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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional de São Paulo

PLANO DE CURSO

(De acordo com a Resolução CNE/CEB no 4/12


e a Resolução CNE/CEB nº 6/12)

Eixo Tecnológico:
Controle e Processos Industriais

Área Tecnológica:
Química

Habilitação:
Técnico em Química

SÃO PAULO
Plano de Curso Técnico de Química

SENAI-SP, 2018

Diretoria Técnica

Coordenação Gerência de Educação

Elaboração Gerência de Educação

Escola SENAI “Mário Amato” – CFP 1.16

Katia Folgoni Cardoso

Cristiane Campos de Sousa

Fábio Renato Silva Lopes

Escola SENAI “Jairo Cândido” – CFP 1.64

Tatiana de Lima Palma Souza

Jefferson Aparecido de Oliveira

Escola SENAI “Luiz Simon” – CFP 3.03

José Carlos Mancilha

Centro de Treinamento SENAI-Ettore Zanini – CT 6.61

Julio César Melli

Escola SENAI “Santo Paschoal Crepaldi” – CFP 9.14

Marcos Fernando Praxedes

Marcos Roberto Ruiz


SUMÁRIO

I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO ............................................................................ 4


a) Justificativa ............................................................................................. 4
b) Objetivos ................................................................................................ 8
II. REQUISITOS DE ACESSO ..................................................................................... 8
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ....................................................... 9
a) Perfil do Técnico em Química................................................................. 9
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................ 22
a) Itinerário do Curso Técnico de Química ............................................... 22
b) Quadro de Organização Curricular ....................................................... 23
c) Desenvolvimento Metodológico do Curso ............................................ 24
d) Ementa de Conteúdos Formativos ....................................................... 28
f) Organização de Turmas ....................................................................... 64
g) Estágio Supervisionado ........................................................................ 64
h) Prática profissional na empresa e atendimento às disposições da
Portaria nº 723, de 23 de abril de 2012, expedida pelo Ministério do Trabalho
64
V. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ........................................................................ 68
VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................ 68
VII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS................................................................. 69
VIII. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ................................................................... 69
IX. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ......................................................................... 70
I. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO

a) Justificativa

O complexo industrial químico brasileiro concentra-se especialmente no setor químico


propriamente dito, descrito na Classificação Nacional das Atividades Econômicas
(CNAE) como Fabricação de Produtos Químicos. Essa atividade fabrica produtos finais
e insumos a partir de reações químicas que transformam matérias-primas (inorgânicas
e orgânicas), utilizando processos químicos ou biotecnológicos. Este segmento
específico da produção brasileira se destaca no contexto internacional.

“Ocupando o oitavo lugar no ranking mundial em faturamento (2009), a indústria


química detém posição internacional relevante. Segundo estimativas da Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim) para 2010, seu faturamento foi de R$ 228,8
bilhões, ou US$ 130,2 bilhões, com crescimento em dólar de 26% em relação ao ano
anterior. Esse resultado mais do que recuperou o patamar de 2008, sobre o qual
indicou ampliação de 6,5%, retomando a tendência ascendente iniciada em 2003 e só
interrompida em 2009” 1.

Por seu desempenho, a indústria química tem papel importante no cenário da indústria
brasileira.

“Ocupa a quarta posição em participação no PIB industrial, representando 10,1% do


PIB da indústria de transformação, só superada por coque, refino, combustíveis
nucleares e álcool; por alimentos e bebidas; e por veículos automotores, reboques e
carrocerias”2.

Entretanto, ao se pesquisar o mercado de trabalho dos Técnicos Químicos, objeto do


presente argumento, há que se considerar que vários outros segmentos industriais têm
nos processos químicos sua atividade principal. É o caso dos ramos de alimentos,
bebidas, têxtil, celulose e papel, cerâmica, refino de petróleo e produção de álcool, e
plásticos e borracha.

Assim, considerando todos os ramos supracitados, verifica-se que essas atividades


econômicas empregam mais de um milhão de trabalhadores no Estado de São Paulo,
equivalentes a 33% do contingente brasileiro nas mesmas atividades (Tabela 1).

1
BASTOS, V. D. e COSTA, L. M. da. Déficit comercial, exportações e perspectivas da indústria química
brasileira. BNDES Setorial 33, p 163-206. Disponível na internet em
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set3305.pdf.
Acesso em 17/07/2013.
2
Idem, Ibidem.

4
Tabela 1
Empregados em atividades econômicas que envolvem processos químicos.
Participação relativa do Estado de São Paulo - 2011

Empregados
Atividades econômicas
São Paulo Outras BRASIL %
10 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 366.183 1.086.652 1.452.835 41,8
11 - FABRICAÇÃO DE BEBIDAS 30.952 99.877 130.829 3,8
13 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS 112.754 189.508 302.262 8,7
17 - FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E
77.785 97.337 175.122 5,0
PRODUTOS DE PAPEL
19 - FABRICAÇÃO DE COQUE, DE PRODUTOS
42.641 121.713 164.354 4,7
DERIVADOS DO PETRÓLEO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS
20 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 137.181 135.962 273.143 7,9
21 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMOQUÍMICOS E 2,7
51.014 42.372 93.386
FARMACÊUTICOS
22 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE BORRACHA E
204.342 239.925 444.267 12,8
DE MATERIAL PLÁSTICO
23 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-
116.408 322.863 439.271 12,6
METÁLICOS
Total 1.139.260 2.336.209 3.475.469 100,0
% 32,8 67,2 100,0
Fonte: MTE / RAIS 2011. Dados processados por SENAI-SP/DITEC/GED/Mercado de Trabalho.

Analisando-se a evolução do contingente paulista, no período de 2007 a 2011, por


nível de escolaridade dos trabalhadores, percebe-se que o emprego vem diminuindo
sensivelmente nas faixas de escolaridade mais baixas, enquanto cresce
expressivamente nas faixas de ensino médio completo e superior completo (Tabela 2).

Tabela 2
Empregados em atividades econômicas que envolvem processos
químicos (*) no Estado de São Paulo, por nível de escolaridade
2007 / 2011
Empregados Variação (%)
Nível de Escolaridade
2007 2011 2007 / 2011
Analfabeto 4.432 4.104 -7,4
Até 5ª Incompleto 43.039 41.936 -2,6
5ª Completo Fundamental 76.236 60.113 -21,1
6ª a 9ª Fundamental 107.211 94.499 -11,9
Fundamental Completo 164.301 153.081 -6,8
Médio Incompleto 90.516 92.991 2,7
Médio Completo 389.430 518.376 33,1
Superior Incompleto 40.085 44.283 10,5
Superior Completo 96.965 129.877 33,9
Total 1.012.215 1.139.260 12,6
(*) Inclui as Divisões CNAE: 10 - Fabricação de produtos alimentícios, 11 - Fabricação de
bebidas, 13 - Fabricação de produtos têxteis, 17 - Fabricação de celulose, papel e produtos
de papel, 19 - Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de
biocombustíveis, 20 - Fabricação de produtos químicos, 21 - Fabricação de produtos
farmoquímicos e farmacêuticos, 22 - Fabricação de produtos de borracha e de material
plástico e 23 - Fabricação de produtos de minerais não-metálicos.
Fonte: MTE / RAIS 2007 e 2011. Dados processados por SENAI-SP/DITEC/GED/Mercado de
Trabalho.

5
Observando-se especificamente a família ocupacional 3111 – Técnicos químicos,
percebe-se que, no Estado de São Paulo, o número desses profissionais empregados
nas atividades econômicas aqui consideradas representa 50% do total nacional
(Tabela 3).

Note-se também que, no Estado, 45% dos Técnicos Químicos se concentram na


atividade Fabricação de produtos químicos.

Tabela 3
Família Ocupacional 3111 - Técnicos Químicos , empregados em atividades econômicas
que envolvem processos químicos. Participação relativa do Estado de São Paulo - 2011

Empregados
Atividades econômicas
São Paulo % Outras % BRASIL %
10 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
1.236 19,7 1.672 26,3 2.908 23,1
ALIMENTÍCIOS
11 - FABRICAÇÃO DE BEBIDAS 297 4,7 1.030 16,2 1.327 10,5
13 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
139 2,2 146 2,3 285 2,3
TÊXTEIS
17 - FABRICAÇÃO DE CELULOSE,
707 11,3 535 8,4 1.242 9,8
PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL
19 - FABRICAÇÃO DE COQUE, DE
PRODUTOS DERIVADOS DO 225 3,6 295 4,6 520 4,1
PETRÓLEO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS
20 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
2.843 45,4 1.951 30,7 4.794 38,0
QUÍMICOS
21 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
FARMOQUÍMICOS E 444 7,1 394 6,2 838 6,6
FARMACÊUTICOS
22 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE
BORRACHA E DE MATERIAL 244 3,9 161 2,5 405 3,2
PLÁSTICO
23 - FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE
124 2,0 171 2,7 295 2,3
MINERAIS NÃO-METÁLICOS
Total 6.259 100,0 6.355 100,0 12.614 100,0
% 49,6 50,4 100,0
Fonte: MTE / RAIS 2011. Dados processados por SENAI-SP/DITEC/GED/Mercado de Trabalho.

Observando-se a evolução do emprego da família ocupacional 3011 – Técnicos


químicos, no período de 2008 a 2011, percebe-se relativa estabilidade. Mesmo
apresentando discreto decréscimo de 2009 a 2010, o emprego recuperou-se no
período subsequente (Tabela 4).

6
Tabela 4
Evolução do emprego nas ocupações da família ocupacional 3111 - Técnicos Químicos
empregados em atividades econômicas que envolvem processos químicos.
Estado de São Paulo 2008/ 2011
Empregados Variação Variação Variação Variação
2008 2009 2008 / 2010 2009 / 2011 2010 / média ao
Ocupação 2009 2010 2011 ano
3111 -
Técnicos 5.562 6.299 13,3 6.150 -2,4 6.259 1,8 4,2
químicos

(*) Inclui as Divisões CNAE: 10 - Fabricação de produtos alimentícios, 11 - Fabricação de bebidas, 13 -


Fabricação de produtos têxteis, 17 - Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, 19 - Fabricação de coque,
de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, 20 - Fabricação de produtos químicos, 21 - Fabricação
de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, 22 - Fabricação de produtos de borracha e de material plástico e 23 -
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos.
Fonte:MTE/RAIS 2008, 2009, 2010 e 2011. Dados processados por SENAI-SP/DITEC/GED/ Mercado de Trabalho.

Na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) o perfil dos Técnicos químicos é


assim descrito:

“Executam ensaios físico-químicos, participam do desenvolvimento de produtos e


processos, da definição ou reestruturação das instalações industriais; supervisionam
operação de processos químicos e operações unitárias de laboratório e de produção,
operam máquinas e/ou equipamentos e instalações produtivas, em conformidade com
as normas de qualidade, de boas práticas de manufatura, de biossegurança e controle
do meio ambiente. Interpretam manuais, elaboram documentação técnica rotineira e de
registros legais. Podem ministrar programas de ações educativas e prestar assistência
técnica. Todas as atividades são desenvolvidas conforme os limites de
responsabilidade técnica previstos em lei” 3.

Coerentemente, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, assim descreve o perfil


do Técnico em Química:

“Atua no planejamento, coordenação, operação e controle dos processos industriais e


equipamentos nos processos produtivos. Planeja e coordena os processos
laboratoriais. Realiza amostragens, análises químicas, físico-químicas e
microbiológicas. Realiza vendas e assistência técnica na aplicação de equipamentos e
produtos químicos. Participa no desenvolvimento de produtos e validação de métodos.
Atua com responsabilidade ambiental e em conformidade com as normas técnicas, as
normas de qualidade e de boas práticas de manufatura e de segurança” 4.

Assim, considerando-se as tendências do emprego, os requisitos do mercado e as


disposições do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério da Educação,

3
MTE. Classificação Brasileira de Ocupações. Brasília, 3ª edição 2010. Livro 1, pg. 437.
4
MEC. Cadastro Nacional de Cursos Técnicos. Governo Federal, Ministério da Educação, Brasília, 2012. Disponível na
Internet em http://pronatec.mec.gov.br/cnct/et_controle_processos_industriais/t_quimica.php

7
justifica-se a oferta do curso Técnico em Química pelo SENAI-SP, tal como proposta
neste plano de curso.

b) Objetivos

O curso Técnico de Química tem por objetivo habilitar profissionais em executar


atividades relativas às operações e aos processos químicos industriais e laboratoriais,
seguindo procedimentos técnicos, ambientais, de qualidade e de segurança e saúde
no trabalho.

II. REQUISITOS DE ACESSO

A inscrição e a matrícula no curso Técnico de Química estão abertas a candidatos


que comprovem estar cursando ou ter concluído o ensino médio. Dependendo das
circunstâncias, outros requisitos como idade, experiência e aprovação em processo
seletivo podem também ser exigidos.

8
III. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O itinerário de formação do Técnico em Química inclui a seguinte qualificação


profissional técnica de nível médio, identificável no mercado de trabalho:

• Operador de Processos Químicos

São apresentados, a seguir, os perfis profissionais do técnico e da qualificação


profissional técnica de nível médio.

a) Perfil do Técnico em Química5

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais


Área: Química
Segmento de Área: Química
Habilitação Profissional: Técnico em Química
Nível de Educação Profissional: Técnica de Nível Médio
Nível de Qualificação: 36

Competências Profissionais

Competência Geral:
Executar atividades relativas às operações e aos processos químicos industriais e
laboratoriais, seguindo procedimentos técnicos, ambientais, de qualidade e de segurança e
saúde no trabalho.

Relação das Unidades de Competência

Unidade de Competência 1:
Executar atividades relativas às operações e processos químicos industriais, seguindo
procedimentos técnicos, ambientais, de qualidade e de segurança e saúde no trabalho.

Unidade de Competência 2:
Executar atividades relativas às operações e processos químicos laboratoriais, seguindo
procedimentos técnicos, ambientais, de qualidade e de segurança e saúde no trabalho.

5
Perfil profissional do Técnico em Química, estabelecido no âmbito do Comitê Técnico Setorial da Área de Química
nos dias 09 e 10 de abril de 2013, na Escola SENAI “Roberto Simonsen”, com a utilização da Metodologia SENAI para
Elaboração de Perfis Profissionais com Base em Competências.
6
O campo de trabalho requer, geralmente, a aplicação de técnicas que exigem grau médio-alto de especialização e
cujo conteúdo exige atividade intelectual compatível. O trabalhador realiza funções e tarefas com considerável grau de
autonomia e iniciativa, que podem abranger responsabilidades de controle de qualidade de seu trabalho ou de outros
trabalhadores e ou coordenação de equipes de trabalho. Requer capacidades profissionais tanto específicas quanto
transversais.

