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DOSSIÊ TÉCNICO –

Rotulagem de alimentos e
bebidas

Elisa Farias Sauwen de Almeida


Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro - REDETEC

Julho/2013
Rotulagem de alimentos e
bebidas
O Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT fornece soluções de informação tecnológica sob medida, relacionadas aos
processos produtivos das Micro e Pequenas Empresas. Ele é estruturado em rede, sendo operacionalizado por centros de
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interface entre a oferta e a demanda tecnológica. O SBRT é apoiado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas – SEBRAE e pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação – MCTI e de seus institutos: Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT.
Dossiê Técnico Rotulagem de alimentos e bebidas
ALMEIDA, Elisa Farias Sauwen de
Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro - REDETEC
20/6/2013
Resumo Informa como o fabricante deve elaborar os rótulos dos produtos
alimentícios, indicando as legislações pertinentes e os órgãos
responsáveis pela sua regularização e fiscalização, assim como
os métodos de aplicação dos rótulos de acordo com a
embalagem e equipamentos utilizados nesse processo.

Assunto FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS NÃO


ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE
Palavras-chave Acondicionamento; alimento; bebida; embalagem; equipamento;
lei; legislação; rotulagem; rótulo

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DOSSIÊ TÉCNICO

Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3

2. OBJETIVO....................................................................................................................... 3

3. ROTULAGEM GERAL .................................................................................................... 3


3.1 Rotulagem obrigatória ................................................................................................... 4
3.2 Rotulagem nutricional ................................................................................................... 4
3.3 Informação Nutricional Complementar (INC) ............................................................... 6
3.4 Alimentos especiais ...................................................................................................... 7
3.5 Metrologia....................................................................................................................... 9

4. ROTULAGEM ESPECÍFICA ........................................................................................... 9


4.1 Produto de origem animal ........................................................................................... 10
4.2 Produto vegetal in natura ............................................................................................ 10
4.3 Bebidas alcoólicas e não alcoólicas .......................................................................... 11
4.4 Produto vegetal industrializado .................................................................................. 11
4.5 Água.............................................................................................................................. 12

5. APLICAÇÃO DOS RÓTULOS NAS EMBALAGENS .................................................... 12

6. EQUIPAMENTOS .......................................................................................................... 14

Conclusões e recomendações ......................................................................................... 16

Referências ........................................................................................................................ 18

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DOSSIÊ TÉCNICO

Conteúdo

1. INTRODUÇÃO

Rotulagem é toda a inscrição, legenda ou imagem presente na embalagem do alimento ou


bebida. Embalagem, por sua vez, é o recipiente destinado a garantir conservação e facilitar
o transporte dos alimentos e bebidas (BRASIL, 2002a).

Atualmente, muitos estudos mostram a importância da alimentação para a saúde das


pessoas e o quanto as informações contidas nos rótulos podem ser úteis como ferramentas
para prevenir problemas de saúde. Por isso, a legislação brasileira vem sendo aprimorada
para garantir padrões de qualidade mais rigorosos e que os rótulos tenham informações
mais precisas e verdadeiras (MARINS; JACOB; PERES, 2008).

No Brasil, as legislações seguem os padrões e diretrizes do Codex Alimentarius, formulado


pela Organização da Nações Unidas (ONU) e Organização de Alimento e Agricultura (FAO).
O Codex estabeleceu o Comitê sobre Rotulagem de Alimentos em 1965, ano que
reconheceu a rotulagem de alimentos como canal de informação entre a indústria produtora
de alimentos e bebidas e o consumidor. Em 1969, o Brasil sancionou a primeira normativa
que regulamenta o tema: o decreto-lei n° 986, de 21 de outubro de 1969, considerado um
marco na legislação de alimentos brasileira (MARINS; JACOB; PERES, 2008).

Os órgãos nacionais envolvidos no processo de regulamentação de rotulagem são: Agência


Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), Ministério das Agricultura Pecuária e
Abastecimento (MAPA) e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(INMETRO) (MARINS; JACOB; PERES, 2008).

A ANVISA trata da parte de rotulagem geral obrigatória a todos os alimentos, informação


nutricional, alimentos para fins especiais (suplementos vitamínicos e minerais, produto
adicionado de nutrientes essenciais e sal hipossódico), água e os produtos vegetais
industrializados (CÂNDIDO; SÊGA, 2008).

O MAPA trata dos produtos de origem vegetal in natura (grãos, sementes, farinhas), origem
animal (cárneos, laticínios, ovos e mel), bebidas alcoólicas e não-alcoólicas. O ministério
fiscaliza a descrição do rótulo a partir de amostras do alimento embalado (MAPA, [200-?]).

O INMETRO regulamenta a forma que os pesos e medidas devem ser apresentados nos
rótulos (MAPA, [200-?]).

