Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
27
Números
4
CULTURA SURDA E LIBRAS
quantidade. Vamos conhecer as regras de sinalização para os números cardinais e para os de quan-
tidade.
Antes vamos falar a respeito das diferenças culturais entre surdos e ouvintes. É comum os po-
vos terem seus costumes que podem parecer a outros atitudes estranhas. Por exemplo, os esquimós
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
ao se cumprimentarem tocam-se uns nos outros com a ponta do nariz. O motivo pode ser que é a
Na India, é usual ao cumprimentar uma pessoa, unir as palmas das mãos diante do peito e
No Brasil é comum o aperto de mãos e com beijos na face (usualmente as mulheres) dizendo
que é um prazer conhecer a pessoa. A conversa que decorre deste primeiro contato, envolve uma
conversa generica, como falar do tempo ou da profissão de cada um. Não se pergunta qual a carac-
No caso dos surdos brasileiros, há uma apresentação inicial e a identificação da surdez. Geral-
mente, a pessoa diz: EU SURDO ou EU OUVINTE. Isso é importante, pois relaciona-se com a uma iden-
tificação do outro a partir da referencia SURDO ou OUVINTE. Isso é relevante na perspectiva do surdo.
Podem seguir-se tipos de perguntas tais como: VOCÊ FAMILIA SURDA? VOCÊ APRENDER
A conversa pode incluir de onde a pessoa é, questões pessoais, estado civil, idade, endereço,
Possívelmente quando for apresentado a pessoas surdas as perguntas que envolvam respos-
tas com números surgirão. Então, vamos agora aprender a sinalizar os cardinais e os de quantidade.
28
CULTURA SURDA E LIBRAS
NÚMEROS CARDINAIS
Regras para números cardinais.
d) Ao sinalizar o 0 (zero) a palma da mão fica virada para o lado ou para cima;
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
e) Ao sinalizar utilizando um ou mais zeros à esquerda do número, rotacionar o pulso (ex. 01,
007);
f) Ao sinalizar as dezenas 11, 22, 33, 44 e 77 a palma da mão deve ficar virada para o lado e fazer
NÚMEROS CARDINAIS
Regras para números de quantidade.
a) As quantidades 1 a 4 são sinalizadas com os dedos voltados para cima e com a palma da
Nota 1:
Os números para quantidade são utilizados em libras como prefixos nos aspectos morfológicos
da língua. Quando se sinaliza a duração de horas, semanas, dias, meses, anos, períodos, a con-
Nota 2:
Em algumas regiões do país, como no caso de São Paulo, considerando as variações linguísticas,
vamos entender como sinalizar os números ordinais e de valores na Língua Brasileira de Sinais.
Desejaremos aprender pois os surdos estão espalhados em todo o país e encontram formas
29
CULTURA SURDA E LIBRAS
criativas de se encontrarem. As vezes alguns pontos de encontro dos surdos são locais proximos de
instituições de ensino, fábricas ou no mercado público. Os shoppings também podem ser pontos de
encontro. Nesses lugares, que podem ser restaurantes, bares ou outros é possível que a conversa seja
permeada com assuntos escolares, academicos ou de onde comprar ou vender alguma coisa. Se algo
se sinaliza no mesmo lugar o tempo todo. Sendo uma língua visual, o espaço conforme já abordamos
é o que está a sua direita, esquerda, em frente, acima, etc... Ao usar tais referentes a sinalização é clara
NÚMEROS ORDINAIS
Regras para números ordinais. Utilizam-se as mesmas configurações para os números cardi-
nais.
a) Ao sinalizar para 1º a 9º posicionar a mão como sinaliza para os números cardinais, mas os
b) Ao sinalizar para as dezenas, do 10º em diante, são feitos da mesma maneira que os números
cardinais.
NOTA:
Em algumas regiões do país, como no caso de São Paulo, considerando as variações linguísticas,
Ao sinalizar valores a partir de R$ 11,00 fazer como sinaliza para números cardinais, seguido da
30
CULTURA SURDA E LIBRAS
quantidade.
Antes vamos falar a respeito das diferenças culturais entre surdos e ouvintes. É comum os po-
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
vos terem seus costumes que podem parecer a outros atitudes estranhas. Por exemplo, os esquimós
ao se cumprimentarem tocam-se uns nos outros com a ponta do nariz. O motivo pode ser que é a
Na India, é usual ao cumprimentar uma pessoa, unir as palmas das mãos diante do peito e
No Brasil é comum o aperto de mãos e com beijos na face (usualmente as mulheres) dizendo
que é um prazer conhecer a pessoa. A conversa que decorre deste primeiro contato, envolve uma
conversa generica, como falar do tempo ou da profissão de cada um. Não se pergunta qual a carac-
No caso dos surdos brasileiros, há uma apresentação inicial e a identificação da surdez. Ge-
ralmente, a pessoa diz: EU SURDO ou EU OUVINTE. Isso é importante, pois relaciona-se com a uma
surdo.
Podem seguir-se tipos de perguntas tais como: VOCÊ FAMILIA SURDA? VOCÊ APRENDER
A conversa pode incluir de onde a pessoa é, questões pessoais, estado civil, idade, endereço,
Possívelmente quando for apresentado a pessoas surdas as perguntas que envolvam respos-
tas com números surgirão. Então, vamos agora aprender a sinalizar os cardinais e os de quantidade.
31
CULTURA SURDA E LIBRAS
NÚMEROS CARDINAIS
Regras para números cardinais.
d) Ao sinalizar o 0 (zero) a palma da mão fica virada para o lado ou para cima;
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
e) Ao sinalizar utilizando um ou mais zeros à esquerda do número, rotacionar o pulso (ex. 01,
007);
f) Ao sinalizar as dezenas 11, 22, 33, 44 e 77 a palma da mão deve ficar virada para o lado e fazer
NÚMEROS CARDINAIS
Regras para números de quantidade.
a) As quantidades 1 a 4 são sinalizadas com os dedos voltados para cima e com a palma da
NOTA 1:
Os números para quantidade são utilizados em libras como prefixos nos aspectos morfológicos
da língua. Quando se sinaliza a duração de horas, semanas, dias, meses, anos, períodos, a con-
NOTA 2:
Em algumas regiões do país, como no caso de São Paulo, considerando as variações linguísticas,
32
CULTURA SURDA E LIBRAS
CONCLUSÃO
Foi possível nessa unidade entender algumas questões culturais dos sujeitos surdos, a manei-
ra como se cumprimentam e o que pode ser a tônica da conversa. Aprendeu-se a sinalizar os núme-
ros cardinais e de quantidade. Esses últimos que são sinalizados de forma diferente são importantes
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GESSER, Audrei; LIBRAS? que língua é essa?. 1 ed. SAO PAULO: Parábola, 2014. P. 52.
33