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ATIVIDADES FRASE – ORAÇÃO – PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

1. Para produzir sentido, dentro de uma determinada situação comunicativa, as


palavras se organizam de diferentes maneiras. Leia o trecho a seguir.

Bebeu leite morno, aproximou-se da vaca e passou-lhe a mão pelo lombo, dizendo:
- Mimosa velha... Mimosa valente...

VERÍSSIMO, Érico. O continente. São Paulo: Cia das Letras, 2004.

a) Aprendemos que frase é uma unidade comunicativa com sentido completo. Com base
nessa informação, responda: quantas frases há na segunda linha do trecho lido?

b) As frases que não possuem verbo, a gramática deu o nome de frases nominais. Quais são
as frases nominais que aparecem no trecho lido?

c) Uma frase verbal se organiza em torno de um ou mais verbos. Que verbos foram usados na
frase verbal do trecho lido?

d) Além do conceito de frase, você já estudou em anos anteriores o conceito de oração – a


unidade comunicativa ou parte de uma unidade comunicativa que se organiza em torno de um
verbo. Sendo assim, quantas orações compõem a frase verbal do trecho lido?

2. Leia mais um trecho a seguir.


Ana sentia-se animada, com vontade de viver. Sabia que, por piores que fossem as coisas que
estavam por vir, não podiam ser tão horríveis como as que já tinha sofrido. Esse pensamento dava-lhe uma
grande coragem.

VERÍSSIMO, Érico. O continente. São Paulo: Cia das Letras, 2004.

a) Quantos períodos há nesse trecho?

b) Quais períodos são compostos por apenas um verbo?

c) Quantas e quais orações compõem o primeiro período do texto?

Importante saber:

Nem toda frase é uma oração, pois é necessário que o enunciado seja construído em torno de um verbo ou
locução verbal para que seja considerado uma oração.

Exemplo: “- Mas e o outro?” (frase sem nenhum verbo, nenhuma oração)

A frase formada por uma ou mais orações, ou seja, o enunciado com sentido completo formado por um ou
mais verbos ou locuções verbais chama-se período.

Observe: “Pela madrugada Ana acordou e ouviu o choro da cunhada.”

O período é formado em torno de dois verbos, ou seja, tem duas orações.

3. Em relação aos períodos a seguir, localize os verbos e as locuções verbais; em seguida,


responda: por quantas orações é formado cada um deles?

a) “No momento em que cravara a última cruz, Ana teve uma dúvida que a deixou
apreensiva.”

b) “Ela estava tão cansada, tão tonta e confusa que nem tivera a ideia de verificar se o pobre
do negro estava morto ou não”.

c) “Tinham empurrado o corpo para dentro da cova e atirado terra em cima.”


d) “Ana olhava, sombria, para as sepulturas.”

4. Leia o trecho a seguir.

Neruda soltou o trinco do portão e acariciou o queixo.

a) Quantas e quais orações há nesse período?

b) Que elemento estabelece uma ligação entre as duas orações do período?

5. Agora, observe outro período e identifique que elemento estabelece uma relação entre as
duas orações.

- Eu me senti estranho, porque com tanto movimento fiquei enjoado.

6. Leia o texto a seguir.

- Claro!
- Sabe o que você fez, Mário?
- O quê?
- Uma metáfora.
- Mas não vale porque saiu só por puro acaso.
- Não há imagem que não seja casual, filho.

Trecho do livro “O Carteiro e o poeta” de Pablo Neruda.

a) Reescreva os verbos que aparecem no texto.

b) Informe quantas e quais orações de cada período do texto lido.


Importante saber:

Damos o nome de conjunção à palavra ou expressão que relaciona duas orações em um período.

Exemplo: “Mário retorceu o pescoço e procurou os olhos do poeta.”

Uma conjunção também pode ligar dois termos que tenham a mesma função sintática na oração.

Exemplo: “É indigno que você fique me submetendo a todo tipo de comparações e metáforas.”

7. Informe se a conjunção liga orações ou liga termos que exercem a mesma função sintática
dentro da oração.

a) Você precisa escolher: é tudo ou nada.

b) Você precisa escolher: é pegar ou largar.

c) Vida e morte são dois lados da mesma moeda.

d) Viver e morrer são dois lados da mesma moeda.

8. Sublinhe as conjunções que estão ligando orações.

a) “- Mas não vale porque saiu por acaso.”


b) “- [...] Estranho é como eu me sentia quando o senhor recitava o poema.”
c) “- Querido Mário, vamos ver se você desenreda um pouco, porque eu não posso passar
toda a manhã desfrutando o papo.”
Importante saber:

Damos o nome de período simples ao período formado por uma única oração, ou seja, por um único verbo
ou locução verbal.

