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A NOVA NR.

01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

WALTER FONSECA

E-BOOK FACILITADOR

A NOVA NR.01 – PGR / GRO

Como Implantar e Gerenciar os Riscos

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

WALTER FONSECA

E-BOOK FACILITADOR
A NOVA NR.01 – PGR / GRO

(Texto Integral)

Elaborado por
Walter Fonseca – 2021.

Editoração Própria.

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

Texto Original

Todos os direitos reservados.

Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzido sob quaisquer meios existentes,

sem autorização por escrito do autor e editor.

Direção Editorial: Walter Fonseca

Revisão: Walter Fonseca

Diagramação e Capa: Walter Fonseca

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil.

Fonseca, Walter, 1981 - .


A Nova NR.01 – PGR/GRO;
-- São Paulo: Editoração Própria, 2021.

Titulo Original: E-Book Facilitador – A


Nova NR.01 – PGR/GRO – Como implantar e
Gerenciar os Riscos.
Texto Integral
Registro Próprio: 01000 – 2021.

Trabalho Segurança

Para Maiores Informações

wfonsecasst@gmail.com – Tel.: 55+(11)9.8330.8761 (Somente Whatsapp).

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

Índice

PÁGINA CAPÍTULO

06 Apresentação

07 Dedicatória e Agradecimento

08 Capítulo I – Funcionamento da NR.01

12 Capítulo II – Estrutura do PGR

16 Capítulo III – Como deve ser efetuado o GRO

19 Capítulo IV – Dispensa do PGR e Ferramentas

20 Capítulo V – PCMSO

21 Capítulo VI – Informações Digitais

22 Capítulo VII – Penalidades

24 Capítulo VIII – Considerações Finais

25 Capítulo IX – Fontes Bibliográficas

26 Capítulo X – Sobre o Autor

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

Apresentação

Fazem quase três anos que nós profissionais e os empregadores, vem no aguardo da
implantação do e-social, com a entrega dos eventos referentes aos documentos SST,
entretanto, em virtude das impossibilidades de uma série de eventos e formatos
malsucedidos, foram sendo adiados até que não houve e nem haverá mais esta possibilidade.

O PPRA, já vinha sendo banalizado, a muito. Um Programa que foi muito bem elaborado em
1994, porém as realidades foram se modificando, as tecnologias, as formas fiscalizatórias,
entre outras necessidades de atualização e padronização que tanto o mercado como a forma
tecnológica da atualidade exigem.

E assim, o PPRA foi extinto, entretanto o PCMSO continua mais forte do que nunca, e agora
vem a era das padronizações, na Segurança do Trabalho, e o momento das invencionices
chegam ao fim.

Esperamos que este novo cenário, seja sim mais atuante, e que seja desenvolvida a melhoria
das condições de segurança do trabalho tanto do empregado como do empregador. E que
seja cumprida a Norma à risca, sem invencionices, ou más interpretações, desta forma, tantas
empresas da área de segurança e profissionais serão obrigadas a melhor estarem
preparados para o que há de vir.

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

Dedicatória e Agradecimentos

Agradeço a Deus primeiramente por me prover de inteligência e talento para escrever este
livro, de muito utilidade a todos que ainda não entenderam ou precisarão entender os
preceitos desta inovação.

Depois agradeço aos meus pais, por sempre me colocarem no caminho do estudo e do
trabalho, onde posso aqui depois de vinte e dois anos de profissão demonstrar a ajudar os
profissionais mais novos a se guiarem no caminho correto da segurança do trabalho.

Em especial dedico este livro ao meu Pai, Valter da Fonseca, que foi um pioneiro na área de
Segurança do Trabalho, ajudando a elaborar a estrutura do PPRA, do PCMSO, e do PPP, na
década de noventa, e eu em conjunto com ele aprendendo como eram as situações e
realidades naquela época, e hoje tenho plena visão das diferenças.

Meu muito obrigado a todos!

Walter Fonseca.

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CAPÍTULO I
Funcionamento da Norma Regulamentadora – NR.01

Como todos sabem, após vários adiamentos, em 03 de janeiro de 2022, vigorará, a nova
NR.01, que trará um novo cenário à área de Segurança e Saúde do Trabalho, entretanto,
você já sabe como proceder com a aplicação deste novo texto e seus gerenciamentos?
Provavelmente não! Então vou repassar a todos como proceder de forma simples sem
invencionices.
Em primeiro lugar você profissional ou empregador tem que ter a visão de que a norma
apresenta um texto, porém, você tem que ler o que o texto não quer dizer a você, o que está
nas entrelinhas, pois, existem muitos nãos, por quês, e dispensas, mas nem sempre estes
elementos irão se aplicar, tenha uma visão crítica, e dentro da realidade da sua empresa e
de cada cliente, lembrando que cada ambiente a ser visualizado é de forma diferenciada.

