Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Terapia holística
MÓDULO BASE
2. ANATOMIA ENERGÉTICA
Sumário
1.ANATOMIA ENERGÉTICA .................................................................................................................................... 4
2 AURA ............................................................................................................................................................................ 6
2.1 Corpo Físico ...................................................................................................................................................... 8
2.2 Corpo Emocional ............................................................................................................................................. 9
2.3 Corpo mental ................................................................................................................................................. 10
2.4 Corpo astral .................................................................................................................................................... 11
2.5 Corpo Superior.............................................................................................................................................. 11
2.6 Corpo causal................................................................................................................................................... 12
2.7 Corpo espiritual ............................................................................................................................................ 13
3 CHACRAS ................................................................................................................................................................. 13
3.1. Chacra base ................................................................................................................................................... 15
3.1.1 Chacras dos pés .................................................................................................................................... 16
3.2 Chacra umbilical ........................................................................................................................................... 17
3.3 Chacra do plexo solar ................................................................................................................................. 18
3.4 Chacra cardíaco ............................................................................................................................................ 19
3.4.1 Chacras das Mãos ................................................................................................................................. 20
3.5 Chacra laríngeo ............................................................................................................................................. 21
3.6 Chacra frontal ................................................................................................................................................ 22
3.7 Chacra coronário .......................................................................................................................................... 23
4 MERIDIANOS ......................................................................................................................................................... 25
4.1. Os 12 Canais Regulares ou Meridianos Principais ......................................................................... 25
4.1.1 Classificação e Nome dos Doze Canais......................................................................................... 25
4.1.2 – O Curso dos Doze Canais e seus Sintomas Patológicos ...................................................... 26
- O Canal dos Pulmões da Mão – Taiyin.................................................................................................. 26
- O Canal do Intestino Grosso da Mão – Yangming ............................................................................ 29
- O Canal do Estômago do Pé – Yangming ............................................................................................. 30
- O Canal do Baço do Pé – Taiyin ............................................................................................................... 34
- O Canal do Coração da Mão – Shaoyin ................................................................................................. 37
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
2
- O Canal do Intestino Delgado da Mão – Taiyang .............................................................................. 39
Canal da Bexiga do Pé – Taiyang ............................................................................................................... 41
- O Canal dos Rins do Pé - Shaoyin ........................................................................................................... 44
- O Canal do Pericárdio da Mão – Jueyin ................................................................................................ 47
- O Canal do Triplo Aquecedor Sanjiao da Mão – Sahaoyang......................................................... 49
- O Canal da Vesícula do Pé – Shaoyang ................................................................................................. 51
- O Canal do Fígado do Pé – Jueyin ........................................................................................................... 55
4.1.3 – A Lei que Governa o Curso, Direção e Ligação dos Doze Canais .................................... 57
4.1.4 – A Lei de Distribuição dos Doze Canais ..................................................................................... 58
4.1.5 – A Relação Exterior-Interior entre os Doze Canais ............................................................... 58
4.1.6 – A Ordem de Fluxo dos Doze Canais ........................................................................................... 60
4.2 Os Oito Canais Extras ................................................................................................................................. 60
– O Canal Du – Canal da Meia Linha das Costas .................................................................................. 61
– O Canal Ren – Meia Linha da Frente .................................................................................................... 62
– O Canal Chong – Canal Vital ..................................................................................................................... 63
– O Canal Dai – Canal do Cinto ................................................................................................................... 64
– O Canal Yinqiao e o Canal Yangqiao ..................................................................................................... 64
- O Canal Yinwei e o Canal Yangwei ......................................................................................................... 65
4.3 A Fisiologia e Aplicação dos Meridianos ............................................................................................. 66
4.3.1 – As Funções Fisiológicas .................................................................................................................. 66
4.3.2 – A Aplicação da Teoria ..................................................................................................................... 67
5 EXERCÍCIOS PARA OS CORPOS ÁURICOS, CHACRAS E MERIDIANOS ............................................ 69
5.1 Desobstrução energética .......................................................................................................................... 69
5.2 Polarização energética ............................................................................................................................... 72
5.3 Alinhamento energético ............................................................................................................................ 73
5.4 Ativação energética ..................................................................................................................................... 75
3
1. ANATOMIA ENERGÉTICA
Antes de continuarmos, observe e analise: por que pessoas que apresentam o mesmo
4
quadro clínico tendem a reagir de forma diferente a um tratamento? Qual a razão de
algumas se curarem e outras não, estando todas com a mesma doença e mesmo
tratamento? Questões como essas têm sido pesquisadas pela ciência e algumas respostas
já revelaram certo diferencial, tais como o plano emocional (autoestima) e até a própria
religiosidade (fé). Por esses motivos têm-se buscado a forma geradora do complexo
mental-sentimental e de que maneira o ser humano poderia ser estimulado a produzir a
autocura. Somente com essa pequena observação entre o plano físico e o sentimental já
é possível perceber que ambos interagem, são simbióticos: assim, temos de começar a
ponderar o corpo material, o aspecto emocional e o mental como parte integrantes de
uma única anatomia – a energética.
5
2. AURA
Podemos conceituar que, sob uma visão tridimensional, a aura é uma trama energética
em torno e ao redor do organismo físico, formando uma espécie de invólucro oval.
Comumente, sua aparência é brilhante, luminosa e volátil em pessoas sadias, alegres,
equilibradas ou positivas e poderá ter um aspecto fragmentado, escuro e denso em
pessoas doentes, tristes, negativas ou enfeitiçadas. Em todo caso, a forma e a aparência
áurica sempre dependerão do estado físico, mental ou emocional do indivíduo, pois,
mesmo uma pessoa equilibrada, ao saber de uma notícia desagradável , tende a se
desestruturar em um curto espaço de tempo. A aura absorve a energia cósmica e a
telúrica para recompor-se, da mesma forma que pode se alimentar da energia criada
pela própria pessoa, de outro indivíduo ou até de uma entidade espiritual. Portanto, ela
se torna o nosso espelho, a antena receptora de energia dos outros seres vivos e de todo
o universo.
6
Atualmente são observados 12 corpos áuricos sendo, no entanto, estudados para fins
terapêuticos, holísticos e espirituais, somente sete, incluindo o corpo orgânico. Os
demais se encontram além do controle humano e atuam em planos vibracionais de
elevada compreensão, o universalismo. Cada camada áurica, da mais distante (12ª.,
plano espiritual) para a mais próxima (1ª., plano físico) penetra totalmente as demais
situadas em seu interior. O único corpo capaz de se contrair e expandir (volatilidade)
por entre todas as camadas energéticas é o emocional, os outros possuem, de certo
modo, uma forma oval fixa ou um modelo similar ao do organismo físico. Vale lembrar,
entretanto, que os corpos não são autônomos, pois cada qual carrega em si uma parte do
todo e integra, ao mesmo tempo, uma parte de nosso eu.
