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Livro do Aluno
Minas Gerais
2013
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
Governador
Antonio Augusto Anastasia
Secretária de Educação
Ana Lúcia Almeida Gazzola
Chefe de Gabinete
Maria Cláudia Peixoto Almeida
FICHA TÉCNICA
Elaboração:
Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e
de Atendimento às Pessoas com Surdez - CAS Belo Horizonte.
Diagramação e Ilustrações:
Snap Design Ltda.
Caro(a) aluno(a),
Bons estudos,
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Minas Interagindo em Libras | Curso Básico - Livro do Aluno
Sumário
Unidade I
1 APRENDENDO UMA LÍNGUA ESPAÇO-VISUAL
- pg.13
Unidade II
2 FALANDO DE ROTINA - pg. 39
Unidade III
3 CONVIVENDO EM FAMÍLIA - pg. 65
Unidade IV
4 INTERAGINDO NA ESCOLA - pg. 91
Unidade V
5 PASSEANDO PELO BRASIL - pg. 107
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Minas
Interagindo
em Libras
INTRODUÇÃO
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Introdução
Desde a implantação do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de
Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS) em dezembro de 2002, o Governo do
Estado de Minas Gerais tem oferecido cursos básicos de Libras (Língua Brasileira
de Sinais), com o objetivo primário de capacitar os profissionais da educação
para o atendimento às pessoas surdas.
O Minas Interagindo em Libras surge, então, como um material didático a ser uti-
lizado nesses cursos básicos de Libras, orientando o trabalho do professor surdo,
nos diversos municípios mineiros. Vale ressaltar que o material busca adequar-se
às especificidades dos cursos oferecidos pelo Governo de Minas e apresentar a
Libras em seu dialeto mineiro1.
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• Livro do aluno;
• DVD do aluno (textos em Libras e atividades).
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Após o texto teórico, são apresentadas atividades práticas de Libras com dife-
rentes objetivos. O professor ou instrutor de Libras dará orientações sobre como
realizar cada uma das atividades.
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Ao final da unidade, há
uma síntese dos temas e
conteúdos abordados nas
atividades.
1)
2)
3)
Ícones
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Minas
Interagindo
em Libras
UNIDADE I
Aprendendo uma
língua espaço visual
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UNIDADE 1
APRENDENDO UMA LÍNGUA ESPAÇO-VISUAL
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Atividade 1
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Atividade 2
1 2
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Atividade 3
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[ ] [ ]
[ ]
[ ]
[ ] [ ]
[ ] [ ]
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Parada para
reflexão...
Nas aulas anteriores, você realizou com seu (sua) professor(a) atividades relativas
ao sinal de identificação de cada pessoa. Provavelmente você já tem um sinal
que foi dado por um surdo da comunidade surda ou por seu professor de Libras.
Mas se você ainda não tem um sinal, peça aos surdos com quem convive ou a
seu professor para “batizarem” você com um sinal. Agora vamos conhecer o sig-
nificado do sinal de identificação pessoal na comunidade surda.
Assim que um surdo ou ouvinte começa a con- Caso a característica que originou
viver com a comunidade surda, ou com um o sinal mude ou deixe de existir,
grupo de surdos ou, até mesmo, com um único o sinal não se modifica (cabelos
surdo, ele recebe o seu sinal. É comum que grandes que são cortados, apa-
este “sinal de batismo” seja dado pelos surdos. relhos que são retirados, manias
que deixam de existir, etc.).
É importante saber que o sinal não é uma
“tradução” do nome, mas tem a mesma função
do nome na comunidade surda. O sinal relacio-
na-se às características marcantes da pessoa,
às situações vivenciadas, às manias, ao olhar
do surdo sobre a pessoa que será “batizada”,
etc. Algumas vezes esse sinal é composto pela
letra inicial do nome da pessoa.
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Atividade 4
[ ] [ ] [ ]
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Atividade 5A
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[ ] [ ]
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Atividade 5B
[ ]
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Atividade 6
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Atividade 7
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Atividade 8
PARTE 01
A.
B.
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PARTE 02
C.
D.
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Atividade 9
Tirinha 01
Tirinha 02
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Tirinha 03
Tirinha 04
Tirinha 05
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Atividade 10
1.