Texto da Nova NR.01: (Vamos ponto a ponto)


1.1 Objetivo

1.1.1 O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de


aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR
relativas à segurança e saúde no trabalho e as diretrizes e os requisitos para o
gerenciamento de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e
Saúde no Trabalho - SST.

Vejam aqui, o objetivo é estabelecer de forma geral, campos de aplicação


(importante). Isto fecha toda a questão, onde deverão ser aplicados os
gerenciamentos de risco? E para gerenciar o risco você tem que programar, ou seja,
verificar antes se há necessidade do gerenciamento de riscos.

LEMBRE-SE DESTE PONTO, LÁ NA FRENTE SERÁ IMPORTANTE!!!!

1.2 Campo de aplicação

1.2.1 as NR obrigam, nos termos da lei, empregadores e empregados, urbanos e rurais.


1.2.1.1 as NR são de observância obrigatória pelas organizações e pelos órgãos públicos
da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo,
Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT.

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1.2.1.2 nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nas NR a outras relações jurídicas.

1.2.2 A observância das NR não desobriga as organizações do cumprimento de outras


disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou
regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, bem como daquelas oriundas de
convenções e acordos coletivos de trabalho
Lembram-se no campo anterior onde falei sobre o campo de aplicação?
Pois bem, chegamos nele!

Bem, se observarmos o item da norma, o presente gerenciamento de


riscos, é obrigatório a toda e qualquer estabelecimento, sejam urbanos ou
rurais, o que inclui as demais NRs, ou seja, se você está desobrigado a
aplicar o gerenciamento via NR.01, você estará obrigado a cumprir pelas
demais normas.

LEMBRAM-SE DO QUE FALEI? LEIAM O QUE NÃO QUEREM FALAR, E NÃO


O TEXTO AO PÉ DA LETRA.

1.3 Competência e Estrutura:

1.3.1 A Secretaria de Trabalho - STRAB, por meio da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho


- SIT, é o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho
para:

a) formular e propor as diretrizes, as normas de atuação e supervisionar as atividades da


área de segurança e saúde do trabalhador;

b) promover a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT;

c) coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT;

d) promover a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre


Segurança e Saúde no Trabalho - SST em todo o território nacional;

e) participar da implementação da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho -


PNSST; e

f) conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões


proferidas pelo órgão regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho,
salvo disposição expressa em contrário.

1.3.2 compete à SIT e aos órgãos regionais a ela subordinados em matéria de Segurança e
Saúde no Trabalho, nos limites de sua competência, executar:

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a) fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;


e

b) as atividades relacionadas com a CANPAT e o PAT.

1.3.3 cabe à autoridade regional competente em matéria de trabalho impor as penalidades


cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho.
Aqui já sabemos que estes eventos não acontecerão, uma vez
que, tudo está sendo informatizado, esta estrutura, não será
viável ao Ministerio do Trabalho e Previdência, ou seja, de novo
malhamos em ferro frio! Este é um texto antigo da normativa de
1978, que pasmem, é constante da CLT e como é texto “petro”,
não pode ser retirado.

Em resumo neste ponto, o Ministério do Trabalho tem uma


brecha fiscalizatória quanto a você não solicitar ou evidenciar o
uso desta estrutura no e social, CUIDADO! Observe o item 1.3.3.

1.4 Direitos e deveres

1.4.1 Cabe ao empregador:


a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho;

b) informar aos trabalhadores: I. os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho;


II. As medidas de prevenção adotadas pela empresa para eliminar ou reduzir tais riscos;
III. Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos
quais os próprios trabalhadores forem submetidos; e
IV. Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

c) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos
trabalhadores;

d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos


preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho;

e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença


relacionada ao trabalho, incluindo a análise de suas causas;

f) disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações relativas à segurança e


saúde no trabalho; e

g) implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a


seguinte ordem de prioridade:
I. eliminação dos fatores de risco;
II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção
coletiva;
III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho; e

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IV. adoção de medidas de proteção individual.


Aqui é mais do mesmo! Porém o empregador agora tem que
efetuar: Ordem de Serviço, utilizar a CIPA como meio
informativo e de adoções de medidas de controle e de proteção
quando não há obrigatoriedade do SESMT.

OBSERVE! AQUI INICIA O PROCESSO DO LEVANTAMENTO


PRELIMINAR DE PERIGOS, OU CHAMADO COMUMENTE DE APR.
PARTE DESTE PRINCÍPIO.