Além do texto legal, o fabricante deve explorar o rótulo de modo que ele seja atraente para o
consumidor, fazendo deste uma ferramenta de marketing para o produto. Para isso, as
formas e cores utilizadas, o material escolhido, o tipo de impressão e o maquinário utilizado
devem ser considerados para a obtenção de um rótulo de qualidade (PEREIRA, 2010).

2. OBJETIVO

O objetivo do dossiê é orientar os fabricantes de alimentos e bebidas para a confecção dos


rótulos, dentro da legislação brasileira, de forma a evitar multas e apreensão dos produtos
pelos órgãos fiscalizadores e indicar métodos de impressão e aplicação dos rótulos em
diversos tipos de embalagem.

3. ROTULAGEM GERAL

A ANVISA regulamenta os requisitos para a rotulagem dos alimentos e bebidas sendo


obrigatória sua observação em todos os alimentos e bebidas embalados e comercializados
ao consumidor inclusive àqueles sob fiscalização do MAPA (BRASIL, 2002a).

Nos subitens a seguir, são apresentados aquelas características que devem ser observadas
em qualquer rótulo de alimentos e bebida.

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Rotulagem de alimentos e bebidas

3.1 Rotulagem obrigatória

A Resolução RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002, indica os itens que devem estar
obrigatoriamente na rotulagem de qualquer produto alimentício. Segundo Brasil (2002a), são
eles:

• denominação de venda do alimento (nome técnico do produto, indicado nos


regulamentos técnicos de cada categoria de produto, pode ser diferente do nome
comercial);

• lista de ingredientes em ordem decrescente de quantidade da formulação do


produto, sendo, no final, descritos os aditivos alimentares. Os aditivos devem ter
indicados sua função principal, seguido do nome completo ou o número INS
(Sistema Internacional de Numeração, Codex Alimentarius FAO/OMS). O fabricante
deve observar nos regulamentos técnicos do produto se o aditivo é permitido para
aquela função e a quantidade tolerada;

• identificação da origem (indicar razão social, cadastro nacional de pessoa jurídica –


CNPJ – e endereço do fabricante);

• conteúdos líquidos na forma da legislação do INMETRO;

• prazo de validade e lote (a data de fabricação não é obrigatória, mas recomendável


do ponto de vista do código de defesa do consumidor);

• instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário;

• as expressões “Contém glúten” ou “Não contém glúten”, conforme o caso.

Brasil (1969) torna obrigatório, ainda, as seguintes frases de advertência de acordo com o
aditivo utilizado:

• “Aromatizado Artificialmente”, quando o produto utilizar aroma artificial;

• “Sabor de...” (completando com o sabor do aroma), na denominação de venda e


“Contém aromatizante” quando o produto utilizar aromas naturais;

• “Sabor de...” (completando com o sabor do aroma), na denominação de venda e


“Contém aromatizante sintético idêntico ao natural” quando o produto utilizar aromas
sintéticos idênticos aos naturais;

• “Sabor artificial de...” (completando com o sabor do aroma), na denominação de


venda e “Colorido artificialmente” quando o produto utilizar corantes artificiais.

3.2 Rotulagem nutricional

A rotulagem nutricional é a indicação obrigatória, nos rótulos de alimentos e bebidas, do teor


dos seguintes itens: valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras
saturadas, gorduras trans, fibras e sódio. É regulamentada pela Resolução RDC nº 360, de
23 de dezembro de 2003, que exclui dessa exigência, por suas características nutricionais
pouco significativas ou dificuldades técnicas, os seguintes produtos:

• bebidas alcóolicas;

• aditivos alimentares;

• especiarias;

• água;

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• vinagre;

• sal;

• café, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes;

• alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos


comerciais, prontos para o consumo;

• produtos fracionados nos pontos de venda a varejo, comercializados como


pré-medidos;

• frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados e congelados;

• alimentos com embalagens cuja superfície visível para rotulagem seja


menor ou igual a 100 cm². Esta exceção não se aplica aos alimentos para
fins especiais ou que apresentem declarações de propriedades nutricionais
(BRASIL, 2003a).

Para obtenção do valor dos nutrientes, o fabricante pode utilizar diversas fontes, sendo
necessário que estas estejam sempre à disposição das autoridades caso seja pedido. As
fontes mais recomendadas são as tabelas de composição de alimentos abaixo, segundo
ANVISA (2005):

• tabela de Composição dos Alimentos da Universidade Estadual de Campinas


(UNICAMP), disponível em: <http://www.unicamp.br/nepa/taco/>. Acesso em: 25 abr.
2013;

• tabela de composição do alimentos da Universidade de São Paulo (USP), disponível


em:<http://www.fcf.usp.br/tabela/>. Acesso em: 25 abr. 2013;

• tabela de composição do alimentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE), disponível em:
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-
%20RJ/endef/1999_Tabela%20de%20composicao%20de%20alimentos.pdf>.
Acesso em: 25 abr. 2013.

