
este indica qual sua situação.
Exemplo: Estendidas (aberta) ou recolhida (fechada).

7- Sapatas: Para guindastes que utilizam transportadores com


estabilizadores hidráulicos este indica qual sua situação de abertura
podendo variar de fechada (50%), média (50%) ou totalmente abertas
(100%)

:08
Exemplo: 100% (Totalmente abertas)

:35
11
2
02
8- Moitão - Descrição: Descreve o tipo deste podendo ser Multiplo,

4/2
6/0
Gancho ou bola-peso, ver item 8.4. d0
Exemplo: Gancho
loa
wn
Do

9- Moitão - Capacidade: Capacidade de carga do moitão para isto


2 5-
30

verifica o total da carga bruta no momento somando carga liquida e


7.1

amarração que são as cargas definidas até o momento


33
la
ícu
tr
Ma

10- Moitão – Numero de polias: Esta informação é importante para que o


da

operador possa diferenciar um equipamento do outro.


or
tad
or
ap

11- Moitão – Numero passadas: Esta informação é importante para que o


uz

operador possa planejar as passadas de cabo entre moitão e o


So
le

guindaste.
Va
do
lo
au

12- Moitão – Peso: O peso do moitão é importante para a composição da


sP
co

carga estática.
ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
tila

133
os

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ap
ta
Es
10.3.6. Configuração do guindaste

Nesta etapa o rigger deve definir as características de


configuração do guindaste para que este possa executar a operação
conforme planejado.

1 – Lança Principal:
Informação sobre o
comprimento da lança do

:08
:35
equipamento, ver item 10.5.

211
02
4/2
2 – Raio de operação: Raio

6/0 de operação do equipamento


d0
loa

que equivale distancia


wn

vertical entre o centro de giro e o C.G. da carga, ver item 10.5.


Do
2 5-
30

3 – Contrapeso adicional: Peso total do contrapeso adicional utilizado


7.1
33

para a operação verificar esta carga junto a tabela de carga.


la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
le
Va
do
lo
au
sP
co
ar

4 – Comprimento da JIB: Para situações onde o guindastes estiver


eM

utilizando a lança JIB, indicar comprimento.


od
siv
clu
ex

5 – Offset da Jib: Indicar offset da JIB e a Lança principal


so
eu
éd
tila
os

134
ap
ta
Es
6 – Extensão de lança: Quando o equipamento estiver equipado com a
extensão de lança, não confundir com comprimento da lança principal

7 – Capacidade de carga: Indicar capacidade de carga bruta no momento


conforme configuração do equipamento, ver item 9.9.

10.4. Definição de Comprimento de Lança e Raio de operação

A locação do guindaste é muito importante nesta fase pois neste


momento o rigger vai definir folgar de operação para a máquina.

:08
:35
Uns dos pontos importante neste momento é a folga de segurança

11
entre o guindaste e o obstáculo neste caso o prédio propriamente dito,

2
02
esta folga não deve ser inferior a 80 centímetros, esta folga serve

4/2
6/0
para evitar o esmagamento de passar que transitem na traseira da
d0
loa

máquina.
wn
Do

10.4.1. Locação do Guindaste


2 5-
30

A locação do guindaste é muito importante nesta fase pois neste


7.1
33

momento o rigger vai definir folgar de operação para a máquina.


la
ícu

Uns dos pontos importante neste momento é a folga de segurança


tr
Ma

entre o guindaste e o obstáculo neste caso o prédio propriamente dito,


da

esta folga não deve ser inferior a 80 centímetros, esta folga serve
or
tad

para evitar o esmagamento de passar que transitem na traseira da


or
ap

máquina.
uz
So
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Va
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co
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Es
10.4.2. Locação da Carga (Altura da ponta da Lança)

Agora com a carga em seu local definitivo o rigger vai definir o


raio de operação do guindaste, para isto deve-se levar em consideração
a distância na horizontal da carga ao Centro de Giro do equipamento:
- Recuo da Carga, distancia entre a borda do prédio ao Centro de
Gravidade da peça;
- Folga de segurança entre o raio de giro do contrapeso do
guindaste e o prédio, por segurança este folga nunca deve ser menor do

:08
que 80 centímetros;

:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
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ícu
tr
Ma
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ap
ta
Es
Exemplo:
COMPOSIÇÃO DA ELEVAÇÃO COMPOSIÇÃO DO RAIO
1.1 - Altura do Prédio 15,00 3.1 - Recuo da carga 4,00
1.2 - Folga de segurança 0,50 3.2 - Folga de Segurança 1,00
1.3 - Altura da Carga 3,00 3.3 - Raio de Giro contrapeso 5,00
1.4 - Altura da lingada 3,00
1.5 - Folga do moitão 2,00
Elevação da ponta da lança 23,50 Raio de operacional 10,00

