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Uso do Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e Detecção Remota

(DR) no monitoramento da cobertura vegetal no Parque Nacional


das Quirimbas (PNQ).

Use of Geographic Information System (GIS) and Remote Sensing


(RS) in the monitoring of vegetation cover in Quirimbas National
Park (QNP)

Kima Paulo Frederico Mabetana

Pemba, setembro, 2017


RESUMO

A presente pesquisa tem como tema: Uso do Sistema de Informação Geográfica (SIG) e Detecção Remota (DR)
no monitoramento da cobertura vegetal no Parque Nacional das Quirimbas (PNQ). Tendo como objectivo geral,
compreender como o SIG e DR podem ajudar no monitoramento da cobertura vegetal no PNQ. Com a mesma
procurou-se apresentar um diagnóstico situacional do Parque, no que tange ao estado de conservação dos
recursos naturais, onde se observou que é preocupante. Visto que, no parque são praticadas actividades
extrativas ilegais dos recursos naturais por parte da população local e dos externos, criando deste modo
modificações na cobertura vegetal, sendo que, o parque não usa essas ferramentas para a gestão dos recursos
naturais, tornou-se evidente que num período de 11 anos, mais de 54% da vegetação reduziu numa das
parcelas do parque. Face a esta situação, com a pesquisa pretende-se explicar que o SIG e DR constituem-se
em poderosas ferramentas para subsidiar o tomador de decisão no contexto do meio ambiente. Considerando
que, a agenda 21, no seu capítulo 35 intitulado (Ciência para o Desenvolvimento Sustentável) destaca o papel
importantíssimo do SIG e da DR, como ferramentas para incrementar a eficiência na utilização de recursos
naturais e apontar para os caminhos viáveis para o desenvolvimento sustentável. Contudo, a metodologia
usada para a efectivação desta pesquisa foi essencialmente a revisão bibliográfica, mas também do uso das
imagens satélites da serie Landsat TM-5 para demostrar o estado da vegetação no parque.

Palavras-chave: Sistemas de Informação Geográfica (SIG), Detecção Remota (DR) e Monitoramento da


cobertura vegetal.

I
ABSTRACT

The theme for the present research is: Use of Geographic Information System (GIS) and Remote Sensing (RS)
in the monitoring of vegetation cover in Quirimbas National Park (QNP). The general objective is to
understand how GIS and RS can help in the monitoring the non-QNP plant cover. The theme is presenting
situational diagnosis of QNP, regarding the state of conservation of natural resources, and it has been observed
that the conservation of the park is not very good. Since illegal activities of natural resources are practiced in
the park by the local and external population, thus creating modifications in the vegetation cover, and the park
is not available for natural resources management, it became evident that in a period of 11 years, more than
54% of the vegetation reduced in the park units. Given this situation, this research intends to explain that the
GIS and RS are powerful tools to subsidize the decision maker in the context of the environment. Agenda 21, in
its chapter 35 (Science for Sustainable Development) highlights the important role of GIS and RS as tools to
increase efficiency in the use of natural resources and point to viable paths to sustainable development.
However, a methodology used to carry out this research is essentially a bibliographical review, but also the use
of satellite images series of Landsat TM-5 to demonstrate the state of vegetation in the park.

Key-words: Geographic Information Systems (GIS); Remote sensing (RS) and Vegetation cover monitoring.

