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02062.

000040/2022-76
Número Sei:10873705

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE PRIMATAS BRASILEIROS
Sede CPB - BR 230, Km 10, Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo - Bairro Renascer - Cabedelo - CEP
58108-012
Telefone: (83) 3241 1580

PLANO DE TRABALHO - PIBIC/ICMBIO

16º EDITAL DE SELEÇÃO – CICLO 2022/2023

Título do Plano de Trabalho:


Manejo e divulgação para a conservação de Callithrix aurita na microrregião de Viçosa, MG: avaliação
sanitária de Callithrix sp. em fragmentos florestais e percepção dos moradores rurais sobre a espécie.

Grande Área do Conhecimento

( ) Ciências Exatas e da Terra ( ) Ciências da Saúde ( ) Ciências Humanas


( X ) Ciências Biológicas ( ) Ciências Agrárias ( ) Linguística, Letras e Artes
( ) Engenharias ( ) Ciências Sociais Aplicadas ( ) Outras áreas

Orientador: Leandro Jerusalinsky


Unidade do orientador: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros –
ICMBio/CPB
Coorientador: Fabiano Rodrigues de Melo
Instituição do coorientador: Universidade Federal de Viçosa – UFV
Estudante: Mariana Soares da Silva
Instituição do Estudante (Cidade/UF): Universidade Federal de Viçosa – Viçosa/MG
Curso de graduação e semestre atual do estudante: Medicina Veterinária – 7° semestre
Escolha
do(s) Temas estratégicos de pesquisa - Conforme anexo I do 16º Edital PIBIC - 2022/2023
tema(s):
X 1 - Valorização da biodiversidade, serviços ecossistêmicos e patrimônio espeleológico e arqueológico
2 - Manejo integrado e adaptativo do fogo
3 - Recuperação de habitats terrestres e aquáticos
X 4 - Manejo de espécies exóticas invasoras
5 - Boas práticas e regulação do uso de fauna
6 - Diagnóstico das atividades e cadeias econômicas responsáveis pela exploração predatória e/ou
ilegal dos recursos da biodiversidade
7 - Fortalecimento das cadeias produtivas de produtos madeireiros e não-madeireiros em unidades de
conservação e em seu entorno
8 - Avaliação do estado de conservação das espécies da fauna e flora brasileiras e melhoria do estado de
X conservação das espécies categorizadas como ameaçadas de extinção (Criticamente em Perigo - CR,
Em Perigo - EN, Vulnerável - VU) e com Dados Insuficientes (DD)
9 - Monitoramento participativo dos recursos naturais e dos compromissos estabelecidos para a gestão
das UC e conservação e uso da biodiversidade
X 10 - Gestão da informação sobre a biodiversidade para subsidiar das ações de conservação
11 - Identificação e monitoramento de impactos de atividades antrópicas sobre a biodiversidade e
medidas de mitigação que afetem UCs ou espécies da fauna ameaçada
12 - Planejamento e implementação de Unidades de Conservação
13 - Criação ou ampliação de unidades de conservação e conectividade

Indique – assinalando com um X – o(s) tema(s) no qual a proposta está inserida:

1- INTRODUÇÃO:

Contextualização

O sagui-da-serra-escuro, Callithrix aurita, é um pequeno primata endêmico da Mata Atlântica do Brasil,


ocorrendo nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Melo et al., 2018, 2020) e sua distribuição
natural abrange a microrregião de Viçosa (MG) (Pereira et al., 1995). As principais ameaças para esse primata são
a perda, degradação e fragmentação de hábitat, e a competição ecológica e hibridação com espécies congêneres
invasoras (p.ex. Callithrix jacchus e Callithirx penicillata) introduzidas antropogenicamente e que vêm
ampliando a sua distribuição (Carvalho et al, 2018, 2019; Melo et al., 2018, 2020). Com isso, infere-se que a
espécie está sofrendo uma redução populacional de pelo menos 50% em um intervalo de 18 anos (três gerações),
o que levou a mesma a ser categorizada como “Em Perigo” na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna
Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014), no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Melo et
al., 2018), e na IUCN Red List (Melo et al., 2020). Devido à sua situação de grave risco de extinção e alta
complexidade para o estabelecimento de abordagens efetivas para a sua conservação (especialmente em função
dos congêneres invasores), a espécie está listada entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo (Carvalho et al,
2019). As estratégias para a sua conservação estão elencadas no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos
Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-Coleira (PAN PPMA) (ICMBio, 2018).

