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Gestão da Inovação
Gestão da Inovação
Autoria: Lady Tatiana Bermúdez Rodríguez
Como citar este documento: RODRÍGUEZ, Lady Tatiana Bermúdez. Gestão da Inovação. Valinhos: 2017.
Sumário
Apresentação da Disciplina 04
Unidade 1: Bases conceituais da Gestão da Inovação 06
Assista a suas aulas 25
Unidade 2: Transferência tecnológica 32
Assista a suas aulas 52
Unidade 3: Informação como base de geração de conhecimento 60
Assista a suas aulas 84
Unidade 4: Inovação tecnológica 91
Assista a suas aulas 113
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Gestão da Inovação
Autoria: Lady Tatiana Bermúdez Rodríguez
Como citar este documento: RODRÍGUEZ, Lady Tatiana Bermúdez. Gestão da Inovação. Valinhos: 2017.
Sumário
Unidade 5: Inteligência tecnológica 120
Assista a suas aulas 142
Unidade 6: Prospecção tecnológica e vigilância tecnológica 149
Assista a suas aulas 172
Unidade 7: Roadmaps tecnológicos 179
Assista a suas aulas 204
Unidade 8: Gestão do portfólio de projetos de inovação na empresa 211
Assista a suas aulas 230
3
3/237
Apresentação da Disciplina
Nos últimos anos a sociedade tem tido gran- trabalhamos, fazemos negócios e aprende-
des mudanças relacionadas principalmente mos, o que necessariamente gera mudan-
à globalização da economia, transformação ças nas organizações e nas empresas.
do perfil de produção de bens e serviços e à Neste contexto, a Gestão da Inovação ou
importância cada vez mais relevante da va- também conhecida como Gestão Tecnoló-
riável ambiental, dos ativos intangíveis, das gica surge como uma resposta para afron-
tecnologias da informação e comunicação tar estas mudanças e para aproveitar a ci-
(TICs) e da ciência, tecnologia e inovação. ência, tecnologia e inovação como fatores
Neste sentido, passamos de uma sociedade estratégicos das organizações.
industrial baseada em aço, ferro e tecno-
logias de manufatura, para uma sociedade Assim, a disciplina Gestão da inovação tem
baseada no conhecimento e na inovação. como objetivo geral analisar as bases con-
ceituais e metodológicas da Gestão da Ino-
Segundo Castells (1999) estamos viven- vação como uma ferramenta integral para a
do num intervalo da historia caracterizado tomada de decisões e para gerar vantagem
pela transformação de nossa “cultura ma- competitivas nas organizações. A discipli-
terial” para um novo paradigma tecnológi- na está estruturada em oito (8) temáticas
co organizado ao redor das TICs. Este novo que se podem dividir em três componentes.
paradigma transforma a maneira em que O primero componente trata as bases teó-
4/237
ricas e conceituais que explicam em deta-
lhe a importância da ciência, tecnologia e
inovação, o direcionamento estratégico da
tecnologia, transferência tecnológica e a
informação como base para a geração de
conhecimento.
O segundo componente corresponde às
principais ferramentas de gestão da ino-
vação: sistemas de inteligência tecnológi-
ca, benchmarking tecnológico, prospecção
tecnológica e roadmaps tecnológicos para
o desenho de estratégias de inovação tec-
nológica.
Finalmente se apresenta a importância da
gestão da inovação nas empresas, a defini-
ção de portfólios de projetos de Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D).
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Unidade 1
Bases conceituais da Gestão da Inovação
Objetivos
6/237
Introdução
21/237
Considerações Finais
• Foram identificadas as bases conceituais da gestão da inovação: ciência,
tecnologia e inovação, se lograram determinar suas principais característi-
cas e diferencias entre eles.
• Identificou-se que a ciência e a tecnologia têm produtos específicos que fa-
zem parte do acervo do conhecimento científico e tecnológico como: livros,
teses, dissertações, artigos e patentes.
• Foram exploradas distintas definições de gestão da inovação, destacando
que o conceito vai além da tecnologia, envolvendo outras disciplinas. As-
sinalamos também que a gestão da inovação pode ser estudada tanto no
nível macro, quanto no nível micro.
• Descritas, sucintamente, as distintas atividades envolvidas na gestão da
inovação, sendo elas: o diagnostico tecnológico, a estratégia de planeja-
mento tecnológico, aquisição de tecnologia e desenvolvimento tecnológico
interno.
22/237
Referências
BADAWY, A. M. Technology management simply defined: A tweet plus two characters. Journal of
Engineering and Technology Management, v. 26, n. 4, p. 219–224, 2009.
CASTELLANOS, O. Gestión Tecnológica. De un enfoque tradicional a la inteligencia. Bogotá:
Facultad de Ingeniería - Universidad Nacional de Colombia, 2007. v. 109.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede, Paz e Terra, São Paulo, Cap. 1: A Revolução da Tecnologia da
Informação, pp. 67-118, 1999.
CHANARON, J. J.; GRANGE, T. Towards a Re-definition of technology management. The 3rd IEEE
International Conference on Management Innovation and Technology. Anais...Singapore: 2006.
FREEMAN, C.; SOETE, L. A economia da inovação industrial. Editora Unicamp, 2008.
GAYNOR, G. Manual de gestión tecnológica, Tomo I. Mc Graw Hill Interamericana S.A, Bogotá,
1999.
KLINE, S.; ROSENBERG, N. “An overview of innovation”. In: Landau, R & Rosenberg, N (eds). The
positive sum strategy. National Academy of Press, Washington, DC, 1986.
MERTON, R.K. Os imperativos institucionais da ciência. In: A critica da ciencia: sociología e
ideología da ciência. Ed. 2. p. 37-52, 1967.
Aula 1 - Tema: Bases Conceituais da Gestão da Aula 1 - Tema: Bases Conceituais da Gestão da
Inovação. Bloco I Inovação. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
9fc6251f8bb6c2c7fdfe2a1511e8b46d>. b484d5cb6c908457a5b708c0f99c4656>.
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Questão 1
1. Qual dos seguintes elementos não é considerado um produto da ciência:
a) Patentes.
b) Dissertações.
c) Artigos.
d) Teses.
e) Livros.
26/237
Questão 2
2. Uma das seguintes afirmações não está relacionada à tecnologia:
27/237
Questão 3
3. Um dos seguintes tópicos não é considerado inovação:
28/237
Questão 4
4. A seguinte não é uma das atividades da gestão tecnológica:
a) Aquisição de tecnologia.
b) Controle e avaliação.
c) Evolução tecnológica.
d) Estratégia de planejamento tecnológico.
e) Diagnostico tecnológico.
29/237
Questão 5
5. A gestão tecnológica pode ser conceitualizada em dois níveis, quais são
eles?
a) Difusão e apropriação.
b) Interno e superficial.
c) Interno e externo.
d) Macro e micro.
e) Acadêmico e empresarial.
