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Journal for Nature Conservation 71 (2023) 126324

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Revista para Conservação da Natureza


Página inicial da revista: www.elsevier.com/locate/jnc

Os planos de ação para a conservação de espécies são uma ferramenta


importante para atingir as metas globais e nacionais de biodiversidade - Um
estudo de caso no Brasil
Ugo Eichler Vercillo a,*, Ronaldo Gonçalves Moratob , Andr'e de Almeida Cunhac ,
Paulo de Marco , dKaren B. Striere , Russell A. Mittermeierf , Jos'e Luiz de Andrade Franco g
a Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustenta'vel, Campus Universita'rio Darcy Ribeiro, 70910-900 Brasília, DF, Brasil
b Instituto Chico Mendes de Conservaça˜o da Biodiversidade, CENAP, Estrada Municipal Hisaichi Takebayashi, 8600, Usina, 12952-011 Atibaia, SP, Brasil
c Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Campus Universita'rio Darcy Ribeiro, 70910900 Brasília, DF, Brasil

d Universidade Federal de Goia's, Instituto de Ci^encias Biol'ogicas, Departamento de Biologia Geral, Campus II. Centro, Caixa-postal: 24241, 74001970 Goia^nia, GO,

Brasil
e Universidade de Wisconsin-Madison, 1180 Obseratory Drive, Madison, WI 53706, EUA

f Re:wild, P.O. Box 129, Austin, TX 78767, EUA

g Universidade de Brasília, Departamento de Hist'oria, Campus Universita'rio Darcy Ribeiro / ICC Ala Norte - 1◦ andar - Sala 657, 70910-900 Brasília, DF, Brasil

A R T I C L EI N F A B S T R A C T
O
Os planos de ação nacionais para a conservação de espécies da fauna ameaçadas (PANs) são instrumentos
7eywords: para promover a implementação de metas globais de biodiversidade em escala nacional. No Brasil, 74,8% das
Aichi
espécies animais ameaçadas estavam cobertas por PANs até o final de 2019. Neste estudo, avaliamos a
Planejamento sistemático
contribuição desses PANs como ferramentas para a conservação de espécies e para atingir as metas de Aichi.
Fauna
Extinção do
Entre 2004 e 2019, 38 PANs foram concluídos, e 42,76% das 2.044 ações incluídas nos PANs foram
Brasil realizadas. Essas ações promoveram uma série de medidas de conservação que contribuíram para 10 das 20
Espécies ameaçadas metas de Aichi, resultando em benefícios diretos para as espécies-alvo.

1. Introdução Como ferramenta para orientar as ações de conservação, os países e


as organizações ambientais utilizam o planejamento sistemático para a
A revisão do Plano Estratégico da Convenção sobre Diversidade conservação, com o objetivo de priorizar ações de proteção ambiental
Biológica (CBD) especifica que as metas de Aichi serão submetidas a (Margules & Pressey, 2000; Miller & Lanou, 1995; IUCN, 2017;
avaliações de suas dificuldades e caminhos para conclusão durante a Bottrill & Pressey, 2012). Essas medidas evitaram, por exemplo, 21-32
próxima década. A meta 12 de Aichi trata da prevenção da extinção e extinções de aves e 7-16 extinções de mamíferos desde 1993, e 9-18
da recuperação do estado de conservação das espécies, projetando de extinções de aves e duas a sete extinções de mamíferos desde 2010.
forma otimista que: "Até 2020, a extinção de espécies ameaçadas Sem esses tipos de iniciativas, as taxas de extinção de aves e
conhecidas tenha sido evitada e seu estado de conservação, mamíferos seriam entre 2,9 e 4,2 vezes maiores (Bolam et al., 2021).
particularmente daquelas em maior declínio, tenha sido melhorado e No Brasil, 1.173 espécies animais estão ameaçadas de extinção (MMA,
sustentado" (CBD, 2010). 2014a; MMA, 2014b). A fim de cumprir os compromissos
O Relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas internacionais, o governo federal publicou as Estratégias e Planos de
Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANBs) 2016-2020. Uma de
reconheceu o progresso feito na implementação de respostas políticas e suas metas era explícita: "Até 2020, o risco de extinção de espécies
ações para conservar a natureza e gerenciá-la de forma mais terá sido significativamente reduzido, tendendo a zero, e seu status de
sustentável. Entretanto, quando comparado a um cenário de falta de conservação, especialmente aqueles que experimentam o maior
intervenção, o progresso ainda não foi suficiente para reduzir os declínio, terá melhorado. O indicador: porcentagem de espécies da
vetores diretos e indiretos de deterioração da natureza. Portanto, a fauna e flora ameaçadas de extinção com Planos de Ação ou outros
maioria das Metas de Biodiversidade de Aichi para 2020 não pôde ser instrumentos de recuperação e conservação" (CONABIO, 2013; Brasil,
atingida (Brondizio et al., 2019).