9
Unidade de Competência 1
Executar atividades relativas às operações e processos químicos industriais, seguindo
procedimentos técnicos, ambientais, de qualidade e de segurança e saúde no trabalho
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
1.1.1. Avaliando o pedido de produção
1.1.2. Definindo cronograma
1.1.3. Definindo instrumentos, equipamentos e
ferramentas a serem utilizados
1.1.4. Definindo responsabilidades
1.1. Planejar a operação e a
1.1.5. Especificando os recursos físicos e humanos
produção da planta
1.1.6. Providenciando matérias primas e materiais
necessários
1.1.7. Identificando pontos críticos no processo
1.1.8. Avaliando riscos ambientais, de saúde e
segurança inerentes ao processo

1.2.1. Preparando instrumentos e equipamentos para


operação conforme procedimentos operacionais
1.2.2. Adotando medidas corretivas durante o
processo
1.2. Operar instrumentos,
1.2.3. Monitorando parâmetros de controle do
equipamentos e plantas
processo
manuais e automatizadas
1.2.4. Registrando parâmetros de controle do
processo
1.2.5. Aplicando normas ambientais, de segurança e
saúde no trabalho e de qualidade

1.3.1. Realizando medição de variáveis


1.3.2. Ajustando as variáveis do processo
1.3.3. Analisando o desempenho do processo
1.3. Controlar operações e 1.3.4. Monitorando indicadores de desempenho
processos químicos industriais 1.3.5. Realizando análises para controle operacional
1.3.6. Aplicando cálculos de correção
1.3.7. Destinando resíduos de acordo com
procedimentos

1.4.1. Verificando as condições de desempenho de


1.4. Colaborar nas ações de equipamentos e instrumentos
manutenção 1.4.2. Realizando manutenção rotineira, seguindo
especificações

10
Unidade de Competência 1
Executar atividades relativas às operações e processos químicos industriais, seguindo
procedimentos técnicos, ambientais, de qualidade e de segurança e saúde no trabalho
Elementos de Competência Padrões de Desempenho
1.4.3. Comunicando ocorrências aos setores de
manutenção
1.4.4. Participando da elaboração do plano de
manutenção

1.5.1. Identificando as potencialidades dos


trabalhadores
1.5.2. Atribuindo responsabilidades a equipe de
1.5. Coordenar equipes
trabalho
1.5.3. Treinando seus colaboradores conforme
necessidades identificadas

1.6.1. Propondo alternativas viáveis ao processo


1.6.2. Seguindo normas e procedimentos ambientais,
de saúde e segurança no trabalho
1.6. Colaborar na pesquisa,
1.6.3. Executando a transferência de escala de
desenvolvimento e inovação de
produção
processos
1.6.4. Operando equipamentos e instrumentos da
planta piloto
1.6.5. Otimizando os processos

11
Unidade de Competência 2
Executar atividades relativas às operações e processos químicos laboratoriais, seguindo
procedimentos técnicos, ambientais, da qualidade e de segurança e saúde no trabalho.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho


2.1.1. Realizando pesquisas de metodologias de
ensaios, de produtos e de processos
2.1.2. Especificando os instrumentos, equipamentos,
ferramentas, materiais e reagentes
2.1.3. Dimensionando os recursos materiais e
humanos a serem utilizados, tendo em vista a
sua otimização
2.1. Planejar os processos
2.1.4. Estabelecendo critérios e plano de amostragem
laboratoriais
2.1.5. Definindo a forma de manipulação de produtos
químicos, seguindo normas ambientais e de
saúde e segurança no trabalho
2.1.6. Estabelecendo planos de calibração de
vidrarias e equipamentos
2.1.7. Estabelecendo planos de manutenção
2.1.8. Validando metodologias

2.2.1. Fazendo cumprir normas e procedimentos do


sistema da qualidade
2.2. Coordenar as atividades do 2.2.2. Fazendo cumprir o plano de análise
laboratório 2.2.3. Relacionando-se com clientes internos e
fornecedores
2.2.4. Suprindo os recursos materiais

2.3.1. Seguindo normas e procedimentos


operacionais e analíticos
2.3.2. Aplicando técnicas de amostragem e
preservação de amostras
2.3.3. Analisando matérias primas e produtos
2.3. Realizar análises químicas, intermediário e acabado, por meio de
físico-químicas, físicas e metodologias analíticas específicas
químico-biológicas
2.3.4. Utilizando instrumentos, equipamentos,
ferramentas e softwares
2.3.5. Calibrando instrumentos e equipamentos
2.3.6. Documentando tecnicamente os resultados

12
Unidade de Competência 2
Executar atividades relativas às operações e processos químicos laboratoriais, seguindo
procedimentos técnicos, ambientais, da qualidade e de segurança e saúde no trabalho.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho


2.4.1. Comparando resultados de análises com
especificações e padrões
2.4.2. Interpretando os resultados obtidos em relação
2.4. Avaliar os resultados dos aos padrões estabelecidos
processos laboratoriais 2.4.3. Aprovando ou reprovando matérias primas e
produtos intermediário e acabado, de acordo
com normas de qualidade
2.4.4. Validando resultados de análises

2.5.1. Elaborando a formulação do produto


2.5.2. Executando experimentos para o
2.5. Colaborar na pesquisa, desenvolvimento de produtos
desenvolvimento e inovação de 2.5.3. Operando equipamentos e instrumentos em
produtos e serviços escala de laboratório
2.5.4. Verificando a eficiência do produto
2.5.5. Determinando a especificação do produto

2.6.1. Relacionando-se com o cliente externo


2.6. Realizar assistência técnica na
2.6.2. Demonstrando o desempenho do produto
aplicação de produtos e
serviços 2.6.3. Adequando a aplicação do produto às
necessidades do cliente

Contexto de Trabalho da Habilitação Profissional

Meios
(Equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e outros.)
- Aerômetro
- Agitadores estáticos, mecânicos e magnéticos
- Amostradores
- Analisadores de Processos
- Aplicadores de tintas (extensores e eletro-motorizado)
- Autoclaves
- Balanças (Analítica e Semi-analítica)
- Bancadas
- Banhos

13
Meios
(Equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e outros.)
- Bombas
- Bombas de vácuo
- Cabine de pintura
- Caldeira
- Calorímetros
- Câmaras de salt-spray
- Capelas (Fluxo laminar e outros tipos)
- Célula de Hull
- Centrífugas
- Chiller
- Ciclone
- Colorímetro
- Coluna de destilação
- Coluna de recheio
- Compressores
- Condensadores
- Condutivímetro
- Conjunto de bombas
- Conjuntos de Aquecimento (Placas, mantas, baterias)
- Contadores de colônias
- Controladores de processo
- Controladores Lógicos Programáveis
- Criptômetros
- Cromatógrafos (gasoso e líquido)
- Data show
- Deionizadores
- Densímetros
- Destiladores (de água)
- Determinadores de tempo de secagem de tintas
- Encubadora
- Equipamentos de controle do ambiente
- Equipamentos de proteção individual e proteção coletiva – EPI e EPC
- Espectrômetros (Absorção Atômica, UV-visível, fotoelétrico, de chama, infravermelho,
de massa, indução de plasma)
- Estufas (com e sem circulação de ar, incubadoras)
- Extratores
- Filtro manga

14
Meios
(Equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e outros.)
- Filtros
- Forno de microondas
- Fornos industriais
- Fulão
- Gases Especiais
- Glossmeter
- Hardware
- Incineradores
- Injetoras de plásticos e metal fundido
- Instrumentos de medição, verificação e controle
- Interface Homem Máquina – IHM
- Inversores de frequência
- Jar-test
- Karl Fischer
- Lauderômetro
- Lavador de gases
- Legislações de direitos trabalhistas, ambientais, de saúde e segurança, etc.
- Manipuladores
- Máquina de amaciamento de couro
- Máquina de jateamento
- Máquina de lavabilidade
- Medidores de espessura de camada
- Medidores de íons específicos
- Medidores de Oxigênio
- Meios de cultura
- Microscópios
- Misturador de borracha – Bambury
- Misturadores de pó e de liquidos
- Moinhos
- Motores de corrente contínua e de corrente alternada
- Muflas
- NIR – Infravermelho próximo
- Normas Técnicas e metodologias específicas
- Osmose reversa
- pHmetro
- Picnômetros
- Plantas piloto: de destilação contínua, de evaporação, multiprocesso, de tratamento de

15
Meios
(Equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e outros.)
efluentes (doméstico e industrial), de reação, de filtragem à vácuo, processos com
membranas, tratamento de superfície, entre outras
- Polarímetros
- Politriz
- Ponto de Fulgor (vaso aberto e fechado)
- Potenciômetros/condutivímetros
- Prensa
- Protocolos de comunicação
- Publicações do setor (periódicos técnicos, artigos técnicos, catálogos de produtos e
serviços, Internet, anais de congressos)
- Raio X
- Reagentes químicos
- Reatores
- Refratômetros
- Retificadores de corrente contínua
- Sensores
- Sistema de Vácuo
- Sistemas de comunicação de dados sem fio (wireless)
- Sistemas pneumáticos e hidráulicos
- Softwares específicos, de simulação de processos, supervisórios e outros
- Sopradores
- Spray-dryer
- Substâncias químicas
- Tensiômetros
- Termostato
- Titulador automático
- Tituladores Automáticos
- Torre de refrigeração
- Transdutores
- Trocadores de calor dos tipos: Placas, casco e tubo, reator jaquetado e outros
- Tubulações e Acessórios
- Turbidímetro
- Ultrassom
- Válvulas e servo-válvulas
- Vidrarias e Instrumentos de Laboratório
- Viscosímetros (copo Ford, Brookfield, Saybolt, capilares e outros)

16
Métodos e Técnicas de Trabalho
- Aplicação de Normas e Procedimentos
- Boas Práticas de Fabricação e Boas Práticas de Laboratório
- Ensaios Químicos
- Gestão da Qualidade
- Normas para Gerenciamento de Laboratórios Químicos e Microbiológicos
- Organização do Trabalho
- Sistema de Gestão Ambiental
- Técnicas de Amostragem
- Técnicas de Análise e Resolução de Problemas
- Técnicas de Análises e Ensaios Químicos, Físicos, Físico-químicos e Microbiológicos
- Técnicas de Aplicação de Produtos
- Técnicas de Calibração
- Técnicas de Detecção de Falhas no Processo
- Técnicas de Elaboração de Relatórios
- Técnicas de Eletro-deposição
- Técnicas de Ensaios de Corrosão Acelerado
- Técnicas de Gestão de Pessoas
- Técnicas de Instrumentação e Controle de Processos
- Técnicas de Interpretação e Representação de Processos Industriais
- Técnicas de Manutenção
- Técnicas de Operação de Processos e de Equipamentos
- Técnicas de Preparação de Amostras
- Técnicas de Redação para Elaboração de Relatórios e Procedimentos
- Técnicas de Relações Humanas no Trabalho
- Técnicas de Segurança e Higiene do Trabalho
- Técnicas de segurança no Transporte e Estocagem de Produtos
- Técnicas de Validação de Ensaios
- Técnicas de Verificação e Avaliação Dimensionais
- Técnicas Estatísticas para Análise de Resultados (Metrologia Química)
- Técnicas Instrumentais de Análises
- Técnicas Microbiológicas
- Técnicas para Determinação de Resistência dos Materiais

Condições de Trabalho
- Ambientes de fábrica, laboratórios e em campo
- Ambientes e substâncias com diferentes graus de salubridade e periculosidade
- Disponibilidade para trabalho em turnos e viagens
- Manipulação de materiais insalubres

17
Condições de Trabalho
- Possíveis condições ergonômicas desfavoráveis
- Trabalho sob tensão emocional
- Uso de equipamentos de proteção individual, coletiva e de produto – EPI, EPC e EPP
- Utilização de máquinas, ferramentas e equipamentos com diferentes graus de
periculosidade

Posição no Processo Produtivo:

Contexto Profissional
- Ambientes de produção
- Desenvolvimento de métodos e produtos
- Empresas cujas atividades envolvam processos químicos como atividade principal ou
secundária
- Empresas de pequeno, médio e grande porte e micro-empresas
- Laboratórios de controle de qualidade (químicos, físicos, físico-químicos, toxicológicos,
bromatológicos e microbiológicos)
- Laboratórios de Prestação de Serviços
- Laboratórios e plantas piloto de pesquisa e desenvolvimento
- Logística de disposição e movimentação de materiais
- Pós-venda e suporte técnico
- Responsabilidade técnica em empresas de pequeno porte (art. 20 – lei federal
2800/56)
- Utilidades e Tratamento de Efluentes
- Vendas técnicas / compras técnicas

Contexto Funcional e Tecnológico

- Alto grau de responsabilidade


- Grau de autonomia variável em função do porte da empresa
- Polivalência e multifuncionalidade
- Flexibilidade
- Visão sistêmica
- Atualização técnica e tecnológica
- Logística
- Bom relacionamento interpessoal em diferentes níveis
- Criatividade e capacidade de análise e solução de problemas
- Empreendedorismo
- Senso de investigação
- Capacidade de comunicação oral e escrita
- Pró-atividade

18
Contexto Funcional e Tecnológico
- Capacidade de negociação
- Usuário de micro-informática
- Boa adaptação a diferentes condições tecnológicas
- Trabalho em equipe
- Capacidade de Liderança
- Foco em resultados
- Administração de conflitos
- Ética profissional

Possível Saída para o Mercado de Trabalho


- Operador de Processos Químicos – UC1
- Técnico em Química – UC1 e UC2
Evolução da Habilitação
- Atualização e otimização de sistemas de automação industrial aplicados aos
Processos Químicos Industriais
- Desenvolvimento de novas metodologias
- Gerenciamento de resíduos
- Gerenciamento e motivação de pessoas
- Informatização dos instrumentos e equipamentos dos laboratórios
- Melhoria do processo produtivo
- Metrologia química (Quimiometria)
- Multidisciplinaridade
- Novas tecnologias nas áreas de processos e laboratorial (maior sensibilidade dos
equipamentos, substituição de matérias primas, reengenharia de processo)
- Processos mais limpos
- Sistemas de gestão: da qualidade, ambiental, corporativas e da segurança

Educação Profissional Relacionada à Habilitação


- Bacharel em Química Ambiental
- Bacharelado em Química
- Biotecnologia
- Curso Técnico de Alimentos
- Curso Técnico de Cerâmica
- Curso Técnico de Curtume
- Curso Técnico de Enologia
- Curso Técnico de Papel e Celulose
- Curso Técnico de Petroquímica
- Curso Técnico de Plásticos
- Curso Técnico em Açúcar e Álcool

19
Educação Profissional Relacionada à Habilitação
- Curso Técnico em Análises Químicas Industriais
- Curso Técnico em Processos Químicos Industriais
- Curso Técnico em Química
- Curso Técnico Têxtil
- Engenharia Agronômica
- Engenharia Ambiental
- Engenharia de Alimentos
- Engenharia de Materiais
- Engenharia de Produção Química
- Engenharia industrial química
- Engenharia Química
- Farmácia e Bioquímica Industrial
- Qualificações de Nível Básico: Operador de Processos Químicos, Analista de
Laboratório Industrial, Laboratorista industrial, Auxiliar de Laboratório, Operador de
Instalações de Processamento Químico
- Química Industrial
- Tecnólogo em Açúcar e Álcool
- Tecnólogo em Processos Ambientais e Industriais
- Tecnólogo em Processos Químicos

Indicação de Conhecimentos referentes ao Perfil Profissional

Unidade de Competência Conhecimento


Unidade de Competência 1 - Mecânica dos Fluidos
- Leis de Transmissão de Calor
Executar atividades relativas às
- Materiais e Construção na Indústria Química
operações e processos químicos
- Operações Unitárias
industriais, seguindo procedimentos
- Destilação
técnicos, ambientais, da qualidade e
- Extração
de segurança e saúde no trabalho
- Absorção
- Adsorção
- Fluxograma de Processo
- Instrumentação Industrial
- Eletricidade (Geração e Distribuição, Potência,
Carga)
- Organização Industrial e Planejamento da
Produção
- Química dos Materiais
- Eletroquímica,
- Introdução aos Sistemas de Controle da
Qualidade
- Noções de Custos

20
- Desenvolvimento de Projetos
- Normas
- Sistemas de Unidades e medidas
- TPM
Unidade de Competência 2 - Química Analítica Qualitativa e Quantitativa
- Química Orgânica
Executar atividades relativas às
- Materiais Poliméricos
operações e processos químicos
- Química Inorgânica
laboratoriais, seguindo
- Técnicas de Laboratório (operações
procedimentos técnicos, ambientais,
fundamentais)
da qualidade e de segurança e
- Estatística
saúde no trabalho
- Físico-química
- Análise Instrumental
- Microbiologia
- Tratamento de Água e Efluentes
- Segurança e Higiene Ocupacional
- Operações Unitárias
- Ecologia e Meio Ambiente,
- Eletroquímica
- Resistência Química dos Materiais
- Química Geral
- Princípios de Termodinâmica
- Normas
- Sistemas de Gestão da Qualidade

Em síntese:
Eixo tecnológico: Controle e Processos Industriais
Área: Química
Segmento de Área: Química
Habilitação: Técnico em Química
Competência Geral:
Executar atividades relativas às operações e aos processos químicos industriais e
laboratoriais, seguindo procedimentos técnicos, ambientais, de qualidade e de segurança e
saúde no trabalho.

