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ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
2014
SUMÁRIO
1 – Introdução............................................................................................................................. 1
1.1 – Generalidades ................................................................................................................... 1
1.2 – Classificação das lajes quanto à relação entre os lados .................................................... 1
1.3 – Vinculação ........................................................................................................................ 2
1.4 – Vãos efetivos de lajes ....................................................................................................... 5
1.5 – Cargas nas lajes ................................................................................................................. 6
1.6 – Determinação da espessura das lajes ................................................................................ 7
1.7 – Cálculo das solicitações..................................................................................................... 12
1.8 – Dimensionamento das armaduras ..................................................................................... 13
2 – Lajes armadas em uma só direção ....................................................................................... 16
2.1 - Lajes armadas em uma só direção com cargas lineares paralelas ao vão .......................... 21
2.2 – Lajes armadas em uma só direção com cargas lineares perpendiculares ao vão .............. 22
2.3 – Exemplo de laje armada em uma só direção com carga linear paralela ao vão ................ 22
3 – Lajes armadas em duas direções .......................................................................................... 27
3.1 – Solicitações conforme o regime elástico .......................................................................... 27
3.2 – Solicitações conforme o regime rígido plástico ................................................................ 27
3.3 – Dimensionamento e detalhamento das armaduras ............................................................ 32
3.4 – Reações de apoio .............................................................................................. 33
3.5 – Exemplo de laje submetida a cargas superficiais ............................................................. 35
3.6 – Exemplo de laje submetida a carga linear além das cargas superficiais ........................... 37
1.1 - Generalidades
lajes armadas em uma só direção: são aquelas em que a relação entre o maior e o
menor vão é maior que 2.
b b
engaste
livre livre livre
livre
apoio
apoio
engaste
engaste
engaste
apoio
livre
livre livre livre livre
1.3 - Vinculação
Exemplo:
B
engaste
CORTE A-A:
apoio
A A
CORTE B-B:
apoio
livre
Uma laje não deve ser considerada engastada em outra que tenha uma espessura
mais do que 2 cm inferior.
< 2 cm > 2 cm
engaste engaste
engaste
apoio
Toda a laje que tiver um lado adjacente a uma laje rebaixada tem este lado apoiado;
toda a laje rebaixada deve ser considerada apoiada (salvo se tiver outros três lados livres).
apoio apoio
apoio apoio
engaste
L1 L2
4,00
h=10 h=8
L3
6,50
h=11
2,00 4,00
L4 L5
2,50
h=8 h=8
L6
1,50
lajes rebaixadas h=12
L1 L2 L3
4,00
4,00
6,50
4,00
2,00
L4 L5
4,00
2,50
2,50
2,00 4,00 L6
1,50
4,00
Observação:
ef = 0 + a1 + a2
com a1 igual ao menor valor entre (t1/2 e 0,3h) e a2 igual ao menor valor entre (t2/2 e 0,3h),
conforme a figura abaixo.
t
mín(t/2 ; 0,3h)
* laje de uma área de serviço, rebaixada de peso próprio - 0,08 x 25 = 2,0 kN/m2
20cm, com 15 cm de enchimento; espessura de 8 enchimento - 0,15 x 14 = 2,1 kN/m2
cm: revestimento (cerâmico) = 0,85kN/m2
reboco = 0,2 kN/m2
q (carga variável) = 2,0 kN/m2
7,15kN/m2
A carga linear é obtida a partir do peso específico da alvenaria (13 kN/m 3- tijolos
furados; 18kN/m3 - tijolos maciços), da espessura da parede e de sua altura.
Exemplo:
p = 0,15 x 2,60 x 13 = 5,1 kN/m
Conforme o item 13.2.4.1 (NBR 6118:2014), nas lajes maciças de concreto armado
devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para a espessura:
n 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35 1,40 1,45
Onde:
n = 1,95 – 0,05 h;
h é a altura da laje em cm.
NOTA: O coeficiente n deve majorar os esforços solicitantes finais de cálculo nas lajes em balanço, quando do seu dimensionamento.