7
Os nomes e as classificações serão apresentados sob a tipologia dos atuais grupos de
estudos terapêuticos para os sete corpos áuricos; em alguns livros o iniciando poderá
encontrar denominações diferentes, mas a explicação e o conteúdo serão os mesmos
aqui discutidos.
8
produtor e emissor, atuam alternadamente para que as funções de todos os aparelhos
orgânicos respondam corretamente aos impulsos da vida.
9
Aspectos terapêuticos de diagnóstico:
10
2.4 Corpo astral
1 As doenças inicialmente se manifestam no campo energético por meio de desequilíbrio. Se identificado e tratado o
desequilíbrio a tempo, pode nem se manifestar no corpo físico. Uma vez manifestado é obrigatório o tratamento da
medicina convencional, usando a terapia holística como um suporte. Jamais deve-se recomendar a um doente que
abandone a medicina convencional ou deixe de tomar seus remédios alopáticos. Somos um complemento ao tratamento.
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
11
localizado em um plano dimensional além da vaidade humana, o que o torna
incorruptível. A vibração energética, a partir desse invólucro, encontra-se mais próxima
do universo espiritual onde encontramos o primeiro passo da libertação material.
Igualmente, podemos observar pensamentos e sentimentos nobres e impulsos que estão
além da dualidade. Ele é considerado o repositório de nosso saber atávico2, da voz
interior, do encontro da fé, da inspiração divina, da arte, da ciência e da filosofia.
Raramente tratamos os campos áuricos a partir desse plano-corpo, somente os chacras e
meridianos a eles relacionados, pois os três últimos corpos transcendem a qualquer
necessidade humano-material. Unicamente aspectos místicos ou algum elemento
terapêutico que tangencie o universo espiritual3 pode atingir-equilibrar esses corpos e,
mesmo assim, apenas para fins transcentais, evolutivos.
12
meridicanos a ele associados possam apresentar alguma desarmonia-patologia, todo
desequilíbrio é projeto-somatizado somente até a quinta camada dimensional; portanto
não há aspectos terapêuticos de diagnóstico. Aqui todo tratamento é executado por meio
dos chacras e meridianos.
3. CHACRAS
Chacra, em sânscrito shakra, vocábulo que significa roda da vida ou círculo de fogo, se
lança ao seio da tradicional medicina airvédica e das contemporâneas técnicas holísticas.
Os chacras são vórtices energéticos, como pequenos redemoinhos, localizados no campo
áurico, cuja principal atribuição é manter a transferência contínua entre as fontes de
energia cósmica (universo espiritual) e telúrica (mundo natural) com o plano material
(corpo orgânico). É o portal energético para o complexo físico-espiritual, de modo que a
maior parte das terapias alternativas faz uso constante dos chacras para ativar o
13
processo de cura, autoestima, amor-próprio e equilíbrio.
Cada camada áurica possui centenas de vórtices chácricos. No entanto, somente sete são
considerados magnos ou principais. Devemos entender que cada camada áurica se
encontra em oitavas superiores de frequência uma das outras, e todas são
desdobramentos dimensionais sucessivos do sutil ao denso, ou seja, do corpo espiritual
(sétimo) ao corpo físico (primeiro). O mesmo ocorre com os chacras, pois em cada corpo
que transpassa, adquire novas formas de consciência, outros níveis de compreensão ou
regência de uma área específica do plano físico. Por exemplo, no corpo causal, o chacra
laríngeo possui o grau espiritual da clarividência; no corpo astral desenvolve a
sociabilidade; no corpo mental estimula a comunicação; no
físico comanda a garganta e os ouvidos. O que possuem em
comum? Saber ouvir, responder adequadamente, ter
paciência e reciprocidade, seja no plano humano ou no
espiritual.
14
energia telúrica4, cósmica5 ou prânica6).
Chacre base, fundamental, sacro, kundalini ou Muladhara (raiz da vida) vibra em toda a
área pélvica; entretanto, utilizaremos os elementos terapêuticos na região púbica. Esse
chacra é transmissor da energia física – disposição, segurança, sobrevivência, sexo e
adequação ao meio ambiente. O olfato é associado a esse vórtice chácrico, pois se
encontra ligado ao plano de sobrevivência e percepção mais primitivo do homem
(feronômio). Possui um chacra auxiliar muito importante localizado nas plantas de
ambos os pés que assimila energia telúrica e mantém a saúde física. Não é mero acaso
que a reflexologia (técnica de massagem) encontra-se baseada excluvidamente na sola
dos pés para curar todos os órgãos físicos. No organismo o chacra base rege os órgãos
genitais, os dentes, as unhas, os cabelos, os ossos e toda a área da pélvis, coxa, perna e
pés. As glândulas suprarrenais, também denominadas adrenais, cuja remoção causa a
4
O Planeta Terra é um ser vivo e, como tal, emana uma série de energias próprias, chamadas de energia telúrica. A
emanação dessa energia ocorre a partir do centro da Terra, subindo perpendicularmente à superfície terrestre. Como toda
energia, afeta os seres vivos – plantas, animais e o ser humano – de forma positiva, como o magnetismo, ou negativa, como
veios d’agua subterrâneos. É por isso que antigamente seguia-se uma série de regras antes de construir casas, vilas ou
cidades.
5
A energia cósmica, também conhecida como fluído cósmico, é a energia que preside a formação de tudo o que existe no
universo. Absolutamente tudo se deriva dessa energia ou fluxo primordial. Podemos até dizer que o fluido cósmico
corresponde, em certa medida e com variações leves, ao antiquíssimo conceito chinês de chi, chamdo ki entre os japoneses
ou prana entre os indianos).
6 Energia prânica é a energia vital que permeia todo o universo, incluindo a nós, humanos. Prana em sânscrito significa
“energia absoluta”. É o princípio de energia ou força, o princípio ativo da vida, ou força vital. Nela está a essência de todo o
movimento, de toda força, de toda energia, quer seja a gravitação, eletricidade ou qualquer outra forma de vida. O Prana é
absorvido pelo organismo juntamente com o oxigênio, mas não é oxigênio. Através da nossa respiração podemos
armazenar e extrair no nosso organismo mais ou menos prana.
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
15
morte, são a projeção –condensação do chacra base. Elas possuem importância vital no
organismo na produção de hormônios (corticosteroide, adrenalina, noradrenalina) e na
manutenção basal de todos os órgãos. Portanto, a importância do chacre base encontra-
se relacionada com a saúde orgânica e a vida terrestre.
Está localizado nas solas dos pés e sua finalidade principal é descarregar o excesso
energético gerado no nosso dia a dia, como também a absorção da energia de
aterramento - que faz a gente se sentir enraizado e seguro. Tem relação com a "mãe
terra" e a estabilidade em geral. É por ele que absorvemos energia emanada pela terra e
plantas.
O Chakra dos pés tem ligação com o Chakra Básico (localizado na altura dos órgãos
genitais) e todo o conceito de sobrevivência, segurança e força. Uma boa dica para
equilibrar os Chakras dos pés é ter contato com a natureza, andando descalço na terra,
16
grama ou areia.