Unidades de Competência que agrupa:


Unidade de Competência 1: Executar atividades relativas às operações e aos processos
químicos industriais e laboratoriais, seguindo procedimentos técnicos, ambientais, de
qualidade e de segurança e saúde no trabalho.

Contexto de Trabalho da Habilitação:


De acordo com o definido para o perfil profissional do Técnico em Química.

21
IV. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

a) Itinerário do Curso Técnico de Química

O itinerário do curso Técnico de Química está organizado para permitir que o aluno o
frequente tanto na forma integral, matriculando-se na habilitação profissional, como
separadamente, matriculando-se na qualificação profissional técnica de nível médio
que integra essa habilitação.

MÓDULO BÁSICO – 400h

• Comunicação Oral e Escrita


• Técnicas Laboratoriais
• Fundamentos de Química
• Microbiologia Aplicada aos Processos Químicos
Industriais
• Cálculos Aplicados aos Processos Químicos
Industriais

MÓDULO ESPECÍFICO – 800h

• Fundamentos de Processos Químicos Industriais


• Desenho Industrial
• Inovação em Processos Químicos Industriais
• Análises Químicas e Instrumentais
• Gestão dos Processos Químicos e Laboratoriais
• Operação e Controle dos Processos Químicos
Industriais
• Gestão de Pessoas
• Desenvolvimento de Produtos, Processos e
Serviços

TÉCNICO EM
QUÍMICA
(1200h)

22
b) Quadro de Organização Curricular

CARGA
LEGISLAÇÃO

SEMESTRES HORÁRIA
TOTAL
UNIDADES CURRICULARES
1º 2º 3º HORAS

Comunicação Oral e Escrita 40 40


Técnicas Laboratoriais 40 40
Fundamentos de Química 240 240
Microbiologia Aplicada aos Processos Químicos
40 40
Resoluções CNE/CEB nº 6/12 e 3/08, alterada

Industriais
Cálculos Aplicados aos Processos Químicos
pela Resolução CNE/CEB nº4/12

40 40
Industriais
Lei Federal no 9394/96

Fundamentos de Processos Químicos Industriais 120 120


Desenho Industrial 40 40
Inovação em Processos Químicos Industriais 40 40
Análises Químicas e Instrumentais 200
Gestão dos Processos Químicos e Laboratoriais 80 80
Operação e Controle dos Processos Químicos
160 160
Industriais
Gestão de Pessoas 40 40
Desenvolvimento de Produtos, Processos e
120 120
Serviços
Carga Horária Semestral 400 400 400
TOTAL GERAL 1200h

23
c) Desenvolvimento Metodológico do Curso

A implementação deste curso deverá propiciar o desenvolvimento das competências


constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Técnico Setorial de
Química, para a habilitação – Técnico em Química, contida no perfil profissional
estabelecido, considerando as informações do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
de Nível Médio7.

O norteador de toda ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do


trabalho, em termos das competências requeridas pelo setor de química, numa visão
atual e prospectiva, bem como o contexto de trabalho em que esse profissional se
insere, situando seu âmbito de atuação, tal como apontado pelo Comitê Técnico
Setorial. Vale ressaltar que, na definição do perfil profissional do Técnico em Química,
o Comitê teve como referência essencial a caracterização e as competências
profissionais gerais da área da química estabelecidas pela legislação em vigor.

Observe que a organização curricular para o desenvolvimento deste curso é composta


pela integração de 02 (dois) módulos – um Básico e um Específico, correspondentes à
habilitação do técnico.

No Módulo Básico serão ministradas as unidades curriculares Comunicação Oral e


Escrita, Técnicas Laboratoriais, Fundamentos de Química, Microbiologia Aplicada aos
Processos Químicos Industriais, Cálculos Aplicados aos Processos Químicos
Industriais e. Nesse módulo, serão tratados os fundamentos técnicos e científicos8
relativos ao perfil do Técnico em Química, fornecendo, assim, as bases para o
desenvolvimento dos módulos específicos. A carga horária desse módulo é de 400
horas.

Além disso, as unidades curriculares desse módulo apresentam as capacidades


sociais, organizativas e metodológicas mais recorrentes9, resultantes da análise das
competências profissionais explicitadas nas Unidades de Competência 1 e 2 do Perfil
Profissional.

As unidades curriculares Técnicas Laboratoriais, Fundamentos de Química,


Microbiologia Aplicada aos Processos Químicos Industriais e Cálculos Aplicados aos
Processos Químicos Industriais serão desenvolvidas concomitantemente e serão pré-
requisitos para as unidades curriculares Fundamentos de Processos Químicos
Industriais e Físico-química Aplicada aos Processos Químicos Industriais.

7
Parecer CNE/CEB nº 11 de 12/06/2008 e a Resolução CNE/CEB. nº 3 de 09/07/2008
8
Os fundamentos técnicos e científicos estão explicitados no item Ementa de Conteúdos das respectivas unidades
curriculares do Módulo Básico.
9
As capacidades sociais, organizativas e ou metodológicas mais recorrentes estão apontadas no item Ementa de
Conteúdos das respectivas unidades curriculares do Módulo Básico.

24
Além disso,

• Comunicação Oral e Escrita tem por objetivo desenvolver no aluno as


competências básicas relativas ao raciocínio lógico linguístico que lhe possibilitem
interação social e profissional eficientes em termos comunicacionais verbais, tanto
na forma oral quanto na escrita. Desse modo, os fundamentos técnicos e científicos
e seus respectivos conhecimentos devem ser desenvolvidos tendo em vista a
aplicação em situações reais e ou simuladas. Vale lembrar que nessa unidade
curricular o professor deverá propor situações desafiadoras que propiciem a
realização de pesquisa bibliográfica, o que dará suporte às unidades curriculares
dos módulos específicos.

• Técnicas Laboratoriais visa a aplicação de técnicas de pesagem e de separação de


misturas em laboratório, bem como de manipulação de vidrarias, reagentes
químicos e utensílios. O docente deverá propor situações de aprendizagem
priorizando atividades práticas em ambientes laboratoriais. Deve destacar,
também, a aplicação de boas práticas em laboratório, conscientizando o aluno nos
aspectos relacionados à saúde, segurança e meio ambiente.

• Fundamentos de Química desenvolverá os fundamentos técnicos e científicos


necessários para formar a base conceitual da química geral, da química inorgânica
e da química orgânica que permitirá a compreensão e execução de atividades
relacionadas aos processos químicos industriais e laboratoriais. O docente deverá
propor atividades práticas que permitam realizar reações químicas orgânicas e
inorgânicas em laboratório. Sempre que aplicável, o docente deverá realizar
demonstrações práticas de fenômenos químicos e físicos.

• Microbiologia Aplicada aos Processos Químicos Industriais visa à aplicação de


técnicas de microscopia em pesquisas e nos processos químicos industriais e
laboratoriais, permitindo a identificação e análise de micro-organismos em meios
de cultura, bem como ao manuseio de materiais, equipamentos e vidrarias
utilizados nesses processos. Visa, também, conscientizar sobre a importância de
observar os procedimentos de biossegurança em laboratórios microbiológicos.

• Cálculos Aplicados aos Processos Químicos Industriais permitirá ao aluno realizar


os cálculos matemáticos e estatísticos utilizados nos processos químicos. Desta
forma, é importante que o docente desenvolva no aluno a capacidade de
reconhecer as grandezas e suas respectivas unidades, convertendo-as em
diferentes sistemas de unidades. Esses cálculos serão necessários, também, para
a interpretação de resultados analíticos em planilhas eletrônicas e gráficos.
Recomenda-se ao docente trabalhar de forma interdisciplinar com as outras
unidades curriculares desse módulo permitindo, assim, a contextualização das
situações de aprendizagem propostas. O item Calculadoras científicas deverá ser
utilizado como estratégia de ensino para a resolução das situações de
aprendizagem.

25
No Módulo Específico a ênfase recai sobre o desenvolvimento das capacidades
técnicas, sociais, organizativas e metodológicas10 referentes às Unidades de
Competência 1 e 2 do perfil profissional. A carga horária desse módulo é de 800 horas.

Serão desenvolvidas as unidades curriculares Fundamentos de Processos Químicos


Industriais, Desenho Industrial, Operação e Controle dos Processos Químicos
Industriais, Inovação em Processos Químicos Industriais, Análises Químicas e
Instrumentais, Gestão dos Processos Químicos e Laboratoriais, Gestão de Pessoas e
Desenvolvimento de Produtos, Processos e Serviços.

• Fundamentos de Processos Químicos Industriais abordará conteúdos referentes


aos processos e operações unitárias, bem como as plantas industriais existentes
em diversas áreas e seus respectivos fluxogramas. Deverá permitir a integração
entre teoria e prática por meio de atividades desenvolvidas em laboratório.
Recomenda-se que os conteúdos referentes aos itens Equipamentos Industriais
e Plantas Industriais e Fluxogramas sejam complementados por meio de visitas
técnicas a indústrias da área, Feiras e Exposições.

• Desenho Industrial tem como foco levar o aluno a fazer a representação gráfica de
fluxogramas, equipamentos e instrumentos de processos químicos industriais.
Dessa forma, recomenda-se ao docente realizar o planejamento de ensino de
forma integrada com outras unidades curriculares, permitindo a contextualização e
significação dos conteúdos formativos.

• Operação e Controle dos Processos Químicos Industriais visa desenvolver as


competências relativas à preparação, à operação e ao controle da planta através
de instrumentos e equipamentos manuais e automáticos. Nessa unidade curricular
serão abordados conhecimentos referentes ao Controle Ambiental,
conscientizando o aluno sobre a importância do controle dos resíduos, efluentes e
emissões gerados no processo industrial. Cabe destacar, também, que serão
tratadas as ações de manutenção rotineiras de equipamentos, instrumentos e
plantas, seguindo normas e procedimentos. Além disso, o docente deverá propor
situações de aprendizagem que permitam ao aluno operar plantas e controlar as
variáveis do processo através dos softwares supervisórios e sistemas manuais.

• Inovação em Processos Químicos Industriais apresentará os conhecimentos sobre


inovação, bem como abordará conteúdos relacionados a tecnologias inovadoras,
como a nanotecnologia, a biotecnologia e tecnologia limpa. Também, levará o
aluno a simular a transferência de escalas de produção, a análise das variáveis do
processo industrial e a proposta de melhorias para o rendimento dos processos.

• Análises Químicas e Instrumentais abordará conhecimentos que permitirão


elaborar planos de amostragem e preparar amostras para a realização de análises
químicas. Dessa forma, os conteúdos Análise qualitativa sistemática inorgânica,

10
As capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas propostas para o desenvolvimento das unidades
curriculares estão registradas no item Ementa de Conteúdos dos respectivos módulos Específico e Final.

26
Análises volumétricas, Análise gravimétricas e Análises instrumentais devem ser
desenvolvidos de modo a levar o aluno a realizar análises qualitativas, quantitativas
e instrumentais por meio de atividades práticas e contextualizadas em laboratório.
Os conteúdos referentes à Calibração devem permitir a realização de ajustes e a
manutenção em equipamentos, instrumentos e vidrarias utilizados em processos
industriais e laboratoriais.

• Gestão dos Processos Químicos e Laboratoriais irá desenvolver as competências


relativas ao planejamento da operação e da produção da planta, com vistas ao
controle e à melhoria dos processos, por meio dos conteúdos estabelecidos na
unidade curricular. Serão utilizados softwares específicos para simulação da
produção, permitindo ao aluno realizar a análise crítica dos processos e propor
soluções para problemas inerentes à área. Além disso, também irá realizar o
planejamento e controle dos processos laboratoriais, elaborando planos de análise
e de manutenção, bem como realizando a validação de metodologias. O docente
deve propor situações de aprendizagem contextualizadas com o mundo do
trabalho, tais como estudo de caso e simulação de cenários. Essa unidade
curricular abordará a normalização específica para laboratório. Dessa forma, o
docente deverá considerar a relevância do cumprimento das normas e
procedimentos durante a realização de situações de aprendizagem.

• Gestão de Pessoas irá desenvolver as competências relativas à gestão dos


recursos humanos em atividades industriais e laboratoriais, permitindo desenvolver
no aluno a capacidade de interagir com os demais membros da equipe e coordenar
as atividades. Recomenda-se a utilização de estratégias de ensino e aprendizagem
como dinâmicas de grupo, estudo de caso e simulação de situações diversas.

• Desenvolvimento de Produtos, Processos e Serviços tem como foco levar o aluno a


realizar experimentos e análises químicas, físico-químicas, instrumentais e
químico-biológicas com foco no desenvolvimento de produtos, processos e
serviços que atendam a necessidades do mercado. Dessa forma, o docente
deverá propor a elaboração de projetos que integrem os conhecimentos adquiridos
nas unidades curriculares do curso, permitindo a transferência de aprendizagens
em situações desafiadoras, principalmente as voltadas a problemas reais
existentes no mercado.

Embora as finalidades de cada módulo devam ser observadas, o curso deve ser visto
como um todo pelos docentes, evitando a fragmentação do currículo. A
interdisciplinaridade deve nortear o planejamento de ensino, por meio de formas
integradoras de estudos e atividades. Desse modo, o perfil do profissional deve ser
alcançado por meio de desenvolvimento curricular baseado na utilização de métodos,
técnicas e estratégias de ensino que levem o aluno a mobilizar conhecimentos,
habilidades e atitudes na resolução de problemas inerentes da área da química.

Isso significa que os conhecimentos tecnológicos sobre a química devem possibilitar


aos alunos transferir a aprendizagem para situações reais e contextualizadas. Além

27
disso, estes conhecimentos devem estar relacionados a habilidades e atitudes que
propiciem a realização individual de atividades relacionadas às operações e aos
processos químicos industriais e laboratoriais. Ressalta-se a importância de
desenvolver o cuidado com os aspectos de saúde e segurança do trabalho na
realização dessas atividades, bem como propiciar o desenvolvimento de uma
consciência sócio-ambiental tão relevante para o mundo do trabalho atualmente.

Essa forma de desenvolvimento curricular alicerça a avaliação por competências –


tanto na modalidade formativa quanto na somativa. A avaliação deve ter como
parâmetros as competências do perfil profissional, em especial os padrões de
desempenho apontados pelo Comitê Técnico Setorial. Consideradas as funções de
orientação e apoio, deverá especificar claramente o que será avaliado e utilizar as
estratégias e instrumentos mais adequados. Deverá possibilitar a auto avaliação por
parte do aluno, estimulá-lo a progredir e a buscar sempre a melhoria de seu
desempenho, em consonância com as competências explicitadas no perfil profissional
de conclusão do curso.

d) Ementa de Conteúdos Formativos

Considerando a metodologia de formação para o desenvolvimento de competências, a


ementa de conteúdos formativos apresenta, para o desenvolvimento de cada unidade
curricular, os fundamentos técnicos e científicos ou as capacidades técnicas, as
capacidades sociais, organizativas e metodológicas e os conhecimentos a estes
relacionados.

