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O PRÊMIO DE BALAÃO

Judas faz a sexta ilustração sobre o perigo da rebeldia, desta vez Balaão, o "profeta mercenário", que
trocou os dons espirituais que possuía pelos presentes de Balaque e, por causa disto, acabou sendo
morto pelo exército de Israel.
INTRODUÇÃO 

- Prosseguindo suas ilustrações, Judas menciona o caso do profeta Balaão, que, de um


homem que tinha dons dados por Deus mas que preferiu, em troca de riquezas e honrarias
que lhe foram prometidas pelo rei dos moabitas, Balaque, voltar-se contra o povo escolhido de
Deus, Israel, decisão trágica que lhe acabou por levá-lo à morte( Nm.31:8)
OBS: "...Segundo as tradições judaicas, Balaão se tornou símbolo de todos quantos
ensinavam ou encorajavam o povo de Israel a envolver-se na idolatria, o que, naturalmente,
incluía os vícios pagãos que acompanhavam esse sistema, como sejam os excessos de gula,
do alcoolismo e da prostituição... Balaão não foi um inimigo declarado de Deus. Professava
adorar a Deus, mas traiu ao povo antigo de Deus, levando-os a aceitarem idéias e maneiras
pagãs, tendo assim tentado destruir o caráter deles como um povo 'separado'. Os seguidores
de Balaão dos tempos cristãos não possuem 'integridade de alma'. Podem ser indivíduos
'religiosos', mas se caracterizam por defeitos vastos e sérios em sua vida espiritual, e
terminam por exercer uma influência negativa sobre a maioria das pessoas, ao invés de
contribuírem para a piedade..." (R.N. Champlin, NTI, v.6, p.402).

