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FÍSICA

ÚLTIMOS 10 ANOS
FUVEST
SUMÁRIO

ELETRICIDADE .........................................................................................................................................................05
MAGNETISMO ..........................................................................................................................................................30
MECÂNICA .................................................................................................................................................................. 34
MODERNA .................................................................................................................................................................... 71
ONDULATÓRIA ........................................................................................................................................................ 74
ÓPTICA ............................................................................................................................................................................ 84
TERMOLOGIA ............................................................................................................................................................96

Gabarito: ELETRICIDADE .............................................................................................................................107


Gabarito: MAGNETISMO .............................................................................................................................. 123
Gabarito: MECÂNICA ...................................................................................................................................... 125
Gabarito: MODERNA ....................................................................................................................................... 148
Gabarito: ONDULATÓRIA ........................................................................................................................... 150
Gabarito: ÓPTICA................................................................................................................................................ 155
Gabarito: TERMOLOGIA ................................................................................................................................. 161
ELETRICIDADE

1. (Fuvest) Uma comunidade rural tem um consumo de energia elétrica de 2 MWh


por mês. Para suprir parte dessa demanda, os moradores têm interesse em
instalar uma miniusina hidrelétrica em uma queda d'água de 15 m de altura com
vazão de 10 litros por segundo. O restante do consumo seria complementado
com painéis de energia solar que produzem 40 kWh de energia por mês cada
um.

Considerando que a miniusina hidrelétrica opere 24h por dia com 100% de
eficiência, o número mínimo de painéis solares necessários para suprir a
demanda da comunidade seria de:

Note e adote:

Densidade da água: 1kg litro.


1 mês = 30 dias.
Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 .

a) 12
b) 23
c) 30
d) 45
e) 50

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2. (Fuvest) Dois balões negativamente carregados são utilizados para induzir
cargas em latas metálicas, alinhadas e em contato, que, inicialmente, estavam
eletricamente neutras.

Conforme mostrado na figura, os balões estão próximos, mas jamais chegam a


tocar as latas. Nessa configuração, as latas 1, 2 e 3 terão, respectivamente, carga
total:

Note e adote:

O contato entre dois objetos metálicos permite a passagem de cargas elétricas


entre um e outro. Suponha que o ar no entorno seja um isolante perfeito.

a) 1: zero; 2: negativa; 3: zero.


b) 1: positiva; 2: zero; 3: positiva.
c) 1: zero; 2: positiva; 3: zero.
d) 1: positiva; 2: negativa; 3: positiva.
e) 1: zero; 2: zero; 3: zero.

6 GABARITAGEO.COM.BR
3. (Fuvest) Uma esfera metálica de massa m e carga elétrica + q descansa sobre
um piso horizontal isolante, em uma região em que há um campo elétrico
uniforme e também horizontal, de intensidade E, conforme mostrado na figura.
Em certo instante, com auxílio de uma barra isolante, a esfera é erguida ao longo
de uma linha vertical, com velocidade constante e contra a ação da gravidade,
a uma altura total h, sem nunca abandonar a região de campo elétrico uniforme.

Ao longo do movimento descrito, os trabalhos realizados pela força gravitacional


e pela força elétrica sobre a esfera são, respectivamente:

a) mgh e qEh
b) −mgh e 0
c) 0 e −qEh
d) −mgh e −qEh
e) mgh e 0

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4. (Fuvest) Em uma luminária de mesa, há duas lâmpadas que podem ser acesas
individualmente ou ambas ao mesmo tempo, com cada uma funcionando sob
a tensão nominal determinada pelo fabricante, de modo que a intensidade
luminosa de cada lâmpada seja sempre a mesma. Entre os circuitos
apresentados, indique aquele que corresponde a um arranjo que permite o
funcionamento conforme essa descrição.

