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Resultados Esperados:
1. Objetivo
Regulamentar as atividades de manutenção de via permanente da Vale.
2. Campo de Aplicação
Todos os empregados, próprios e terceirizados, envolvidos na manutenção de via permanente
da Estrada de Ferro Carajás (EFC), Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e Estrada de Ferro
Ouro Preto Mariana (EFOM).
3. Carga Horária
08 horas – Pessoal de manutenção de via permanente;
04 horas – Operadores de equipamentos móveis de infraestrutura e auxiliares.
50% da carga horária prevista – Para reciclagem.
4. Cuidados de S&S
A unidade deve garantir que os empregados próprios ou terceirizados cumpram os valores Vale,
a política e o sistema de segurança e saúde, e as normas técnicas de segurança deste
regulamento.
5. Responsabilidades
Caberá a liderança fornecer os meios e os recursos necessários para que os trabalhos sejam
executados com segurança e proporcionar a sua equipe a capacitação prática destes meios e a
utilização destes recursos.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
6. Elaboradores
Alcenir Altoe 01294850 EFVM
Bras Oliveira 01499080 EFC
Ebano Souza 01935239 EFVM
Edmar Mencher 01294801 EFVM
Eric Pretti 01530132 EFC
Fabio Castro 01020784 EFVM
Fabricio C. Gonçalves 01102129 EFVM
Flavio Moreira Andrade 01036525 EFVM
Jean V. Albani 01508893 EFVM
Kelvyane Sousa 01932897 EFC
Leonardo Borges Castro 01544312 Centro de Excelência
Magton Torres 01494813 EFC
Paulo Sergio Silva 01288563 EFC
Ricardo Koehler 01294918 EFVM
Ricardo Souza 01747436 EFC
Rodrigo Resende 01500748 EFVM
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
7. Índice
40. REGRAS GERAIS PARA MANUTENÇÃO DE VIA PERMANENTE..........................................5
41. SUPERESTRUTURA – VIA PERMANENTE................................................................................10
41.1. REGRAS DE MANUTENÇÃO DE TRILHOS........................................................................10
41.2. REGRAS PARA SOLDAS ALUMINOTÉRMICAS...............................................................12
41.3. REGRAS PARA MANUTENÇÃO DE DORMENTES E FIXAÇÕES...................................13
41.4. REGRAS PARA DESCARGA DE LASTRO..........................................................................14
41.5. CONSTRUÇÃO DE AMV’S....................................................................................................15
41.6. MANUTENÇÃO DE AMV’S...................................................................................................15
42. MANUTENÇÃO DE VIA PERMANENTE COM EQUIPAMENTOS..........................................18
42.1. MANUTENÇÃO DE VIA COM EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE (EGP).............18
42.2. ESMERILHAMENTO MECANIZADO DE TRILHO............................................................19
42.3. REGULARIZAÇÃO DE LASTRO..........................................................................................21
42.4. DESGUARNECIMENTO E RENOVAÇÃO DE LASTRO....................................................21
42.5. DESGUARNECEDORA A VÁCUO........................................................................................22
42.6. RENOVAÇÃO DE LINHA......................................................................................................23
42.7. MÓDULO DE DESGUARNECIMENTO................................................................................23
42.8. CORREÇÃO GEOMÉTRICA..................................................................................................24
42.9. ESTABILIZADOR DINÂMICO..............................................................................................26
42.10. VEÍCULO DE INSPEÇÃO E MONITORAMENTO...............................................................26
42.11. OPERAÇÃO DE GUINDASTE FERROVIÁRIO....................................................................28
42.12. GUINDASTE RODOFERROVIÁRIO.....................................................................................29
42.13. CAMINHÃO DE INSPEÇÃO DE PONTES (APENAS EFVM).............................................31
42.14. CAMINHÃO DE LIMPEZA LATERAL DE VIA (APENAS EFVM)....................................31
42.15. CAMINHÃO DE INSPEÇÃO DE TÚNEIS (APENAS EFVM)..............................................32
42.16. CAMINHÃO DE LIMPEZA DE BUEIROS (APENAS EFVM).............................................33
42.17. ROÇADA, CAPINA MANUAL / MECANIZADA E PULVERIZAÇÃO DE HERBICIDA.34
42.18. OPERAÇÃO DE AUTO DE LINHA E CAMINHÃO DE LINHA.........................................35
42.19. EQUIPAMENTO MÓVEL DE SOLDAGEM ELÉTRICA.....................................................36
43. INFRAESTRUTURA – VIA PERMANENTE................................................................................38
43.1. OBRAS DE ARTES ESPECIAIS – PONTES E VIADUTOS.................................................38
43.2. TALUDES E PLATAFORMA FERROVIÁRIA......................................................................39
43.3. OBRAS DE ARTE CORRENTES............................................................................................40
43.4. MURETAS DE CONTENÇÃO................................................................................................40
44. OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS DE INFRAESTRUTURA E AUXILIARES.......40
44.1. REGRAS GERAIS DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS................................40
44.2. OPERAÇÕES COM EMPILHADEIRAS.................................................................................44
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40.1. Para serviço de bitolamento da via é proibido a utilização de trena, devendo ser utilizado gabarito
apropriado, seja medindo boleto a boleto na linha de bitola ou patim a patim.
40.2. Qualquer ferramenta/equipamento de precisão a ser utilizada é obrigatório estar calibrada e aferida.
40.3. É proibido efetuar serviços de correção de nivelamento transversal sem a utilização de régua de
superelevação (régua de nível).
40.4. Após a realização da correção geométrica manual é obrigatório conferir os valores de nivelamento e
alinhamento.
40.5. Após serviços de alinhamento manual nas curvas os valores das flechas deverão ser conferidos
através de medições da corda.
40.6. É proibido efetuar concordância de bitola com valores superiores aos da tabela abaixo:
40.7. Para determinar a superelevação a ser adotada nas curvas é fundamental conhecer o seu raio e
quais os critérios estabelecidos para os cálculos.
40.8. É proibido às equipes de Via Permanente realizar qualquer tipo de intervenção em sistemas sob
responsabilidade da Eletroeletrônica, CCO ou CCP sem a devida autorização e acompanhamento
da eletroeletrônica, quando aplicável.
40.9. É obrigatório que toda manutenção da via permanente que esteja na região entre 25 metros antes
ou depois dos locais onde estão instalados os sensores dos waysides, seja realizada com a
presença, ou devida autorização da equipe da eletroeletrônica.
40.10. Após as atividades de construção, recuperação, renovação, a linha deverá ser entregue com a
altura e o ombro do lastro especificado, caso contrário não será considerada a via finalizada e a sua
VMA não poderá ser restabelecida.
40.11. É proibido implantar na via dispositivos de transição de perfis de trilhos com talas de junção
adaptadas.
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40.13. Na observância de materiais que não atendam as especificações deverá ser feita comunicação à
área responsável para providências necessárias para sua correção.
40.14. Todos os empregados deverão estar permanentemente atentos a qualquer fator de risco
relacionado à manutenção de via. Toda situação de risco percebida deve ser comunicada ao seu
superior imediato e/ou imediatamente ao CCO/CCP/CCE/Estações.
40.15. É proibido manter a linha suspensa por macacos e/ou mamute sem a utilização de calços de
segurança ao executar serviços de elevação da grade (situação em que o dormente fica elevado
acima do nível do lastro). Em serviço de elevação do trilho acima de 5cm é obrigatória a utilização
de calço.
40.16. É proibido deixar membros do corpo entre a grade da via e o lastro durante o levante da linha e
colocação de calço. É proibido a movimentação dos dormentes com a grade sendo içada pelo
mamute.
40.17. É obrigatório que somente o auxiliar treinado, identificado e capacitado na RAC 5 possa instruir e/ou
solicitar o operador a realização do içamento e movimentação de trilho e outras cargas (EPP,
dormente, etc.), garantindo que ninguém esteja no raio de ação.
40.18. É proibido a travessia de equipamentos de esteira sobre as Passagens em Nível (PNs) sem antes
entrar em contato com CCO para verificar a aproximação de trens e necessidade de abertura de
LDL.
40.19. Os serviços de carga e descarga de materiais ferroviários, tais como trilhos, brita e dormentes não
devem ser realizados no período noturno, salvo em casos de acidentes e com autorização do
supervisor ou gerente da via permanente.
40.21. Na EFC é obrigatório o uso de apito nos serviços de Manutenção da Via Permanente sobre a via,
conforme segue: 01 silvo longo - Início da LDL; 02 silvos longos - Final da LDL; 01 silvo breve -
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40.23. É proibido deixar trilhos e dormentes ou outros materiais ferroviários em dispositivos de drenagem.
40.24. É proibido a execução de atividade em áreas de terceiros sem a liberação da área de relação com
comunidade (RC).
40.25. É obrigatória consultar e informar o local para a gerência de eletroeletrônica sempre que houver
trabalhos de escavação próximos as margens da via (possibilidade de fibra óptica e cabos de
sinalização), sendo necessário autorização da eletroeletrônica ou presença do representante no
local.
40.26. É proibido a permanência de trilhos e soldas aluminotérmicas com defeitos superficial do tipo severo
e juntas metálicas em regiões de túneis, pontes e viadutos.
40.27. É proibido a permanência de materiais usados sobre pontes e viadutos, exceto contratrilho da ponte.
40.28. É proibido estocar qualquer material em locais de área de preservação permanente, área indígena e
área de proteção ambiental. Salvo em situações onde haja autorização formal do órgão responsável
para tal armazenagem.
40.29. Fica proibida a abertura de cortes com ângulo de 90° em locais com solo arenoso ou argiloso, sem
autorização prévia da engenharia.
40.30. É obrigatória que toda intervenção em áreas de Preservação Permanente - APP, deve ser
previamente informada e autorizado pela área de Meio Ambiente.
40.31. É obrigatório que todos os materiais e ferramentas estejam disponíveis na frente de serviço,
conforme programação a ser executada.
40.32. As novas obras e construções de instalações fixas ou provisórias devem respeitar o gabarito de
segurança de 6,50m (vertical) do topo do boleto e 4,00m (horizontal) do eixo da ferrovia.
40.33. É dever de todo empregado, próprio ou contratado, zelar pela Faixa de Domínio.
40.34. É obrigatório que toda invasão de Faixa de Domínio detectada pelo empregado, seja relatado ao
superior imediato para que este informe à área de relações com a comunidade (RC).
40.35. A movimentação de trilhos e dormentes só deverá ser realizada com equipamentos mecanizados ou
ferramentas adequadas.
40.36. Nos cruzamentos com o trem de passageiros é obrigatória a paralização dos serviços mecanizados
e diminuição da rotação do motor dos EGP’s.
40.37. Todas as atividades da via permanente devem estar contidas em PRO’s, contemplando os passos
da tarefa, riscos associados e medidas de controles. Para as atividades e riscos não contemplados
em PRO’s, é obrigatório realizar Análises dos Riscos das Tarefas (ART’s) planejadas e/ou
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40.38. É proibido andar sobre dormentes e/ou demais materiais de via que não estão totalmente fixados no
trilho e/ou apoiados na plataforma ferroviária. Exceto o empregado que esteja envolvido nas
atividades de aplicação mecanizada da fixação.