I - QUEM FOI BALAÃO


- Balaão era um profeta que vivia junto ao rio Eufrates, na cidade mesopotâmica de Petor,
distante cerca de 64 km da capital dos moabitas - Nm.22:5
- Muitos discutem a respeito da qualidade do ministério de Balaão, se era um profeta genuíno
ou um simples adivinho ou feiticeiro. A Bíblia nos fala que Balaão conhecia a Deus e que Deus
revelava a ele a Sua vontade, de forma que não podemos dizer que Balaão não fosse um
profeta genuíno. Aliás, que outros não israelitas tinham conhecimento de Deus não é
novidade, como, v.g., Jó, Melquisedeque e Eliú. -Nm.22:9,12,18,19.
- No início, Balaão mostrou-se temente a Deus, preferindo obedecer a Deus do que ter
benefícios materiais -Nm.22:12,18.
- Diante da insistência de Balaque (Nm.22:15), que aumentou a oferta de honrarias e de
riquezas, Balaão começou a fraquejar, até fracassar totalmente. 
a) primeiro, mesmo sabendo da negativa de Deus (que ele mesmo profetizaria ser alguém que
não mente nem se arrepende, cf.Nm.23:19), manda que os emissários de Balaque
aguardassem uma nova consulta a Deus - Nm. 22:19
OBS: "...Talvez o próprio Balaão agora esperasse que Deus mudaria seu parecer, visto que
Balaão contava com aquela polpuda oferta a tentá-lo...Quão humano é buscar maiores
informações, mesmo quando já nos foi dada alguma iluminação..." (R.N. Champlin, O antigo
Testamento Interpretado, vesículo por versículo, v.1, p.691).
b) segundo, diante da permissão de Deus que fosse com aqueles homens se o chamassem,
Balaão sai precipitadamente, demonstrando o desejo de seu coração. Por isso, Deus, que
conhece os corações (cf. I Sm.16:7), disse, através de Seu anjo, que o caminho de Balaão
Lhe era perverso -Nm.22:20,21,32.
OBS: Há muita discussão sobre os versículos 20 a 22 e 22 a 35, porque haveria dificuldade na
conciliação entre a ira de Deus e o fato de o próprio Deus ter mandado que Balaão fosse.
Quatro interpretações no sentido de conciliação destes textos têm sido apresentadas: "...1. A
Balaão fora ordenado ir, mas, quando o fez, seus motivos se corromperam e ele passou a
desejara posição e o dinheiro que Balaque lhe havia prometido, estando agora preparado para
fazer qualquer coisa que esse rei lhe pedisse...2.Foi-lhe dada permissão para ir e não que isso
lhe tenha sido ordenado. Ele deveria ter tido o bom senso de não tirar vantagem da permissão.
Em outros palavras, Deus submeteu-o a teste e ele fracassou. E isso provocou Deus à ira. 3.
Balaão demonstrou ansiedade demasiada. Sua ida a Moabe estaria condicionada à chamada
dos mensageiros a ele (vs.20); e isso os embaixadores do rei não fizeram. Talvez Deus
tivesse impedido que eles fizessem isso, e Balaão teria ficado livre da suposta obrigação que
lhe fora imposta. 4. Balaão se deixara corromper totalmente, e partiu com a plena intenção de
amaldiçoar a Israel. Por isso, diz o Targum de Jonathan: 'Ele foi para amaldiçoá-los'...."
(R.N.Champlin, O Antigo Testamento Interpretado, versículo por versículo, v.1, p.691).
"...Aparentemente, Deus está irado devido à prontidão de Balaão em ir sem questionar as
implicações para Israel. Mais tarde, Balaão é castigado por sua atitude imprudente (v.32);
também há uma dica de que ele poderá não obedecer totalmente e que ele poderá falar mais
do que Deus fala (v.35)..." (Bíblia de Estudo Plenitude, nota a Nm.22.22, p.170).
c) terceiro, Balaão se mostrou tão cego às realidades espirituais, que preciso foi a Deus até
fazer sua jumenta falar para que ele pudesse contemplar o perigo que estava correndo -
Nm.22:22-31; IICo.4:4,5.
d) quarto, mesmo após, por três vezes, Deus ter usado Balaão para abençoar o povo ao invés
de amaldiçoá-lo, Balaão, para não perder as dádivas oferecidas por Balaque, mesmo após ter
este rei ido a seu lugar, correu ao seu encontro para aconselhá-lo a usar de um estratagema
segundo o qual Deus Se afastaria de Israel, mediante a prostituição e a incitação à adoração a
Baal -Nm.24:25; 31:16; II Pe.2:15; Jd.11;Ap.2:14.
OBS: Assim Flávio Josefo historia o maldoso aconselhamento que só é mencionado na Bíblia:
"...Balaque, muito irritado, por se ver desiludido em suas esperanças, despediu Balaão, sem
lhe prestar homenagem alguma. Tendo o profeta chegado perto do Eufrates, pediu para falar
com o rei e com os príncipes dos midianitas, aos quais disse: ' Pois que quereis, ó rei, e vós,
midianitas, que eu atenda em alguma coisa aos vossos rogos, contra a vontade de Deus, esi
tudo o que posso vos dizer: Não espereis que a raça dos israelitas pereça, nem pelas armas,
nem pela peste, nem pela carestia, nem por qualquer acidente, pois que Deus, que a tomou
sob Sua proteção, a preservará de todas as desgraças; ainda que eles sofram algum desastre,
levantar-se-ão com mais glória ainda, pois tornar-se-ão mais sensatos pelo castigo. Mas se
quereis triunfar sobre eles por algum tempo, vou dar-vos o meio para tanto. Mandai o
acampamento as mais belas das vossas filhas, bem adornadas, ordenais-lhes que de nada se
esqueçam para suscitar amor aos mais jovens e aos mais corajosos, dentre eles; dizei-lhes
que quando os virem ardendo de paixão por elas, finjam querer retirar-se e quando as rogarem
que fiquem, elas respondam que não é possível, a menos que eles lhes prometam
solenemente renunciar às leis de seu país e ao culto de seu Deus, para adorar os deuses dos
midianitas e moabitas. É o único meio que tendes, para que Deus Se encha de cólera contra
eles '..." (Flávio JOSEFO. Trad. de Vicente Pedroso. História dos hebreus, CPAD, v.1, 1ª ed.,
1990, p.91-92)
- Muitos são aqueles que, mesmo começando a servir a Deus sinceramente, acabam
deixando-se levar pelos cuidados da vida e tem a sua fé sufocada, morrendo espiritualmente -
Mt.13:7,22; Mc.4:7,18,19;Lc.8:7,14.
- O fim de Balaão foi trágico. Ao invés de partilhar das bênçãos de Deus juntamente com o
Seu povo, Balaão preferiu as benesses do rei Balaque e viver com eles, tendo o mesmo fim
deles, qual seja, a morte -Nm.31:1-12.
OBS: "..No judaísmo posterior, Balaão se tornou símbolo dos falsos mestres, os quais
desencaminham ou pervertem a juventude. Por isso é que se lê em Pirke Aboth 5:21,22 (um
dos livros do Talmude, observação nossa): 'Todo aquele que a muitos torna virtuosos, o
pecado não vem por seu intermédio; e todo aquele que leva muitos a pecarem, não lhe dão
oportunidade de arrepender-se. Todo aquele que tem três coisas é um dos discípulos de
Abraão, nosso pai. E todo aquele que tem três outras coisas é um dos discípulos de Balaão, o
ímpio. Se alguém tem olho bom, alma humilde e espírito manso, então é discípulo de Abraão,
nosso pai. Mas se alguém tem um olho mau, uma alma jactanciosa e um espírito altivo, é dos
discípulos de Balaão, o ímpio...Qual a diferença entre os discípulos de Abraão...e os discípulos
de Balaão ? Os discípulos de Balaão herdam a geena e descem ao abismo da
destruição...Mas os discípulos de Abraão...herdarão o mundo por vir..." (R. N. Champlin, NTI,
v.6, p.338).