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
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Figura – Locação da Carga


od
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10.4.3. Definição de raio de operação

- Raio de Giro do Contrapeso, ver no desenho da tabela de Carga do


Guindaste.
Exemplo:
1. Elevação da ponta da lança = 23,5 metros
2. Ponta da lança
3. Raio operacional do guindaste = 10,0 metros
4. Linha do centro de giro do guindaste

:08
:35
2 11
02
4/2
6/0
d0
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tr
Ma
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or
tad
or
ap
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ex
so

Figura – Raio de operação do equipamento


eu
éd
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138
ap
ta
Es
10.4.3.1. Ponto de articulação (Pé da Lança

Agora com o Raio definido e altura da Lança definida vamos locar o


ponto de articulação ou o pé da lança item “4”, este ponto e o local
onde a lança articula para fazer o movimento de elevação, alguns
costumar chamar este ponto pode pino da lança.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma

Este ponto difere sua locação dependendo do tipo do guindaste,


da

para guindastes telescópicos o sua locação esta sempre atrás da mesa


or
tad

de giro, e guindaste treliçados sempre a frente da mesa de giro.


or
ap

Obs. Considerar frente como a frente do operador.


uz
So
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Com a definição do ponto de articulação da lança podemos definir o
comprimento da lança do guindaste, vamos considerar a locação da lança
do guindaste da seguinte forma.
“A” : Distância do recuo do pé da lança = 2,5m
“B” : Elevação do pé da lança = 3,4m
“5” : Ponto de articulação da lança

A seguir temos uma imagem que mostra onde devemos aplicar estes
valores.

:08
:35
2 11
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
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or
tad
or
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so

Figura – Locação do ponto de articulação


eu
éd
tila
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ap
ta
Es
10.4.4. Comprimento da Lança mínima

Agora com o Raio definido, ponto de articulação definido e a


altura da Lança definida, traçar uma linha ligando o ponto de
articulação (5) a ponta da lança (2) conforme podemos observar a
imagem que temos a seguir o comprimento mínimo da lança.
Com base nesta informação consultar tabela de carga do guindaste
para obter o comprimento de lança dentro os disponíveis que melhor nos
atenda.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
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Es
10.4.5. Verificação final de folgas

A finalização desenho é uma etapa importa onde o rigger vai


enriquecer seu projeto hoje dispomos de softwares CAD que facilita
muito o trabalho de desenvolvimento do projeto.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
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Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
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ap
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Es
10.5. Definição de carga bruta (peso)

A carga como vimos é tudo que está abaixo da roldana da lança,


mas quando operamos com guindastes temos outras variáveis, além da
carga real e a carga de acessórios que são as cargas extras.
Quando operamos com
guindastes, principalmente
guindastes treliçados, por
comodidade ou facilidade, o

:08
supervisor de Rigger opta

:35
11
por deixar alguns

2
02
acessórios na lança, tais

4/2
6/0
como JIB, Estropos, Moitão d0
entre outros acessórios.
loa
wn

1 – Peso carga liquida: Peso da carga conforme especificado no item


Do

10.3.2.
2 5-
30
7.1

2 – Lingada / Amarração: Peso total da lingada conforme especificado


33
la

no item 10.3.3.
ícu
tr
Ma
da

3 – Dispositivos / Balancim: Peso total de dispositivos conforme


or
tad

especificado no item 10.3.4.


or
ap
uz

4 – Moitão / Bola Peso: Peso total de equipamento conforme


So
le

especificado no item 10.3.5.


Va
do
lo
au

5 – Numero de passadas: O guindaste pode operar com uma ou mais


sP

passadas de cabo isso vai depender do peso da carga que será içada e
co
ar

os componentes de amarração.
eM
od

Para definir o numero de passadas depende de uma equação entre a


siv

carga bruta até o momento divida pela capacidade de carga em uma


clu
ex

passada de cabo.
so
eu
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:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr

6 – Peso do cabo do guindaste: O peso do cabo do guindaste deve ser


Ma
da

considerado, pois esta exercendo força no equipamento de guindar.


or
tad

Podemos definir este peso baseado na equação entre a altura da


or

ponta da lança ate o solo multiplicado pelo numero de passadas


ap
uz

multiplicado pelo peso por metro do cabo, este peso pode ser obtido
So
le

nas tabelas de carga ou no manual do equipamento.