40.39. Na EFVM, a tarefa de instalação e/ou retirada de placas de: “Homens Trabalhando”, “Equipamento
de Infraestrutura Próximo a Via”, “Linha Impedida” e/ou demais placas, deve ser executada por, no
mínimo, dois empregados portando rádio de comunicação devidamente treinados, capacitados e
autorizados nesta atividade.
40.40. Quando empregado e/ou equipamento estiver trabalhando próximo de uma rodovia com acesso de
trafego público regular, é obrigatório o uso de placas de homens trabalhando em ambos os lados da
rodovia.
40.41. Ao acessar uma estrada ou plataforma rodoviária, é obrigatório o empregado observar ambos os
sentidos de tráfego afim de se evitar acidentes com veículos durante as travessias.
40.44. O auxiliar e o operador são totalmente responsáveis pela operação do equipamento rodoferroviário,
portanto deverão obrigatoriamente planejar previamente toda a operação e conscientizar todas as
equipes de trabalho no entorno.
40.45. Na EFVM, durante as atividades nas linhas interditadas em túneis, pontes, cortes em caixão e
viadutos com 02 linhas e de extensão maior que 50 metros, deverá ser restringido a velocidade da
linha adjacente para no máximo 30 km/h.
40.46. É proibida a delegação da operação de maquinas ou equipamentos a outro empregado que não
esteja devidamente treinado, exceto em caso de operação assistida em capacitação, treinamento ou
formação de novos operadores.
40.47. É obrigatório que todo empregado em treinamento esteja identificado e seja acompanhado por outro
empregado capacitado para tal (padrinho).
40.48. Ao manusear baterias, cabos ou equipamentos elétricos, é obrigatório que as pontas de fios,
terminais de bateria e demais circuitos elétricos estejam isolados e protegidos, de modo a não
permitirem curto-circuito ou produção de faíscas ou fagulha.
40.49. É proibido entrar embaixo de equipamentos suspensos que não esteja com dispositivo de bloqueio
acionado, devidamente calçado e ofereça risco de queda.
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40.53. Antes de executar qualquer serviço próximo ou sob a LTR (Linha de Transmissão Elétrica) é
obrigatório acionar a equipe da eletroeletrônica para executar a inspeção e tomada de medidas
cabíveis no local, com o objetivo de mitigar os riscos referentes às atividades.
40.54. Toda ferramenta manual deverá possuir proteção das pontas (ex.: alavanca – punho), sinalização
visual (ex.: alavanca/picaretas - demarcação), dispositivo de travas de segurança (ex.: tenaz –
batentes) e/ou alças (ex.: roletes) para alertar e proteger os empregados contra riscos de incidentes.
40.56. O esforço humano (empurrar/puxar/carregar) deve ser substituído pelo mecanizado prioritariamente,
com utilização de equipamentos e acessórios próprios para movimentação de carga como:
carrinhos, plataformas móveis, alavancas, roldanas, entre outros, lembrando que é proibida a
improvisação de dispositivos.
40.57. É obrigatório que durante toda a atividade deve ser observada a ocorrência de quase acidentes e
condições inseguras, sendo tratados, quando possível, imediatamente. Caso ocorra qualquer
anormalidade, a tarefa deve ser paralisada, divulgada aos empregados e apurada com a
implementação de contramedidas.
40.58. É obrigatório que os veículos que estiverem envolvidos nas operações de carga e descarga manual
fiquem totalmente parados durante a movimentação de pessoas sobre ele.
40.59. Na EFVM, é proibido circular com pessoas sobre vagão, carreta, estrado do equipamento, vagonete
ou caçamba de veículo de VP, exceto na movimentação para carga e descarga de materiais em
regime de trabalho, com velocidade inferior a 5 km/h.
40.60. A operação de carga e descarga de materiais em condições chuvosas deve ser evitada, quando
realizada deve ter atenção redobrada por parte de executantes e líderes. Caso as chuvas sejam
torrenciais, será obrigatório a interrupção da operação e só retomada quando as condições se
tornarem mais amenas.
40.61. É obrigatório que o local de trabalho seja inspecionado antes das atividades, caso alguma carga
caia embaixo ou entre veículos (região do engate), a carga/descarga deve ser interrompida e, com o
veículo totalmente parado e somente após autorização do operador, deve ser efetuada a retirada da
referida carga.
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41.1.1. É obrigatório que as equipes de manutenção atuem de acordo com os critérios de retirada de
defeitos de trilhos detectados por ultrassom que constem nos procedimentos da ferrovia.
41.1.2. As juntas de trilhos deverão apresentar perfeito alinhamento e nivelamento na linha de bitola e
concordância na superfície de rolamento.
41.1.3. Todas as juntas na via deverão possuir, no mínimo, dois parafusos em cada extremidade, sendo
proibido manter juntas desligadas (junta seca) na via.
41.1.4. Todas as juntas na via deverão possuir arruelas específicas de pressão nos parafusos, exceto as
juntas isolantes coladas.
41.1.5. É obrigatória a utilização dos critérios abaixo, relativa à distância mínima entre o reforço da tala e
o friso dos veículos, para a confecção de juntas de trilhos. Os valores da coluna “c”
correspondem ao desgaste vertical máximo em mm permitido para cada perfil de trilho, para que
o friso não toque na nervura de reforço das talas.
41.1.6. É proibido cortar/furar trilhos com maçarico para aplicação na via. Em situações de emergência
poderá ser utilizado maçarico para corte/furo de trilho, desde que a velocidade da via só seja
liberada com restrição. Após sanar a situação de emergência o reparo deve ser feito de imediato.
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41.1.8. No serviço de corte de trilho longo soldado ou contínuo soldado é necessário verificar o seu
estado de tensão e tomar ações necessárias para seu alivio térmico.
41.1.9. É obrigatório executar o alívio térmico de tensão em todo trilho aplicado fora da faixa de
temperatura neutra.
41.1.10. Somente é permitido no alivio de tensão de trilhos a utilização de martelo de bronze ou cobre.
41.1.12. Na EFVM, é proibido instalar na via trilhos com comprimento inferior a 4 metros em tangentes e
inferior a 6 metros em curvas. Para a EFC, o comprimento mínimo deverá ser de 6 metros,
exceto em casos emergenciais onde trilhos curtos são instalados momentaneamente.
41.1.13. É proibido inserir materiais para tentar recuperar juntas isolante encapsuladas danificadas.
41.1.15. Trilhos com defeitos superficiais sobre pontes, viadutos e em túneis devem ser priorizados para
substituição.
41.1.16. É proibido utilizar broca para furação de trilho com diâmetro diferente do especificado para
montagem de juntas e contratrilhos.
41.1.17. Para EFC, é proibido carregar TLS em trem de trilho sem remover as soldas aluminotérmicas.
41.1.18. É proibido descarregar TLS de trem de trilho sem utilização de rampa/calha de descarga.
41.1.19. Serviços de bizelamento de topo de trilho devem ser realizados com equipamentos apropriados
(esmeriladora portátil) ou com ferramenta manual denominada limatão, sendo proibido utilizar
máquinas de cortar trilhos para este serviço.
41.1.20. Em situações de balanço da via causado por trilhos corrugados ou defeitos superficiais, não
deverá ser realizado qualquer intervenção que interfira na estabilidade da via. Deverá ser
colocada restrição de velocidade, ou providenciado o esmerilhamento mecanizado ou a
substituição do trilho.
41.1.21. É obrigatório antes da descarga de trilhos sinalizar o local exato da descarga previamente.
41.1.22. É obrigatório que quaisquer furos realizados nas almas dos trilhos devem ser chanfrados
(biselados ou escareados a 45º).
41.1.24. Para EFVM, antes de iniciar o processo de soldagem em trilhos, o responsável deverá entrar em
contato com o CCO para identificar a aproximação de trens.
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41.2.1. É proibido efetuar soldas de fechamento fora da faixa de temperatura neutra e/ou se a
temperatura do trilho estiver em declínio, exceto quando for feita a utilização de tensor hidráulico.
41.2.2. É proibido a execução de solda em que a diferença entre os trilhos de mesmo perfil seja maior
que 7 mm na altura (para EFVM), 6mm na altura (para EFC) e 5 mm nas laterais. Caso esta
condição aconteça, deverá ser utilizado formas especiais, ou eliminação de todo o trilho com o
perfil mais desgastado ou utilização de trilho de transição (novo/desgastado).
41.2.3. É proibido soldar trilhos de perfis diferentes (TR57 para TR68) sem utilização de formas
especiais de transição.
41.2.4. É proibida a passagem de qualquer equipamento ferroviário sobre solda aluminotérmica recém
executada antes que a temperatura da mesma atinja 200º Celsius ou 35 minutos contados após
o fim da corrida do aço.
41.2.5. Proibido liberar a via para circulação de trens com soldas aluminotérmicas sem acabamento de
esmerilhamento.
41.2.6. É proibido utilizar qualquer quantidade de porção de outra embalagem ou qualquer outro artifício
para complementar a solda.
41.2.7. É obrigatório descartar porções abertas, com prazo de validade expirado, com embalagem
rasgada ou com vestígios de umidade.
41.2.9. É obrigatório armazenar fôrmas e porções de solda em locais secos e arejados, sem a presença
de excesso de umidade. Os materiais armazenados não devem estar em contato direto com as
paredes ou o piso do local de armazenamento para que se evite a transferência de umidade às
fôrmas e porções.
41.2.11. É proibido efetuar soldagem em trilhos cuja seções tenham sido preparadas utilizando corte e
furos executados com maçarico.
41.2.13. É obrigatório que o ferramental esteja de acordo com a especificação do fornecedor da solda.
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41.2.16. Proibido a execução de duas soldas aluminotérmicas no mesmo vão de dormentes, exceto
regiões de AMV.
41.2.17. O gap de abertura, para execução das soldas, deve respeitar a especificação do fornecedor da
solda e a perpendicularidade do corte não deve exceder 1,5mm de diferença.
41.2.18. É obrigatório que todas as soldas aluminotérmicas estejam com lastro nivelado e regularizado,
de forma mecanizada ou manual. Proibido solda aluminotérmica sobre dormentes laqueados;
41.2.19. É obrigatório a limpeza, em ambos os lados, das soldas aluminotérmicas ao fim da execução das
mesmas.
41.2.20. Todas as soldas aluminotérmicas devem ser executadas no vão entre os dormentes, conforme
procedimento específico de soldagem.
41.2.21. É obrigatório que toda solda aluminotérmica esteja devidamente identificada conforme
procedimento da ferrovia.
41.2.22. Toda solda aluminotérmica deve ser inspecionada por ultrassom, dentro do prazo especificado
pela ferrovia.
41.2.23. A distância mínima entre duas soldas aluminotérmicas deve ser de 4 metros para a EFVM e 6
metros para a EFC, exceto em JIC’s e AMV’s. A distância mínima entre solda aluminotérmica e
solda elétrica deve ser de 2 metros.
41.3.1. É proibido utilizar artifícios que possam danificar o dormente na execução dos serviços de
quadramento e reespaçamento de dormentes.
41.3.2. É proibido utilizar a ponta da picareta para movimentar dormente durante serviços de
substituição ou aplicação.