No ano de 2017 a espécie foi reencontrada no município de Viçosa-MG, depois de décadas sem registros nessa
região (Vital, 2017), o que motivou o desenvolvimento de iniciativas para a sua conservação. Neste contexto, e
alinhado às estratégias estabelecidas pelo PAN PPMA, foi criado o Centro de Conservação dos Saguis-da-Serra na
Universidade Federal de Viçosa (CCSS/UFV). O CCSS/UFV é um projeto voltado para a conservação das
espécies conhecidas como saguis-da-serra, Callithrix flaviceps e Callithrix aurita, no qual são realizadas
atividades de pesquisa, manejo e educação ambiental in situ e ex situ. Um de seus objetivos principais é promover
o estabelecimento de populações viáveis dessas espécies em áreas de sua distribuição natural, por exemplo, com a
reintrodução de grupos reprodutores formados em condição ex situ e o envolvimento da sociedade na conservação
dessas espécies.

Apesar da recente redescoberta do C. aurita nessa microrregião, as populações naturais permanecem em contínuo
declínio populacional, representando os últimos portadores do patrimônio genético local (Vital, 2020). Dessa
forma, torna-se prioritário direcionar esforços para manutenção dos indivíduos remanescentes, assim como para
reforçar essas populações e restabelecer novas populações nos fragmentos florestais do entorno do município.
Para essa última estratégia, é imprescindível avaliar uma série de fatores para garantir a efetividade da ação
(Vilelaa & Lopes). De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, 2013), existem
questões relacionadas à liberação de animais silvestres que são de extrema importância e cautela. É destacado a
aptidão do animal para viver em seu habitat, o conhecimento do seu padrão genético, a disponibilidade de
recursos naturais, quais espécies que habitam o local e o perfil sanitário dos indivíduos e da região.

Diante dessas exigências, é imprescindível que estudos dessa natureza sejam realizados no município e em seu
entorno, a fim de avaliar a aptidão e viabilidade dos fragmentos florestais locais para reintrodução e manutenção
do C. aurita. Assim, o estudo em questão almeja efetivar essa análise, no que tange às questões sanitárias, para
obter um perfil epidemiológico das populações encontradas de Callithrix spp. e contribuir, então, para a decisão
de possíveis áreas locais para reintrodução da espécie.

Além da necessidade de realizar ações de manejo integrado in situ - ex situ, também é de crucial importância
envolver a sociedade e, particularmente, desenvolver trabalhos com a população rural residente ao entorno dos
fragmentos florestais (Pagoto et al., 2020). Essas ações visam gerar apoio das comunidades locais para a
realização das ações de pesquisa e manejo, além de construir um conhecimento sobre a espécie e o valor de sua
conservação (Arruda, 1999; Lima, 2015). Os moradores locais apresentam, também, informações do cotidiano
sobre a ocorrência das espécies, as quais contribuem valorosamente para o banco de dados dos pesquisadores,
constituindo, assim, a ciência cidadã (Bonney et al., 2015).