Abreviações: Plano de Ação Nacional, PAN.


* Autor correspondente em: SQNW 108 bloco D ap 105, 70686-170 Brasília, DF, Brasil.
Endereços de e-mail: ugoeichler@gmail.com (U.E. Vercillo), ronaldo.morato@icmbio.gov.br (R.G. Morato), pdemarco@icb.ufg.br (P. de Marco), kbstrier@wisc.edu
(K.B. Strier), rmittermeier@rewild.org (R.A. Mittermeier).
https://doi.org/10.1016/j.jnc.2022.126324
Recebido em 5 de outubro de 2022; Recebido em formato revisado em 19 de dezembro de 2022; Aceito em 19 de dezembro de 2022
Disponível on-line em 27 de dezembro de 2022
1617-1381/O 2022 Elsevier GmbH. Todos os direitos reservados.
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2017). Tab1e 1
Os Planos de Ação Nacionais (PANs) foram formalmente Lista de Planos de Ação de acordo com o site do ICMBio com seu ciclo
reconhecidos como o instrumento de planejamento de ações voltadas finalizado até 2019 e com matrizes de monitoramento. O número de espécies
para a conservação de espécies no Brasil. Essa ferramenta vem sendo ameaçadas com base na atual Lista Vermelha Oficial do Brasil (entre
aplicada desde 2004, seguindo modelos internacionais (ICMBio, parênteses, o número de espécies ameaçadas quando o PAN foi elaborado).
2018a). Os PANs tinham como objetivo combater ou mitigar os
problemas mais sig-
ameaças significativas para cada espécie ou grupo de espécies: PAN Nº de Início do Númer
desmatamento, extração de espécimes, desenvolvimento (estradas, espécies PAN o de
ameaçadas ações
usinas hidrelétricas, portos, entre outros), espécies exóticas invasoras *
(alóctones), poluição e falta de conhecimento sobre as espécies, Currasow de bico vermelho, Crax 1 2004 32
blumenbachii
corroborando as principais ameaças listadas por Franco (2013). Os
Albatrozes e petréis 7 (11) 2006 41
modelos de PAN evoluíram ao longo do tempo para ampliar o número Arara de Lear, Anodorhynchus 1 2006 40
de espécies, habitats e atores envolvidos, contribuindo para a
conservação da biodiversidade.
utorização para o cumprimento das metas de Aichi e dos ODSs. No Brasil, leari
após um Aves de rapina 7 2006 42
Em uma década e meia, foram elaborados 68 PANs para espécies da fauna
ameaçadas
com extinção. No final de 2019, 46 PANs estavam em andamento, Pato-mergulhão, Mergus 1 2006 29
octosetaceus
abrangendo 877 espécies (74,8%) em todos os grupos de animais em Aves terrestres, Galliformes 8 2008 25
todos os biomas brasileiros
(V ercillo et al., 2022). Alagoas currasow, Mitu mitu 1 2008 27
Um estudo realizado por Lees et al. (2021) fornece evidências de que, Lobo-guará, Chrysocyon 1 2008 26
Com com
umaa abordagem mais abrangente, o planejamento da conservação braquiúros
Lontra gigante, Pteronura 1 2010 32
de espécies pode proporcionar um ponto de inflexão nos esforços de brasiliensis
conservação de espécies, apoiando os envolvidos na rápida transição Veados, Cervidae 5 (2) 2010 48
para formas mais eficazes de trabalhar em conjunto. O presente estudo Formigueiro, Formicivora littoralis 1 2010 48
Cetáceos grandes e pinípedes 5 (6) 2010 144
avaliou os resultados da implementação de planos de ação para
Herpetofauna da ilha 3 2010 51
espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção concluídos até Borboletas e mariposas, 49 (55) 2010 107
2019, suas contribuições para as metas de Aichi e as lições que podem Lepidópteros
ser aprendidas com o processo de planejamento em vista da Mamíferos do Atlântico Central 22 (23) 2010 67
Floresta tropical
implementação de ações de conservação.