Note e adote:

Suponha que as lâmpadas funcionem de maneira ôhmica, ou seja, da mesma


forma que um resistor.

a) Circuito (1)
b) Circuito (2)
c) Circuito (3)
d) Circuito (4)
e) Circuito (5)

8 GABARITAGEO.COM.BR
5. (Fuvest) Um fabricante projetou resistores para utilizar em uma lâmpada de
resistência L. Cada um deles deveria ter resistência R. Após a fabricação, ele
notou que alguns deles foram projetados erroneamente, de forma que cada um
deles possui uma resistência RD = R 2. Tendo em vista que a lâmpada queimará
se for percorrida por uma corrente elétrica superior a V (R + L), em qual(is) dos
circuitos a lâmpada queimará?

a) 1, apenas.
b) 2, apenas.
c) 1 e 3, apenas.
d) 2 e 3, apenas.
e) 1, 2 e 3.

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6. (Fuvest) Os grandes aviões comerciais voam em altitudes onde o ar é rarefeito
e a pressão atmosférica é baixa. Devido a isso, eles têm o seu interior pressurizado
em uma pressão igual à atmosférica na altitude de 2.000 m. A figura mostra o
gráfico da pressão atmosférica em função da altitude.

A força, em N, a que fica submetida uma janela plana de vidro, de 20  30 cm2 , na


cabine de passageiros na altitude de 10.000 m, é, aproximadamente,

a) 12.400
b) 6.400
c) 4.800
d) 3.200
e) 1.600

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7. (Fuvest) Três pequenas esferas carregadas com carga positiva Q ocupam os
vértices de um triângulo, como mostra a figura. Na parte interna do triângulo,
está afixada outra pequena esfera, com carga negativa q. As distâncias dessa
carga às outras três podem ser obtidas a partir da figura.

Sendo Q = 2  10−4 C, q = −2  10−5 C e d = 6 m, a força elétrica resultante sobre a carga


q:

Note e adote:

A constante k0 da lei de Coulomb vale 9  109 N m2 C2

a) é nula.
b) tem direção do eixo y, sentido para baixo e módulo 1,8 N.
c) tem direção do eixo y, sentido para cima e módulo 1,0 N.
d) tem direção do eixo y, sentido para baixo e módulo 1,0 N.
e) tem direção do eixo y, sentido para cima e módulo 0,3 N.

GABARITAGEO.COM.BR 11
8. (Fuvest) Uma bateria de tensão V e resistência interna Ri é ligada em série
com um resistor de resistência R. O esquema do circuito está apresentado na
figura.

A potência dissipada pelo resistor R é dada por:

V2
a)
R
V2
b)
(R + Ri )

V 2R
c)
(R + Ri )2

V 2R
d)
(R + Ri )

V2
e)
(R − Ri )

9. (Fuvest) Um chuveiro elétrico que funciona em 220 V possui uma chave que
comuta entre as posições “verão” e “inverno”. Na posição “verão”, a sua resistência
elétrica tem o valor 22 , enquanto na posição “inverno” é 11 . Considerando que
na posição “verão” o aumento de temperatura da água, pelo chuveiro, é 5 C, para
o mesmo fluxo de água, a variação de temperatura, na posição “inverno”, em C,
é:

a) 2,5
b) 5,0
c) 10,0
d) 15,0
e) 20,0

12 GABARITAGEO.COM.BR
10. (Fuvest) O consumo calórico de um animal de sangue quente é proporcional
à área superficial de seu corpo. Um animal com massa 3,5 kg consome 250 kcal
diárias. O gráfico relaciona a área superficial desse animal com sua massa.

Considerando o gráfico, conclui‐se que, se a massa deste animal dobrar, o seu


novo consumo diário de energia, em kcal, será, aproximadamente,

a) 130
b) 250
c) 310
d) 390
e) 500

GABARITAGEO.COM.BR 13
11. (Fuvest) Um fabricante de acessórios de montanhismo quer projetar um
colchão de espuma apropriado para ser utilizado por alpinistas em regiões frias.
Considere que a taxa de transferência de calor ao solo por uma pessoa dormindo
confortavelmente seja 90 kcal hora e que a transferência de calor entre a pessoa e
o solo se dê exclusivamente pelo mecanismo de condução térmica através da
espuma do colchão. Nestas condições, o gráfico representa a taxa de
transferência de calor, em J s, através da espuma do colchão, em função de sua
espessura, em cm.