Neste contexto, juntamente com as atividades de manejo, o presente projeto também visa realizar a coleta de
dados com os moradores rurais para obter informações a respeito dos Callithrix spp. encontrados na região.
Objetiva-se, também, a coleta de informações sobre as percepções a respeito da importância da conservação do
Callithrix aurita e o impacto da transmissão de doenças entre os humanos e primatas não humanos. A partir dessa
ação inicial, serão efetivados e avaliados métodos de divulgação e educação ambiental, realizados através do
Projeto Aurita na Praça. O Projeto Aurita na Praça integra as atividades do Plano de Trabalho "Manejo e
divulgação: efetividade das mídias sociais em ações de educação ambiental e de manejo populacional para
estimular a conservação do sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita)", desenvolvido pela estudante
Mariana Soares da Silva durante o ciclo PIBIC 2021-2022, implementado em associação com a equipe do
CCSS/UFV. Todas estas informações serão analisadas em conjunto para avaliar o envolvimento dos participantes
com a temática (Morais & Vieira, 2017).

Assim, a execução do presente Plano de Trabalho irá colaborar como ampliação das ações de manejo do Plano de
Trabalho anterior, com o levantamento de possíveis áreas aptas para reintrodução de Callithrix aurita na
microrregião de Viçosa-MG, a partir da construção de um perfil sanitário. Além disso, também contribuirá para a
continuidade das atividades de pesquisa já realizadas com a comunidade, com a obtenção de dados de ocorrência
das populações presentes de Callithrix spp., a partir da abordagem de ciência cidadã, e com a avaliação dos
métodos de educação ambiental utilizados com a população rural, norteando futuras pesquisas e ações de manejo
e conservação.

Relação e contribuição da pesquisa para questão chave

O sagui-da-serra-escuro é listado como “Em Perigo” de extinção (MMA, 2014; Melo et al., 2020) devido ao
declínio no tamanho populacional de 50% em 3 gerações (18 anos), ocasionado pela contínua destruição de seu
habitat, que levou à redução e isolamento de suas populações e à expansão de saguis invasores (Pereira et al.,
2008; Port-Carvalho & Kierulff, 2009; Melo et al., 2018, 2020). Tendo em vista a dificuldade e complexidade
para intervir efetivamente sobre tal realidade no sentido de mitigar e/ou reverter tais impactos, é necessário
desenvolver abordagens inovadoras e integrativas, implicando esforços intensivos para proteger a espécie, como a
manutenção e recuperação de áreas florestais, reprodução em cativeiro, reintroduções e monitoramento em áreas
de distribuição natural, entre outros (IUCN, 2014). Um desses pilares importantes no contexto da conservação da
espécie é a avaliação da saúde dos animais de vida livre nos possíveis locais de reintrodução (Vilelaa & Lopes,
2018). Esses estudos permitem analisar fatores ecológicos e epidemiológicos que podem influenciar na
distribuição de infecções entre populações de Callithrix spp. e entre esses primatas não humanos com humanos
(Barbosa et al., 2012; Dasak et al., 2000). Sendo assim, essa é uma ação de extrema importância para garantir o
sucesso da soltura (IUCN, 2013), nesse caso, do C. aurita na microrregião viçosense. Além disso, determinar a
incidência e distribuição de patógenos infecciosos em populações selvagens é uma necessidade urgente (Otto,
1998), principalmente porque o risco da ocorrência de uma determinada doença e o seu impacto sobre a
biodiversidade depende do conhecimento epidemiológico dos agentes e das relações com os possíveis hospedeiros
(Ballou et al., 2000). Além disso, é observado que diversas ações antrópicas interferem para a situação de ameaça
de muitas espécies (Silva et al., 2015). Dessa forma, desenvolver e avaliar métodos que otimizem ações de
educação ambiental e que envolvam a comunidade rural, que reside nos lugares de distribuição natural do sagui-
da-serra-escuro, são de grande relevância para minimizar impactos negativos na sua conservação e contribuir para
a obtenção de dados de ocorrência (Pagoto et al., 2020; Culot et al., 2019).