41.3.3. É obrigatório o uso de tenaz ou pé de anjo para retirada manual de dormente de madeira da cava
e posicioná-lo no ponto em que será recolhido.
41.3.4. Toda aplicação de dormentes deverá ser efetuada respeitando-se o espaçamento definido para o
trecho.
41.3.5. É obrigatório que o ponto de transição entre sequências de diferentes tipos de dormentes (aço,
madeira e concreto) não se posicione em curvas, pontes, viadutos, AMV’s e túneis. O ponto de
transição deverá ser posicionado a uma distância mínima de 30 metros desses elementos.
41.3.6. É proibido utilizar broca para furar dormentes com diâmetro diferente da estabelecida para o tipo
de fixação a ser utilizado.
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41.3.9. É proibido aplicar e retirar grampos elásticos sem a utilização de ferramental apropriado.
Somente em grampos danificados por acidente ou em grampos com oxidação poderão ser
utilizados métodos alternativos para sua retirada, quando devem ser analisadas todas as
questões de segurança e saúde pertinentes à garantia da integridade dos executores da
atividade.
41.3.11. É proibido aplicar dormentes em regiões de junta sem observar o seu correto posicionamento em
relação ao espaçamento especificado.
41.3.12. É obrigatória a verificação da bitola correta antes de ser realizada a furação dos dormentes a
serem aplicados.
41.3.13. É obrigatório a colocação de restrição de velocidade até que sejam executados os serviços de
correção geométrica, mecanizada e/ou manual após a substituição de dormentes a eito e/ou
pontuais, onde a via perca sua forma geométrica ou a estabilização.
41.3.14. Nas linhas em circulação, é obrigatório aplicar 100% das fixações nos dormentes, exceto durante
a preparação para troca de trilhos que permite 50% em 24 horas (de um dia para o outro).
41.3.19. É obrigatório inspeção na via entre 10 a 60 dias sempre que seja executada as atividades de
substituição de dormentes, seguidos de socaria para nivelamento. Caso seja identificado perda
de nivelamento no local, o ativo deverá ser manutenido.
41.4.1. Após descarga de lastro em AMVs é obrigatório efetuar a limpeza das calhas de contratrilho e
jacarés, as placas de deslizamento de agulhas e a região entre o trilho de encosto e agulha.
41.4.2. É proibido efetuar descarga regular de lastro, utilizando vagão de brita, sobre equipamento de
sinalização, detectores de descarrilamento, wayside, hot box, material metálico, pedaços de trilho
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41.4.3. Antes da realização da descarga, verificar a condição das comportas dos vagões quanto à sua
abertura e fechamento visando garantir a real quantidade de brita a ser descarregada.
41.4.4. Após a descarga de lastro deverá ser verificado o completo esvaziamento do vagão. Caso
contrário deve ser informado ao CCM.
41.4.5. Vagões de brita com dispositivo de controle remoto para descarga deverão obrigatoriamente
serem operados via controle remoto.
41.4.7. É obrigatório a realização de prospecção de lastro, para medição do IQL – Índice de Qualidade
do Lastro. Caso, os valores estejam foram dos limites aceitáveis tecnicamente, deve-se
programar a realização de desguarnecimento dos respectivos trechos.
41.5.1. É obrigatório em serviços de montagens de AMVs que o responsável pela equipe de instalação
tenha em mãos o seu projeto de assentamento atualizado, contendo a disposição de todo o
material utilizado, bem como dos dados geométricos.
41.5.2. O material na área de montagem deverá ser ordenado de modo a evitar equívocos na aplicação
das peças ou seu extravio.
41.5.3. É obrigatório que exista a marcação dos pontos notáveis para instalação do AMV, e esta seja
realizada com auxílio de levantamento topográfico.
41.5.4. É obrigatório verificar e conferir as marcações dos espaçamentos dos dormentes, o correto
posicionamento das agulhas, jacaré e contratrilhos, coordenadas geométricas dos trilhos de
encosto das agulhas e dos trilhos intermediários, visando a garantia da geometria do aparelho de
mudança de via.
41.6.1. É proibido a presença de dormentes inservíveis no avanço das agulhas (trecho que antecede a
ponta da agulha), sob as agulhas, nas máquinas de chave ou aparelhos de manobra, nas juntas /
soldas do coice de agulha; nas juntas / soldas do jacaré, na ponta do jacaré e no calcanhar; nas
extremidades e no centro dos contratrilhos. Nos demais locais, será tolerado no máximo um
dormente inservível entre dois dormentes bons.
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41.6.4. É obrigatório inspecionar o desgaste do avanço dos trilhos de encosto e o desgaste das agulhas
avaliando as condições para não comprometer a segurança operacional.
41.6.5. É obrigatório checar todas as cotas de salvaguarda antes de liberar o tráfego no AMV.
41.6.6. É obrigatório aplicar novos trilhos de encosto sempre que não haja o perfeito ajuste e proteção
das pontas das agulhas.
41.6.7. É obrigatório efetuar o esmerilhamento (manual ou mecanizado) das pontas das agulhas e
jacarés quando apresentarem vestígios de escoamento de material.
41.6.8. É obrigatório efetuar o esmerilhamento (manual ou mecanizado) dos trilhos de encosto dos
contratrilhos para a retirada dos seus defeitos superficiais.
41.6.9. É obrigatório obedecer aos limites de tolerância de cada componente do AMV nos serviços de
esmerilhamento (manual ou mecanizado).
41.6.10. O esmerilhamento (manual ou mecanizado) dos jacarés de ponta fixa e móvel deverá ser
realizado a partir da utilização de gabaritos específicos, paquímetros e régua metálica.
41.6.11. As agulhas ao apresentarem evidências de desgaste provocadas pelo toque de rodas na barra
de reforço (talão) ao longo de seus corpos deverão ser substituídas. Agulhas com a altura de
ponta em relação ao trilho de encosto deve ser menor ou igual a 22mm.
41.6.12. Deverá ser substituído o jacaré que apresentar profundidade entre a superfície de rolamento e o
fundo do canal com valor inferior a 40mm ou marcas de contato de frisos no fundo do canal, ou
tolerâncias recomendadas pela engenharia.
41.6.13. É obrigatório que o aparelho de manobra (maromba) seja devidamente regulado para que atue
com pressão suficiente para vedar com segurança as agulhas nas duas direções.
41.6.14. É obrigatório utilizar todos os furos disponíveis na base do aparelho de manobra (maromba) e
dos trincos para sua fixação ao dormente.
41.6.15. É obrigatório que as placas de deslizamento da região da agulha estejam sempre limpas e
devidamente lubrificadas, sendo para a EFVM o desgaste mínimo de 2mm. Em locais onde a
lubrificação das placas não é permitida, estas devem ser dotadas de dispositivos de roletes e que
eles estejam devidamente ajustados para a perfeita movimentação das agulhas.
41.6.16. É proibida a montagem dos parafusos dos punhos em posição invertida ou com ausência das
porcas, arruelas e contra pinos.
41.6.17. É proibida a presença de agulhas defeituosas que possam ocasionar ou propiciar acidente.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
41.6.19. É obrigatório, para o Aparelho de Manobra modelo New Century, a observação da condição do
parafuso do balancinho ou pino excêntrico e substituí-lo caso necessário.
41.6.20. É obrigatório verificar e, caso necessário, corrigir o aperto dos dispositivos de fixação existentes
nas agulhas (escoras). É proibido improviso para fixação de escoras.
41.6.21. É obrigatório verificar e garantir a bitola na ponta da agulha e a cota de salvaguarda referente à
abertura correta entre o trilho de encosto e a agulha: na região ao fim da usinagem da agulha.
41.6.22. É obrigatória em linhas com jacaré soldado observar a distância correta da ponta da agulha até a
ponta teórica (ou de ½") do jacaré.
41.6.23. A montagem ou substituição dos contratrilhos, os parafusos deverão ser instalados de forma
intercalada, ou seja, com as pontas alternadas.
41.6.24. É obrigatório na substituição dos jacarés à observação dos valores dos desgastes dos trilhos de
ligação (entrada e saída), substituindo se necessário.
41.6.25. Observar rotineiramente se existem marcas de contato de rodas na ponta prática, na garganta
dos jacarés e próximo a entrada dos chanfros de contratrilho. Se houver indícios, verificar
anomalias que possam afetar as cotas de salvaguarda e, caso necessário, programar a devida
correção ou interditar.
41.6.26. Observar rotineiramente indícios de Hunting nas agulhas, trilhos de encosto, intermediários e de
ligação. Se houver indícios, além de inspecionar visualmente, mensurar o percentual de
desgaste dos trilhos antes e após as agulhas e jacaré, programando a substituição se
necessário.
41.6.27. Para a EFC quando o desgaste máximo de uma das asas do jacaré de ponta fixa atingir de 6 a 8
mm, deverá ser realizada a transposição entre jacarés, devendo ter um jacaré de reserva para
transposição.
41.6.28. Na EFC é obrigatória a substituição da agulha ou da ponta de agulha quando a espessura for
igual ou inferior a 1,5mm.
41.6.29. Para AMV tangencial da EFC, deverá ser garantido os perfeitos ajustes, centralização e
alinhamentos dos roletes, garantindo-se que os mesmos estejam funcionando sem anomalias.
41.6.30. Para AMV tangencial da EFC é obrigatório que o alívio do falso flange esteja dentro dos limites
aceitáveis.
41.6.31. Na EFVM é proibido o recuo de ponta de agulha em AMV da linha principal e permitido o recuo
de ponta em até 50 mm nos AMVs de Pátios
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
41.6.34. É obrigatório inspecionar a existência de variação rápida de bitola em todo AMV e na região que
antecede às agulhas.
41.6.35. É proibido a existência de trilhos de encosto desgastados que possam expor a ataque de frisos a
ponta de agulha com proteção SAMSON.
42.1.1. É proibido circular com o EGP desprovido de chave de punho, chave de travador e manivela de
AMV.
42.1.2. É obrigatório garantir que as ferramentas de desgastes estejam de acordo com os limites
definidos em documentação técnica ou manual técnico do fabricante.
42.1.3. É obrigatório certificar-se que nenhum membro da equipe esteja junto dos sistemas motrizes
antes de ligar o equipamento, e os mesmos sejam informados da partida do sistema.
42.1.4. É o obrigatório na EFC todo equipamento portar o kit de sargento, exceto US 11 que deve seguir
procedimento específico devido a limitações de capacidade de carga.
42.1.7. É obrigatório manter EGP’s com freio de viagem e estacionamento devidamente regulados
conforme especificação.
42.1.9. É obrigatório realizar procedimentos de segurança ao se ausentar da cabine do EGP para evitar
movimentação indesejada.
42.1.10. É obrigatória a lubrificação dos EGP’s de acordo com o manual de operação e/ou manutenção.
42.1.13. É obrigatório conferir e garantir que as travas de segurança dos componentes de trabalho dos
EGPs estejam travadas, antes de iniciar a circulação/remoção.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.1.16. É obrigatório ao executar serviço com EGPs sobre componentes da via permanente (PN, AMV,
hot Box, hot Wheel, graxeiros, contratrilho, DD etc), evitar qualquer avaria no EGP ou
componentes da via.
42.1.17. É obrigatório desligar a chave geral das baterias dos Equipamentos de Via após o término da
jornada de trabalho.