Para utilizar essas tabelas, o fabricante deve localizar o produto de seu interesse e
selecionar os valores indicados para a montagem da tabela nutricional. Outra forma de
calcular, é através de software próprio para isso, encontrados à venda no mercado ou o
programa da própria ANVISA: Sistema de Rotulagem Nutricional (SRN), que para utilizar, o
interessado deve cadastrar o CNPJ da empresa. Esses programas calculam a tabela a partir
do cadastro da receita do produto (ANVISA, 2005).

O acesso ao SRN está disponível em:


<http://www9.anvisa.gov.br/recadastramento/Login.asp>. Acesso em: 25 abr. 2013.

O valor dos nutrientes, da tabela nutricional, deve estar calculado para a quantidade
indicada na tabela I da Resolução RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003. Essa
quantidade é chamada de porção. Cada produto tem uma porção, que foi definida a partir
das características nutricionais dos alimentos, com base em uma alimentação saudável
(BRASIL, 2003b).

Nessa mesma tabela I da RDC nº 359, há, também, junto com o valor da porção, a
indicação da medida caseira (quantidade do produto representado em medidas como colher,
prato, unidade, fatia, etc.) que também deve estar presente na tabela nutricional (BRASIL,
2003b).

Por exemplo, se o produto for um bolo, o fabricante deve procurar “bolo” na tabela I da RDC
nº 359 e verá que para esse produto a tabela nutricional deve ser calculada para uma
porção de 60 g e medida caseira de 1 fatia (ANVISA, 2005).

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Rotulagem de alimentos e bebidas

Por último, é calculado a percentagem do Valor Diário (VD) de cada item da tabela
nutricional. O VD é baseado nos Valores Diários Recomendados (VDR) indicados na
Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. O cálculo é feito por regra de três,
relacionando os valores achados, na porção do produto, com os valores fixados no VDR.
Concluindo o VD, o fabricante deve escolher um dos três modelos de tabela nutricional
indicados na RDC nº 360 e preencher com os dados encontrados (ANVISA, 2005).

Na Figura 1, está ilustrado um dos modelos (vertical B) da Resolução RDC nº 360, de 23 de


dezembro de 2003.

Figura 1 – Tabela Nutricional


Fonte: (BRASIL, 2003a)

3.3 Informação Nutricional Complementar (INC)

O rótulo do produto alimentício é também uma ferramenta de marketing, no qual o fabricante


indica qualidades do alimento ou bebida. Quando essas alegações (claims), são de cunho
nutricional, há regulamentação da ANVISA por meio da RDC nº 54, de 12 de novembro de
2012. No item 4 da resolução há indicação dos claims permitidos. Os mais utilizados pelo
mercado são: “Não contém...”, “Light”, “Baixo em...”, “Rico em...”, “Fonte de...”, que só
podem ser utilizadas se os critérios de composição forem atingidos. Esses critérios estão
dispostos no item 5 da resolução indicada. A INC é facultativa (ANVISA, 2012).

Para utilizar os claims, os fabricantes devem seguir os passos abaixo de acordo com
ANVISA (2012):

1º passo: verificar se o produto pode veicular INC e definir a quantidade do mesmo que deve
ser utilizada para averiguação do atendimento aos critérios de composição, sendo que:

• se o produto que se pretende fazer INC for café, chá, água, vinagre, especiarias,
aditivo, bebida alcóolica ou coadjuvante de tecnologia, o produto não está apto;

• se o produto for classificado como “para fins especiais”, pela ANVISA, deve-se
averiguar no regulamento técnico específico, deste produto, se a INC é permitida;

• se o produto for prato pronto ou semipronto, os critérios de composição serão para


100 g do mesmo;

• se comercializado em embalagem individual, os critérios de composição devem ser


calculados pelo valor do seu conteúdo e na porção da RDC nº 359, de 23 de
dezembro de 2003. Atentar para produtos com menos de 30 g, que devem ter os
critérios de composição calculados para 50 g quando o claim for relativo a “Baixo
em...”;

• se comercializado de forma fracionada, os critérios de composição devem respeitar a


porção da RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003;

• se o produto tem porção definida na RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003, esta


deve ser respeitada para os critérios de composição, sendo observados os itens
acima. Caso não, o fabricante tem a possibilidade de utilizar a porção de um produto

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da concorrência, que possua características semelhantes ao seu. E se também não


tiver, a porção deve ser calculada em cima do valor energético médio do grupo
indicado na Tabela I da RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003.

O fabricante deve atentar, ainda, aos seguintes pontos, segundo ANVISA, (2012):

• não deve haver perdas de nutrientes no modo de preparo indicado ao


consumidor para indicar a INC;

• se para a utilização do produto, ele deve, obrigatoriamente, ser adicionado de


outro alimento, os critérios de composição para as alegações “Forte em...” e
“Rico em...” não devem levar esta adição em consideração. Mas para as
alegações de “Baixo em...” “Não contém...”, a adição deve ser considerada.