28
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA: 40 horas
Objetivo Geral: Desenvolvimento de fundamentos técnicos e científicos relativos a situações de comunicação verbal,
considerando a aquisição de habilidades cognitivas específicas à elaboração de textos verbais, orais e escritos, na
função referencial da linguagem, e de capacidades organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes
situações profissionais.
Competências Básicas e de Gestão (gerais)
Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos
1. Argumentar tecnicamente (23) 11 1. Comunicação:
2. Comunicar-se oralmente e por escrito, inclusive em 1.1. Elementos do Processo de Comunicação:
meio eletrônico (11) 1.1.1. Emissor,
3. Elaborar textos técnicos (33) 1.1.2. Receptor,
4. Interpretar textos técnicos (39) 1.1.3. Canal,
5. Utilizar recursos da informática (44) 1.1.4. Código,
1.1.5. Mensagem,
1.1.6. Referente;
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 1.2. Funções da linguagem:
1. Ter atenção a detalhes (53) 1.2.1. Referencial,
2. Ter capacidade de síntese (2) 1.2.2. Fática,
3. Ter senso de organização (4) 1.2.3. Metalinguística,
1.2.4. Poética,
1.2.5. Emotiva,
1.2.6. Apelativa;
1.3. Níveis de Fala:
1.3.1. Língua escrita e oral,
1.3.2. Linguagem técnica,
1.3.3. Linguagem coloquial,
1.3.4. Gíria, Jargão.
2. Parágrafo:
2.1. Estrutura Interna:
2.1.1. Tópico frasal,
2.1.2. Ideias secundárias;
2.2. Unidade Interna:
2.2.1. Sequência lógica de ideias,
2.2.2. Coerência,
2.2.3. Concisão;
2.3. Tipos:
2.3.1. Narrativo,
2.3.2. Descritivo,
2.3.3. Dissertativo.

11
O número entre parênteses indica a recorrência do fundamento técnico e científico e ou da capacidade técnica,
social, organizativa e metodológica, quando da análise das unidades de competência do perfil profissional, apontando,
assim, sua maior ou menor relevância no contexto do perfil profissional e, por consequência, do curso.

29
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA: 40 horas
3. Técnica de Intelecção de Texto:
3.1. Análise textual:
3.1.1. Visão global do texto,
3.1.2. Levantamento dos conceitos e dos termos
fundamentais,
3.1.3. Identificação das ideias principais e
secundárias do parágrafo,
3.1.4. Identificação das interrelações textuais,
3.1.5. Identificação de introdução,
desenvolvimento e conclusão;
3.2. Análise Temática:
3.2.1. Depreensão do assunto,
3.2.2. Depreensão do tema.
4. Descrição Técnica:
4.1. Estrutura:
4.1.1. Introdução,
4.1.2. Desenvolvimento,
4.1.3. Conclusão;
4.2. Categorias descritivas:
4.2.1. De Objeto,
4.2.2. De Processo,
4.2.3. De Ambiente.
5. Resumo:
5.1. Definição,
5.2. Características.
6. Relatório Técnico:
6.1. Estrutura Básica;
6.2. Tipos de relatório:
6.2.1. De atividade,
6.2.2. De ocorrência,
6.2.3. De estudo ou de pesquisa;
6.3. Normalização (ABNT).
7. Informática:
7.1. Editor de texto:
7.1.1. Digitação de texto,
7.1.2. Corretor ortográfico,
7.1.3. Impressão;
7.2. Vírus;
7.3. Internet.
Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional;
Laboratório de Informática.

30
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA: 40 horas
Referências básicas:
• GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: Aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio de
Janeiro Editora FGV, 2010.
• GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. São Paulo Scipione, 1988.

Referências complementares:
• MAIA, João Domingues. Língua, Literatura e Redação. São Paulo Ática, 1992.
• HOUAISS, Antônio. Novo Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo Objetiva, 2010.

31
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR TÉCNICAS LABORATORIAIS: 40 horas
Objetivo Geral: Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos que permitam ao aluno aplicar as técnicas
laboratoriais relativas à pesquisa e aos processos químicos industriais e, neste mesmo contexto, desenvolver
capacidades organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Básicas e de Gestão (gerais)


Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos

1. Aplicar boas práticas de laboratório 1. Segurança em laboratórios químicos:


2. Aplicar técnicas laboratoriais considerando o princípio 1.1. Leiaute de laboratório;
de funcionamento de equipamentos, instrumentos e 1.2. Sinalização;
vidrarias utilizados nos processos laboratoriais (27) 1.3. Procedimento para utilização de equipamentos
3. Calibrar vidrarias de acordo com metodologia, e instrumentos;
seguindo manual e procedimentos 1.4. Equipamentos de proteção:
4. Medir grandezas físicas (3) 1.4.1. Individual,
5. Identificar os princípios técnicos e científicos das 1.4.2. Coletiva,
operações unitárias em escala laboratorial (16) 1.4.3. Do produto;
6. Utilizar terminologia técnica 1.5. Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Químicos – FISPQ;
1.6. Armazenamento;
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 1.7. Descarte de resíduos;
7. Seguir método de trabalho (24) 1.8. Destinação de resíduos e efluentes:
8. Demonstrar atenção a detalhes (53) 1.8.1. Lavagem,
9. Demonstrar consciência prevencionista em relação a 1.8.2. Descontaminação,
saúde, segurança e meio ambiente (45) 1.8.3. Descarte;
10. Trabalhar em equipe (14) 1.9. Impactos ambientais;
11. Zelar pelo uso de equipamentos, instrumentos e 1.10. Boas práticas de laboratório.
ambiente de trabalho (22) 2. Técnicas de pesagem:
2.1. Unidades de medida;
2.2. Conversão de unidades;
2.3. Balanças:
2.3.1. Especificação,
2.3.2. Mecânicas,
2.3.3. Eletrônicas,
2.3.4. Cuidados na instalação e uso.
3. Vidrarias de Laboratório:
3.1. Tipos:
3.1.1. Volumétricas,
3.1.2. Graduadas;
3.2. Técnicas de manipulação;
3.3. Técnicas de medidas de volume:
3.3.1. Unidades de medida,
3.3.2. Conversão de unidades,
3.3.3. Calibração de vidrarias,
3.3.4. Densidade de líquidos;

32
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR TÉCNICAS LABORATORIAIS: 40 horas
3.4. Técnicas de limpeza:
3.4.1. Lavagem e enxague,
3.4.2. Soluções de limpeza,
3.4.3. Secagem.
4. Reagentes químicos:
4.1. Grau PA;
4.2. Grau técnico;
4.3. Especiais;
4.4. Água:
4.4.1. Potável,
4.4.2. Destilada,
4.4.3. Ultrapura,
4.4.4. Deionizada.
5. Operações unitárias em laboratório:
5.1. Moagem:
5.1.1. Técnicas,
5.1.2. Utensílios,
5.1.3. Aplicações;
5.2. Filtração:
5.2.1. Tipos,
5.2.2. Materiais e equipamentos,
5.2.3. Técnicas de filtração,
5.2.4. Aplicações;
5.3. Adsorção:
5.3.1. Princípios,
5.3.2. Adsorventes,
5.3.3. Aplicações;
5.4. Destilação:
5.4.1. Ponto de ebulição,
5.4.2. Pressão de vapor,
5.4.3. Destilação simples,
5.4.4. Destilação fracionada,
5.4.5. Aplicações;
5.5. Extração líquido-líquido:
5.5.1. Miscibilidade,
5.5.2. Densidade,
5.5.3. Técnicas,
5.5.4. Aplicações;
5.6. Extração sólido-líquido:
5.6.1. Solubilidade,
5.6.2. Solventes,
5.6.3. Técnicas,
5.6.4. Aplicações;

33
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR TÉCNICAS LABORATORIAIS: 40 horas
5.7. Centrifugação:
5.7.1. Forças atuantes,
5.7.2. Técnicas,
5.7.3. Aplicações;
5.8. Cristalização:
5.8.1. Princípios,
5.8.2. Técnicas,
5.8.3. Aplicações.
Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de Química; Depósito de Reagentes

Referências básicas:
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Produtos químicos - Informações sobre segurança,
saúde e meio ambiente - Parte 1: Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT, 2010. Esta norma contém parte 2; 3 e 4.
• MORITA, Tokio. Manual de soluções, reagentes e solventes; padronização - preparação - purificação. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003. 629p.

Referências complementares:
• GARBELOTTO, Paulo (Coord.). Solventes industriais: seleção, formulação e aplicação. São Paulo: BLUCHER:
RHODIA, 2007. 397p. il.
• NEVES, Vitor Jose Miranda das. Como preparar soluções químicas em laboratórios. Ribeirão Preto SP:
Tecmedd, 2005. 415p.
• ZUBRICK, James W. Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica; guia de técnicas para o
aluno. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 262p. il.

34
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS DE QUÍMICA: 240 horas
Objetivo Geral: Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos que permitam ao aluno executar atividades
relativas aos processos químicos industriais e laboratoriais e, neste mesmo contexto, desenvolver capacidades
organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Básicas e de Gestão (gerais)


Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos

1. Identificar as propriedades físicas e químicas da QUÍMICA GERAL


matéria (27) 1. Matéria e Energia:
2. Identificar fenômenos físicos e químicos da matéria (8) 1.1. Definição;
3. Identificar funções orgânicas dos compostos químicos 1.2. Átomo;
(16) 1.3. Molécula;
4. Identificar funções inorgânicas dos compostos 1.4. Substância:
químicos (16) 1.4.1. Definição,
5. Realizar reações químicas orgânicas (6) 1.4.2. Simples,
6. Realizar reações químicas inorgânicas (6) 1.4.3. Composta;
7. Realizar cálculos estequiométricos (19) 1.5. Mistura:
8. Utilizar terminologia técnica 1.5.1. Definição,
1.5.2. Homogênea,
1.5.3. Heterogênea;
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 1.6. Estados da matéria:
1. Seguir método de trabalho (24) 1.6.1. Definição,
2. Demonstrar atenção a detalhes (53) 1.6.2. Sólido,
3. Demonstrar senso de organização (4) 1.6.3. Líquido,
4. Trabalhar em equipe (14) 1.6.4. Gasoso;
1.7. Transformações da matéria:
1.7.1. Físicas,
1.7.2. Químicas.
2. Atomística:
2.1. Histórico dos modelos atômicos;
2.2. Elemento químico:
2.2.1. Número atômico,
2.2.2. Número de massa,
2.2.3. Isótopos, Isóbaros e Isótonos;
2.3. Configuração eletrônica:
2.3.1. Átomo,
2.3.2. Íons;
2.4. Tabela periódica:
2.4.1. Classificação,
2.4.2. Propriedades;
2.5. Ligações químicas:
2.5.1. Definição,
2.5.2. Iônica,
2.5.3. Covalente,

35
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS DE QUÍMICA: 240 horas
2.5.4. Metálica,
2.5.5. Valência;
2.6. Forças intermoleculares:
2.6.1. Dipolo-Dipolo,
2.6.2. Dipolo-Dipolo induzido,
2.6.3. Forças de dispersão,
2.6.4. Ligações de hidrogênio.

QUÍMICA INORGÂNICA
3. Funções Inorgânicas:
3.1. Ácido:
3.1.1. Definição,
3.1.2. Classificação,
3.1.3. Formulação,
3.1.4. Nomenclatura;
3.1.5. Aplicação;
3.2. Bases:
3.2.1. Definição,
3.2.2. Classificação,
3.2.3. Formulação,
3.2.4. Nomenclatura,
3.2.5. Aplicação;
3.3. Sais:
3.3.1. Definição,
3.3.2. Classificação,
3.3.3. Reações de neutralização,
3.3.4. Formulação,
3.3.5. Nomenclatura,
3.3.6. Aplicação;
3.4. Óxidos:
3.4.1. Definição,
3.4.2. Classificação,
3.4.3. Formulação,
3.4.4. Nomenclatura,
3.4.5. Aplicação.
4. Quantificação da Matéria:
4.1. Massa atômica;
4.2. Massa Molecular;
4.3. Mol;
4.4. Número de Avogadro;
4.5. Massa Molar;
4.6. Volume Molar;
4.7. Densidade.

36
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS DE QUÍMICA: 240 horas
5. Reações Químicas Inorgânicas:
5.1. Síntese (adição);
5.2. Decomposição (Análise);
5.3. Deslocamento (substituição ou simples troca);
5.4. Dupla Troca;
5.5. Oxi-redução e número de oxidação;
5.6. Balanceamento de equação química:
5.6.1. Método de tentativas,
5.6.2. Método de oxi-redução.
6. Leis Ponderais:
6.1. Conservação da Massa;
6.2. Proporções;
6.3. Equivalentes Químicos;
6.4. Equivalente – grama.
7. Cálculo Estequiométrico:
7.1. Relação massa – massa;
7.2. Relação massa – volume;
7.3. Pureza;
7.4. Rendimento;
7.5. Reagentes limitantes;
7.6. Reagentes em excesso.
8. Comportamento dos Gases:
8.1. Gás ideal;
8.2. Gás real;
8.3. Transformações gasosas;
8.4. Equação de Clapeyron.
9. Soluções:
9.1. Definição;
9.2. Dispersão;
9.3. Classificação;
9.4. Solubilidade;
9.5. Concentração:
9.5.1. Comum,
9.5.2. Título,
9.5.3. Molaridade,
9.5.4. Normalidade,
9.5.5. Fração Molar,
9.5.6. Molalidade;
9.6. Diluição;
9.7. Propriedades coligativas:
9.7.1. Definição,
9.7.2. Tonometria,
9.7.3. Ebuliometria,
9.7.4. Criometria,
9.7.5. Osmometria.

37
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS DE QUÍMICA: 240 horas

QUÍMICA ORGÂNICA
10. Histórico da química orgânica.
11. Carbono:
11.1. Classificação:
11.1.1. Primário,
11.1.2. Secundário,
11.1.3. Terciário,
11.1.4. Quaternário;
11.2. Ligações químicas:
11.2.1. Simples,
11.2.2. Dupla,
11.2.3. Tripla.
12. Cadeias carbônicas:
12.1. Definição;
12.2. Classificação:
12.2.1. Acíclica e Cíclica,
12.2.2. Saturadas e insaturadas,
12.2.3. Normais e ramificadas,
12.2.4. Homogêneas e heterogêneas,
12.2.5. Cadeias Mistas;
12.3. Compostos aromáticos.
13. Funções orgânicas:
13.1. Definição;
13.2. Classificação;
13.3. Formulação e nomenclatura de:
13.3.1. Hidrocarbonetos,
13.3.2. Haletos Orgânicos,
13.3.3. Álcoois,
13.3.4. Fenóis e Enóis,
13.3.5. Aldeídos,
13.3.6. Cetonas,
13.3.7. Éteres,
13.3.8. Ácidos carboxílicos,
13.3.9. Ésteres,
13.3.10. Aminas,
13.3.11. Amidas,
13.3.12. Nitrilas,
13.3.13. Nitrocompostos,
13.3.14. Sulfonados;
13.4. Polaridade dos compostos orgânicos.

38
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS DE QUÍMICA: 240 horas
14. Isomeria:
14.1. Plana:
14.1.1. De cadeia,
14.1.2. Posição,
14.1.3. Metameria,
14.1.4. Função,
14.1.5. Tautomeria;
14.2. Geométrica (CIS-TRANS);
14.3. Óptica.
15. Reações Orgânicas:
15.1. Reações de Combustão:
15.2. Hidrogenação Catalítica:
15.3. Reações de Oxidação:
15.4. Reações com Álcoois:
15.5. Reações com Ésteres:
15.6. Reações com Compostos Aromáticos:
15.7. Reação de polimerização
Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de Química.
Referências básicas:
• FELTRE, Ricardo. Química: Química geral. Vol 1. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2008. 528p.
• FELTRE, Ricardo. Química: Fisico-química. Vol. 2. 7. ed. São Paulo: Moderna, 2008. 560 p
• FELTRE, Ricardo. Química: Química orgânica. Vol 3. 7. ed. São Paulo: Moderna. 2008.448p.
• CARVALHO, Geraldo Camargo de. Quimica moderna 1: introduçao a atomistica, quimica geral qualitativa,
quimica geral quantitativa. 3.ed. Sao Paulo: Scipione, 2000. 472p.