42.1.18. É obrigatório aos EGP’s de inspeção portar régua de superelevação e régua bitoladora.
42.1.21. É proibido içamento de carga acima da capacidade máxima permissível e sem que o diagrama
de cargas esteja acessível e visível ao operador no equipamento. Os equipamentos que
possuírem controladores eletrônico de carga e/ou Inclinação deverão ter seus limites obedecidos.
42.1.22. É obrigatório delimitar raio de projeção da carga suspensa do equipamento e proibida a presença
de pessoas no raio de giro da carga movimentada.
42.1.23. É obrigatório que o equipamento rebocado esteja com o câmbio dos eixos de tração na posição
neutra e travada durante todo o percurso da viagem.
42.1.26. É proibido utilizar qualquer objeto, mãos sujas e/ou protegidas com luvas para ativação de
comandos em telas Touch Screen.
42.1.27. É proibido passar sob a lança de rejeito do módulo de desguarnecimento quando a mesma
estiver em funcionamento.
42.1.28. É proibido que o operador deixe a cabine do equipamento que está em manobra. A atividade de
operações de engate e desengate em veículos ferroviários, será realizada por outro executante.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.2.3. É proibido realizar o serviço de esmerilhamento, quando o equipamento Speno RR32, RR32EB
ou RR32EB5 estiver com menos de 28 (vinte e oito) motores elétricos de esmerilhamento
operacionais.
42.2.4. É proibido realizar o serviço de esmerilhamento, quando o equipamento RG415 / RG420 Loram
estiver com mais de 06 (seis) motores elétricos de esmerilhamento faltantes e/ou inoperantes.
42.2.5. É proibido liberar para operação a esmerilhadora de 24 rebolos quando houver mais que 2
motores faltantes e/ou inoperantes, sendo que não pode haver mais que um motor de
esmerilhamento faltante em cada lado da máquina.
42.2.6. É proibido utilizar a esmerilhadora de trilhos de 90 ou 96 rebolos quando houver mais que 6
motores faltantes e/ou inoperantes. Limita-se a, no máximo, 3 motores faltantes em cada lado da
máquina, sendo que os 3 motores não podem estar em sequência.
42.2.8. É obrigatório informar ao CCO durante o processo de abertura da LDL quanto a restrição na linha
adjacente em relação a: trem de carga de combustível, locomotivas movidas a gás e trem de
passageiro. Nessas condições solicita-se ao CCO informar com antecedência a chegada dos
mesmos para a parada de atividade de esmerilhamento, durante estes cruzamentos.
42.2.9. É obrigatório parar o serviço de esmerilhamento quando existir pessoas no raio de projeção de
fagulha do EGP.
42.2.11. É proibido arremessar ou exercer impacto excessivo durante manuseio ou instalação dos
rebolos.
42.2.14. É proibido o serviço de esmerilhamento sem que os aspersores de água estejam em perfeitas
condições de utilização, salvo equipamento que não possui aspersor.
42.2.15. É proibido executar qualquer atividade de operação de esmerilhamento sem que o equipamento
esteja com todas as proteções dos rebolos.
42.2.16. É obrigatório bloquear todas as movimentações de inclinação e partida dos motores elétricos de
esmerilhamento para quaisquer atividades de manutenção e/ou inspeção nas proximidades do
carro de esmerilhamento.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.2.18. É proibido esmerilhar AMV antes da verificação visual da posição do AMV e suas partes.
42.2.19. É proibido usar a esmerilhadora de 24 rebolos para esmerilhar a ponta de agulha ou corpo do
jacaré AREMA.
42.2.21. É proibido trabalhar com as esmerilhadoras sem nível mínimo do reservatório de água.
42.2.24. Para EFC, é proibido operar as esmerilhadoras em turnos seguidos, suprimindo a manutenção
preventiva diária. Exceto para casos de interdições da via onde haverá janelas de oportunidades,
neste caso fica proibido 3 (três) turnos operacionais em sequência, sem realização da
manutenção preventiva.
42.3.1. É obrigatória a retirada do excesso de lastro sobre o arado central e comportas da caixa de
vassoura antes de locomoção/remoção.
42.3.4. É obrigatório despressurizar o sistema hidráulico e pneumático de trabalho das reguladoras para
locomoção/remoção na ferrovia.
42.3.5. É proibido na aproximação de trens na linha adjacente acionar a subida ou descida do arado
lateral.
42.3.6. É obrigatório verificar visualmente a existência de obstáculos que possam ser atingidos pelos
arados, avaliando a necessidade, interromper a regularização deste local até que o material seja
removido.
42.3.8. É proibido rebocar a reguladora de lastro com as caixas de transmissão e os eixos de tração
hidrostáticos acopladas e travados.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.3.10. É proibido transitar ou permanecer nas proximidades dos arados laterais, frontais e nivelador,
perímetro de oscilações das válvulas e túneis quando estiver em trabalho.
42.4.1. É obrigatória a limpeza das correrias, corrente de escavação e o sistema de peneiramento após
o término do desguarnecimento no trecho.
42.4.4. É obrigatório que todos os operadores estejam portando rádios e/ou fones de comunicação
durante operação.
42.4.5. É proibido comutar entre escavação e retorno sem a parada total da corrente.
42.4.6. É obrigatório realizar recuo de 0,5 metros para reiniciar o processo de escavação da
Desguarnecedora de Lastro após qualquer parada de operação do equipamento.
42.4.8. É obrigatória a lubrificação dos rolos de canto e das correntes das correias transportadoras a
cada 30 min, durante operação da desguarnecedora de lastro.
42.4.11. É obrigatório testar o sistema de stop ciclo, stop avanço e stop total antes da operação.
42.4.12. É obrigatório que, antes do início da operação da desguarnecedora total, seja conferido o nível
de graxa e óleo de lubrificação dos rolos de canto e das correntes das correias transportadoras.
42.5.3. É proibido viagem de deslocamento sem indicação de sensores dos eixos baixa e alta.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.5.5. É obrigatória a limpeza e retirada do excesso de sujeira nas correias e estruturas após a
atividade de operação da Desguarnecedora a Vácuo.
42.5.6. É obrigatório que todos os operadores estejam portando rádios e/ou fones de comunicação
durante operação do equipamento.
42.5.7. É obrigatório que os operadores que não estejam comandando o joystick de operação do
equipamento, estar afastado, em pelo menos 2 (dois) metros, do bocal de sucção da
desguarnecedora a vácuo, quando a mesma estiver em operação, exceto durante inspeção e/ou
teste do equipamento realizando os devidos bloqueios.
42.6.1. É obrigatório realizar a calibração de todos os ciclos automáticos de trabalho sempre que o
sistema de parada (Stop de emergência ou ciclo) do equipamento for acionado.
42.6.2. É obrigatória a retirada de todos os dormentes das esteiras NT (Dormente Novo) e VT (Dormente
Velho) para o deslocamento do equipamento na via.
42.6.3. É obrigatório realizar o acompanhamento das medições de puxamento do eixo da via durante o
serviço de renovação de linha e intervir quando este valor tiver uma diferença de mais de 50mm.
42.6.4. É proibido trabalhar em locais onde estejam faltando mais de 1 dormente em sequência.
42.6.6. É obrigatório preparar o equipamento para reboque ou acoplamento garantindo que todos os
eixos estejam desacoplados, sem que os distribuidores do freio automático estejam em posição
de serviço, com a alavanca de mudança de regime respectiva na posição "Viagem" e com a
instalação de travas de segurança.
42.6.7. É obrigatório o equipamento quando estacionada, assegurar que: Os redutores dos eixos devem
estar desengrenados, o freio de imobilização deve estar ativo, o interruptor principal das baterias
deve estar acionado e colocar calços de bloqueio nas duas direções.
42.6.8. É obrigatório testar o sistema de stop ciclo, stop avanço e stop total antes da operação.
42.6.10. É obrigatório que sejam desengrenados todos os eixos em cada estacionamento do equipamento
onde houver ausência da operação.
42.6.11. É proibido deslocar o equipamento sem a colocação das travas e esticadores dos pórticos.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.6.13. É proibida a operação dos pórticos sem o funcionamento de todas câmeras de vídeo e dos
sensores de redução de velocidade.
42.7.1. Para o Módulo de Desguarnecimento WY130 é proibido acoplar os eixos de tração com impacto.
O acoplamento deve ser feito por atuador próprio.
42.7.2. É obrigatória a lubrificação das correntes dos Módulos de Desguarnecimento após sua atividade
de manutenção concluída.
42.7.3. É obrigatório verificar os painéis e posição real dos atuadores de acoplamento de tração
(acoplado/desacoplado) antes da sua locomoção.
42.7.5. É proibido realizar deslocamento acima de 500 metros e/ou operações de desguarnecimento no
modo autopropelido.
42.7.7. É obrigatório retornar a lança de descarga para a posição de trava após término de qualquer
atividade de descarga do mesmo.
42.7.8. É obrigatório manter as travas da lança atuadas sempre que as mesmas estiverem na posição
de trava.
42.7.9. É proibido exceder a velocidade de 6 km/h dos Módulos de Desguarnecimento WY130 no modo
auto-propelido.
42.7.10. É proibido utilizar o Módulo de Desguarnecimento para rebocar qualquer outro Equipamento de
Via.
42.7.11. É obrigatório para rebocar o Módulo de Desguarnecimento por outro Equipamento de Via ou
Locomotiva, utilizar um vagão do tipo plataforma do lado da lança como interface.
42.7.14. Na EFC é obrigatório durante a interface entre o módulo WY130 com MFS60B seja utilizado os
calços na estrutura de apoio da lança do MFS60B.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.7.16. É proibido o deslocamento em viagem e manobra dos módulos de rejeito com a lança aberta.
42.8.1. É obrigatória a verificação da pressão de fechamento das ferramentas de soca utilizando como
base o manual do equipamento.
42.8.2. É obrigatório conferir a altura da face superior da sapata da soca e a face inferior do dormente de
15 a 20mm no início dos trabalhos.
42.8.5. É proibido iniciar o serviço de socaria quando nas bancas de socaria estiver faltando ferramenta
de soca. Durante os trabalhos, na eventual falta de mais de uma ferramenta de soca, os
trabalhos deverão ser interrompidos até a substituição da mesma.
42.8.7. É obrigatório realizar socaria múltipla nos dormentes de aço. Para os dormentes de madeira,
concreto e plástico quando o levante for maior ou igual a 60mm.
42.8.8. É proibido realizar socaria na região dos tirantes e dos roletes pela Socadora de AMV caso
estejam montados.
42.8.9. É obrigatório acompanhamento externo com foco no serviço de socaria em regiões com
obstáculo, exemplo: detector de descarrilamento, cordoalhas, e em toda região do AMV.
42.8.10. E obrigatório na EFVM durante os serviços de socaria obedecer a faixa de temperatura para
dormentes de aço entre 20 e 48ºC para qualquer levante. Para temperaturas entre 48 e 54ºC o
levante não poderá exceder a 30 mm. Para EFC é obrigatório seguir a tabela abaixo:
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.8.12. É obrigatório sincronizar os programas de trabalho somente nos pontos notáveis da curva.