2. Metodologia Morcego de néctar de 1 2010 52


Dekeyser,
Lonchophylla dekeyseri
Os objetos do estudo foram 38 PANs concluídos no período entre Muriqui, Brachyteles sp 2 2010 57
2004 e 2019 (Tabela 1). Com base nas matrizes de monitoramento dos Onça-pintada, Panthera onca 1 2010 39
PANs, foram avaliados: (i) as mudanças no status de conservação das Rato com cerdas, Chaetomys 1 2010 47
subspinosus
espécies cujos PANs foram concluídos até 2014 (ano de atualização da
Papagaios da Mata Atlântica 3 (4) 2010 71
lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção); (ii) os objetivos e Espécies aquáticas da "Paraíba do 14 2010 55
resultados alcançados (Material suplementar A); (iii) a relação entre a Rio "Sul
conservação e a sustentabilidade. Pequenos cetáceos 3 2010 72
e metas globais de biodiversidade; e (iv) estágio de Peixe-boi, Sirenia 2 2010 38
implementação de cada ação e variáveis associadas. Araripe manakin, Antilophia 1 2010 40
Avaliamos a mudança no status de conservação das espécies-alvo bokermanni
Tartarugas marinhas 5 2010 56
seguindo a metodologia usada por Bottrill & Pressey (2012). Para isso,
Golfinho de La Plata, Pontoporia 1 2010 62
consideramos as espécies com PANs que completaram seu ciclo de 5 blainvillei
anos
durante o período entre as listas oficiais de 2003 e 2014. Mico-leão-da-índia, Saguinus 1 2011 47
bicolor
Foi realizada uma análise dos resultados para a conservação das Aves de pastagens do sul 18 (15) 2011 44
espécies
através das matrizes de monitoramento de cada um dos 38 PANs, Arara-azul-de-lear, Cyanopsitta 1 2012 34
spixii 34 (33) 2012 69
considerando as medidas propostas por Miller & Lanou (1995) aplicadas à Meta Aves da Fauna da 14 (19) 2012 79
12 de Aichi, Caatinga do Rio
Xingu
Metas de Aichi com alta influência na Meta 12, conforme indicado por Cavernas do Rio S˜ao Francisco 9 (11) 2012 100
Marques
et al. (2014): (por exemplo, metas 2, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 20), e Metas 1 e 19 Herpetofauna do Espinhaço 3 2012 29
(consulte o Material suplementar B). Mineiro
Herpetofauna do sul 21(3) 2012 42
Para avaliar a influência de cada variável na conclusão da ação do PAN,
Mogi/Pardo/Sapucaí-Mirim/ 10 2012 38
as matrizes de monitoramento final de cada um dos PANs finalizados Rio Grande
foram
analisadas usando o software R versão 4.0.5 (R Core Team, 2021), com o Puma, Puma concolor 1 2012 40
uso de um
de acordo com o roteiro apresentado no Material suplementar C. Primatas do nordeste 6 (5) 2012 33
Inicialmente,
a influência de cada uma das 15 variáveis preditivas na resposta Aves migratórias 5 2013 25

