Fisica Optica

Módulo 07: Óptica Geométrica
Óptica Geométrica é o ramo da Física que estuda os fenômenos luminosos sem se preocupar
com a natureza da luz.
Basta para tanto, a noção de raio de luz, alguns princípios fundamentais e considerações em
geometria.
7.1 – Conceitos Fundamentais.
Raios de Luz: São linhas orientadas que representam graficamente, a direção e o sentido de
propagação da luz.
Feixe ou pincel de luz: É um conjunto de raios de luz e podem ser cilíndricos paralelos, cônicos
convergentes ou cônicos divergentes.
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Fontes de Luz: As fontes podem ser primárias (Corpos Luminosos) ou secundárias (corpos
iluminados) e ainda puntiformes (dimensões desprezíveis quanto ao objeto iluminado) ou
extensas.
Como exemplos temos o nosso Sol, que para nós aqui da Terra, se comporta como uma fonte
EXTENSA e é uma FONTE PRIMÁRIA, pois produz sua própria luz.
Já a Lua, é uma fonte secundária, pois reflete a luz do sol. Outras estrelas, apesar de serem
até maiores que o nosso Sol, em função da distância, para nós são fontes pontuais.
Meios de Propagação: Os meios podem ser transparentes, quando a luz os atravessa sem
problemas, translúcidos, quando a desvios suficientes para impedir a nitidez ou opacos
quando bloqueiam a passagem da luz.
Fenômenos ópticos: quando a luz passa de um meio para outro ou atinge uma superfície,
alguns fenômenos podem ocorrer:
Reflexão, Refração ou Absorção.
Na Reflexão, a luz ao se propagarem por determinado meio, atingem um obstáculo e voltam

a se propagar no meio de origem. A Reflexão pode ser regular ou difusa:


com
Na Refração, um raio de luz, provindo de um meio 1, com determinadas características, passa
a se propagar num meio 2, com diferentes características.
Absorção da Luz: Ocorre quando um feixe de luz incide sobre uma superfície e não retorna
ao meio de origem e nem se propaga no outro meio. Com a luz é um tipo de energia, pode
ocorrer o aquecimento da superfície.
7.2 – A cor de um corpo por reflexão.
A luz branca emitida pelo Sol ou por uma lâmpada, é constituída por uma infinidade de luzes
monocromáticas. Ao iluminarmos um corpo com esse tipo de luz, uma parte pode ser
absorvida e outra refletida. A porção de luz refletida define a cor que observamos nesse
corpo.
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com
7.3 – Princípios da Óptica Geométrica.
Princípio da propagação retilínea da Luz: Nos meios homogêneos e transparentes, a luz se

propaga em linha reta.
Princípio da Independência dos Raios de Luz: Quando raios de luz se cruzam, cada um deles
segue seu caminho como se os outros não existissem.
Princípio da Reversibilidade dos raios de Luz: A Trajetória seguida pela luz independe do
sentido de sua propagação.


com
7.3.1 – Aplicações dos Princípios da Óptica Geométrica.
Câmara escura de orifício.

Trata-se deu uma construção simples, mas que demonstra o funcionamento desde aparelhos
ópticos complexos até o próprio olho humano.
É apenas uma caixa com as paredes internas opacas, existido em uma delas um orifício de
pequenas dimensões. Usualmente a face oposta ao orifício é substituída por um papel
translúcido.
Como pode-se perceber pela figura, a altura do objeto AB é proporcional a altura de sua
imagem A’B’, assim como a distância da câmara ao objeto p é proporcional a profundidade
da câmara p’.
𝑶 𝑶#
=
𝒑 𝒑#
O mesmo princípio pode ser usado para determinação de sombra de objetos ou edificações:


com
Exercícios Resolvidos
1. (Enem) Algumas crianças, ao brincarem de esconde-esconde, tapam os olhos com as mãos,