42.8.14. Para serviço de correção geométrica feita em circuito de chave na EFVM, é obrigatório restringir
a velocidade da linha adjacente para 30 Km/h.
42.8.15. Para serviço de correção geométrica feita em circuito de chave, deverá ser solicitada à
supervisão de VP local a colocação/retirada das placas de restrição.
42.8.16. Para serviço de correção geométrica feita em circuito de chave, deverá ser obedecido o
regulamento específico da área durante auxílio no levante dos travessões.
42.8.17. É proibido que a equipe da socadora de linha faça a retirada da restrição de velocidade, no local
onde o mesmo realizou o serviço de correção geométrica.
42.8.18. É obrigatório a paralisação dos serviços de correção geométrica durante a passagem do Trem de
Passageiros.
42.8.19. É obrigatório executar serviço mecanizado de correção geométrica de linha com mínimo de 3
operadores, exceto com a utilização da máquina multifuncional.
42.8.20. Equipe VP e Eletroeletrônica devem retirar os tirantes, borboletas/punhos e roletes das chaves.
42.8.21. Para EFVM os dormentes dos circuitos de chaves e travadores devem ser socados no mínimo
duas vezes.
42.9.1. É obrigatório que o estabilizador trabalhe com as faixas de oscilações de acordo com o manual
do equipamento ou documento técnico da Engenharia Ferroviária.
42.9.2. É proibida a estabilização em obras de artes especiais, exceto mediante formalização técnica da
engenharia de infraestrutura.
42.9.3. É obrigatória que a pressão de recalque dos cilindros verticais esteja de acordo com o Manual
Técnico do Equipamento ou Documento Técnico emitido pela Engenharia Ferroviária.
42.9.5. É obrigatório efetuar rampas de entrada e de saída de aproximadamente 1 metro para cada
milímetros de desnivelamento.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.10.2. É obrigatório que a transição entre o modo rodoviário e ferroviário seja realizada em passagem
de nível em tangentes.
42.10.4. É obrigatório estar com a direção alinhada para realizar travamento do modo ferroviário dos
Veículos de inspeção de via
42.10.5. É obrigatório utilizar o pino de segurança na direção, para travar a chave de mudança entre o
modo rodoviário e ferroviário independentemente do tipo de operação.
42.10.6. É obrigatório ao posicionar o equipamento rodoferroviário sobre via sinalizada verificar a pressão
das escovas de shunt.
42.10.7. É obrigatório checar o travamento do kit ferroviário e do volante e efetuar deslocamento com
veículo rodoferroviário no ponto de manobra nos dois sentidos para checar o perfeito
encarrilamento.
42.10.9. É proibido acionar o sistema de medição por Ultrassom com o sistema ferroviário recolhido.
42.10.10. É proibido ultrapassar a velocidade máxima de 10 km/h sempre que houver necessidade de
recuar com os veículos de inspeção de via realizando inspeção.
42.10.11. É obrigatório no deslocamento em modo de inspeção ultrassônica sobre o jacaré do tipo AREMA
(coração rígido) entrar com a referência de bitola do carro de inspeção fechada.
42.10.12. É proibido ao efetuar recuo sobre ponta de lança (agulha) com o carro de inspeção ultrassônica
no modo de inspeção excedendo a velocidade de 3 km/h.
42.10.13. É obrigatória a verificação do bom funcionamento dos bicos de pulverização de água antes do
início da inspeção de ultrassom, para garantir o correto acoplamento dos sensores.
42.10.14. É obrigatório antes iniciar a inspeção checar o funcionamento do sistema de ultrassom de ambos
os lados quanto à emissão de feixe sônico transversal/vertical/horizontal.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.10.16. É proibido circular com veículos de inspeção de via sobre os contadores de eixo com velocidade
acima de 20 km/h.
42.10.17. É obrigatório nas manobras rodoviárias com veículo Rodoferroviário em marcha ré, abaixar os
vidros dianteiros, manter o sistema de vídeo traseiro ligado, desligar ar condicionado e aparelhos
de som e ser auxiliado por um empregado do lado externo.
42.10.18. É proibido acionar a reversão no modo rodoviário para os carros que possuem caixa de reversão.
42.10.19. É obrigatório utilização de óculos de proteção para laser fornecidos pela KLD na inspeção e/ou
qualquer verificação nos equipamentos de medição de perfil e desgaste de trilhos (KLD) no carro
controle e no veículo de inspeção de trilhos.
42.10.20. É proibido deslocar com o equipamento em qualquer modal (rodoviário ou ferroviário) acima da
velocidade definida no manual do fabricante, Código de Transito Brasileiro "CTB", ROF, RAC ou
o mais restritivo.
42.10.21. É proibido qualquer deslocamento com o veículo rodoferroviário com pneus desgastados
respeitando o limite TWI.
42.10.24. É obrigatório na inspeção ultrassônica reinspecionar o local com suspeita de defeito, quando
surgir indicação de descontinuidade na tela do monitor.
42.10.25. É proibido realizar viagem de medição com o carro controle e veículo de inspeção de trilhos sem
a correta aferição dos sistemas de medição do equipamento.
42.10.26. É obrigatório seguir rigorosamente a sequência de início dos sistemas de aquisição de dados
conforme o manual do fabricante do carro controle.
42.11.2. É proibido realizar recolhimento de trilho sob Linha de Transmissão energizada, pontes, túneis,
viadutos e instalações prediais.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.11.5. É proibido locomover o guindaste ferroviário com a lança acima da altura do gabarito de
segurança da Ferrovia.
42.11.6. É obrigatório para remoção do equipamento, posicioná-lo sempre entre a composição do trem
formado, ou seja, nunca sozinho na cauda.
42.11.7. É obrigatório aguardar o operador auxiliar concluir o posicionamento do alicate no boleto do trilho
e retirar-se do local, antes de movimentar a carga.
42.11.8. É obrigatório que os trilhos sejam descarregados ao longo da via, atentando para que o trilho e
suas pontas não fiquem acima do nível dos trilhos de rolagem e que venham a atingir os
componentes dos veículos ferroviários. Em caso de dormentação de aço, para evitar ocupação,
os trilhos devem ser descarregados fora dos dormentes da via, evitando contato com os mesmos
para fechamento de curto.
42.11.9. É obrigatório trabalhar com espaço de segurança mínimo de 20 metros entre Locomotiva e
composição do Guindaste Ferroviário quando em trabalho.
42.11.10. É proibido recolher trilhos que estejam fora do intervalo de comprimento de até 12 metros, exceto
quando o equipamento for capacitado para trilhos de comprimento maior.
42.11.11. É obrigatório fazer o carregamento do trilho em vagão plataforma, com no mínimo 4 fueiros em
cada lateral.
42.11.12. É obrigatório que seja colocado entre camadas de trilhos, barrotes de madeira, distribuídos com
afastamento aproximado de 3,0 m da extremidade da plataforma. A base de cada camada de
trilhos deve estar totalmente apoiada/forrada pelos barrotes.
42.11.13. É obrigatório posicionar os trilhos com os boletos voltados para cima e as camadas superiores
deverão ter quantidade de trilhos menor ou igual à camada inferior.
42.11.14. É obrigatório que o patim dos trilhos da última camada da carga não ultrapasse a altura dos
fueiros e o seu comprimento não ultrapasse as extremidades da plataforma.
42.11.15. Para a EFC é obrigatório utilizar a tenaz ou alavanca de movimentação de trilhos pelo patim,
conhecida como “quebradeira”, para posicionar o boleto do trilho para cima antes do içamento.
Atentar para restrições de uso de alavanca na EFC.
42.11.16. É obrigatório antes do içamento, observar se o trilho ficou firme sobre o lastro e posicionar a
tenaz no centro de gravidade do trilho (meio do trilho).
42.11.17. Para EFC, é obrigatório quando efetuar empilhamento de trilhos, obedecer ao gabarito da via e a
altura máxima da pilha não pode ultrapassar 1,8 metros.
42.11.18. É obrigatório ao descarregar os trilhos das carretas, certificar que a carreta fique paralela à
plataforma e que o cavalinho fique paralelo ao Guindaste Ferroviário.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.11.20. Na EFVM é proibido içar carga nos Guindastes Ferroviários acima de 1000 kg, sem regular a
pressão da cinta de freio da carga e sem atracar o equipamento no trilho.
42.11.21. Na EFVM é obrigatório nos Guindastes Ferroviários, quando em remoção, isolar o circuito de
frenagem de trabalho do equipamento.
42.11.23. É obrigatório que o guindaste ferroviário circule acoplado a um vagão madrinha com lança no
sentido da cauda do trem, exceto nas manobras e atividades de manutenção.
42.12.1. É proibido operar os equipamentos com carga superior à sua capacidade máxima definidos no
manual do fabricante ou pela Engenharia Ferroviária.
42.12.2. É proibida a mudança de marcha com o equipamento em movimento. Aplicável somente para os
seguintes equipamentos: Geismar (KGS3000, KGT3000 e KGT-V), La Falco (J882) e Vaia Car
(V704FC) e Caterpillar (M315D2).
42.12.4. Quando o equipamento possuir controlador de carga, as indicações do mesmo deverão ser
seguidas e respeitadas sob qualquer condição de operação.
42.12.6. No modal ferroviário deve se fazer o uso do atracador hidráulico para o içamento de cargas
conforme Procedimento Operacional específico.
42.12.7. É proibido deslocar com o equipamento no modo rebocado sem a utilização do pinos e/ou haste
de travamento do implemento ferroviário.
42.12.8. É proibido deslocar com o equipamento em qualquer modal (rodoviário ou ferroviário) acima da
velocidade definidos no manual do fabricante, Código de Transito Brasileiro "CTB", ROF, RAC ou
o mais restritivo.
42.12.9. Os cilindros hidráulicos estabilizadores deverão permanecer livres, quando estiver locomovendo
com a tração própria no modal Ferroviário, devendo ser atuados somente na elevação de cargas.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.12.11. É proibido rebocar o equipamento por qualquer outro dispositivo e/ou ponto que não seja o
engate mão-de-amigo.
42.12.12. Quando o equipamento estiver rebocando plataforma para recolhimento de material, o mesmo
deverá aplicar freio ferroviário na plataforma.
42.12.13. Quando o equipamento estiver sendo rebocado, o mesmo deverá permitir a passagem de ar e
comando de freio para a plataforma madrinha.
42.12.14. É obrigatória a calibração dos pneus conforme orientação do manual do fabricante ou pela
Engenharia Ferroviária.
42.12.15. É obrigatório que o guindaste rodoferroviário circule acoplado a um vagão madrinha com lança
no sentido da cauda do trem sem apoiar na mesma.
42.12.16. É obrigatório a utilização da trava de segurança da base giratória do equipamento quando sendo
rebocado no modal ferroviário.
42.12.17. Durante a mudança de modal rodoviário para ferroviário e durante o deslocamento, deve-se
garantir o alinhamento dos pneus em relação ao extensor da roda ferroviária (Exceto Caterpillar
M315D2).
42.13.1. É proibido deslocar com o equipamento em qualquer modal (rodoviário ou ferroviário) acima da
velocidade definida no manual do fabricante, Código de Transito Brasileiro "CTB", ROF ou o mais
restritivo.