As lajes devem ter uma espessura tal que atendam a verificação do estado limite de
serviço de deformações excessivas. Desta forma, sugere-se o seguinte procedimento para
determinar a espessura de uma laje, que esteja submetida exclusivamente a cargas
uniformemente distribuídas:
mr = 0,25 fctm b h2
sendo:
f ck
i 0 ,8 0 ,2
1,0
80
e onde, Eci é o módulo de deformação tangente inicial, que pode ser calculado pelas
expressões:
sendo:
E = 1,2 para basalto e diabásio
E = 1,0 para granito e gnaisse
E = 0,9 para calcário
E = 0,7 para arenito
1,30
0,53
0,26
12,5
(f) comparar o valor da flecha de longa duração com o valor da flecha admissível; se a
flecha de longa duração for superior à flecha admissível, deve-se incrementar a
espessura da laje em 1 cm e voltar ao passo (b); em caso contrário, adota-se a espessura
corrente para a laje.
b=5m
a=4m
Como a flecha provável é inferior à flecha admissível, pode-se adotar para a laje a
espessura de 8 cm.
No estado limite último, para lajes retangulares, deve ser adotada uma razão
mínima de 1,5:1 entre momentos de borda e momentos no vão.
Em lajes de estruturas de edifícios correntes, as cargas atuantes são relativamente
baixas e não é necessária a verificação das tensões devidas às forças cortantes e nem o
dimensionamento de armadura transversal.
O dimensionamento das armaduras das lajes deve ser feito para uma seção
retangular de largura b = 100 cm e altura útil d = h – c – 0,5cm.
Para a face superior das lajes, que serão revestidas com argamassa de contrapiso,
com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e
acabamento tais como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos, e
outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituídas por um cobrimento
nominal de 15 mm, não podendo ser inferior ao diâmetro das barras de armadura.
d 2 md
x 1 1
c f cd b d
2
c f cd b x
As
f yd
onde o valor do parâmetro λ pode ser tomado igual a:
e αc é definido como:
- para concretos de classes até C50: αc = 0,85
- para concretos de classes de C55 até C90: αc = 0,85 [1,0 - (fck - 50) / 200]
Retangular 0,150 0,150 0,150 0,164 0,179 0,194 0,208 0,211 0,219 0,226 0,233 0,239 0,245 0,251 0,256
Os valores de mín estabelecidos nesta tabela pressupõem o uso de aço CA-50, d/h = 0,8, c = 1,4 e s = 1,15. Caso esses fatores sejam
1)
10cm 11cm 12cm 13cm 14cm 15cm 16cm 17cm 18cm 19cm 20cm 21cm 22cm 23cm 24cm 25cm
4,2 1,39 1,26 1,16 1,07 0,99 0,93 0,87 0,82 0,77 0,73 0,70 0,66 0,63 0,60 0,58 0,56
4,6 1,66 1,51 1,38 1,28 1,19 1,11 1,04 0,98 0,92 0,87 0,83 0,79 0,75 0,72 0,69 0,66
1,96 1,78 1,63 1,51 1,40 1,31 1,23 1,15 1,09 1,03 0,98 0,93 0,89 0,85 0,82 0,78
5,5 2,38 2,16 1,98 1,83 1,70 1,59 1,49 1,40 1,32 1,25 1,19 1,13 1,08 1,03 0,99 0,95
6 2,83 2,57 2,36 2,18 2,02 1,89 1,77 1,66 1,57 1,49 1,42 1,35 1,29 1,23 1,18 1,13
3,12 2,84 2,60 2,40 2,23 2,08 1,95 1,84 1,73 1,64 1,56 1,49 1,42 1,36 1,30 1,25
4 3,22 2,93 2,68 2,48 2,30 2,15 2,01 1,89 1,79 1,69 1,61 1,53 1,46 1,40 1,34 1,29
3,85 3,50 3,21 2,96 2,75 2,57 2,41 2,26 2,14 2,03 1,93 1,83 1,75 1,67 1,60 1,54
5,03 4,57 4,19 3,87 3,59 3,35 3,14 2,96 2,79 2,65 2,52 2,40 2,29 2,19 2,10 2,01
7,09 6,45 5,91 5,45 5,06 4,73 4,43 4,17 3,94 3,73 3,55 3,38 3,22 3,08 2,95 2,84
10 7,85 7,14 6,54 6,04 5,61 5,23 4,91 4,62 4,36 4,13 3,93 3,74 3,57 3,41 3,27 3,14
12,5 12,27 11,15 10,23 9,44 8,76 8,18 7,67 7,22 6,82 6,46 6,14 5,84 5,58 5,33 5,11 4,91
p mV = p2/8 mV = p2/8
r = p/2 r = p/2
p mE = -p2/8 mE = -p2/8,88
mV = 9p2/128 mV = p2/13,32
p mE = -p2/12 mE = -3p2/40
mV = p2/24 mV = p2/20
r = p/2 r = p/2
p mE = -p2/2 mE = -p2/2
r = p r = p
* Seja uma laje em balanço, com vão efetivo de 1,50m, correspondente a uma sacada, que
está rebaixada de 20cm, e recebe um enchimento de 15cm além do revestimento cerâmico
e um reboco de 1cm. Considerar concreto C20 (agregado graúdo de granito) e aço CA-50.