acreditando que, ao adotarem tal procedimento, não poderão ser vistas.
Essa percepção da criança contraria o conhecimento científico porque, para serem vistos, os
objetos
a) refletem partículas de luz (fótons), que atingem os olhos.
b) geram partículas de luz (fótons), convertidas pela fonte externa.
c) são atingidos por partículas de luz (fótons), emitidas pelos olhos.
d) refletem partículas de luz (fótons), que se chocam com os fótons emitidos pelos olhos.
e) são atingidos pelas partículas de luz (fótons), emitidas pela fonte externa e pelos olhos.
Resposta:[A]
Para um objeto ser observado, é necessário que neste reflitam raios de luz e que estes
cheguem aos olhos do observador.
2. (Enem) No Hemisfério Sul, o solstício de verão (momento em que os raios solares incidem
verticalmente sobre quem se encontra sobre o Trópico de Capricórnio) ocorre no dia 21 ou
23 de dezembro. Nessa data, o dia tem o maior período de presença de luz solar. A figura
mostra a trajetórias da luz solar nas proximidades do planeta Terra quando ocorre o
fenômeno ótico que possibilita que o Sol seja visto por mais tempo pelo observador.
Qual é o fenômeno ótico mostrado na figura?

a) A refração da luz solar ao atravessar camadas de ar com diferentes densidades.
b) A polarização da luz solar ao incidir sobre a superfície dos oceanos.
c) A reflexão da luz solar nas camadas mais altas da ionosfera.
d) A difração da luz solar ao contornar a superfície da Terra.
e) O espalhamento da luz solar ao atravessa a atmosfera.


com
Resposta; [A]
Na figura está evidenciado o fenômeno da refração. Quando a luz atravessa meios
transparentes, mas não homogêneos, com diferentes densidades e com diferentes índices de
refração, ela sofre desvios em sua trajetória.
3 (Enem PPL 201) As miragens existem e podem induzir à percepção de que há água onde
não existe. Elas são a manifestação de um fenômeno óptico que ocorre na atmosfera.
Disponível em: www.invivo.fiocruz.br. Acesso em: 29 fev. 2012.
Esse fenômeno óptico é consequência da

a) refração da luz nas camadas de ar próximas do chão quente.
b) reflexão da luz ao incidir no solo quente.
c) reflexão difusa da luz na superfície rugosa.
d) dispersão da luz nas camadas de ar próximas do chão quente.
e) difração da luz nas camadas de ar próximas do chão quente.
Resposta: [A]
A figura ilustra a situação mostrando dois raios de luz recebidos pelo observador. O raio 1 por
incidência direta e o raio 2, após reflexão total nas camadas de ar próximas do chão quente.
4. (G1 - ifba) Um objeto luminoso e linear é colocado a 20 cm do orifício de uma câmara

escura, obtendo-se em sua parede do fundo, uma figura projetada de 8 cm de comprimento.
O objeto é, então, afastado, sendo colocado a 80 cm do orifício da câmara. O comprimento
da nova figura projetada na parede do fundo da câmara é:
a) 32 cm
b) 16 cm
c) 2 cm
d) 4 cm


com
e) 10 cm
Resposta da questão 4: [C]
A figura ilustra um objeto frente a uma câmara escura de orifício e a projeção invertida no
fundo da câmara.
Por semelhança de triângulos:
ì h1 H
ïd =D
h H ï 1 h1 D2 8 80
= Þí ÷ Þ = Þ = Þ h2 = 2cm.
d D ï h2 = H h2 D1 h2 20
ïî d D2


com
7.4 – Reflexão da Luz
Quando a luz incide sobre uma superfície opaca, ocorre o fenômeno da REFLEXÃO. Se essa
superfície for polida pode ocorrer a reflexão regular ou especular.
Leis da Reflexão:
1 – O Raio de luz incidente, o raio de luz refletido e a reta normal a superfície são coplanares,
isto é, estão contidos no mesmo plano;
2 – O ângulo de reflexão r é igual ao ângulo de incidência i, medidos em relação à normal
N.
r=i
7.4.1 – Reflexão da Luz em Espelhos.
7.4.1.1 - Espelhos Planos:

Um espelho plano é uma superfície plana de vidro que tem uma de suas faces revestidas com
material de alta reflexão (normalmente alumínio ou prata).
Construção de imagens refletidas por espelhos planos
Para construção de uma imagem em espelho plano,

basta tomar dois raios de luz que, partindo do objeto
atinjam o espelho e traçar seus raios refletidos.
Prolongando-se os raios refletidos para “dentro” do
espelho teremos, na intersecção deles o ponto onde se
forma a imagem. Para objetos extensos, basta tomar
raios de luz em ambas extremidades.


