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Seringueira

- Na natureza: até 40m; cultivos comerciais: 15-20m

-Grande adaptabilidade

-Mais explorada em cultivos comerciais: Havea brasiliensis – alta qualidade de látex, alto teor
de borracha

-Látex: branco (coagulação natural ou artificial) = borracha.

-Borracha natural pneumática: Elasticidade

Plasticidade

Resistência ao desgaste

Isolamento térmico

Impermeabilidade

HISTÓRIA

-Biopirataria (Inglaterra coletou sementes da Amazônia.Ao plantar a semente, observou que


não tinha clima ideal no pais, então mudou as mudas que germinaram para suas colônias com
clima tropical);

-1876: 70.000 sementes -> germinaram 2400. 1919 (germinação das sementes cai
rapidamente) dessas foram enviadas para o Ceilão.

-1920: 22 sementes para Singapura e Malásia (plantas melhoradas= centro de melhoramento


para ter base genética) = RRIM – Base genética restrita = baixa variabilidade.

-Henry Ford: interesse em dominar toda cadeia produtiva para carro, inclusive pneus. 1928:
Fordlandia (comprou só variedades RRIM, ignorando o uso de variedades rusticas do Brasil) =
4000ha plantados. (no estado do Pará) – PROBLEMA COM MAL DAS FOLHAS!!

-1934: Abandono / fracasso da tentativa.

-Nova tentativa: 1942 (alta necessidade mundial de borracha por causa da guerra) – 1947:
abandono.

-Amazonia: ampla base genética e espaçamento

-Malasia / Singapura: não tem o patógeno causador do mal das folhas. Base genética é restrita
pq é importante característica para mecanizar/sistematizar, justamente pela homogeneidade
(homogeneidade = previsibilidade= planejamento)

*Cenario nacional/mundial:

-Alta demanda o ano todo

-Brasil: 4º maior produtor (Tailandia, Indonesia,Malasia)

-Aprox. 10 milhoes de ton em 2011

-Consumo nacional: ~296 mil t.; produção nacional: 135,1 mil t em uma área de 129,3 mil ha.

SP: 58,2% (clima não tropical, longe do centro de origem)


BA: 14,2%

MT: 8,7%

*Clima mais definido = planta com mais previsibilidade (e menor incidência do mal das
folhas).Tem fase de crescimento definido (sabe-se época que tem folhas mas novas, que são
as mais suscetíveis ao mal das folhas) – Na Amazonia: chuva constante!!

BOTANICA

-11 spp importantes. Mais são: H. brasiliensis e H. benthamiana

-Centro de origem: amazonia.

-Flores unissexuais.

-HABITO DECÍDUO (senescência em junho/agosto) = controle definido da doença em época


chave.

-Vantagem de cultivo: Exploração econômica longa

Sem necessidade de revolvimento do solo (raízes não ficam expostas)

Comporta consorciamento com anuais e perenes: 1º a 3º ano: anuais.

**para saber se pode ser consorciada ou não, conhecer: sistema radicular diferente da
seringueira, exigência luminosa, espaçamento, desenvolvimento inicial

CLIMA E SOLO

-Temperatura e URar: principais.

-Rio Preto / RP: seco.

-TºC < 20 ou alta URar/ não definida : NÃO É BOM

-Solo de textura média, boa profundidade,evitar solos inundáveis, argilosos e mal drenados

-pH 4 a 5,5

-Evitar geadas e regiões frias

-Escolha da área: Áreas plantas

Linhas de plantio sentido N-S

Áreas com vento: plantio no sentido do vento e usar tutor.

FORMAÇÃO DE MUDAS

-Haveacultura: novo impulso. Enxertia (propagação assexuada, estabilidade, clones


promissores, maior vigor do porta enxerto, alta produtividade= induz essa característica para
o clone que vai ser enxertado)

-Planta com bom crescimento no primeiro ano = DATA DE SANGRIA MAIS CEDO!
*Etapas:

a) Sementes:

-Aquisição e semeio logo após queda espontânea (rápida perda de viabilidade – até 30 dias
após queda)

-Umidade na queda ~35% (baixa umidade = baixa viabilidade)

-Se umidade fica perto dos 20% : não germina!!

-Se colocados em germinador: 20-40d. Pode germinar 70%.

-Em SP: JAN/FEV = 5 meses após florescimento

b) Sementeira

-Germinador em canteiros 1~1,2m de largura, proteção lateral com tabuas

-Localização: sub-bosque (60 a 80% de sombra) sob ripado, fácil acesso à água

-Substrato> areia, terriço, pó de serra

-Distribuição: sementes uma ao lado da outra, ligeiramente coberto, regas diárias (1 a 2x)

-1m²: 1500 a 1600 sementes.

