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Primeira, existe a região do meio, onde VEC está entre 1 V e 40 V. Essa região é
chamada de região ativa. Graficamente, a região ativa é a parte horizontal da
curva. Em outras palavras, a corrente no coletor é constante nesta região. Ela
representa a operação normal do transístor. Nessa região, o díodo emissor está
diretamente polarizado e o díodo coletor está reversamente polarizado. Além
disso, o coletor está capturando quase todos os elétrons que o emissor está
injetando na base.
É por isso que a variação na tensão do coletor não afeta a corrente do coletor.
Região de ruptura.
O transístor nunca deve operar nessa região porque ele será danificado. Ao
contrário do díodo Zener, que foi otimizado para funcionar na região de ruptura,
um transístor não foi projetado para operar na região de ruptura.
Região de corte
A Figura 10 tem uma curva inesperada, a primeira curva debaixo. Observe que
a corrente da base é zero, mas ainda existe uma corrente do coletor. Num
traçador de curvas, essa corrente é normalmente tão baixa que não podemos notá-
la.
Fizemos uma representação exagerada na curva inferior com um valor muito
maior.
Por que existe uma corrente no coletor se não existe corrente na base?
REGIÃO DE SATURAÇÃO
RETA DE CARGA
Para que um transístor funcione como um amplificador ou como uma chave, ele
precisa ter suas condições CC ajustadas adequadamente no circuito. Isto é
denominado polarização do transístor. Existem vários métodos de polarização,
cada um deles com vantagens e desvantagens.
POLARIZAÇÃO DA BASE
O circuito na Figura 6-20a é um exemplo de polarização da base, o que
significa ajustar um valor fixo da corrente na base.
Por exemplo:
V EC =V CC −I C × RC
Se traçarmos o gráfico desta equação (IC versus VEC), obteremos uma reta. Essa
reta é chamada de reta de carga por que ela representa o efeito da carga sobre IC
e VEC.
Por exemplo, substituindo os valores da Figura 6-20a na Equação (6-10)
obtemos:
15V −V EC
I C=
3 KΩ
Essa é uma equação linear; isto é, seu gráfico é uma reta. (Observação: uma
equação linear é aquela que pode ser reduzida numa forma padronizada de y =
mx + b).
Se traçarmos o gráfico da equação na parte de cima da curva do coletor,
obteremos a Figura 6-20b.
Os pontos finais da reta de carga são facílimos de serem encontrados.
V EC =0
15 V
I C= =5 mA
3 KΩ
Com os valores IC = 5 mA e VEC = 0, traçamos o ponto superior da reta de carga
na Figura 6-20b.
I C =0
15 V −V EC
0=
3 KΩ
V EC =15 V
Com as coordenadas IC = 0 e VEC = 15 V traçamos o ponto inferior da reta de
carga na Figura 6-20b.
V CC
I C(Sat) =
RC
Ponto de corte
O ponto de corte é o ponto onde a reta de carga intercepta a região de corte das
curvas do coletor na Figura 6-20b. Como a corrente do coletor no corte é muito
pequena, o ponto de corte quase encosta no ponto inferior da reta de carga. De
agora em diante, consideraremos o ponto de corte o ponto inferior da reta de
carga.
O ponto de corte informa qual é a tensão coletor-emissor máxima possível
para o circuito. Na Figura 6-21a, a tensão coletor-emissor máxima possível é de
aproximadamente 15 V, o valor da fonte de alimentação do coletor.
Existe um processo simples de encontrar a tensão de corte. Visualize o transistor
na Figura 6-21a como uma chave aberta entre o coletor e o emissor (veja
na Figura 6-21c). Como não há corrente no resistor do coletor por causa dessa
condição de aberto, toda a tensão de 15 V da alimentação do coletor aparecerá no
terminal do coletor. Logo, a tensão entre o coletor e o terra será igual a 15 V:
VEC(corte) = Vcc
Reta de carga
Ponto de operação
Ponto de saturação
Ponto de corte