2
Cachorro-do-mato,Speothos 1 2013 23
foi verificada
U.E. a variável - estágio de ação - (biomas e grupos taxonômicos
Vercillo et al. venaticus Journal for Nature Conservation 71 (2023) 126324
46 (25) 2013 40
não foram testados), respeitando a relação hierárquica entre Herpetofauna nordestina 120 (31) 2013 42
Killifishes, Rivulidae
ações e seu PAN, por meio de um modelo linear misto generalizado Aves da Amazônia 53 2014 33
(GLMM) usando o pacote "effects", função "glmer" (Fox & Weisberg, Aves do Cerrado e do Pantanal 23 (21) 2014 62
Gatos pequenos 5 (4) 2014 43
2018a), distribuição binomial e algoritmo de otimização Nelder-Mead.
Tatu brasileiro de três bandas, 1 2014 37
Além disso, a análise de variância Deviant, função "ANOVA" do Tolypeutes tricinctus
O pacote "car" (Fox & Weisberg, 2018b) foi usado para verificar a Tubarões 54 2014 66
significância da informação.
do resultado. Por fim, a razão de chances foi verificada com o "confint" Mata Atlântica do Sudeste 37 2015 41
para entender o efeito da variável no resultado da Herpetofauna
Mangue 20 2015 69
conclusão bem-sucedida da ação. Peixes do rio Sa˜o Francisco 20 2015 25
Corais 52 2016 146
3. Recursos Papagaios da Mata Atlântica 104 2017 47
Espécies da bacia do Baixo Iguaçu 12 2017 31
Primatas amazônicos 15 2017 27
Os 38 PANs concluídos durante o período de 2004 a 2019
Aves marinhas 13 2018 62
abrangeram 303 espécies ameaçadas de extinção. Apenas 23 foram
(continua na próxima página)
concluídos antes da atualização da lista de espécies ameaçadas de
extinção em 2014 (Tabela 2). Desse total

3
U.E. Vercillo et al. Journal for Nature Conservation 71 (2023) 126324

Tab1e 1 (continuação) melhoria. Dez espécies tiveram seu status de conservação elevado para
PAN Nº de Início de Nº de de pontaum nível de raiva, e as 10 restantes foram mantidas no mesmo
ameaçado PAN ações categoria. nível.