-Radícula: 2 a 3cm: repicagem para viveiro – 8º dia. Sementes germinadas após 22 dias:
descartar.

c) Viveiro:

-Onde se desenvolvem os porta enxertos

-Seleção das plântulas da sementeira

 Tipos de viveiro:
1- De chão:
-Localização (pré requisitos): tipo de solo, suprimento de agua, topografia. Solos
profundos, bem estruturados, textura media, próximo à agua, plano/ligeiramente
ondulado.
-Aração, gradeação, subsolagem
-Divididos em blocos de 100m
-Espaçamento: 0,6x1,2m
0,7x0,25m
- 63 a 95 mil plantas/ha
-Plantio de plântulas estádio pata de aranha (2-3cm de radícula), furos com
gabarito, comprimir com dedos.
-Variabilidade é procurada dentro do porta enxerto para transmitir vigor para
enxerto. Enxerto é homogêneo.
2- Viveiros em sacos plásticos:
-Aração / gradagem superficial
-Enchimento sacos no local durante estiagem
-Camada 20cm superficial mistura 7:1 terra + esterco + superfosfato simples
(2,7g/sc 5kg)
-Sacos 35-40cm altura, 4L de terra, 20-25cm largura, fila dupla, 0,6~0,8m entre
filas
-Furo 0,5cm (diâmetro para pivotante) e drenagem
3- Jardim clonal:
-Responsável pela manutenção e multiplicação de material clonal básico.
-Para retirada de hastes / borbulhos
-Vida útil: ~5 anos (enxertia madura)
~12 anos (enxertia verde)
-Objetivo: fornecer material para enxertia
-Espaçamento: 1x1m para produção de hastes verdes
1x0,5m psra produção de hastes maduras
-Material clonal: PB 235, RRIM600,PR255,GT1 (esses tem base genética restrita),
FX3864 (nacional) -> NÃO EXCEDER MAIS QUE 50% DE UM CLONE SÓ (combinar
3,4)
-Clones: uniformidade em vigor, espessura da casca, produção, propriedade do
látex, senescência das folhas, nutrição, tolerância à doenças
4- Enxertia:
-Principal processo de propagação assexual da seringueira
-Época: outubro-março
-Seleção porta enxerto: uniformidade e vigor
-Seleção clones ou matrizes: origem arvores clonais sadias
Toletes características do clone a ser propagado
Apresentar gema apical dormente ou em início de
brotação (diminui stress transplantio, aumenta pegamento)
-Coleta de material clonal: do jardim clonal

 Tipos de enxertia:
1- Enxertia madura:
-Inclusão de gema axilar dormente em janela lateral em porta enxerto de 10 a 12
meses com 2,5cm diâmetro e a 5cm do solo. Pegamento 80%; feito em U
invertido.
-Cuidados na execução: assepsia, rapidez, descarte gemas impróprias, evitar
incidência solar no câmbio.
-Verificação do pegamento 3 semanas após (junto com retirada da fita)
2- Enxertia verde:
-Porta enxerto mais jovens (5 a 6 meses) com 1 cm de diâmetro e a 5cm do solo
-Vantagens: melhor aproveitamento das gemas ou jardins clonais, melhor
pegamento, produção tocos enxertados mais cedo, possibilita instalação do
seringal no início das chuvas.

3- Enxertia de copa:
-Dupla enxertia
-S.R. e 1 porta enxerto
-Painel de sangria de clones com alta produção
-Copa resistente a doenças e ventos
-Feito 2,2~2,5m
TIPOS DE MUDAS

a) Muda de raiz nua:


-Produzidas em viveiros de chão.
-Proveniente de enxertia, verificação de pegamento, arranquio e transplante para local
definitivo
-Vantagem: transporte.
b) Mudas enxertadas por torrão ou sacos plásticos:
-Mudas avançadas para local definitivo com enxerto brotado e crescido
-Vantagens: plantada em torrão
Maior período de plantio
População mais uniforme

FORMAÇÃO DO SERINGAL

1) Preparo da área e espaçamento: total ou em linha (em liha: terrenos declivosos)


-Destoca
-Aração
-Gradagem
-Subsolagem
-Espaçamento: 7 a 8m entre linhas
2,5 a 3m entre plantas
500 plantas/ha.
-Fila dupla de 4x2,5m afastado 13~20m