Considerando 1cal = 4 J, a menor espessura do colchão, em cm, para que a pessoa


durma confortavelmente é:

a) 1,0.
b) 1,5.
c) 2,2.
d) 2,8.
e) 3,9.

14 GABARITAGEO.COM.BR
12. (Fuvest) Na figura, A e B representam duas placas metálicas; a diferença de
potencial entre elas é VB − VA = 2,0  104 V. As linhas tracejadas 1 e 2 representam
duas possíveis trajetórias de um elétron, no plano da figura.

Considere a carga do elétron igual a −1,6  10−19 C e as seguintes afirmações com


relação à energia cinética de um elétron que sai do ponto X na placa A e atinge
a placa B :

I. Se o elétron tiver velocidade inicial nula, sua energia cinética, ao atingir a placa
B, será 3,2  10−15 J.
II. A variação da energia cinética do elétron é a mesma, independentemente de
ele ter percorrido as trajetórias 1 ou 2.
III. O trabalho realizado pela força elétrica sobre o elétron na trajetória 2 é maior
do que o realizado sobre o elétron na trajetória 1.

Apenas é correto o que se afirma em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.

GABARITAGEO.COM.BR 15
13. (Fuvest) Atualmente são usados LEDs (Light Emitting Diode) na iluminação
doméstica. LEDs são dispositivos semicondutores que conduzem a corrente
elétrica apenas em um sentido. Na figura, há um circuito de alimentação de um
LED (L) de 8 W, que opera com 4 V, sendo alimentado por uma fonte (F) de 6 V.

O valor da resistência do resistor (R), em , necessário para que o LED opere com
seus valores nominais é, aproximadamente,

a) 1,0.
b) 2,0.
c) 3,0.
d) 4,0.
e) 5,0.

16 GABARITAGEO.COM.BR
14. (Fuvest) Em 2016, as lâmpadas incandescentes tiveram sua venda
definitivamente proibida no país, por razões energéticas. Uma lâmpada
fluorescente, considerada energeticamente eficiente, consome 28 W de
potência e pode produzir a mesma intensidade luminosa que uma lâmpada
incandescente consumindo a potência de 100 W. A vida útil média da lâmpada
fluorescente é de 10.000 h e seu preço médio é de R$ 20,00, enquanto a lâmpada
incandescente tem vida útil de 1.000 h e cada unidade custaria, hoje, R$ 4,00. O
custo da energia é de R$ 0,25 por quilowatt-hora.

O valor total, em reais, que pode ser poupado usando uma lâmpada
fluorescente, ao longo da sua vida útil, ao invés de usar lâmpadas
incandescentes para obter a mesma intensidade luminosa, durante o mesmo
período de tempo, é:

a) 90,00.
b) 140,00.
c) 200,00.
d) 250,00.
e) 290,00.

GABARITAGEO.COM.BR 17
15. (Fuvest) Ondas na superfície de líquidos têm velocidades que dependem da
profundidade do líquido e da aceleração da gravidade, desde que se
propaguem em águas rasas. O gráfico representa o módulo v da velocidade da
onda em função da profundidade h da água.

Uma onda no mar, onde a profundidade da água é 4,0 m, tem comprimento de


onda igual a 50 m. Na posição em que a profundidade da água é 1,0 m, essa onda
tem comprimento de onda, em m, aproximadamente igual a:

a) 8.
b) 12.
c) 25.
d) 35.
e) 50.