espécies* Considerando que essa amostra de espécies representa apenas 3,6% da


Caninos 4 2018 47 total de espécies na lista de 2003, procuramos entender o efeito da
Grandes felinos 2 2018 53 PANs sobre a conservação de espécies por meio dos resultados das ações
implementadas.
Ictiofauna, Herpetofauna e 41 2018 32 ações. Das 2.044 ações propostas nos 38 PANs, 42,76% foram
Primatas do Cerrado e do
concluídas até o workshop de monitoramento final do PAN, 15,36%
Pantanal
foram concluídas até o workshop de monitoramento final do PAN.
Lagoas do sul 29 2018 157 iniciados, mas não concluídos, e 41,88% não haviam sido iniciados.
Peixes-boi 1 2018 70 As 874 ações concluídas nos PANs tinham como objetivo principal
Primatas da Mata Atlântica e 14 2018 46 generating knowledge about species (39 %), controlling human activ-
preguiça-de-juba As ações foram realizadas com o objetivo de estabelecer e manter um
Cetáceos marinhos 6 2019 78
Mamíferos aquáticos da 3 2019 32
sistema de controle de doenças que afetam a sobrevivência das espécies
Amazônia (17%) e aumentar a conscientização da sociedade (13%). Outras ações
concluídas visavam a estabelecer
Peixes da Amazônia 38 2019 32 áreas protegidas e restauração de habitats (8 %), fortalecimento
institucional
Peixes e crustáceos de água doce da 90 2019 39 capacitação (8 %), gerenciamento direto de espécies (7 %), fiscalização
Mata Atlântica ações (4 %) e benefícios financeiros e econômicos (4 %).
Pequenos mamíferos em campo 19 2019 37
aberto Essas ações têm efeitos sobre várias metas de Aichi (Fig. 1). Por
Pequenos mamíferos da floresta 16 2019 42 exemplo, 100% dos PANs produziram novas informações científicas
Tamanduá-bandeira e 2 2019 31
tamanduá-bandeira
relacionadas às espécies-alvo, contribuindo diretamente para a Meta 19 de
Tatu Aichi, 97% dos PANs promoveram ações de manejo para espécies
Ungulados 7 2019 81 ameaçadas de extinção (Meta 12), 95% promoveram ações de
conscientização (Meta 1), 74% estavam relacionados à criação e
implementação de áreas protegidas (Meta 11) e 58
Tab1e 2 % estavam relacionados à restauração do habitat (Meta 5). Os PANs
Espécies da fauna ameaçadas de extinção cobertas por PANs implementados para espécies associadas ao ambiente aquático também buscaram
entre 2003 e 2014. O negrito indica mudança no status: a seta para baixo adotar medidas para mitigar o impacto da pesca sobre as espécies-alvo
indica aumento no nível de ameaça; a seta para cima indica diminuição no (Meta 6).
status (ou seja, melhoria). Também avaliamos a influência de 15 variáveis preditivas em
Espécies Nome do PAN Período Categoria relação à variável de resposta sobre o estado de implementação da
2003-2014 ação. Conforme mostrado na Tabela 3, as variáveis preditivas que
correlacionaram significativamente com o estado de implementação da
ação foram as seguintes
Crax blumenbachii PAN Mutum-de-bico- 2004-2014 PT - CR↓ relacionados ao estágio final da ação (concluída ou não concluída)
vermelho e Galliformes foram: ano de início; ameaças; tamanho do território; articulador; tipo
de ação; PAN
Anodorhynchus leari Arara PAN Lear 2006-2011 CR - PT" centro de coordenação; nível de ação e grau de conhecimento sobre a
Urubitinga coronata PAN Aves de rapina 2006-2011 VU - PT↓ espécies (a última não apresentou 0,05 < p < 0,1).
Amadonastur PAN Aves de rapina 2006-2011 VU - VU
lacernulatus
Entre essas variáveis, o tamanho da área coberta pelo PAN é
Circus cinereus PAN Aves de rapina 2006-2011 VU - VU relevante. Os PANs que operam nos menores territórios foram mais bem-
sucedidos
Thalassarche PAN albatrozes e 2006-2011 VU - NT" na conclusão das ações, enquanto os resultados dos PANs com áreas
melanophris petréis maiores que 2 milhões de km2 foram consistentemente menos bem-
Thalassarche albatrozes PAN e 2006-2011 VU - PT↓
chlororhynchos petréis sucedidos (Fig. 2). O momento da execução também pareceu ser um
fator relevante. Os planos elaborados em
Diomedea dabbenena PAN albatrozes e 2006-2011 PT - CR↓ 2004 e 2008 tiveram 63% e 62% das ações concluídas,
petréis respectivamente, enquanto os planos de 2013 e 2014 tiveram 39% e
Diomedea exulans PAN albatrozes e 2006-2011 VU - CR↓ 27% de ações concluídas, respectivamente (Fig. 2).
petréis
Diomedea epomophora PAN albatrozes e 2006-2011 VU - VU
petréis 4. Discussão
Diomedea sanfordi albatrozes PAN e 2006-2011 PT - PT
petréis Nossas descobertas indicam que os resultados e produtos dos planos
Pterodroma incerta PAN albatrozes e 2006-2011 VU - PT↓
de ação impactam várias metas de Aichi, conforme sugerido por Marques et al.
petréis
(2104).
Prevenir a extinção de espécies ameaçadas (Meta 12) é a meta
Pterodroma PAN albatrozes e 2006-2011 VU - CR↓
arminjoniana petréis com o maior número de interações líquidas a montante, o que reflete sua
centralidade
Puffinus lherminieri albatrozes PAN e 2006-2011 CR - CR importância para a conservação da biodiversidade. Que abordam vários
petréis outros
Procellaria conspicillata PAN albatrozes e 2006-2011 PT - VU" metas relacionadas aos principais fatores de perda de biodiversidade,
petréis
incluindo a perda de habitat/modificações do sistema natural (Meta 5),
superexploração/exploração biológica (Meta 6) e a perda de
biodiversidade (Meta 7).
aequinoctialis
Procellaria PAN albatrozes e petréis 2006-2011 VU - VU
4
uso
U.E. de et al.
Vercillo naturais espécies exóticas 9), mudanças climáticas (Metas Journal
10 e 15) e poluição
for Nature (Meta718)
Conservation (IUCN,
(2023) 126324
recursos (Metas 6 e 7), invasoras (Meta
Crax fasciolata pinima PAN Galliformes 2007-2011 PT - CR↓ 2012; Salafsky et al., 2008).
Odontophorus capueira PAN Galliformes 2007-2011 PT - CR↓ Este estudo não foi capaz de medir os efeitos dos PANs no
plumbeicollis
Penelope superciliaris PAN Galliformes 2007-2011 PT - CR↓
crescimento da população das espécies ou por meio da melhoria na
alagoensis categoria de risco de extinção das espécies. Conforme observado por
Cullen et al. (2001), esse tipo de análise re
Aburria jacutinga PAN Galliformes 2007-2011 PT - PT requer tempo, que, em muitos casos, é maior do que a duração de 5 anos
Penelope jacucaca PAN Galliformes 2007-2011 VU - VU de um projeto de
Penelope ochrogaster PAN Galliformes 2007-2011 VU - VU ciclo do PAN (ICMBio, 2018a).
Por exemplo, o intervalo de tempo geracional de algumas espécies é mais
longo
Pauxi mitu PAN Mutum- 2007-2013 EW - EW
de-bico- do que o período de validade do PAN, como é o caso de Diomedea
vermelho e exulans, cujo período geracional estimado é de 23,3 anos, e outras
Galliformes espécies (por exemplo, Diomedea dabbenena é de 28,7 anos; Pterodroma
incerta é de 15,6 anos);
Procellaria aequinoctialis é de 24,7 anos; Crax fasciolata pinima é de 11,5 anos
No grupo de espécies, três tiveram uma melhora em seu status de anos; e Penelope ochrogaster é de 5,7 anos; ICMBio, 2018b). Em
conservação, com o albatroz-de-sobrancelha-preta (Thalassarche outras palavras, a mudança nas populações ou no status de conservação
melanophris) sendo removido da lista de espécies ameaçadas de dessas espécies pode refletir ações tomadas antes do início dos PANs, cujos
extinção devido a uma genuína resultados serão