17
sexual, falta de libido, cólica, flatulência, deficiência de produção de leite
materno, coágulos sanguíneos nos membros inferiores (má circulação).
Chacra do plexo solar, baço ou Manipura (repleto de jóias espirituais) atua na área do
baço-pâncreas; entretanto, manejaremos os elementos terapêuticos na região do
estômago. Sua função é transmitir o calor (vida, energia) ao organismo e se encontra
conectado ao plano mental consciente (razão, ideias, planejamento) e também à saúde
psíquica. A visão está associada a esse vórtice chácrico, pois é por onde observamos e
analisamos o mundo em sua plenitude. No organismo rege a saúde do estômago, fígado,
intestino delgado e região dorsal. A glândula pancreática é a projeção-condensação do
chacra do plexo solar; ela é responsável pelo hormônio insulina e pela digestão das
proteínas, lipídeos e amidos.
18
3.4 Chacra cardíaco
19
• OBSTRUÍDO: nostalgia, carência, mágoa, melancolia, desalento,
vazio interior, lamentação, ressentimento, frustração, arrependimento,
perda da fé, dor ou pressão no peito, falta de ar, hipotensão, coágulos
sanguíneos na parte superior do corpo, enfarte, deficiência imunológica.
Localizados nas palmas das mãos (são 2 chacras), não possui cor específica e tem um
papel à parte dos demais chacras, com a mesma característica do cristal branco: acionam
ou desativam a energia, sempre atuando em conjunto (ao acionar o chácra de uma mão,
automaticamente acionamos o outro também)
São um veículo direto, através do qual as Forças Cósmicas operam, sem influência direta
nossa. Agimos apenas dando o comando que deve ser dado em cada caso, quem atua
efetivamente não somos nós.
Para carregar esses chácras com a energia cósmica basta esfregar as palmas das mãos
uma na outra. Este é o gesto básico, o primeiro, de qualquer trabalho de energização. No
momento em que fazemos isso captamos as partículas de energia do ar (Energia
Cósmica), aglutinando-as e transformando-as em uma onda, como um raio laser.
Podemos sentir calor ou formigamento nas mãos ou nada. Se sentir é normal, é a
manifestação da energia ativada. Se não sentir, normal também, nem todos têm
sensibilidade aflorada para sentir, o que não significa que nada esteja acontecendo.
Uma vez carregadas as mãos (durante uma energização devemos carrega-las sempre
que sentirmos necessidade), vamos usá-las de acordo com a forma escolhida para a
aplicação energética: Reiki, Passe Espírita, Visualização etc.
20
buscando o bem estar geral do outro, como podemos especificar o uso dando
mentalmente ordem para tirar uma dor, angústia, fazer um pedido, etc.
9 Essa é a razão pela qual a essência floral vibracional da terapia floral e da homeopatia é indicada, primeiramente, de
forma sublingual
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
21
• EQUILIBRADO: plena comunicação verbal do plano mental e
sentimental, boa interação familiar e social, direção dos objetivos,
criatividade, autocontrole, polidez, educação
Chacra frontal, do terceiro olho ou Ajna (saber além da matéria) ressoa na parte
frontal do rosto, porém manejaremos os elementos terapêuticos na região central da
testa, logo acima das sombrancelhas. Com a função de elevar o ser humano ao plano
espiritual, esse chacra encontra-se relacionado com a intuição, a percepção, a
sensibilidade e a evolução. Todos os chacras se integram nesse plano energético
criando a simbiose; no entanto, o sexto e o sétimo chacras não apresentam qualidades
perceptíveis e racionais para o ser humano, somente propriedades transcendentais. O
sexto sentido é associado a esse vórtice, pois representa nossa intuição, mediunidade,
espiritualidade. Nesse nível energético não existe a força do ego tão estabelecida nos
três primeiros chacras (base, umbilical e plexo solar) ou o domínio de si e da consciência
nos dois anteriores (cardíaco e laríngeo). No chacra frontal desenvolve-se a filosofia, a
arte e a espiritualidade e, dessa forma, podemos associar o terceiro chacra ao hemisfério
cerebral esquerdo (plexo solar – lógica, razão, ciência) e, o sexto, ao hemisfério direito
(frontal – abstração, sentimento, arte). No organismo rege a saúde dos olhos, fossa nasal,
22
cérebro, neurônios, eletricidade nervosa e cerebral. A condensação chácrica se processa
por intermédio da glândula hipófise, também denominada pituitária, que possui
importantíssima função no organismo: estimula os hormônios da glândula tireoide (vida
metabólica), da gônada (procriação) e da mamária (criação).
Chacra coronário, coronal ou Sahasrara (mil pétalas ou mil luzes do espírito) vibra na
região acima da cabeça, todavia empregaremos os elementos terapêuticos no cocuruto
ou, ai ficar deitado, logo acima dele. Esse chacra é inexplicável e incomensurável;
somente por intermédio do sexto chacra seria possível vislumbrar uma ínfima
proporção de sua qualidade espiritual, não terrestre. As energias são extremamente
delicadas e inacessíveis ao ego humano; também imaculadas, intocáveis e unicamente
perceptíveis por alguém iluminado, um perfeito iogue ou um sacerdote muito puro, por
exemplo. Ele é o elo entre o ser humano e o universo espiritual, do contato com os
23
mestres superiores ou divindades – não confundir com religião, religiosidade ou
devoção, que são atributos do chacra do plexo solar e do cardíaco. Podemos definir que o
primeiro chacra regula o instinto humano, o seguindo e o terceiro administram o plano
da consciência terrena, o quarto e o quinto equilibram os intercâmbios pessoais,
coletivos e espirituais, o sexto e o sétimo suscitam o universo inconsciente ou
transcendente. Dessa forma, o primeiro chacra está conectado ao plano terrestre e o
sétimo chacra ao universo espiritual. No organismo o chacra coronário rege a saúde do
DNA, da memória genética, tectônica, nuclear. A glândula pineal, também denominada
hipotálamo ou epífise, estimula a glândula hipófise a produzir hormônios; conecta o
sistema nervoso ao endócrino, funcionando ao ritmo cardíaco.
24
4. MERIDIANOS
A lista acima mostra que o nome completo do canal é composto das três partes
25
seguintes:
2) Yin ou Yang – os canais que correm na parte média das extremidades são chamados
“yin”, enquanto os que estão na parte lateral são chamados “yang”; A face medial das
extremidades pode ser subdividida em limite anterior, limite de meia linha e limite
posterior, assim os canais Yin que correm através destas partes são chamados Taiyin,
Jueyin e Shaoyin respectivamente. A face lateral das extremidades pode ser subdividida
em limite anterior, limite de meia linha e limite posterior, assim os canais Yang são
chamados “Yangming”, “Shaoyang” e “Taiyang”.