com
Um espelho plano sempre forma uma imagem simétrica e invertida lateralmente do objeto.
Essa é a sua principal característica.
7.4.1.2 - Espelhos Esféricos:

Espelho esférico é uma calota esférica na qual uma de suas superfícies é refletora.
Elementos geométricos de um espelho esférico:


com
Espelho esférico Gaussiano:
Osa espelhões esféricos apresentam, em geral, imagens distorcidas e sem nitidez. Por meio
de experiências, Carl Friedrich Gauss físico, matemático e astrônomo alemão, observou que
se forem respeitadas algumas regras, a imagens obtidas poderiam ter melhor definição.
São elas:
1- Os raios de luz incidentes devem ser paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo
principal (raios para-axiais);
2- O espelho esférico deve ter pequeno ângulo de abertura (>10°);
3- O Raio de curvatura do espelho dever ser grande (superior a 3,0 m).
Raios Notáveis:


com
Construção de imagens em espelhos esféricos:
Exercícios resolvidos
1. (Famema 2019) Tomando como referência a sombra gerada por uma cadeira de 60 cm de altura, uma
pessoa decidiu determinar a altura de um muro construído próximo à lateral de sua casa por meio de métodos
geométricos. A casa, o muro e a cadeira estavam sobre o mesmo chão horizontal e, como não era possível
obter uma sombra completa do muro, a pessoa providenciou um espelho plano que prendeu paralelamente à
lateral da casa, como mostra a figura, que representa os resultados obtidos em um mesmo instante.


com
A pessoa concluiu que o muro tinha uma altura de
a) 2,1m.
b) 3,2 m.
c) 3,0 m.
d) 2,4 m.
e) 2,7 m.
Resposta da questão 1:
[E]
A figura abaixo destaca as medidas relevantes.
Por semelhança de triângulos:
H 60
= Þ H = 1,5 ´ 180 = 270cm Þ H = 2,7m.
180 40
2. (Unesp- adaptada) Uma placa retangular de espessura desprezível e de vértices PQRS é posicionada, em
repouso, sobre o eixo principal de um espelho esférico gaussiano de vértice V, foco principal F e centro de
curvatura C, de modo que a posição do vértice R da placa coincida com a posição do ponto C, conforme
figura. O raio de curvatura desse espelho mede 160 cm e o comprimento da placa é 40 cm.


com
a) Na figura apresentada a seguir, construa, traçando raios de luz, a imagem P'S' do lado PS dessa placa.
Identifique, nessa figura, os pontos P' e S' e classifique essa imagem como real ou virtual, justificando sua
resposta.
Resposta da questão 2:
a) Traçando os raios de luz a partir de P, obtemos:
Portanto, a imagem é real, pois é formada pela convergência dos raios refletidos em frente ao espelho.


com
7.5 – Refração da Luz
É o fenômeno que ocorre quando a luz passa de um meio para outro, sofrendo variação em
sua velocidade de propagação.
Os fenômenos da REFLEXÃO e REFRAÇÃO podem

ocorrer juntos. Para simplificar o estudo de
ambos, os separamos neste material de estudo.
Com exceção a incidência normal, isto é, na perpendicular em relação a superfície, a

experiência mostra que ao passar de um meio para outro, a luz sofre um desvio em sua
trajetória.
7.5.1 – Índice de refração – a Refringência.
O índice de refração absoluto de um meio, para uma luz monocromática, é a razão entre a
velocidade da luz no vácuo (c) e a velocidade da luz no meio em estudo.
𝒄
𝒏=
𝑽
O índice de refração n é adimensional e sempre maior que 1, pois c > v.
C = velocidade da luz do vácuo = 𝟑. 𝟏𝟎𝟖 𝒎/𝒔


com
7.5.2 – Leis da Refração.
1 – O raio de luz incidente, o raio de luz refratado e a reta normal são coplanares;
2 – Para cada par de meios e para cada luz monocromática que se refrata, é constante a razão
entre os senos dos ângulos incidente e refratado, medidos em relação à normal.
Lei de Snell – Descartes:
Para cada par de meios e para cada luz monocromática que se refrata, é constante o
produto do seno do ângulo que o raio forma com a normal e o índice de refração do meio
em que a luz se encontra.
𝒏𝟏 . 𝒔𝒆𝒏 𝒊 = 𝒏𝟐 . 𝒔𝒆𝒏 𝒓
De onde podemos concluir:
Quando a Luz passa de um meio MENOS refringente para um meio MAIS refringente, o raio de
luz refratado se aproxima da normal.
Quando a luz passa de um meio MAIS refringente para um meio MENOS refringente, o raio de
luz as afasta da normal.
7.5.2.1 – Ângulo limite e reflexão total.

