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C A D E R N O

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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2020


Secretaria do Estado de Educação de Minas Gerais
CIÊNCIAS HUMANAS 2º ano/série do Ensino Médio
Nome da Escola

Nome do Estudante

Data de Nascimento do Estudante

Turma Turno

CARTÃO DE RESPOSTAS
DEVOLVA ESTA FOLHA PARA A ESCOLA.
ATENÇÃO! TRANSCREVA AS RESPOSTAS DO TESTE NA ÁREA ABAIXO.

01 A B C D E 06 A B C D E 11 A B C D E

02 A B C D E 07 A B C D E 12 A B C D E

03 A B C D E 08 A B C D E 13 A B C D E

04 A B C D E 09 A B C D E 14 A B C D E

05 A B C D E 10 A B C D E 15 A B C D E
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01) (27591) Metrópole e Megalópole são fenômenos típicos da fase mais avançada do capitalismo, ou seja,
a etapa financeira e monopolista, quando surgiram as grandes corporações.
As afirmações referem-se à urbanização no século XX e suas tendências.

I. Aceleração acentuada no ritmo de crescimento das cidades.


II. Distribuição do fenômeno urbano por todos os continentes.
III. Desenvolvimento definitivo das metrópoles modernas.
IV. Expansão do fenômeno urbano para além dos limites territoriais das cidades.

São corretas as afirmações:


A) I e II apenas.
B) II e III apenas.
C) I e IV apenas.
D) I, II, III, IV.

02) (28145) A respeito do agronegócio no Brasil, é correto afirmar:


A) No Brasil, o crescimento agroindustrial começou no início do século XIX.
B) A agroindústria se articula com vários setores industriais, tais como de embalagens, de insumos, de
sistemas de irrigação, de máquinas e tratores.
C) Os agronegócios não repercutiram de maneira satisfatória na produção de grãos.
D) A agroindústria não utiliza aplicação de fertilizantes, não faz análises laboratoriais dos seus produtos e
não utiliza monitoramento por satélite em suas lavouras e na criação de animais.

03) (68492) As práticas socioespaciais dos turistas ganham visibilidade territorial ao sinalizarem a (re)
estruturação do espaço urbano para novos usos, dando origem à “urbanização turística”.
Com relação a essa nova forma urbana, são feitas as seguintes afirmativas:

I. Há revitalização localizada do patrimônio edificado e ambiental.


II. Há valorização estética da paisagem.
III. Há especulação imobiliária.
IV. Há valorização seletiva do solo urbano.

São corretas as afirmativas:


A) III e IV, apenas.
B) I, II e III, apenas.
C) II, III e IV, apenas.
D) I, II, III e IV.

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04) (68631)
Número de ocupações de terra por estado –
1993-2003 (Brasil).
1993 71
1994 107
1995 146
1996 395
1997 459
1998 592
1999 502
2000 391
2001 195
2002 183
2003 393
(Revista Terra Livre, n 21,. 2003, p. 95. Adaptado.)

Várias transformações vêm acontecendo no campo brasileiro nos últimos anos. No período de 1993 a
2003, com relação às ocupações de terra no Brasil, constata-se que
A) o ano em que ocorreu o menor número de ocupações foi em 2002, ao mesmo tempo em que o maior
número de ocupações ocorreu em 1997.
B) o ano de 1998 foi o ano em que ocorreu o maior número de ocupações na década de 1990, sendo
aproximadamente cinco vezes maior do que 1994.
C) a comparação entre o número de ocupações em 1993 com o número de ocupações de 2003 revela
que as ocupações ocorridas em 2003 não ultrapassam em 200% as ocupações de 1993.
D) a soma do número de ocupações da década de 2000 ultrapassa a soma dos três últimos anos da
década de 1990.