Referências específicas:
• CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna 2; físico química, química inorgânica descritiva. 3.ed. São
Paulo: Scipione, 1999. 488p.
• CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna 3; atomística, química orgânica. São Paulo: Scipione,
1995. 488p.
• CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: LTC, 1986

39
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
MICROBIOLOGIA APLICADA AOS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 40 horas
Objetivo Geral: Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos para aplicar as técnicas de microbiologia relativas
à pesquisa e aos processos químicos industriais e laboratoriais e, neste mesmo contexto, desenvolver capacidades
organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Básicas e de Gestão (gerais)


Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos

1. Identificar os tipos de micro-organismos (25) 1. Segurança em laboratórios microbiológicos:


2. Identificar as características dos micro-organismos (25) 1.1. Leiaute de laboratório;
3. Identificar a influência dos micro-organismos nos 1.2. Procedimento para utilização de
processos químicos e bioquímicos equipamentos e instrumentos;
4. Aplicar técnicas de microscopia, utilizando materiais e 1.3. Equipamentos de proteção:
instrumentos de laboratório e seguindo normas e 1.3.1. Individual,
procedimentos 1.3.2. Coletiva,
5. Preparar o meio de cultura 1.3.3. Do produto;
6. Inocular a amostra no meio de cultura 1.4. Ficha de Informação de Segurança de
7. Analisar o desenvolvimento de micro-organismos em Produtos Químicos - FISPQ
meio de cultura 1.5. Armazenamento;
8. Aplicar procedimentos de boas práticas no laboratório 1.6. Descarte de resíduos;
1.7. Boas práticas:
1.7.1. Limpeza,
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 1.7.2. Assepsia,
1. Seguir método de trabalho (24) 1.7.3. Sanitização,
2. Demonstrar atenção a detalhes (53) 1.7.4. Higienização,
3. Demonstrar consciência prevencionista em relação a 1.7.5. Esterilização;
saúde, segurança e meio ambiente (45) 1.8. Destinação de resíduos e efluentes:
4. Demonstrar senso de organização (4) 1.8.1. Lavagem,
5. Zelar pelo uso de equipamentos, instrumentos e 1.8.2. Descontaminação,
ambiente de trabalho (22) 1.8.3. Descarte.
2. Micro-organismos:
2.1. Bactérias:
2.1.1. Definição,
2.1.2. Classificação,
2.1.3. Características,
2.1.4. Aplicação;
2.2. Algas:
2.2.1. Definição,
2.2.2. Classificação,
2.2.3. Características,
2.2.4. Aplicação;
2.3. Vírus:
2.3.1. Definição,
2.3.2. Classificação,

40
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
MICROBIOLOGIA APLICADA AOS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 40 horas
2.3.3. Características,
2.3.4. Aplicação;
2.4. Protozoários:
2.4.1. Definição,
2.4.2. Classificação,
2.4.3. Características,
2.4.4. Aplicação;
2.5. Fungos:
2.5.1. Definição,
2.5.2. Classificação,
2.5.3. Características,
2.5.4. Aplicação.
3. Microscópio:
3.1. Definição;
3.2. Tipos;
3.3. Componentes;
3.4. Manuseio:
3.4.1. Limpeza,
3.4.2. Manutenção;
3.5. Técnicas de microscopia:
3.5.1. Preparação de lâminas,
3.5.2. Coloração,
3.5.3. Identificação do micro-organismo;
3.6. Procedimentos de manuseio.
4. Estereoscópio:
4.1. Definição;
4.2. Tipos;
4.3. Componentes;
4.4. Manuseio:
4.4.1. Limpeza,
4.4.2. Manutenção;
4.5. Procedimentos de manuseio.
5. Câmara de fluxo laminar:
5.1. Definição;
5.2. Tipos;
5.3. Aplicação;
5.4. Procedimentos de manuseio.
6. Contador de colônias:
6.1. Definição;
6.2. Aplicação;
6.3. Procedimentos de manuseio.

41
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
MICROBIOLOGIA APLICADA AOS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 40 horas
7. Autoclave:
7.1. Definição;
7.2. Tipos;
7.3. Aplicação;
7.4. Procedimentos de manuseio.
8. Vidrarias para microbiologia:
8.1. Tipos;
8.2. Aplicação;
8.3. Procedimentos de manuseio.
9. Meio de cultura:
9.1. Definição;
9.2. Tipos;
9.3. Procedimentos de preparação.
10. Soluções utilizadas para coloração.

Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de Informática; Laboratório de Microbiologia.

Referências básicas:
• MARTHO, Gilberto Rodrigues; AMABIS, José Mariano. Fundamentos da Biologia Moderna. 4ª ed. São Paulo:
Editora Moderna, 2006. 839 p.
• INGRAHAM, John; INGRAHAM, Catarine A. Introdução à Microbiologia - Uma Abordagem baseada em Estudo
de Caso. Tradução da 3º Edição Norte Americana. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 776 p.

Referências complementares:
• ALTERTHUM, Flávio; TRABULSI, Luiz Rachid. Microbiologia. 5ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2008. 780 p.
• CAMPBELL, Neil. Biologia. 8° Ed. São Paulo: Editora Artmed, 2010.
• HIRATA, Mário Hiroyuki; MANCINI FILHO, Jorge. Manual de Biossegurança. Barueri: Editora Manole, 2011.
384p.
• JUNQUEIRA, Luiz Carlos; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular. 9ª ed. São Paulo: Editora
Guanabara Koogan, 2012.
• PELCZAR, Michael; CHAN, E.C.S.; KRIEL, Noel. Microbiologia - conceitos e Aplicações. Vol I e II. 2ª Ed. São
Paulo: Editora Makron Books, 1996. 556 p.

42
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
CÁLCULOS APLICADOS AOS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 40h
Objetivo Geral: Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos para aplicar cálculos matemáticos e estatísticos
relacionados aos processos químicos industriais e laboratoriais e, neste mesmo contexto, desenvolver capacidades
organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Básicas e de Gestão (gerais)


Fundamentos Técnicos e Científicos Conhecimentos

1. Elaborar planilhas, tabelas e gráficos, inclusive em meio 1. Grandezas físicas e unidades de medidas:
eletrônico (44) 1.1. Notação Científica;
2. Converter unidades de medida do sistema internacional 1.2. Grandeza física:
(22) 1.2.1. Definição,
3. Aplicar notação científica 1.2.2. Classificação;
4. Aplicar razão e proporção em processos químicos 1.3. Sistema Internacional de Unidades (SI);
industriais e laboratoriais (21) 1.4. Sistemas de medidas:
5. Calcular média e desvio padrão em processos químicos 1.4.1. CGS,
industriais e laboratoriais (19) 1.4.2. MKS,
6. Aplicar regressão linear e interpolação em gráficos e 1.4.3. MK*S;
tabelas 1.5. Conversões de unidades de medidas.
7. Calcular incertezas em medições das variáveis de 2. Operações Matemáticas:
processos químicos e industriais 2.1. Fração;
2.2. Potenciação;
2.3. Radiciação;
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 2.4. Logaritmo;
1. Demonstrar atenção a detalhes (53) 2.5. Regra de três:
2. Demonstrar raciocínio lógico 2.5.1. Razão,
3. Demonstrar capacidade de organização de dados 2.5.2. Proporção,
experimentais 2.5.3. Relação direta e inversa,
2.5.4. Porcentagem.
3. Correlação linear:
3.1. Regressão linear;
3.2. Equação da reta;
3.3. Interpolação.
4. Estatística aplicada:
4.1. Organização de dados numéricos:
4.1.1. Ordenação;
4.1.2. Agrupamento;
4.1.3. Intervalos;
4.1.4. Classificação;
4.2. Média:
4.2.1. Definição,
4.2.2. Aplicação;
4.3. Amplitude:
4.3.1. Definição,

43
MÓDULO BÁSICO
UNIDADE CURRICULAR
CÁLCULOS APLICADOS AOS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 40h
4.3.2. Aplicação;
4.4. Desvio Padrão:
4.4.1. Definição,
4.4.2. Aplicação.
5. Planilha eletrônica:
5.1. Características;
5.2. Criação de planilhas;
5.3. Formatação de células;
5.4. Entrada de dados:
5.4.1. Números,
5.4.2. Textos,
5.4.3. Fórmulas;
5.5. Funções matemáticas;
5.6. Criação de gráficos na planilha;
5.7. Impressão.
6. Calculadoras científicas:
6.1. Tipos;
6.2. Descrição e operações dos principais
comandos:
6.2.1. Logaritmos,
6.2.2. Potenciação,
6.2.3. Número de Euler,
6.2.4. Raiz quadrada,
6.2.5. Média,
6.2.6. Porcentagem,
6.2.7. Desvio padrão,
6.2.8. Ordem de grandeza,
6.2.9. Funções inversas.
Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de Informática.

Referências básicas:
• ROZENBERG, I. M. O Sistema Internacional de Unidades – SI. Instituto Mauá de Tecnologia, 2006.
• IEZZI, Gelson e MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de Matemática Elementar – Vol 1. 9ª Ed. São Paulo:
Editora Atual, 2013. 416 p.

Referências complementares:
• BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, Herval. Matemática. Vol 1 e 2. São Paulo: Editora Moderna.
• CIENFUEGOS, Freedy. Estatística Aplicada ao Laboratório. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2005.
• EWEN, Dale; TOPPER, Michael A. Manual de Cálculo Técnico. São Paulo: Hemus, [s.d.]. 370 p.
• SANTOS, Carlos Alberto M.; GENTIL, Nelson; GRECO, Sérgio E. Matemática. São Paulo: Editora Àtica, 2003.

44
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS DE PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 120h
Objetivo Geral: Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos que permitam ao aluno operar e controlar
processos químicos industriais bem como desenvolver capacidades organizativas, sociais e metodológicas
adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Especificas e de Gestão (gerais)


Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Identificar as etapas dos processos industriais (9) 1. Equipamentos Industriais:


2. Identificar os princípios técnicos e científicos dos 1.1 Tipos:
processos industriais (7) 1.1.1 Tubulações, acessórios e elementos
3. Aplicar os princípios técnicos e científicos das operações de máquinas,
unitárias em processos industriais (16) 1.1.2 Bombas,
4. Identificar o princípio de funcionamento de 1.1.3 Válvulas,
equipamentos, instrumentos e plantas industriais (20) 1.1.4 Ventiladores,
5. Interpretar fluxogramas (19) 1.1.5 Tanques de armazenamento,
6. Realizar cálculos de balanço de massa e de energia (6) 1.1.6 Fornos,
7. Realizar cálculos de rendimento (2) 1.1.7 Trocador de calor,
8. Interpretar tabelas e gráficos referentes às máquinas e 1.1.8 Caldeiras,
equipamentos utilizados nos processos químicos (18) 1.1.9 Chiller (Refrigerador),
9. Realizar a transferência de escala de produção 1.1.10 Torres de resfriamento,
representando por meio de fluxogramas 1.1.11 Lavadores de gases,
10. Simular etapas de processo em planta piloto 1.1.12 Compressor;
1.2 Ferramentas
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 2. Processos Químicos Industriais:
1. Seguir método de trabalho (24) 2.1 Classificação por modo de operação:
2. Demonstrar atenção a detalhes (53) 2.1.1 Contínuo,
3. Demonstrar consciência prevencionista em relação a 2.1.2 Descontínuo,
saúde, segurança e meio ambiente (45) 2.1.3 Semicontínuo;
4. Demonstrar responsabilidade (45) 2.2 Classificação por variação do tempo:
5. Zelar pelo uso de equipamentos, instrumentos e 2.2.1 Estacionários,
ambiente de trabalho (22) 2.2.2 Transientes;
2.3 Instrumentos industriais;
2.3.1 Definição,
2.3.2 Tipos,
2.3.3 Aplicações;
2.4 Plantas industriais e fluxogramas de plantas:
2.4.1 Petróleo e petroquímica,
2.4.2 Tintas e vernizes,
2.4.3 Fertilizantes,
2.4.4 Celulose e papel,
2.4.5 Metalurgia,
2.4.6 Siderurgia,
2.4.7 Gases,
2.4.8 Amônia,

45
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS DE PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 120h
2.4.9 Cloro/soda,
2.4.10 Sucroenergético,
2.4.11 Agroquímica,
2.4.12 Saneantes,
2.4.13 Cosméticos,
2.4.14 Polímeros,
2.4.15 Alimentos,
2.4.16 Tratamento de água potável,
2.4.17 Purificação de água,
2.4.18 Tratamento de efluente industrial,
2.4.19 Tratamento de efluente doméstico,
2.4.20 Galvanoplastia.
3. Processos unitários:
3.1 Definição;
3.2 Principais processos:
3.2.1 Esterificação,
3.2.2 Nitração,
3.2.3 Sulfonação,
3.2.4 Saponificação,
3.2.5 Hidrogenação,
3.2.6 Fermentação,
3.2.7 Combustão,
3.2.8 Polimerização;
3.3 Estequiometria das reações industriais:
3.3.1 Cálculo de rendimento,
3.3.2 Cálculo de conversão,
3.3.3 Balanço de massa e energia.
4. Operações unitárias:
4.1 Definição;
4.2 Operações mecânicas:
4.2.1 Britagem,
4.2.2 Moagem,
4.2.3 Transporte de fluidos,
4.2.4 Transporte pneumático,
4.2.5 Homogeneização,
4.2.6 Dispersão e separação de misturas;
4.3 Operações com transferência de massa:
4.3.1 Destilação,
4.3.2 Extração líquido-líquido,
4.3.3 Extração sólido-líquido,
4.3.4 Absorção de gases,
4.3.5 Adsorção e troca iônica,
4.3.6 Separação por membranas,
4.3.7 Difusão em fase gasosa,

46
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR FUNDAMENTOS DE PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 120h
4.3.8 Escoamento de fluido;
4.4 Operações com transferência de calor:
4.4.1 Aquecimento e resfriamento de
fluidos,
4.4.2 Evaporação,
4.4.3 Cristalização,
4.4.4 Secagem,
4.4.5 Refrigeração,
4.4.6 Geração de vapor.
5. Reatores Químicos Industriais:
5.1 Definição;
5.2 Tipos;
5.3 Aplicações;
5.4 Materiais de confecção do reator;
5.5 Modo de operação.
6. Transferência de escala industrial:
6.1 Níveis:
6.1.1. De laboratório para planta piloto,
6.1.2. De planta piloto para planta
industrial;
6.2. Fluxogramas do processo;
6.3. Simulação do processo.

Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de Química; Laboratório de Fenômenos de Transporte; Laboratório de
Processos Químicos Industriais; Laboratório de Simulação de Processos
Referências básicas:
• SHREVE, R. Norris. Indústrias de processos químicos. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1997. 717p.
• FOUST, Alan S. et al. Princípios das Operações Unitárias. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982. 670 p.
• MACINTYRE, Archibald Joseph. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997. 277p.

Referências específicas:
• SHREVE, R. Norris; BRINK, Joseph A. Indústrias de processos químicos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1977. 717 p.
• BLACKADDER, D A. Manual de operações unitárias. Hemus, 2004. 276p.
• FELDER, Richard M.; ROUSSEAU, Ronald W. Princípios elementares dos processos químicos. Rio de
Janeiro: LTC, 2005. 579p., il. Trad. Martin Aznar.
Diretrizes metodológicas:
Os conhecimentos referentes a “Equipamentos Industriais” não envolvem prática em oficina. Como estratégia, o
docente poderá levar os alunos para conhecer os componentes que compõem as plantas disponíveis na unidade
escolar ou por meio de visitas técnicas e outras estratégias que julgar pertinente.