30/237
Gabarito
1. Resposta: A. 4. Resposta: C.
As patentes são consideradas como o prin- A evolução tecnológica não faz parte das
cipal produto da ciência e não da tecnolo- atividades da gestão tecnológica listadas
gia. no corpo do texto e também não é uma ati-
vidade em si mesmo.
2. Resposta: C.
5. Resposta: D.
Se considera que tanto a ciência como a
tecnologia não são neutras, já que estão in- A gestão tecnologia pode ser analisada tan-
fluenciadas pelo contexto social, econômi- to no nível dos países ou regiões macro,
co, político e cultural em que se inserem. quanto no nível das empresas micro.
3. Resposta: B.
As ideias não são consideradas como inova-
ção. Estas só se convertem em inovação se
são levadas ao mercado e tem uma deman-
da potencial.
31/237
Unidade 2
Transferência tecnológica
Objetivos
32/237
Introdução
3. Componentess
46/237
Considerações Finais (1/2)
47/237
Considerações Finais (2/2)
• Fizemos um recorrido pelas principais etapas do processo de transferência
tecnológica, a saber: reconhecimento das necessidades, escolha da tecno-
logia, aquisição e absorção.
48/237
Referências
BELL, M.; PAVITT, K. Technological Accumulation and Industrial Growth: Contrast between De-
veloped and Developing Countries. Industrial and Corporate Change, v. 2, n. 2, p. 157–210,
1993.
BESSANT, J.; RUSH, H. Building Bridges for Innovation - the Role of Consultants in Technol-
ogy-Transfer. Research Policy, v. 24, n. 1, p. 97–114, 1995.
BOZEMAN, B. Technology transfer and public policy: a review of research and theory. Research
Policy, v. 29, p. 627–655, 2000.
CASTELLANOS, O. Gestión Tecnológica. De un enfoque tradicional a la inteligencia. Bogotá:
Facultad de Ingeniería - Universidad Nacional de Colombia, 2007. v. 109.
CASTELLANOS DOMÍNGUEZ, O. F. Gestión Tecnológica, De un enfoque tradicional a la inteli-
gencia. Bogotá D.C.: [s.n.].
CNPQ. Programas. Disponível em: <http://cnpq.br/apresentacao-programas/>. Acesso em: 28
jul. 2017.
COHEN, W.; LEVINTHAL, D. Absorptive Capacity : A New Perspective on Learning and Innovation
Wesley M . Cohen ; Daniel A . Levinthal Absorptive Capacity : A New Perspective on Learning and
Innovation. Science, v. 35, n. 1, p. 128–152, 1990.
Aula 2 - Tema: Transferência Tecnológica. Bloco I Aula 2 - Tema: Transferência Tecnológica. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/pA- Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/2f1d- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
3ff1928a2022b2d9099878fba84d>. c3be4bf718ee15df022cc93acc357bdb>.
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Questão 1
1. A transferência tecnológica envolve a transferência de dois componentes
da tecnologia, quais?
a) Hardware e software.
b) Verbal e escrito.
c) Ativo e Passivo.
d) Negociado e tácito.
e) Físico e Informacional.
53/237
Questão 2
2. Das seguintes definições qual seria a mais apropriada para se referir à
transferência tecnológica:
54/237
Questão 3
3. O modo de transferência no qual uma empresa ou organização vende os
direitos de comercialização de uma tecnologia é conhecido como:
a) Compra direita.
b) Licenciamento.
c) Projetos chave na mão.
d) Joint Venture.
e) Royalties.
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Questão 4
4. Das seguintes atividades qual é a de maior importância para que uma empre-
sa/organização/país possa participar do processo de geração de conhecimento
e inovações partindo da tecnologia adquirida, fazendo com que possa se avan-
çar além do simples consumo da tecnologia:
a) Identificação de fornecedores.
b) Reconhecimento das necessidades.
c) Seleção da tecnologia apropriada.
d) Implementação da tecnologia.
e) Definição dos termos do negócio/acordo (negociação).
56/237
Questão 5
5. Qual dos seguintes canais de transferência não é um canal formal:
57/237
Gabarito
1. Resposta: E. 3. Resposta: B.
58/237
Gabarito
5. Resposta: B.
59/237
Unidade 3
Informação como base de geração de conhecimento
Objetivos
60/237
Introdução
O conhecimento sempre foi o recurso mais valioso para as organizações, entretanto, só há pou-
co tempo as empresas tornaram-se conscientes da importância desse recurso nas suas áreas de
atuação, e estão buscando diferentes estratégias para a criação, a aquisição, a transferência, a
difusão, a apropriação e a gestão do conhecimento (REIS, 2008).
Neste contexto, as empresas têm mudado a maneira de gerir em relação à sua informação e
conhecimento. A informação permite obter conhecimento que é o que permite produzir novos
produtos, serviços e criar novos negócios. As TICs são chaves em todo este processo de trans-
formação. A partir de sua adequada utilização as empresas podem melhorar sua capacidade de
resposta ao mercado e incrementar a inovação.
Mas não só é a utilização de determinadas tecnologias, o verdadeiro valor agregado vêm da ca-
pacidade de raciocínio e de aproveitar os dados, a informação e o conhecimento para tomar de-
cisões estratégicas ao interior das organizações. Estes conceitos se explicam na seguinte seção.
do conhecimento
Link
No Brasil o Instituto Nacional de Propriedade Industrial INPI é “responsável pelo aperfeiçoamento, dis-
seminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual
para a indústria”. No seu sitio web é possível pesquisar as patentes e desenhos industriais depositados no
Brasil. Para conhecer o sistema de busca de patentes veja o seguinte link: INPI. Busca de patentes. Dispo-
nível em: <http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/informacao/busca-de-patentes>. Acesso em:
23 set. 2017.
O quadro 2 resume o objeto de estudo, variáveis, métodos e objetivos das diferentes técnicas
para a quantificação da informação.
Tipologia/
Bibliometria Cientometria Informetria Webometria Patentometria
Subcampo
Livros, docu- Disciplinas, as-
Palavras, docu- Sítios na WWW Patentes
mentos, revis- suntos, campos mentos, banco (URL, tipo, do-
Objeto de es-
tas, artigos, científicos e de dados, co- mínio, tamanho
tudo
autores tecnológicos, municações in- e links)
patentes, teses formais
Número de Como os cien- Medir a recupe- Número de links Publicações,
empréstimos tistas se comu- ração e relevân- que remetem aparição de pa-
Variáveis
(circulação) e de nicam cia ao mesmo sitio, lavras, invento-
citações sitações. res, citações
Ranking, frequ- Análise de con- Modelos bo- Fator de im- Classificação,
ência, distribui- juntos de cor- oleanos de pacto da Web frequência, dis-
ção respondência, recuperação, (FIW), densi- tribuição, aná-
Métodos
concorrência de linguagem de dade dos links, lise de conjunto
termos e pala- processamento, estratégias de e correspon-
vras-chave Tesauros busca dencia,
79/237
Considerações Finais
BJÖRNEBORN, L.; INGWERSEN, P. Toward a basic framework for webometrics. JASIST. v. 55, n. 1,
p. 1216-1227, 2004.
