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LICENCIATURA EM HISTÓRIA

PRÁTICA COM O COMPONENTE CURRICULAR (PCC)

HISTORIOGRAFIA GERAL

Bruno Rafael Lima Gomes


RA: 1841145

Polo de Barcarena
2022
Tema: O desenvolvimento do ensino de História, envolvendo a produção
acadêmica sobre diversas manifestações artísticas e culturais, considerando as
possibilidades das novas tecnologias de comunicação.

Artigo: KERN, Maria Lúcia Bastos – PUCRS/CNPq, HISTORIOGRAFIA DA


ARTE: MUDANÇAS EPISTEMOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS, A NPAP -
16° Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores de Artes
Plásticas Dinâmicas Epistemológicas em Artes Visuais – 24 a 28 de setembro
de 2007–Florianópolis
Na Historiografia Geral abordamos aspectos relacionados ao
desenvolvimento da História enquanto ciência, relacionando a história e a
memória e métodos, abordando a História Econômica, social e a nova história.
Historiadores e artista em 1970 iniciam debates acerca conceitos e
metodologias anacrônicas em relação à arte, no final desta década, em face às
mudanças epistemológicas nos campos da ciência e da arte a historiografia da
arte começa a ser objeto de contestação por artistas e estudiosos da área.
Algumas discussões advinham da década de 50 e 60, trazendo
utilização de métodos rigorosos oriundos da lingüística, das ciências da
natureza e da matemática, direcionados a implantar um programa estruturalista
e promover o progresso, por conta disso constitui-se um período bastante
proveitoso para as ciências humanas e as artes e também para as
transformações processadas, nas práticas artísticas para condução ao
questionamento dos pressupostos da arte moderna e da historiografia.
Michel Foucault desenvolve estudos no campo epistemológico e publica
o livro Les mots et les choses (1966),

“Para ele, o homem está consciente de seu desaparecimento numa


rede de relações, fenômeno que o conduz a reinstalar o sujeito no
interior da história cultural, como sujeito ausente.” KERN, Maria Lúcia
Bastos

A historiografia da arte se estabeleceu emergente da modernidade, nos


séculos X IX e XX, onde teremos os debates dos intelectuais a respeito da
modernidade, pós-modernidade e pós-estruturalismo, concomitante com as
mudanças nas práticas artísticas contemporâneas, que incitam a revisão da
historiografia da arte, bem como a construção de novas categorias conceituais
e metodologias de pesquisa.
O historiador no campo das artes necessita conectar o presente com o
passado compreender o processo artístico, comparar e refletir sob outras
premissas a respeito do passado e averiguar as complicadas condições de
criação visual.

Atividade Proposta:
Elaboração de dois exercícios objetivos para aplicar aos alunos. A escolha
deve considerar aspectos dessa disciplina.

Exercício nº 1
Com o intuito do desenvolve dos estudos no campo epistemológico foi
publicado o livro Les mots et les choses (1966), qual é o nome do seu autor:
(...) a) Michel Foucault
(...) b) Didi-Huberman
(...) c) Panofsky

Exercício nº 2
Leia o Texto a seguir:
O texto histórico a que fazemos referência é a própria Historiografia, ou
a escrita da História. A definição de Historiografia é um tanto complicada
porque, ao longo do tempo, estaríamos lidando com textos de natureza
absolutamente distinta (até mesmo oposta!) chamando-os de Historiografia.
Textos atuais que são mais bem categorizados como crônicas jornalísticas
históricas seriam considerados Historiografia se fossem escritos em épocas
diferentes.
Considerando o Texto acima assinale a alternativa correta:
(...) a) Historiografia será considerada um gênero textual relacionado à
atividade do historiador, metodologicamente orientado e cientificamente
constituído .
(...) b) Historiografia não será considerada um gênero textual relacionado à
atividade do historiador, metodologicamente orientado e cientificamente
constituído
(...) c) História nunca se constituiu como ciência.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Gróf, Gabriel Lohner, Historiografia geral. / Gabriel Lohner Gróf. – São
Paulo: Editora, Sol, 2016.
BARROS, José Costa D’Assunção, Por uma historiografia comparada da
arte: uma análise das concepções de Riegl, Wölfflin e Didi-Huberman –
Universidade Severino Sombra - Prof. titular Universidade Federal de Juiz de
Fora - Prof.visitante Rio de Janeiro – Brasil, Disponível em:
http://www.hcomparada.historia.ufrj.br/revistahc/artigos/volume002_Num002_at
igo001.pdf Acesso em 14.10.2019.

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