2º passo: verificar se o nutriente que se pretende fazer a alegação, está dentro do escopo
da RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012. O nutriente deve estar indicado no item 5. Caso
esteja, o fabricante deve verificar se o valor do nutriente se enquadra no item 5.1 (valores
absolutos), ou no 5.2 (valores comparativos) (ANVISA, 2012).

Valores absolutos, são aqueles valores que determinado nutriente deve ter no alimento ou
bebida para utilizar o claim. A RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012 define esses valores
no item 5. Por exemplo, o produto poderá utilizar o claim “Baixo em calorias...”, se tiver até
40 kcal (170 kJ) (BRASIL, 2012).

Valores comparativos são aqueles produtos que comparados com o produto original do
fabricante, teve redução ou adição de no mínimo 25 % do nutriente que pretende se fazer a
alegação. E caso não haja produto original, a comparação pode ser feita através da média
de três produtos similares encontrados no mercado (BRASIL, 2012).

3º passo: ajustar a tabela nutricional do produto que apresenta INC no rótulo. A tabela
nutricional deve ter o nutriente que está sendo declarado na informação complementar.
Todos os alimentos e bebidas, com INC, devem apresentar tabela nutricional, inclusive
aqueles excluídos pela RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003 (ANVISA, 2012).

3.4 Alimentos especiais

Os alimentos especiais são divididos em 6 grupos pela legislação da ANVISA e possuem


portarias específicas que preveem informações adicionais nos rótulos (CÂNDIDO; SÊGA,
2008).

1) Suplementos vitamínicos e minerais – são aqueles produtos que possuem, em sua


composição, no mínimo 25% e no máximo 100 % da Ingestão Diária Recomendada (IDR),
de vitaminas e minerais. O rótulo destes produtos devem ter, obrigatoriamente, segundo
Brasil (1998a):

• advertência em destaque e em negrito: "Consumir este produto conforme a


Recomendação de Ingestão Diária constante da embalagem";

• orientação em destaque e em negrito: "Gestantes, nutrizes e crianças até 3 (três)


anos, somente devem consumir este produto sob orientação de nutricionistas ou
médico";

• quantidade de nutrientes ingerida por porção individual e em comparação percentual


à IDR. A porção individual deve ser indicada pelo fabricante, bem como o número
máximo de porções individuais para consumo diário.

2) Alimentos adicionados de nutrientes essenciais – alimento ou bebida adicionado de um


ou mais nutrientes essenciais contidos naturalmente, ou não, no alimento, com o objetivo de
reforçar o seu valor nutritivo e/ou prevenir ou corrigir deficiência demonstrada. Para se

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enquadrar nessa categoria o produto deve ter adição entre 7,5 % e 15 % da IDR. O rótulo
destes produtos devem ter, obrigatoriamente, segundo Brasil (1998b):

• junto a denominação de venda, a expressão “Enriquecido com...”, “Fortificado com...”


ou “Vitaminado com...”;

• composição nutricional, em relação a % da IDR, de forma quantitativa por 100 g ou


100 ml e por porção.

3) Sal hipossódico – produto elaborado com a mistura de cloreto de sódio e outros sais que
mantenham o poder de salga. O rótulo destes produtos devem ter, obrigatoriamente,
segundo Brasil (1995):

• o conteúdo total de sódio e de potássio, expressos em g por 100 g do produto;

• a declaração da porcentagem da redução do teor de sódio em relação ao sal


convencional (cloreto de sódio), em destaque;

• a expressão em destaque: "Usar somente sob a orientação do médico e/ou


nutricionista".

4) Alimentos para fins especiais – são aqueles produtos que foram fabricados para uma
população específica ou para pessoas com necessidades especiais (CÂNDIDO; SÊGA,
2008). São divididos em:

a) Alimentos para dietas com restrição de nutrientes e ingestão controlada de nutrientes –


na rotulagem deve constar a finalidade a que o alimento se destina junto a denominação de
venda do produto. Para aquele com restrição de açúcar, pode ser utilizado o termo “Diet”
(BRASIL, 1998c).

b) Alimentos para atletas – o rótulo destes produtos devem ter, obrigatoriamente, segundo
Brasil (2010):

• frase em destaque: "Este produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu
consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico";

• se for suplemento eletrolítico, deve constar a expressão “Isotônico” ou “Hipotônico”,


dependendo do caso;

• se suplemento de creatina, inserir a frase: “O consumo de creatina acima de 3 g ao


dia pode ser prejudicial à saúde";

• vedada as seguintes expressões: "Anabolizantes", "Hipertrofia muscular", "Massa


muscular", "Queima de gorduras", "Fat burners", "Aumento da capacidade sexual",
"Anticatabólico", "Anabólico", equivalentes ou similares. E ainda imagens que façam
referências a hormônios.