3) O Nome Visceral – determinado pelo órgão ao qual ele pertence. Por exemplo, o canal
pertencente aos pulmões é chamado de canal do pulmões.
Curso – O canal dos pulmões da mão – Taiyin origina-se no aquecedor médio, a porção
entre o diafragma e o umbigo da cavidade do corpo, correndo para baixo para
comunicar-se com o intestino grosso. Voltando para trás, ele vai ao longo dos orifícios do
estômago (o piloro e a cárdia), depois para cima através do diafragma para dentro de
seu órgão pertinente, os pulmões. Da série pulmonária, incluindo a traquéia, a garganta,
etc.), ele vai transversalmente para a axila (fora do ponto zhongfu, P1). Ele desce ao
longo da face medial do braço superior, e passa em frente do canal do coração da mão –
Shaoyin e do canal do pericárdio da mão – Jueyin. , para baixo em direção à porção
média do cotovelo. Dali ele corre ao longo do limite anterior do rádio sobre a face
medial do antebraço e vai para dentro de Cunkou, o lugar no pulso sobre a artéria radial
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
26
onde é sentido o pulso. Então chega ao tenar, corre ao longo de seu limite e emerge do
lado medial da ponta do dedo indicador (Ponto Shaoshang, P11). O ramo do canal corre
diretamente na face mais próxima do pulso (ponto Lieque, P7) para dentro do lado
radial da ponta do índice (ponto Shangyang, P11), no qual liga-se com o canal do
intestino grosso da mão – Yangming.
27
CANAL DO PULMÃO
28
- O Canal do Intestino Grosso da Mão – Yangming
Curso – este canal começa da ponta do lado radial do dedo índice (ponto Shangyang,
P11) corre para cima ao longo do lado radial do dedo índice e passa entre os ossos
metacarpianos I e II, vai para dentro da depressão entre os tendões do músculo
“extensor polliciis longus e brevis”, depois ao longo da face ântero-lateral do antebraço à
parte lateral do cotovelo (ponto Quchi, IG11). Ao longo da borda anterior da parte lateral
do braço superior, ele sobe para o ponto mais alto do ombro (ponto Jianyu, IG15), e
então vai ao longo do limite anterior do acrômio até a 7ª vértebra cervical (ponto
Dazhui, Du14), donde vem para baixo para dentro da fossa supraclavicular e comunica-
se com os pulmões. Descendo através do diafragma, ele penetra o seu órgão pertinente,
o intestino grosso.
O canal ramo da fossa supraclavicular corre para cima para o pescoço, passa através da
face, e penetra nos dentes inferiores e gengiva. Então curva-se em volta dos lábios e
encontra no ponto Renzhong (Du26), ou philtrum, o entalhe na meia linha do lábio
superior. Dali o canal do lado esquerdo vira-se para a direita, enquanto o canal do lado
direito volta-se para a esquerda. Eles vão para cima para ambos os lados das asas do
nariz (ponto Yingxiang, IG20) e liga-se com o canal do estômago do pé – Yangming.
Sintomas Patológicos – Uma desordem do mesmo canal causa dor de dente e edema do
pescoço. Uma desordem do canal, que é causada pela doença do intestino grosso e o
patometabolismo do fluido do corpo que a doença causa, dá lugar a esclera ictérica, boca
seca, epistaxe, faringite, dor ao longo do limite anterior do ombro e do braço superior, a
akinesia do dedo índice. Os que têm o Qi excessivo do canal provavelmente sofrem de
calor e inchação das regiões onde o canal passa, enquanto os que têm o Qi do canal
deficiente freqüentemente sofrem de calafrio intenso.
29
CANAL DO INTESTINO GROSSO DA MÃO
Curso – este canal começa do lado do nariz (ponto Yingxiang), e sobe para a raiz do
nariz, encontrando o canal da bexiga. Depois ele desce ao longo da face lateral do nariz e
entra na gengiva superior. Emergindo e contornando em volta dos lábios, ele passa em
direção para baixo e liga-se com o canal simétrico no ponto Chengjiang (Ren24) no sulco
mentolabial. E corre ao longo do lado póstero inferior da glândula parótica, através do
ponto Daying (E5), e do ponto Jiache (E6) sucessivamente, depois sobe na frente da
orelha, através do ponto Kezhuren, i.e., Shangguan (VB3), o ponto do canal da vesícula
do pé – Shaoyang. E finalmente, corre ao longo da linha dos cabelos e atinge a testa (pto.
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
30
Touwei, E9).
Um de seus ramos brota em frente de Daying (E5), desce para Renying (E9), e vai ao
longo da garganta para dentro da fossa supraclavicular. Desce através do diafragma,
entra no estômago, e comunica-se com o baço.
Outro ramo que brota da região a 3 cun individuais do joelho (ponto Zusanli, E36), desce
para a face lateral do dedo médio do pé.
O ramo que brota do dorso do pé (ponto Chongyang, 42) desce para a margem medial do
halux, e através de sua ponta (ponto Yinbai, BP1), liga-se com o canal do baço do pé –
Taiyin.
31
mania, malária, doença febril, hidrose, epistaxe, desvio da boca, bolha nos lábios, edema
do pescoço, inflamação da garganta, ascite, edema e dor na patela, (rótula do joelho) dor
ao longo do curso do canal no peito, na mama, Qijie (E30), na coxa, Futu (E32), na face
lateral anterior da tíbia e no dorso do pé, e akinesia do dedo médio do pé. Um paciente
que tem Qi excessivo do canal pode sentir calor na parte anterior do corpo. A
hiperfunção do estômago levará a digestão rápida, fome e urina amarelada. O paciente
cujo Qi do canal é deficiente pode ter tremor de frio freqüente na parte anterior do
corpo. Se o problema de estômago for causado por frio patogênico, ele terá distensão
abdominal.
32
CANAL DO ESTÔMAGO DO PÉ
33
CANAL DO ESTÔMAGO DO PÉ
Curso – o canal começa da ponta do lado medial do dedão do pé (Yinbai, Sp 1). Dali ele
corre ao longo da junção da pele vermelha e branca da face medial do dedo grande do
pé, passa para a superfície posterior do “Hegu”, o processo nodular na face medial da
primeira junta metatarsofalangeal e sobe em frente do maléolo medial para a parte
medial do couro cabeludo. Faz seu caminho ao longo do limite posterior da tíbia, sobe
em frente do canal do fígado do pé – Jueyin, vai através da parte anterior medial do
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
34
joelho e coxa, e para dentro da cavidade abdominal, depois entra em seu órgão
pertinente, o baço, e comunica-se com o estômago.
Dali ele vai através do diafragma, e para cima ao longo dos dois lados da garganta,
alcança a raiz da língua e espalha-se sobre sua superfície inferior.
O ramo do canal brota do estômago, vai para cima através do diafragma, dispersa-se
para dentro do coração e liga-se com o canal do coração da mão – Shaoyin.