Como visto acima, quando a luz passa de um meio mais refringente para uim meio menos
refringente, o raio de luz se aproxima da normal.
A medida que o ângulo de incidência se aproxima de 90° (incidência rasante), o ângulo
refratado tende para um valor limite L, denominado Ângulo Limite.
Cálculo do ângulo limite (L):

𝑛" . 𝑠𝑒𝑛 𝑖 = 𝑛# . 𝑠𝑒𝑛 𝑟 ⇒ 𝑛" . 𝑠𝑒𝑛 90° = 𝑛# . 𝑠𝑒𝑛 𝐿
Como sem 90° = 1 , resulta: 𝑠𝑒𝑛𝐿 = $!

$
𝒏𝒎𝒆𝒏𝒐𝒓
"
𝒔𝒆𝒏𝑳 =
𝒏𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓
Atenção: Só há reflexão total se o raio de luz se propagar do meio de maior refringência (n

maior) para o meio de menor refringência (n menor).


com
Exercícios resolvidos:
1. (Fac. Albert Einstein ) Dois raios de luz monocromática e de mesma cor, 1 e 2, atravessam
um bloco transparente, imerso no ar, com a forma de um paralelepípedo reto-retângulo,
conforme a figura.
α senα
25° 0,43
30° 0,50
35° 0,57
40° 0,64
45° 0,70
60° 0,87
90° 1,00
Considerando os valores apresentados na tabela e sabendo que o índice de refração absoluto

do ar é nAr = 1, a medida do ângulo α indicado na figura é, aproximadamente,
a) 35°.
b) 30°.
c) 40°.
d) 25°.
e) 45°.


com
Resposta: [D]
Aplicando a lei de Snell para o raio 1 calcula-se o índice de refração do material do bloco:
1
nar sen30° = nb sen90° Þ 1´ = nb (1) Þ nb = 2
2
Aplicando novamente a lei de Snell para o raio 2:
3 3
nar sen60° = nb sen α Þ 1´ = 2sen α Þ sen α = = 0,43 Þ α = 25°
2 4
2. (Unifesp) Três blocos em formato de paralelepípedo retângulo, numerados de 1 a 3, são

empilhados conforme mostra a figura. Os blocos são feitos de substâncias transparentes, de
índices de refração absolutos n1, n2 e n3 , respectivamente. A figura mostra uma visão lateral
desse empilhamento, uma malha quadriculada para referência e a trajetória de um raio de
luz monocromática que segue paralela ao plano das faces exibidas.
a) Sabendo que o índice de refração absoluto do meio 1 vale 1,5 e que a velocidade de
propagação da luz no vácuo é c = 3 ´ 108 m s, determine a velocidade da luz no meio 1 e o
índice de refração do meio 2.
b) Observando o comportamento do raio de luz que, a partir do meio 2, dirige-se ao meio 3,
responda se o meio 3 é mais refringente ou menos refringente que o meio 2 e, em seguida,
n3
determine o valor do índice de refração relativo do meio 3 em relação ao meio 2, .
n2


com
a) Velocidade da luz no meio 1:
c 3 × 108
n1 = Þ 1,5 =
v1 v1
\ v1 = 2 × 108 m s
Aplicando a lei de Snell no ponto A da figura abaixo, obtemos:
n1 sen θ1 = n2 sen θ2
4 3
1,5 × = n2 ×
5 5
\ n2 = 2
b) Aplicando a lei de Snell agora no ponto B da figura, chegamos a:

n2 sen θ3 = n3 sen90°
3
2× = n3 × 1
5
\ n3 = 1,2
Como n3 < n2, o meio 3 é menos refringente que o meio 2.
E:
n3 1,2
= = 0,6
n2 2


com
7.6 – Lentes Esféricas Delgadas.
Lentes esféricas são dispositivos de material transparente em que pelo menos uma de suas
faces é esférica.
7.6.1 Classificação das Lentes esféricas:
Quanto ao formato:
Lentes de BORDAS FINAS
Lentes de BORDAS GROSSAS
Quanto ao Comportamento óptico:
Na maioria dos casos, onde o índice de refração da lente é maior que o índice de refração
do meio, as lentes de bordas finas serão convergentes e as de bordas grossas divergentes.