Ineditismo no contexto local

O presente projeto demonstra ineditismo e relevância por envolver a avaliação de doenças em fragmentos
florestais da microrregião de Viçosa, visando contribuir para a decisão de possíveis locais aptos para a
reintrodução do Callithrix aurita, espécie nativa e praticamente extinta localmente (Pereira et al., 1995; Vital,
2020), sendo um dos primeiros estudos locais relacionados a esse objetivo e o primeiro especificamente com a
abordagem proposta. Também será avaliada a percepção dos moradores das áreas rurais a respeito do sagui-da-
serra-escuro e de outros saguis da região, inclusive sobre a possibilidade de transmissão de doenças entre primatas
humanos e não humanos, o que também configura-se como um levantamento inédito para a região. Além
disso, serão avaliar métodos de divulgação e educação ambiental aplicados para a construção de um
conhecimento a respeito da espécie e sua valorização, o que tampouco foi feito anteriormente nessa região. Com
essa ação espera-se promover a formação de um elo entre a comunidade científica e conservacionista com a
população rural de Viçosa - MG e municípios vizinhos, visando aprimorar os métodos de comunicação com essas
comunidades, estimulando seu envolvimento na conservação do sagui-da-serra como espécie-bandeira para a
conservação da biodiversidade local, especialmente tendo em vista que ainda são poucas as pesquisas e
intervenções voltadas à população do campo nessa região (Lucca & Brum, 2013). Além disso, haverá também a
documentação dos relatos dos moradores a respeito da ocorrência de Callithrix spp. na região, sendo uma ação
que representa um grande potencial para contribuição de bancos de dados e auxílio em pesquisas, constituindo
uma abordagem inédita localmente em termos de ciência-cidadã.

Continuidade do projeto

Destaca-se que a presente proposta será realizada em continuidade ao Plano de Trabalho “Manejo e divulgação:
efetividade das mídias sociais em ações de educação ambiental para estimular a conservação do sagui-da-serra-
escuro (Callithrix aurita)” realizada no ciclo 2021-2022 do PIBIC/ICMBio. Após a realização do primeiro ano de
estudo, iniciado em setembro de 2021 e a ser finalizado em agosto de 2022, foi observada a necessidade de
efetivar pesquisas que visem avaliar a viabilidade dos fragmentos florestais na microrregião de Viçosa - MG,
visando a reintrodução de Callithrix aurita como parte das estratégias para a sua conservação, conforme o PAN
PPMA. Essa consideração se deve ao fato de que, durante as campanhas para levantamento de dados in situ da
pesquisa anterior, não foram encontrados indivíduos da espécie que já haviam sido registrados em anos anteriores.
Ainda mais grave, foram registrados grupos híbridos em alguns locais. Dessa forma, a proposta pretende ampliar
os objetivos do Plano de Trabalho 2021-2022 e contribuir para futuras ações de restabelecimento de populações
de Callithrix aurita no município, tendo em vista sua grave situação de iminente risco de extinção local. Com os
grupos híbridos encontrados nas áreas de distribuição natural do sagui-da-serra-escuro, uma das ações visando
esse objetivo é realizar a avaliação epidemiológica com indivíduos Callithrix spp. para verificar a segurança
sanitária dos remanescentes florestais, que junto a informações obtidas em outros estudos, pode auxiliar na
decisão e orientação de reintroduções da espécie nativa nesses locais.
Através das experiências vivenciadas durante as atividades de campo com a comunidade rural realizadas no ciclo
PIBIC/ICMBio 2021-2022, também foi observada a importância de elaborar e avaliar métodos de divulgação e
educação ambiental com esse público alvo, visto que apresentam convivência direta com os primatas
estabelecidos na região. Além disso, essas comunidades ainda possuem informações do cotidiano sobre a
ocorrência de espécies de Callithrix que são muito valiosas para direcionar a realização de pesquisas e colaborar
com o banco de dados. Por isso, almeja-se com esse estudo utilizar o Projeto Aurita na Praça, criado para o ciclo
PIBIC/ICMBio anterior, com a população da zona rural para coletar informações de ocorrência, avaliar os
métodos de educação ambiental utilizados e propor ajustes para qualificar melhor as ações de conscientização
com esse público alvo específico. Vale destacar que, durante o ciclo anterior, estas atividades forma mais voltadas
para o público urbano e comunidade universitária, e usuários de redes sociais como o Instagram.