35
CANAL DO BAÇO DO PÉ - TAIYIN
36
CANAL DO BAÇO DO PÉ – TAIYIN
Curso – este canal começa no coração, sai do sistema cardíaco (os grandes vasos ligando-
se com outros órgãos) e desce através do diafragma para ligar-se com o intestino
delgado.
O ramo do canal brota do sistema cardíaco, corre para cima ao longo da lateral da
garganta, e junta-se aos conectores oculares (as estruturas ligando o globo ocular com o
37
cérebro, incluindo os vasos sangüíneos e nervos óticos).
O canal original sobe do sistema cardíaco para os pulmões e desce para a axila. E então
move-se ao longo do limite posterior da face medial do braço superior, passa atrás do
canal dos pulmões da mão – Taiyin e o canal do pericárdio da mão – Jueyin, vai para
baixo e atinge a fossa do cúbito. Continua a correr ao longo do limite posterior da parte
medial do antebraço, e chega ao osso em forma de cabeça mais perto da palma. Ele
movimenta-se através do limite posterior da parte medial da palma, e depois ao longo
do lado medial do dedo mínimo alcança a ponta (ponto Shaochong, C9), e finalmente
liga-se com o canal do intestino delgado da mão – Taiyang.
Sintomas Patológicos – garganta seca, dor precordial e sede são os sintomas mais
comuns resultantes de uma desordem do dito canal, que é chamado de “Bijue” na MTC.
Uma desordem do canal causado pelo problema do coração dá lugar a esclera ictérica,
dor no hipocôndrio e limite posterior da parte medial das extremidades superiores,
mãos e pés frios, e palmas doloridas e quentes.
38
CANAL DO CORAÇÃO DA MÃO - SHAOYIN
Curso – este canal começa da ponta do lado ulnar do dedo mínimo (ponto Shaoze, ID1),
e segue o limite ulnar do dorso da mão, sobe para o punho, e depois através do processo
estilóide da ulna e o limite posterior do antebraço, passando finalmente entre o
olecrânio da ulna e o epicôndilo medial do úmero. Continua a mover-se ao longo do
limite posterior da parte lateral do braço superior, e fora da junta do ombro. Depois
contornado o omoplata, encontra o canal Du no ponto Dazhui, (Du14). Dali vai para
frente para dentro da fossa supraclavicular e então liga-se com o coração, subindo ao
longo do esôfago, passa o diafragma, alcança o estômago, e entra no seu órgão
pertinente, o intestino delgado.
Um dos ramos deste canal emerge da fossa supraclavicular, e sobe ao longo do pescoço
para a face. Dali alcança o canto exterior do olho e então vai para dentro do ouvido
39
(ponto Tinggong, ID19).
O outro ramo do canal que é separado da face, sobe para a região infra-orbital (ponto
Quanliao, ID18), alcança a parte lateral do nariz e termina no canto interior. Depois é
distribuído obliquamente por sobre o zigoma e liga-se com o canal da bexiga do pé –
Taiyang.
40
CANAL DO INTESTINO DELGADO DA MÃO – TAIYANG
Curso – este canal começa do canto interior, sobe para a testa e junta-se com seu canal
simétrico no vértice (ponto Baihui, Du20).
Um dos seus ramos biparte-se do vértice e vai para a parte superior da aurícula.
O canal original deixa o vértice em direção ao cérebro, onde ele reemerge e corre para
baixo para a parte posterior do pescoço. Continuando ao longo da face medial da
escápula, move-se paralelamente à coluna vertebral e alcança a região lombar. Passando
os músculos paravertebrais, comunica-se com os rins e entra em seu órgão pertinente, a
bexiga.
O ramo da região lombar corre para baixo paralelamente à coluna vertebral (1,5 cun
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
41
individuais lateralmente à parte posterior da meia linha), através da região glútea, e
para dentro da fossa poplítea.
Outro ramo emerge do canal original atrás do pescoço, do lado medial da escápula passa
através da escápula, e corre para baixo paralelamente à coluna vertebral (3 cun
individuais lateralmente à parte posterior da meia linha). Depois corre através do
trocanter maior do fêmur, em direção abaixo ao longo do limite posterior da parte
lateral da coxa onde ele encontra o ramo que desce da região lombar na fossa poplítea.
Dali ele faz seu caminho para baixo através do músculo gastrocnêmio, emerge da parte
posterior do maléolo externo, corre ao longo do ponto Jinggu (B64) para a parte lateral
da ponta do dedo mínimo do pé (ponto Zhiyin, B67), onde se liga como canal do rim do
pé – Shaoyin.
42
CANAL DA BEXIGA DO PÉ – TAIYANG
43
CANAL DA BEXIGA DO PÉ - TAIYANG
Curso – o canal dos rins do pé –Shaoyin começa da superfície plantar do pequeno dedo
do pé, e corre obliquamente para o centro da sola do pé (ponto Yongquan, KI).
Emergindo do ponto Rangu (K 2) (na parte interior da tuberosidade do osso navicular)
corre atrás do maléolo medial, e alcança o calcanhar. Depois ele sobe ao longo do lado
44
medial do músculo gastrocnêmio e emerge do lado medial da fossa poplítea. Subindo
continuamente ao longo da parte médio-posterior da coxa, ele corre através da coluna
vertebral. Dali ele entra no seu órgão respectivo, os rins, e comunica-se com a bexiga.
Seu ramo direto re-emerge dos rins, corre diretamente para cima através do fígado e
diafragma, para dentro dos pulmões, dos quais movimenta-se ao longo da garganta e
termina na raiz da língua.
Outro ramo dele, sai dos pulmões, liga-se com o coração, e é distribuído por sobre a
cavidade torácica para encontrar-se com o canal do pericárdio da mão – Jueyin.
45
CANAL DOS RINS DO PÉ - SHAOYIN
46
CANAL DOS RINS DO PÉ - SHAOYIN
Curso – este canal começa no tórax onde sai do órgão pertinente, o pericárdio. Desce
depois através do diafragma e liga-se com os triplo aquecedores nas porções superiores,
médias e inferiores da cavidade do corpo.
Um de seus ramos corre ao longo do tórax, através da região costal num ponto a 3 cun
individuais abaixo da axila, e sobe para a axila. Da parte medial do braço superior, faz
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
47
seu caminho para baixo entre o canal dos pulmões e o canal do coração, e alcança a fossa
do cúbito. Dali corre ainda mais para baixo para o antebraço entre os tendões do
“musculus palmaris longus” e o “musculus flexor carpi” e entra na palma da mão. Corre
ao longo do dedo médio para a sua ponta (ponto Zhongchong, PC9).
Outro ramo dele deixa a palma da mão (ponto Laogong, PC8), corre ao longo do dedo
anular para a sua ponta (ponto Guanchong, TA1), e liga-se com o canal do triplo
aquecedor da mão – Sahaoyang.
