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Boa tarde a todos!

A manifestação cultural que escolhi para vos apresentar hoje é o filme “As Palavras que Nunca te Direi”.

O seu título original é “Message in a Bottle”. Trata-se de um romance dramático lancado em 1999, da autoria
de Nicholas Sparks e Gerald di Pego. Foi realizado por Luis Mandoki, produzido por Denise di Novi, Jim Wilson e
Kevin Cosnter. Os seus intérpretes principais são: Robin Wright Penn, Kevin Costner e Paul Newman. Este filme foi
filmado no Maine, Chicago e Wilmington.

Escolhi este filme para vos falar hoje porque é inspirado na obra de Nicholas Sparks “As Palavras que Nunca
te Direi”, já tinha lido este livro e como tinha gostado bastante despertou-me interesse para ver a adaptação
cinematográfica e falar-vos sobre ela hoje.

As personagens principais do filme são: Theresa, uma investigadora do Chicago Tribune e uma mãe
divorciada, Garret Blake, um construtor naval viúvo de Outer Banks e o seu pai Dodge.

Esta história começa quando Theresa, ao correr na praia encontra uma garrafa com uma carta de amor
dentro dela. Esta é pulicada no jornal onde Theresa trabalha que recebe outras 2 cartas do mesmo autor
encontradas por outras pessoas. Impressionada pelo afeto das palavras, investiga de modo a descobrir o remetente
por trás das mesmas. Chega ao nome de Garret e viaja até ele. Quando o encontra não menciona as cartas e vai-se
aproximando dele, até que aos poucos esta nova amizade dá lugar ao amor. Passam vários momentos juntos até ao
regresso de Theresa a casa. Um tempo depois Garret faz-lhe uma visita e descobre as suas cartas no quarto dela.

Para além da história romântica cheia de altos e baixos, outros aspetos que gostei no filme foram o cenário
principal da história ser na Carolina do Norte e assim passar-se numa cidade costeira, havendo várias cenas no mar.
A escolha de palavras principalmente nas cartas e vou partilhar com vocês um excerto de uma delas “Nunca me
tinha sentido perdido. Tu eras o meu verdadeiro Norte. Quando tu eras o meu porto sabia sempre como voltar a
casa.” Estas frases metafóricas remetem-nos para a falta que o destinatário faz na vida do remetente, para o
ambiente marítimo que referi anteriormente e para alguém com experiência no mar. Gostei também de a intérprete
principal ser a Robin Wright Penn, porque aprecio imenso o seu trabalho como atriz na série House of Cards e em
vários filmes como a Mulher Maravilha. E da tradução do nome do filme que na minha opinião é mais apelativa que
o título original.

Por outro lado, do meu ponto de vista os únicos aspetos menos bem concebidos são o final trágico e a não
concretização das minhas expetativas relativas ao livro.

Na minha opinião esta história aborda temas que são bastantes importantes: não só o amor na sua forma
mais habitual nos filmes clichê como também entre família. O luto e a forma que escolhemos para lidar com a perda
de alguém e as dificuldades que encontramos no caminho de superação. Este filme faz-nos refletir no quão curta a
vida é tal como o título sugere que não devemos deixar nada por dizer.

Gostei bastante deste filme, apesar da minha preferência pela obra e recomendo-vos a todos para
conhecerem melhor a história.

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