2. 3.
4. 5.
6.
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7. 8.
9. 10.
11. 12.
13. 14.
15.
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Atividade 11
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Atividade 12
1. 2.
3. 4.
5. 6.
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Atividade 13
1.
2.
3.
4.
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Atividade 14
1. [ ]
2. [ ]
3. [ ]
4. [ ]
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Atividade 15
1. [ ]
2. [ ]
3. [ ]
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Atividade 16
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Minas
Interagindo
em Libras
UNIDADE II
Falando de rotina
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UNIDADE 2
FALANDO DE ROTINA
Na primeira unidade, aprendemos a usar alguns elementos visuais e espaciais da Libras e carac-
terísticas culturais da comunidade surda. Já nesta unidade, você terá a oportunidade de aprender
os sinais relacionados a diferentes atividades rotineiras. Esteja atento aos novos sinais e a seus
diferentes usos. Apresentamos também um pouco da história da Surdez. Veja o texto abaixo e
boa leitura!
História da Surdez
1
Historicamente, pode-se pen-
Na Antiguidade, os surdos eram considerados sar em momentos distintos da
doentes, impossibilitados de se casar, de rece- participação das pessoas com
ber herança, incapazes de conviver em socie- deficiência(s) na sociedade: (1)
dade e, até mesmo, eram vistos como castiga- exclusão; (2) segregação; (3) inte-
dos pelos deuses. Enfim, os surdos não eram gração e (4) inclusão.
considerados humanos e, portanto, não tinham
nenhum direito, sendo excluídos da convivên-
cia social.
No Período Medieval, essa mesma visão sobre
os surdos permaneceu1. E uma visão religiosa
sobre os surdos foi reforçada, fazendo com
que a surdez passasse a ser entendida como 2
O trabalho desenvolvido, no sé-
um castigo divino ou uma presença demoníaca. culo XVI, por um monge benedi-
Entretanto, essa visão religiosa inspirou ações tino que viveu no Monastério de
de caridade em relação aos surdos. Muitos reli- San Salvador, na Espanha, Pe-
giosos viram-se desafiados a fazer com que os dro Ponce de León (1510–1584),
surdos falassem, pois só poderiam receber a pode ser considerado um marco
salvação se confessassem a Cristo. Além disso, na aceitação da natureza educá-
muitos nobres queriam que seus filhos recebes-
vel dos surdos. Para ensinar os
sem e administrassem a herança da família2. E
surdos a falar e ler lábios, ele te-
para isso precisavam aprender a falar para ser-
em educados.
ria desenvolvido uma metodolo-
No início da Modernidade3, religiosos e famili- gia de ensino que englobava a
ares submeteram alguns surdos a um rigoroso escrita, a oralização e a datilolo-
treinamento para o desenvolvimento da lingua- gia.
gem oral. Assim, os surdos que aprenderam
a falar eram apresentados ao público. A cada
apresentação, o público se convencia de que
os surdos poderiam ser de fato educados.
Desde então, educadores de surdos fundaram
institutos de educação de surdos e iniciaram um 3
Na segunda metade do século
trabalho educacional que empregava uma mes-
XVIII, o Abade L’Epée criou a pri-
cla de língua de sinais, chamada de mímica,
meira Escola Pública para Sur-
com língua oral. Nascia um novo tempo educa-
cional para os surdos, no qual, gradativamente, dos em Paris: o Instituto Nacional
a língua de sinais foi sendo empregada, aceita e de Surdos-Mudos. A fundação
reconhecida como língua dos surdos. dessa instituição teria contribuído
Na atualidade, as novas perspectivas educacio- com a difusão de uma nova per-
nais inclusivas e o reconhecimento do status lin- spectiva educacional em relação
guístico das línguas de sinais têm estabelecido aos surdos, e fortalecido o pro-
um novo cenário para a educação de surdos. cesso de criação e organização
Cada vez mais surdos estão participando da so- das comunidades surdas, tanto
ciedade e tendo acesso à educação, inclusive na Europa quanto em diversos
ao ensino superior e à pós-graduação. países da América.