48
CANAL DO PERICÁRDIO DA MÃO – JUEYIN
Curso - este canal começa no lado ulnar da ponta do dedo anular (ponto Guanchog, TA1)
e corre para cima entre os dois dedos, i.e., o quarto e o quinto ossos metacarpianos. Ao
longo do dorso do pulso, ele corre para o lado dorsal do antebraço entre os dois ossos,
rádio e ulna. Ele sobe através do olecrânio, ao longo da parte lateral do braço superior,
para a região do ombro, onde encontra com o canal da vesícula do pé – Shaoyang, e
depois deixa sua parte posterior para a fossa supraclavicular. Da fossa desce mais, é
distribuído para o ponto Shanzhong (Ren17), ou a região no centro entre os dois seios, e
comunica-se com o pericárdio.
49
Um de seus ramos origina-se do ponto Shanzhong (Ren17) e sobe para a fossa
supraclavicular, donde vai para cima para a nuca. Do limite posterior do ouvido, faz uma
subida direta através da parte superior da aurícula, curva-se para baixo para a face, e
depois atinge a região infraorbital.
50
CANAL DO TRIPLO AQUECEDOR SANJIAO DA MÃO – SAHAOYANG
Curso – este canal começa do canto exterior do olho, corre para cima para o canto da
testa, e curva-se para baixo para a região retro-auricular. Depois corre ao longo do lado
do pescoço na frente do canal do triplo aquecedor para o ombro. Retroagindo, vai para
trás do canal do triplo aquecedor da mão – Shaoyang, e entra na fossa supraclavicular.
51
emerge na frente da orelha e depois atinge a parte posterior do cantus exterior do olho.
Outro ramo deixa o cantus exterior para o ponto Daying e encontra o canal do triplo
aquecedor da mão – Shaoyang novamente. Dali ele atinge a região infra-orbital, depois
desce através do ponto Jiache (E6) para o pescoço, donde ele passa para dentro da fossa
supraclavicular e encontra o canal original. Depois continua a correr através do peito, do
diafragma, do fígado, e então para a vesícula. Depois corre ao longo do interior do
hipocôndrio, através do ponto Qijie ou Qichong (E30), em torno da margem da púbis,
transversalmente para o ponto Huantiao (VB30).
Um terceiro ramo direto desce da fossa supraclavicular para a axila, donde continua sua
descida ao longo da parte lateral do peito, através do hipocôndrio, para Huantiao
(VB30), e encontra p ramo acima mencionado. De Huantiao, ele vai para baixo ao longo
da parte lateral da coxa, emerge da parte lateral do joelho e continua seu caminho para
baixo ao longo da parte anterior da fíbula, e diretamente para Juegu, i.e. uma cavidade na
parte baixa da fíbula e a 3 cun individuais acima do maléolo externo. Correndo além para
baixo, ele emerge na frente do maléolo externo. Ao longo do dorso do pé, ele encontra
seu término na parte lateral da ponta do quarto dedo do pé.
Um quarto ramo deixa o dorso do pé, faz seu caminho primeiro entre o primeiro e o
segundo ossos metacarpianos, depois através da porção distal do dedo grande do pé, de
volta para sua unha e finalmente fora da porção de pelo mais perto dele, e comunica-se
com o canal do fígado do pé – jueyin.
Sintomas Patológicos – um paciente que sofre de uma desordem do próprio canal pode
ter os sintomas seguintes: gosto amargo, bocejamento freqüente, dor precordial e no
hipodôndrio, incapacidade para virar-se, palidez (em casos sérios), cútis de esteatose, e
sensação de calor na parte lateral do dorso do pé, que é chamado de “Yang Jue” na MTC.
Um paciente que sofre de desordem óssea causada por problema de vesícula pode ter
dor de cabeça, dores no queixo, no cantus exterior do olho, e na fosa supraclavicular,
edema da axila, tuberculose dos nódos linfáticos, hidrose, tremor de frio, malária, e
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
52
dores ao longo do curso deste canal, tais como no peito, no hipocôndrio, costela, coxa,
parte lateral da parte do joelho até a fíbula e sua parte inferior, maléolo externo e juntas,
e disfunção do quarto dedo do pé.
53
CANAL DA VESÍCULA DO PÉ – SHAOYANG
54
CANAL DA VESÍCULA DO PÉ – SHAOYANG
Curso - O canal do fígado do pé – Jueyin começa do limite dos pelos atrás do dedo
grande do pé, passa o dorso do pé e alcança a região a um cun individual na frente do
maléolo médio.
Dali, sobe 8 cun individuais acima do maléolo médio onde cruza o canal do baço do pé –
Taiyin, depois corre atrás do canal para o limite medial da fossa poplítea. Continua sua
subida ao longo do lado médio da coxa, para a região púbica, onde curva em volta dos
55
genitais externos e entra no abdômen inferior. Dali, corre para cima através do
estômago para dentro do seu órgão pertinente, o fígado, e comunica-se com a vesícula.
Ainda mais para cima, passa através do diafragma, é distribuído para o hipocôndrio, e
sobe ao longo da parte posterior da laringe para a nasofaringe, onde se liga com tecidos
circundantes do olho, depois emerge da testa, e finalmente encontra o canal Du no
vértice.
Um de seus ramos origina-se nos tecidos que ligam o globo ocular com o cérebro, desce
para a face e curva-se em torno da superfície interior dos lábios.
Outro ramo origina-se no fígado, passa através do diafragma e penetra nos pulmões,
onde se liga com o canal dos pulmões da mão – Taiyin.
56
CANAL DO FÍGADO DO PÉ – JUEYIN
4.1.3 – A Lei que Governa o Curso, Direção e Ligação dos Doze Canais
Os três canais yin da mão viajam do peito para a mão onde eles se juntam aos três canais
yang da mão. Os três canais yang da mão sobem da mão para a cabeça onde eles se ligam
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
57
com os três canais yang do pé. Os três canais yang do pé descem da cabeça para o pé
onde eles se encontram com os três canais yin do pé. Os três canais yin do pé sobem do
pé para o abdômen onde eles se juntam aos três canais yin da mão. Assim os doze canais
formam um caminho em círculo pelo qual yin e yang estão ligados reciprocamente, como
um anel sem fim. Esta é a lei que governa o curso, direção e união dos doze canais.
Todos os três canais yin da mão saem da axila sem exceção. Todos os canais yin do pé
correm através da superfície do abdômen. Os canais que correm através da superfície do
abdômen chamam-se pé Shaoyin, pé Taiyin, pé Jueyin em ordem de sua distribuição de
dentro para fora. A lei que governa a distribuição dos doze canais nas extremidades é
mostrada no quadro abaixo da tabela “classificação dos doze canais”.
Os doze canais estão ligados mutuamente através dos ramos internos e dos ramos
reticulares, que constituem seis pares de relação exterior-interior. Favor ver a lista
seguinte:
58
canal do coração da mão – Shaoyin
Nota: os dois canais com a relação exterior-interior correm ao longo das regiões opostas
de ambos os lados das extremidades (mas o canal do fígado do pé – Jueyin e o canal do
baço do pé – Taiyin levantam suas posições na região em 8 cun individuais acima do
maléolo médio). Eles unem-se um ao outro na mão ou no pé.