c) Alimentos infantis – o rótulo destes produtos devem ter, obrigatoriamente, segundo Brasil
(1998d; 1998e):

• a frase em negrito para os alimentos que contiverem espinafre e/ou beterraba em


sua composição: “Contém espinafre e/ou beterraba. Não pode ser consumido por
menores de 3 meses de idade";

• é vedada nas embalagens e/ou rótulos, a utilização de ilustrações, fotos ou imagens


de bebê ou outras formas que possam sugerir a utilização do produto como sendo o
ideal para alimentação do lactente, bem como a utilização de frases do tipo "Quando
não for possível ..." ou similares que possam por em dúvida a capacidade das mães
de amamentarem seus filhos;

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• a advertência em destaque e em negrito: "Este produto não deve ser utilizado na


alimentação dos lactentes nos primeiros nove meses de vida", quando o produto
contiver cacau em sua formulação;

• a expressão "Utilizar leite e não água para diluir ou misturar o produto" , quando o
cereal desidratado contiver menos que 15 % de proteína e a qualidade desta for 70
% inferior à da caseína.

d) Complementos alimentares para gestantes e nutrizes - o rótulo destes produtos devem


ter, obrigatoriamente, segundo Brasil (1998f):

• a expressão "Utilizar leite e não água para diluir ou misturar o alimento”, quando o
mesmo contiver menos que 15 % de proteína e a qualidade desta for inferior a 70 %
que a da caseína.

5) Novos alimentos – alimentos sem histórico de consumo no país, ou que já são


consumidos, mas venham a ser utilizados em níveis muito superiores ao atualmente
utilizados em uma dieta regular. Esses alimentos passam por processo de registro na
ANVISA, e só podem ser comercializados caso aprovado. O rótulo destes produtos devem
ter, obrigatoriamente, segundo Brasil (1999a):

• frase em destaque, quando utilizado como alimento funcional ou comercializados em


cápsulas ou outras fórmulas farmacêuticas: “O Ministério da Saúde adverte: Não
existem evidências científicas comprovadas de que este alimento previna, trate ou
cure doenças”.

6) Alimentos com alegação de propriedade funcional – estes alimentos possuem no rótulo


alegação de propriedade funcional (relativo ao papel metabólico ou fisiológico que o
nutriente tem nas funções normais do organismo humano), para que essas alegações
possam ser feitas é necessário que a ANVISA autorize, através de processo de registro
(BRASIL, 1999b).

3.5 Metrologia

Todo produto pré-medido deve constar na embalagem, informações sobre o seu conteúdo.
O órgão que regulamenta a forma como este dado deve vir disposto no rótulo é o
INMETRO, por meio da Portaria Inmetro n° 157, de 19 de agosto de 2002. A referida
portaria torna obrigatória a indicação quantitativa do produto na vista principal do rótulo, que
é aquela que representa a frente do produto. Ela deve vir com tamanho de letra conforme
Tabela II e III do item 4 da portaria. As unidades de medida devem estar de acordo com o
Sistema Internacional de Medidas (SI) (BRASIL, 2002b).

É importante observar também, ao confeccionar o rótulo do alimento, as legislações


complementares publicadas pelo órgão para alimentos específicos, fazendo uma busca no
site do INMETRO (BRASIL, 2002b).

4. ROTULAGEM ESPECÍFICA

A rotulagem específica é aquela que vai agregar informações à rotulagem geral,


dependendo do grupo de alimento a qual se pretende confeccionar o rótulo. Para cada
alimento, ou grupo de alimento, existem as legislações gerais e os Regulamentos Técnicos
de Padrão e Identidade e Qualidade (PIQ), que indicam os padrões mínimos de qualidade e
peculiaridades do rótulo (CÂNDIDO; SÊGA, 2008).

Eles se dividem basicamente em 5 grupos, segundo Cândido e Sêga, (2008):

1. Produto Animal.
2. Produto vegetal in natura.
3. Bebidas alcóolica e Bebidas não alcóolicas.
4. Produto vegetal industrializado.

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Rotulagem de alimentos e bebidas

5. Água.

Cada grupo será descrito nos itens que se seguem.

4.1 Produto de origem animal

A rotulagem de produto animal, que engloba carnes, leite, pescados, frutos do mar e mel, é
regulamentada pelo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem
Animal – Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952 – que dá as disposições gerais
(BRASIL, 1952).