2) Abertura de covas:
-0,4x0,4x0,6
-Separar camada superficial e retornar no fundo
-Cavadeira ou sulcos
-Plantio em nível
-Incorporar: 20L de esterco natural
30g P 2O5
5g de micro

3) Plantio mudas raiz nua:


-Dia nublado ou pos chuva
-Inicio das aguas
-Cova aberta e preenchida 2/3
-Fazer furo para colocar raiz nua
-Evitar bolha
-Socagem
-Preencher terço superior com terra que foi separada
-Não comprimir

4) Plantio de mudas com torrão:


-Não danifica S.R.
-Período de plantio ampliado
-Maior resistência às intempéries
-Taxa de sobrevivência maior
-Desvantagens: maior custo operacional
Transporte
Retirada do saco
Solo úmido
Cobertura morta após plantio.
5) Replantio:
-Substituição das plantas mortas ou com crescimento retardado (até o fim do 1º ano)
-> quanto mais cedo, melhor. = uniformidade
-Usar mudas ensacadas no replantio.

6) Outros tratos culturais:


-Desbrota até 2m
-Deixar 3 a 5 ramos
-Tutoramento
-Limpeza da área (matocompetição)
-Replantio de mudas avançadas no desenvolvimento
-Controle de pragas e doenças

7) Calagem e adubação:
-Analise do solo
-Calcário para aumentar saturação de bases a 50% (se possível fracionar): 2 t/ha
argiloso; 1t/ha arenoso
-Adubação plantio cova
-30g P2O5
-30g K2O
-20/30 L esterco de curral
-5g Zn
-Após 1 mês, 30g N
** +2x no primeiro ano.
-2º e 3º ano: 120g N/planta
40-80g P 2O5
40-80g K 2O
-4º e 6º ano: 120g N
60-120g P 2O5 e K2O
-Parcelar duas vezes: início das aguas e final das águas.

8) Pragas:
a) Percevejo de renda (diminuição folhas, afeta brotações novas)
b) Mandarová das folhas
c) Mosca branca (suga seiva)
d) Formigas cortadeiras

9) Doenças
-Morte das plântulas e de enxerto:
Rhizoctonia
Pythium
Phytophthora
**controle no viveiro
-Doenças foliares:
Antracnose (Colletotrichum gloesporiordes): lesões e queda nas folhas,morte nas
inflorescências, seca nos ponteiros. Alta U, temperatura amena.
Oídio: micélio branco,março a julho.
Requeima: todos os órgãos, queda de folhas,podridão dos frutos, cancro em painel de
sangria,cancro basal no enxerto.
-Doenças do tronco:
Cancro do enxerto e da casca
-Doenças do painel de sangria:
Antracnose do painel
Mofo cinzento
Cancro estriado do painel
Mal das folhas : fracasso da Fordlandia, evasão e manejo.Ataca folíolos,
pecíolos,ramos novos e frutos. Tem fase sexual e assexual. UR > 95% (10H
CONSECUTIVAS) e alta temperatura 12 dias/mês. – causa necrose e queda dos
folíolos.
Consequencias: baixo crescimento, menor produção de látex,die back, morte da
planta. Controle: evasão (local com condições desfavoráveis, coincidir com estação
seca o período de troca de folhas); químico (viveiro, jardim clonal, plantio novo)

10) Exploração comercial


-Sangria (etapa mais importante.60% dos custos)
Coleta do látex: habilidade, treinamento, regeneração da casca e reconstrução do
tecido
Incisão não pode atingir o cambio.
Pensar na sangria seguinte
Abertura do painel: 50% das plantas com circunferência > 45cm, 1,2 a 1,5m do solo e
espessura da casca >6mm
Geralmente 5,5 a 7 anos
Após sangria aplicar fungicida para evitar doenças no painel
Inicio: após a reinfolha anual da copa e solo com disponibilidade de agua.
Sangria até 1,0;1,5mm do cambio
33 a 35º declividade
Horario de sangria em temperaturas mais amenas
Ano todo (menos em época de desfolha)
3 a 5 dias (período de sangria)
Produtividade depende do clone e idade ~1000kg/ha/ano
Estimulante: Ethrel: saída mais rápida do látex, facilita reconstrução em menor tempo,
retarda obstrução e fechamento dos vasos,prolonga saída do látex, maior
produtividade por sangria.
11) Coleta e armazenamento
Qualidade da borracha diminui com frequência de sangria (material genético e sistema
de beneficiamento)
Latex natural + subprodutos
Tratar 3-4h após sangria
Adicionar amônia (preservativo) para evitar coagulação – quanto menor tempo entre
coleta e beneficiamento, melhor o produto.