05) (74385)
É uma forma de organização socioespacial
no campo. Tem como principais características
a proximidade das moradias que podem ser
organizadas em linhas retas, circulares ou outras
formas geométricas, de modo a facilitar o acesso
das famílias às áreas de lavoura. Em alguns casos,
possuem infraestrutura básica, como energia
elétrica, água encanada, esgoto, escola, posto de
saúde, etc. São implantadas, principalmente, em
projetos de colonização e em assentamentos de
sem-terra”.
(Fernandes, Bernardo Mançano. Pequeno Vocabulário
da Luta pela Terra. Inédito).
(http://www.landlessvoices.org/vieira/archive-05.phtm
Acesso em: 02/07/07.)

A relação campo cidade expressa nessa imagem evidencia ações políticas indicadoras da luta dos
trabalhadores rurais e do crescimento econômico no campo no Brasil, como
A) agrovila.
B) cluster.
C) agroindústria.
D) zona rural. 2
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06) (392952) Leia o texto sobre as caricaturas produzidas pela imprensa no reinado de D. Pedro II.

Graças à liberdade de imprensa, o Brasil conheceu uma maneira divertida de fazer críticas políticas
sérias. Com efeito, o humor cumpria um duplo papel. De um lado, mesmo que pela gozação, as caricaturas
geravam uma certa simpatia com relação a esse governante, retratado a partir de suas fragilidades. Por
outro lado, exposto desse modo à chacota pública, D. Pedro e seu sistema como que desmontavam.
(SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. SP: Companhia das Letras, 1998. p. 424.)

(D. Pedro “lê e analisa” as grandes notícias. Revista Ilustrada, 1887 apud SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca
nos trópicos. SP: Companhia das Letras, 1998.)

Do ponto de vista simbólico, a caricatura acima procura


A) associar a imagem de D. Pedro II a um modelo político ultrapassado para o país.
B) destacar a intensa dedicação do imperador aos assuntos de Estado.
C) legitimar o poder do imperador, que contava com o apoio irrestrito da imprensa.
D) revelar a erudição do monarca, sempre atento às notícias importantes para o Brasil.

07) (406254) O Segundo Reinado é marcado pelo período de consolidação e conciliação da oligarquia
(1840-70) e pela crise do Império (1870-1889).
Uma análise da atuação do Partido Conservador e do Partido Liberal no período da consolidação e
conciliação da oligarquia na política interna do Império, indica que
A) D. Pedro II só conseguiu a conciliação da oligarquia, quando proibiu os membros do Partido Liberal de
participarem da arena política.
B) houve uma rivalidade crescente entre o Partido Conservador e o Partido Liberal, que eram totalmente
opostos em seus ideais.
C) os dois partidos atuaram juntos para conseguirem submeter o imperador D. Pedro II aos interesses da
oligarquia.
D) os dois partidos representavam os interesses das elites brasileiras, defendendo a estrutura oligárquica,
imperial e escravista.

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08) (437934) Texto da historiadora Iara Souza sobre as festas de aclamação de Dom Pedro I.

Precisava-se tornar visível e pública a escolha por D. Pedro, o que se dava pelo auto de aclamação
e por uma festa organizada pela Câmara, com procissão, pálio, estandarte imperial, bênçãos, sermões,
solicitação de retratos de D. Pedro para serem reverenciados. Dito de outro modo: a festa de aclamação
consubstanciava o contrato perante toda a localidade.
(http://goo.gl/2ud7P. Acesso: 18/09/2011. Adaptado.)

As aclamações públicas foram realizadas em várias localidades do Brasil. Os festejos eram comemorados
com salva de tiros e vivas, celebrações de missas, presença de tropas e bandas de música. Essas
manifestações tinham um caráter duplo: aceitar o soberano e enaltecer a Independência do Brasil. As
festas de aclamação de Dom Pedro I simbolizavam a
A) criação de um governo monárquico de poder descentralizado.
B) legitimação do poder monárquico na figura de Dom Pedro I.
C) participação popular no processo de Independência do Brasil.
D) soberania e o poder político das Câmaras em várias localidades.

09) (1177140) Se vamos à essência da nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para
fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes; depois, algodão, e em
seguida café, para o comércio europeu.
(PRADO JÚNIOR, C. Formação do Brasil Contemporâneo. SP: Brasiliense, 1996. p. 32.)

