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ELISÃO FISCAL
A Elisão consiste na prática de atos lícitos para a economia de tributos, onde é
anterior a incidência tributária
Elisão fiscal são procedimentos realizados antes do fato gerador, que visam reduzir,
eliminar ou postergar a obrigação tributária. O fato gerador, vale lembrar, é a
ocorrência que motiva a aplicação de um imposto sobre a pessoa física ou jurídica.
Recorremos ao dicionário para entender o que significa essa palavra: elidir significa
desaparecer, suprimir, eliminar. No contexto tributário, portanto, significa reduzir ou
eliminar custos com a carga tributária.
Existem dois tipos de elisão fiscal: procedimentos previstos em lei ou procedimentos
decorrentes de brechas na lei. Os dois são considerados lícitos.
A elisão fiscal disposta em legislação demonstra a intenção deliberada da
administração pública de conceder benefícios fiscais às empresas.
Um exemplo são os incentivos fiscais que concedem descontos, isenção ou
compensação a empresas com o objetivo de incentivar investimentos, crescimento e
geração de empregos em determinada atividade ou região.
Já quando a elisão fiscal ocorre a partir de brechas na lei, significa que a empresa
aproveitou elementos não proibidos na legislação para evitar o fato gerador de algum
tributo. Por exemplo: empresas que se instalam em algum município que tenha
imposto sobe serviços (ISS) mais baixo.
EVASÃO FISCAL
Evasão fiscal são práticas ilícitas que visam evitar o pagamento de tributos por meio de
condutas proibidas pela legislação. Mais uma vez, recorremos ao dicionário: evadir
significa escapar, desaparecer, sumir. No contexto tributário, evadir significa ocultar a
ocorrência do fato gerador para evitar a incidência do imposto.
As condutas de evasão fiscal proibidas estão dispostas na Lei 8137/90, que define os
crimes contra a ordem tributária e as relações de consumo. Omitir informações às
autoridades tributárias, falsificar ou alterar notas fiscais e omitir declaração sobre
rendas são algumas delas.
ELUSÃO FISCAL
Elusão fiscal é a simulação de um negócio jurídico para dissimular a ocorrência do fato
gerador.
Também é chamada de elisão ineficaz, já que também aproveita brechas de legislação,
mas a fiscalização pode identificar o artifício e lançar o tributo que seria isento.
Portanto, é considerada uma prática arriscada, embora não seja propriamente ilícita.
Eludir significa driblar, esquivar, evitar algo com artifícios. No contexto tributário,
portanto, eludir significa se esquivar do pagamento de impostos por meio de uma
constituição empresarial artificiosa.
Essa prática é comum em relação ao imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI),
que não incide sobre bens incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica.
Então, duas pessoas formam uma sociedade apenas para se beneficiar da isenção.
Porém, o fisco pode verificar que o negócio se trata apenas de um artifício e realizar a
tributação.