*Procedimentos nas operações de sangria, coleta, armazenamento do látex para


obtenção de um melhor produto:
a) Higiene:
Utensilios
Retirar resíduos da coleta anterior
Lavar/desinfetar canecao

b) Contaminação:
Tudo pode contaminar a borracha
Teor de sujeira ou teor de pureza
Galhos, folhas, insetos
Depositar coagulo em caixa plástica (nunca no chão)

c) Raios solares:
Não expor para não oxidar
Armazenar em local ventilado, com sombra, longe de chuva e poeira

d) Tempo de armazenamento:
Quanto mais tempo, menor qualidade

e) Coagulação:
Coagulação espontânea após sangria
Colocar aditivos para estabilizar látex
Sangrador: 2-4mL de solução ácida (ácido acético) + bactericida
Preservativo do látex centrifugado: amônia 0,7%

f) Lavagem:
Lavar antes do processamento para retirada de impurezas

g)Coagulo virgem prensado:


Depois da coleta: prensagem (retirada de agua)
Blocos compactos de borracha
Oxidação somente na superfície externa: menor degradação interna e maior qualidade
interna.
Anotações viagem técnica

Agricultura de baixo carbono – seringueira é uma das principais (carbono para crecimento e
composição do látex)

-Mudas (clones) enxertadas com placas (Borbulha por placa: Conforme a utilização de placas
retiradas de hastes clonais com casca verde ou marrom, a enxertia é vulgarmente denominada
de "enxertia verde" ou "enxertia marrom". Com os tratos culturais e sob condições normais, o
porta-enxerto estará pronto para ser enxertado a partir dos 7 e 8 meses após a repicagem,
com a realização da técnica de "enxertia verde". A "enxertia marrom" ou convencional pode
ser efetuada, normalmente, a partir dos 10 a 12 meses de idade do viveiro. A casca sofre
variações quanto ao ambiente, exposição ao sol e época do ano. Sabe-se, por exemplo, que
em certas épocas a seringueira dificilmente solta a casca e que por esse motivo os trabalhos de
enxertia nunca são feitos nesse período.)

- Clones usados: RRIM 600, PE255

-Replantio em alta escala: pouca chuva no ano de 2013, quando mudas foram transplantadas,
portanto na área foi deixado as mudas vegetarem bastante antes de começar a haver
condução.

-Arvore de sub-bosque, C3, requer muita umidade para pegamento.

-Estoca água em forma de látex

-Reinfolha mesmo sem chuva nos meses de agosto/setembro. (mais tardiamente não precisa
de tanta agua, só no inicio do desenvolvimento da planta que é mais importante)

-Desuniformidade é notada porque é uma cultura ainda com pouco tempo de domesticação
(100 anos aproximadamente)

-Espaçamento utilizado: 7x3, 4776 plantas/ha

-Matocompetição com braquiária = controle químico (Glyphosate, Gramoxone)

-Area era de laranja: existe alta resistência ao Glyphosate!

-Intoxicação com boro (por causa da laranja) = causa queima das folhas!

-Muito suscetível à geada (causa queima das folhas dos ponteiros -> causa brotações laterais
-> dificulta condução)

-Condução: sem nós, reta para poda de condução formar painel de sangria (2,5m de tronco
livre – vida útil: 30 a 35 anos, depois pode ser usada para indústria madeireira. Pbm= muita
sacarose.)

-Preparo de solo NA FAIXA DE PLANTIO (solo arenoso e declivoso!) – foi feito na área: destoca,
plantio de nabo forrageiro, plantio de milho, preparo só na faixa de plantio, sulcamento e
gessagem em área total para carrear o boro, adubação com 20-5-20, 3 a 4x ao ano (cuidado
com EXCESSO de adubo, não falta). Não necessitou de calagem por causa da cultura anterior e
pq seringueira precisa de baixo V% (não mais que 2t/ha) - maiores problemas iniciais
encontrados na área: agua e boro.
-Condução em haste única

-Problema com antracnose, mal das folhas. Sazonalidade quebra o ciclo do fundo na região!

-Chuva + frio: fazem controle preventivo de doenças.

-Dupla enxertia: não é interessante no ponto de vista produtivo

-Enxertia em placas

-Germina sementes

-Perda na enxertia é muito grande! É mais comum comprar do que fazer mudas no local

-Conservação da semente na sombra aumenta tempo de vida útil

-Desbrota: quando há quebra da dominância apical ou característica do clone. Quando emite


precisa desbrotar para que tenha caule único e também para engrossar o caule (perímetro:
45cm DAP) para facilitar sangria. Desbrota até 2m de altura. 2,5 quando tem intenção de
vender como tora.