Va
do

Quando não dispomos da informação do peso do cabo do guindaste,


lo
au

podemos considerar um cabo de aço típico para equipamentos de guindar,


sP

ou seja, o cabo 6x25 Filler, alma de fibra (AF), torção


co
ar
eM

regular, pré-formado min. 200kgf/mm².


od

A seguir temos uma imagem que ilustra tais cálculos.


siv
clu
ex
so
eu
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ap
ta
Es
:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa
wn
Do
2 5-

Pc = Peso do cabo do guindaste.


30

Hg = Distancia vertical entre a ponta da lança até o solo.


7.1

Np = Número de passadas de cabo entre moitão e ponta da lança


33

Pm = Peso por metro do cabo, conforme tabela do guindaste e quadro acima.


la
ícu
tr
Ma

7 – Carga extra: Pode ser definido como acessório ou dispositivo que


da

esteja montada a lança do guindaste somando mais carga ao guindaste.


or
tad
or
ap
uz
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od
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8 – Total da carga bruta: Agora
baseados nas informações de peso
da carga liquida, lingada,
dispositivos, moitão, numero de
passadas, peso do cabo do
guindaste, cargas extras.
Somando todos estes valores
teremos o total da carga bruta.

:08
:35
10.6. Resumo dos cálculos

11
2
02
Nesta etapa o rigger irá resumir todas as informações referentes

4/2
6/0
ao plano de rigging. d0
loa

1 – Capacidade de carga
wn

do guindaste: Indicar
Do
5-

capacidade de carga
2
30

bruta do equipamento
7.1
33

conforme sua
la
ícu

configuração,ver item
tr
Ma

9.9.
da
or
tad

2 – Total da carga bruta: Total da carga a ser suspensa pelo


or
ap

guindaste, ver item 10.5.


uz
So
le

3 – Taxa de utilização: Percentual de utilização do equipamento que


Va
do

equivale a divisão do “TOTAL DA CARGA BRUTA” pela “CAPACIDADE DE CARGA


lo
au

DO EQUIPAMENTO”.
sP
co

Evitar utilização acima de 85%.


ar
eM
od
siv
clu
ex
so
eu
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146
ap
ta
Es
4 – Esforço na sapata: Somando todos estes valores teremos o total da
carga bruta.
Neste tópico trataremos do local de montagem do guindaste, pois
este é um dos maiores riscos em uma operação com guindastes.
Constantemente temos notícias de acidentes com este tipo de
equipamento, devido a suportação do solo, ou seja solo arenoso,
obstáculos no sub-solo (tubulações e dutos enterrados), falta de
compactação do solo, entre outros, por isto o Rigger deve sempre
indicar no plano de Rigging a analise do solo.

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
loa

PROXIMO
wn

ROCHAS SOLTAS PISO ARRENOSO


A BURRACOS
OU RESTO DE CONTRUÇÃO OU LAMASENTO
Do
2 5-
30

Calculo nos estabilizadores


7.1
33
la

Cargas nos estabilizadores durante giros.


ícu
tr
Ma
da
or
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or
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Es
Calculo de esforço nas sapatas

Es = Esforço ou Carga na sapata.


CBr = Capacidade bruta de carga, sempre utilizar a capacidade
especificada na tabela de carga do guindaste.

:08
:35
Ro = Raio de operação do guindaste, sempre utilizar o raio

11
2
correspondente na tabela de carga.

02
4/2
Hr = Distancia entre o centro de giro do equipamento ao centro do
estabilizador ou sapata (Hipotenusa resultante, ver cálculo). 6/0
d0
loa

PG = Peso do guindaste, ver tabela de especificação do guindaste em


wn
Do

alguns casos este peso esta com contrapeso standard ou adicional


5-

mínimo que deve ser descontado.


2
30

CA = Contra peso adicional, somente considerar se este não estiver


7.1
33

considerado no peso do guindaste.


la
ícu

Ns = Numero de sapatas, desconsiderar a quinta sapata.


tr
Ma

Esta é a pressão que cada sapata estará exercendo sobre o solo,


da

quando a lança girar sobre a mesa.


or
tad
or
ap

Calculo da hipotenusa resultante


uz
So
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Va
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au
sP
co
ar
eM
od
siv
clu
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148
ap
ta
Es
Distribuição de esforços no solo

Com base nos resultados


obtidos de esforço nas sapatas o
Supervisor local deve determinar a
área dos calços (Mats) a ser
utilizado nas sapatas para uma
distribuição uniforme de cargas
nos solo.

:08
:35
11
2
02
Pressão no solo e Área de calços das sapatas.