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Atividade 1
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Atividade 2A
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Atividade 2B
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Atividade 3
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Atividade 4
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Atividade 5
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Atividade 6
1.
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2.
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3.
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Atividade 7
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Atividade 8
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Atividade 9
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Atividade 10
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Atividade 11
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Parada para
reflexão...
Nas aulas anteriores, você realizou atividades relacionadas à rotina e pôde aprender
como é importante em Libras o uso das expressões faciais e corporais e do espaço.
Você pôde observar também que alguns sinais “se parecem” com a ação ou com o
objeto que representam. Essa “semelhança” entre os sinais e as ações ou objetos
que representam é uma característica da Libras. Vamos aprender mais sobre esse
assunto lendo o texto abaixo.
Como vimos no capítulo I, a Libras é uma língua As línguas são dividas em dois
espaço-visual, que tem uma estrutura bastante tipos: línguas espaço-visuais (Li-
diferente das línguas orais. Uma das característi- bras, Língua de Sinais Francesa,
cas que mais chamam a atenção nas línguas de Língua de Sinais Americana, etc)
sinais é a semelhança entre os sinais e os objetos e línguas orais-auditivas (portu-
aos quais se referem. Essa semelhança é chama- guês, francês, inglês, etc.)
da de iconicidade.
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Atividade 12A
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Atividade 12B
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Minas
Interagindo
em Libras
UNIDADE III
Convivendo em família
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UNIDADE 3
CONVIVENDO EM FAMÍLIA
Nas unidades anteriores, aprendemos sobre história da surdez, características da Libras e aspectos
culturais da comunidade surda. Além disso, vimos expressões faciais e corporais e diversos sinais re-
lacionados a características físicas, atividades rotineiras, alimentos, bebidas, objetos, saudações etc.
Nesta unidade, você vai refletir sobre as abordagens educacionais mais conhecidas na educação de
surdos e conhecer um pouco mais sobre a Libras, usando-a para identificar e descrever uma família,
falar sobre sua história de vida, sobre seus relacionamentos, etc.
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Atividade 1
01
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Atividade 2
1 [ ]
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4 [ ]
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Atividade 3
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5 6 7
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Atividade 4
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Nas aulas anteriores, você realizou com seu (sua) professor(a) atividades com o tema “família”,
aprendendo a identificar e descrever pessoas, além de aprender a narrar alguns acontecimentos
cotidianos. Agora vamos refletir sobre a estrutura da Libras, conhecendo seus Parâmetros.
Os Parâmetros da Libras
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Atividade 5
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Atividade 6
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Atividade 7
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Atividade 8
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Atividade 9
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Atividade 10
1. ( )
2. ( )
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Nas aulas anteriores, você realizou com seu (sua) professor(a) atividades com o tema “família”,
aprendendo a usar o espaço na sinalização. O uso do espaço está relacionada a uma das carac-
terísticas marcantes da Libras, a simultaneidade. Vamos aprender mais sobre esse tema...
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Atividade 11
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Atividade 12
1 2
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Atividade 13
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Minas
Interagindo
em Libras
UNIDADE IV
Interagindo na escola
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UNIDADE 4
INTERAGINDO NA ESCOLA
Nas unidades anteriores, aprendemos sobre história da surdez, características da Libras, tais
como os Parâmetros da Libras e a Simultaneidade, além de aspectos culturais e questões educa-
cionais da comunidade surda. Além disso, aprendemos também a nos comunicar em situações
relacionadas aos temas família e história de vida e a usar os verbos com flexão e alguns indica-
dores de tempo em Libras.
Nesta unidade, você vai refletir sobre a Educação Bilíngue de Surdos, além de conhecer outras
características da Libras, tal como o uso do espaço na sinalização.
Educação Bilíngue
Dentre essas transformações
Diversas transformações ocorridas na segunda podem-se citar: (1) o surgimen-
metade do século XX, tanto no campo educa- to dos estudos culturais, (2) as
cional quanto no político-social, contribuíram pesquisas linguísticas sobre as
significativamente para a construção de uma línguas de sinais, (3) os movi-
nova maneira de se pensar a educação das mentos sociais surdos, (4) o sur-
pessoas surdas e sua inclusão social. Até essa gimento dos estudos surdos, (5)
época, os surdos eram considerados deficien- o desenvolvimento do paradig-
tes, inaptos e incapazes de aprender e de se ma social da inclusão e (6) diver-
comunicar. sos avanços legislativos.