II
1.0 Introdução

Moçambique é um País rico em recursos florestais com uma área aproximadamente 65,3 milhões de
hectares e outras formas de vegetação que são extraídas para a produção de lenha e de carvão
vegetal (Gidão, 2012). Sendo um país em desenvolvimento verifica-se que a maior parte da sua
população depende muito dos recursos naturais para a sua sobrevivência. Neste contexto, o Parque
Nacional das Quirimbas (PNQ) não está isenta a esta dependência “por englobar recursos florestais,
costeiro e Marinho, com espécies raras e endémicas pouco estudadas e outros com espécies
madeireiras com valor comercial” (MITUR, 2004). Sendo que, esta dependência no parque é causada
por desemprego, fome e a pobreza, o que contribui de modo expressivo para que haja uma pressão
exacerbada no uso dos solos devido a prática da agricultura de subsistência que é feita através de
técnicas não sustentáveis como o uso de fogo para a limpeza de campos, não só mas também uma
exploração insustentável dos recursos naturais, principalmente nas espécies florestais de alto valor
económico como é o caso “pau-preto, pau-ferro, chanfuta, umbila, jambirre” (FUNAB, 2015).
Causando deste modo, a redução da cobertura vegetal no parque e consequentemente afectando
espécies faunísticas como elefante, rinoceronte, macacos, leões, aves entre outras, que também são
extremamente dependentes da cobertura vegetal, culminando numa redução drástica das espécies
no parque. Esta situação motivou para que surgisse a demanda inicial da realização desta pesquisa
que parte do princípio de que a semelhança de todo território Moçambicano, o PNQ também é alvo
da accão predatória do homem, visto que, de acordo com o Plano de Maneio do PNQ (2015-2025) o
parque conta com assentamentos humanos estimados em mais de 160 000 habitantes e que estes
associados aos externos, praticam a todo custo à exploração ilegal dos recursos naturais dentro do
parque tanto como na sua zona tampão o que culmina em modificações na cobertura vegetal
afectando consequentemente as outras espécies que são extremamente dependentes da cobertura
vegetal como é o caso da fauna. Isto faz com que o parque demande uma gestão idónea e periódica
na evolução desta cobertura vegetal. Porém, tendo em conta que é muito extenso, e os recursos
(humanos, financeiros e tempo) que possam garantir esse monitoramento periódico são de certa
forma limitados, levando por sua vez, necessidade de se encontrar os sistemas eficientes para o
efeito. A pergunta motivadora neste momento foi: Quais são os sistemas utilizados para o
monitoramento da cobertura vegetal no parque para garantir a sustentabilidade dos recursos
naturais? A partir desta indagação, definiu-se o tema: Uso do Sistema de Informação Geográfica
(SIG) e Detecção Remota (DR) no Monitoramento da Cobertura Vegetal no Parque Nacional das
Quirimbas (PNQ). Objectivando-se geralmente em compreender como o Sistema de Informação
Geográfica e Detecção Remota podem ajudar no monitoramento da cobertura vegetal no PNQ,
especificamente através da descrição do impacto da exploração dos recursos naturais no Parque, da
identificação das alterações resultantes nas classificações das imagens satélites na cobertura vegetal
do Parque (2005-2016), e por fim da explicação do papel do Sistema de Informação Geográfica e
Detecção Remota no monitoramento da cobertura vegetal no Parque.

1
2.0 Revisão da literatura
2.1 Conceitos básicos

2.1.1 Parque Nacional


Segundo Serra e Cunha (2008) é uma zona de protecção total delimitada, destinada à propagação,
protecção, conservação e maneio da vegetação e de animais bravios, bem como à protecção de
locais, paisagens ou formações geológicas de particular valor científico, cultural ou estético no
interesse e para recreação pública, representativos do património nacional. “Espaço territorial
delimitado que se destina à preservação de ecossistemas naturais, em geral de grande beleza cénica,
e representativos do património nacional” (Lei nᵒ 10/99 de 7 de Julho, 1999, p.5).

Olhando para duas posições, pode-se dizer que, Parque Nacional é uma zona de protecção total que
se destina a protecção da vegetação e da fauna bravia e que é representativa do património
nacional.

2.1.2 Monitoramento
Segundo Ormond (2006) é acompanhamento, avaliação e controle das condições ou de fenômenos,
naturais ou artificiais, com o objectivo de obter informações que possibilitem maior conhecimento
sobre eles e identificando assim possíveis riscos ou oportunidades que possam ser controlados ou
aproveitados e minimizar eventos indesejáveis. “Um processo de observações e medições repetidas
de um ou mais elementos ou indicadores da qualidade ambiental, de acordo com programas
preestabelecidos, no tempo e no espaço, para avaliar o impacto de actividades humanas nos
recursos naturais ou no meio ambiente” (lei nᵒ 10/99 de 7 de Julho, 1999, p.4).

Logo, pode-se dizer que, monitoramento é acompanhamento, observação e avaliação das


consequências naturais tanto como das actividades humanas sobre os recursos naturais.

2.1.3 Cobertura vegetal


De acordo com Ormond (2006) cobertura vegetal é um termo utilizado para designar os tipos ou
formas de vegetação natural ou plantada que recobrem certa área ou terreno.