5
U.E. Vercillo et al. Journal for Nature Conservation 71 (2023) 126324

Fig. 1. Contribuição dos planos de ação nacionais para as metas de Aichi (CDB, 2010).

Em alguns casos, os PANs foram associados a melhorias na categoria de


Tab1e 3
risco de extinção: Anodorhynchus leari (PAN arara-azul-de-lear) passou
Resultado da análise de variância (ANOVA) das variáveis preditivas. Códigos de
da categoria CR para EN, e Procellaria conspicillata (PAN albatrozes e
significância: 0 '***' 0,001 '**' 0,01 '*' 0,05 '-' 0,1 '' 1.
pe- trelos) melhorou de EN para VU (ICMBio, 2018b).
Variável x Df2 Pr(>x )2 Os PANs têm efeito direto sobre a implementação de ações gerais
Ano de início 3972.7 1 < 2.2e-16 de gerenciamento e ações de conservação específicas do projeto
*** (Salafsky et al., 2008), como a criação de áreas protegidas para a
Ameaças 26.006 4 3.156e-05
proteção da terra, a implementação de inspeção, a regulamentação de
***
Tamanho do território 6.829 1 0.009** e também
atividades influenciou políticas
potencialmente públicas,
impactantes e a como o desenvolvimento
criação de um sistema de
Articulador 17.749 5 0.003 ** gestão de recursos naturais.
cooperação internacional em leis e políticas, criação de redes de
Tipo de ação 20.802 9 0.013 * para implementar ações de capacitação externa, e até mesmo