Acompanhamento das atividades e orientação

Ressalta-se que a candidata a bolsista PIBIC não reside na mesma cidade que o orientador. Porém, orientações
anteriores nessas circunstâncias já foram bem-sucedida em ciclos PIBIC/ICMBio passados, inclusive com a
própria estudante Mariana Soares da Silva durante o ciclo PIBIC 2021-2022. Houve outras situações anteriores
em que o servidor orientador orientou bolsistas de outras cidades, com coorientações estabelecidas em
parceria com professores de universidades locais que já são colaboradores do ICMBio/CPB em diversos projetos
e iniciativas, como nos ciclos PIBIC/ICMBio 2009-2010 (bolsista Paloma Marques, UFS), 2010-2011 (bolsista
Paloma Marques, UFS), 2011-2012 (bolsista Adryanne Costa, UFS), 2013-2014 (bolsista Thayanne Cardoso,
UFS), 2015-2016 (bolsista Hamilton Barreto, UFS), 2016-2017 (bolsista Hamilton Barreto, UFS), 2017- 2018
(bolsista Giuliano Santos, UNIVAP), 2018-2019 (bolsista Natan Massardi, UFV), 2020-2021 (bolsista Larissa
Vaccarini, UFV), 2021-2022 (bolsista Mariana Soares da Silva, UFV). Este arranjo de orientação
e parcerias viabiliza o desenvolvimento de projetos de pesquisa onde espécies ameaçadas ocorrem naturalmente
na região em que o/a estudante estuda e mora. É importante destacar também que essa realização está de acordo
com a esfera de atuação nacional do ICMBio/CPB. Desta forma, as atividades da bolsista serão acompanhadas
através dos seguintes meios:

a. informes semanais do bolsista via e-mail para o orientador;

b. reuniões quinzenais de orientação por videoconferência;

c. conversas por telefone, Whatsapp e/ou Skype sempre que se fizer necessário;

d. presença do orientador em parte das expedições de campo, condicionada à disponibilidade de recursos por parte
do ICMBio e/ou instituições parceiras;

e. contato permanente do orientador com o coorientador (Prof. Fabiano Rodrigues de Melo), que é professor da
UFV em Viçosa (MG).

2 - OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO PLANO DE TRABALHO

O objetivo geral deste projeto é promover a conservação de Callithrix aurita na microrregião de Viçosa-MG, por
meio da construção de um perfil sanitário local para os indivíduos do gênero Callithrix que permita estabelecer
áreas epidemiologicamente seguras para futuras reintroduções da espécie nativa e ameaçada, da avaliação de
métodos de divulgação e educação ambiental, e da abordagem de ciência cidadã com a população rural da
região.ithrix feitos com a população rural.

Os objetivos específicos são:

I. Realizar coleta de amostras biológicas de Callithrix spp. nos fragmentos florestais da microrregião de Viçosa-
MG e realizar testes moleculares, sorológicos, parasitológicos e exames complementares, para detecção de
agentes causadores de doenças;

II. Contribuir para formação de um perfil sanitário local para levantamento de possíveis áreas seguras para
futuras reintroduções da espécie Callithrix aurita;

III. Coletar dados informações de ocorrência e outros sobre as espécies de Callithrix sp. com os moradores locais
com uma abordagem de ciência cidadã;

IV. Avaliar métodos de divulgação e educação ambiental com os moradores locais residentes nas proximidades
dos fragmentos florestais selecionados para o manejo de Callithrix spp..