Segundo Brasil (1952), os rótulos de produto animal, além dos já indicados na rotulagem
geral obrigatória, devem ter, obrigatoriamente, os seguintes componentes:

• carimbo oficial de inspeção federal, nos moldes e tamanhos indicados no decreto nº


30.691, de 29 de março de 1952. O produto animal só pode circular pelo Brasil
quando possuir o carimbo representado na Figura 2 que é fornecido pelo MAPA
após análise do produto e dos estabelecimentos produtores;

Figura 2 – Carimbo de inspeção federal para produtos animais


Fonte: (BRASIL, 1952)

• natureza do estabelecimento, de acordo com a classificação oficial indicada no


decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952. Exemplo: uma empresa de carnes
poderá ser classificada como matadouro, entrepostos de carnes e derivados ou
fábricas de produtos suínos e etc., dependendo da atividade que exerce;

• marca comercial do produto;

• algarismos correspondentes à data de fabricação, dispostos em sentido horizontal ou


vertical;

• a especificação "Indústria Brasileira".

As demais peculiaridades dos rótulos de produto de origem animal devem ser observadas
nos respectivos regulamentos técnico que poderão ser consultados no site do Ministério da
Agricultura. Depois de prontos, os croquis dos rótulos devem ser enviados ao ministério para
aprovação e registro, antes de serem postos para comercialização (BRASIL, 1952).

4.2 Produto vegetal in natura

A peculiaridade dos rótulos dos vegetais in natura, que compreendem os cereais, grãos e
farinhas, é a obrigatoriedade da indicação, no rótulo, da classificação do produto (BRASIL,
2000a).

O produtor deve enviar uma amostra do produto para análise, que é feita pelo MAPA ou por
um dos seus estabelecimentos credenciados. Depois dos testes, o produtor recebe um
documento com a classificação contendo o tipo, a classe e a subclasse do produto. Essas
informações devem ir na parte principal do rótulo com dimensões iguais as do peso líquido,
indicadas na Portaria nº 157 no INMETRO (BRASIL, 2007).

Os critérios utilizados para a classificação estão disponíveis nos regulamentos técnicos de


cada produto que, segundo Brasil (2007), são de forma geral:

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• cor, tamanho e integridade – para indicar o tipo;

• forma de apresentação – para indicar a classe;

• forma de beneficiamento – para indicar a subclasse.

4.3 Bebidas alcoólicas e não alcoólicas

O decreto nº 6871 de 4 de junho de 2009, é o responsável pela regulamentação da


rotulagem geral para bebidas, que deve ser complementado com os Regulamentos
Técnicos específicos para cada tipo de bebida disponíveis no site do MAPA. O MAPA não
aprova diretamente os croquis dos rótulos como acontece com os de produto animal, mas o
produtor deve registrar, no órgão, o estabelecimento produtor, padronizador e engarrafador,
quando houver, e a formulação do produto. A exceção a essa regra são os croquis dos
rótulos de vinho, que devem ser apresentados ao Ministério da Agricultura (BRASIL, 1990;
2009).

Além das disposições da rotulagem geral obrigatória, as bebidas devem conter no rótulo as
seguintes informações, segundo Brasil (2009):

• expressão “Industria Brasileira”;

• graduação alcóolica, expressa em porcentagem de volume alcoólico, quando bebida


alcoólica;

• grau de concentração e forma de diluição, quando se tratar de produto concentrado;

• forma de diluição, quando se tratar de xarope, preparado líquido ou sólido;

• frase de advertência: “Evite o consumo excessivo de álcool”, quando bebida


alcoólica.

4.4 Produto vegetal industrializado

Esse produtos são regulamentados pela ANVISA e prescindem de registro no órgão. O


fabricante somente deve comunicar o início de fabricação dos produtos através de
formulários entregues nas secretarias estaduais ou municipais da vigilância sanitária
(BRASIL, 2000b).

Nesses produtos utiliza-se somente a rotulagem geral. Os regulamentos técnicos destes


produtos, são importantes para a elaboração da denominação de venda e a indicação de
qual legislação de aditivos o fabricante deve utilizar para verificar se são permitidos para o
produto, assim como a adequação da quantidade deles que pode ser adicionada.

Segue, abaixo, a lista de alimentos que se enquadram nessa categoria, segundo ANVISA
([200-?]):

• açúcares e produtos para adoçar;

• adoçantes de mesa;

• produtos preparados com frutas e vegetais;

• alimentos com coco;

• alimentos congelados;

• alimentos com soja;

• alimentos semiprontos ou prontos para o consumo;


11 2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT
Rotulagem de alimentos e bebidas

• amendoins processados e derivados;

• amidos e féculas;

• café;

• cacau;

• chás;

• condimentos e temperos.

4.5 Água

A água é fiscalizada pela ANVISA e pelo Departamento Nacional de Produção Mineral


(DNPM), e portanto, deve ser registrada nos dois órgãos, sendo que o último aprova o
croqui do rótulo da água e obriga as seguintes informações na rotulagem, segundo Brasil,
(1999c):

• nome da fonte;

• local da fonte, município e estado;

• classificação da água;

• composição química, expressa em miligramas por litro, contendo, no mínimo, os oito


elementos predominantes, sob a forma iônica;

• características físico-químicas na surgência;

• nome do laboratório, número e data da análise da água;

• número e data da concessão de lavra, e número do processo seguido do nome


"DNPM";

• duração, em meses, do produto, destacando-se a data de envasamento por meio de


impressão indelével na embalagem, no rótulo, ou na tampa;

• se à água for adicionado gás carbônico, as expressões "gaseificada artificialmente";

• a expressão "Indústria Brasileira";

• volume expresso em litros ou mililitros.

