Você está na página 1de 3

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ___

VARA DO TRABALHO DE ____________-UF

(nome, qualificação e endereço), por seu advogado infra-


assinado (doc. 01), com escritório situado nesta cidade, à rua ________,
n°___, bairro ____, onde recebe intimações e avisos, vem à presença de
Vossa Excelência ajuizar:

AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS FÍSICOS E MORAIS


DERIVADOS DE    ACIDENTE DE TRABALHO,

contra (nome, qualificação e endereço). Com fulcro no artigo


7º, inciso XXVIII e 114, inciso VI da CF/88, artigo 8º, parágrafo único da
CLT e artigo 186, 949 e 950 do Novo Código Civil, pelos fatos e
fundamentos descritos a seguir:

A Requerente foi contratada pela Requerida em __/__/__, para


trabalhar como __________, sua principal função era __________________,
auxiliando no translado de mercadorias entre o armazém-geral e o depósito
da requerida.

Na data de __/__/__, em pleno exercício de suas atividades , a


Requerente foi vítima de Acidente de Trabalho, quando estando no interior
do caminhão após ter acondicionado as mercadorias o interior do veículo
este foi abalroado por outro caminhão, a Requerente foi arremessada para
fora da boléia do veículo caindo ao chão.

Do acidente, a Requerente teve como consequência


deslocamento da sexta vértebra, acarretando a partir de então a
incapacidade para continuar exercendo as atividades inerentes ao trabalho,
bem como os serviços que cotidianamente executava como dona de casa.

Após o infortúnio a Requerente apresentou sequelas


progressivas e permanentes, conforme relatório médico incluso,
necessitando de rigoroso e caro tratamento médico, especificamente
tratamento fisioterápico e coletes ortopédicos.

O trágico acidente que a vitimou, marcou-a profundamente,


transformando a Requerente em todos os aspectos, ou seja, efetivo, moral e
financeiro, sempre acompanhados de violenta depressão, com certeza
sendo esse acidente o elemento angustiante que desequilibra inteiramente
sua vida.

Está claramente caracterizado os danos morais sofridos pela


Requerente, todos decorrentes da dor e da incapacidade física, sinalizando
desta feita, a necessidade do reparo pertinente aos danos morais sendo
portanto cumulativos aos danos físicos.

A culpa atribuída a empresa onde trabalhava a Requerente,


na modalidade de culpa in eligendo, caracteriza-se pela má escolha de seu
preposto, o motorista do caminhão, responsável pelo transporte das
mercadorias.

Poderia-se argumentar que o preposto da requerida, ao colidir


com o caminhão tendo como consequência o acidente que vitimou a
Requerente, agiu sem culpa mas se a requerida tivesse escolhido melhor o
seu funcionário, não teria o mesmo chegado às circunstâncias que levaram
a colisão.

Conclui-se pela responsabilidade objetiva da empresa


Requerida, vez que explora serviços e atividades que requer cautela
máxima, obtendo lucros, sem contudo atentar para as mais simples regras
de seu ofício, como contratar um empregado a altura de suas
responsabilidades.
É sabido que o acidente do trabalho, dentro do normal risco
da atividade laborativa é dispensável ao lesado a demonstração da culpa do
empregador.

Aquilo que extravasar o simples risco profissional, cai no


domínio da Responsabilidade Civil.

Desta feita, no caso em tela, preceitua o artigo 7º, inciso


XXVIII da CF/88, assegurando ao trabalhador o direito ao seguro
acidentário, cumulativamente com a obrigação de reparar o dano, quando
o empregador incorrer em dolo ou culpa.

Diante do exposto, requer:

A citação da requerida, através do seu representante legal,


para se quiser, venha a oferecer sua contestação, sob pena de revelia se
não o fizer;

O julgamento da presente como sendo TOTALMENTE


procedente com a devida e justa condenação da requerida na
INDENIZAÇÃO por danos morais e físicos moral e físico.

A produção de todos os meios de prova em direito admitidos.

Valor da Causa: R$ ______

Nestes termos,

Pede deferimento.

____________, ___ de __________ de 20__.

____________
OAB-UF/

Você também pode gostar