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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS

FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE


PAULO CESAR PASCOAL DIAS

A IMPORTÂNCIA DO SILÍCIO ORGÂNICO PARA A


PRODUÇÃO DE COLÁGENO

Alfenas-MG
2013
PAULO CESAR PASCOAL DIAS

A IMPORTÂNCIA DO SILÍCIO ORGÂNICO PARA A


PRODUÇÃO DE COLÁGENO

Monografia apresentada ao Programa de


Especialização em Dermatologia (com bases de
Medicina Estética) do ICS – FUNORTE, Núcleo
Alfenas, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Especialista.

Orientadora: Prof(a). Dra. Ana Maria Duarte Dias


Costa

Alfenas-MG
2013
Dias, Paulo Cesar Pascoal.

A importância do silício orgânico para a produção de colágeno.


Alfenas, 2013.

26f.

Monografia apresentada à FUNORTE – Faculdades Unidas do


Norte de Minas / ICS – Instituto de Ciências da Saúde.
Especialização em Dermatologia e Bases em Medicina Estética.

Orientadora: Prof(a). Dra. Ana Maria Duarte Dias Costa.

1. Silício 2. Silício orgânico 3. Colágeno.


PAULO CESAR PASCOAL DIAS

A IMPORTÂNCIA DO SILÍCIO ORGÂNICO PARA A PRODUÇÃO DE COLÁGENO

Monografia apresentada ao Programa de


Especialização em Dermatologia (com bases de
Medicina Estética) do ICS – FUNORTE, Núcleo
Alfenas, como parte dos requisitos para
obtenção do título de Especialista.

ORIENTADORA: Prof(a). Dra. Ana Maria Duarte


Dias Costa

Aprovado em 03/08/2013.

COMISSÃO EXAMINADORA:

________________________________________
Prof(a). Dra. Ana Maria Duarte Dias Costa
Orientadora ICS/FUNORTE

________________________________________
Prof. Dr. Fábio de Souza Terra
ICS-FUNORTE

________________________________________
Prof(a). Dra. Rosane Dias Costa
ICS-FUNORTE
AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos que ensinaram-me lutar com dignidade, responsabilidade


e, sobretudo, humildade e confiança em Deus, o autor e consumador dos meus
sonhos.
Pai, obrigado por ser um modelo de competência, amor e
responsabilidade; fonte de inspiração para minhas escolhas e espelho para minha
vida.
A você, mãe, retaguarda incansável e suporte preciso para todos os
momentos, minha eterna gratidão.
À Dra Ana Maria Duarte Dias Costa, minha tia, professora e orientadora,
pelo incentivo e apoio sempre prestado com muito carinho.
Dra. Rosane Dias Costa e Dra. Marina Dias Costa, minhas primas e
mestras; sem vocês, isto não seria possível. Obrigado!
Ao Dr. Fábio de Souza Terra pelo grande auxílio na parte metodológica
deste trabalho.
RESUMO

Em 1957, um químico francês do CNRS (Centre National de la Recherche


Scientifique), começou a investigar os silanóis. Porém antes dele, Pasteur já havia
previsto a importância do silício para a saúde, especialmente com relação à
produção de colágeno.
Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é demonstrar, por meio de uma
revisão de literatura, a importância do silício orgânico para a produção de colágeno.
O silício é assimilado biologicamente através do reconhecimento celular,
agindo de forma importante sobre as atividades biomecânicas e de sustentação do
tecido conjuntivo. Auxilia na manutenção da integridade da matriz extracelular
(responsável por manter as células unidas), além de influenciar no desenvolvimento,
polaridade e comportamento celular.
Sendo assim, numerosos estudos sugerem que a suplementação sistêmica
e/ou tópica do silício seja benéfica para o metabolismo mineral e para saúde; porém,
há necessidade de mais investigações, com metodologia adequada, para fortalecer
sua utilização clínica.

Palavras - chave: Silício. Silício orgânico. Produção de colágeno.