18 GABARITAGEO.COM.BR
16. (Fuvest) Objetos em queda sofrem os efeitos da resistência do ar, a qual
exerce uma força que se opõe ao movimento desses objetos, de tal modo que,
após um certo tempo, eles passam a se mover com velocidade constante. Para
uma partícula de poeira no ar, caindo verticalmente, essa força pode ser
aproximada por Fa = −bv, sendo v a velocidade da partícula de poeira e b uma
constante positiva. O gráfico mostra o comportamento do módulo da força
resultante sobre a partícula, FR , como função de v, o módulo de v.

Note e adote:

- O ar está em repouso.

O valor da constante b, em unidades de N  s m, é:

a) 1,0  10−14
b) 1,5  10−14
c) 3,0  10−14
d) 1,0  10−10
e) 3,0  10−10

GABARITAGEO.COM.BR 19
17. (Fuvest) Um objeto metálico, X, eletricamente isolado, tem carga negativa
5,0  10−12 C. Um segundo objeto metálico, Y, neutro, mantido em contato com a
Terra, é aproximado do primeiro e ocorre uma faísca entre ambos, sem que eles
se toquem. A duração da faísca é 0,5 s e sua intensidade é 10−11 A.

No final desse processo, as cargas elétricas totais dos objetos X e Y são,


respectivamente,

a) zero e zero.
b) zero e −5,0  10−12 C.
c) −2,5  10−12 C e −2,5  10−12 C.
d) −2,5  10−12 C e +2,5  10−12 C.
e) +5,0  10−12 C e zero.

20 GABARITAGEO.COM.BR
18. (Fuvest) Na bateria de um telefone celular e em seu carregador, estão
registradas as seguintes especificações:

Com a bateria sendo carregada em uma rede de 127 V, a potência máxima que
o carregador pode fornecer e a carga máxima que pode ser armazenada na
bateria são, respectivamente, próximas de:

Note e adote:
- AC : corrente alternada;
- DC : corrente contínua.

a) 25,4 W e 5.940 C.
b) 25,4 W e 4,8 C.
c) 6,5 W e 21.960 C.
d) 6,5 W e 5.940 C.
e) 6,1 W e 4,8 C.

GABARITAGEO.COM.BR 21
19. (Fuvest) Os centros de quatro esferas idênticas, I, II, III e IV, com distribuições
uniformes de carga, formam um quadrado. Um feixe de elétrons penetra na
região delimitada por esse quadrado, pelo ponto equidistante dos centros das
esferas III e IV, com velocidade inicial v na direção perpendicular à reta que une
os centros de III e IV, conforme representado na figura.

A trajetória dos elétrons será retilínea, na direção de v, e eles serão acelerados


com velocidade crescente dentro da região plana delimitada pelo quadrado, se
as esferas I, II, III e IV estiverem, respectivamente, eletrizadas com cargas:

Note e adote:

Q é um número positivo.

a) +Q, − Q, − Q, + Q
b) +2Q, − Q, + Q, − 2Q
c) +Q, + Q, − Q, − Q
d) −Q, − Q, + Q, + Q
e) +Q, + 2Q, − 2Q, − Q

22 GABARITAGEO.COM.BR
20. (Fuvest) O arranjo experimental representado na figura é formado por uma
fonte de tensão F, um amperímetro A, um voltímetro V, três resistores, R1, R2 e
R3 , de resistências iguais, e fios de ligação.

Quando o amperímetro mede uma corrente de 2 A, e o voltímetro, uma tensão


de 6 V, a potência dissipada em R2 é igual a:

Note e adote:

- A resistência interna do voltímetro é muito maior que a dos resistores


(voltímetro ideal).
- As resistências dos fios de ligação devem ser ignoradas.

a) 4 W
b) 6 W
c) 12 W
d) 18 W
e) 24 W

GABARITAGEO.COM.BR 23
21. (Fuvest) Em uma aula de laboratório de Física, para estudar propriedades de
cargas elétricas, foi realizado um experimento em que pequenas esferas
eletrizadas são injetadas na parte superior de uma câmara, em vácuo, onde há
um campo elétrico uniforme na mesma direção e sentido da aceleração local
da gravidade. Observou-se que, com campo elétrico de módulo igual a
2  103 V / m, uma das esferas, de massa 3,2  10−15 kg, permanecia com velocidade
constante no interior da câmara. Essa esfera tem:

Note e adote:

- c arga do elétron = −1,6  10−19 C


- c arga do próton = +1,6  10−19 C
- aceleração local da gravidade = 10 m / s2

a) o mesmo número de elétrons e de prótons.


b) 100 elétrons a mais que prótons.
c) 100 elétrons a menos que prótons.
d) 2000 elétrons a mais que prótons.
e) 2000 elétrons a menos que prótons.