1.4.2 Cabe ao trabalhador:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c) colaborar com a organização na aplicação das NR; e
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.

1.4.2.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do


disposto nas alíneas do subitem anterior.

1.4.3 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de
trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
informando imediatamente ao seu superior hierárquico.

1.4.3.1 Comprovada pelo empregador a situação de grave e iminente risco, não poderá ser
exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não sejam tomadas as medidas
corretivas.

1.4.4 Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de função que implique em
alteração de risco, deve receber informações sobre:
a) os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos locais de trabalho;
b) os meios para prevenir e controlar tais riscos;
c) as medidas adotadas pela organização;
d) os procedimentos a serem adotados em situação de emergência; e
e) os procedimentos a serem adotados, em conformidade com os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.
O empregador deve informar por Ordem de Serviço as questões
a cada mudança de função, ou seja, a OS ficará como o ASO,
mudança de função, admissional e periódico, podem considerar
desta forma, pois, a cada modificação ou reanalise, o
trabalhador deverá ser informado.

E se constitui ATO FALTOSO, pelo empregado, a recusa do item


1.4.1, isto é, na CLT ato faltoso é punido com Justa causa. Então,
fiquem ALERTAS! Pois, isto é brecha para fiscalização e alguns
profissionais nas empresas, estes elementos se incluem a

TERCEIROS também.

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CAPÍTULO II
Estrutura do PGR

No capítulo anterior, falamos sobre as obrigatoriedades da aplicação da presente norma,


algumas com textos novos outras com textos reaproveitados da edição anterior, entretanto,
a parte que mais nos interessa como profissionais neste momento é: Como estruturar o
Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, para efetuarmos um bom gerenciamento
através do GRO.
Observem que, todo o procedimento foi analisado por uma comissão tripartite, baseados na
ISO 45001, para o formato do PGR, que inclusive já vinha sendo utilizado em outras NRs
como a 22 e a 36, porém, agora totalmente estruturada para qualquer tipo de atividade,
levando em conta que, eles mantiveram a utilização da NR.15 e 16 para os valores de agentes
quantitativos, e analises qualitativas, e anexos que são relevantes para o desenvolvimento
do Programa.
Mas também, introduziram a questão das NHOs da Fundacentro, pois, como haverá um
LTCAT, a ser elaborado, os valores de ruídos devem ser calculados conforme a NHO 01 na
propensão NEN, ou seja, se o PGR é a base de toda avaliação, deve seguir estes preceitos.
Assim como a questão ergonômica, que será citada no programa, mas deve seguir os
preceitos da NR.17, do Manual de Ergonomia da NR.17, NHOs da Fundacentro, e demais
literaturas referentes, incluindo os preceitos da ABERGO – Associação Brasileira dos
Ergonomistas.
Isto fez com que a banalização do cumprimento das melhorias que vinham sendo
engavetadas pelo PPRA, fosse agora comunicadas para o sistema e-social, fazendo assim
de forma obrigatória com que os empregadores cumpram com o item responsabilidades
constantes na presente norma.
Observe que, as diferenças são enormes do PPRA para o PGR, embora a sua estrutura seja
muito parecida, mas a forma de execução e implantação é bem diferenciada.
Logo mais à frente veremos as penalidades e como isto será aplicado aos empregadores,
dentro dos eventos de comunicação do e-social.
Vamos agora, observar como deve ser montado o PGR sem erro!

1.1.- ESTRUTURA DO PGR:


A estrutura de montagem do PGR encontra-se ligada diretamente aos itens de composição
da NR.01, mas como traduzir isto baseado na ISO 45001, NHOs e demais normas de
aplicação, veremos a seguir:

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1.2 – SEQUENCIA DE MONTAGEM DO PGR E SUAS DEFINIÇÕES:


A melhor forma de efetuar uma sequência mais inteligível para o PGR é definir o mesmo em
módulos, assim aqueles que forem acompanhar o desenvolvimento terão maior facilidade em
aplicar.
Desta forma podemos definir assim:

MÓDULO I INTRODUÇÃO
MÓDULO II DADOS E CARACTERISTICAS DA EMPRESA
MÓDULO III METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
MÓDULO IV ESTRUTURA DO PGR
MÓDULO V LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE RISCOS E IDENTIFICAÇÃO
MÓDULO VI AVALIAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS
MÓDULO VII PLANO DE AÇÃO
MÓDULO VIII ANALISE DE ACIDENTE DO TRABALHO
MÓDULO IX PREPARAÇÃO PARA EMERGENCIAS – PPE
MÓDULO X INVENTARIO DOS RISCOS OCUPACIONAIS
MÓDULO XI DISPOSIÇÕES GERAIS DO GRO
MÓDULO XII CONLCUSÕES TÉCNICAS
MÓDULO XIII DEMAIS MODELOS NECESSÁRIOS
MÓDULO XIV REGISTRO E TERMO DE ENTREGA PGR/GRO
MÓDULO XV IDENTIFICAÇÃO DO ELABORADOR
MÓDULO XVI CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