42.13.2. Para operação em modo rodoviário, é obrigatório que o sistema ferroviário e o guindaste
hidráulico estejam devidamente recolhidos e travados e que os faróis de trabalho auxiliares e o
sinalizador rotativo estejam devidamente cobertos.
42.13.4. É proibido trafegar em modo rodoviário com os faróis de trabalhos e giroflex acesos ou
descobertos.
42.13.6. Quando em modo ferroviário é obrigatório a utilização do freio de pedal (que atua em todos os
eixos) ao invés do freio motor (que atua apenas nos eixos traseiros).
42.13.7. É proibido realizar a descida do kit ferroviário traseiro sem que o pedal do freio esteja acionado.
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42.13.10. É proibido acoplar o motor hidráulico para realizar a comutação da reversão para qualquer
sentido de tráfego (normal e reversão) com o veículo em movimento.
42.13.11. É proibido realizar a substituição da graxa dos mancais sem antes retirar os parafusos de saída
de graxa.
42.13.12. É obrigatório recolher todos os cilindros antes de executar a operação de completar ou substituir
o óleo hidráulico.
42.13.13. É proibido qualquer deslocamento com o caminhão de inspeção de pontes com o desgaste dos
pneus acima do limite TWI.
42.14.1. É proibido deslocar com o equipamento em qualquer modal (rodoviário ou ferroviário) acima da
velocidade definida no manual do fabricante, Código de Transito Brasileiro "CTB", ROF ou o mais
restritivo.
42.14.2. É proibido trafegar em modo rodoviário com os faróis de trabalhos e giroflex acesos ou
descobertos.
42.14.3. Obrigatório, quando na mudança de modal de Rodoviário para Ferroviário, baixar primeiramente
o kit traseiro e depois o kit dianteiro. Para a mudança de modal de Ferroviário para Rodoviário
levanta se primeiro o kit dianteiro e por último o kit traseiro.
42.14.4. Quando em modo ferroviário é obrigatório a utilização do freio de pedal (que atua em todos os
eixos) ao invés do freio motor (que atua apenas nos eixos traseiros).
42.14.5. É proibido realizar a descida do kit ferroviário traseiro sem que o pedal do freio esteja acionado.
42.14.6. É proibido acionar as patolas traseiras sem a certificação que as travas manuais estão liberadas.
42.14.10. É proibido bascular a caçamba sem a certificação que as travas estão liberadas.
42.14.12. É proibido acionar a caixa de reversão para realizar a comutação da reversão para qualquer
sentido de tráfego (normal e reversão) com o veículo em movimento.
42.14.13. É proibido realizar a substituição da graxa dos mancais sem antes retirar os parafusos de saída
de graxa.
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42.14.15. É proibido qualquer deslocamento com o caminhão de limpeza lateral de via o com o desgaste
dos pneus acima do limite TWI.
42.15.1. É proibido deslocar com o equipamento em qualquer modal (rodoviário ou ferroviário) acima da
velocidade definida no manual do fabricante, Código de Transito Brasileiro "CTB", ROF ou o mais
restritivo.
42.15.3. É proibido trafegar em modo rodoviário com os faróis de trabalhos e giroflex acesos ou
descobertos.
42.15.4. É proibido acionar a chave de bloqueio dos diferenciais para trafegar em modo ferroviário.
42.15.6. Quando em modo ferroviário é obrigatório a utilização do freio de pedal (que atua em todos os
eixos) ao invés do freio motor (que atua apenas nos eixos traseiros).
42.15.7. É proibido realizar a descida do kit ferroviário traseiro sem que o pedal do freio esteja acionado.
42.15.9. É proibido acessar as botoeiras do comando dos atracadores pelo lado da entrevia e sem que os
freios estejam devidamente acionados.
42.15.11. É proibido operar a plataforma sem que as travas mecânicas estejam liberadas.
42.15.12. É proibido operar a plataforma a partir do solo quanto a mesma estiver ocupada por uma ou mais
pessoas.
42.15.13. É proibido operar a plataforma pelo painel elétrico sem a certificação que foram retiradas as
alavancas manuais dos comandos hidráulicos.
42.15.14. É proibido acionar a caixa de reversão para realizar a comutação da reversão para qualquer
sentido de tráfego (normal e reversão) com o veículo em movimento.
42.15.15. É proibido realizar a substituição da graxa dos mancais sem antes retirar os parafusos de saída
de graxa.
42.15.16. É obrigatório recolher todos os cilindros antes de executar a operação de completar ou substituir
o óleo hidráulico.
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42.16.1. É proibido deslocar com o equipamento em qualquer modal (rodoviário ou ferroviário) acima da
velocidade definida no manual do fabricante, Código de Transito Brasileiro "CTB", ROF ou o mais
restritivo.
42.16.4. É proibido trafegar em modo rodoviário com os faróis de trabalhos e giroflex acesos ou
descobertos.
42.16.5. É proibido acionar a chave de bloqueio dos diferenciais para trafegar em modo ferroviário.
42.16.7. Quando em modo ferroviário é obrigatório a utilização do freio de pedal (que atua em todos os
eixos) ao invés do freio motor (que atua apenas nos eixos traseiros).
42.16.8. É proibido realizar a descida do kit ferroviário traseiro sem que o pedal do freio esteja acionado.
42.16.9. É proibido acionar a caixa de reversão para realizar a comutação da reversão para qualquer
sentido de tráfego (normal e reversão) com o veículo em movimento.
42.16.11. É proibido realizar a substituição da graxa dos mancais sem antes retirar os parafusos de saída
de graxa.
42.16.12. É obrigatório recolher todos os cilindros antes de executar a operação de completar ou substituir
o óleo hidráulico.
42.16.13. É proibido qualquer deslocamento com o caminhão de limpeza de bueiros o com o desgaste dos
pneus acima do limite TWI.
42.17.1. É proibido deslocar com o equipamento em qualquer modal (rodoviário ou ferroviário) acima da
velocidade definida no manual do fabricante, Código de Transito Brasileiro "CTB", ROF ou o mais
restritivo.
42.17.2. Para operação em modo rodoviário, é obrigatório que os sistemas ferroviários e de aspersão
estejam devidamente recolhidos e travados e que os faróis de trabalho auxiliares e o sinalizador
rotativo estejam devidamente cobertos.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.17.4. É proibido trafegar em modo rodoviário com os faróis de trabalhos e giroflex acesos ou
descobertos.
42.17.7. É proibido o descarte dos frascos de herbicida sem as devidas lavagens recomendadas para
área de Meio Ambiente.
42.17.8. É proibido operar equipamento com o tanque de água do sistema de lavagem de emergência
vazio.
42.17.10. É proibido realizar o acionamento do registro dos bicos aspersores com o conjunto moto bomba
em funcionamento.
42.17.11. É proibido realizar a substituição da graxa dos mancais sem antes retirar os parafusos de saída
de graxa.
42.17.12. É obrigatório recolher todos os cilindros antes de executar a operação de completar ou substituir
o óleo hidráulico.
42.17.13. É proibido qualquer deslocamento com o caminhão de capina química o com o desgaste dos
pneus acima do limite TWI.
42.17.14. É obrigatório na execução de roçada e capina manual retirar toda a vegetação cortada (resíduos)
excedente para um local apropriado.
42.17.15. É obrigatório, onde houver tráfego de veículos e transeuntes, utilizar telas de nylon de nylon
durante a utilização da roçadeira costal, sendo vetado o uso da lâmina de aço.
42.17.16. É obrigatório manter a roçadeira costal desligada quando for feito o abastecimento da mesma.
42.17.17. É obrigatório obedecer a distância mínima de 15 metros entre os colaboradores que estiverem
executando roçada manual e 30 metros para roçada mecanizada.
42.17.18. Nos serviços de podas de árvores é obrigatória a utilização de equipamentos do tipo moto poda,
e quando necessário, plataforma elevatória.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.17.22. É obrigatório inutilizar as embalagens vazias de herbicidas que deverão ser devidamente
acondicionadas para recolhimento e destinação final.
42.17.23. É obrigatório fazer o preparo da calda do herbicida de acordo com a recomendação técnica
(Receituário Agronômico).
42.17.26. É proibido pulverizar herbicida em área de regime especial de uso (Unidades de Conservação):
floresta nacional, área de proteção ambiental, área de preservação permanente (APP), parques
nacionais, reservas ecológicas e reservas indígenas.
42.18.1. Nas operações com Macaco de Giro, é obrigatório cumprir os procedimentos operacionais e de
segurança.
42.18.2. É obrigatório ao condutor verificar o sistema de travas da mesa do macaco quanto a sua perfeita
fixação.
42.18.3. É obrigatório ao operar o sistema giratório colocar a alavanca da caixa de mudança em ponto
morto.
42.18.4. É obrigatório que todo Auto de Linha que possua sistema giratório também tenha um sistema de
travamento mecânico com indicação no painel do operador.
42.18.5. É obrigatório executar o giro do Auto em trechos de linhas retas e em nível sem passageiro em
seu interior. Caso o giro do Auto ocorra em linha dupla, deve-se ter a autorização do CCO/CCP
antes de efetuar a manobra.
42.18.6. É proibido realizar giro de Auto com outro equipamento acoplado ao mesmo.
42.18.7. É proibido realizar o arraste de barras de trilhos ou qualquer outro material acima da capacidade
de carga do equipamento.
42.18.8. É proibido utilizar o guindaste dos Caminhões de Linha sem o devido patolamento das sapatas
hidráulicas.
42.18.9. É proibido deslocar o caminhão de linha estando o guindaste com carga suspensa e arrastar
barras estando presas no gancho do guindaste. A atividade de arraste e substituição de trilho
deve ser feita segundo procedimento operacional validado pela área de Segurança e Engenharia
Ferroviária.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.18.11. É obrigatório respeitar sob qualquer condição a tabela de carga do guindaste, independente da
existência do sistema eletrônico de controle de carga.
42.18.12. É obrigatório acionar freio de estacionamento e deixar a caixa de tração na posição neutra e
rotação do motor diesel em 1500 RPM quando houver necessidade de utilização do guindaste.
42.18.13. Quando o equipamento possuir o sistema de controle remoto para acionamento do guindaste o
mesmo deverá ser utilizado prioritariamente em detrimento do acionamento manual e a área de
atuação da lança e da carga deverá ser totalmente isolada.
42.18.15. É proibido realizar reversão do sentido de deslocamento sem que o equipamento esteja
totalmente parado.
42.19.2. É proibido acessar a via em Passagens em Nível com comprimento inferior a 12 metros.
42.19.3. É obrigatório posicionar primeiramente o kit ferroviário traseiro e depois o kit ferroviário dianteiro.
Para retirada do equipamento da via deverá ser obedecido o procedimento inverso.
42.19.5. É obrigatório acionar os descansos dos kits ferroviários após a descida dos mesmos.
42.19.8. É proibido trafegar em modo ferroviário com os faróis de trabalho traseiros acesos ou
descobertos.
42.19.10. É obrigatório a utilização de suporte adequado para a realização de limpeza e/ou intervenções
nos eletrodos do cabeçote de soldagem.
42.19.12. É proibido realizar soldas em trilhos com a presença de alto relevo e/ou furos na região de
contato do eletrodo.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
42.19.14. É proibido realizar soldas em trilhos cujo corte das extremidades esteja fora de esquadro com
diferença superior a 2 mm.