47
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR DESENHO INDUSTRIAL: 40 horas
Objetivo Geral: Desenvolver os fundamentos técnicos e científicos para representar graficamente fluxogramas,
equipamentos e instrumentos de processos químicos industriais e, neste mesmo contexto, desenvolver capacidades
organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Específicas e de Gestão (gerais)


Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Elaborar fluxogramas de processos químicos 1. Perspectiva Isométrica:


industriais, inclusive por meio eletrônico 1.1. Definição;
2. Elaborar croquis, inclusive por meio eletrônico 1.2. Eixo isométrico de modelos prismáticos.
3. Elaborar leiaute, inclusive por meio eletrônico 2. Cotagem:
4. Representar graficamente tubulações, instrumentos e 2.1. Definição;
equipamentos industriais utilizando simbologia 2.2. Regras;
normalizada, inclusive por meio eletrônico 2.3. Simbologia;
2.4. Escala:
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 2.4.1. Definição,
1. Demonstrar atenção a detalhes (53) 2.4.2. Tipos.
2. Demonstrar senso de organização (4) 3. Representação gráfica:
3. Demonstrar visão espacial 3.1. Simbologia normalizada,
3.2. Tubulações e acessórios,
3.3. Equipamentos industriais,
3.4. Instrumentos;
3.5. Processos:
3.5.1. Diagramas de blocos,
3.5.2. Fluxogramas de processo,
3.5.3. Fluxograma de instrumentação.
4. Softwares específicos de desenho:
4.1. Comandos básicos;
4.2. Biblioteca de símbolos.
Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de informática.
Referências básicas:
• SILVA TELLES, Pedro C. Tubulações Industriais - materiais, projetos, montagem. Rio de Janeiro. Livros
Técnicos e Científicos Editora Ltda. 2000.
• CUSTÓDIO, Carina. Desenho industrial. São Paulo: SENAI-SP, 2016. ISBN 978-85-8393-444-8
• ALMEIDA, Paulo Samuel de. AutoCAD: projetos em 2D e 3D. São Paulo: SENAI-SP, 2016. ISBN 978-85-8393-448-6.
Referências específicas:
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/> Acesso em
06/12/2017.
• SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Desenho técnico. São Paulo: SENAI-SP, 2015. Inclui
caderno de exercícios. ISBN 978-85-8393-130-0
• MICELI, Maria Teresa; Ferreira, Patrícia. Desenho Técnico Básico. 3. ed. Rio de Janeiro: Artliber, 2008. 143 p.:
il. Inclui bibliografia.

48
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR INOVAÇÃO EM PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 40 horas
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas que permitam colaborar na pesquisa, desenvolvimento e
inovação de processos químicos industriais e, neste mesmo contexto, desenvolver capacidades organizativas, sociais
e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Específicas e de Gestão


Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Propor novos procedimentos técnicos adequando o 1. Inovação:


produto, processo e serviço em relação às 1.1. Definição;
necessidades do cliente 1.2. Evolução;
2. Reconhecer novos materiais e tecnologias aplicáveis 1.3. Normalização;
em processos químicos industriais 1.4. Características:
3. Aplicar metodologias de geração de ideias 1.4.1. Radical,
4. Realizar pesquisas de propriedade intelectual 1.4.2. Incremental;
5. Realizar estudo de viabilidade técnica das melhorias 1.5. Aplicações;
do processo industrial 1.6. Propriedade intelectual;
1.6.1. Definição,
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 1.6.2. Registros e patentes,
1. Demonstrar visão sistêmica (25) 1.6.3. Busca de anterioridade,
2. Demonstrar pró-atividade na geração de ideias (12) 1.6.4. Instituto Nacional de Patentes Industriais
3. Trabalhar em equipe (14) (INPI);
4. Demonstrar senso de investigação (3) 1.7. Geração de ideias:
5. Demonstrar capacidade para resolver problemas (2) 1.7.1. Definição,
1.7.2. Metodologias.
2. Tecnologias Inovadoras:
2.1. Nanotecnologia:
2.1.1. Definição,
2.1.2. Aplicação;
2.2. Biotecnologia:
2.2.1. Definição,
2.2.2. Aplicação;
2.3. Tecnologia limpa:
2.3.1. Definição,
2.3.2. Aplicação.
Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de Informática.
Referências básicas:
• INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL. Disponível em: <www.inpi.gov.br> Acesso em: 06/12/2017
• BORZANI, Valter (coord.). Biotecnologia industrial. São Paulo: Edgar Blucher, 2001. 254 p.
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Nanomundo: um universo de descobertas e possibilidades. São
Paulo: SENAI-SP editora, 2012.
Referências específicas:
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/> Acesso em 06/12/2017.
• HORNYAK, Gabor L. Introduction to nanoscience and nanotechnology. London: CRC Press, 2009.

49
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR ANÁLISES QUÍMICAS E INSTRUMENTAIS: 200 horas
Objetivo Geral: Desenvolver as capacidades técnicas que permitam realizar análises químicas e instrumentais
relativas aos processos químicos industriais e laboratoriais e, neste mesmo contexto, desenvolver capacidades
organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Específicas e de Gestão


Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Medir grandezas físico-químicas 1 Cinética química:


2. Selecionar reagentes e vidrarias adequadas para a 1.1 Definição;
realização de análises físico-químicas 1.2 Velocidade das reações;
3. Padronizar soluções químicas, de acordo com normas 1.3 Condições para ocorrência das reações:
técnicas, ambientais, da qualidade, de segurança e 1.3.1 Direcionamento molecular,
saúde no trabalho 1.3.2 Colisões efetivas;
4. Realizar análises, de acordo com normas técnicas, 1.4 Fatores que influenciam na velocidade das
ambientais, da qualidade, de segurança e saúde no reações:
trabalho (8) 1.4.1 Temperatura,
5. Ajustar instrumentos e equipamentos de acordo com 1.4.2 Pressão,
metodologia, utilizando manual de operação (3) 1.4.3 Catalisadores,
6. Avaliar os resultados das análises dos processos 1.4.4 Concentração,
laboratoriais comparando-os com especificações e com 1.4.5 Superfície de contato;
os padrões estabelecidos (6) 1.5 Lei de ação das massas.
7. Coletar amostras de acordo com o plano de amostragem 2 Termoquímica:
8. Realizar análises químicas qualitativas conforme 2.1 Definição;
metodologia 2.2 Entalpia;
9. Realizar análises químicas quantitativas conforme 2.3 Entropia;
metodologia 2.4 Energia livre de Gibbs;
10. Realizar análises instrumentais conforme metodologia 2.5 Espontaneidade das reações.
3 Eletroquímica:
3.1 Definição;
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 3.2 Pilhas;
1. Demonstrar atenção a detalhes (26) 3.3 Eletrólises;
2. Demonstrar consciência prevencionista em relação a 3.4 Corrosão.
saúde, segurança e meio ambiente (25) 4 Equilíbrio químico:
3. Demonstrar visão sistêmica (24) 4.1 Definição;
4. Seguir método de trabalho (17) 4.2 Reações reversíveis;
5. Zelar pelo uso de equipamentos, instrumentos e 4.3 Deslocamento;
ambiente de trabalho (15) 4.4 Fatores que influenciam no equilíbrio:
6. Demonstrar senso de organização (3) 4.4.1 Temperatura,
4.4.2 Pressão,
4.4.3 Concentração;
4.5 Equilíbrio:
4.5.1 Homogêneo,
4.5.2 Heterogêneo,
4.5.3 Constante;

50
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR ANÁLISES QUÍMICAS E INSTRUMENTAIS: 200 horas
4.6 Equilíbrio iônico da água:
4.6.1 pH,
4.6.2 pOH;
4.7 Solução tampão;
4.8 Produto de solubilidade.
5 Hidrólise:
5.1 Definição;
5.2 Constante de hidrólise de ácidos e bases;
5.3 Efeito do íon comum.
6 Amostragem:
6.1 Metodologias de amostragem,
6.2 Coleta de amostras,
6.3 Identificação da amostra,
6.4 Conservação,
6.5 Armazenamento;
7 Análise qualitativa sistemática inorgânica:
7.1 Definição;
7.2 Ensaios preliminares:
7.2.1 Aquecimento a seco,
7.2.2 Coloração de chama;
7.3 Análise sistemática de:
7.3.1 Cátions,
7.3.2 Ânions.
8 Análises Volumétricas:
8.1 Definição;
8.2 Volumetria de Neutralização:
8.2.1 Alcalimetria,
8.2.2 Acidimetria,
8.2.3 Reações e cálculos,
8.2.4 Aplicações;
8.3 Volumetria de Complexação:
8.3.1 Complexometria de EDTA,
8.3.2 Reações e cálculos,
8.3.3 Aplicações;
8.4 Volumetria de Óxido-redução:
8.4.1 Iodometria,
8.4.2 Reações e cálculos,
8.4.3 Aplicações;
8.5 Volumetria de Precipitação:
8.5.1 Argentometria,
8.5.2 Reações e cálculos,
8.5.3 Aplicações.

51
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR ANÁLISES QUÍMICAS E INSTRUMENTAIS: 200 horas
9 Erros de medição:
9.1 Definição;
9.2 Valores dispersos (outliers);
9.3 Erro tipo I;
9.4 Erro tipo II.
10 Avaliação dos resultados:
10.1 Média;
10.2Desvio padrão;
10.3Repetitividade;
10.4Reprodutibilidade.
11 Calibração e ajustes de equipamentos,
instrumentos e vidrarias:
11.1Definição;
11.2Metodologias;
11.3Procedimentos:
11.3.1 Ajustes,
11.3.2 Manutenção.
12 Análises Gravimétricas:
12.1Definição;
12.2Precipitados:
12.2.1 Técnicas de formação,
12.2.2 Tipos,
12.2.3 Contaminação;
12.3Operações unitárias:
12.3.1 Digestão,
12.3.2 Filtração,
12.3.3 Secagem,
12.3.4 Calcinação,
12.3.5 Pesagem,
12.3.6 Cálculos,
12.3.7 Aplicações.
13 Análises Instrumentais:
13.1Definição;
13.2Classificação;
13.3Espectrometria:
13.3.1 Definição,
13.3.2 UV – Visível,
13.3.3 Absorção Atômica,
13.3.4 Infravermelho,
13.3.5 Fotometria de Chama;
13.4Cromatografia:
13.4.1 Definição,
13.4.2 Em fase gasosa,
13.4.3 Em fase líquida,

52
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR ANÁLISES QUÍMICAS E INSTRUMENTAIS: 200 horas
13.4.4 Iônica;
13.5Curva de calibração;
13.6Eletroanálises:
13.6.1 Definição,
13.6.2 Potenciometria direta,
13.6.3 Potenciometria indireta,
13.6.4 Titulação Potenciométrica,
13.6.5 Titulação Coulométrica (Método Karl
Fischer).
Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de Informática; Laboratório de Química; Laboratório de Cromatografia;
Laboratório de Espectrometria.

Referências básicas:
• VOGEL, Arthur Israel. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 665 p.
• BACCAN, Nivaldo. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3ª Ed. São Paulo: Blucher, 2001.
• CIENFUEGOS, Freddy. Análise Instrumental. Rio de Janeiro: Interciência, 2000. 606 p.
• ATKINS, Peter; PAULA, Julio de. Físico-Química. Vols. 1 e 2. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC,2008.
• ATKINS, Peter William. Fisico-Química: Fundamentos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

Referências específicas:
• ALEXEEV, V. Analise Quantitativa. 4. ed. Porto: Lopes da Silva, 2000. 574 p.
• ALEXEEV, V. Analise Qualitativa. Porto: Lopes da Silva, 1982. 583 p.
• BACCAN, Nivaldo et al. Introdução à Semimicroanálise Qualitativa. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1990. 293 p.
• JEFFERY, G.J.; BASSET, J.; MENDHAM, J.; DENNEY, R.C., Vogel. Análise Química Quantitativa. 5ª Ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 712 p.
• RANGEL, Renato N. Práticas de Físico-Química. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

53
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DE PROCESSOS QUÍMICOS E LABORATORIAIS: 80h
Objetivo Geral: Desenvolver as capacidades técnicas que permitem colaborar com o planejamento e controle de
produção da planta e do laboratório e, neste mesmo contexto, permitirá desenvolver capacidades organizativas,
sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Específicas e de Gestão


Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Definir capacidade de produção da planta de acordo 1. Processos químicos industriais:


com normas e procedimentos 1.1. Planejamento da produção da planta:
2. Definir instrumentos, equipamentos, ferramentas e 1.1.1. Análise de demanda,
softwares de acordo com o processo de produção da 1.1.2. Capacidade produtiva,
planta e dos processos laboratoriais 1.1.3. Equipamentos, instrumentos e
3. Especificar recursos físicos e humanos para o ferramentas,
processo de produção da planta (2) 1.1.4. Recursos materiais e insumos,
4. Elaborar cronograma de produção da planta (2) 1.1.5. Recursos humanos,
5. Identificar pontos críticos dos processos químicos 1.1.6. Custos,
industriais e laboratoriais 1.1.7. Logística de produção,
6. Estimar custos de produção da planta 1.1.8. Procedimentos operacionais,
7. Estimar custos de análises químicas 1.1.9. Cronograma;
8. Elaborar plano de ação preventiva em relação aos 1.2. Planos:
riscos ambientais, de saúde e de segurança, inerentes 1.2.1. De produção,
aos processos químicos e laboratoriais (5) 1.2.2. De controle da produção,
9. Elaborar plano de manutenção em relação aos 1.2.3. De armazenagem,
processos industriais e laboratoriais 1.2.4. De ações de melhoria;
10. Aplicar ferramentas da qualidade para análise e 1.3. Análise crítica:
avaliação do desempenho do processo industrial 1.3.1. Limitadores do processo,
11. Definir metodologia de amostragem conforme normas 1.3.2. Indicadores de desempenho da
e procedimentos produção;
12. Elaborar plano de amostragem 1.4. Softwares específicos:
13. Definir técnicas de armazenamento de materiais e 1.4.1. Planejamento e controle da produção,
reagentes de acordo com as suas propriedades 1.4.2. Simulação da produção;
14. Controlar estoque de materiais 1.5. Documentação técnica:
15. Elaborar o plano de calibração de vidrarias, 1.5.1. Registros (Carta de controle),
equipamentos e instrumentos 1.5.2. Relatório de produção,
16. Elaborar plano de análises químicas, de acordo com o 1.5.3. Fluxogramas de processos industriais,
processo a ser realizado 1.5.4. Especificações;
2. Sistema de gestão integrado para processos
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas industriais:
1. Demonstrar atenção a detalhes (26) 2.1. Ferramentas da qualidade:
2. Demonstrar visão sistêmica (25) 2.1.1. PDCA,
3. Seguir métodos de trabalho (8) 2.1.2. Diagrama causa efeito,
2.1.3. Pareto,
2.1.4. Histograma,
2.1.5. PERT-CPM,

54
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DE PROCESSOS QUÍMICOS E LABORATORIAIS: 80h
2.1.6. Matriz SWOT,
2.1.7. Gráfico de Gantt,
2.1.8. 5W2H,
2.1.9. 5S,
2.1.10. Matriz GUT;
2.2. Levantamento de aspectos e impactos
ambientais;
2.3. Normalização:
2.3.1. Série ISO 9000,
2.3.2. Série ISO 14000,
2.3.3. Série OHSAS 18000,
2.3.4. Normas regulamentadoras.
2.4. Manutenção total da produtividade- TPM;
2.4.1. Manutenção autônoma.
3. Processos laboratoriais:
3.1. Planejamento:
3.1.1. Análise de demanda,
3.1.2. Metodologias de análise,
3.1.3. Metodologias de amostragem,
3.1.4. Recursos materiais e reagentes,
3.1.5. Recursos humanos,
3.1.6. Armazenamento de materiais e
reagentes,
3.1.7. Estoque de materiais e reagentes,
3.1.8. Segregação e descarte de resíduos e
efluentes,
3.1.9. Custos,
3.1.10. Logística,
3.1.11. Procedimentos,
3.1.12. Cronograma;
3.2. Planos:
3.2.1. De amostragem,
3.2.2. De calibração,
3.2.3. De análise química,
3.2.4. De manutenção.
4. Sistema de gestão integrado para processos
laboratoriais:
4.1. Levantamento de aspectos e impactos
ambientais;
4.2. Normalização para laboratório:
4.2.1. Norma ISO/IEC 17025,
4.2.2. Normas Regulamentadoras.