ABSTRACT

In 1957 a french chemist at CNRS (Centre National de la Recherche


Scientifique), began investigating the silanols. But before him, Pasteur had foreseen
the importance of silicon for health, particularly with regard to the production of
collagen.
In this context, the aim of this research is to demonstrate through a literature
review, the importance of organic silicon in the production of collagen.
Silicon is biologically assimilated through the cell recognition, acting
significantly on biomechanical and sustaining activities of connective tissue. It assists
in maintaining the integrity of the extracellular matrix (responsible for keeping the
cells together), in addition to influencing the development, polarity and cell behavior.
Thus, numerous studies suggest that the systemic and topical silicon
supplementation is beneficial for mineral metabolism and for health, however, there
is need for more studies with appropriate methodology to strengthen its clinical use.

Keywords: Silicon. Organic silicon. Collagen production.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 9
1.1 Objetivo.................................................................................................... 9
1.2 Justificativa............................................................................................. 10
1.3 Metodologia ........................................................................................... 10
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................... 11
2.1 O silício orgânico .................................................................................... 11
2.1.1 Silício e a síntese de colágeno .............................................................. 15
2.2 Suplementação de silício nas doenças osteoarticulares .......................... 16
2.2.1 Silício nos osteoblastos ........................................................................ 16
2.2.2 Silício, associado ao cálcio e à vitamina D, aumenta a densidade mineral
óssea (DMO) em mulheres ........................................................................... 16
2.2.3 Baixa ingestão de silício está associada à redução da densidade mineral
óssea (DMO) em homens e mulheres pré-menopausa.................................. 17
2.3 Colágeno ................................................................................................ 17
3 RESULTADOS ............................................................................................. 20
4 CONCLUSÃO .............................................................................................. 21
REFERÊNCIAS................................................................................................ 22
9

1 INTRODUÇÃO

Em 1957, um químico francês do CNRS (Centre National de la Recherche


Scientifique), começou a investigar os silanóis. Porém antes dele, Pasteur já havia
previsto a importância do silício para a saúde, especialmente com relação à
produção de colágeno.
O silício é o segundo elemento químico mais abundante na crosta terrestre e
é considerado um dos doze elementos principais na composição dos organismos
vivos (SANTOS, 2009).
É necessário para a formação de colágeno dos ossos e dos tecidos
conectivos, bem como para manter a saúde das unhas, pele e cabelos. Também
melhora a absorção de cálcio, mantém a flexibilidade de artérias e atua na
prevenção de doenças cardiovasculares (OLSZEWER, 2008).
Mesmo em quantidades pequenas, o silício desempenha um papel biológico
importante (considerado essencial à vida). É um elemento necessário para o tecido
conjuntivo (forma a estrutura arquitetural do sistema músculo-esquelético e, serve
como um esqueleto a vários órgãos e tecidos). Na pele, é indispensável à síntese
das fibras de colágeno e elastina, conferindo-lhe flexibilidade e elasticidade
(SANTOS, 2009; CECIL, 2005).
Além disso, o silício orgânico hidrossolúvel é um importante oligoelemento
constituinte da matriz extracelular (proteínas estruturais fibrosas, como colágenos e
elastinas; grupo diverso de glicoproteínas adesivas; proteoglicanas e ácido
hialurônico) (HUGUET, 1991; ROBBINS, 2005).

1.1 Objetivo

Demonstrar, por meio de uma revisão de literatura, a importância do silício


orgânico para a produção do colágeno.
10

1.2 Justificativa

Devido à escassa publicação científica sobre este tema na literatura e da


importante atividade do silício sobre o metabolismo celular, como aumento da
produção de colágeno, melhora da cicatrização, da função renovadora dos
fibroblastos, regeneradora celular, hidratante, restauradora e reparadora do tecido
cutâneo; torna-se importante a realização deste estudo para a busca de subsídios
que justifiquem sua utilização na prática médica.

1.3 Metodologia

Trata-se de um estudo de revisão de literatura sobre a temática “A


importância do Silício Orgânico para a produção de colágeno”.
Na identificação das fontes bibliográficas foram utilizadas bases de dados
LILACS-BIREME (Base de dados da literatura Latino Americana, em Ciência da
Saúde), MEDLINE/Index Medicus (Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online), SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e PubMed (mantido pela
National Library of Medicine), bem como livros. Foram selecionados trabalhos que
abordam direta ou indiretamente os principais aspectos envolvidos sobre o assunto
em questão.
Na busca bibliográfica, os descritores retirados dos Descritores em Ciências
da Saúde (DeCS) foram: Silício, Silício Orgânico e Colágeno. Para a coleta dos
dados utilizou-se trabalhos publicados em periódicos nacionais e internacionais.
11