QV
p
QH
1m
QV = 2 kN/m
QH = 0,8 kN/m
Para o projeto desta laje, devem ser consideradas combinações últimas e de serviço:
- combinações últimas:
m n
Fd g FGi, k q FQ1,k 0j FQj,k
i 1 j 2
m n
Fd FGi,k 2j FQj,k
i 1 j1
Desta forma, como a flecha provável é maior do que a flecha admissível, torna-se
necessário o aumento da espessura da laje, com verificações sucessivas do estado limite de
deformações excessivas. Estas verificações estão resumidas na tabela abaixo.
p 2 7,90 x 1,52
m P V P H (1m) 1,0 x 1,5 0,4 x 110,79 kN.m/m
2 2
p 2 7,15 x 1,52
m P V P H (1m) 2,0 x 1,5 0,8 x111,84 kN.m/m
2 2
O esforço normal n=PH é pequeno, frente ao momento fletor, e pode ser desprezado
para o dimensionamento da armadura. Deste modo, a armadura deve ser calculada para o
momento de 11,84 kN.m/m. Conforme a NBR6118:2014, no dimensionamento das lajes
em balanço, os esforços solicitantes de cálculo devem ser multiplicados por um coeficiente
adicional γn = 1,95 – 0,05 h = 1,30, considerando que a espessura da laje é de 13 cm.
m = 1184 kN.cm/m
fck = 20 MPa
b = 100 cm
h = 13 cm
d = h – c – 0,5cm = 13 – 1,5 – 0,5 = 11 cm
d 2 n md 11 2 x 1,30 x1,4x1184
x 1 1 1 1 2 ,19 cm
c f cd b d 0 ,8 0,85x2/1,4 x100x11
2 2
(x/d = 2,19/11 = 0,20 < 0,25 OK.)
f yd 50 / 1,15
- armadura mínima:
- armadura de distribuição:
ASprinc 4 ,89
5 5 0 ,98 cm / m
2
ASmín 1,95
0 ,98 cm / m
2
ASdistr
2 2
2
0 ,9 cm / m
10 c/16 cm
4,2 c/14 cm
ou
5 c/20 cm
45o 45o
h
b=a+h
(I) bw B
(II) bw 2 C
A Sdistr b A Sprinc
(III) 1 0,8
s bw s
bw
Esta armadura de distribuição deverá se estender sobre toda a largura bw, acrescida de um
comprimento de 50 para cada lado de bw (comprimento de ancoragem).
p
Para o dimensionamento de lajes armadas em uma só direção, submetidas a cargas
lineares na direção perpendicular ao vão, deve-se determinar a solução do problema
específico, utilizando o método das rótulas plásticas (regime rígido-plástico).
2.3 – Exemplo de laje armada em uma só direção com carga linear paralela ao vão
Seja uma laje armada em uma só direção, que recebe uma parede de 12 cm de
espessura e 2,60 m de altura (alvenaria com 13kN/m3 de peso específico). Considerar o
concreto C20 (agregado graúdo de granito) e o aço CA-50.
2,80m
p
bw
280
a1 140 cm
2 2
b = a + h = 12 + 8 = 20 cm
bw = b +
- carga de serviço:
pd,ser = g + 2 q = 5,6 + 0,3x1,5 = 6,05kN/m2
como ma<mr , a seção não está fissurada e deve-se considerar-se Ieq = Ic.