Segundo Dalbem e Nucci (2002) cobertura vegetal é a vegetação natural ou plantada que define a
existência ou não de habitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais ou mesmo o
fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas.

Sendo assim, pode concluir-se que, a cobertura vegetal funciona como um telhado que abriga tudo
que está abaixo dela, como a fauna, para além de exercer as funções ecológicas como equilíbrio da
temperatura e a protecção dos solos contra erosão.1

1Sale Caldeira (2014) salientam que num Parque Nacional, excepto por razões científicas ou por necessidades de maneio, é
proibida a prática das seguintes actividades: Caça, qualquer exploração florestal, agrícola, mineira ou pecuária; Pesquisas ou
prospeções, sondagens ou construção de aterros; Todos os trabalhos tendentes a modificar o aspecto do terreno ou as
características da vegetação bem como provocar a poluição das águas; Todo o acto que, pela sua natureza, causar
perturbações à manutenção dos processos ecológicos, à flora, fauna e ao património cultural; Toda a introdução de quaisquer
espécies zoológicas ou botânicas quer indígenas, quer exóticas, selvagens ou domésticas.

2
2.1.4 Sistema de Informação Geográfica (SIG)
“São sistemas computacionais que representam a união de hardware e de software capazes de
capturar, armazenar, consultar, manipular, analisar e imprimir dados referenciados espacialmente
em relação a superfície da Terra” (Filho & Iochpe, 1996, p. 7).
Um Sistema de Informações Geográficas (SIG) pode ser definido como um sistema que visa à colecta,
armazenamento, manipulação, análise e apresentação de informações sobre entes com localização
espacial, ou seja, informações que possam ser georreferenciadas” (Rauen, 2011, p. 26).
Contudo, percebe-se que os SIG são sistemas computacionais capazes de capturar, armazenar,
processar, recuperar dados espaciais bastantemente complexos em um curto período de tempo e
que ajudam na tomada de decisão.

2.1.5 Detecção Remota (DR)

As definições de Detecção Remota encontradas na literatura variam pouco assim, se para Santos
(2013) DR é a ciência ou arte de obter informações sobre um objecto, área ou fenómeno através da
análise de dados adquiridos por um dispositivo que não está em contacto com o objecto, área ou
fenómeno em investigação.

Para Gonçalves (2007) Detecção Remota é a ciência que converte dados de radiância em informações
visuais. “É uma técnica de obtenção de imagens dos objectos da superfície terrestre sem que haja
um contacto físico de qualquer espécie entre o sensor e o objecto” (Fernandes, Rodrigues &
Pimentel, 2014, p.3).

Comungando com o pensamento dos autores acima citados, pode-se dizer que Detecção Remota é
um conjunto de técnicas que permite caracterizar um alvo à distância, sem tocá-lo.

2.2 Contextualização do Parque Nacional das Quirimbas (PNQ).

Moçambique é um país que possui uma vasta gama de biodiversidade. Face a pobreza que o país
enfrenta, Ombe e Fungulane (2008) argumentam que cerca de 80% da população Moçambicana
depende essencialmente desta biodiversidade ou seja dos recursos naturais para a sua
sobrevivência. O que culmina numa exploração insustentável dos mesmos, esta exploração
insustentável resulta no sentido de aliviar a pobreza. Sendo assim, em reconhecimento dessa
exploração insustentável, que levaria à extinção dos recursos naturais. O estado Moçambicano, na
qualidade de um estado de direito, em 2002 sentiu a necessidade de criar no norte de Moçambique
concretamente na província de Cabo Delgado “o PNQ, através do Decrecto nº 4/2002 de 6 de Junho,
após a independência em 1975” (Tapper et al., 2009).