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 O silício orgânico

O silício é um elemento constituinte dos complexos de proteínas e


glicosaminoglicanos, sendo integralmente ligado aos tecidos conectivos e seus
componentes, apresentando importante função estrutural (SCHWARZ,1973;
CARLISLE, 1973).
Segundo estudos, a deficiência de silício em galináceas promoveu, no osso
dos pés, uma redução na circunferência e flexibilidade destes, além de favorecer o
aparecimento de um córtex mais delgado. Em outros animais, como ratos, a
deficiência de silício promoveu alterações na formação de ossos do crânio,
resultando em uma estrutura óssea de formato mais achatado (SCHWARZ,1973;
CARLISLE, 1973).
Carlisle (1976) versa sobre a importância do silício para a formação dos
glicosaminoglicanos nos ossos e cartilagens, para o desenvolvimento do tecido
embrionário mesenquimal e nos primeiros estágios da calcificação. Demonstrou
também, que a deficiência nutricional de silício estaria relacionada com a diminuição
da síntese de colágeno.
Austin (1977) relatou que o silício está presente em vários tecidos do corpo
humano, além da pele e seus anexos.
Levrier et al. (1977) utilizaram o salicilato de silanol ou salicilato de
monometiltrissilanol para tratamento de mastopatias policísticas dolorosas,
avaliando o resultado através de mamografias. Após o tratamento em 347 mulheres
utilizando a forma injetável, oral e local, concluíram que se trata de uma substância
útil para diminuir a dor, o tamanho dos cistos e ajudar na regressão dos macrocistos.
Foi sugerida a interferência do silício na síntese de colágeno tipo I in vitro e,
na atividade da prolil hidroxilase (enzima que favorece a transformação de pró-
colágeno em colágeno) que parece ser dependente da concentração de silício no
meio de cultura (CARLISLE, 1981).
Jean (1989) sugere o uso do silício para tratar desordens inestéticas,
demonstrando a importância do mesmo na estrutura e função do tecido conjuntivo e
aparente capacidade em melhorar a textura mesenquimal. Demonstrou, ainda, o uso
12

do salicilato de monometiltrissilanol ou salicilato de silanol para aplicação


intradérmica em pacientes com lipodistrofia ginóide. Sugeriu uma mistura da
substância com outra substância vasodilatadora e tratou 97 pacientes de idades e
graus de acometimento diversos. A avaliação da eficácia do tratamento foi feita
através da análise de fotografias e de variações das roupas das pacientes.
Pennington (1991) menciona que os alimentos ricos em fibras, como vegetais
e grãos integrais são a maior fonte de silício na dieta e, que experimentos com o uso
de doses de até 50 mg ao dia de suplemento com silício orgânico, não relataram
efeitos colaterais.
O silício orgânico também é utilizado como componente de colírios para o
tratamento de catarata, na composição de creme dental abrasivo e como excipiente
para supositórios (DAL ZOTTO et al., 1991; VERIN et al, 1994).
Aumjaud (1992) adotou o uso intradérmico do silício orgânico em estrias
atróficas com aspecto tardio, rítides e fotoenvelhecimento. No estudo, foi utilizado
silício orgânico associado a outras substâncias.
Em relação ao metabolismo ósseo, estudos com animais avaliaram sua
utilização tanto para animais jovens, quanto para modelos animais com osteoporose
na pós-menopausa. No modelo animal para osteoporose, foram utilizadas ratas
ooforectomizadas, sugerindo que um tratamento preventivo com silício orgânico
evitaria parcialmente a perda do osso trabecular, diminuindo a reabsorção e
aumentando a formação óssea (HOTT et al., 1993).
Segundo Allain et al. (1993) pode-se definir o silício orgânico como produto
tradicional do arsenal mesoterápico (intradermoterapia), utilizando a denominação
de silanol (sinônimo de silício orgânico hidrossolúvel). Em relação à absorção, o
silício mineral é pouco absorvido no estômago e, por isso, pouco utilizado em
humanos e animais. Portanto, a opção para tratamento é o silanol, que tem
absorção consideravelmente maior.
Administrado como suplemento, absorvido na dieta ou aplicado na conjuntiva
ocular, o silício orgânico é preferencialmente excretado pelos rins. Após instilação de
colírio com silício, detectou-se 40% de excreção renal da quantidade de silício
aplicada. (CHANALET et al., 1995).
Estudo de Calomme et al. (1997) constatou que, aumentando a ingestão
diária de silício em 5% em bezerros durante 24 semanas, houve um aumento
significativamente maior de hidroxiprolina (aminoácido precursor do colágeno) na
13