BUFREM, L.; PRATES,Y. O saber científico registrado e as practicas de mensuração da informação.
Ciência da Informação, Brasilia, v.34, n.2, p. 9-25, maio/ago, 2005.
CASTELLANOS, O.; FÚQUENE, A.; RÁMIREZ, D. Análisis de tendencias: da la información hacia la
innovación. Editorial Universidad Nacional de Colombia, Bogotá, 2011.
CASTELLANOS, O. Gestión Tecnológica. De un enfoque tradicional a la inteligencia. Bogotá:
Facultad de Ingeniería - Universidad Nacional de Colombia, 2007. v. 109.
COBO, J.C. El concepto de tecnologías de la información. Benchmarking sobre las definiciones de
las TIC en la Sociedad del Conocimiento. ZER Vol. 14, n. 27, p 295-318, 2009.
FONIDE. Fondo de investigación y desarrollo en educación. La implementación de la Reforma
Curricular en la Educación Media Técnico Profesional: Evaluación y Proyecciones.Informe fi-
nal. Santiago de Chile, Ministerio de Educación, 2008.
HAYEK, F.A.The use of knowledge in society.The American Economic Review 35, 519-530, 1945.
INGWERSEN, P. The calculation of web impact factors. Journal of Documentation, v. 54, n. 2, p.
236-243, 1998.
81/237 Unidade 3 • Informação como base de geração de conhecimento
MARICATO, J.; NORONHA, D. Indicadores bibliométricos e cientométricos em CT&I: apontamen-
tos históricos, metodológicos e tendencias de aplicação. In: PIUMBATO, M.C e Leta, J. Bibliomet-
ria e cientometria. Reflexões teóricas de interfaces, 2013.
MATTOS, J.R.; GUIMARÃES, L. Gestão da tecnologia e inovação: uma abordagem prática. São
Paulo: Saraiva, 2005.
MERTON, R. K La sociología de la ciencia: investigaciones teóricas y empíricas. Recopilación e
introducción de Norman W. Storer. Madrid: Alianza Editorial, 1977.
NONAKA, I.; TOYAMA, R.; KONNO, N. SECI, Ba and Leadership: a Unified Model of Dynamic Knowle-
dge Creation. Long Range Planning 33 (2000) 5-34, 2000.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: Como as empresas japone-
sas geram a dinâmica da inovação.Rio de Janeiro, RJ : Campus, c1997.
OLIVE, L. La ciência y la tecnologia en la sociedade del conocimiento: ética, política y episte-
mologia.México: Fondo de Cultura Económica, 2007.
REIS, D.R. Gestão da inovação tecnológica. Barueri, São Paulo: Manole, 2008.
Aula 3 - Tema: Informação como Base para Ge- Aula 3 - Tema: Informação como Base para Ge-
ração de Conhecimento. Bloco I ração de Conhecimento. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/385e52353c55018460a37e6e455596a8>. 03f1a4bbff54637edf021db4df4bacfd>.
84/237
Questão 1
1. Qual dos seguintes tópicos não corresponde a uma característica da So-
ciedade do Conhecimento:
85/237
Questão 2
2. Qual é a principal característica que diferencia à informação do conheci-
mento:
86/237
Questão 3
3. O processo de adquirir conhecimento tácito mediante o intercambio e com-
partilhamento de experiências se denomina:
a) Internalização.
b) Socialização.
c) Conhecimento explícito.
d) Combinação.
e) Externalização.
87/237
Questão 4
4. Qual das seguintes técnicas é considerada como a base teórica para a
quantificação da informação:
a) Patentometria.
b) Cientometria.
c) Webometria.
d) Bibliometria.
e) Informetria.
88/237
Questão 5
5. Qual dos seguintes tópicos não é analisado pela Webometria:
89/237
Gabarito
1. Resposta: C. através do compartilhamento de experiên-
cias que permite projetar-se no processo de
A Sociedade do Conhecimento se caracteri- raciocínio de outro individuo.
za por inserir-se num contexto de globaliza-
ção e de economia aberta e não de econo- 4. Resposta: D.
mia fechada.
Se considera que a bibliometria é a base te-
órica das técnicas de quantificação da in-
2. Resposta: E.
formação, a qual começou a aplicar técnicas
A principal característica que diferencia à estadísticas e matemáticas para os livros e
informação do conhecimento é o contexto artigos. Estas técnicas se foram ampliando
especifico em que se desenvolve porque o para outros tipos de informação como do-
contexto determina seu verdadeiro signifi- cumentos na web e patentes.
cado.
5. Resposta: A.
3. Resposta: B. A identificação de como os cientistas se co-
municam é uma das principais variáveis da
O processo de socialização do conhecimen-
cientometria.
to tácito para o conhecimento tácito é feito
90/237
Unidade 4
Inovação tecnológica
Objetivos
91/237
Introdução
Esse modelo foi amplamente aceito após da segunda guerra mundial, graças ao papel que de-
sempenhou a ciência básica em muitos dos descobrimentos que foram logo aplicados nas tecno-
logias usadas durante a guerra. Porém, considera-se que o modelo linear dista muito de ser uma
representação adequada do que acontece na realidade nos processos de geração de inovações.
O primeiro problema assinalado por KLINE & ROSENBERG(1986) é a ausência de feedbacks entre
processos e entre estes com o mercado e a demanda, pois a inovação envolve interações inter-
nas e externas que permitem o melhoramento dos resultados do processo de forma progressiva.
Além disso, a noção de que a inovação começa pela pesquisa implica que ela é gerada unica-
mente partindo dos últimos descobrimentos e não do conhecimento que vai sendo acumulado
ao longo da história. Isto é contrário ao que apontamos quando falamos da diferença entre ino-
vações radicais e incrementais, pois no casso destas últimas (as mais comuns) a inovação surge
dos conhecimentos já disponíveis para as pessoas que estão envolvidas no processo, acudindo
à pesquisa só nos casos nos quais o conhecimento existente não é suficiente. Já no caso das ino-
97/237 Unidade 4 • Inovação tecnológica
vações radicais é possível falar da pesquisa i) O modelo interativo envolve diferen-
como fonte geradora, contudo, ainda nes- tes etapas em constante retroalimen-
ses casos, é necessário adaptar os conheci- tação interna e com o exterior (Figura
mentos resultantes da pesquisa aos reque- 2), nas quais é possível acudir ao co-
rimentos do mercado ou às necessidades de nhecimento acumulado (existente) ou
usuários potenciais. à pesquisa no momento em que resul-
te necessário. Essa distinção entre o
2.2 Modelo interativo ou sistê- conhecimento existente e o conheci-
mento produto da pesquisa resulta de
mico
especial relevância, pois se reconhece
O modelo interativo ou sistêmico (em in- com isto que a inovação não sempre se
glês conhecido como Chain Linked Model) produz partindo da pesquisa, mas que
é proposto por KLINE & ROSENBERG(1986) pode ser o resultado de novas configu-
como uma das alternativas ao modelo line- rações de componentes já existentes
ar que estaria mais adaptada ao que acon- ou modificações no desenho destes.
tece na realidade no processo de inovação. Assim, observa-se no modelo a exis-
O modelo apresenta as seguintes particu- tência de duas fontes da inovação: as
laridades quando comparado com o mo- invenções e o desenho analítico.
delo linear:
98/237 Unidade 4 • Inovação tecnológica
ii) Ao invés de uma única rota, o modelo reconhece a existência de distintas rotas seguidas
durante o processo de inovação. Em particular, distinguem-se cinco caminhos diferentes,
os quais são descritos a continuação e apresentados na Figura 2 na forma de setas.