As relações exterior-interior dos doze canais não somente reforçam a ligação entre os
canais exteriores e interiores, coordenam os órgãos zang e os órgãos que estão em
mútua relação exterior-interior em termos de fisiologia, mas também fazem com que
eles tenham uma influência patológica recíproca.
59
4.1.6 – A Ordem de Fluxo dos Doze Canais
“Os oito canais extras” é um termo geral para os canais Du, Ren, Chong, Dai, Yinqiao,
Yangqiao, Yinwei e Yangwei.
Eles são chamadoS de oito canais extras porque seus cursos não são tão regulares como
aqueles acima mencionados, porque não têm qualquer relação direta com quaisquer dos
órgãos internos, ou coordenação exterior-interior entre eles e porque seu número total é
de oito.
60
Os oito canais extras entrecruzam-se com os doze canais regulares, e realizam as
funções de reforçar as ligações entre os canais e regular o Qi e sangue dentro dos doze
canais regulares. Quando o sangue e o Qi dentro dos doze canais estão plenos e
extravasando, o excesso será acumulado nos oito canais extras. Por outro lado, quando
são insuficientes, eles serão suplementados pelos oito canais extras. Os oito canais
extras estão não só mais intimamente relacionados com o fígado, rim e outros órgãos
internos, mas também com o útero, o cérebro, a medula e os órgãos extraordinários.
Curso – o canal origina-se na parte inferior do abdômen abaixo do umbigo, faz seu
caminho para baixo através do períneo, depois sobe ao longo da coluna espinhal, e
atinge Dulb FengFú na parte posterior do pescoço onde ele entra no cérebro. Continua a
subir de FengFú (Du16), ao longo da meia linha da cabeça e passando pelo vértice, testa,
columela do nariz e o lábio superior, depois para Yinjiao (Du28).
61
CANAL DU – CANAL DA MEIA LINHA DAS COSTAS
A palavra Ren em chinês significa “tomar conta”. O canal Ren corre ao longo da meia
linha do ventre, encontra-se com os três canais Yin da mão e do pé assim como com o
canal Yinwei muitas vezes em seu curso, e toma conta de todos os canais yin de todo o
corpo, de maneira que também é chamado “o mar de todos os canais yin”. Além disso,
como o canal Ren está relacionado com a gravidez, existe uma maneira de dizer “o canal
Ren está tomando conta da gravidez”.
Curso – este canal origina-se no útero, e faz seu caminho para baixo através do períneo,
através da parte púbica, ao longo da meia linha do abdômen e do tórax, através da
62
garganta para a mandíbula onde ele contorna os lábios e para cima até Yinjiao (Du28).
Através da face, dois ramos do canal sobem para as regiões abaixo das órbitas oculares.
O canal Chong controla e regula o Qi e o sangue dentro dos doze canais regulares, e por
isso é chamado “o mar dos doze canais” ou “o mar do sangue”. Este canal está
intimamente relacionado com a menstruação.
63
Curso – _este canal origina-se no útero, desce e emerge no períneo, depois sobe através
da coluna espinhal. O ramo superficial do canal passa o ponto Qichong (E30), encontra
com o canal do rim do pé – Shaoyin, e corre ao longo de ambos os lados do abdômen,
atinge a garganta e finalmente contorna os lábios.
A palavra Dai em chinês significa “cinto”. O canal Dai corre transversalmente em volta da
cintura como um cinto. É por isso que é chamado de canal Dai (canal do cinto). Liga
todos os canais do corpo, fixando e salvaguardando o feto e controlando a secreção da
leucorréia.
Curso – este canal começa abaixo do hipocôndrio, desce obliquamente para o ponto
Daimai (GB 26), depois corre transversalmente em volta da cintura.
“Qiao” em chinês significa “mamilo”. O canal Yangqiao pode controlar o “yang” dos lados
esquerdo e direito de todo o corpo, enquanto o canal Yinqiao não somente controla o yin
dos lados esquerdo e direito de todo o corpo, mas também nutre os olhos, controla a
abertura e fechamento das pálpebras assim como o movimento dos membros inferiores.
Curso – os canais Qiao são feitos dos canais Yinqiao e Yangqiao, ambos que se originam
na região abaixo dos maléolos, mas correm separadamente ao longo dos lados esquerdo
e direito do corpo.
MESTRE RESPONSÁVEL: GEOVANE MOREIRA JORGE BARBOSA LEITE
64
O canal Yinqiao sobe do ponto Zhaobai (R6) abaixo do maléolo médio para a porção
superior do maléolo. Depois corre ao longo da parte médio-posterior dos membros
inferiores, diretamente para os genitais externos. Dali sobe ainda mais ao longo do
abdômen e tórax para dentro da fossa supraclavicular. Correndo ao longo da garganta,
passa em frente do ponto Renving (E9) e do lado médio da região zigomática, e atinge o
cantus interior do olho onde o canal encontra-se com o canal Taiyang da mão e do pé
assim como o canal Yangqiao.
O canal Yangqiao move-se de Shenmai (B62) abixo do maléolo externo, para cima para o
maléolo, através do limite posterior da fíbula e da parte lateral da coxa, ao lado posterior
da região hipocondríaca. Através da dobra axilar posterior, ele faz seu caminho através
do ombro e sobe ao longo do pescoço para o canto da boca. Passando ao lado das
narinas, ele vai para dentro do cantus onde o local comunica-se com os canais Taiyang
da mão e do pé assim como com o canal Yinqiao. Dali ele se move ao longo do canal da
bexiga do pé – Taiyang para a testa para cima para dentro da linha dos cabelos, depois
vai atrás da orelha e encontra-se com o canal da vesícula do pé – Shaoyang no ponto
Fengchi.
“Wei” em chinês quer dizer “manter e comunicar”. O canal Yinwei serve para manter e
comunicar-se com os canais yin do corpo, enquanto o canal Yangwei serve para todos os
canais yang.
Curso – o canal Yinwei origina-se na região onde três canais yin cruzam na parte média
65
do couro cabeludo, sobe ao longo da parte média das extremidades inferiores e atinge o
abdômen para juntar-se ao canal do baço do pé – Taiyin. Dali ele corre para cima para o
hipocôndrio para encontrar-se com o canal do fígado do pé – Jueyin. Depois sobe ao
longo do tórax para comunicar-se com o canal Ren no pescoço.
A função fisiológica dos canais é conhecida como “o canal do qi” na MTC. Nesta seção,
nos ocupamos de suas principais funções fisiológicas.
O corpo humano consiste de cinco vísceras, seis órgãos, cinco órgãos dos sentidos, pele,
músculos, tendões, ossos, etc.
Cada um deles tem sua própria função fisiológica especial. É através do papel dos canais
de ligar que estas funções podem ser coordenadas, fazendo assim do corpo um todo
orgânico.