Centro de Coordenação PAN 17.119 9 0.047 *


ações relacionadas à inclusão social e econômica em incentivos de
Nível de ação (preparatório/operacional) 3.987 1 0.046 *
Grau de conhecimento 3.102 1
subsistência, econômicos e outros. Vínculos semelhantes entre os planos
0.078 -
de ação de conservação
Perfil do PAN 3.223 2 0.200 e iniciativas políticas foram descritas para outras espécies (por exemplo, o
Custo das ações 0.065 1 0.799 impacto do PAN Muriquis na conservação da espécie criticamente ameaçada
de extinção
Número de ações 0.515 1 0.473 macaco muriqui do norte Brachyteles hypoxanthus) (Strier et al. 2021).
Número de pessoas 0.388 1 0.534
Número de taxa 0.481 1 0.480 Para deter a ameaça de extinção, é necessária a implementação de
uma ampla
Relação entre ação e ameaça 2.249 1 0.134 de ações, conforme descrito por Salafsky et al. (2008). Battisti (2018)
(direta/indireta) apresenta um grande número de conceitos, ferramentas e abordagens
para fazer
Relação com a ação (direta/indireta) 1.723 1 0.190 Atlântica); Megaptera novaeangliae (PAN Grandes Cetáceos e Pinípedes); e
Thalassarche melanophris (PAN Alba- trosses e petréis), sendo este
último o único PAN que foi de fato concluído dentro do prazo do
ser observados em avaliações futuras.
processo de atualização da Lista Vermelha. Em outros
Ainda assim, para um conjunto muito restrito de espécies, foi
possível registrar mudanças positivas em seu status de conservação.
Em alguns casos, isso levou à sua remoção da Lista Vermelha
brasileira em 2014: Amasona brasiliensis (PAN Papagaios da Mata
6
projetos
U.E. Vercilloeficazes.
et al. Nossos resultados demonstram a relevância do uso Journal for Nature Conservation 71 (2023) 126324
de ferramentas de planejamento sistemático para a conservação a fim
de medir o progresso na conservação de espécies ameaçadas,
especialmente em nível nacional e regional, onde um melhor
monitoramento por parte dos governos e da sociedade civil é mais
necessário.
Ao mesmo tempo, é importante avaliar a eficácia dos PANs. Ao
contrário dos debates sobre o escopo estrutural dos PANs (por
exemplo, Baptista et al., 2019; Dee Boersma et al., 2001; Bottrill &
Pressey, 2012), não encontramos evidências de que o número de
táxons, pessoas e ações ou custos tenha influenciado a conclusão das
ações. Também não encontramos evidências para as relações entre
ação e ameaça, ou entre

7
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Fig. 2. Variáveis que mais influenciaram a conclusão das ações nos planos de ação. A: Tamanho do território. B: Ano de início do PAN.