Figura 2. Modelo interativo de inovação
Neste link pode ser acessado o Manual de Oslo Destaca-se em particular o papel da Orga-
para sua visualização: Manual de Oslo. N.i: Finep, nização de Cooperação e Desenvolvimen-
2005. 184 p. Disponível em: <http://www.finep. to Econômico (OCDE), uma das primeiras
gov.br/images/apoio-e-financiamento/ma- organizações em dirigir esforços para me-
nualoslo.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2017. dir a inovação de forma que seja compará-
vel internacionalmente. Um dos resultados
mais importantes dessa organização sobre
3. Medição da inovação e seu
o assunto é a publicação e posterior atuali-
impacto
zação, junto com a Eurostat, do Manual de
Partindo do visto até o momento, podemos Oslo. A primeira edição desse manual foi
dizer que a inovação é um processo dinâmi- feita em 1992, contendo esse documen-
co e que sua modelagem ainda representa to uma metodologia e uns critérios para a
um desafio. Essa mesma complexidade e elaboração de questionários e estatísticas
esse mesmo desafio se mantêm quando se vinculadas às atividades científicas e tec-
trata de sua medição, pois se observa como nológicas (OECD; EUROSTAT, 1992). Essa
a construção de indicadores para medir a primeira edição estava direcionada especi-
102/237 Unidade 4 • Inovação tecnológica
ficamente no setor da manufatura. Uma se- inovação e como calcular as despesas nes-
gunda edição foi publicada em 1997, sen- sas atividades, o que pode ser considerado
do a principal mudança a incorporação do como fatores que afetam a inovação (esti-
setor de serviços (OECD; EUROSTAT, 1997). mulam ou retrasam), ou sobre o que pode
Já na terceira e última edição desse manu- ser considerado como um impacto da ino-
al, publicada em 2005, reconhece-se que a vação na empresa. Também se apresentam
inovação pode ocorrer em qualquer setor da nesse manual algumas considerações me-
econômica, incluindo os serviços públicos. todológicas que devem ser tidas em conta
Porém, argumenta-se que o conhecimen- no momento de fazer os questionários que
to sobre a inovação nesse sector tem sido serviram de base para relevar os dados de
pouco explorada em termos de indicadores, inovação, como por exemplo o tipo de em-
focando então o manual exclusivamente no presas que devem ser inclusas nos releva-
setor empresário, incluindo manufatura, in- mentos.
dústria primária e serviços (OECD; EUROS-
TAT, 2005).
Em termos gerais no Manual de Oslo se in-
cluem definições básicas sobre, por exem-
plo, o que se entende por atividades de
103/237 Unidade 4 • Inovação tecnológica
Para saber mais Link
No seguinte link se pode acessar ao primeiro de-
O Manual de Oslo reconhece a existência de
les, o manual de Frascatti: (OECD, 2002) Disponível
outros manuais da OCDE, bem como de outras
em: <http://www.oecd-ilibrary.org/science-
fontes, que podem ser usados para medir a ino-
-and-technology/manual-de-frascati-2002_
vação. Assim, por exemplo, no manual se faz re-
9789264065611-pt>. Acesso em: 23 set. 2017.
ferência à importância de incluir dados relativos
a P&D e ao processo de globalização (as intera-
ções internacionais) como parte dos indicadores E no seguinte Link é possível acessar um artigo que
de inovação. Para tanto, coloca aos indicadores trata sobre os indicadores de Ciência, Tecnologia e
de P&D como sendo aqueles coletados segundo inovação aplicados ao caso brasileiro:
o Manual de Frascati e aos indicadores de globa-
Link (PINTO ROCHA & TAVARES FERREIRA, 2004):
lização segundo o Handbook on Economic Globa-
Disponível em : <http://www.scielo.br/pdf/ci/
lisation Indicators.
v33n3/a08v33n3.pdf>. Acesso em: 23 set. 2017.
109/237
Considerações Finais (2/2)
• Exploramos dois das principais iniciativas existentes para a definição de di-
retrizes e metodologias que visam na medição da inovação e seu impacto: o
Manual de Oslo e o Manual de Bogotá. Identificamos que o principal objetivos
desses modelos é a definição de conceitos claros sobre o que deve ser medido
e como deve ser medido quando se trata de inovação.
110/237
Referências
OECD; EUROSTAT. The Measurement of Scientific and Technological Activities. OECD Publish-
ing, 1992.
Aula 4 - Tema: Inovação Tecnológica. Bloco I Aula 4 - Tema: Inovação Tecnológica. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
a203221e9a243a87ddb2d098d5b5deb0>. b3516d869fcba9a261ec3ec6292bde6a>.
113/237
Questão 1
1. Uma inovação que constitui uma melhora sobre um produto, serviço, pro-
cesso ou método já existente é conhecida como?
a) Invenção.
b) Inovação radical.
c) Inovação incremental.
d) Inovação linear.
e) Inovação superficial.
114/237
Questão 2
2. Quantas rotas se descrevem no modelo interativo (chain linged model)?
a) 3.
b) 7.
c) 2.
d) 4.
e) 5.
115/237
Questão 3
3. Qual dos seguintes organismos é o principal responsável pela criação e
atualização do Manual de Oslo?
a) OSLO.
b) UNESCO.
c) OCDE.
d) UIS.
e) RICYT.
116/237
Questão 4
4. A inexistência de feedback é um dos principais problemas do seguinte
modelo:
117/237
Questão 5
5. A primeira das rotas inclusas no modelo interativo é chamada de:
a) Rota L.
b) Vínculo entre conhecimento e inovação.
c) Rota de feedbacks.
d) Cadeia central de inovação.
e) Rota linear.
118/237
Gabarito
1. Resposta: C. 4. Resposta: B.
As inovações incrementais são aquelas me- Uma das grandes críticas ao modelo linear é
lhoras sobre processos, produtos, serviços a inexistência nele dos feedbacks que estão
ou métodos já existentes. presentes durante o processo de inovação,
seja entre as etapas do processo ou entre
2. Resposta: E. elas e o exterior (mercado, demandas po-
tenciais).