derme destes animais, em comparação ao grupo controle, além de uma relação


estatisticamente significativa entre o nível sérico de silício e o conteúdo de
hidroxiprolina nas cartilagens.
Diversas publicações mostram que a diminuição das concentrações de silício
está vinculada ao envelhecimento dos tecidos. Na pele, o silício desempenha um
papel estrutural importante, através da ligação dos glicosaminoglicanos. Associado à
vitamina C, estimula a síntese de ácido hialurônico e proteoglicanas, aumentando a
afinidade da água pelas glicosaminoglicanas e reduzindo o processo de destruição
da matriz dérmica produzido pelas metaloproteinases (colagenases, elastases e
hialuronidases). Com o envelhecimento, a quantidade de água na derme tende a
diminuir e a presença de silício, em quantidades ideais, permite a ligação dessa
água às estruturas dérmicas (TANAKA & MIYAZAKI, 2000). Desempenha, ainda, um
papel ativo na neutralização de radicais livres, prevenindo reações de glicação e
atuando como mimetizador da ação de fatores de crescimento celular.
Com relação à suplementação do silício orgânico hidrossolúvel em seres
vivos, estudos toxicológicos referem-se ao derivado hidrossolúvel do silício como
seguro, não sendo genotóxico (ZONDLO, 2002).
No estudo de Seaborn e Nielsen (2002b) sobre a importância do silício na
cicatrização, foram implantadas esponjas em ratos e, após formação de tecido
cicatricial ao redor das mesmas, estudou-se a composição da cicatriz. Ratos com
dieta normal apresentaram uma cicatriz mais rica em hidroxiprolina que ratos
privados de silício. Concluiu-se que a privação de silício diminui a formação de
colágeno tipo I.
Após a ingestão de silício hidrossolúvel, a concentração sérica do
oligoelemento permanece alta por até seis horas, tendo pico no período de 100 a
120 minutos. A absorção do silício na forma de suplemento ou retirado da dieta (rica
em grãos, cereais e cerveja) ocorre através de hidrólise no trato gastrointestinal
(JUGDAOHSINGH et al., 2002).
Após suplementação oral de silício, o aumento da concentração foi
demonstrado em tecidos e órgãos como ossos, tendões, aorta, fígado e rins. Não há
uma dosagem mínima recomendada para a ingestão diária de silício, porém,
estabeleceu-se uma sugestão de 10 a 25 mg de silício em 24 horas (baseada na
taxa de excreção urinária do silício no homem). Com relação à metabolização do
silício orgânico no organismo humano, é interessante destacar que homens o
14

absorvem mais na alimentação que mulheres (absorção aumentada em 20 a 34%)


e, a absorção de silício na dieta é inversamente proporcional à idade, decrescendo
na taxa de 0,1 mg à cada ano de vida (JUGDAOHSINGH et al., 2002).
O silício desempenha um papel de vital importância na saúde humana. Esse
importante oligoelemento regula o metabolismo de vários tecidos, particularmente
ossos, cartilagens e tecido conjuntivo. Uma das principais funções é a síntese de
colágeno tipo I, a partir da atuação na atividade da enzima prolil hidroxilase (REFITT
et al., 2003).
A deficiência de silício no organismo humano pode causar numerosas
doenças degenerativas, incluindo o mal de Alzheimer e os processos de
envelhecimento dos tecidos. A concentração normal do silício no plasma sanguíneo
está entre 5-20 micromols (BISSÉ et al.,2005).
Estudo duplo-cego randomizado para avaliar o efeito da suplementação oral
com silício orgânico sobre a pele, unhas e cabelos, na dose de 10 mg ao dia por 20
semanas foi realizado por Barel et al. (2005). Cinqüenta pacientes foram divididos
em dois grupos: um recebendo silício e o outro, placebo. Observou-se, neste estudo,
melhora de parâmetros como brilho e hidratação dos tecidos estudados, no grupo
que recebeu silício. A análise do micro relevo e das propriedades mecânicas da pele
revelou melhora significativa em comparação ao grupo controle. Os autores
sugeriram que, como o silício estimula a síntese de hidroxiprolina e colágeno tipo I,
essa melhora poderia ser atribuída a uma regeneração ou à síntese de novas fibras
colágenas. Este mesmo estudo demonstrou que, após a suplementação via oral de
silício orgânico, havia um aumento de 90% na concentração sérica de silício,
demonstrando a biodisponibilidade dos silícios hidrossolúveis. Além disso, os
autores dosaram os níveis de colesterol, uréia, creatinina, bilirrubinas,
transaminases, ácido úrico, amilase, lípase, sódio, cálcio, fósforo e zinco, tanto no
início, quanto no final da suplementação oral e não notaram qualquer alteração
nesses parâmetros durante o tempo do experimento (20 semanas), seja no grupo
controle ou no grupo que recebeu silício.
Segundo Izu et al., (2006) o aumento na concentração sérica de silício após
suplementação diária não é tão significativo até quatro semanas de uso. A dosagem
da concentração sérica de silício após oito semanas de suplementação é duas
vezes maior que a dosagem com quatro semanas.
15

