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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
2. O credor não pode ser obrigado a receber parte em uma prestação, parte em outra, pois isso significaria impor
a entrega de objeto diverso do combinado;
Ex: se determinado contrato prevê a entrega de 100 litros de cerveja clara ou 100 litros de cerveja escura, não se
admite a entrega de 50 litros de cada tipo (salvo liberalidade do credor, obviamente).
3. Quando a obrigação for de prestação periódica, o direito de escolha renova-se a cada período;
Ainda que durante considerado lapso temporal escolha-se determinada prestação, não haverá supressio do direito
de escolher outra.
4. Se houver pluralidade de optantes (mais de uma pessoa para escolher), a escolha deverá se dar por unanimidade.
Se esta não for alcançada, o juiz decidirá.
2. Obrigação facultativa
Por ela, há uma única prestação no vínculo obrigacional (“in obligatione”). Porém, no momento do pagamento, o
devedor pode optar pela realização de outra prestação (“in facultate solutiones”). O devedor tem a faculdade de
substituir a prestação devida por outra de natureza diversa, prevista subsidiariamente.
Como se trata de obrigação simples (há apenas uma prestação), na hipótese da prestação se tornar impossível, ela
se resolverá.
Destaque-se que, ainda que haja culpa do devedor pela impossibilidade do cumprimento da prestação devida, ele
não estará obrigado a realizar a prestação facultativa (o credor não tem pretensão de exigir a obrigação facultativa).
Quanto ao número de sujeitos, a obrigação será subjetivamente simples quando houver apenas um credor e um
devedor e será subjetivamente complexa quando houver mais de um credor e/ou mais de um devedor.
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