42.19.15. É obrigatória a conferência da regulagem da máquina quanto ao perfil/tipo de trilho a ser soldado.
42.19.17. É proibido realizar soldas em trilhos cujos topos tenham sido cortados com maçarico.
42.19.18. É proibido liberar a via para circulação de trens com soldas sem acabamento.
42.19.19. É obrigatório o registro em cada solda como número sequencial na alma do trilho de acordo com
o número informado no monitor de solda do equipamento.
42.19.20. É proibido realizar soldas em regiões com dormentes ausentes e/ou faltantes.
42.19.21. É proibido realizar soldas em trilhos em que a diferença de perfil seja superior a 3 mm na altura.
Em trilhos onde a diferença de perfil seja superior a 3 mm deverá ser utilizado o trilho de
transição.
42.19.22. É proibido liberar a via para circulação de trens com soldas esmerilhadas com nivelamento
vertical negativo (côncavo) e com “calo ou caroço” na solda.
42.19.23. É proibido o recuo do equipamento sobre soldas com temperatura da solda superior a 600° e
sem a utilização de dispositivo para proteção dos pneus do equipamento.
42.19.24. É obrigatório o preenchimento do boletim de registro de solda para todas as soldas executadas
pelo equipamento.
43.1.1. É obrigatória a instalação de dormentes entalhados nas pontes não lastradas de modo que esses
dormentes não apoiem nos contraventamentos superiores, quando houver.
43.1.2. Na impossibilidade de usar contratrilho com trilho continuo, deve-se utilizar junta metálica com no
mínimo dois parafusos em cada lado. Os contratrilhos deverão possuir 100% das fixações
instaladas.
43.1.4. É proibido haver juntas metálicas dos trilhos de rolamento sobre as estruturas das pontes ou
seus encontros.
43.1.5. Os contratrilhos das pontes deverão seguir os critérios estabelecidos para cada ferrovia.
43.1.6. É obrigatório ser mantido sempre o lastro na altura do projeto, preservando seu gabarito.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
43.1.8. É proibido a utilização de calços aplicados abaixo do dormente sobre a longarina para se
compensar eventuais diferenças de nivelamento.
43.1.9. É obrigatório ter a aprovação da área do meio ambiente para executar o jateamento com areia ou
qualquer outro material granular nas estruturas metálicas das pontes.
43.1.10. Quando no processo de lavagem das estruturas, deverão ser tomadas medidas que impeçam
que os resíduos gerados caiam diretamente sobre os cursos d’água.
43.1.11. É proibida à anexação de qualquer acessório à OAE’s sem a devida aprovação da área
responsável.
43.1.12. As juntas de dilatação deverão ser recompostas conforme projeto quando houver fuga de lastro.
43.1.13. É obrigatório manter as pontes e viadutos com suas canaletas, drenos, tubos de drenagens,
buzinotes, pingadeira e descida d’água desobstruídas e limpas.
43.1.15. Proibido a remoção dos guarda-corpos das OAE’s, exceto para manutenção.
43.2.2. A execução ou recuperação de aterros que se sobrepõe deverá ser utilizada a técnica do
escalonamento.
43.2.3. A compactação dos aterros deverá ser realizada em camadas não superiores a 30 cm,
utilizando-se equipamentos adequados ao tipo do solo e para a energia de compactação. Porém,
os últimos 1,20m deverão ser compactados em camadas de 0,20m, no máximo.
43.2.4. Nos projetos de recuperação ou construção de aterros deverá ser adicionada à geometria
estabelecida uma sobre-largura de 0,50 m em toda a extensão do talude para posterior
raspagem. Essa medida visa garantir uma boa compactação das bordas do aterro.
43.2.5. Todo ADME (área de deposição de material excedente) proveniente de limpeza ou escavação de
cortes deverão ser depositados em locais previamente licenciados pelo IBAMA e/ou demais
órgãos ambientais.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
43.2.8. É obrigatório corrigir os dispositivos de drenagem quando a borda estiver com cota acima da
plataforma, de acordo com os padrões técnicos da Vale.
43.2.9. É obrigatório fazer a recuperação dos dispositivos de drenagem superficial danificados (meio-fio,
sarjetas, canaletas, descidas d’água, etc.), na plataforma e nos taludes de corte e aterro, bem
como a execução de dispositivos novos em locais onde são necessários, conforme padrões de
engenharia VALE.
43.2.10. É obrigatória manter a cobertura vegetal controlada, ou técnica similar, após serviços de
recuperação de taludes.
43.2.12. É obrigatório monitorar os taludes de cortes e aterros que apresentem erosões, trincas, nível
d'agua alto, na margem de rios ou córregos, fundação ancorada em áreas alagadas, mangues e
deficiência na proteção vegetal, até que sua recuperação seja concluída, a fim de que não
interfiram na circulação dos trens e não venham a carrear solo para cursos d'água ou APPs.
43.3.1. Nos casos de concentração de águas pluviais devido obstrução dos dispositivos de drenagem é
obrigatório fazer a remoção do material assoreado/vegetação o mais rápido possível conforme a
criticidade.
43.3.3. É obrigatório destinar o material proveniente da limpeza dos sistemas de drenagem para ADME
(área de deposição de material excedente) adequado e garantir que o mesmo não seja
novamente carreado para os dispositivos de drenagem.
43.4.3. É obrigatório na execução de contenção com RIP-RAP, a face externa deverá ter inclinação
compatível com o talude, ou inclinação de 1:4, respeitando o gabarito máximo de 4 metros e
adotando a largura mínima da base de 1/3 da altura.
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
44.1.1. É obrigatório subir e descer de frente para o equipamento, utilizando 3 pontos de apoio e com as
mãos livres;
44.1.5. É proibido parar o equipamento em paralelo com outro para comunicação entre operadores e
entrega de objetos;
44.1.6. É obrigatório realizar isolamento físico no local da atividade caso o mesmo possua quaisquer
tipos de acesso de pessoas e veículos;
44.1.9. É obrigatório atender as normas do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e normas internas da
unidades;
44.1.10. É obrigatória a calibração de pneus de acordo com a tabela que se encontra no manual do
fabricante;
44.1.11. É proibido calibrar pneus que estejam completamente vazios fora da gaiola de proteção;
44.1.12. É obrigatório autorização do responsável da área para acessar o local da atividade, caso o
mesmo tenha alguma restrição/bloqueio;
44.1.13. É proibido trafegar em locais alagados, com riscos de desnível ou não se tenha referência de
onde é a pista de rolamento;
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
44.1.16. É obrigatório o operador de equipamentos móveis utilizar rotação do motor de acordo com a
atividade, sempre preservando a vida útil do equipamento e consumo de combustível;
44.1.17. É proibido ao operador de equipamentos móveis trafegar com excesso ou vazando materiais da
caçamba ou pá/concha;
44.1.18. É proibido falar ao rádio comunicador enquanto dirigir ou realizar qualquer movimento com o
equipamento;
44.1.20. É proibido exceder velocidade superior a especificação estipulada no manual do fabricante para
cada tipo de equipamento e limite da via;
44.1.23. É proibido ao operador de equipamento móvel operar o equipamento se não for habilitado e
autorizado, exceto quando estiver em treinamento e acompanhado de instrutor/Padrinho
responsável;
44.1.26. É proibido operar equipamentos móveis de infraestrutura em local não sinalizado e isolado;
44.1.29. É obrigatório realizar a limpeza interna do equipamento após o término da utilização (Não utilizar
água no interior);
44.1.30. É obrigatório aos equipamentos com conchas ou garfos, após o término da tarefa, posicionar
lâminas e partes móveis ao solo;
44.1.31. É proibido utilizar o equipamento para atividades que não são destinadas;
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
44.1.34. É proibido o uso de celular dentro do equipamento, permitido apenas radio de comunicação com
o equipamento parado em local seguro e freio de estacionamento aplicado;
44.1.35. É obrigatório o operador parar, abrir as janelas, olhar e escutar ao passar sobre passagens de
níveis ferroviárias, mesmo se existir cancelas e vigilâncias patrimoniais;
44.1.36. É obrigatório o operador de equipamentos móveis a realização de verificação (check list) e aceite
dos equipamentos liberados após serem manutenidos em campo ou nas oficinas;
44.1.37. É obrigatória a realização de inspeção visual 360º ao redor do equipamento a cada uma hora
trabalhada, e toda vez que o operador se ausentar do mesmo, com foco em avaliação do
cenário;
44.1.39. É obrigatório, o operador solicitar à área as condições de segurança para equipamentos móveis
nas proximidades de obstáculos aéreos e subterrâneos, principalmente, as redes elétricas e
tubulações, requisito da RAC 3;
44.1.41. É proibido utilizar cabos e manilhas danificadas para içamento de cargas, além de inspecionar as
condições destas antes de iniciar as operações, utilizando o check list dos acessórios de
içamento de carga;
44.1.42. É proibido içar máquinas, cargas ou, até mesmo, caçamba vazia com pessoas embaixo da carga
suspensa;
44.1.45. É obrigatório ao operador ser cauteloso, observar as regras do local de operação, os espaços de
manobras e respeitar distância mínima segura para estacionar os equipamentos móveis,
atentando aos riscos de forma a evitar ocorrências;
44.1.46. É proibido ultrapassar ou formar fila dupla com equipamentos móveis e veículos onde não seja
autorizado no plano de transito local;
44.1.47. É proibido operação de equipamentos móveis com ferramentas/objetos soltos dentro da cabine;
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
44.1.50. É proibido o empregado acessar praças, bancos de materiais ou pilhas, sem acesso adequado
(inexistência de leiras de proteção), ou com presença de pessoas ou equipamentos trabalhando
no local;
44.1.51. É proibido que o operador abra o bocal de abastecimento com fluídos pressurizados e partes
quentes do equipamento, quando estes locais estiverem pressurizados e/ou quentes, com
exceção do reservatório de água do limpador de para-brisas;
44.1.53. É proibido que o operador insista em retirar do local o equipamento, em caso de atolamento, e
solicite o acompanhamento do líder imediato;
44.1.54. É obrigatório que o operador aproxime o equipamento da borda de talude e/ou em depósitos
(crista ou pé) somente na perpendicular à face, caso seja necessário e com a avaliação do
local/material/altura com um ângulo mínimo de 45º durante a operação;
44.1.55. É proibido que o operador execute as atividades com o interior da cabine suja, bancos e cintos
sem estarem em boas condições e operantes, retrovisores sem estarem regulados, com painel
de leitura apresentando anormalidades, problemas de freios, direção, farol, rádio de
comunicação, buzina, alarme de ré, câmeras, sem extintor de incêndio ou sistema de combate a
incêndio.