3 - METODOLOGIA

O estudo será conduzido no município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil, e em cidades de seu entorno. A cidade
localiza-se na Zona da Mata e está inserida no bioma da Mata Atlântica, no qual a espécie C. aurita é endêmica
(Melo et al., 2018, 2020).
Primeiramente, será realizado o mapeamento dos fragmentos florestais, com a utilização do software ArcGis Pro,
dos quais serão amostrados dez selecionados de forma aleatória. Para isso, será utilizado cartas topográficas do
IBGE, imagens de satélite do aplicativo Google Maps e Google Earth Pro. Serão selecionados fragmentos com
dimensões variadas, levando em consideração que a presença de espécies de Callithrix são relatadas em áreas
maiores que 50ha, na maioria dos casos (Massardi, 2021). As informações sobre os fragmentos serão
organizadas para correlacionar os dados, apresentando o número de identificação de cada fragmento, suas
coordenadas geográficas e área aproximada, possuindo como fonte o banco de dados do IBGE 2010.

Após a decisão dos fragmentos que serão utilizados na pesquisa, será iniciado o processo de busca dos grupos de
Callithrix sp.. Para isso, será utilizada a metodologia de playback com a busca ativa (Garcia et al., 2014) em
períodos matutinos e vespertinos (Melo, 2008). Após visualização dos grupos, o local será marcado com o
ArcGIS Survey123, ferramenta da Esri (Böhm et al., 2016), para possibilitar o retorno ao local e dar início à
habituação do grupo, que será feita utilizando armadilhas Tomahawk iscadas com frutas (de Abreu et al., 2019),
para posteriormente realizar as capturas. As capturas serão realizadas nas primeiras horas do dia, que
correspondem ao período maior de atividade para Callithrix spp. (Fuzessy, 2010a).

Os animais capturados serão levados à triagem no CCSS/UFV e anestesiados por injeção intramuscular contendo
Cetamina 10-15 mg/Kg com Midazolam 1 mg/Kg (Carpenter & Marion, 2017), realizando a coleta de amostras
biológicas. A triagem no CCSS/UFV dos animais capturados possibilitará a marcação do grupo, de preferência
utilizando dois métodos distintos que podem ser: foto-identificação e microchip (Amaral, 2017) e posterior coleta
de dados. As amostras biológicas a serem coletadas serão sangue, fezes, urina, pelos, tecido e secreções, sendo
que as amostras da cavidade oral e anal serão feitas em duplicata (Vidal et al., 2012; Sobreira, 2018). A coleta do
sangue periférico será feita através de punção da veia femoral utilizando-se catéter 26 (Amaral, 2017). Todo o
procedimento será feito na presença de um médico veterinário e se baseará no “Protocolo para Coleta de Dados
sobre Primatas em Unidades de Conservação da Amazônia” (Vidal et al., 2012).

As amostras biológicas coletadas dos indivíduos Callithrix spp., serão submetidas a testes moleculares,
sorológicos, parasitológicos e exames complementares, para detecção de agentes causadores de doenças como
Raiva, Leptospirose, Febre Amarela, Herpes vírus, Campilobacteriose, Toxoplasmose, Tuberculose,
Tripanossomíase, Adenovirose, entre outros (Balansard et al., 2019), além da realização de exames
coproparasitológicos por método direto em solução salina, flutuação e sedimentação, cultura e antibiograma das
fezes e, exames hematológicos como hemograma completo e testes bioquímicos (Vieira et al., 2016; Cubas et al.,
2014). Todas essas análises serão realizadas no Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa -
DVT/UFV. Os resultados serão submetidos à análise estatística e posteriormente comparados por meio do test t
de Student para amostras independentes por meio do software SPSS 2.1.

É importante destacar que todo procedimento da captura à coleta e análise de amostras será repetido com
diferentes grupos encontrados durante as campanhas de campo, estimando-se cerca de 5 grupos capturados para a
realização dessa etapa da pesquisa.