Assim, podemos definir a montagem do PGR, e com estes itens que vamos analisar, efetua-
se o gerenciamento de riscos ocupacionais, porém, a aplicação destes, não são tão
complexos para se manterem, entretanto, devem ser assertivos, e lembrar-se de utilizar-se
das demais NRs.
Vamos analisar os itens de montagem do PGR e traduzir para uma linguagem mais
simplificada.

MÓDULO DESCRIÇÃO TRADUÇÃO


MÓDULO I INTRODUÇÃO Aqui você deve fazer uma breve
introdução do programa e seus
gerenciamentos, como era o
documento base do PPRA.
MÓDULO II DADOS E CARACTERISTICAS DA Todos os dados e características da
EMPRESA empresa, CNPJ, endereço, CNAE, Grau
de Risco, forma construtiva, como era
no PPRA.
MÓDULO III METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO Normas e legislações que serão
utilizadas, lembrando que a NR.09
agora é uma metodologia de avaliação
– Física – Química e Biológica, de
forma qualitativa e quantitativa.
MÓDULO IV ESTRUTURA DO PGR A demonstração de como ser montada
a estrutura do programa, que deve
seguir a NR.01 assim como essa tabela
já demonstra.

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MÓDULO V LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE É neste ponto que a APR/APP (Analise


RISCOS E IDENTIFICAÇÃO preliminar de riscos ou perigos), deixa
de ser um documento separado do
PGR, e passa a ser um levantamento
preliminar e identificação dos riscos.
Ele é o início de todo o PGR. É por ele
que você vai determinar os graus de
risco de exposição, se é tolerável,
trivial, etc. Sem este levantamento
não existe PGR.
MÓDULO VI AVALIAÇÃO DOS RISCOS Exatamente igual a avaliação efetuada
OCUPACIONAIS no PPRA, inclusive utilizando-se dos
preceitos da nova NR.09, porém, as
avaliações de ruído deverão seguir os
preceitos da NHO01, e os agentes
ergonômicos e de acidentes devem
ser contemplados.
MÓDULO VII PLANO DE AÇÃO Ele é determinado com uso da planilha
What if? Sendo disposto nos seguintes
itens:
PRIORIDADE (WHAT)
MOTIVO (WHY)
ONDE SERA A AÇÃO (WHERE)
RESPONSÁVEL (WHO)
COMO SERA FEITO (HOW)
DATA DE IMPLANTAÇÃO (WHEN)
STATUS E REVISÕES.
MÓDULO VIII ANALISE DE ACIDENTE DO Seguir preferencialmente as
TRABALHO determinações contidas no M.A.P.A.
do CEREST.
MÓDULO IX PREPARAÇÃO PARA Lembram-se do PAE (Plano de
EMERGENCIAS – PPE Atendimento a Emergências)? É
exatamente o mesmo processo, onde
você fará exatamente o que diz sua
sigla: um Plano de Respostas à
Emergências. Uma vez que
entendemos o que é uma emergência
em seu sentido técnico, devemos
construir um plano que possa
responder a cada uma delas. Como já
deve imaginar, não é um documento
corriqueiro. O PRE é um documento
bastante elaborado e detalhado. Nele
contém vários quesitos, como por
exemplo descrição da planta do local,
com seu tipo de construção,
dimensões, população presente na
planta, riscos inerentes à ocupação e
muito mais. Portanto é um documento
um pouco extenso, que deve ser feito
nos moldes da ABNT NBR 15219
(16/04/2020)