2.2.1 Enquadramento geográfico do Parque


O PNQ, localiza-se na Província de Cabo Delgado, Norte de Moçambique, cobre uma área
total de 9.130 km², dos quais 1.185 km² constituem a parte marinha que inclui 11 ilhas (Ibo,
Matemo, Quisiwe, e Quirimba, Quipaco, Mefundvo, Quilalea, Sencar, Quirambo, Fion e Ilha
das Rolas), e o Banco de S. Lázaro, sendo que a parte terrestre cobre 7.984 km² e abrange
parcialmente quatros distritos (Meluco, Pemba-Metuge, Ancuabe e Macomia) e a totalidade
dos distritos de Ibo e Quissanga (por um total de treze postos administrativos), uma vez que
se considera a Zona Tampão, que tem uma área de 5.704 km², é também parcialmente

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abrangido o Distrito de Montepuez (postos administrativos de Mirate e Nairoto), conforme a
figura 1 (Natasha, Valério, Mariana, Faruk & Aniceto, 2015). 2

Figura 1: Enquadramento Geográfico do PNQ

Fonte: Autor (2017).

Ainda no mesmo contexto, conforme o MITUR (2004) o PNQ possui os seguintes limites geográficos:
O Este é banhado pelo Oceano Índico, a Norte é limitado pela estrada nacional (EN) 243 (Meluco-
Macomia) e pelos aglomerados populacionais situados ao longo da planície de inundação do Rio
Messalo e por fim a Sul pelos assentamentos humanos nas altitudes baixas da região agrícola do
distrito de Pemba-Metuge.

2.2.2 Assentamentos humanos


Conforme o Plano de Maneio do PNQ (2015-2025), existem actualmente 154 aldeias no PNQ, das
quais 102 dentro dos seus limites e 52 na sua zona tampão. Há actualmente cerca de 166.000
pessoas que vivem na área do PNQ, sendo que cerca de 95.000 (57%) residem dentro dos limites do
parque e 71.000 (43%) residem na zona tampão. Contudo, percebe-se que, estes dados definem
claramente qual é o desafio principal na gestão do PNQ.

2
Os limites referentes à área total do Parque Nacional das Quirimbas (PNQ) são diferentes em quase todas as obras
consultadas. Nesta pesquisa, considerou-se a informação da administração do PNQ, através do seu Plano de Maneio (2015-
2025).

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2.3 Impacto da exploração dos recursos naturais no Parque Nacional das
Quirimbas.
A humanidade mostrou desde sempre uma grande dependência pela biodiversidade para a sua
existência. É da natureza que o homem obtém o alimento (culturas alimentares, animais domésticos
e selvagens, frutos silvestres, etc), energia (lenha e carvão), recursos hídricos e matéria-prima para a
indústria (ex. algodão), entre outros.
Pelo que, Ombe e Fungulane (2008) realçam que Moçambique em reconhecimento da importância
da diversidade biológica para o seu desenvolvimento e da necessidade de contribuir para os esforços
de conservação da biodiversidade global, é signatário da Convenção de Diversidade Biológica (CDB).
Nesta senda, o Plano de Maneio do PNQ (2015-2025), esclarece que a convenção no seu artigo 1,
indica claramente que a diversidade biológica deve ser em benefício da humanidade, com particular
destaque para as comunidades que vivem nas áreas onde esta biodiversidade se encontra.

Em virtude de isto, o estado Moçambicano criou o PNQ “em 2002 através do Decreto nº 4/2002 de 6
de Junho, representando um leque de áreas de conservação criadas pelo Governo da República de
Moçambique após a independência em 1975” (Tapper et al., 2009).

Apesar do esforço do estado Moçambicano, Ombe e Fungulane (2008) argumentam que


Moçambique ainda é um país com níveis altos de pobreza, onde mais de 80% da sua população
depende directamente dos recursos naturais para a sua sobrevivência. O autor ainda salienta que a
agricultura, a principal base da economia, é ainda feita com base em técnicas rudimentares e
dependentes de processos naturais tais como a chuva e a recuperação da fertilidade de solo através
do pousio de terras. Face a este cenário, a população vem ocupando o solo de uma forma
inapropriada e exercendo deste modo uma exploração insustentável dos recursos naturais em zonas
de protecção, com intuito de aliviar à pobreza o que torna uma ameaça para a biodiversidade. Os
autores acima citados, dizem ainda, que este cenário é frequentemente observável em todo
território nacional e que o PNQ não é ascensão.

Neste contexto, o Plano de Maneio do PNQ (2015-2025) esclarece que as principais ameaças para a
biodiversidade no PNQ e da sua zona tampão são representadas por actividades extractivas ilegais
por parte das populações locais, assim como por agentes externos.
MITUR (2004) salienta que, as comunidades locais ainda são dependentes, em grande medida, de
uma vasta gama de recursos biológicos, os quais são utilizados em quase todas as áreas do parque.
As populações locais são também responsáveis pelo grande número de queimada descontroladas
que anualmente ocorrem na área com intuito de limpar as terras para fins agrícolas representando
um perigo grave para a vegetação.