- flecha imediata:
pd,ser 4 4
0,000605 x 280
f(t 0) 0,53 0,53 0,217 cm
Ecs Ieq 2128,7 x 4267
- flecha provável:
- flecha admissível:
b = a + h = 12 + 8 = 20 cm
bw = b +
2 2 2 2
p 4,40x 2,80 p 4,40x2,80
mV 2,59 kN.m/m ; mE 3,88 kN.m/m
13,32 13,32 8,88 8,88
d 2 md
x 1 1
c f cd b d
2
c f cd b x
AS
f yd
m d x x/d<0,25 AS ASmín
(kN.m/m) (cm) (cm) (cm2) (cm2)
vão 2,59 5,5 0,716 0,130 1,60 1,20 5c/12
A Sprinc 1,60
0,32 cm 2 / m
5 5
A Smín 1,20
A Sdistr 0,60 cm 2 / m
2 2
0,9 cm 2 / m
adotado: 0,9 cm2/m 5 c/21
- Trecho de largura bw, onde atua a carga de parede, além da carga superficial de 4,4
kN/m2.
* no vão:
bw = 150 cm
p = 0,12m x 2,6m x 13kN/m3 = 4,06 kN/m
(4,40 2,71)x2,80
2 2
p
mV 4,18 kN.m/m
13,32 13,32
d 2 md
x 1 1 1,200 cm (x/d = 0,218<0,25)
c f cd b d
2
c f cd b x
AS 2,68 cm /m ASmín 1,20 cm /m 6,3 c/11
2 2
f yd
b 0,8x20 2
A Sdistr 1 0,8 A Sprinc 2,68 1 2,39 cm /m
b w 150
bw = 215 cm
p = 4,06 kN/m
(4,401,89)x2,80
2 2
p
mE 5,55 kN.m/m
8,88 8,88
c f cd b x
AS 3,30 cm /m ASmín 1,20 cm /m c/15
2 2
f yd
6,3 c/14
c/14
c/15
5 c/21
c/11
5 c/12
5 c/12
c/21
213 cm
m = p 2
onde é o vão menor da laje e p é a carga superficial atuante na laje. O valor de deve ser
retirado de uma tabela, em função da relação entre os vãos e da vinculação da laje.
Para o dimensionamento da armadura das lajes, no estado limite último, devem ser
empregados os momentos fletores determinados considerando-se o regime rígido-plástico.
O método que utiliza este regime para o cálculo dos momentos das lajes é conhecido por
método das linhas de ruptura.
Conforme este método, em uma laje retangular, engastada nas quatro bordas, vão
aparecer momentos fletores negativos nos engastes, dados por:
m’ = - i . m
a
mb 0,008 0,010 0,013 0,016 0,018 0,020
ma’ 0,084 0,083 0,082 0,078 0,074 0,070
b ma 0,091 0,075 0,060 0,048 0,037 0,030
mb 0,034 0,038 0,040 0,039 0,038 0,036
a
mb’ 0,122 0,117 0,110 0,102 0,093 0,084
b ma 0,060 0,056 0,051 0,046 0,040 0,036
a
mb 0,015 0,019 0,023 0,026 0,028 0,030
ma’ 0,122 0,116 0,109 0,101 0,093 0,084
b ma 0,042 0,040 0,037 0,033 0,029 0,026
mb 0,009 0,012 0,015 0,018 0,019 0,021
a ma’ 0,085 0,083 0,079 0,074 0,068 0,062
mb’ 0,056 0,057 0,058 0,058 0,057 0,055
b ma 0,055 0,048 0,040 0,033 0,026 0,021
mb 0,018 0,023 0,025 0,027 0,026 0,026
a ma’ 0,114 0,102 0,091 0,088 0,066 0,055
mb’ 0,082 0,081 0,078 0,074 0,068 0,062
Sendo:
m1’ = - i1 . mb
m2 ’ = - i2 . ma
m3’ = - i3 . mb
m4 ’ = - i4 . ma
As lajes com 0,8 a/b 1 são consideradas lajes isótropas, isto é, ma = mb = m e
Asa = Asb. O momento no vão será calculado por:
p a r br
m
a b
8 1 r r
br a r
onde, p é a carga superficial e ar e br são os vãos reduzidos, que dependem dos graus de
engastamento i1, i2, i3, i4.
2b
br
1 i1 1 i 3
mb
ma
e pode ser calculado por
1,7
12 i 2 i 4 a
.