Para a coleta das percepções iniciais da comunidade rural, residente no entorno dos fragmentos florestais
utilizados no presente estudo, será feita a aplicação de uma entrevista inicial (Alves, Silva, e Vasconcelos, 2009;
Mateus, Baldoíno e Higuchi, 2018) abordando as temáticas da conservação do sagui-da-serra-escuro e o impacto
das transmissões de doenças entre os humanos e primatas não humanos para as populações de Callithrix spp .
Além disso, também serão coletadas, a partir da mesma entrevista, informações de ocorrência das espécies de
sagui encontradas na região, de forma a nortear a procura em campo e a incentivar a ciência cidadã com a
comunidade local.

Em relação às atividades de educação ambiental, serão realizadas também com os moradores locais próximos às
matas e haverá a elaboração de materiais educativos impressos que serão entregues e discutidos junto com os
moradores (Lucca, 2013; Carvalho, Azeiteiro e Meira-Cartea, 2011). Após a efetivação desta etapa, ao final do
manejo dos grupos de Callithrix spp. será feita uma nova aplicação de entrevistas com intuito de avaliar a
percepção final dos participantes sobre a temática, pelo qual será direcionado o envolvimento que tiveram com os
materiais e se representou alguma influência para a construção do conhecimento sobre o sagui-da-serra-escuro e
seus congêneres.

A análise das respostas dos entrevistados, tanto as questões qualitativa quanto quantitativa, será feita no software
IRaMuTeQ version 0.7, a fim de analisar se os materiais e métodos utilizados causaram algum envolvimento do
participante com o assunto. Os resultados serão colocados em tabelas e gráficos para que haja visualização dos
dados gerados.
4 - RESULTADOS ESPERADOS

O estudo e conhecimento de enfermidades de Callithrix sp. em vida livre na microrregião de Viçosa - MG irá
colaborar para a construção de um perfil epidemiológico local, o qual poderá ser utilizado em ações preventivas,
sendo uma questão fundamental para a reintrodução e manutenção do sagui-da-serra-escuro nesses fragmentos.
Com isso, a partir do levantamento de doenças, espera-se contribuir para a indicação de lugares como possíveis
áreas de segurança sanitária para reintrodução de Callithrix aurita, visto que os sistemas de avaliação da saúde
ecológica, quando utilizado em um determinado local, age como ferramenta de detecção precoce do risco de
aparecimento de doenças emergentes e ou reemergentes.

Além disso, o estudo irá colaborar para que as comunidades rurais que residem próximas às matas participem da
construção de um conhecimento geral sobre as espécies de sagui que ocorrem na região, contribuindo para o
banco de dados de ocorrência dessas espécies, sobretudo do Callithrix aurita, espécie “Em Perigo” de extinção
(ICMBio, 2018) e que foi reencontrada nos anos de 2017 e 2019 em fragmentos do entorno do município (Vital,
2017; Vital, 2020). É esperado também que os materiais e métodos utilizados para a educação ambiental sejam
avaliados quanto a sua efetividade, direcionando futuras metodologias para pesquisas qualitativas com a
população rural. Ademais, espera-se que a conservação do sagui-da-serra-escuro e a problemática da transmissão
de doenças entre primatas humanos e não humanos sejam melhor compreendidas pela comunidade.

5 - IMPORTÂNCIA DA EXECUÇÃO DA PESQUISA PARA A CONSERVAÇÃO DA


BIODIVERSIDADE

A presente proposta visa contribuir para a conservação de uma espécie em grave rico de extinção - Callithrix
aurita, Em Perigo (Melo et al., 2018, 2020) e endêmica de um bioma altamente ameaçado - a Mata Atlântica -,
buscando a efetiva implementação de estratégias oficializadas como política pública por meio do Plano de Ação
Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da Preguiça-de-coleira (ICMBio, 2018), por meio
de abordagens de manejo e ciência cidadã inovadoras e inéditas localmente. A proposta está alinhada à prioridade
global de reduzir o risco de extinção de espécies – particularmente para táxons altamente ameaçados – que figura
em acordos internacionais para a conservação da biodiversidade, como na Meta 12 de Aichi da Convenção sobre
Diversidade Biológica (https://www.cbd.int/sp/targets/) e no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 das
Nações Unidas (https://sdgs.un.org/goals).