2.3.1 Uso insustentável dos recursos naturais


Segundo Natasha at al., (2015) várias são as actividades humanas que ameaçam a conservação dos
recursos naturais no parque e na sua zona tampão. Os autores ainda ecoam que o desafio principal é
representado pelo facto de as actividades insustentáveis serem muitas vezes ligadas à subsistência
das populações locais. Outro dado nítido, face a este cenário das actividades humanas tornarem-se
uma ameaça à conservação dos recursos naturais no parque e na sua zona tampão é da retirada total
do mérito de um Parque Nacional, uma vez que, o mesmo é concebido como uma zona de protecção
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total e representativa do património nacional. Neste contexto, seguindo de perto os autores como
Serra e Cunha (2008) em seu livro intitulado “Manual de Direito do Ambiente” é permanentemente
proibido caçar, acampar, explorar, transitar fora dos locais e caminhos estabelecidos, salvo por
razões científicas ou por necessidade de maneio. Logo, a exploração dos recursos naturais pela
população no parque, na óptica do autor desta pesquisa, o PNQ deixaria de ser uma zona de
protecção, concretamente no que tange a um parque nacional, visto que, não se permite a
exploração dos recursos naturais. No entanto, se a exploração fosse exercida na sua zona tampão
não seria tão grave porque é uma zona de uso múltiplo ou destinada a populações locais, mas pelo
contrário, este cenário de acordo com o Plano de Maneio do PNQ (2015-2025) acontece em todo
parque.

Contudo, pode-se dizer que, o impacto da exploração dos recursos naturais no PNQ é muito
significativo porque esta exploração, de certa forma cria modificações na vegetação como impacto
directo. Surgindo deste modo um impacto indirecto para a fauna devido a perca da vegetação
consequentemente a fragmentação dos ecossistemas, o que acaba aumentando a capacidade de
carga para a própria fauna. Favorecendo significativamente para o conflito homem animal devido a
disputa dos recursos naturais como vegetação, água, terra e espaço.

Face a esta demanda insustentável pelos recursos naturais, Jacintho (2003) argumenta que diante da
necessidade de protecção de áreas consideradas especiais, por seus atributos naturais, o poder
público pode implementar nas zonas de protecção devido a complexidade dos fenómenos. Portanto,
“o emprego de tecnologias que facilitem um diagnóstico mais amplo, e com maior rapidez, como por
exemplo, a Detecção Remota (DR) e em especial os Sistemas de Informações Geográficas (SIG).
Podem ajudar na solução de vários problemas ligados aos interesses e às necessidades das
comunidades envolvidas, por exemplo: o mapeamento da cobertura vegetal numa zona de protecção
” (Conceição, 2004).

2.4 Variações resultantes nas classificações das imagens satélites da


cobertura vegetal no parque (2005-2016).

Dada a repectitividade com que as imagens de satélite são adquiridas. Jacintho (2003) argumenta
que é possível a análise de extensão e do tipo de mudanças na cobertura vegetal através de DR. O
autor evidencia ainda que, uma serie de processamento pode ser implementado no sentido de
reconhecer as alterações ocorridas na paisagem de uma região, num dado período de tempo a partir
de duas datas diferentes; dessa forma, é possível identificar as áreas que sofreram alterações
antrópicas, como o desmatamento de áreas de vegetação nativa para áreas de agricultura.
Neste contexto, para esta pesquisa, considerou-se os anos 2005 e 2016 para a verificação das
alterações na cobertura vegetal no parque, a partir das imagens satélites (Landsat TM-5). Conforme a
(figura 2 e 3).
3

3
Para análise e avaliação da cobertura vegetal no PNQ, usou-se as imagens satélites da serie landsat TM-5 e considerou-se
uma parcela do parque que engloba os distritos de Meluco, Ancuabe, Quissanga e Pemba-Metuge.

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Figura 2: Landsat TM-5 do PNQ (2005)

Fonte: Autor (2017).