12 i1 i 3 b
p a r b*r
m
a b*
8 1 *r r
br a r
com
2a
ar
1 i2 1 i4
2b
br
1 i1 1 i 3
com ma = m e mb = m .
Os momentos nos engastes serão:
p* p 1 2
pa pb
p. b p. a
2a
ar
1 i2 1 i4
1 1 2 2b
br
*
. .
1 3 1 i1 1 i 3
p* a r b*r
m
b
*
8 1 *r r
a
br a r
com ma = m e mb = m .
Este formulário foi obtido para a pior situação de posição da parede e com um
comprimento ao longo de toda laje. Pode-se usar este mesmo formulário em outras
situações a favor da segurança.
Após a determinação dos momentos nos vãos ma e mb e dos momentos nos engastes
m1’, m2’, m3’ e m4’, o dimensionamento das armaduras é feito da seguinte maneira:
db da
Desta forma, as lajes são calculadas separadamente, mas devem ter uma armadura
única de continuidade ao longo da borda comum que foi considerada engastada. Para isto,
deve-se dimensionar a armadura para o maior entre os dois momentos de engastamento e a
menor das alturas úteis. Estas armaduras devem se estender para cada lado do eixo do
apoio de um comprimento igual a 1/4 do maior dos vãos menores das duas lajes
consideradas.
Nos apoios de borda de piso, onde a laje termina, deve ser colocada uma armadura
de contorno correspondente a uma taxa de 0,67 mín, não menor do que 5 c/20 cm (1
cm2/m), com uma extensão igual a 1/5 do vão menor da laje.
30o
45o
a
30o
45o
a
vb 250 262 273 283 292 300 308 315 321 327 333 339 344 361 375
b va 183 175 167 160 153 147 141 136 131 126 22 118 115 102 092
vbe 402 412 422 431 440 447 455 461 468 474 479 484 488 504 517
a
vbr 232 238 244 249 254 259 263 267 270 274 277 280 282 292 299
b vae 402 388 378 366 355 342 331 320 310 300 289 280 272 241 217
var 232 226 218 212 205 198 191 184 179 173 167 161 156 139 125
a
vb 183 193 202 211 220 230 239 248 256 264 272 280 286 310 329
b
va 144 137 131 125 120 115 111 107 103 099 096 093 090 080 072
a
vb 356 363 369 375 380 385 389 393 397 401 404 407 410 420 428
b
va 356 349 341 334 327 320 312 304 297 290 283 275 267 241 217
a
vb 144 151 159 166 173 180 188 196 203 210 217 225 233 259 283
b vae 317 302 288 276 264 254 244 235 227 219 211 204 198 176 159
var 183 175 167 160 153 147 141 136 131 126 122 118 115 102 091
a vbe 317 332 347 359 371 381 391 400 408 416 424 431 437 459 476
vbr 183 191 198 205 212 218 224 229 234 239 243 247 250 263 274
b vae 250 237 227 217 208 200 192 185 179 173 166 161 156 138 125
var 144 137 131 125 120 114 110 107 103 099 096 093 090 080 071
a
vb 303 313 321 329 336 343 349 354 359 364 369 373 377 391 402
b va 304 294 284 274 264 254 244 235 227 219 211 204 198 176 159
vbe 250 263 275 288 301 314 327 339 350 360 370 378 387 416 437
a
vbr 142 149 157 164 171 178 185 191 196 202 208 214 217 232 245
b
va 250 238 227 217 208 200 192 185 179 173 167 161 156 139 125
a
vb 250 262 273 283 292 300 308 315 321 327 333 339 344 361 375
b=5m
- composição de cargas:
peso próprio - 0,08 x 25 = 2,0 kN/m2
revestimento (tacos) = 0,7 kN/m2
reboco = 0,2 kN/m2
q = 1,5 kN/m2
p = 4,4 kN/m2
i1 = i2 = 1,5 e i3 = i4 = 0
2a 2x4
ar 3,10 m
1 i2 1 i4 1 1,5 1 0
2b 2x5
br 3,87 m
1 i1 1 i 3 1 1,5 1 0
- armadura positiva:
ma = mb = 2,16 kN.m/m
d = h –c – 0,5 cm
d = 8 – 2 –0,5 = 5,5 cm
d 2 md 5,5 2 x 1,4x216
x 1 1 1 1 0,591cm
c cd b d 2
0 ,8 2
f 0,85x2/1,4 x100x5,5
(x/d = 0,107<0,25 OK.)