66
Somente recebendo nutrição do Qi e do sangue pode cada um dos órgãos no corpo dar
total desempenho às suas funções fisiológicas. Da maior importância, os canais são o
caminho de passagem através do qual o Qi e o sangue circulam. O Clássico em Problemas
Médicos declara, “A função do canal é transportar o Qi e o sangue e fazer circular yin e
yang a fim de nutrir o corpo.
Estas mudanças são refletidas na superfície do corpo através dos canais. “Obter o Qi e
circular o qi, a sensação normal sentida pelo paciente durante a acupuntura,
verdadeiramente incorporam as funções dos canais e colaterais de induzir e transmitir.
67
Os canais e colaterais têm uma propensão direta na ocorrência e progresso de doenças.
Se um canal estiver em desordem funcional, ele pode ser atacado por fatores exógenos;
então os fatores exógenos se introduzirão mais dentro dos órgãos internos ao longo dos
canais.
Os canais e colaterais não somente são a rota ao longo da qual fatores exógenos se
introduzirão nos órgãos internos a partir da superfície do corpo, mas também o caminho
através do qual as mudanças patológicas entre os órgãos e entre os órgãos e os tecidos
da superfície do corpo se afetarão mutuamente. Por exemplo, assim como o canal do
fígado do pé – Jueyin corre pelo estômago e penetra nos pulmões, assim a doença do
fígado pode afetar o estômago e os pulmões; devido ao fato de que o canal dos rins do pé
– Shaoyin entra nos pulmões e liga-se com o coração, a retenção de fluido, que é devido a
astenia dos rins, pode atacar os pulmões e o coração; e porque o canal do coração da
mão – Shaoyin corre ao longo do limite posterior da parte média do braço superior, a
angina do peito muitas vezes se irradia para a região.
Como os canais diferem em seus cursos e órgãos pertinentes, durante a diagnose uma
inferência sobre o canal ou órgão onde mudanças patológicas ocorrem pode ser tirada
da análise de onde os sintomas e sinais estão localizados. Por exemplo, dores no
hipocôndrio provavelmente indicam que o problema jaz no fígado ou vesícula, porque o
hipocôndrio é a região onde passam o canal do fígado do pé – Jueyin e o canal da vesícula
do pé – Shaoyang; dores na fossa supraclavicular são principalmente causadas por
doença dos pulmões porque a fossa supraclavicular é o lugar onde o canal dos pulmões
da mão – Taiyin passa. Outro exemplo, dor de cabeça, pode ser diagnosticada à luz da lei
da distribuição dos canais na cabeça porque a dor na testa é muito provavelmente
causada por distúrbio do canal Yangming; enxaqueca por distúrbio do canal Shaoyang;
dores nas partes posteriores da cabeça por distúrbio do canal Taiyang e dor no topo da
cabeça por distúrbio do canal Jueyin. Em anos recentes, as pessoas descobriram que
68
uma suscetibilidade à dor pode ocorrer no ponto ZhongFú (F1) em caso de doença dos
pulmões, e no ponto Lanwei (Extra 37) em caso de apendicite aguda, etc. todas estas
descobertas são úteis na diagnose.
A teoria dos canais e colaterais tem sido amplamente aplicada para dirigir o tratamento
clínico de todos os departamentos da MTC em particular, acupuntura, moxabustão,
massagem e prescrições ervanárias. Por exemplo, o método de selecionar pontos ao
longo dos canais. Para ser mais específicos, o ponto Zusanli (E36) do canal do estômago
do pé – Yangming deve ser selecionado para o tratamento de dor de estômago; o ponto
Qimen (F14) do canal do fígado do pé – Jueyin deve ser puncturado para curar doença
do fígado. A seleção de regiões de massagem também é baseada nessa teoria.
Também é através dos canais e colaterais que as ervas exercem uma influência na região
patológica e produzem o efeito esperado. Através de prática repetida de longa data,
médicos da MTC descobriram que uma determinada erva possui um efeito seletivo por
uma certa doença de algum canal e seu órgão pertinente, formulando assim
criativamente uma teoria de classificar as ervas de acordo com o seu respectivo efeito
terapêutico na doença de um canal específico e seu órgão pertinente. Por exemplo,
através de trabalho feito pela efedra chinesa (Herba ephedrae) nos canais dos pulmões e
da bexiga, é induzido suor, a asma é aliviada, e obtida a diurese.
Outro exemplo, a raiz “thorowax” (Radix bupleuri) age nos canais do fígado e bexiga, de
maneira a dispersar a energia do fígado e vesícula, e regular a energia vital pelo alívio da
depressão mental.
69
Possui a função de estimular a produção energética dos chacras e das glândulas
endócrinas, também sendo de grande benefício para a oxigenação e a purificação celular
nas vísceras, no sangue e no cérebro. Excelente tonificador da saúde física e espiritual.
70
fundo.
71
5.2 Polarização energética
72
feche os olhos. Junte as mãos em forma de oração junto ao coração e
repita a sequência da respiração por mais três vezes. Abra os olhos. Obs.:
caso esteja aplicando em alguém, na segunda parte, deve-se pegar as
mãos da pessoa e coloca-las em forma de oração junto ao peito dela; no
entanto, fique segurando-as durante as respirações. Execute o processo
de inspirar-expirar em conjunto com a pessoa.
Sente-se no chão de pernas cruzadas e pratique toda a sequência com os olhos fechados.
73
a) Coloque as duas mãos na altura do chacra base, na região púbica.
Inspire profundamente e quando soltar o ar diga em voz alta a letra A,
com um tom bem grave e aberto para haver ressonância, em um tempo
aproximado de 20 a 30 segundos ou o tempo que durar a expiração. Essa
vocalização fortalece a energia vital do organismo, disseminando oxigênio
por todo o corpo. Elimina a negatividade e estimula o poder pessoal.
74
região central da testa. Faça um terço da expiração com a letra I, outro
terço com a letra U e o restante com a O (I-U-O). Essa combinação, em
uma única respiração, abre os canais dos chacras superiores e nos conecta
à consciência universal.
Essa técnica é muito útil para ativar todos os circuitos eletromagnéticos do campo
áurico e chácrico, estimulando a vitalidade, o bem-estar e adquirindo a força física e
espiritual.
De frente para o sol da manhã (até às 10hs) ou da tarde (após às 16hs) feche os olhos,
estenda as mãos espalmadas para o alto em direção aos raios solares. Sinta o calor dos
raios solares tocarem as mãos, aquece-las suavemente. Inspire tranquilamente e expire
na mesma proporção, relaxe todo o corpo. Ao sentir suas mãos aquecidas pela luz solar,
esfregue-as rapidamente, uma na outra, para gerar mais calor. Leve-as em direção às
narinas, inalando profundamente a energia criada por suas próprias mãos. Repita a
mesma operação e traga-as ao chacra frontal. Repita a energização com as mãos, e
inspire novamente.
75