44.1.56. É proibido que o operador ligue o motor depois de uma parada súbita (do motor) sem orientação
da manutenção;
44.1.57. É obrigatório ao operador de equipamentos móveis, antes e durante, toda e qualquer manobra
em ré, analisar as condições de segurança e certifica-se que não haja risco na execução desta
manobra;
44.1.58. É proibido ao operador de equipamentos móveis, passar sobre cabos elétricos sem proteção;
44.1.59. É obrigatório ao operador de equipamentos móveis, abandonar o equipamento pelo lado oposto
e se possivel desligar o equipamento em caso de desmoronamento de material na frente de
trabalho, informando imediatamente o líder imediato;
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REGULAMENTO DE VIA PERMANENTE PARA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA
44.1.64. É proibido ao operador estacionar equipamentos ou trabalhar sob redes energizadas, salvo com
autorização da Eletroeletrônica;
44.1.66. É obrigatório que o operador permaneça dentro da cabine, caso atinja a rede elétrica ou
descargas atmosféricas, avise o líder imediato e somente desça após a autorização da
manutenção elétrica. Havendo presença de pessoas, solicite que estas se afastem.
44.1.67. É proibido operar equipamentos que estejam com freios isolados e sem seu correto
funcionamento (sem freio), assim como realizar isolamento do acionamento pneumático e
hidráulico desse sistema de freio.
44.1.68. É proibido que o empregado opere o equipamento sem o rádio de comunicação, e as regras de
comunicação devem ter como base o Regulamento de Operações Ferroviárias.
44.1.69. É obrigatório a todo condutor de veículos e operador de equipamentos móveis que necessitarem
de acessar área bloqueada solicitar permissão ao operador do trator em operação.
44.1.70. É proibido abrir a tampa do radiador enquanto o fluido de arrefecimento estiver quente.
44.2.1. É obrigatória a análise das dimensões e peso do material antes de seu içamento;
44.2.2. É proibido fazer movimentações bruscas com a empilhadeira com ou sem carga;
44.2.3. É obrigatório que a carga suspensa esteja estabilizada antes do início do deslocamento da
empilhadeira;
44.2.4. É obrigatório que o posicionamento da carga esteja de acordo com as instruções do operador do
caminhão/equipamento;
44.2.5. É obrigatório fazer análise das condições do piso antes de iniciar movimentação com carga.
44.3.1. É obrigatório, durante o deslocamento, utilizar a concha totalmente fechada e pelo menos a
40cm do solo;
44.3.2. É obrigatório fazer análise das condições do piso antes de iniciar movimentação com carga;
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44.3.5. É proibido trabalhar com as Pás Carregadeiras apresentando defeitos que comprometam a
operação;
44.3.6. É proibido realizar carregamento com a presença de pessoas no raio de operação e manobra.
44.4.5. É proibido permanecer motoristas em áreas operacionais, sem usar os devidos EPI’s;
44.4.6. É obrigatório orientar o motorista para movimentar o caminhão, somente quando a caçamba
estiver baixa (assentada/em posição de repouso).
44.4.9. É proibido tentar acertar carga no caminhão ou vagão, após ter concluído o carregamento e
liberado sua movimentação.
44.4.10. Para carregamento de vagões, é obrigatória a autorização e indicação do técnico do pátio para
início do carregamento;
44.4.11. Em carregamento de vagões, é obrigatório garantir que a linha esteja desobstruída, livre de
acúmulo de produto ou outro material sobre os trilhos, que possa impedir a passagem da
locomotiva ou que venha causar situação de risco (descarrilamento);
44.4.13. É proibido posicionar a concha da Pá Carregadeira sobre os vagões, quando estes estiverem
sendo posicionados;
44.4.14. É proibido efetuar limpeza da linha quando houver vagões em processo de carregamento;
44.4.15. É obrigatório efetuar ao final do carregamento a limpeza da linha férrea onde foi realizado o
carregamento;
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44.4.17. É proibido tracionar vagões com carregadeira em linha férrea alagada ou escorregadia;
44.5.1. É obrigatório o patolamento dos equipamentos, bem como a análise das condições do piso antes
da realização do patolamento;
44.5.3. É obrigatório o uso dos acessórios de içamento íntegros e com suas rotinas de inspeções em
dia;
44.5.5. É proibido movimentação do caminhão com o munck ou lança de guindaste fora do berço;
44.5.8. É obrigatório que a carga suspensa esteja estabilizada antes do início da movimentação da peça
içada;
44.6.3. É obrigatório que o operador acompanhe o carregamento do caminhão caso o mesmo não esteja
sendo realizado pelo guindauto;
44.6.4. É obrigatório bloquear movimentos do equipamento quando for necessário o acesso de pessoas
à carroceria;
44.7.2. É proibido utilizar o Suspensor do truck ao transitar com caminhão com carga;
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44.7.6. É obrigatório assegurar que a tampa esteja fechada e vedada antes do carregamento;
44.7.7. É obrigatório acompanhar o carregamento do caminhão, e garantir que a caçamba foi carregada
de forma centralizada, e sem excesso de peso;
44.7.9. É proibido operar a caçamba com o sinalizador e alarme de báscula alta danificado;
44.7.11. É proibido encostar o para-choques traseiro na pilha já existente para bascular material.
44.7.12. É obrigatório o operador verificar se a tampa traseira da caçamba está fechada/vedada antes de
transportar qualquer tipo de material, evitando derramamento nas vias;
44.8.1. É obrigatório descer do caminhão para orientação da distribuição e fixação da carga. Caso
necessário, exigir suportes adequados (ex: correia transportadora);
44.8.3. É obrigatório exigir da área a FISPQ e que o condutor possua capacitação em MOPP em caso
de necessidade de transporte de produtos perigosos.
44.9.2. É obrigatório utilizar o bico de pato e barra irrigadora para umectação de vias;
44.9.4. É obrigatório realizar a limpeza/lubrificação do canhão do pipa uma vez por escala;
44.9.5. É obrigatório certificar antes de acionar a tomada de força que o colaborador se encontra de
posse da mangueira segurando firme a mesma;
44.9.6. É obrigatório realizar a limpeza interna (retro lavagem) do sistema (bomba, tubulação e canhão),
enchendo o Pipa 100% de água, acionando bomba e canhão para realizar limpeza interna dos
mesmos e tubulações, realizando essa operação sempre após a conclusão completa da
atividade de aplicação de produto celulósico/polímero ou outros produtos que acumulam no
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44.9.7. É proibido manter o tanque cheio, polímero/ composto celulósico, no horário de almoço/janta ou
por mais de 30 (trinta) minutos.
44.9.10. É proibido o operador de equipamentos moveis descer do equipamento durante a atividade com
a tomada de força acionada;
44.9.11. É proibido o operador de equipamentos móveis fazer manobra de marcha ré com o bico de
pavão ligado (aberto);
44.9.12. É obrigatório acionar o pedal de embreagem, na lenta, engrenar uma marcha ou aguardar 10
segundos para acionar a tomada de força do equipamento;
44.10.4. É obrigatório assegurar que os ganchos estejam bem fixados na caçamba antes do
basculamento;
44.10.5. Proibido içar caçambas (carregadas/pesadas) em aclives ou declives acentuados, evitando assim
que ocorra a elevação involuntária do caminhão;
44.10.7. É obrigatório subir a caixa estacionaria até apoiá-la na mesa do equipamento, mantendo
tencionadas as anilhas para que as mesmas não se soltem da caixa estacionaria durante o
deslocamento;
44.11.1. É proibido ao operador de equipamentos móveis trafegar com o trator de esteira em vias
asfaltadas;
44.11.2. É obrigatório que o operador pare o deslocamento por 15 minutos para refrigerar o material
rodante, após a locomoção de 30 minutos;
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44.11.4. É proibido que o operador locomova ou trabalhe lateralmente em rampas íngreme com grau
superior a 10%;
44.12.1. É obrigatório manter nos malões o kit emergência com pó de serra (absorvente), vassoura, pá e
bacia;
44.12.2. É proibida a utilização de rádio, celular ou equipamentos que produzam centelha estando
próximo ao equipamento;
44.12.9. É obrigatório manter isolamento de 7,5 metros ao redor do equipamento durante o abastecimento
garantindo ausência de pessoas neste perímetro.
44.13.1. É obrigatório realizar uma avaliação do local da atividade, fazendo um 360° verificando possíveis
estruturas e desníveis no piso que possa danificar o equipamento;
44.13.2. É proibido utilizar o modulador de velocidade na posição de aceleração máxima quando estiver
realizando deslocamento e/ou operação de remoção de materiais;
44.13.3. É obrigatório que o operador antes de iniciar a operação do equipamento realize aquecimento do
motor por 3 minutos em lenta e em seguida realize articulação da concha e elevação do H;
44.13.4. É obrigatório que o operador antes de desligar o equipamento coloque o mesmo em marcha
lenta e realize o procedimento de alívio do sistema hidráulico.
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44.14.4. É obrigatório atentar para locais onde a cabine da máquina passar próxima da sua altura, pois a
lança de escavação da retroescavadeira é mais alta que a cabine e pode ser atingida.
44.14.5. É proibido tentar acertar carga no caminhão, após ter concluído o carregamento e liberado sua
movimentação.
44.15.2. É proibido transportar cargas e equipamentos sem que os mesmos estejam amarrados / fixados;
44.15.4. É obrigatório recolher o cabo de tração do caminhão para o rolo devidamente acondicionado e
sem sobreposições que possam danificar (amassar, quebrar e ou punir) o cabo junto ao rolo do
cabo de aço.
44.15.5. É obrigatório que o operador do caminhão plataforma sinalize sempre do lado que favoreça a
melhor visão do operador do equipamento a ser embarcado, para o auxiliar e orientar a manobra
e assim, centralizar a máquina na prancha.
44.16.7. É obrigatório o travamento das rampas com o uso de cintas para o deslocamento da carreta.
44.17.1. É obrigatório ao se deslocar com a escavadeira hidráulica / mini escavadeira em piso plano,
retrair o implemento e levantar 40cm – 50cm acima do piso;
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44.17.3. É obrigatório ao subir ou descer uma ladeira com a escavadeira hidráulica / mini escavadeira,
manter o ângulo entre a lança e o braço em 90-110º, e levantar a caçamba 20 cm – 30 cm do
chão;
44.17.4. É obrigatório ao subir ou descer uma ladeira com a escavadeira hidráulica / mini escavadeira,
não mudar de direção, manter o sentido até o final. Se necessário, termine o percurso até um
local plano, mude a direção e continue o percurso;
44.17.5. Se o motor da escavadeira hidráulica / mini escavadeira parar de funcionar em uma ladeira, não
opere a função de giro, pois a superestrutura poderá girar devido a seu próprio peso e tombar
lateralmente;
44.17.6. É obrigatório seguir a orientação do responsável pela área antes de iniciar qualquer tipo de
escavação. É importante verificar a planta do subsolo do local;
44.17.7. É obrigatório deslocar a escavadeira hidráulica / mini escavadeira com a roda motriz atrás;
44.17.10. É proibido ao operador de equipamentos móveis trafegar com a escavadeira de esteira em vias
asfaltadas sem a liberação do líder imediato;
44.17.11. É obrigatório que o operador pare o deslocamento por 15 minutos para refrigerar o material
rodante, após a locomoção de 30 minutos;
44.17.12. É proibido que o operador locomova/trabalhe lateralmente em rampas íngreme com grau
superior a 10%;
44.18.1. É obrigatório a máquina estar com a inclinação das rodas e articulação alinhada para sua
movimentação;
44.18.2. É obrigatório durante o deslocamento elevar e recolher a lâmina no limite das rodas;
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