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A sensação de que as coisas voltam ao ponto de partida, o Déjà vu. Pois bem,
volta e meia vem essa sensação. Na política, na vida. Tudo voltando ao princípio, o bom
é que voltamos com roupa diferente, mas, parece que ali, aquele filme ficou pausado.
Ainda quando o que volta é a lembrança dos tempos da brilhantina, das valsas
antigas, da música do Lupicínio, Adoniram Barbosa, Ataulfo Alves, Bezerra da Silva, o
mano Caetano Veloso, Gilberto Gil, Legião Urbana – Eduardo e Mônica, nós no bar O
Caseiro (São José do Rio Preto – SP) madre mia, mas o grande problema é quando
começam a revirar nas tumbas as múmias do passado sombrio, voltam e já como é o
mesmo, retoma, ressurgem em pessoas assim que tiranamente dizem salvar a todos em
nome de Deus, dio mio. A tirania retomada, o fascismo, bom, poderia voltar o amante a
moda antiga, do tipo que ainda manda flores, de calça jeans desbotada, o tênis surrado.
Como o terráqueo gosta de voltar ao ruim, como poderia ele saber mais o solo podre
que agora pisa?
A vida andando em círculos e na plateia ainda uns bobos que aplaudem e acham
graça, acreditam em tudo o que está posto, e o buraco, o buraco é fundo meu irmão. A
resistência, enquanto não queima está ai. Acredito que cada vez mais nos aproximamos
do embate mesmo, real, de fato, acaba-se a conversinha de planos, aquela prosa do
remediar, dai um já visto do que pode ser menos nocivo, mas, e a mudança, vai pra que
buraco dessa forma? Esse que é pouco nocivo não pode ser depois um pior ainda, é isso,
lembram lá no passado, não é? Ah, mas que passado, bom, esse também é um grande
problema das pessoas, vamos correr rumo às informações, nós já não tivemos
revolucionários que no poder tomaram o mesmo caminho do opressor, daí entra o Paulo
Freire, não é mesmo? Todo opressor carrega junto um oprimido, que um dia sonha em
esbravejar, dominar, sendo agora aquele que manda. É o humano filho da
desumanidade, isso é a essência podre nossa, somos na essência seres que tomam,
somos predadores, como o visto em Leviatã, de Thomas Hobbes, “o homem é o lobo do
homem”. Atualmente, se não houver junção, união, esclarecimento, se as pessoas
continuarem pasmadas, sem querer saber, bom essa classe dos predadores cresce ainda
mais. O modus operandi tem de mudar, caso contrário não sobrará nem cinzas.
Catastrófico professor. Não! Realista mesmo. O chão das ilusões cada vez mais trincado
e de lá um grande buraco se abre.
No Correio Brasiliense o mais do mesmo, os portugueses, e desde já me perdoem
os da colônia portuguesa aqui no Brasil, mas, falo de atitude, veja a “preocupação” dos
portugueses anotada lá no Diário de Notícias. Fazem um alerta, o “perigo” dos jovens
portugueses estarem usando com mais frequência palavras “brasileiras”, catzo.