Figura 3: Landsat TM-5 do PNQ (2016)

Fonte: Autor (2017).

De acordo com as imagens acima, pode-se dizer que a vegetação nesta parcela do PNQ reduziu
muito, uma vez que em 2005 estava na ordem de 825,262 e em 2016 a cobertura vegetal ficou na
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ordem de 374,396 cerca de (45,36%), o que significa que a redução num intervalo de 11 anos foi de
450,866 cerca (54,64%). Quanto ao solo nu pode-se dizer que num período de 11 anos subiu na
ordem de 100,756, uma vez que, em 2005 era de 156,240 e em 2016 o solo nu aumentou para
256,996, conforme os (gráficos 1 e 2).

Gráfico 1: Classificação da Vegetação em 2005 Gráfico 2: Classificação da Vegetação em 2016

Fonte: Autor (2017). Fonte: Autor (2017).

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2.5 O papel do Sistema de Informação Geográfica (SIG) e Detecção Remota
(DR) no Monitoramento da Cobertura Vegetal no Parque Nacional das
Quirimbas (PNQ).
Segundo Zau (2014) a combinação de falta de recursos e a necessidade de satisfação das exigências
básicas de sobrevivência, têm conduzido à utilização indevida dos recursos naturais disponíveis, com
implicações graves para o ambiente provedor e dependente desses mesmos recursos.
Sendo assim, é óbvio que a abordagem global da perda da biodiversidade através da acção
predatória do homem requer o uso de novas tecnologias para obtenção, processamento e
apresentação da informação espacial em tempo útil.

4
Quanto à legenda das figuras assim como dos gráficos, importa salientar que as cores são mesmas, onde: verde representa a
vegetação; preta- corpos de água; cor de rosa- solo nu e por fim azul- outro.

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Nesta senda, Mathe (2013) evidencia que este é o objectivo fundamental do uso de Sistemas de
Informação Geográfica (SIG) e da Detecção Remota (DR) no planeamento e mapeamento da
cobertura vegetal e consequentemente gestão ambiental idónea que culmina na sustentabilidade
dos recursos naturais.

Ferreira (2006) por sua vez diz que, as actividades humanas sempre são desenvolvidas em alguma
localidade geográfica e, portanto podem ser geograficamente referenciadas, desta forma, são
praticamente infindáveis as possibilidades de aplicações de SIG.
Santos (2012) argumenta que actualmente o SIG constitui-se como ferramenta indispensável para a
realização de pesquisas em diversos segmentos, pois fornecem meios para integrar e actualizar
informações para o êxito dos resultados obtidos.
Já a Detecção Remota (DR), Lopés (2005) argumenta fortemente referendo que num sentido amplo
resume os anseios do homem pela expansão dos seus limites, especialmente no que diz respeito à
observação e análise dos fenómenos que o cercam como, por exemplo, o monitoramento da
cobertura vegetal. Conceição (2004) diz que a utilização de técnicas de DR constitui uma poderosa
ferramenta para realizar o planeamento de gestão ambiental. O autor ainda ecoa, que os
mapeamentos obtidos com auxílio de técnicas de Detecção Remota podem integrar qualquer zona
de protecção, podendo ademais utilizar metodologias adaptadas às condições específicas de cada
área.

Para isso, os autores como Macedo, (2001); Jacintho, (2003); Conceição, (2004); Bolfe (2006); Lopés
(2005); Montovani, (2006); Almeida at al., (2010); Santos (2013) e Mathe, (2013) coadunam no
mesmo raciocínio salientando que, actualmente grande parte da superfície terrestre encontra-se
imageada, por satélites da série LANDSAT (Americano) e o SPOT (Francês). Sousa e Silva (2011) e
Tuzine (2011) acrescentam salientando que existem outros satélites usados para o imageamento da
superficie terrestre, com fins diferentes como é o caso dos satélites da GREENSTAT, IKONOS, QUICK
BIRD, TERRA e AQUA.