com
7.6.2 – Representação gráfica das lentes:
7.6.3 – Elementos
geométricos das lentes:


com
7.6.4 – Raios Notáveis:
Semelhante ao que vimos em espelhos esféricos, conhecendo-se o comportamento da luz e

guardadas algumas condições, podemos prever a trajetória de alguns raios de luz que a
atravessam, ditos notáveis>
7.6.5 – Construção de Imagens:

Lentes convergentes:


com
Lentes Divergentes:
Exercícios Resolvidos:
1. (Espcex () Um objeto retilíneo e frontal XY, perpendicular ao eixo principal, encontra-se

diante de uma lente delgada convergente. Os focos F e F', os pontos antiprincipais A e A '
e o centro óptico "O" estão representados no desenho abaixo.
Com o objeto XY sobre o ponto antiprincipal A, pode-se afirmar que a imagem X ' Y ', desse
objeto é:
Dados: OF = FA e OF' = F' A '
a) real, invertida, e do mesmo tamanho que XY.
b) real, invertida, maior que XY.
c) real, direita, maior que XY.
d) virtual, direita, menor que XY.
e) virtual, invertida, e do mesmo tamanho que XY.


com
Resposta da questão 1: [A]
Para o objeto no ponto A, a imagem será real, invertida e do mesmo tamanho do objeto de
acordo com a figura:
8. (Ufrgs) Na figura abaixo, O, P e Q representam três diferentes posições de um objeto real,

e L é uma lente, imersa no ar, cuja distância focal coincide com a distância da posição P à
lente. As setas 1, 2 e 3 representam imagens do objeto, formadas pela lente.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem

em que aparecem.
A lente L é __________, e as imagens do objeto quando colocado nas posições O, P e Q são,

respectivamente, __________.


com
a) convergente − 1, 2 e 3
b) divergente − 1, 2 e 3
c) convergente – 2, 3 e 1
d) divergente − 3, 2 e 1
e) convergente − 3, 2 e 1
Resposta da questão 8: [B]
Como observa-se que todas as imagens das três posições são direitas, virtuais e menores, a
lente é divergente, pois é a única com estas características.
As imagens dos objetos colocados nas posições O, P e Q são dadas nas figuras abaixo a partir
dos prolongamentos dos raios refratados na lente:
O,P,Q = 1,2,3


com

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Módulo 07: Óptica Geométrica

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7.2 – A cor de um corpo por reflexão.

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1. (Enem) Algumas crianças, ao brincarem de esconde-esconde, tapam os olhos com as mãos,

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Disponível em: www.invivo.fiocruz.br. Acesso em: 29 fev. 2012.

Esse fenômeno óptico é consequência da

4. (G1 - ifba) Um objeto luminoso e linear é colocado a 20 cm do orifício de uma câmara

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Resposta da questão 4: [C]

Por semelhança de triângulos:

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7.4.1 – Reflexão da Luz em Espelhos.

7.4.1.1 - Espelhos Planos:

Construção de imagens refletidas por espelhos planos

Para construção de uma imagem em espelho plano,

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7.4.1.2 - Espelhos Esféricos:

Elementos geométricos de um espelho esférico:

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A figura abaixo destaca as medidas relevantes.

Por semelhança de triângulos:

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Os fenômenos da REFLEXÃO e REFRAÇÃO podem

Com exceção a incidência normal, isto é, na perpendicular em relação a superfície, a

7.5.1 – Índice de refração – a Refringência.

O índice de refração n é adimensional e sempre maior que 1, pois c > v.

C = velocidade da luz do vácuo = 𝟑. 𝟏𝟎𝟖 𝒎/𝒔

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Lei de Snell – Descartes:

De onde podemos concluir:

7.5.2.1 – Ângulo limite e reflexão total.

Cálculo do ângulo limite (L):

Como sem 90° = 1 , resulta: 𝑠𝑒𝑛𝐿 = $!