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MÓDULO X INVENTARIO DOS RISCOS Neste evento é onde você junta tudo
OCUPACIONAIS que foi determinado no levantamento
preliminar, análise de riscos, matriz de
riscos, plano de ação, e transforma
isso em um inventário de riscos
ocupacionais – IRO – Pois, é através
desta planilha que o GRO será
implantado, e definido por frente de
trabalho e o PGR alimentado, e
através desta ferramenta que as
propostas dirão se estão executadas,
em execução, ou se não foram
efetuadas.
MÓDULO XI DISPOSIÇÕES GERAIS DO GRO Aplica-se a conformidade ao pé da
letra do constante na NR.01.
MÓDULO XII CONLCUSÕES TÉCNICAS Neste item você dará suas conclusões
lembrando que não podem ser citadas
questões de insalubridade ou
periculosidade, e nem ser chamado de
Laudo, é um PROGRAMA, ou seja, para
correção e não para apontar
irregularidades.
MÓDULO XIII DEMAIS MODELOS NECESSÁRIOS Aqui você pode determinar modelos
que ache necessário aos seus clientes:
Ficha de EPI, Ordem de Serviço, etc.
MÓDULO XIV REGISTRO E TERMO DE ENTREGA Você registra e efetua e entrega do
PGR/GRO PGR, apontando quem serão os
responsáveis perante o e-social a
partir do instante da implantação
destes.
MÓDULO XV IDENTIFICAÇÃO DO ELABORADOR Identificação do elaborador, quanto a
suas formações.
MÓDULO XVI CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO Certificado de Calibração dos
equipamentos utilizados.

As diferenças entre o PPRA e o PGR são bem grandes, mas o processo estrutural inicial é
bem próximo ao que já estávamos acostumados. Entretanto, há uma necessidade e
obrigatoriedade do plano de ação e do inventário de riscos, em virtude dos cumprimentos que
se farão necessários, sendo ferramentas efetivas e obrigatórias para as implantações e
manutenções necessárias.
Inclusive com a obrigatoriedade do LTCAT e da Avaliação Ergonômica, ficará muito mais
simples, determinar as questões de riscos de forma efetiva.

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

CAPÍTULO III
Como deve ser efetuado o GRO?

O tão temido GRO ou Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, é o ponto que inicia ao se


finalizar o PGR, é pelo Inventário de Riscos Ambientais, que se determinará por frente de
trabalho os agentes encontrados e assim como serão mitigados os mesmos, como serão
executados.
Ele é o histórico que ficará arquivado por 20 (vinte) anos, e dessa forma podemos interpretar
que o PGR é único, e este será alimentado de forma mensal, semestral, anual, dependendo
das atividades que executam a organização.
Mas quem é o responsável pelo inventário de riscos e pelo plano de ações em cima deste?
Conforme a NR.01 é a Organização, ou seja, a Empresa, desta forma a Empresa tem a
OBRIGATORIEDADE de alimentar o sistema e-social com as modificações ou cumprimento
das ações determinadas no plano e no inventário.
O PGR pode até ser efetuado por profissionais da área, mas a responsabilidade é única e
exclusiva da Empresa, e do Empregador.
Mas quais ferramentas utilizar para mitigar os agentes?
a) Utilizar a CIPA ou seu designado para buscar formas de melhoria ou neutralização
das Ações abordadas no plano.
b) Ter uma empresa de assessoria contínua que faça este trabalho e efetue as melhorias
determinadas.
c) Se obrigada a empresa for o SESMT deverá sim com auxílio da CIPA, seu designado
ou assessoria efetuar as questões abordadas.
O sistema efetuado como gerenciamentos, é um elemento preventivo, ou seja, voltamos a
pleitear a mesma questão que a anos estamos insistindo que as Normas Regulamentadoras,
são elementos preventivos, isto é, aplicamos elas antes da ocorrência dos acidentes, isto fica
bem claro quando no PGR a primeira ferramenta é o Levantamento Preliminar de Riscos, ou
seja, antes do setor e do trabalhador ser atingido pelos agentes, devemos prever o que fazer,
e assim inventariar e planejar as ações para chegarmos antes do acidente as questões
levantadas.
Isto é muito interessante, pois, era exatamente a função do PPRA, mas com o passar do
tempo, passou-se a efetuar o mesmo após os riscos já estarem enraizados no sistema de
trabalho e muito próximo ao trabalhador.
Vejam, que você mitigando antecipadamente, há uma economia muito grande a Organização,
uma vez que há possibilidade de alguns exames médicos não serem necessários no processo
periódico, mas sempre no processo admissional, demissional ou mudança de função. Quanto
ao Retorno ao Trabalho é uma outra questão, uma vez que geralmente o trabalhador vem de
um afastamento referente a doença ou acidente. Porém, se não tratada as questões