atores implementem ações mais complexas. A preparação das partes


articulador e ação. No entanto, todos os PANs foram desenvolvidos
interessadas ou a aquisição de paradigmas de gerenciamento e resolução
seguindo os princípios do planejamento da conservação: participação
de problemas podem promover resultados melhores e mais eficazes
inclusiva, com base na ciência, buscando ações eficazes e um processo
(Battisti & Cerfolli, 2021).
contínuo e adaptativo (Byers et al., 2022).
Descobrimos que os determinantes mais relevantes da conclusão
bem-sucedida das ações são o tamanho da área envolvida e a duração
do tempo de implementação, especialmente em relação à duração da
geração das espécies. Não é de surpreender que seja mais fácil abordar
todas as etapas de um projeto de conservação (Battisti, 2018) em um
plano de ação de pequena escala: identificar atores, ameaças,
implementar e monitorar a implementação das ações, resultados e
resultados. Nossas análises indicam que áreas menores que 500 mil
km2 têm uma taxa de sucesso de quase 50% das ações.
Da mesma forma, há uma defasagem no tempo de implementação,
que inferimos refletir o tempo necessário para que o processo
amadureça e, em seguida, para que os atores identifiquem, refinem e
implementem as ações. As partes interessadas devidamente treinadas
podem iniciar um processo de conhecimento amplo e refinado que
pode reduzir a curva de aprendizado (Battisti e Cerfolli, 2021).

5. Conc1usão

O longo prazo para quantificar os efeitos das ações de manejo na


conservação das espécies apresenta desafios para os países que
aspiram melhorar de forma mensurável o status das espécies
ameaçadas em uma década, de acordo com os compromissos da CDB
(Lees et al., 2021). No entanto, nossas análises demonstram o valor do
monitoramento dos produtos e resultados dos planos de ação como um
substituto para avaliar o sucesso desses esforços de conservação, conforme
sugerido por Battisti, 2018. Considerando o tempo de registro
necessário para monitorar alguns resultados, acompanhar os resultados
pode ajudar a monitorar a eficácia do plano de ação.
Os 38 PANs brasileiros elaborados e implementados entre 2004 e
2014 abrangeram 303 espécies ameaçadas de extinção e promoveram a
implementação de ações em vários temas de conservação, buscando
combater as ameaças antropogênicas às espécies. Mostramos que os
PANs contribuíram para a conservação de espécies ameaçadas de
extinção no Brasil, concentrando-se em uma ampla gama de atividades
relacionadas a 10 das 20 metas de Aichi. De fato, apesar de menos de
50% de conclusão das ações em geral, os resultados positivos para a
conservação foram significativos para as espécies em que a criação de
áreas protegidas, o manejo populacional e a implementação de
medidas mitigadoras em projetos puderam ser alcançados.
Nossa análise de quais variáveis influenciaram a conclusão das
ações do PAN sugere que os PANs devem se concentrar em escalas
espaciais relativamente pequenas para permitir um melhor
detalhamento das ações e maior integração com os atores locais, e
devem ser estendidos por tempo suficiente para permitir que seus
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Sugerimos que os planos de conservação sejam desenvolvidos e
implementados seguindo os conceitos, as ferramentas e as abordagens
sugeridas pelos padrões da IUCN (2017) e por outros autores, como
Battisti (2018) e Salafsky et al. (2008). Essa abordagem e o uso de
indicadores-chave de progresso sugeridos pela norma ajudam na
avaliação e no aprimoramento dos planos nacionais e globais de
biodiversidade, aumentando tanto a capacidade de atingir suas metas
de conservação quanto a eficácia na formação de políticas públicas
favoráveis à conservação.

Financiamento

Esta pesquisa não recebeu nenhum subsídio específico de


agências de financiamento dos setores público, comercial ou sem fins
lucrativos.

Dec1aração de interesse concorrente

Os autores declaram que não têm nenhum interesse financeiro


concorrente conhecido ou relações pessoais que possam parecer
influenciar o trabalho relatado neste documento.

Disponibilidade de dados

Os dados serão disponibilizados mediante solicitação.

Reconhecimentos

Os autores agradecem ao ICMBio e a todas as partes interessadas


que implementam as ações de conservação, que estão fazendo a
diferença para mudar a tendência de extinção. Ao Centro de
Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília por sediar
a presente pesquisa. E aos revisores anônimos que forneceram apoio
substancial para melhorar este artigo.

Apêndice A. Material de apoio1

Os dados suplementares deste artigo podem ser encontrados on-


line em https://doi. org/10.1016/j.jnc.2022.126324.

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