O historiador brasileiro Caio Prado Júnior aponta que o objetivo do processo de colonização do território
brasileiro era
A) a construção de uma nova sociedade mais justa e igualitária do que a europeia.
B) a exploração sistemática dos recursos naturais e do potencial agrícola da região.
C) o estabelecimento de feitorias e meios de transportes para escoar as manufaturas.
D) o povoamento de um novo território, vazio e deserto até a chegada dos europeus.

10) (718157) Além das divergências entre liberais e conservadores, ambos compartilhavam o mesmo princípio
conservador no que toca ao direito de propriedade e às hierarquias sociais. Para uns e outros, tratava-
se de, por modos e meios distintos, assegurar que as mudanças fossem realizadas dentro da ordem,
conservando-se, portanto, o status quo que garantia a manutenção e a reprodução de uma sociedade
estruturada sobre a desigualdade, a hierarquia e a escravidão. Contudo, embora semelhantes no que se
refere à partilha de um sentimento aristocrático comum, liberais e conservadores possuíam diferenças
importantes, defendendo projetos de organização política do Império diferentes e até opostos. Divergiam
frontalmente quanto ao papel do Legislativo e, sobretudo, no tocante à questão do Poder Moderador.
(VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil imperial. RJ: Objetiva, 2008. p. 167. Adaptado.)

De acordo com o texto, verifica-se que, durante a maior parte do Segundo Reinado brasileiro, os partidos
conservador e liberal tiveram uma trajetória marcada
A) pela aliança para defender o fim da escravidão.
B) pela divergência no que tange ao Poder Moderador.
C) pelo envolvimento com o movimento republicano.
D) pelo posicionamento contra a vinda de imigrantes.

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11) (712087) As relações entre a natureza e a cultura, desde a Antiguidade clássica, em última instância, buscam
celebrar as singularidades do prodígio humano frente aos desígnios da natureza. A concepção de natureza
tende a cristalizar-se como pressuposto da negação das conexões do homem com o estado natural.
(http://goo.gl/OIKkT. Acesso: 13/10/2012. Adaptado.)

Essa concepção de natureza considera que o homem é


A) o constituidor da cultura ao se afastar da natureza.
B) mais um produto da natureza.
C) independente da natureza e da cultura.
D) um ser natural que nada tem de cultural.

12) (379990) Considerando os tipos de raciocínio definidos pela lógica, qual das alternativas exemplifica o
tipo indutivo?
A) Baseados em suas experiências, cientistas concluíram que o fígado produz glicose.
B) Estudantes de filosofia são inteligentes. Ana estuda filosofia. Ana é inteligente.
C) José da Silva, que nasceu no Brasil, é esperto, como o são todos os brasileiros.
D) Nenhuma flor tem cheiro. Toda fruta é flor. Logo, nenhuma fruta tem cheiro.

13) (662374) A vida na cidade é um dos assuntos tratados pelo filósofo grego Aristóteles. Para ele, a cidade
faz parte das coisas da natureza; o homem está naturalmente destinado a viver em sociedade, e aquele
que, por escolha, e não por qualquer circunstância inibidora, deixa de fazer parte de uma cidade, é um
ser vil ou superior aos demais homens. Quem se isola é ávido de combates e, como as aves de rapina,
incapaz de se submeter a qualquer obediência.
(ARISTÓTELES. A política. SP: Escala, s/d. p. 15.)

A vida na cidade demonstra que o homem é um ser naturalmente


A) combativo.
B) egoísta.
C) irracional.
D) político.

14) (764451) O homem é um ser racional, por meio da razão o homem pode conhecer e transformar a
realidade. Entretanto, o homem não é só isso, suas ações são motivadas. Sentimos falta das coisas, das
pessoas, queremos buscar e almejamos as coisas, trabalhos e a felicidade. Isso significa que além de ser
racional o homem é também um ser
A) de desejo.
B) divino.
C) sem instintos.
D) sobrenatural.

15) (846643) Se podemos dizer de um argumento que é impossível serem suas premissas verdadeiras e a
sua conclusão falsa, então, este argumento é
A) falso.
B) inválido.
C) válido.
D) verdadeiro.

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