Maya (2007) relatou o silício orgânico como uma medicação intradérmica


capaz de estimular a síntese de colágeno.
Pesquisas têm demonstrado que existiria uma diminuição no conteúdo de
silício nas paredes da aorta e de outras artérias à medida que se envelhece.
Pesquisadores franceses têm verificado, há vários anos, que o nível de silício nas
paredes das artérias diminui à medida que se desenvolve aterosclerose
(OLSZEWER, 2008).
Moser (2008) relata que o silício presente na aorta e nas paredes arteriais
diminui de maneira significativa com a idade, favorecendo o desenvolvimento da
arteriosclerose.
Por volta dos 25 anos de idade, ocorre uma redução na absorção do silício
pelo trato gastrointestinal (GONZALEZ-MUÑOZ et al., 2008).

2.1.1 Silício e a síntese de colágeno

Segundo Seaborn e Nielsen (2002, p.2),


a privação de silício promove um decréscimo na concentração de
colágeno nos ossos de ratos com nove semanas de vida. Foi
demonstrado que a privação deste elemento afeta:
• o colágeno, em diferentes estágios da formação óssea;
• as enzimas envolvidas na síntese de colágeno;
• a deposição do colágeno.
De acordo com os resultados, a quantidade total de hidroxiprolina foi
significativamente menor na tíbia dos animais que receberam uma
dieta com quantidades reduzidas de silício.

Segundo Maehira et al, (2008, p.5),


o silício solúvel, originado das águas profundas marinhas, melhorou
a viabilidade celular, os marcadores enzimáticos dos osteoblastos e
osteoclastos e a recaptação de CaCl2 (cloreto de cálcio) pelo osso.
Além disso, o silício demonstrou:
• melhorar os índices bioquímicos do tecido ósseo como o peso do
fêmur, o conteúdo mineral e de colágeno do osso, além de melhorar
as propriedades mecânicas do tecido;
• melhorar a expressão de RNAm da proteína-2 morfogenética do
osso (BMP-2), a interleucina-11 e o fator de transcrição associado ao
Runt (Runx-2), que estimula o desenvolvimento do osteoblasto;
• aumentar a expressão de RNAm pró-colágeno tipo I.
16

2.2 Suplementação de silício nas doenças osteoarticulares

2.2.1 Silício nos osteoblastos

Segundo Carlisle (1973), o silício participa do processo de


desenvolvimento/remodelação óssea. O silício localiza-se nas áreas de crescimento
ativo do osso (osteóide – matriz recém-formada não calcificada) e nos osteoblastos.
Com isso, comprovou-se que, quanto mais maduro o osso, menor a quantidade de
silício existente no tecido ósseo.

