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Crédito Habitação

O que muda em 2022?


Para quem tenciona olhar para o mercado Imobiliário e pensar em comprar a primeira
casa ou até mesmo mudar para uma outra perante novas realidades ( aumento de
família, local de trabalho, etc ).
Como temos vindo acompanhar o mercado nos últimos anos, identificámos tendências
e medidas providenciais e de acompanhamento por parte do regulador que
anteriormente incidiu e alterou modalidades de credito ( com e sem garantia ) na
vertente pessoal e de consumo, contudo, face a conjuntura atual e da realidade
Financeira Micro e Macro económica da Europa, adota a 31-01-2022 novas métricas.
Assim sendo e face à moldura Portuguesa e enquanto empresa interveniência direta
no ramo Imobiliário e na intermediação de crédito, vemos que o Regulador ( Banco de
Portugal ) , anunciar esta 2ª feira 31 de Janeiro, novas medidas que passarão a vigorar
a partir de dia 1 de Abril, consistindo e direcionando a concessão de credito saudável e
consciente por parte dos mutuários e das instituições bancarias e financeiras, ao nível
da maturidade média dos novos empréstimos à habitação de forma gradual até aos 30 anos
de vigência.

O que Muda?
Desde de 25-01-2022 sobre medida macroprodencial aprovada pelo conselho de
administração do BP incide em alterar a maturidade/vigência máxima dos atuais 40
anos, para mutuários/proponentes com idade igual ou inferior a 30 anos; 37 anos de
maturidade/vigência para mutuários/proponentes para idade igual ou superior a 30
anos e inferior ou igual a 35 anos e 35 anos de maturidade/vigência para
mutuários/proponentes com idade superior a 35 anos.
Perante tal cenário, avistamos que o acesso ao crédito fique mais restrito e bastante
segmentado, sendo que com fonte no Expresso: “ .. Uma das conclusões indica que "em
média, os portugueses esperam até aos 37 anos para pedir crédito à habitação..”, pelo que
segundo as novas regras a vigorarem a partir de 1/04/2022, este cenário apenas conseguira
financiamento de crédito à habitação por um prazo máximo de 35 anos.

O ramo imobiliário que é um dos maiores “consumidores “ deste tipo de financiamento e uma
fatia substancial de angariação de negocio ancora para as instituições que o concedem, com
esta nova medida, vem-se “forcadas” a reanalisar o negocio, aplicabilidade e demais
démarches inerentes ao mesmo.

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