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levantadas poderá haver um aumento nas doenças ocupacionais, sejam do trabalho ou


profissional, principalmente na área ergonômica.
Quanto aos adicionais de Insalubridade e Periculosidade, a NR.15 e 16 são dados como
ferramenta para utilização do GRO, mas como já estaremos trabalhando de forma preliminar,
antes da execução, há uma possibilidade de atenuação e neutralização destes elementos,
gerando assim grande economia financeira à empresa.
O gerenciamento de Riscos, pode ser chamado também ou denominado pelas normas ISO,
como processo de Gestão, é exatamente aqui neste ponto que a empresa começa a gerir
sua segurança, seus custos, seus prazos, tudo baseado no inventário e no plano de ação.
3.1 – Quais elementos preciso para fazer e manter a gestão:
a) Manter o plano de ação e o inventário de riscos atualizados por frente de trabalho;
b) Mitigar os riscos, abranger propostas, prazos e formas de execução;
c) Treinar todos os encarregados e cargos de chefia para que sejam auditores internos
de segurança do trabalho;
d) A CIPA, seu designado, o SESMT ou uma empresa de assessoria, será o auditor
líder, e é através dele que se fará as determinações juntamente com a Empresa, as
aplicações para que sejam dirimidas as questões levantadas.
São exatamente estes relatórios de auditoria, que formarão a gestão ou o gerenciamento de
riscos, e assim serão aplicadas as seguintes necessidades para melhoria do sistema de
segurança:
a) Aplicação de treinamentos conforme a atividade de cada trabalhador, dentro do
conforme determinado no item 1.7 da NR.01, contemplando as NRs. Referentes
às necessidades de cada indivíduo.

b) Aplicação de Diálogo diário de segurança – DDS, em canteiros de obras, ou


ambientes fabris, abordando, os mais diversos temas em segurança do trabalho
para manter a cobrança e os trabalhadores conscientizados.

c) Elaboração de Laudos técnicos, para insalubridade e periculosidade para


determinação de adicional e da exposição de cada indivíduo.

d) Emitir Permissões de Trabalho, para as necessidades das Normas


Regulamentadoras que exijam tal questão.

e) Melhorar a qualidade não somente dos EPIs mas principalmente dos EPCs que
devem vir primeiro, e obrigar suas utilizações.

Entre outras ferramentas que são úteis e se encontram disponíveis na ISO 45001, e demais
normativas.
Lembrando que em referência a treinamentos, hoje podem ser reaproveitados os
treinamentos entre organizações, conforme o item 1.7.7 da NR.01, e assim o trabalhador não
mais precisará efetuar o treinamento inicial, mas sim suas reciclagens, desde que o mesmo
comprove com certificação anterior sua execução.

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Os treinamentos podem ser efetuados tanto na modalidade presencial ou semipresencial,


desde que respeite o item 1.7.9 da NR.01.

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

CAPÍTULO IV
Dispensas do PGR e Ferramentas

As empresas do tipo MEI, encontram-se dispensadas da execução do PGR, entretanto, se


trabalham como subcontratadas, deverão ser inclusas no PGR da Organização que o
contratar, conforme os itens 1.8.1 e 1.8.1.1.
As demais empresas graus de risco 1 e 2, ao efetuarem o PGR baseados na NR.09, e
nenhum dos agentes for encontrado, deverão obedecer as ferramentas constantes emitidas
pelo Ministério do Trabalho em sistema e-social, e deverão informar ao sistema conforme o
item 1.6.1, entretanto nas entrelinhas ficamos à mercê da interpretação, se o PGR aborda os
agentes mecânicos e ergonômicos, a empresa pode até informar sobre as questões
constantes na NR.09, mas os constantes nos demais agentes ficarão para serem dadas
melhorias conforme GRO, sendo assim, o processo se mantém, e deverá ser inventariado,
planejado e aplicadas informações referentes.
Todas estas informações descritas no parágrafo acima, servem também para o PCMSO.

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CAPÍTULO V
PCMSO

E o bom e velho PCMSO, como ficou nesta história toda?


Ele permanece, entretanto com algumas modificações dentro dos preceitos da NR.01, e
demais Normas.
O Médico do Trabalho continua como coordenador do programa, mas os ASOS, e o PCMSO,
também deverão ser enviados com informações determinantes dentro dos preceitos do Plano
de Ação e do Inventário de Riscos do PGR.
Desta forma, ficamos mais uma vez a mercê da interpretação, se algumas empresas em
virtude de seu grau de risco 1 ou 2 ficam dispensadas, e devem ser introduzidas na estrutura
do PGR de seus contratantes, o PCMSO por sua vez é individual para empresa, e assim
como haverá a dispensa?
A sugestão que deixamos aqui, é que sejam efetuados o PGR, e o PCMSO, únicos,
entretanto, que se abram planos de ação e inventários de riscos, para cada frente, e que
sejam introduzidos em conjunto com a estrutura do PGR da contratante. E assim você ficará
juridicamente coberto.
Imaginem vocês, se trabalharmos como a Norma está determinando e houver um processo
jurídico que você necessite das documentações da época do trabalho, e em virtude o LGPD,
a contratante pode se recusar a enviar tais informações. E você Organização, não terá acesso
ao sistema e-social de seu contratante.
Desta forma, ficamos com a prevenção, de que você faça seus documentos individuais, e
estruture com o contratante, pois, assim ficará coberto juridicamente.