55
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DE PROCESSOS QUÍMICOS E LABORATORIAIS: 80h
5. Manutenção industrial:
5.1. Definição;
5.2. Tipos:
5.2.1. Preditiva,
5.2.2. Preventiva,
5.2.3. Corretiva;
5.3. Prevenção a corrosão de materiais
Ambiente Pedagógico:
• Sala de aula convencional, Laboratório de Informática.

Referências básicas:
• LAUGENI, Fernando Piero; MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da Produção. 2. ed. Saraiva, 2005.
• ISHIKAWA, Kaoru. TQC - Total Quality Control: Estratégia e Administração da Qualidade. São Paulo: IMC
Internacional Sistemas Educativos, 1986.
• PAOLESCHI, Bruno. Logística Industrial Integrada - Do planejamento, Produção, Custo e Qualidade à
Satisfação do Cliente. 2ª Ed. São Paulo: Érica, 2009.

Referências específicas:
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/> Acesso em
06/12/2017.
• CABRAL, José Paulo Saraiva. Organização e Gestão da Manutenção. Portugal: Lidel Editora, 2006
• COURTOIS, Alain; MARTIN-BONNEFOUS, Chantal; PILLET, Maurice. Gestão da Produção. Portugal: Lidel
Editora, 2007.
• MIGUEL, Paulo Augusto C. Qualidade: Enfoques e Ferramentas. São Paulo: Artyber, 2001.

56
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
OPERAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 160 horas
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas que permitam a operação de instrumentos, equipamentos e
plantas, bem como o controle de operações e dos processos químicos industriais. Neste mesmo contexto, permitirá
desenvolver capacidades organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Específicas e de Gestão


Capacidades Técnicas Conhecimentos
1. Ajustar equipamentos e instrumentos para a operação da 1. Medição e controle de variáveis dos
planta (4) processos industriais:
2. Aplicar metodologias de amostragem para realização de 1.1. Variáveis dos processos:
análises no controle do processo industrial 1.1.1. Definição,
3. Realizar análises químicas, físicas e instrumentais no 1.1.2. Terminologia,
processo industrial de acordo com normas, procedimentos 1.1.3. Identificação (simbologia),
e manuais 1.1.4. Fluxogramas de processos
4. Operar máquinas, equipamentos e plantas piloto do industriais,
processo industrial, de acordo com normas, 1.1.5. Normas aplicáveis;
procedimentos e manuais 1.2. Sistemas de medição e controle:
5. Controlar variáveis do processo industrial, seguindo 1.2.1. Pressão,
procedimentos operacionais (6) 1.2.2. Nível,
6. Realizar manobras manuais e por softwares supervisórios 1.2.3. Vazão,
para correção do processo industrial, seguindo manual do 1.2.4. Temperatura.
equipamento, normas técnicas e procedimentos 2. Analisadores industriais:
operacionais (2) 2.1. De gases,
7. Realizar o comissionamento, a parada e a partida de 2.2. De condutividade térmica,
equipamentos e plantas 2.3. De condutividade elétrica,
8. Registrar cálculos de correção do processo industrial, 2.4. De pH.
inclusive por meio eletrônico 3. Operação e controle do processo industrial:
9. Registrar os parâmetros de controle e os indicadores de 3.1. Preparação da planta:
desempenho do processo industrial, inclusive por meio de 3.1.1. Programação da produção,
softwares supervisórios (3) 3.1.2. Manutenção operacional,
10. Avaliar a eficiência do equipamento e do processo 3.1.3. Recursos materiais,
industrial considerando os indicadores de desempenho 3.1.4. Insumos;
11. Verificar condições de operação e necessidade de 3.2. Operação de instrumentos e equipamentos:
manutenção de equipamentos, instrumentos e plantas 3.2.1. Manobras de comissionamento e
12. Controlar pontos críticos dos processos químicos start up,
industriais 3.2.2. Manobras para ajuste e set up do
13. Executar as ações previstas no plano de manutenção processo industrial;
14. Realizar o controle dos resíduos gerados nos processos 3.3. Tipos de controle de processo:
industriais 3.3.1. Manuais,
3.3.2. Sistemas supervisórios;
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 3.4. Desempenho do processo:
1. Demonstrar atenção a detalhes (26) 3.4.1. Limitadores,
2. Demonstrar visão sistêmica (25) 3.4.2. Cartas de controle,
3. Demonstrar consciência prevencionista em relação a 3.4.3. Rendimento,

57
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
OPERAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 160 horas
saúde, segurança e meio ambiente (19) 3.4.4. Aplicação de análises químicas,
4. Trabalhar em equipe (14) 3.4.5. Balanço de massa,
5. Seguir métodos de trabalho (8) 3.4.6. Balanço de energia,
6. Zelar pelo uso de equipamentos, instrumentos e ambiente 3.5. Utilidades industriais:
de trabalho (7) 3.5.1. Energia,
7. Demonstrar capacidade de tomar decisões na operação 3.5.2. Vapor,
da planta 3.5.3. Ar comprimido,
8. Demonstrar capacidade de organização 3.5.4. Água industrial,
3.5.5. Vácuo;
3.6. Segurança industrial:
3.6.1. Normas regulamentadoras;
3.6.2. Equipamentos de proteção individual
e coletiva;
3.6.3. Sinalização e identificação.
3.7. Segurança do processo
3.7.1. Histórico dos acidentes industriais;
3.7.2. Conceito de Perigo e Risco;
3.7.3. Atitudes que reduzem o risco;
3.7.4. Explosividade:
3.7.4.1. Itens de segurança:
3.7.4.2. Válvulas de segurança e alívio,
3.7.4.3. Disco de ruptura,
3.7.4.4. Corta-chamas,
3.7.4.5. Explosimetro,
3.7.4.6. Interlock,
3.7.4.7. Sistema Instrumentado de
Segurança;
4. Controle ambiental:
4.1. Classificação de resíduos, efluentes e
emissões do processo industrial,
4.2. Segregação de resíduos, efluentes e
emissões do processo industrial,
4.3. Destinação de resíduos, efluentes e
emissões do processo industrial,
4.4. Controle dos resíduos, efluentes e
emissões gerados no processo industrial,
4.5. Utilização de resíduos, efluentes e
emissões no processo industrial,
4.6. Produção mais limpa.
Ambiente Pedagógico:
• Sala de aula convencional; Laboratório de Processos Químicos Industriais; Laboratório de Simulação de
Processos

58
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
OPERAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS: 160 horas
Referências básicas:
• ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Editora LTC.
• SMITH, Carlos A.; CORRIPIO, Armando B.. Princípios e pratica do controle automático de processo.
3.ed.. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 505p., il.. Trad. Maria Lucia Godinho de Oliveira. Rev. Tec. Robson
Mendes Matos.
• SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústria de processos químicos.

Referências específicas:

• BEGA, Egídio Alberto. Instrumentação industrial. 3ª ed.. Rio de Janeiro: Interciência, 25 cm. 541 p.
• COHN, Pedro Estéfano. Analisadores industriais. Editora Interciência:IBP, 2006. 1ª Ed. Rio de Janeiro.
• LIMA, Jose Dantas de. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. João Pessoa PB: ABES. 267p., il..
• NUNES, Jose Alves. Tratamento físico-químico de águas residuarias industriais. 4.ed. Aracaju: Grafica
Editora J. Andrade LTDA, 2004.. 300p., il.
• VALDMAN, Belkis. Dinâmica, controle e instrumentação de processos. Rio de Janeiro: Editora UFRJ,
2008). 400p.; il. 23cm. (Série Didáticos).
• VALENZUELA, Julio. Tratamento de efluentes em indústrias galvanotécnicas. 2.ed.. São Paulo: Páginas &
Letras, 2008. 126p. il.
• VON SPERLING, Marcos. Lodos ativados, Princípios do tratamento biológico de águas residuarias, v.4.
2.ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, DESA, 2002.. 428p. il.

59
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DE PESSOAS: 40 horas
Objetivo Geral: Desenvolver capacidades técnicas que permitam coordenar equipes de trabalho que atuam nos
processos químicos industriais e, neste mesmo contexto, desenvolver capacidades organizativas, sociais e
metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Específicas e de Gestão


Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Indicar necessidades de capacitação da equipe de 1. Visão holística e sistêmica:


trabalho 1.1. Evolução das empresas;
2. Atribuir responsabilidades à equipe de trabalho de 1.2. Cenários do Mundo:
acordo com a capacidade técnica e com o processo de 1.2.1. Abertura de mercado,
produção da planta 1.2.2. Globalização,
3. Aplicar técnicas de administração de conflitos 1.2.3. Difusão das informações;
4. Aplicar técnicas de liderança 1.3. Posturas profissionais:
5. Aplicar técnicas de planejamento e condução de 1.3.1. Funções autogerenciáveis,
reuniões 1.3.2. Iniciativa,
6. Aplicar estratégias para motivação da equipe de 1.3.3. Flexibilidade,
trabalho 1.3.4. Objetividade,
7. Utilizar metodologia para análise de problemas 1.3.5. Empatia,
1.3.6. Autocontrole,
1.3.7. Pró-atividade.
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas 2. Liderança:
1. Demonstrar pró-atividade na tomada de decisões (12) 2.1. Percepção:
2. Trabalhar em equipe (14) 2.1.1. Definição e fundamentos,
2.1.2. Ilusões perceptivas,
2.1.3. Organização perceptiva;
2.2. Diferenças individuais:
2.2.1. Definição,
2.2.2. Preconceitos,
2.2.3. Julgamento e rotulagem de pessoas,
2.2.4. Ética profissional;
2.3. Características do líder:
2.3.1. Capacidade de diagnosticar,
2.3.2. Flexibilidade de estilo;
2.4. Perfil do líder:
2.4.1. Humano,
2.4.2. Educador,
2.4.3. Treinador,
2.4.4. Comunicador,
2.4.5. Administrador de conflitos,
2.4.6. Gestor de mudanças;
2.5. Estilos:
2.5.1. Autocrático,
2.5.2. Democrático,

60
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR GESTÃO DE PESSOAS: 40 horas
2.5.3. Liberal;
2.6. Requisitos do líder:
2.6.1. Objetividade,
2.6.2. Comunicação eficiente,
2.6.3. Autoridade.
3. Trabalho em equipe
3.1. Cooperação e competição;
3.2. Compromisso e comprometimento;
3.3. Iniciativa pessoal.

4. Análise de Problemas e Tomada de Decisão –


APTD:
4.1. Técnicas para resolução de problemas;
4.2. Formas de administração de conflitos:
4.2.1. Evasão,
4.2.2. Harmonização,
4.2.3. Supressão,
4.2.4. Acomodação.
5. Motivação:
5.1. Ciclo motivacional;
5.2. Hierarquia de necessidades;
5.3. Fatores motivacionais:
5.3.1. Estímulos,
5.3.2. Incentivos,
5.3.3. Motivos.
6. Treinamento:
6.1. Levantamento das necessidades;
6.2. Planejamento e desenvolvimento;
6.3. Técnicas de apresentação;
6.4. Avaliação dos resultados.

Ambiente Pedagógico:
• Sala de aula convencional; Laboratório de Informática.
Referências básicas:
• CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas; O Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. 3ª
Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010.

Referências específicas:
• CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O Capital Humano nas Organizações. 9º Edição - Rio de
Janeiro: Editora Campus, 2009.
• CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2010.
• DUBRIN, Andrew. Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Thompson Pioneira, 2008.
488p.

61
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS, PROCESSOS E SERVIÇOS: 120 horas
Objetivo Geral: Desenvolver as capacidades técnicas que permitam colaborar na pesquisa e desenvolvimento de
produtos, processos e serviços relativos aos processos químicos industriais e laboratoriais e, neste mesmo contexto,
desenvolver capacidades organizativas, sociais e metodológicas adequadas a diferentes situações profissionais.

Competências Específicas e de Gestão


Capacidades Técnicas Conhecimentos

1. Identificar variáveis de produtos e serviços a serem 1 Projeto:


modificadas para adequação às necessidades do cliente 1.1 Definição;
2. Realizar testes físicos, químicos e biológicos para 1.2 Tipos:
desenvolvimento e adequação de produtos, processos e 1.2.1 Produtos e serviços,
serviços em relação às necessidades do cliente 1.2.2 Processo,
3. Propor melhorias de processos, produtos ou serviços por 1.2.3 Inovação;
meio de: 1.3 Delimitação do problema;
• substituição de matérias primas, equipamentos e 1.4 Construção de hipóteses:
instrumentos para otimização do processo industrial, 1.4.1 Empíricas,
atendendo à legislação; ou 1.4.2 Plausíveis;
• redução de insumos para otimização do processo 1.5 Variáveis Envolvidas;
industrial; ou 1.6 Pesquisa Bibliográfica:
• redução de custos para otimização do processo 1.6.1 Escolha do tema,
industrial; ou 1.6.2 Levantamento bibliográfico
• formas de reciclagem de resíduos, efluentes e preliminar,
emissões, inclusive no próprio processo industrial; ou 1.6.3 Formulação do problema,
• novas metodologias e tecnologias para melhoria do 1.6.4 Busca de fontes bibliográficas,
processo industrial. 1.6.5 Leitura crítica do material,
4. Definir recursos a serem utilizados no desenvolvimento de 1.6.6 Análise e seleção da informação;
produtos, processos e serviços 1.7 Seleção de normas:
5. Coletar dados referentes aos indicadores de desempenho 1.7.1 Técnicas,
do produto (2) 1.7.2 De saúde e segurança,
6. Elaborar documentação técnica referente ao 1.7.3 Meio Ambiente,
desenvolvimento de produtos, processos e serviços 1.7.4 Qualidade;
7. Demonstrar o desempenho do produto e processo ao cliente 1.8 Elaboração de Cronograma:
por meio de experimentos e análises químicas, físico- 1.8.1 Seleção das etapas,
químicas, instrumentais e químico-biológicas 1.8.2 Determinação de recursos,
1.8.3 Verificação de condições aplicáveis
Capacidades Sociais, Organizativas e Metodológicas de saúde e segurança,
1. Demonstrar consciência prevencionista em relação a saúde, 1.8.4 Estudo de viabilidade técnica e
segurança e meio ambiente (25) econômica,
2. Demonstrar visão sistêmica (24) 1.8.5 Montagem de fluxograma,
3. Seguir método de trabalho (17) 1.8.6 Determinação de prazos;
4. Zelar pelo uso de equipamentos, instrumentos e ambiente 1.9 Execução do Projeto:
de trabalho (15) 1.9.1 Elaboração de procedimentos,
5. Trabalhar em equipe (14) 1.9.2 Acompanhamento do cronograma,

62
MÓDULO ESPECÍFICO
UNIDADE CURRICULAR
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS, PROCESSOS E SERVIÇOS: 120 horas
6. Demonstrar senso de organização (3) 1.9.3 Coleta e interpretação de dados,
7. Demonstrar senso de investigação (2) 1.9.4 Replanejamento,
1.9.5 Resíduos sólidos e líquidos
(tratamento e disposição);
1.9.6 Conclusão;
1.10 Redação do projeto de acordo com a
norma;
1.11 Apresentação do projeto.
2 Assistência Técnica:
2.1 Relacionamento com o cliente;
2.2 Diagnóstico das necessidades;
2.3 Formulação de propostas de
atendimento;
2.4 Ações de pós-venda.