II - A DOUTRINA DE BALAÃO
- A Bíblia, ao falar sobre Balaão, indica-nos que há o caminho de Balaão, o prêmio de Balaão
e a doutrina de Balaão. - II Pe.2:15; Jd.11;Ap.2:14.
OBS: "...Os falsos mestres abandonam o juízo correto e o senso espiritual, em troca da
'obtenção' do erro de Balaão, tornando-se lisonjeadores, a fim de obterem vantagens
financeiras. Os falsos mestres se utilizam da 'religião' para obterem vantagens pecuniárias.
Aproveitam-se dos sentimentos religiosos de outros a fim de promoverem seu próprio
enriquecimento (...) É triste a situação quando homens supostamente espirituais se tornam
'comerciantes', e não profetas..." (R.N. CHAMPLIN, NTI, v.6., p.192).

"... existem: 1. O caminho de Balaão (IIPe.2:15); 2. O erro de Balaão (Jd.11); 3. A doutrina de


Balaão(Ap.2:14). C.I. Scofield diz acerca dessas três coisas próprias de Balaão: ' o erro de
Balaão era que, raciocinando segundo a moralidade natural, e assim vendo erro em Israel, ele
supôs que um Deus justo teria de amaldiçoá-los. Era cego para com a moralidade superior da
cruz, mediante a qual Deus mantém e reforça a autoridade e as tremendas sanções de sua lei,
de tal modo que vem a ser o justo e o justificador do pecador crente. A 'recompensa' de Judas
poderia não ser dinheiro, mas popularidade e aplauso. No tocante ao 'caminho de Balaão', diz
o mesmo autor: ' Balaão foi o típico profeta alugado, ansioso apenas por mercadejar o seu
dom. Este é o caminho de Balaão. E, no tocante à doutrina de Balaão, diz Scofield: 'A doutrina
de Balaão era o seu ensino a Balaque a corromper o povo (israelita), p qual não podia ser
maldito, tentando-os a se casarem com mulheres moabitas, contaminando assim seu estado
de separação e abandonando o seu caráter de peregrinos. É tal união entre a igreja e o mundo
que se torna a falta de castidade espiritual. (Isto Scofield diz comentando Ap. 2:15)..." (R.N.
CHAMPLIN, NTI, v.6, p.200).