O modelo interativo ou sistêmico desen-
volve cinco rotas formadas pelos diferentes 5. Resposta: D.
enlaces apresentados na Figura 2 detalhada
no texto. O primeiro caminho ou rota considerada no
modelo interativo é o conhecido como Ca-
3. Resposta: C. deia Central de Inovação, o mesmo é apre-
sentado na Figura 2 do texto segundo as se-
A OECD, em conjunto com a Eurostat, tem tas marcadas com a letra “C”.
sido a encarregada da publicação da pri-
meira edição do Manual de Oslo (1992) e
suas posteriores atualizações (1997 e 2005)
119/237
Unidade 5
Inteligência tecnológica
Objetivos
120/237
Introdução
Como será visto no próximo Tema, é comum Tema 3, mas que nos concernem no âmbito
colocar a inteligência tecnológica como deste tema, tais como dado, informação e
parte dos estudos de futuro. Porém, neste conhecimento. Já com o conceito de inteli-
tema veremos que o propósito fundamen- gência tecnológica, faremos um recorrido
tal da inteligência tecnológica vai além do pelo seu processo. Para tanto, analisaremos
uso de ferramentas para prever o compor- algumas propostas feitas por diversos au-
tamento da variável tecnológica. Busca-se tores e identificaremos as principais etapas
com a inteligência tecnológica a geração de e componentes abrangidos nesse processo.
conhecimento que possa subsidiar a toma- Com isto buscamos apresentar algumas no-
da de decisão. Em primeira instância, vamos ções básicas sobre a forma em que a inteli-
nos aproximar o conceito de inteligência; gência tecnológica se integra aos processos
veremos que existem distintas noções sobre da organização. Por fim, apresentaremos al-
este conceito de inteligência, que compar- guns direcionamentos que podem ser leva-
tilham tanto objetivos quanto atividades dos em consideração ao fazer um exercício
para atingi-los. Logo após examinaremos o de inteligência tecnológica, visando na sua
processo de transformação dos dados em eficiência e na sua incorporação no proces-
inteligência, para o qual retomaremos al- so de inovação da empresa.
gumas definições básicas já exploradas no
Fonte: Adaptado de Norling et al. (2000), pág. 24.
127/237 Unidade 5 • Inteligência tecnológica
Uma outra proposta para o processo de in- sultado da análise das informações previa-
teligência se encontra em CETISME (2002). mente coletadas. A existência desse tipo de
Esse processo é muito semelhante ao descri- relações também foi elaborada por outros
to acima e é chamado de Ciclo de Inteligên- autores, para estes o processo de inteligên-
cia. Esse processo também está composto cia tecnológica deve ser entendido como
por cinco etapas: i) definição do objetivo; ii) um ciclo sistêmico de etapas, nas quais as
coleta de informações; iii) armazenamen- atividades não são levadas a cabo de forma
to; iv) análise e v) ação. A principal diferen- sucessiva, mas em paralelo (GARCÍA; CAS-
ça com respeito ao processo anterior é que TELLANOS; MONROY, 2008; SAVIOZ, 2004).
o processo não segue um comportamento
lineal, identificando-se duas conexões adi- Já no contexto da América Latina, encontra-
cionais entre as etapas i e iv e entre as eta- -se a proposta de RINCON & ORTIZ (2005).
pas ii e iv. Assim, a primeira relação (análise Esses autores propõem cinco etapas muito
definição do objetivo) representa os casos semelhantes às propostas nos dois traba-
nos quais a análise da informação dá lugar a lhos anteriores: i) identificação das necessi-
uma redefinição do objetivo do processo de dades do usuário/cliente; ii) planejamento e
inteligência. Já a segunda relação (análise direcionamento; iii) coleta de informações;
coleta) corresponde à busca de informação iv) análise das informações; e v) transmis-
adicional que pode ser requerida como re- são do conhecimento gerado.
128/237 Unidade 5 • Inteligência tecnológica
Para saber mais
RINCON & ORTIZ (2005), com base nos resultados de ASHTON & KLAVANS (1997), assinalam que é pos-
sível considerar duas etapas adicionais: o seguimento à aplicação dos resultados obtidos e a avaliação
geral do estudo de inteligência tecnológica. A primeira busca avaliar o impacto de cada estudo em par-
ticular, e a segunda faz ênfase nas falhas que possa ter o processo de inteligência em geral para, desta
forma, fazer os ajustes que fossem precisos e obter melhores resultados em exercícios posteriores.
Etapa Norling et al. (2000) Cetisme (2002) RINCON & ORTIZ (2005)
Planejar, organizar e dire- Identificação das necessidades do usuário
I cionar os esforços de inte- Definição do objetivo
ligência Planejamento e direcionamento
Coleta de informações
Coletar e apresentar as in-
II Armazenamento das in- Coleta das informações
formações
formações
Já no que tange à proposta mais sistêmica do processo de inteligência tecnológica, vamos tra-
balhar partindo do exposto em CASTELLANOS (2007), quem, com base em pesquisas anteriores,
propõe um processo (sistema de inteligência tecnológica) baseado em três componentes forte-
mente vinculados:
i. Implementação de ferramentas.
ii. Geração de conhecimento.
iii. Formulação e implementação de estratégias.
No que tange ao primeiro componente, implementação de ferramentas, o autor sugere o uso de
algumas ferramentas específicas, dentre as quais salientamos as seguintes:
• Diagnóstico Tecnológico: serve para entender melhor a problemática e necessidades a se-
rem direcionadas com a inteligência tecnológica e para ganhar conhecimento das capa-
137/237
Considerações Finais (1/2)
138/237
Considerações Finais (2/2)
• Exploramos algumas das propostas feitas sobre o processo de inteligência
tecnológica, identificando duas abordagens, uma mais linear, sobre a qual
elaboramos três propostas com pontos de convergência entre elas. Em ter-
mos gerais esses processos estão compostos pelas seguintes etapas: defi-
nição de objetivos, coleta de dados/informações, análise e difusão de re-
sultados. Já a segunda abordagem apresenta uma estrutura mais sistêmica,
composta por atividades que se desenvolvem em paralelo em etapas que
estão em constante retroalimentação.
139/237
Referências
ASHTON, W. B.; KLAVANS, R. A. Keeping abreast of science and technology : technical intelligence
for business. Research-Technology Management, v. 41, n. 4, p. 560, 1997.
CASTELLANOS DOMÍNGUEZ, O. F. Gestión Tecnológica, De un enfoque tradicional a la inteli-
gencia. Bogotá D.C.: [s.n.].
CETISME. Inteligencia económica y tecnológica. Guía para principiantes y profesionales. [s.l.]
Cetisme, 2002.
EUROPEAN COMMISSION. JRC in brief. Disponível em: <https://ec.europa.eu/jrc/en/about/jrc-in-
brief>. Acesso em: 31 jul. 2017.