Rosendo (2005) evidencia que o notável desenvolvimento tecnológico que o satélite tem para os
estudos ambientais vem apresentando, especialmente no que se refere à resolução espacial, definida
em termos da mínima distância entre dois objectos/alvos que um sensor pode registar como sendo
distintos. Por exemplo:
O satélite Landsat apresenta resolução espacial de 30 m, ou seja, distingue alvos que
apresentam, no mínimo, essa extensão e outra vantagem apresentada por esta tecnologia é o
que se denomina por resolução temporal, ou seja repectitividade apresentada por cada
sensor na obtenção de informações dos alvos, e o mesmo possui a repectitividade de 16 dias;
dessa maneira, a cada 16 dias uma mesma região na superfície terrestre é recoberta pela
passagem do mesmo (Rosendo, 2005, p. 22).

Contudo, Conceição (2004) e Rosendo (2005) esclarecem que o estudo, monitoramento e o


mapeamento de uma região por meio de DR é essencial para um prévio conhecimento e seu
posterior planeamento. Neste contexto, os autores anteriormente citados salientam que é cada vez
mais comum a utilização de imagens de satélite que apresentam resoluções moderadas como por
exemplo da serie Landsat no estudo das modificações do uso do solo e da vegetação.

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No entanto, uso do SIG e DR no auxílio da gestão ambiental não é assunto de hoje nem de ontem, na
verdade esse assunto de uma forma retrospectiva vem sendo discutido em varias convenções
internacionais como é o caso da agenda 21, no seu capítulo 35 intitulado (Ciência para o
Desenvolvimento Sustentável) destaca o papel importante da DR e do SIG, como ferramentas para
incrementar a eficiência na utilização de recursos naturais e apontar para os caminhos viáveis para o
desenvolvimento sustentável.

Ainda no mesmo contexto, Jacintho (2003) salienta que o comité para o uso pacífico do espaço
exterior, da ONU, enfatiza a importância de DR para o desenvolvimento sustentável, assim como a
necessidade da disponibilização de dados actualizados a custos acessíveis para que os países em
desenvolvimento possam usar adequadamente esta ferramenta.

Um dado não muito menos relevante é da agenda 21 incorporar no seu capítulo 40, uma abordagem
que vai ao encontro de um dos princípios de desenvolvimento sustentável que é o princípio de
cooperação internacional que tem um intuito sublime de incentivo na cooperação entre as Nações,
onde de acordo com Serra e Cunha (2008) as Nações desenvolvidas devem ajudar outras Nações em
via de desenvolvimento para a busca de um desenvolvimento equilibrado entre as mesmas. Pelo
que, a agenda 21 realça que os países desenvolvidos e as organizações internacionais pertinentes
devem apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de equipamentos, programas de computador e outros
aspectos da tecnologia de informação, em particular nos países em desenvolvimento, adequados a
suas opções, necessidades nacionais e contextos ambientais.

Sendo assim, fica mais claro que a empregabilidade do SIG e DR no PNQ, pode ajudar na gestão
sustentável dos recursos naturais. Visto que, Silva e Leite (2010) argumentam que a história revela
que SIG têm sido adoptados no gerenciamento de parques, em países como Canadá e EUA, há mais
de duas décadas, devido ao seu papel imensurável no que concerne o processamento complexo de
dados espaciais e posteriormente a tomada de decisão. Ainda na mesma senda, Jacintho (2003) fala
de um exemplo do programa de monitoramento da cobertura da terra, da comunidade europeia,
que se baseia na utilização de DR e SIG, com a justificativa de que a utilização dessas ferramentas
aumenta a sua eficiência e permite a redução de custos.

2.5.1 Resenha do papel do SIG e DR na gestão ambiental.

O papel do SIG e DR na gestão ambiental vem sendo evidenciado por vários autores como: Jacintho
(2003); Conceição (2004); Silva e Leite (2010); Rosendo e Rosa (2007); Tuzine (2011); Mathe (2013) e
Tôsto at al., (2014).

Jacintho (2003, p.12) salienta que:

O SIG têm papel relevante na gestão ambiental por facilitarem o gerenciamento de


informações espaciais e permitirem a elaboração de diagnóstico e prognósticos, subsidiando
a tomada de decisões. Já a DR, devido à rapidez e periodicidade na obtenção de dados
primários sobre a superfície terrestre, constitui-se numa das formas mais eficazes de
monitoramento ambiental em escalas locais e globais.

Silva e Leite (2010) argumentam que o SIG contribui para a construção do desenvolvimento
sustentável, pois: Favorecem a gestão territorial democrática e participativa, através da
disponibilização de informações à sociedade (especialmente associados a internet).