-Depois da desbrota passar cobre para evitar fungos.

-Consorcio: milho – p. direto até 3º ano para culturas que precisam de luz.

-Não tem espaçamento duplo

-Não mexe muito no solo por causa da textura

-Coroa elevada: para não cobrir enxerto (menos doenças)

-Cultivo mínimo: raiz da seringueira é muito superficial

-Para cultivo consorciado: 8x2,5m

-RRIM 600: mais produtivo. (Variedades IAC são promissoras, porém RRIM bate em
produtividade, mas é muito suscetível a vento e antracnose em áreas de baixada)

-GTI: áreas mais frias. Aceita menor frequência de sangria = menos mao de obra! (produz
mais com menos sangrias)

-Tudo depende do ambiente!

-BR 255 também é produtivo

-Importante ter variabilidade pelo menos entre os clones.

*Enxertia com mudas por susbstrato (= enxertia verde), mudas de chão (= mudas maduras)

**A muda de chão é melhor por causa do vigor do cavalo. A verde é melhor enraizada mas
sofre com falta de agua.

-Planta semente no chão, depois de 2,3 anos enxerta (=mudas de chão)

-Legislação em SP: nematoide

-Clones BR: Amazonia. NÃO TOLERAM SECA!!

** troca de folha 1x ao ano nessa região.


-Até 10ha: 1 clone só para uniformidade (por ex, da casca de sangria)

-Estimulação da produção no painel: ~40 dias

-Replantio até 1 ano

-Adubação orgânica: esterco (cuidado com intoxicação)

-No replantio: compra mudas já mais desenvolvidas

-30 ha: pequeno/médio produtor

-6,5 a 7 anos para começar a sangrar

-2º A 3º ano de sangria: estabiliza a sangria depois declina, perto dos 30 anos.

-Desbrotar o cavalo para evitar ramo ladrão (vigor pela juvenilidade)

-Se tiver diferentes variedades na linha pode haver competição e dificuldade na sangria (não
pode tocar no cambio da planta -> profundidade da sangria dita o tempo de produção)

-2,3x no verão e no fim das chuvas.

-Perder folha não é equivalente à diminuição de produtividade

-A partir de 3 anos: sai do período juvenil e cai as folhas (produz frutos) = TEM QUE PARAR
SANGRIA NO INVERNO!!

-Acumula nutrientes (transloca enquanto perde as folhas para crescer de novo)

-Setembro: reinfolha

Area de sangria:

-Espaçamento 7x3

-7 para 8 anos

-1,5 metros altura do peito: marcar 3 pontos na arvore. Sangra só em 50% da planta
(BANDEIRA TEM ÂNGULO DE 33º) – 1 mês, aproximadamente para controlar o quanto o
sangrador está tirando por sangria.

-R$ 2,2/kg

-D4: 1 sangria a cada 4 dias

-Latex in natura: tem que passar coagulante

-400/300 kg de látex/dia/700plantas

-Balanceamento do painel: sangra para baixo, depois de 2 anos, para cima. NÃO SANGRA DO
MESMO LADO PARA PLANTA NÃO DESVIAR VASOS ( aumento de 30% na produção)

-Consumo de casca: no lenho – 1mm casca (para não cair produtividade)

-Horario de sangria: tempo fresco p produzir mais!

-A cada 45d: pincela etileno para látex ficar mais liquido


-DRC( quantidade de borracha) no inicio é baixa (~28)

-Para não endurecer látex: amônia (não deixa coagular)

-Produto fino: látex – liquido

-Borracha: solido

-Inverno: demora mais para coagular (ac. Acético é usado para endurecer)

-Sangria ocorre nas plantas que atingiram 45cm diâmetro, pq senão não cresce mais que isso
(dps que inicia a sangria)

-Latex = defesa da planta

-1 sangria: 100 a 150g de látex ( depende da época do ano por causa da queda das folhas)

-Latex tem mais agua que coagulo

-Queda das folhas: genético + déficit hídrico (porem reinfolha mesmo sem agua) -> se
reinfolha ocorre na ausência da chuva é melhor

-Antracnose é problema no painel de sangria. Nas primeiras sangrias pincela-se fungicida

-Centrifugado: menos agua, maior rendimento (60%)

- ~70% plantas na área já estão aptas à sangria.

-Casca: 7,5mm de espessura.

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