Aula 5 - Tema: Inteligência Tecnológica. Bloco I Aula 5 - Tema: Inteligência Tecnológica. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
d17bbb82f4cf828408f67ed298790c0a>. d262efeea10b1d6dfc9d4eb3a0e51a81>.
142/237
Questão 1
1. O principal propósito da inteligência tecnológica é:
143/237
Questão 2
2. O principal tipo de informações envolvido na inteligência tecnológica é:
144/237
Questão 3
3. A seguinte é uma das ferramentas que, segundo CASTELLANOS (2007),
é possível usar num exercício de Inteligência tecnológica:
a) Coleta de informações.
b) Análise de informações.
c) Vigilância Tecnológica.
d) Consulta à experts.
e) Geração de relatórios.
145/237
Questão 4
4. O diagnóstico tecnológico serve para:
146/237
Questão 5
5. A ferramenta usada para comparar as capacidades da organização e as
melhores práticas das companhias líderes é:
a) A vigilância tecnológica.
b) A prospecção tecnológica.
c) Os estudos de futuro.
d) O benchmarking.
e) O diagnóstico tecnológico.
147/237
Gabarito
1. Resposta: C. 4. Resposta: B.
A inteligência tecnológica compreende di- O diagnóstico tecnológico tem a finalida-
ferentes etapas visando dar subsídios na to- de de obter conhecimento das capacidades
mada de decisões tecnológicas. tecnológicas da organização
2. Resposta: B. 5. Resposta: D.
Ao ser a inteligência tecnológica parte dos
O benchmarking é de utilidade para identi-
estudos de futuro, o principal tipo de infor-
ficar o gap existente entre as capacidades
mação presente é sobre os as tendências da
da organização e as melhores práticas das
variável tecnológica no contexto da organi-
zação. companhias líderes.
3. Resposta: C.
No texto se elaboram as seguintes três fer-
ramentas propostas em Castellanos (2007):
o diagnóstico tecnológico, a vigilância tec-
nológica e o benchmarking.
148/237
Unidade 6
Prospecção tecnológica e vigilância tecnológica
Objetivos
149/237
Introdução
Os estudos de futuro apareceram pela primeira vez nos anos 40, mas só foi nos anos 60 que co-
meçaram a consolidar-se como um processo de desenvolvimento institucional, com uma comu-
nidade acadêmica, empresarial, governamental e não-governamental interessada em confor-
mar uma atividade profissional dedicada e orientada ao futuro (MEDINA, et al, 2014). Os estudos
de futuro tem tido uma evolução ao longo dos anos, a qual se resume no seguinte quadro.
Quadro 1. Evolução dos Estudos de Futuro
Assim, os estudos de futuro abrangem múltiplas disciplinas e enfoques os quais têm ido evo-
lucionando. O Forecast foi um dos enfoques pioneiros relacionados com os estudos de futuro.
Atua como uma caixa preta, com a entrada de premissas e a saída de uma predição. É justificado
153/237 Unidade 6 • Prospecção tecnológica e vigilância tecnológica
cientificamente, de maneira que há somen- no de ação para a concretização do futuro
te um futuro possível, ligado de forma de- desejado.
terminada com o passado e com o futuro.
Posteriormente, nos anos 50 o francês Gas-
tón Berger (1957) inventou o conceito de
Para saber mais
Prospecção. Ele pleiteava que o futuro de- O livro a “Caixa de Ferramentas da Prospecção Es-
via ser diferente do passado e que não tinha tratégica”, considerado um clássico nos estudos
que ser uma simples extrapolação da expe- de prospecção, foi publicado no ano 2000, e con-
riência conhecida. A partir deste enfoque têm conceitos chave para entender a Prospecção
surgiu a Prospecção Estratégica do francês Estratégica. No livro se apresentam as principais
Michel Godet, a qual está relacionada com a características das ferramentas de prospecção
estratégia empresarial. Este autor escreveu estratégica: cenários de futuro; árvores de com-
o livro a “Caixa de Ferramentas da Prospec- petências; diagnóstico estratégico; análise es-
ção Estratégica”, no qual apresenta uma trutural; estratégia de atores (MACTOR); análise
serie de ferramentas e métodos para a apli- morfológica; método Delphi; Ábaco de Régnier;
cação de um exercício de prospecção estra- impactos cruzados probabilísticos (SMIC), entre
tégica. Para Godet, a prospecção alinha-se outros.
à estratégia, e para isto deve haver um pla-
154/237 Unidade 6 • Prospecção tecnológica e vigilância tecnológica
stakeholders chave em uma faixa ampla de
Link atividades, antecipando, recomendando e
transformando futuros tecnológicos, eco-
Para conhecer o Livro: “A caixa de ferramentas da nômicos, ambientais, políticos, sociais e
Prospecção Estratégica” em sua versão em por- éticos (POPPER, 2008).
tuguês, veja o seguinte link: GODET, M. A “Caixa
de Ferramentas da Prospectiva Estratégica”. Dis-
ponível em: <http://www.institutobrasilrural.
org.br/download/20080615095245.pdf>.
Para saber mais
O Horizon Scanning é uma atividade estruturada
Acesso em: 15 ago. 2017.
e contínua, que visa monitorar, analisar e posi-
cionar questões de fronteira que são relevantes
para agendas políticas, de pesquisa e estraté-
Nos anos 80 surge o conceito de Foresight
gicas. Os tipos de questões mapeadas incluem
o qual está ligado à identificação de novas
novas ou emergentes: tendências, políticas, prá-
tecnologias. O Foresight é o processo siste-
ticas, stakeholders, serviços, produtos, tecnolo-
mático, participativo, prospectivo e orienta-
gias, comportamentos, atitudes, surpresas (Wild
do às políticas, que com o suporte de abor-
Cards) e sementes de mudanças (Weak Signals).
dagens de monitoramento ambiental ou
(POPPER, 2008).
“horizon scanning”, visa ativamente engajar
155/237 Unidade 6 • Prospecção tecnológica e vigilância tecnológica
O Foresight atua criando um melhor enten- Assim, é possível considerar que a prospec-
dimento de possíveis desenvolvimentos e ção estratégica e o foresight são os enfoques
das forças que devem moldá-los. Pesquisa mais sólidos dentro os estudos de futuro.
sistematicamente quais são as chances de
desenvolvimento e quais as opções para
ação no presente. A partir daqui se realiza
uma análise com saídas alternativas para os
Link
A Organização das Nações Unidas para o Desen-
desenvolvimentos possíveis (SOLEM, 1986).
volvimento Industrial (United Nations Industrial
Em exercícios de foresight é muito impor- Development Organization UNIDO) implemen-
tante a participação coordenada de espe- tou uma iniciativa global e regional em Tech-
cialistas de diferentes áreas da sociedade: nology Foresight. Para conhecer sobre esta ini-
governo, instituições de ensino, universida- ciativa veja: UNIDO. Technology Foresight. Dis-
des, centros de pesquisa e empresas, a fim ponível em: <https://translate.google.com.
de criar redes de colaboração, gerar con- br/translate?sl=en&tl=pt&js=y&prev=_
sensos e construir uma visão compartilha- t&hl=pt-PT&ie=UTF-8&u=http%3A%2F%-
da que articule os seus diferentes interesses 2Fwww.unido.org%2Fforesight.html&edi-
em relação à ciência, tecnologia e inovação. t-text=&act=url>. Acesso em 17 ago. 2017.