A execução do projeto contempla as diretrizes da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN,
2013) para reintrodução de espécies ameaçadas em áreas de sua distribuição natural, no quesito da avaliação de
segurança sanitária dos fragmentos florestais. Essa proposta é de grande relevância devido ao plano estratégico
para a conservação da espécie Callithrix aurita (ICMBio/CPB, 2018) que prevê futuras ações de reintrodução dos
animais reproduzidos em cativeiro por meio do Programa de Manejo Ex Situ da Espécie - desenvolvido por meio
de Acordo de Cooperação Técnica entre ICMBio/MMA e Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil
(AZAB) -, com o intuito de restabelecer novas populações viáveis da espécie.

Com relação à realização de atividades com a comunidade rural, esta etapa da pesquisa também demonstra ser
relevante visto que envolve e promove a integração entre ciência e sociedade, de forma a contribuir com a coleta
e banco de dados sobre a presença da espécie nativa e seus congêneres. Além de elaborar e qualificar métodos
que otimizem a educação ambiental com a população rural, visto que ainda é pouco explorada com esse público
alvo (Lucca, 2013). Essa etapa é de grande importância, sendo que o envolvimento e compreensão da
comunidade são excepcionais para dar continuidade às práticas conservacionistas (Layrargues & Lima, 2011;
Pagoto et al.,2020). Além disso, é importante ressaltar que a execução desse plano de trabalho se dá a partir da
realização da pesquisa “Manejo e divulgação: efetividade das mídias sociais em ações de educação ambiental
para estimular a conservação do sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita)” resultante do ciclo 2021-2022 do
PIBIC/ICMBio e representa, então, importância para a continuidade e ampliação de seus objetivos a partir dos
resultados obtidos e necessidades observadas.

Além disso, a partir do desenvolvimento do presente plano de trabalho, efetiva implementação das abordagens
propostas e sua avaliação, será possível subsidiar futuras ações de manejo populacional e educação ambiental
para a conservação de Callithrix aurita nas diversas Unidades de Conservação federais em que ocorre, ou nas
quais não está mais presente mas que estão dentro de sua área de distribuição original.

6 - ETAPAS E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

Etapa 1 – Revisão bibliográfica, preparação do modelo de entrevistas e mapeamento dos fragmentos a serem
amostrados;

Etapa 2 – Aplicação de entrevistas com a comunidade rural;

Etapa 3 – Elaboração dos materiais educativos, entrega e discussão da temática com a comunidade rural;

Etapa 4 – Busca ativa, habituação e captura de grupos de Callithrix spp. e as respectiva coleta de dados;

Etapa 5 – Redação de relatório de meio termo;

Etapa 6 – Aplicação da última entrevista com a comunidade rural, após a utilização dos materiais educativos;

Etapa 7 - Análise geral dos dados e redação do relatório final e de resumo para evento científico.

Etapa Ago/22 Set/22 Out/22 Nov/22 Dez/22 Jan/23 Fev/23 Mar/23 Abr/23 Mai/23 Jun/23 Jul/23
1 X X
2 X
3 X
4 X X X X X X X
5 X
6 X
7 X X X

Marque com um X o período correspondente a cada uma das etapas. Podem ser acrescentadas novas etapas caso
necessário

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Documento assinado eletronicamente por LEANDRO JERUSALINSKY, Coordenador(a), em


14/04/2022, às 13:18, conforme art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://sei.icmbio.gov.br/autenticidade informando o


código verificador 10873705 e o código CRC 549A82D7.

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