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REFLETINDO SOBRE AS RELAÇÕES

AFETIVAS NO RETORNO PRESENCIAL:


PROPOSTA DE INTERVENÇÃO NO CONTEXTO
ESCOLAR
Equipe: Claudiana, Iana, Kauany, Gerlane e Pedro
1 Objetivo geral
Oferecer acolhimento no retorno presencial,
realizando discussões e reflexões sobre as
relações afetivas, os modos de existir nessas
relações e a forma que elas afetam a
subjetividade e o desenvolvimento dos
participantes
2 Justificativas
✗ Diante da pandemia é importante promover um
espaço de acolhimento e expressão
✗ Formação dos discentes através do manejo de
grupos e sensibilização para demandas advindas
da crise
3 introdução
✗ Autoavaliação em saúde mental negativa maior no
grupo de adolescentes mais velhos;

✗ Maior vulnerabilidade deste grupo no contexto


atual;
3 introdução
✗ Os meios digitais podem ser insuficientes para se
conectar com os amigos durante a pandemia;
✗ Maior vulnerabilidade em adolescentes de baixa
renda;
✗ Diminuição das competências interpessoais.
3 introdução
✗ Esse déficit pode afetar mais os adolescentes, já que
as relações são muito importante para a constituição
da identidade;
✗ Erikson definiu a identidade “como uma concepção
coerente do self” (PAPALIA; FELDMAN, 2013, p.
422).
3 introdução
✗ Para Rogers o self constitui um campo
fenomenológico no qual o sujeito estrutura uma
percepção e conceito de si mesmo;
✗ Um ambiente não favorecedor pode levar o indivíduo
a aceitar somente seu self ideal, e rejeitar seu self real
(GUIMARÃES; SILVA NETO, 2021).
3 introdução
✗ Um levantamento com jovens LGBT estadunidenses,
apresentou que o distanciamento ofereceu oportunidades
para pensar suas identidades sem intrusões externas, bem
como a libertação de ambientes hostis com pessoas
homofóbicas e transfóbicas (FISH et al., 2020);
✗ A pandemia afetou diferentemente a vida dos adolescentes;
3 introdução
✗ A tarefa da fenomenologia é estudar a significação
das vivências da consciência (ZILLES, 2012).
✗ A descrição, a compreensão e a interpretação do
vivido pela construção de narrativas possibilitam
presentificar as diversas camadas da experiência
vivida (PEREIRA; PALMA, 2018).
3 introdução
✗ Sem cuidado, o homem está sujeito à insuportabilidade do
sofrimento;
✗ A ausência de uma linguagem saudável está atrelada à
carência de relações;
✗ A abertura à compreensão e a escuta atenta das
experiências do outro são essenciais para entender o
fenômeno em questão.
3 introdução
✗ Para Heidegger, o cuidado é um traço fundamental do existir
humano;
✗ “O modo de ser homem é cuidado” (SANTOS, p. 6, 2013).
✗ Inseparabilidade homem-mundo;
✗ Para Buber o fundamento do homem se dá nas relações;
✗ Uma escuta atenta e cuidadosa pode conduzir a um encontro
autêntico.
4 mÉTODO
✗ Público-alvo: estudantes de 2º ano do ensino
médio de uma escola pública;
✗ Encontros simultâneos a cada duas semanas
durante os meses de fevereiro a junho e agosto a
novembro
MÉTODO
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL
Estudo das Acolhimento e Cuidado Tecnologia como
temáticas a serem aplicação do mediadora das
abordadas e questionário relações
preparação dos
materiais que serão
utilizados
MÉTODO
MAIO JUNHO JULHO AGOSTO
Comunicação e o Expressão de Férias Retorno da
modo de se sentimentos e escolares; intervenção;
relacionar emoções Estudo das A violência nas
próximas relações;
temáticas a
serem
abordadas
MÉTODO
SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
Identidade e self Respeito às Show de Avaliação final do
dos participantes; diversidades; talentos; projeto;
4 mÉTODO
✗ Avaliação pelos participantes: relatos, críticas,
sugestões;
✗ Avaliação pelos facilitadores: análise dos
questionários;
✗ Versões de sentido;
5 Resultados esperados
Que os participantes encontrem um espaço
de cuidado e acolhimento, desenvolvam
habilidades de comunicação e melhor
compreensão de si e dos fenômenos
vivenciados durante a pandemia e o retorno
sobretudo no que se refere às relações
6 Referências bibliográficas
FISH, J. N. et al. “I’m Kinda Stuck at Home With Unsupportive Parents Right
Now”: LGBTQ Youths’ Experiences With COVID-19 and the Importance of
Online Support. Journal of Adolescent Health, [S.l.], v. 67, n. 3, p. 450-452,
2020. DOI: 10.1016/j.jadohealth.2020.06.002. Disponível em:
https://www.jahonline.org/article/S1054-139X(20)30311-6/fulltext.
Acesso em: 16 out. 2021.
GUIMARAES, A. P. M.; SILVA NETO, M. C. A formação do self e a
dependência afetiva: uma revisão bibliográfica da abordagem centrada na
pessoa. Revista do NUFEN, Belém, v.7, n. 2, p. 48-77, dez. 2015. Disponível
em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-2591201
5000200004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 14 out. 2021.
6 Referências bibliográficas
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. (Colab.). Desenvolvimento Humano. 12. ed. Porto
Alegre: AMGH Editora, 2013.

PEREIRA, O. P.; PALMA, A. C. Sentidos das oficinas terapêuticas ocupacionais do


CAPS no cotidiano dos usuários: uma descrição fenomenológica. Revista da
Abordagem Gestáltica: Phenomenological Studies, Goiânia, v. 24, n. 1, p. 15–23,
abri. 2018. DOI: 10.18065/RAG.2018v24n1.2. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_.

SANTOS, D. G.; SA, R. N. A existência como "cuidado": elaborações


fenomenológicas sobre a psicoterapia na contemporaneidade. Rev. abordagem
gestalt., Goiânia , v. 19, n. 1, p. 53-59, jul. 2013. DOI:
10.4025/psicolestud.v25i0.42129. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-6867201300
0100007&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 18 out. 2021.
Obrigada!

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