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A NOVA NR.01 – PGR/GRO – COMO IMPLANTAR E GERENCIAR OS RISCOS

CAPÍTULO VI
INFORMAÇÕES DIGITAIS

As informações digitais deverão ser providas de chaves ICP, devidamente atualizadas, não
sendo necessário o documento estar assinado por meio de assinatura digital.
Os documentos poderão estar assinados por meio manual, e poderão ser no formato digital,
seja ele em XML ou PDF, ou por impressão física, desde que haja um formato digital para
que fique à disposição das autoridades fiscalizadoras e dos trabalhadores.
Todos os trabalhadores deverão estar informados sobre as questões abordadas no PGR e
GRO, sendo por meio de Ordem de Serviço conforme a NR.01, pela CIPA, seu designado,
ou pelo SESMT, podendo também ser por meio digital através de uma palestra certificando
cada indivíduo sobre a informação passada.
Lembrando que seja de forma digital ou manual, os documentos deverão ser mantidos
arquivados e a disposição por vinte anos independentemente da situação da Organização.
Assim, dentro da interpretação, nenhuma empresa ou assessoria é obrigada a assinar
nenhum documento de forma digital, podendo ser assinada manualmente e estes devendo
ser aceitos por qualquer órgão ou organização.
Todas as empresas que forem assessoradas, deverão emitir através de sua contabilidade
uma procuração para a empresa assessora para que esta através de sua chave ICP possa
enviar as informações ao e-social dentro dos prazos estipulados em questões SST, quanto a
CAT, e demais informações continuam sob posse da empresa e de seus contadores, ou
setores determinados.

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CAPÍTULO VII
PENALIDADES

Todas as penalidades previstas nos itens de composição da NR.28 prevalecem, e serão


aplicadas dentro das informações prestadas ao sistema e-social, isto para a questão em
referência ao sistema SST.
Quanto a questão previdenciária também haverá penalidades, uma vez que o LTCAT, agora
faz parte do conjunto de documentos a ser informado no e-social.
Mas como será aplicada a penalidade pela NR.28?
Vamos exemplificar:
Iremos trabalhar pelo item 1.5 da NR.01 que fala sobre o GRO
Faremos um cenário de que o empregador não informou tanto a questão de segurança como
a de medicina do trabalho.
Os valores são em UFIR, sendo:
Segurança do Trabalho = 6.304 UFIR
Medicina do Trabalho = 3.782 UFIR
A fiscalização observou que o item não informado conforme o ANEXO I da NR.28 é tida como
Infração – I3 / Tipo – T5.
A Organização tem 09 funcionários desta forma o cálculo ficara assim para segurança do
trabalho:
Formula:
6.304 / (Valor da UFIR do Estado e do dia) x 2091
6.304 / 26.53 = 237,62
2091 x 237,62 = 496.863,42
A Organização tem 09 funcionários desta forma o cálculo ficara assim para medicina do
trabalho:
Formula:
3.782 / (Valor da UFIR do Estado e do dia) x 2091
3.782 / 26.53 = 142,55
2091 x 237,62 = 298.083,75

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Observem que estas penalidades são somente em virtude das não informações baseadas
nos itens constantes da NR.28, entretanto há ainda a penalidade de autuação do sistema e-
social em três eventos que são os principais, quais são:
S-2210 – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO – CAT
De R$ 545,00 a R$ 3.689,66 pela não comunicação em até 24 horas.
(Aqui são penalidades previdenciárias).

S-2220 – MONITORAMENTO DA SAÚDE DO TRABALHADOR


A falta do PCMSO – R$ 1.436,53 à R$ 4.024,42
Não submeter a exames médicos os trabalhadores – R$ 1.201,36 à 3.494,50
(Aqui são penalidades previdenciárias).

S-2240 – CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO – AGENTES NOCIVOS


Este é o item do tão famigerado PGR e GRO, onde as informações deverão ser geridas
conforme já explanamos durante nosso e-book.
- PGR/GRO – R$ 2.331,00 à R$ 233.130,50
- PPP – R$ 637,17 à R$ 63.617,35
Deixando claro a todos os leitores, que as penalidades acima descritas são iniciais, se
houverem reincidências são valores dobrados, e mais as aplicações da NR.28, incluindo o
Artigo 630 da CLT, que consiste em falta de apresentação de documentos, tendo seu valor
em até R$ 6.304.474,50.
Desta forma, na maioria das vezes os empregadores, se tornam relutantes em contratar uma
empresa, manter o sistema em funcionamento, e se submeter ao risco de ser penalizado em
valores como estes descritos, então, pense bem!