2.2.2 Silício, associado ao cálcio e à vitamina D, aumenta a


densidade mineral óssea (DMO) em mulheres

Spector et al. (1998) avaliaram os efeitos do ácido ortosilícico (forma


hidrossolúvel do silício) estabilizado em colina (ch-OSA) sobre os marcadores do
turnover ósseo e DMO, durante 12 meses, em mulheres que já recebiam
suplementação baseada em cálcio e vitamina D3 (nas doses de 1.000 mg/dia e 20
mcg/dia, respectivamente). Diferentes doses de silício foram administradas (3, 6 e 12
mg/dia), sendo que a DMO lombar e femoral foi avaliada pelo método quantitativo
Dual-Energy X-ray Absorptiometry (DEXA).
Os resultados dessa avaliação mostraram:
• uma tendência para ch-OSA conferir benefícios adicionais ao
tratamento com cálcio e vitamina D3, especialmente sobre os marcadores de
formação óssea;
• o marcador para a formação de pró-colágeno tipo I (PINP) foi
significativo após 12 meses para as doses de 6 e 12 mg de silício ao dia;
• ausência de efeitos adversos relatados e parâmetros bioquímicos
inalterados.
17

2.2.3 Baixa ingestão de silício está associada à redução da


densidade mineral óssea (DMO) em homens e mulheres pré-
menopausa

Um estudo transversal, conduzido por Jugdaohsingh et al.(2008) avaliou a


associação entre a ingestão dietética de silício e a densidade mineral óssea (DMO)
em 1251 homens e 1596 mulheres (pré e pós menopausa), com idades entre 30 e
81 anos, em quatro locais do quadril e coluna lombar.
Os resultados mostraram que:
• a ingestão de silício foi positivamente associada à DMO do quadril em
homens e mulheres pré-menopausa, mas não em mulheres pós-menopausa;
• os locais avaliados no quadril sugeriram que o aumento da ingestão de
silício está associado ao aumento da DMO cortical nessas populações;
• outras análises resultaram em amplas diferenças nas respostas sobre a
DMO, que foram dose-dependentes.

2.3 Colágeno

Colágeno é o nome de uma família de moléculas protéicas com importante


papel no nosso organismo, como demonstram alguns estudos. A análise desta
família de moléculas, muito parecidas entre si, permite compreender a origem de
várias doenças e, contribui para o aperfeiçoamento das técnicas de produção e
reprodução de células em larga escala. Esse conhecimento tem favorecido avanços
significativos no campo da biologia e das ciências da saúde (JUGDAOHSINGH et
al., 2008).
O colágeno é o componente principal da matriz extracelular e a proteína mais
abundante no corpo, responsável por 25 a 30% da massa total de proteínas (CECIL,
2005).
As fibras colágenas compreendem 95% do tecido conectivo da derme
(SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
De acordo com Jugdaohsingh et al (2008), o silício orgânico é um dos
nutrientes mais importantes para aumentar a síntese de colágeno no corpo.
18

Também é responsável por manter as células fortes e unidas, conservando a


integridade e flexibilidade da pele, além de unhas e cabelos devidamente
fortalecidos.
O aumento do consumo de alimentos ricos em silício favorece o
rejuvenescimento (MACDONALD et al., 2005).
A molécula de colágeno é o resultado da associação de moléculas protéicas
alongadas. São três cadeias de polipeptídeos, presos como elos de uma corrente,
que se enrolam uma às outras, formando uma tripla hélice (JUGDAOHSINGH et al,
2008).
A produção de colágeno é o resultado de uma complexa seqüência de
eventos bioquímicos no interior das células, seguidos por outros eventos externos a
elas. Esta seqüência de eventos explica como é possível haver uma grande
variedade de moléculas de colágeno. Explica, também, porque várias doenças
decorrem da síntese defeituosa destas moléculas, pois quanto maior o número de
etapas necessárias, maior a probabilidade de “defeitos” (REFFITT et al., 2007).
Os defeitos genéticos na produção do colágeno causam muitas síndromes
herdadas, incluindo várias formas da síndrome de Ehlers-Danlos e osteogênese
imperfeita (ROBBINS, 2005).
Atualmente, são conhecidos 27 tipos diferentes de colágenos, codificados por
41 genes dispersos em, pelo menos, 14 cromossomos. Desses, quatro (numerados
de I a IV) são os mais estudados. Estes diferem entre si pela fórmula química, pelo
modo de associação entre suas moléculas e pelas funções que desempenham
(ROBBINS, 2005).
O colágeno tipo I é o mais abundante. Representa 80 a 90 % do colágeno da
derme e está presente na pele, ossos, dentes e tendões. Apresenta-se sob a forma
de fibras espessas (mecanicamente estáveis), que se dispõem em rede ortogonal na
derme reticular, sendo por isso, considerado o mais resistente a tensões (SAMPAIO;
RIVITTI, 2008; SPECTOR et al., 2008).
O colágeno tipo II é encontrado nas cartilagens e produzido pelas células
cartilaginosas. Associa-se a outras células da matriz extracelular, ligando-se
fortemente à água. Está presente logo abaixo da membrana basal, onde se mistura
com fibras de colágeno tipo I, aparentemente participando da fixação da epiderme à
derme. Funciona como uma “esponja”, cedendo água quando pressionado e
19

voltando à forma primitiva quando a pressão cessa (MACDONALD et al., 2005;


SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
O colágeno tipo III é constituinte de fibras das artérias, músculos dos
intestinos e útero, além de fígado, baço e rins. É produzido por células musculares e
outros tipos celulares. Corresponde de 8 a 12 % do colágeno dérmico. Os feixes
deste tipo de colágeno distribuem-se por toda a derme, concentrando-se em áreas
de contato com outras estruturas (como vasos sanguíneos). As fibras apresentam
certa elasticidade e, por isto, são sempre encontradas em estruturas de forma
variável (MACDONALD et al., 2005; SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
O colágeno tipo IV se associa a várias moléculas não fibrosas da matriz
extracelular e forma uma membrana contínua que separa certos tecidos. Em certas
regiões, desempenha o papel de filtro. Isto é bem evidente nos rins, onde auxilia no
processo de filtração do sangue. É produzido pelas células epiteliais, musculares e
pelas células dos capilares sanguíneos. Na pele, participa da estrutura da zona da
membrana basal, onde se localiza na lâmina densa (JUGDAOHSINGH et al, 2008;
SAMPAIO; RIVITTI, 2008).
Vê-se, portanto, que as fibras colágenas têm várias funções e que suas
moléculas se dispõem de diferentes maneiras, de acordo com a função a ser
desempenhada. Há fortes evidências que estas moléculas protéicas foram
modificadas durante a evolução dos seres multicelulares e, se adaptaram
gradualmente às várias funções que surgiram nesse processo (JUGDAOHSINGH et
al, 2008).
20

3 RESULTADOS

Existem evidências publicadas relatando que o silício está envolvido com a


formação óssea pela síntese e/ou estabilização do colágeno e que apresenta uma
importante função estrutural, contribuindo para a arquitetura e força tênsil dos ossos
e tecidos conectivos. É a proteína mais abundante da matriz óssea, conferindo
flexibilidade e, ao lado da elastina, é o maior componente dos tecidos conectivos.
Além da participação na síntese e/ou estabilização do colágeno, o silício está
envolvido, também, na captação gastrintestinal e metabolismo de elementos
essenciais requeridos para a síntese de colágeno, tais como o cobre, o cálcio e o
magnésio (JUGDAOHSINGH, 2007).
O silício inibe os efeitos nocivos do alumínio no organismo e é importante na
prevenção da doença de Alzheimer e osteoporose (OLSZEWER, 2008).
Outras funções:
• Sistema osteoarticular: consolidação de fraturas, mialgias,
artralgias, tendinites, artrites e déficit de crescimento.
• Sistema dermatológico: cicatrização de feridas, queimaduras,
acne, eczemas, psoríase e queratodermia.
• Sistema cardiovascular: arteriopatias em geral e hipertensão
arterial, contribuindo com melhor elasticidade das paredes
arteriais.
21

4 CONCLUSÃO

Após análise da literatura, pode-se concluir que o silício orgânico


hidrossolúvel auxilia na flexibilidade e elasticidade da pele, por aumento da síntese
de colágeno. Também a mantém hidratada e com menos rítides, além de unhas e
cabelos devidamente fortalecidos.
Atua nos processos de consolidação de fraturas, osteoporose, déficit de
crescimento, cicatrização de feridas, queimaduras, eczemas, arteriopatias e inibe os
efeitos nocivos do alumínio no organismo.
Com relação à deficiência de silício, pode-se ressaltar a ligação com
numerosas doenças degenerativas, incluindo o mal de Alzheimer e os processos de
envelhecimento dos tecidos.
Sendo assim, numerosos estudos sugerem que a suplementação sistêmica
e/ou tópica do silício seja benéfica para o metabolismo mineral e para saúde; porém,
há necessidade de mais investigações, com metodologia adequada, para fortalecer
sua utilização clínica.
22

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