170/237
Referências
Aula 6 - Tema: Prospecção Tecnológica e Vigi- Aula 6 - Tema: Prospecção Tecnológica e Vigi-
lância Tecnológica. Bloco I lância Tecnológica. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
f49f1427ed8af31ce6b15784f33e1d4c>. fa89dbc2baa2c5dd5af0e85dd9e90607>.
172/237
Questão 1
1. Segundo a evolução dos estudos de futuro, em qual década se consoli-
dam as redes, centros e institutos de prospecção:
a) Década de 1940.
b) Década de 1950-1960.
c) Década de 1970-1980.
d) Década de 1990-2000.
e) Década de 2010.
173/237
Questão 2
2. Qual dos seguintes autores ou instituições é considerado pioneiro nos
estudos de Prospecção Estratégica:
a) Michel Godet.
b) Gastón Berger.
c) Sociedade Finlandesa de Estudos de Futuro.
d) Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.
e) Rafael Popper.
174/237
Questão 3
3. Qual tipo de prospecção analisa as organizações, entornos globais, e
mercados:
a) Prospecção Tecnológica.
b) Prospecção Econômica.
c) Prospecção Corporativa.
d) Prospecção Humana e Social.
e) Prospecção Política.
175/237
Questão 4
4. Qual dos seguintes métodos prospectivos não é considerado um méto-
do qualitativo:
a) Benchmarking.
b) Tormenta de ideias.
c) Análise morfológico.
d) Cenários.
e) Paneis de especialistas.
176/237
Questão 5
5. Em qual das fases de implementação de um exercício de vigilância tec-
nológica se pode utilizar ferramentas de mineração de dados:
177/237
Gabarito
1. Resposta: D. 3. Resposta: C.
Segundo a evolução dos estudos de futuro A prospecção corporativa analisa as orga-
feita por Medina, et al, 2015, as redes, cen- nizações, o entorno global e seus mercados
tros de pesquisa e institutos de prospecção estratégicos.
se consolidam na década de 1990-2000.
4. Resposta: A.
2. Resposta: A.
O Benchmarking é considerado um método
O autor francês Michel Godet é considerado quantitativo.
o pai da Prospecção Estratégica. Sua princi-
pal obra é A Caixa de Ferramentas da Pros- 5. Resposta: D.
pecção Estratégica onde apresenta diferen-
tes métodos de ferramentas de Prospecção As ferramentas de mineração de dados po-
Estratégica. dem ser utilizadas na fase de processamen-
to da informação, porque permitem fazer
cruzamento de informações e encontrar
padrões e tendências.
178/237
Unidade 7
Roadmaps tecnológicos
Objetivos
179/237
Introdução
Neste tema vamos analisar os Roadmaps devem ter os seguintes níveis de análise: re-
Tecnológicos que são considerados uma cursos básicos, pesquisa básica, pesquisa
das principais ferramentas da Prospecção aplicada, tecnologias, produtos e merca-
Tecnológica. Na primeira parte se apresen- dos. Finalmente, se apresentam as quatro
tam diferentes definições para os roadmaps fases para a elaboração de um Roadmap
tecnológicos, onde têm destaque a partici- tecnológico: i) Planificação e preparação;
pação de stakeholders e especialistas para ii) Visão; iii) Desenvolvimento do Roadmap;
a definição de uma visão compartilhada de iv) Implementação, monitoramento e revi-
futuro. Os roadmaps tecnológicos têm como são. Nestas fases é chave a participação de
objetivo planejar a estratégia tecnológica especialistas a realização de workshops e o
da organização, identificando oportunida- monitoramento permanente das mudanças
des, tecnologias-chaves, iniciativas em P&D e evolução da tecnologia. Desta maneira, o
e os obstáculos que podem dificultar o cum- roadmap tecnológico é uma ferramenta im-
primento desta estratégia. Na segunda par- portante para o desenho de estratégias de
te é apresentada a tipologia de roadmaps negócio, planejamento de processos e pro-
tecnológicos elaborada por Phaal (2005), dutos e para a implementação de políticas
quem estabeleceu 16 tipos de roadmaps em ciência, tecnologia e inovação.
tecnológicos que se classificam segundo
seu propósito e seu formato. Estes roadmaps
180/237 Unidade 7 • Roadmaps tecnológicos
1. Conceito de roadmap tecnológico
O Roadmap tecnológico é uma das principais ferramentas da Prospecção Tecnológica. Seu obje-
tivo principal é dar suporte à gestão estratégica da tecnologia e alinhar as tendências tecnológi-
cas com os objetivos organizacionais (Phaal, 2005). Os roadmaps tecnológicos têm sido utiliza-
dos por diferentes organizações, desde pequenas empresas, industrias, programas nacionais de
ciência, tecnologia e inovação, para melhorar seus processos de planificação estratégica, reduzir
a incerteza e compreender melhor como é a dinâmica de determinadas tecnologias.
Segundo Galvin (1998), um
Fonte: Petrick e Echols, 2004 adaptado de R.N. Kostoff, R.R. Shaller, Science and techno-
logy roadmaps, IEEE Trans. Eng. Manage. 48 (2) (2001) 132–143.
198/237
?
Questão
para
reflexão
199/237
Considerações Finais (1/2)
200/237
Considerações Finais (2/2)
• Analisamos as quatro principais fases para a elaboração de um roadmap
tecnológico: i) Planificação e preparação; ii) Visão; iii) Desenvolvimento do
Roadmap; iv) Implementação, monitoramento e revisão; e o tempo médio
estabelecido para o desenvolvimento de cada fase.
201/237
Referências
PHAAL, R et al. Technology roadmapping—A planning framework for evolution and revolution.
Technological Forecasting & Social Change 71 p. 5–26, 2004.
Aula 7 - Tema: Roadmaps Tecnológicos. Bloco I Aula 7 - Tema: Roadmaps Tecnológicos. Bloco II
Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <https://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/
1d/72a872d81fda72a2012549c3b27f9033>. 1f9ed22378b9176b5dbae01872611bc3>.
204/237
Questão 1
1. Segundo Phaal (2005), qual das seguintes características NÃO correspon-
de com um roadmap tecnológico:
a) Estruturado.
b) Estático.
c) Contextual.
d) Dinâmico.
e) Orientado à ação.