4/2
6/0
d0
Dividir o Esforço na Sapata (Es) pela área da sapatas.
loa
wn
Do
2 5-
30
7.1
33
la
ícu
tr
Ma
da
or
tad
or
ap
uz
So
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Va
do
lo

Pa = Pressão admissível do solo, ver abaixo tabela dos tipos de solo.


au
sP

Solo-cimento, areia e cascalho, compactado 10kg/cm² ou 140psi


co

Areia + cascalho compactado 8 kg/cm² ou 110psi


ar
eM

Areia + cascalho sem compactação, solto 4 kg/cm² ou 57psi


od

Areia fina + barro, argila, compactado 4 kg/cm² ou 57psi


siv

Areia fina + barro, argila, sem compactação 2 kg/cm² ou 28psi


clu
ex

Terreno sedimentoso, porém firme 2,3 kg/cm² ou 33psi


so

Terreno argiloso, compacto ou bem firme 2,8 kg/cm² ou 40psi


eu
éd
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149
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Es
5 – Velocidade máxima do vento: O Calculo de vento é definido conforme
especificação do fabricante, utilizaremos para nossos exercícios o
calculo dos guindastes telescópico da LIEBHERR.
Operação de guindaste é permissível até a velocidade de vento
declarada na tabela de carga através de um calculo do comprimento da
lança, capacidade de carga e área da carga.
ATENÇÃO: O operador de guindaste tem que consultar o pessoal de
SMS sobre condições meteorológicas e a velocidade de vento esperada
antes de começar operações. Se velocidades de vento forem

:08
inaceitáveis, aconselha-se não prosseguir com a operação.

:35
11
ATENÇÃO: Mesmo se a superfície de vento da carga for menor que a

2
02
superfície de referência, é PROIBIDO prosseguir com a operação se a

4/2
6/0
velocidade de vento exceder os limites indicados nas tabelas de carga! d0
Não atender esta observação pode resultar em acidentes!
loa
wn
Do
2 5-
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7.1
33
la
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do
lo
au
sP

Escala de Beaufort
co
ar
eM

A Escala de Beaufort quantifica a intensidade dos ventos, tendo


od

em conta a sua velocidade e os efeitos resultantes das ventanias no


siv
clu

mar e em terra. Foi desenhada pelo meteorologista anglo-irlandês


ex

Francis Beaufort no início do século XIX. Na década de 1830, a escala


so
eu

de Beaufort já era amplamente utilizada pela Marinha Real Britânica.


éd
tila
os

150
ap
ta
Es
ESCALA DE BEAUFORT
Grau Designação nós km/h m/s
0 Calmaria <1 <2 <1
1 Bafagem 1a3 2a6 1a2
2 Aragem 4a6 7 a 11 2a3
3 Fraco 7 a 10 13 a 19 4a5
4 Moderado 11 a 16 20 a 30 6a8
5 Fresco 17 a 21 31 a 39 9 a 11
6 Muito Fresco 22 a 27 41 a 50 11 a 14
7 Forte 28 a 33 52 a 61 14 a 17

:08
8 Muito Forte 34 a 40 63 a 74 17 a 21

:35
9 Duro 41 a 47 76 a 87 21 a 24

11
10 Muito Duro 48 a 55 89 a 102 25 a 28

2
02
11 Tempestade 56 a 63 104 a 117 29 a 32

4/2
12 Furacão >64 >119 >33

6/0
d0
loa
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Do
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Do
wn
loa
d0
6/0
4/2
02
2 11
:35
:08
Cálculos
Complementos

152
10. Complementos

ANEXO 01 – Conversão de Unidades


Devido o Brasil não ser um país detentor de tecnologia de
engenharia de guindastes todo profissional de movimentação de carga
deve se familiarizar com conversões de unidades de métricas para
unidades imperiais, ou conversão de distância, “Metros para Pés” e
“Pés para Metros” e conversão de massa, “libras para Quilogramas” e
“Quilogramas para Libras” veja abaixo estas conversões:

:08
:35
11
2
02
4/2
6/0
d0
ANEXO 02- Trigonometria e Pitágoras
loa
wn

A engenharia de rigging esta diretamente ligada à movimentação de


Do
5-

carga, pois o profissional de movimentação esta sempre dimensionando


2
30

eslingas, alturas de lingadas, comprimentos de lanças e distancias de


7.1
33

rios e folgas.
la
ícu

Abaixo as formulas de Pitágoras e trigonometria aplicadas em


tr
Ma

movimentação de carga
da
or
tad
or
ap
uz
So
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Va
do
lo
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ar
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30
25-
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d0
6/0
4/2
02
2 11
ANEXO 03- Tabela de Senos, Cossenos e Tangentes

:35
:08

154

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