5. APLICAÇÃO DOS RÓTULOS NAS EMBALAGENS

Elaborado o texto legal do rótulo do produto alimentício, o fabricante deve elaborar o design,
ou seja, a forma como este texto será disposto, as cores, formas e claims comerciais.
Normalmente, essa etapa é feita pelas agências de marketing (PEREIRA, 2010).

Depois, deve-se estudar a melhor forma dele ser aplicado na embalagem. Nesse momento
são definidas as formas de impressão e maquinário necessário, que deve considerar
também o material da embalagem escolhido para o produto (PEREIRA, 2010).

Existem vários processos de impressão. A qualidade de cada um vai depender de alguns


fatores como: qualidade estética, resistência do material, a tiragem, entre outros (PEREIRA,
2010).

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DOSSIÊ TÉCNICO

Segundo Pereira (2010), o mercado utiliza, basicamente, 3 formas de impressão para


rotulagem:

• flexografia - método de impressão rotativo direto que utiliza chapas de borracha ou


fotopolímero com a imagem em alto relevo. Considerado simples e econômico.
Imprime qualquer tipo de substrato flexível: papel, alumínio, filme plástico (polietileno
(PE), polipropileno (PP), politerefitalato de etileno (PET)), nylon, celofane e papelão
ondulado, conforme indica Figura 3;

Figura 3 – Rotulo impresso pelo método de flexografia


Fonte: (CODEMARK, [200-?])

• hot stamping - consiste de uma matriz de impressão metálica aquecida, que é


aplicada sobre uma película sintética, com uma finíssima camada metálica, que se
adere ao material autoadesivo a ser impresso, produzindo efeitos metalizados na
impressão do rótulo ou etiqueta. Utilizado em rótulos que exijam maior requinte.
Pode ser aplicado em plásticos, madeira, papel, vidro, couro, metal, etc. A Figura 4
apresenta um exemplo de rótulo impresso por esse método;

Figura 4 - Rótulo impresso pelo método de hot stamping


Fonte: (CODEMARK, [200-?])

• Rotogravura – Processo de impressão direta, que emprega uma matriz cilíndrica em


baixo relevo. O cilindro é imerso em tinta, o excesso raspado por uma lâmina e a
imagem transferida para o substrato. Normalmente aplicado em embalagens de alta
tiragem e de elevada qualidade de impressão. Considerado um processo caro,
quando comparado com a flexografia. Imprime sobre qualquer tipo de substrato
desde que seja flexível (papel, alumínio, PE, PP, PET, celofane, filmes plásticos
perolizados, metalizados, brancos, transparentes, opacos, translúcidos, dourados,
âmbar etc.). A Figura 5 mostra alguns rótulos impressos por esse método.

13 2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT


Rotulagem de alimentos e bebidas

Figura 5 – Rótulos impressos pelo método de rotogravura


Fonte: (PEREIRA, 2010)

O material do rótulo pode ter uma infinidade de materiais, no entanto, os materiais utilizados
pela indústria são, normalmente, papel, papel metalizado ou plástico (PEREIRA, 2010).

Os rótulos de plástico, estão ganhando cada vez mais espaço no mercado, por terem
melhor resistência mecânica (rasgos) e química (deterioração) que os de papel. Os
materiais plásticos utilizados são: polietileno, polipropileno e polipropileno biorientado
(BOPP). Este último, é largamente utilizado pela indústria alimentícia por servir de barreira e
proteção aos alimentos e apesar de rígido e resistente, pode ser facilmente rasgado. Além
disso, ele apresenta alta transparência e brilho, o que torna as embalagens bonitas e
atraentes. Ele é encontrado principalmente em rótulos de óleo, refrigerante, biscoito e ovo
de páscoa (PEREIRA, 2010).

6. EQUIPAMENTOS

O equipamento utilizado para rotular os produtos alimentícios são chamados de rotuladores.


A especificação da máquina a ser escolhida pelo empresário, deve levar em consideração o
tipo de impressão, o material do rótulo e da embalagem, tecnologia de aplicação
(autoadesivo, cola fria, cola quente, sem colas e solventes) e o tipo de tiragem (em bobina
ou pré-cortados) (PEREIRA, 2010).

A seguir seguem alguns modelos vendidos no mercado:

A Figura 6, mostra uma rotuladora de cola quente para rótulos de plástico ou papel, e
embalagens de metal, plástico e vidro.