Exemplo: “- Você ficou enjoado [...]”

O período formado por duas ou mais orações, ou seja, por dois ou mais verbos ou locuções verbais, damos o
nome de período composto.

Exemplo: “Estranho é/ como eu me sentia / quando o senhor recitava o poema.”

9. Leia o trecho a seguir e escreva o que se pede.

- Rapaz! Todos são poetas no Chile. É mais original que você continue sendo carteiro. Pelo menos caminha
bastante e não engorda. Todos os poetas aqui no Chile são gorduchos.

Trecho do livro “O Carteiro e o poeta” de Pablo Neruda.

a) A única frase que não pode ser considerada um período.

b) Dois períodos simples.

c) Dois períodos compostos.

d) Uma conjunção.

10. Leia o trecho a seguir.

A televisão daquela época era mágica. Embora transmitisse em branco e preto programas sem
profissionalismo, com imagens tecnicamente ruins, ela possuía um fascínio único.

MARCONDES FILHO, Ciro. Televisão: a vida pelo vídeo. São Paulo: Moderna, 1988. (Adaptado)

a) Quantos verbos existem nesse trecho? Quantas orações existem em cada período?
b) Os períodos são simples ou compostos? Por quê?

11. Leia o trecho a seguir.

[...] as pessoas sentavam juntas, conversavam e trocavam ideias na hora das refeições.

a) Quantas orações há no período lido?

b) Qual é o sujeito de cada uma das orações?

12. Leia os dois períodos a seguir e informe em qual deles as orações podem ser separadas e
formar novo período sem prejudicar a ideia expressa.

· É óbvio que o aparelho de televisão não é por si só fascinante.


· Conversavam sobre muitos assuntos, mas o motivo de tão frequente visita era a televisão.
Importante saber:

Quando as orações são colocadas em ordem, (ordenadas) sem depender sintaticamente umas das outras, são
chamadas de orações coordenadas.
Uma oração coordenada expressa uma ideia completa em si mesma e um período composto por
coordenação pode facilmente ser fragmentado, de modo que suas orações se transformem em períodos
simples.

Exemplo: As pessoas vinham, cumprimentavam-se, sentavam-se e assistiam ao programa.

Esse período poderia ser fragmentado da seguinte forma:

As pessoas vinham. Cumprimentavam-se. Sentavam-se. E assistiam ao programa.

As orações coordenadas podem ser ligadas por vírgulas ou conjunções e se dividem em sindéticas (com
conjunção) e assindética (sem conjunção).

Oração coordenada assindética. Exemplo: Uns chegavam em cima da hora, outros já estavam lá esperando
desde cedo.

Orações coordenadas sindéticas. Exemplos:


Aditiva: Eu lia Machado de Assis e ela Eça de Queirós.
Adversativa: Maria é uma grande cozinheira, mas desta vez errou na mão.
Alternativa: A TV voltaria logo, ou todo mundo ia pirar de vez.
Explicativa: A confusão era geral, pois ninguém mais sabe viver sem TV.
Conclusiva: Penso, logo existo.

13. Para ampliar seus conhecimentos, faça uma pesquisa a respeito das orações coordenadas
assindéticas e sindéticas. (Copie sua pesquisa no caderno).
Sugestão de site:
http://superletrados.blogspot.com.br/2017/12/oracoes-coordenadas-assindeticas-e.html

14. Todos os períodos a seguir são compostos por coordenação. Leia-os e destaque a
conjunção que estabelece a relação entre as orações. A seguir, indique se a ideia introduzida
pela conjunção acrescenta uma informação (aditiva), contraria a anterior (adversativa), indica
uma alternância (alternativa), explica algo (explicativa) ou leva a alguma conclusão
(conclusiva).

a) O filme é um manual irônico e uma deliciosa amostra desse gênero cinematográfico.

b) A brincadeira é feita com muita intencionalidade e pouca sutileza, portanto parece um


projeto de estudante.

c) A trama ficou recheada de lugares-comuns, mas o resultado final é surpreendente.


d) O filme ou critica ou ri dos muitos clichês.

e) O resultado é muito divertido, pois os atores são fantásticos.

FONTES E REFERÊNCIAS:

CEREJA, William; COCHAR, Thereza. Português linguagens. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
OLIVEIRA, Tania Amaral et al. Língua portuguesa: tecendo linguagens. 3. ed. São Paulo: IBEP, 201

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