Ambiente Pedagógico:
Sala de aula convencional; Laboratório de Informática; Laboratório de Química; Laboratório de Fenômenos de
Transporte; Laboratório de Processos Químicos Industriais; Laboratório de Simulação de Processos; Laboratório de
Cromatografia; Laboratório de Espectrometria; Laboratório de Microbiologia.

Referências básicas:
• PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos. Guia
PMBOK. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
• THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa - Ação. São Paulo: Cortez, 2008

Referências específicas:
• HILSDORF, Jorge Wilson et al. Química tecnológica. São Paulo: PIONEIRA THOMSON LEARNING, 2004.
340p., il.
• GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16501: Diretrizes para sistemas de gestão de
pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I). Rio de Janeiro, 2011. 24 p.

63
f) Organização de Turmas

As turmas matriculadas iniciam o curso com um número mínimo de 12 e máximo de 40


alunos.

g) Estágio Supervisionado

Este curso não prevê a realização de estágio supervisionado.

O SENAI-SP oferecerá ao concluinte da habilitação profissional o Programa de


Aperfeiçoamento Profissional Técnico de Nível Médio, em forma de Vivência
Profissional.

h) Prática profissional na empresa e atendimento às disposições da


Portaria nº 723, de 23 de abril de 2012, expedida pelo Ministério do
Trabalho

Na condição de política pública regulamentada, compete ao Ministério do Trabalho


definir os parâmetros da oferta de programas que se prestem ao cumprimento de cotas
de aprendizagem. Considerando o disposto pelo artigo 20 do Decreto Federal nº 5.598,
de 1º de dezembro de 2005, o qual dispõe que a definição das atividades teóricas e
práticas do aprendiz são de responsabilidade da entidade formadora à qual compete
fixá-las em plano de curso, no que concerne aos programas sob responsabilidade do
SENAI-SP, as seguintes disposições, referentes ao artigo 12 e aos §§2º e 3º do artigo
10 da Portaria nº 723/2012, são plenamente atendidas a partir das informações que
seguem:

Preliminarmente, os conteúdos de formação humana e científica, dispostos pelo inciso


III do artigo 10 da Portaria nº 723/2012 são ministrados em caráter transversal nos
termos autorizados pela Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012 do Conselho Pleno do
Conselho Nacional de Educação. O SENAI atende a esta disposição uma vez que a
instituição é integrante do Sistema Federal de Ensino conforme disposto pelo artigo 20
da Lei Federal nº 12.513, de 26 de outubro de 2011.

1. Nos casos em que os alunos são contratados na condição de aprendizes, cujos


contratos de aprendizagem estão circunscritos às atividades teóricas e práticas
exclusivamente no SENAI (aplicável inclusive em classes descentralizadas ou

64
entidades conveniadas), circunstância prevista nos termos do caput do artigo 23 do
Decreto Federal nº 5.598/2005, no §1º do artigo 11 da Portaria nº 723/2012, e cuja
circunstância de desenvolvimento é descrita como “condições laboratoriais” na
oferta disposta no Catálogo Nacional de Aprendizagem Profissional – CONAP
(anexo I da referida portaria), tais atividades são compreendidas dentro do SENAI,
conforme modelo de operacionalização A (apresentado a seguir). Neste caso, as
atividades teóricas e práticas atenderão à distribuição de carga horária prevista na
Portaria 723/2012 no modelo 50% de atividades teóricas e 50% de atividades
práticas.

2. Nos casos de turmas mistas, com aprendizes cujos contratos de aprendizagem


compreendem atividades teóricas e práticas somente no SENAI, e aprendizes
que também farão atividades práticas suplementares nas instalações do
empregador ou em estabelecimento concedente desta atividade prática
(doravante denominado simplesmente “empresa”), as atividades podem ser
realizadas apenas na escola ou na parceria escola e empresa, conforme também
previsto no modelo de operacionalização A (apresentado a seguir). Neste caso,
as atividades teóricas e práticas atenderão à distribuição de carga horária prevista
na Portaria 723/2012 ora no modelo mínimo de 30% de atividades teóricas e
máximo de 70% de atividades práticas, ora no modelo de 50% de atividades
teóricas e 50% de atividades práticas, dependendo da carga horária total do
programa de aprendizagem. É importante salientar que as atividades
desenvolvidas na escola devem ser concomitantes às atividades desenvolvidas na
empresa.

3. Nos casos de aprendizes com contratos de aprendizagem cujas atividades


teóricas e práticas ocorrem no SENAI, articuladas a atividades práticas
suplementares na empresa, a carga horária do programa de aprendizagem é
realizada na escola e na empresa, conforme modelo de operacionalização B
(apresentado a seguir). Neste caso, as atividades teóricas e práticas atenderão à
distribuição de carga horária prevista na Portaria 723/2012 no modelo mínimo de
30% de atividades teóricas e máximo de 70% de atividades práticas, dependendo
da carga horária total do programa de aprendizagem. É importante salientar que as
atividades desenvolvidas na escola devem ser concomitantes às atividades
desenvolvidas na empresa.

65
Modelos de Operacionalização

Carga Horária Programas para fins de cumprimento de Cotas de Aprendizes


PROGRAMA DE
SENAI EMPRESA
MODELOS APRENDIZAGEM
Carga horária Teórica Carga horária Prática Carga horária Prática Carga horária TOTAL

A
(turmas sem prática 750h 750h 0 - 1000 h 1500 - 2500 h
profissional na
empresa ou turmas (Sendo que as primeiras 75h devem ser (Pode variar de 0 a (Pode variar de 1500 a
mistas: com e sem desenvolvidas exclusivamente nas 1000 horas) 2500 horas)
prática profissional na dependências da escola, antes de o aluno
empresa) frequentar a empresa)

B 900h 600h 300 - 1500 h 1800 - 3000 h


(turmas fechadas para
empresas que (Sendo que as primeiras 90h devem ser (Pode variar de 300 a (Pode variar de 1800 a
desenvolvam prática desenvolvidas exclusivamente nas 1500 horas) 3000 horas)
profissional na dependências da escola, antes de o aluno
empresa) frequentar a empresa)

Outros modelos que atenderem às exigências legais quanto às porcentagens das


cargas horárias referentes à teoria e à prática, bem como formação preliminar, também
poderão ser ofertados, desde que submetidos à validação da Gerência de Educação.

As atividades práticas na empresa observarão os seguintes parâmetros:

I. Deverão ser desenvolvidas somente após transcorridas as horas de formação


preliminar de fase escolar no SENAI, que correspondem a 10% da carga
horária de atividades teóricas desenvolvidas no SENAI, em atendimento ao
disposto pelo artigo 11 da Portaria nº 723/2012 e para efeito do cumprimento
da distribuição dos percentuais acima dispostos. Observada essa disposição,
as unidades escolares têm liberdade de articulação com a empresa para a
definição do início da prática profissional suplementar. Neste sentido, por
exemplo, nada obsta o desenvolvimento de atividades práticas suplementares
na empresa, desde que transcorridos 50% da carga horária da fase escolar, ou
concentrados apenas nos períodos de recesso de atividades do SENAI, não
coincidentes com as férias trabalhistas, nos termos do §2º do artigo 136 da
CLT;

II. Atenção deve ser dada às normas técnicas, de qualidade, de preservação


ambiental, de saúde e segurança no trabalho e, em especial, o disposto pelo
Decreto Federal nº 6.481, de 12 de junho de 2008;

66
III. As atividades serão objeto de planejamento integrado entre a unidade escolar
ofertante e a respectiva empresa, devidamente registrado em documento
específico e suplementar a este plano de curso, doravante denominado “Guia
de Aprendizagem”, no qual constarão as atividades a serem desenvolvidas
pelo aprendiz na empresa, nos termos do §1º do artigo 23 do Decreto Federal
nº 5.598/2005;

IV. As atividades deverão ser planejadas de forma articulada àquelas realizadas na


fase escolar do SENAI, à luz do disposto pelo §1º do artigo 10 da Portaria nº
723/2012, evitando-se a hipótese de ineditismo, e em prol da maior
abrangência possível de experiências (sem prejuízo do disposto no inciso II),
tendo em vista confrontar a amplitude do plano de curso com a diversidade
produtiva e ou tecnológica da empresa. Assim, de forma a evitar casos de
rotinização e precarização, convém antes discutir a redução da prática
profissional suplementar na empresa ou até mesmo sua eliminação;

V. Ações que antecedem a esta atividade, como capacitação de tutores


(prerrogativa decorrente do disposto pelo §1º do artigo 23 do Decreto Federal
nº 5.598/2005) e análise das instalações da empresa, bem como aquelas que
sucedem ao desenvolvimento do Guia de Aprendizagem, como ações de
supervisão em prol da melhoria contínua, deverão ser implementadas,
considerando a responsabilidade do SENAI na gestão do programa (parágrafo
único do artigo 6º do Decreto Federal nº 5.598/2005);

VI. Toda prática profissional suplementar na empresa com emprego do Guia de


Aprendizagem deverá ter sua carga horária apurada para que conste no
histórico escolar do aluno, respeitando o limite disposto nos modelos A e B;

VII. As atividades práticas na empresa não poderão ser desenvolvidas após


a fase escolar em atenção ao disposto pelo art. 11 da Portaria 723/2012, de
forma a evitar a sistemática de prática profisisonal na empresa subsequente à
fase escolar. Na melhor das hipóteses, tais atividades deverão coincidir seu
término no mesmo dia; na pior, na mesma semana. Portanto, as atividades
práticas na empresa em períodos de recesso de atividades do SENAI, não
coincidentes com as férias trabalhistas, nos termos do §2º do artigo 136 da
CLT, são perfeitamente possíveis, desde que respeitado o limite de jornada
diária de 6 horas, nos termos do art. 432 da CLT.

67
V. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Em conformidade com o artigo 36 da Resolução CNE/CEB nº 6/12, a unidade escolar:

“pode promover o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores do


estudante, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão
da respectiva qualificação ou habilitação profissional, que tenham sido desenvolvidos:

I. em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico regularmente


concluídos em outros cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

II. em cursos destinados à formação inicial e continuada ou qualificação profissional


de, no mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação do estudante;

III. em outros cursos de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no trabalho,


por outros meios informais ou até mesmo em cursos superiores de graduação,
mediante avaliação do estudante;

IV. por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado


em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo
sistema de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação profissional.”

A avaliação será feita por uma comissão de docentes do curso e especialistas em


educação, especialmente designada pela direção, atendidas as diretrizes e
procedimentos constantes na proposta pedagógica da unidade escolar.

VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação, promoção, recuperação e retenção de alunos são os


definidos pelo Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, aprovado pelo
Parecer CEE nº 528/98, e complementados na Proposta Pedagógica da unidade
escolar.

68
VII. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Para o Curso Técnico de Química foi elaborada, pela Gerência de Inovação e de


Tecnologia – GIT, uma descrição dos ambientes contemplando a infraestrutura
necessária para o desenvolvimento do curso. Esta descrição está disponível para
download no Sistema de Gestão de Serviços Educacionais e Tecnológicos do SENAI-
SP – SGSET.

A unidade escolar é dotada de Biblioteca com acervo bibliográfico adequado para o


desenvolvimento do curso e faz parte do sistema de informação do SENAI.

VIII. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

O quadro de docentes para o Curso Técnico de Química é composto,


preferencialmente, por profissionais com nível superior e experiência profissional
condizentes com as unidades curriculares que compõem a organização curricular do
curso, segundo os seguintes critérios12:

▪ Licenciatura na área ou na unidade curricular, obtida em cursos regulares ou no


programa especial de formação pedagógica;

▪ Graduação na área ou na unidade curricular, com licenciatura em qualquer outra


área;

▪ Graduação na área ou na unidade curricular e mestrado ou doutorado na área de


educação;

▪ Graduação em qualquer área, com mestrado ou doutorado na área da unidade


curricular.

Na ausência desses profissionais, a unidade escolar poderá contar, para a composição


do quadro de docentes, com instrutores de prática profissional, que tenham formação
técnica ou superior, preparados na própria escola.

12 Conforme disposto nas Indicações CEE nºs 08/00 e 64/07.

69
IX. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O diploma de técnico é conferido ao concluinte da habilitação profissional de Técnico


em Química que comprove conclusão do ensino médio.

O aluno que não comprovar a conclusão do ensino médio receberá uma declaração da
qual deverá constar que o diploma de técnico só será fornecido após o atendimento às
exigências da legislação vigente.

O tempo para a conclusão da habilitação é de no máximo 5 anos a partir da data da


matrícula no curso.

70
COMITÊ TÉCNICO SETORIAL DA ÁREA QUÍMICA

Representantes do SENAI/SP:
• Kátia Folgoni Cardoso, Escola SENAI Mario Amato
• Camila Costa Petroleo, Escola SENAI Mario Amato
• José Carlos Mancilha, Escola SENAI Luiz Simon
• Rita de Cassia Capato, Escola SENAI Santo Paschoal Crepaldi

Representantes do meio acadêmico:


• José Mauro, Universidade Oswaldo Cruz
• Octávio Antonio Valsechi, Universidade Federal de São Carlos

Representante da associação de referência técnica:


• Lígia Maria Sendas Rocha, Conselho Regional de Química

Representantes de empresas:
• Luiz Raimundo de Oliveira, Quimlab Produtos de Química Fina
• Sérgio Ulisses de Paula, Pulcra Especialidades Químicas
• Cláudia T. Mizutani Cunha, Labrits
• Magno Schiavollin, Petrobras,
• Jean Carlo Ferreira, Serquímica

Observadores:
• Ervalino Matos, Escola SENAI Mario Amato
• Sueli Zanini, Escola SENAI Mario Amato
• Leia Maria das Neves, Escola SENAI Mario Amato
• Maria Cristina de Almeida Oliveira, Escola SENAI Luiz Simon
• Joaquim Santos Filho, Escola SENAI Luiz Simon
• Michele dos Santos Cordeiro Perna, Centro de Treinamento SENAI Ettore Zanini
• Marta Regina Pavelqueires, Centro de Treinamento SENAI Ettore Zanini
• Priscila Podadera, Gerência de Projetos e de Infraestrutura

Coordenação:
• Maria do Carmo Vieira Serafim, Gerência de Educação
• Márcio José do Nascimento, Gerência de Educação

Data de realização: 09 e 10/04/2013


CONTROLE DE REVISÕES

REV. DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO


00 10/2013 Primeira emissão.
Inclusão do ítem f) Prática profissional na empresa e
atendimento às disposições da Portaria nº 723, de 23 de abril de
01 19/06/2017
2012, expedida pelo Ministério do Trabalho;alteração da
quantidade de alunos por turma. (DANIELA FALCÃO)
Adequação dos conteúdos formativos das ementas, sem
02 28/12/2017 alterações nas cargas horárias ou nomes das unidades
curriculares. (IZABEL DE ANDRADE)
Adequação da carga horária para 1200 horas ofertado em 3
03 26/04/2018
semestres. (IZABEL DE ANDRADE)
04 16/05/2018 Alteração no ítem VII (DANIELA FALCÃO)

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