" Na acirrada disputa por novos seguidores, muitas religiões, em sua atual expressão em
nosso país, estão deixando de ser fontes de valores éticos e se transformando em pontos de
ofertas de serviço de cunho mágico-místico(...) Quanto maior a liberalização do mercado
religioso, esse outro nome sociológico da liberdade religiosa, tanto mais dinamizada fica a
concorrência entre as agências da salvação. Isso força as empresas de bens religiosos a
produzirem (depressa) resultados palpáveis, seja para os clientes, seja para si mesmas. Para
os clientes, os resultados buscados devem aparecer no mínimo sob a forma de experiências
religiosas imediatamente satisfatórias _ o êxtase, o transe, o júbilo, o choro, o alívio, enfim, a
emoção_ ou terapeuticamente eficazes e, no máximo, sob a forma de prosperidade econômica
real; para as empresas religiosas (igrejas e cultos), os resultados visados se põem em termos
de crescimento e faturamento da organização, expansão da clientela, fixação mercadológica
de suas marcas diferenciais e popularidade das lideranças-ícone..." (Antônio Flávio
PIERUCCI. Religião.www.uol.com.br/fsp/mais/fs3112200019.htm). Este comentário de um
especialista da sociologia das religiões de nosso país é forte mas, lamentavelmente, retrata
com fidelidade a realidade atual do mundo religioso brasileiro...

- O balaamismo se caracteriza pelo conhecimento da verdadeira Palavra de Deus que,


entretanto, é recusada pelo falso mestre que, para ter benefícios materiais e passageiros,
procura enganar o povo de Deus, levando-o à corrupção, a fim de que possa gozar as
benesses tão insistentemente perseguidas. - II Pe.2:1-3, 9-22;Mt.6:24-34.
OBS: "...Nosso texto, portanto, ensina-nos que o erro de Balaão consiste da disposição e
sofreguidão em corromper espiritual e moralmente os homensa, visando vantagens
financeiras...'O caminho de Balaão' é próprio de um pastor alugado ou mercenário. Ele procura
ganhar dinheiro com seus dons e habilidades; seu coração não se firma em sua profissão
religiosa, pois esta última, em sua concepção, é apenas uma maneira de ganhar a vida. Tendo
tal forma de atitude, cai no 'erro de Balaão', inclinando-se a corromper a outros, devido à sua
ganância..."( R. N. Champlin, NTI, v.6, p.338).
- O balaamismo, para atingir seus objetivos, prega a aproximação com o mundo e a corrupção,
bem como o sincretismo religioso, ou seja, a mistura entre a igreja e o mundo, o que chama,
equivocadamente, de "liberdade", não passando de um convite à escravidão - II Pe.2:19;
ICo.10:22-24, 29-33; IJo.2:15-17; Jo.17:14-16.
OBS: "... Liberdade total o homem nunca teve. Entre todos os seres viventes é o único ser que
vive procurando resolver seu problema de aprisionamento, uma vez que sempre esteve preso
pelo seu egoísmo.(...) Entretanto, o homem não tem conseguido libertar a si mesmo das
agarras psíquicas e espirituais que o aprisionam desde que aceitou a proposta do tentador, de
ter conhecimento do bem e do mal.(...) Toda a liberdade que foge dos padrões da ética
universal acaba por prejudicar o indivíduo. Portanto, exceder em liberdade pode levar alguém
ao desequilíbrio e conseqüentemente a prejuízos desastrosos.(...) Tenhamos cuidado com a
liberdade exagerada; esta poderá se tornar uma arma psicológica contra a moral e os bons
costumes...." (Osmar José da SILVA, Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.2,
p.52,57)