Figura 6 – Rotuladora de cola quente


Fonte: (SIDEL, 2012)

A Figura 7, mostra uma rotuladora sem colas e solvente, para rótulos de plástico, e
embalagens de metal, plástico e vidro.

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DOSSIÊ TÉCNICO

Figura 7 – Rotuladora sem colas e solvente


Fonte: (SIDEL, 2012)

A Figura 8, mostra uma rotuladora de cola fria para rótulos de alumínio, plástico, papel e
outros materiais, e embalagens de vidro e plástico.

Figura 8 – Rotuladora de cola fria


Fonte: (SIDEL, 2012)

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Rotulagem de alimentos e bebidas

Conclusões e recomendações

Concluindo, o fabricante ao formular o rótulo deve seguir o passo-a-passo abaixo:

• indicar as informações obrigatórias;

• verificar a necessidade de rotulagem nutricional;

• se interesse na INC, verificar a Resolução RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012;

• se o alimento pertencer a alguns dos 6 grupos dos alimentos especiais, verificar as


legislações pertinentes;

• verificar normas do INMETRO;

• verificar o PIQ da ANVISA ou MAPA do produto;

• fazer o design do rótulo;

• escolher material para confeccionar o rótulo, método de impressão e rotuladora que


melhor se adeque ao produto.

Recomenda-se, em caso de dúvida, entrar em contato com as seguintes instituições:

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA)


Setor de Indústria e Abastecimento Trecho 5, Área Especial 57, Bloco E, 1° andar, sala 4
CEP: 71205-050 Brasília - DF
Telefone (Anvisa Atende): 0800-642-9782
Site: <www.anvisa.gov.br>. Acesso em: 17 maio 2013.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA)


Esplanada dos Ministérios - Bloco D
CEP: 70.043-900 Brasília - DF
Telefone (Fale com o Ministério): 0800-704-1995
Site: <http://www.agricultura.gov.br/>. Acesso em: 17 maio 2013.

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO)


EQN 102/103 - Lote 1, Asa Norte
CEP: 70722-400 Brasília - DF
Telefone : (61) 3340-1710
Site: <http://www.inmetro.gov.br/>. Acesso em: 17 maio 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMBALAGENS – ABRE


Rua Oscar Freire, 379
CEP: 01426-001 São Paulo - SP
Telefone: (11) 3082-9722
Site: <http://www.abre.org.br/>. Acesso em: 17 maio 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE EQUIPAMENTOS, INGREDIENTES E


ACESSÓRIOS PARA ALIMENTOS – ABIEPAN
Rua Joaquim Nabuco, 156 2º Andar Conj. 07
CEP:04505-001 Brooklin - SP
Telefone: (11) 5561-6316
E-mail: <abiepan@abiepan.org.br>
Site: <http://www.abiepan.org.br>. Acesso em: 17 maio 2013.

Recomenda-se, ainda, a leitura do manual da ANVISA para cálculo da informação


nutricional disponível no link abaixo:

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DOSSIÊ TÉCNICO

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Rotulagem nutricional obrigatória -


Manual de orientação as industrias de alimentos. Brasília. 2005. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/9f234700474595289caedc3fbc4c6735/manual
_industria.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 17 maio 2013.

Ressalta-se que as legislações indicadas podem passar por atualizações, e que a procura
por eventuais alterações é de responsabilidade do cliente.

17 2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT


Rotulagem de alimentos e bebidas

Referências

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Regulamento técnico por assunto.


[S.l.], [200-?]. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/alimentos/!ut/p/c5/>. Acesso em:
17 maio 2013.

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Manual de orientação as industrias de alimentos. Brasília. 2005. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/9f234700474595289caedc3fbc4c6735/manual
_industria.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 17 maio 2013.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Fluxograma para uso da informação


nutricional complementar. [S.l.], 2012. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/ce6447804d85f978a3d7e3c116238c3b/Novem
bro+2012+Fluxograma+para+Uso+da+Informa%C3%A7%C3%A3o+Nutricional+Complemen
tar.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 20 maio 2013.

BRASIL. Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952. Diário Oficial [da] República


Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 7 jul. 1952. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D30691.htm>. Acesso em: 20 maio
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BRASIL. Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969. Diário Oficial [da] República


Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 21 out. 1969. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0986.htm>. Acesso em: 20 maio 2013.

BRASIL. Decreto-lei nº 99066, de 8 de março de 1990. Diário Oficial [da] República


Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 09 mar. 1990. Disponível em:
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RIA_29_1998.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 20 maio 2013.

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DOSSIÊ TÉCNICO

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UCAO_19_1999.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 20 maio 2013.

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Identificação do Especialista

Elisa Farias Sauwen de Almeida - Nutricionista

www.respostatecnica.org.br 20
DOSSIÊ TÉCNICO

21 2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT


DOSSIÊ TÉCNICO

23 2012 c Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas – SBRT

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