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AULA 3 E 4

HSCB – JORNAL

“A história da imprensa é a própria história da sociedade capitalista” (SODRË,


Werneck)
● A com. sempre foi alvo de disputa política, porque é capaz de
uniformizar valores éticos e culturais e criar uma padronização de
comportamento
“Só existe imprensa livre quando o povo é livre; imprensa independente em
nação independente e, não há nação verdadeiramente independente em que
seu povo não seja livre” (SODRÉ, Werneck)

1600 - IMPRENSA COLONIAL


● Tanto em Portugual, como em suas colônias, os livros estavam sujeitos
a três censuras:
Episcopal; forma de organização com a autoridade máxima do bispo
Inquisitória; forma organizacional católia
Régia; monarquia
● A limitação obrigava as famílias ricas a enviarem os filhos para Coimbra.
● Colonização Espanhola x Portuguesa
A espanhola (México) se desenvolveu antes (imprensa e universidades) porque
as pessoas ali encontradas já estavam mais avançadas (incas e astecas), eles
já haviam uma cultura própria e utilizavam a comunicação para uniformizar.
● Sociedades Secretas: foi como os livros chegavam (maçonaria, igreja,
independentistas, etc).
● Censura nasceu no Brasil, mesmo antes do nascimento da imprensa.
● Não convinha a Portugal que houvesse imprensa no Brasil

1808 – IMPRENSA RÉGIA


● 1807 Napoleão invade Portugual
● Essa época também marca a publicação de livros
● A vinda da família real, fugindo dar forças de Napoleão Bonaparte forçou
a vinda da imprensa
CORREIO BRAZILIENSE GAZETA DO RIO DE JANEIRO
Junho 1808 Setembro 1808
Hipólito da Costa Vinculada a repartição pública real
Impresso em Londres Impresso no Brasil
Periodicidade mensal Periodicidade semanal
+- 100 páginas 4 páginas
Até 1822 Até 1821
Pesquisadores consideram Considerado por muito tempo o
o patrono da imprensa primeiro jornal
brasileira
comentário se soma à o comentário é raro, o adjetivo é
informação, e o comentário mais persistente e a informação é
é sempre crítico e evidencia sempre aquela que valoriza e
a posição do jornalista- distingue a Família Real
editor, Hipólito José da
Costa

A censura prévia, que teve fim em 1821 surgiram vários jornais no Brasil. Boa
parte desses periódicos procurava mobilizar a opinião da Colônia contra a
dominação portuguesa.

IMPRENSA DA INDEPENDÊNCIA
● 1820 - Revolta do Porto
Queria transformar o Brasil novamente em colônia

● 1821- família real volta a Portugal e d.predro fica no br como regente


● Durante a regência se formou três partidos:
Partido português: comerciantes, burocratas e militares
Partido brasileiro: anticolonialista mas apoiavam a monarquia formado pela
aristocracia rural e a elite brasileira
Liberais Radicais: governo republicano, fim do trabalho escravo e maio
participação popular (camadas médias urbanas)
● 1821- A censura prévia, que teve fim e surgiram vários jornais no Brasil.
Boa parte desses periódicos procurava mobilizar a opinião da Colônia
contra a dominação portuguesa.
O Estado precisava se consolidar, mas para isso necessário uma imprensa.
Era essencial unir-se, a mobilização só ocorreria por meio do despertar da
opinião, por isso a necessidade da imprensa

● 1821- Diário do rio de Janeiro


O primeiro a publicar notícias do cotidiano, deixando de lado a tendência
doutrinária dos outros órgãos.
Seu conteúdo era voltado para furtos, assassinatos, diversões, espetáculos,
observações meteorológicas, correio, anúncios de venda de escravos, leilões,
compras, vendas, achados e aluguéis. Circulou até 1878.

● 1821- agosto - Diário Constitucional


Redigido por Eusébio Venério, José Avelino barbosa e Francisco gê acauaba
Primeiro período a travar uma campanha na imprensa a favor da junto
provisional e elegeu uma maioria brasileira na junta provisional

● 1822- Proclamação da Independência - 7 set e passou a monarquia


● 1822- Fim da gazeta do rio de janeiro
Colonialismo para monarquia
Fim da censura não impediu que a Corte tentasse manter a Colônia sob seu
domínio, utilizando a imprensa. Para cada jornal que nascia na oposição,
surgiam muitos outros combatendo a Independência. Entre os muitos
jornalistas punidos por irreverência ou injúria ao governo colonial está Cipriano
Barata, conhecido por Baratinha.

● 1823- Cipriano Barata


Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco
Defendia a Independência com mudanças radicais e era contra a escravatura.
O jornal saía às quartas-feiras, com linguagem vigorosa e crítica, mostrando as
podridões do poder. O jornal durou 13 anos.
● A partir de 1823
O jornalismo que se desenvolveu, nesse momento, como não poderia deixar de
ser, tinha características muito específicas: era profundamente ideológico,
militante e panfletário. Seu objetivo, antes mesmo de informar, era tomar
posição, tendo em vista a mobilização dos leitores para as diferentes causas. A
imprensa, um dos principais instrumentos da luta política, era essencialmente
de opinião.
● 1821 a 1823, anos essenciais para o processo de separação de
Portugal, mais de trinta periódicos circulam em todo o Brasil,
especialmente no Rio de Janeiro, destacando-se o já citado Correio
Braziliense, o Correio do Rio de Janeiro, A Malagueta, O Revérbero
Constitucional Fluminense e O Tamoyo, todos com pequena tiragem,
pois poucos são os alfabetizados e os interessados por política.
● Quem escreve nesses jornais? Religiosos, funcionários públicos,
literatos transformados em jornalistas, empenhados não só em defender
suas posições como em ofender os adversários. Mas também qualquer
um que se disponha, em geral sob pseudônimo, a manifestar sua
opinião, nas muito lidas seções de cartas dos leitores, que levam para a
folha de jornal uma linguagem coloquial e muitas vezes desabrida.

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