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CAPÍTULO VIII
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este e-book, é um compilado prático, e verdadeiro de como deve ser aplicado o procedimento
da inovação da NR.01 em sua empresa, seja ela de assessoria, ou composição do SESMT,
e não há determinação da forma que estão colocando, que sobreviverá quem for maior no
mercado ou tiver maior expertise.
Isto é uma falsa afirmação, pois, existe espaço para todos, os convênios, parcerias,
continuam como sempre foram, para realizar este trabalho, você precisa simplesmente se
atualizar, estudar, se inteirar das questões abordadas, e claro saber explicar ao seu cliente
ou empregador como funcionará o sistema e suas informações.
Não façam jamais como fizeram com o PPRA, criando invencionices dentro do documento e
formas de execução, sigam a NR.01, e as demais normas, bem como a base de todo o
processo é a ISO 45001, principalmente na gestão do GRO.
Lembrem-se que não é disputa mercadológica, é técnica, é um trabalho técnico, e assim deve
ser encarado, e não como um produto físico que sai de uma máquina, sai sim de humanos
técnicos, que estudam e falham, mas lembre-se sempre que, espaço existe para todos, basta
estudar e não criar em cima do que já está pronto.
Espero ajudar com minha experiência e conhecimento com este elemento que foi criado com
muita atenção e carinho, e se for útil a você profissional, use-o sem distinção como base, se
não for passe a quem será útil.

Boa Sorte a todos nesta nova jornada da Segurança do Trabalho.

Preparem-se Sempre!

Obrigado pela leitura, e até os próximos!

O Autor!

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CAPÍTULO IX
FONTES BIBLIOGRÁFICAS

TRABALHO, Ministério do..., Normas Regulamentadoras, NRs – 1978 a 2021.

PREVIDENCIA, Social, Instrução Normativa, IN, LTCAT, PPP – 2003 a 2021.

SOCIAL, E, Plataforma de Informações, e-social – 2021.

TRABALHO, Ministério do..., CLT, Art. 630, Penalidades – 2021.

TRABALHO, Ministério do..., NR.01, Norma Regulamentadora 01 – 2022.

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CAPÍTULO X
SOBRE O AUTOR

Walter Fonseca, nascido em São Paulo - Capital, no início da Década de 80, filho de uma
Técnica Contábil, e um Técnico em Segurança do Trabalho, depois Engenheiro Mecânico,
de família de classe média.
Sempre aluno de escolas públicas, iniciou sua carreira ainda menor de idade em 1997 como
Auxiliar de Segurança do Trabalho, e após o término de seus estudos passou a atuar
diretamente como Técnico de Segurança do Trabalho em diversos ambientes, sendo
industrias e construção civil, esteve presente e participou das realidades das empresas e da
cultura de segurança do trabalho, das décadas de 90, 2000, e as atuais, bem como
acompanhou as modificações das legislações e a evolução desta cultura em nosso país.
Passado algum tempo, o autor se forma em Engenharia Eletrotécnica com Especialização
em Segurança do Trabalho e Pericias, atuando mais diretamente em todos os ambientes
empresariais, atendendo as mais diversas modalidades de trabalho, e treinamentos.
Sendo premiado em 2020 como o perito top of mind, e um dos assessores mais antigos em
atividade, levando sempre a cultura da segurança como foco e ponto principal em sua
carreira, inclusive sendo base para muitos profissionais, em suas peças de trabalho.
Como perito judicial e particular, efetuou em sua carreira mais de 120.000 Laudos e
acompanhamentos.
Como profissional da área de segurança, já treinou mais de 50.000 trabalhadores, realizou
mais de 150.000 PPRAs e demais serviços.
Este leva sempre consigo duas frases:
“A segurança começa em você, não espere pelo outro, pois, você é quem deve se
proteger sempre”.

“O Equipamento de Segurança, não é para ser usado por obrigatoriedade, mas sim
com consciência própria de proteção”.

São Paulo, Dezembro de 2021.

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Este E-book foi elaborado com base nas observações do autor em


visualizar as dificuldades dos profissionais e empregadores quanto a
realização e montagem do PGR / GRO.

Mas nada é impossível, leia nosso E-book, e se inteire mais sobre as inovações,
e como montar e gerir seu PGR e GRO de forma correta e sem invencionices.

De modo prático e fácil linguagem, este elemento foi feito para você usar como base
para iniciar sua jornada nas inovações de segurança presentes no momento.

É uma obra feita com muita atenção e carinho, sem uso de elementos externos, que
não sejam os constantes na legislação.

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