c f cd b x 0,85x0,8x2/1,4x100x0 ,591
AS 1,32 cm /m
2
f yd 50/1,15
- armadura negativa:
(supondo que os momentos de engastamento das lajes adjacentes sejam menores que os
3,24 kN.m/m)
d = h –c – 0,5 cm
c = 1,5 cm
d 2 md 6,0 2 x 1,4x324
x 1 1 1 1 0,823 cm
c f cd b d 0 ,8 0,85x2/1,4 x100x6,0
2 2
(x/d = 0,137 < 0,25 OK.)
f yd 50/1,15
5 c/20
0,8
1,00 5,00 4,00
6 c/15
2,85
1,00 1,00
5 c/14
4,00
5 c/14
1,00
1,00
6 c/15
1,00
1,40
3,00
3.6 – Exemplo de laje submetida a carga linear além das cargas superficiais
pa
b/a = 3,70/2,50 = 1,48 laje armada em
3,70
duas direções
2,50
- composição de cargas:
peso próprio - 0,08 x 25 = 2,0 kN/m2
revestimento cerâmico = 0,85kN/m2
forro falso = 0,5 kN/m2
parede: 0,14x2,60x13/3,70 = 1,28kN/m2
g = 4,63 kN/m2
como ma<mr, a seção não está fissurada e deve-se considerar Ieq = Ic.
- flecha imediata:
pd,ser 4 0,000508x2 50
4
f(t 0) 0,32 0,070 cm
E cs Ieq 2128,7x426 7
- flecha provável:
f(t=) = (1+f) f(t=0) = 2,32 x 0,070 = 0,162 cm
- flecha admissível:
fadm = /250 = 250/250 = 1,0 cm
Como a flecha provável é inferior à flecha admissível, pode-se adotar para a laje a
espessura de 8 cm.
- composição de cargas:
superficial:
peso próprio - 0,08 x 25 = 2,0 kN/m2
revestimento cerâmico = 0,85 kN/m2
forro falso = 0,5 kN/m2
q = 1,5 kN/m2
p = 4,85 kN/m2
linear:
p a 0,14 m x 2,6 m x 13 kN/m3 4,73 kN/m
pa 4,73
0,264
p . b 4,85 x 3,70
p
b 0
p .a
p* p 1 2 4,85(1 0,264 0) 6,13 kN/m
2
i1 = i3 = i4 = 1,5 e i2 = 0
1,7 1,7
12 i 2 i 4 a 12 0 1,5 2,50
0,599
12 i1 i3 b 12 1,5 1,5 3,70
2a 2 x 2,50
ar 1,94 m
1 i2 1 i4 1 2,5
1 1 2 2b 1 1 0,264 0 2 x 3,70
br 3,40 m
*
*
p a r b*r 6,13 x 1,94 x 3,40
m 1,52 kN.m/m
a r b r 1,94 3,40
*
8 1 * 8 1
b r a r 3,40 1,94
ma = m = 1,52 kN.m/m
d 2 md 5,5 2 x 1,4x152
x 1 1 1 1 0,411cm
c cd b d 2
0 ,8 2
f 0,85x2/1,4 x100x5,5
(x/d = 0,075<0,25 OK.)
c f cd b x 0,85x0,8x2/1,4x100x0 ,411
AS 0,92 cm /m
2
f yd 50/1,15
d = h –c – 1 cm = 8 – 2 –1 = 5,0 cm
d 2 md 5,0 2 x 1,4x91
x 1 1 1 1 0,268cm
c f cd b d 0 ,8 0,85x2/1,4 x100x5,0
2 2
(x/d = 0,054<0,25 OK.)
f yd 50/1,15
- armadura negativa:
(supondo que os momentos de engastamento sejam maiores que os das lajes adjacentes)
f yd 50/1,15
d 2 md 6,0 2 x 1,4x137
x 1 1 1 1 0,337 cm
c f cd b d 0 ,8 0,85x2/1,4 x100x6,0
2 2
(x/d = 0,0562<0,25 OK.)
f yd 50/1,15
5 c/15 5c/20
4,2 c/15
3,70
0,50
3,70
0,65 0,65
0,65
5 c/16
0,65
2,50
2,50