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2.5.1.2 Monitoramento da cobertura vegetal.

Rosendo e Rosa (2007) argumentam que o SIG e DR providenciam uma rápida avaliação do estado da
vegetação assim como uma análise dos efeitos que modificam variações no meio ambiente. Neste
contexto, os autores acima citados salientam ainda que a técnica de utilização de imagens para
monitoramento da superfície terrestre apresenta importantes vantagens dentre elas:

✓ Controlo de queimadas e gerenciamento florestal de desmatamento e reflorestamento;

✓ A visualização de áreas de difíceis acessos;

✓ Controlo da extração vegetal;

✓ Permite obtenção de informações acerca de grandes áreas e;


✓ Permite comparação tanto da área como das condições do alvo imageado (áreas vegetadas,
áreas agrícolas etc.).
Tôsto at al., (2014) acrescenta que, com ajuda do SIG e DR pode-se modelar através da
temporalidade das imagens de satélite a acção antrópica sobre os recursos naturais, possibilitando o
desenvolvimento de planos de maneio e conservação, evitando assim a degradação do solo e
modificações na cobertura vegetal.
Em síntese, pode-se dizer que, uso do SIG e DR, na gestão do meio ambiente e em particular ao PNQ,
concretamente no que concerne ao monitoramento da cobertura vegetal, pode trazer benefícios
significativos ao parque através da rapidez, eficiência e confiabilidade nas análises que envolvem os
processos de degradação da vegetação natural, bem como vários outros factores que podem
ocasionar modificações na vegetação. O que facilita para uma gestão sustentável dos recursos
naturais e consequentemente a melhoria de qualidade de vida das comunidades locais do parque e o
país em geral através de entradas de turista com intuito de observar de perto a beleza que esta zona
irá dispor.

11
3.0 Conclusão
A pesquisa que teve como tema: Uso do SIG e DR no monitoramento da cobertura vegetal no PNQ,
na qual se objectivou em compreender como o SIG e DR podem ajudar no monitoramento da
cobertura vegetal no PNQ, desta feita compreendeu-se que, o SIG e DR podem ajudar no
monitoramento da cobertura vegetal no PNQ através da providência de uma rápida avaliação do
estado da vegetação assim como uma análise dos efeitos que modificam variações no parque,
facilitando deste modo para a tomada de decisões. Importa referir ainda que, relativamente ao
impacto da exploração dos recursos naturais no parque constatou-se que, é preocupante uma vez
que o parque conta com assentamentos humanos estimados em mais de 160 000 habitantes e que
estes dependem directamente dos recursos naturais para a sua sobrevivência, associando-se aos
externos que também praticam actividades extractivas dos recursos, o que torna uma ameaça para a
biodiversidade nesta zona de protecção. No concernente as alterações resultantes nas classificações
das imagens satélites na cobertura vegetal, pode-se dizer que, a redução da cobertura vegetal no
período (2005-2016) foi cerca de 54,64%, o que é muito alarmante numa zona de protecção
considerando que não se permite qualquer actividade extractiva. Quanto ao papel do SIG e DR no
monitoramento da cobertura vegetal no PNQ, pode-se dizer que a empregabilidade dessas
ferramentas no parque pode trazer vários benéficos, porque facilitarão o gerenciamento de
informações espaciais e permitirão a elaboração de diagnóstico e prognósticos, subsidiando deste
modo a tomada de decisões. Por outro lado, observou-se um dado não muito menos relevante, e
que merece ser realçado que é questão do não uso dessas ferramentas na gestão dos recursos
naturais no parque.

3.1 Sugestão

Realizada a pesquisa e em concordância com a conclusão sugere-se que:

O PNQ empegue o SIG e DR para garantir a gestão sustentável dos recursos naturais, visto que o
papel dessas ferramentas tem sido esclarecido pelo vários autores e inclusive a agenda 21 como
sendo ferramentas para incrementar a eficiência na utilização de recursos naturais e apontar para os
caminhos viáveis para o desenvolvimento sustentável. Não só, atendendo e considerando que essas
ferramentas encontram-se num estágio avançado de desenvolvimento, permitindo grande
acessibilidade de recursos, a custos relativamente baixos, o que torna combatível para o parque.

12
4.0 Referências bibliográficas
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