Vistos, então, como falantes de uma língua es-
paço-visual e como um grupo cultural distinto,
os surdos movimentaram-se em prol de uma
educação que de fato respeitasse sua diferença
linguística e cultural. Nesse sentido, a educa-
ção bilíngue surge, no final do século XX, como A educação bilíngue é uma
uma maneira de se garantir aos surdos seu abordagem que objetiva não
desenvolvimento cognitivo e linguístico, bem somente transformar a esco-
como sua inclusão social e educacional. larização para surdos, que era
Nos últimos anos, a educação bilíngue vem marcada pelo fracasso esco-
sendo entendida e aplicada das mais diversas lar, mas também combater
formas. Entretanto, pode-se afirmar que sua as práticas pedagógicas e às
base é o uso da língua de sinais, reconhecida metodologias defendidas por
como língua independente da língua portugue- abordagens educacionais que
sa, na educação das crianças surdas, seguido dirigiram e ainda podem ser
do ensino da língua portuguesa como segunda vistas na educação de surdos.
língua. Como vimos anteriormente, a educação
bilíngue opõe-se a outras propostas educacio-
nais, tais como o oralismo, que defende o uso
somente da língua oral na educação das crian-
ças surdas, e a comunicação total, que defende
o uso de qualquer língua ou recurso com o ob-
jetivo de estabelecer a comunicação. Conheça um pouco mais sobre
Atualmente, pesquisas têm comprovado a im- a Pedagogia Surda. Leia o texto:
portância da educação bilíngue no processo “Surdos: cultura e pedagogia” no
de inclusão social dos surdos e os surdos têm livro a Invenção da Surdez II.
buscado, cada vez mais, a construção de uma
verdadeira “pedagogia surda”.
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Atividade 1
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Atividade 4
1. 2.
3. 4.
5. 6.
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7. 8.
9. 10.
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Nas aulas anteriores, você realizou com seu (sua) instrutor(a) atividades com o tema “escola”,
aprendendo a identificar e descrever espaços, ações e pessoas no ambiente escolar. Você pôde
observar que, quando usamos a Libras, exploramos bastante o espaço, situando elementos em
determinados pontos a nossa frente quando sinalizamos. Agora vamos aprender um pouco mais
sobre isso.
Atividade 5
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Atividade 6
1
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( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
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Minas
Interagindo
em Libras
UNIDADE V
Viajando pelo Brasil
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UNIDADE 5
PASSEANDO PELO BRASIL
Nas unidades anteriores, aprendemos sobre as Abordagens Educacionais e Educação Bilíngue
para surdos, características da Libras, tal como o uso do espaço na sinalização, além de aspectos
culturais e questões educacionais da comunidade surda. Além disso, aprendemos também a
nos comunicar em situações relacionadas aos temas rotina, família e escola.
Nesta unidade, você vai refletir sobre a Inclusão Educacional de Surdos, além de conhecer outras
características da Libras, tais como os classificadores.
Inclusão Educacional dos Surdos
Atividade 1
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Atividade 2
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Atividade 3
A
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Atividade 4
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Atividade 5
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Atividade 6
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Nas aulas anteriores, você realizou com seu (sua) instrutor(a) atividades com o tema “lazer e via-
gem”, aprendendo a identificar e descrever lugares e a relatar viagens. Você pôde observar que,
quando usamos a Libras, recorremos bastante a elementos da Libras mais icônicos, chamados
classificadores. Vamos conhecer um pouco mais esses elementos!
Classificadores da Libras
Os classificadores são elementos muito impor-
tantes na língua de sinais e podem ser respon-
sáveis pela formação de novos sinais na língua.
Dizemos que os classificadores são partes (for-
matos da mão, por exemplo) de um sinal usa-
dos para se referir a um substantivo, mostran-
do uma ação ou a localização desse objeto.
Com certeza, ao longo de seu curso, você e
seu instrutor utilizaram vários classificadores.
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