205/237
Questão 2
2. Segundo seu propósito, que tipo de roadmap é utilizado no nível nacio-
nal ou setorial para identificar mercados potenciais.
a) Planejamento de produto.
b) Planejamento de serviços e capacidades.
c) Planejamento de longo alcance.
d) Planejamento estratégico.
e) Planejamento de ativos de conhecimento.
206/237
Questão 3
3. Segundo seu formato, que tipo de roadmap é utilizado para relacionar
objetivos, ações e resultados:
a) Múltiplos níveis.
b) Texto.
c) Fluxograma.
d) Barras.
e) Tabelas.
207/237
Questão 4
4. Segundo as recomendações da IEA, quantos meses deve durar aproxi-
madamente o elaboração completa de um roadmap tecnológico:
a) 6 a 18 meses
b) 2 a 8 meses.
c) 2 a 6 meses.
d) 1 a 5 anos
e) 1 ano
208/237
Questão 5
5. Em qual das seguintes etapas do roadmap se devem identificar as metas
de longo prazo e os objetivos:
a) Planificação.
b) Implementação.
c) Desenvolvimento.
d) Revisão.
e) Visão.
209/237
Gabarito
1. Resposta: B. 4. Resposta: A.
Os Roadmaps tecnológicos não devem ser Segundo a IEA (2014) o processo de elabo-
estáticos, pelo contrário devem ser dinâmi- ração de um Roadmap Tecnológico pode
cos e atualizados de acordo à evolução da durar aproximadamente de 6 a 18 meses
tecnologia. que incluem a planificação e preparação, a
visão e o desenvolvimento do roadmap.
2. Resposta: C.
Os roadmaps de planejamento de longo 5. Resposta: E.
alcance são utilizados por países ou seto-
res econômicos para identificar tendências Na segunda fase, que corresponde à elabo-
tecnológicas e mercados disruptivos que ração da visão, se deve realizar um workshop
podem ser potenciais. com stakeholders e especialistas para iden-
tificar metas e longo prazo e objetivos.
3. Resposta: C.
Os roadmaps em forma de fluxograma são
os mais apropriados para relacionar grafi-
camente objetivos, ações e resultados.
210/237
Unidade 8
Gestão do portfólio de projetos de inovação na empresa
Objetivos
211/237
Introdução
Resultados semelhantes foram achados ao analisar uma empresa de base tecnológica de médio por-
te localizada na cidade de São Carlos, no Estado de São Paulo. Os resultados desse estudo podem ser
acessados no seguinte Link: BURIN NETO, F.; JUGEND, D.; BARBALHO, S. C. M.; SILVA, S. L. Gestão de por-
tfólio de produtos: práticas adotadas por uma empresa de base tecnológica de médio porte localizada
na cidade de São Carlos-SP. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 8, nº
1, jan-mar/2013, p. 67-78. Disponível em <http://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/
viewFile/986/473>. Acceso em: 20 ago. 2017.
225/237
Considerações Finais (1/2)
• Exploramos quatro objetivos propostos para ter em consideração na gestão
de portfólios de inovação, e como eles são complementares. Assim, a ges-
tão do portfólio de inovação deve visar a maximização o valor do mesmo,
mas isto não pode ser feito a qualquer preço: o portfólio.
• Vimos como o equilíbrio no portfólio, entendido em termos da relação en-
tre quantidade e alcanço dos projetos que compõem dito portfólio, tem
sido abordado desde diferentes pontos de vista: por um lado, alguns auto-
res apontam que o fato de ter muitos projetos poder ser um problema; pelo
outro, existem outras propostas que indicam que um portfólio amplo pode
contribuir ao melhor desempenho da inovação na empresa, sempre que es-
teja acompanhado por critérios de seletividade nas últimas etapas dos pro-
jetos.
226/237
Considerações Finais (2/2)
• Apontamos como a gestão do portfólio de inovação poder ser influenciado
por fatores subjetivos, tais como a personalidade do tomador de decisão ou
a cultura organizacional. Esse fato faz com que a gestão do portfólio deva
ser estudada em contexto e que a tomada de decisão deva ter suportada por
métodos formais que ajudem para que o processo seja mais racional.
• Assinalamos que o uso de métodos de pontuação e classificação são de uti-
lidade para maximizar o valor do portfólio mantendo sua relação com a es-
tratégia da organização. No caso do equilíbrio, alguns dos métodos mais
usados são métodos gráficos. Já os roadmaps podem contribuir no planeja-
mento de longo prazo.
227/237
Referências
BURIN NETO, F.; JUGEND, D.; BARBALHO, S. C. M.; SILVA, S. L. Gestão de portfólio de produtos:
práticas adotadas por uma empresa de base tecnológica de médio porte localizada na cidade de
São Carlos-SP. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 8, nº 1, jan-
mar/2013, p. 67-78.Disponível em <http://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/view-
File/986/473>. Acesso em: 20 ago. 2017.
CALANTONE, R. J.; DI BENEDETTO, C. A.; SCHMIDT, J. B. Using the analytic hierarchy process in
new product screening. Journal of Product Innovation Management, v. 16, n. 1, p. 65–76, 1999.
COOPER, R. G.; EDGETT, S. J.; KLEINSCHMIDT, E. J. New product portfolio management: practices
and performance. Journal of product Innovation Managenent, v. 16, n. 4, p. 333–351, 1999. Di-
sponível em <https://www.researchgate.net/profile/Elko_Kleinschmidt/publication/263228801_
New_Product_Portfolio_Management_Practices_and_Performance/links/556f138108ae-
c226830a4f41/New-Product-Portfolio-Management-Practices-and-Performance.pdf>. Acesso
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Questão 1
1.Qual das seguintes opções é recomendável para equilibrar o portfólio?
a) Diagramas de bolhas.
b) Valor presente líquido.
c) Retorno sobre o investimento.
d) Check list.
e) Scoring models.
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Questão 2
2. Qual das seguintes opções é recomendável para avaliar o alinhamento do
portfólio com a estratégia da empresa?
a) Métodos gráficos.
b) Valor presente líquido.
c) Retorno sobre o investimento.
d) Scoring models.
e) Roadmaps.
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Questão 3
3. O principal problema dos portfólios analisados no estudo de Cooper;
Edgett; Kleinschmidt (2001) foi:
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Questão 4
4. Um dos problemas da gestão do portfólio é a sua dependência à:
a) Modelos financeiros.
b) O contexto.
c) Informação quantitativa.
d) Informação qualitativa.
e) Outras áreas.
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Questão 5
5. Um dos argumentos dos autores que suportam a alocação de recursos
para um conjunto amplo de projetos é que esta gera:
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Gabarito
1. Resposta: A. 4. Resposta: B.
Os métodos gráficos como os diagramas de A grande dependência ao contexto é um
bolhas ou os mapas são os mais usados para dos problemas da gestão do portfólio, não
equilibrar o portfólio. só em termos da cultura organizacional,
mas também em termos mais amplos (se-
2. Resposta: D. tor/mercado).
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