"... A comunidade de Pérgamo sabe resistir à religião imperial (trono de Satanás) que efetua
perseguições e martírios, mas sucumbe à sedução do sincretismo religioso (doutrina de
Balaão e dos nicolaítas). A comunidade cristã precisa discernir e combater a idolatria do poder
político totalitário e a idolatria das idéias que ameaçam a vida cristã autêntica." (Bíblia
Sagrada, Edição Pastoral, com. aAp.2:12-17, p.1593).
"...O espírito de anarquia, prometendo liberação das restrições justas, predominará com altivez
na sociedade e na igreja, nos últimos dias, antes da vinda de Cristo...Os padrões morais
imutáveis de Deus serão considerados antiquados e tidos como simples restrições legalistas à
liberdade pessoal, à autodeterminação e à felicidade dos seres humanos. Ã medida que os
homens e mulheres se auto-elegem como autoridades máximas neste campo, tornam-se
escravos da corrupção moral...( Bíblia de Estudo Pentecostal, nota a II Pe.2:9, p.1951)

III - O PRÊMIO DE BALAÃO


- A opção do homem é entre as riquezas passageiras e efêmeras deste mundo e as riquezas
eternas de Deus. -Mt.4:8-10, 6:19-21;At.8:18-24; Lc.12:20,21; II Co.8:9.
- "Devemos ter cuidado em preservar os verdadeiros valores divinos, pois o diabo é
especialista em inventar valores para o homem -Gn.2:15-17; 3:4; Ap. 20:2."(Pr. Dionísio
Ignácio da Rocha) 
- "O crente deve fugir à tentação do "tudo agora", dos resultados imediatos, laço que derrubou
a Esaú(Gn.25:30-34; Hb.12:15,16). Devemos, ao contrário, seguir os exemplos de Nabote( I
Rs.21:1-3) e Jó (Jó2:10)." (Pr. Dionísio Ignácio da Rocha)
- Para que não busquemos o prêmio do Balaão, devemos, verdadeiramente, amar a Deus
sobre todas as coisas. Só o amor a Deus nos poderá fazer com que não sucumbamos a esta
tentação -Ct.8:5-7; Jo.13:1;Rm.8:35-39.
- O verdadeiro obreiro não é mercenário, serve ao Senhor de coração e não tem amor ao
dinheiro -Ex.36:2; Jo.10:11-13; I Tm.6:9-12.
ESCLARECIMENTOS COMPLEMENTARES DO TEXTO DO COMENTÁRIO DA LIÇÃO OU
DESTE ESBOÇO 
Geena - expressão hebraica que designa o inferno, que, segundo alguns estudiosos, quer
dizer "vale profundo das paixões".

SUPLEMENTO
A Secularização e a Contextualização
Os males do secularismo na igreja
Um sinal dos tempos
( trecho extraído da sinopse do estudo ministrado no ELAD 99, cuja íntegra está em .
www.cgdab.com.br/elad/
Pr. Antonio Gilberto 
"
...
5. O Secularismo e o Balaamismo Na Igreja
5a. Balaão foi um estranho profeta-adivinho do Antigo Testamento ( Nm22.5; 23.7; 25.1-
3;31.8,16;Dt.23.4;Js.13.22).

5b. O Balaamismo é uma forma de secularismo atuando no Antigo Testamento. 


1) O secularismo na “DOUTRINA de Balaão”(Ap.2.14).
É a corrupção doutrinária, a qual leva à corrupção do culto e, do povo. Cf. “ diante dos filhos
de Israel”. 
É a mistura da igreja com o mundo, como se fosse um só povo.
2) O secularismo no “CAMINHO de Balaão” (2Pe2.15)
É o profissionalismo material; a ambição por cargos e consagrações; o mercenarismo
religioso; o mercantilismo nas coisas santas do Senhor; a “torpe ganância” citada várias vezes
nas epístolas.
3) O secularismo no “ENGANO de Balaão” (Jd v .11).
É a dependência do raciocínio puramente humano; do intelectualismo humano nas coisas do
Senhor. Por exemplo:
Interpretar as Escrituras pelo raciocínio humano somente.
Administrar a obra de Deus pelo saber humano.
Julgar e decidir nas coisas do Senhor, apenas pelo raciocínio humano.

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