24 GABARITAGEO.COM.BR
22. (Fuvest) Dispõe se de várias lâmpadas incandescentes de diferentes
potências, projetadas para serem utilizadas em 110 V de tensão. Elas foram
acopladas, como nas figuras I, II e III abaixo, e ligadas em 220 V.

Em quais desses circuitos, as lâmpadas funcionarão como se estivessem


individualmente ligadas a uma fonte de tensão de 110 V?

a) Somente em I.
b) Somente em II.
c) Somente em III.
d) Em I e III.
e) Em II e III.

GABARITAGEO.COM.BR 25
23. (Fuvest) Dois fios metálicos, F1 e F2, cilíndricos, do mesmo material de
resistividade ρ, de seções transversais de áreas, respectivamente, A1 e A2 = 2A1,
têm comprimento L e são emendados, como ilustra a figura abaixo. O sistema
formado pelos fios é conectado a uma bateria de tensão V.

Nessas condições, a diferença de potencial V1, entre as extremidades de F1, e V2,


entre as de F2, são tais que:

a) V1 = V2/4
b) V1 = V2/2
c) V1 = V2
d) V1 = 2V2
e) V1 = 4V2

26 GABARITAGEO.COM.BR
24. (Fuvest) A energia potencial elétrica U de duas partículas em função da
distância r que as separa está representada no gráfico da figura abaixo.

Uma das partículas está fixa em uma posição, enquanto a outra se move apenas
devido à força elétrica de interação entre elas. Quando a distância entre as
partículas varia de ri = 3  10−10 m a rf = 9  10−10 m, a energia cinética da partícula em
movimento:

a) diminui 1 10−18 J.
b) aumenta 1 10−18 J.
c) diminui 2  10−18 J.
d) aumenta 2  10−18 J.
e) não se altera.

GABARITAGEO.COM.BR 27
25. (Fuvest) No circuito da figura abaixo, a diferença de potencial, em módulo,
entre os pontos A e B é de

a) 5 V.
b) 4 V.
c) 3 V.
d) 1 V.
e) 0 V.

26. (Fuvest) Um raio proveniente de uma nuvem transportou para o solo uma
carga de 10 C sob uma diferença de potencial de 100 milhões de volts. A energia
liberada por esse raio é:

(Note e adote: 1 J = 3  10−7 kWh. )

a) 30 MWh.
b) 3 MWh.
c) 300 kWh.
d) 30 kWh.
e) 3 kWh.

28 GABARITAGEO.COM.BR
27. (Fuvest) Energia elétrica gerada em Itaipu é transmitida da subestação de
Foz do Iguaçu (Paraná) a Tijuco Preto (São Paulo), em alta tensão de 750 kV, por
linhas de 900 km de comprimento. Se a mesma potência fosse transmitida por
meio das mesmas linhas, mas em 30 kV, que é a tensão utilizada em redes
urbanas, a perda de energia por efeito Joule seria, aproximadamente,

a) 27.000 vezes maior.


b) 625 vezes maior.
c) 30 vezes maior.
d) 25 vezes maior.
e) a mesma.

28. (Fuvest) O filamento de uma lâmpada incandescente, submetido a uma


tensão U, é percorrido por uma corrente de intensidade i. O gráfico abaixo
mostra a relação entre i e U.

As seguintes afirmações se referem a essa lâmpada.

I. A resistência do filamento é a mesma para qualquer valor da tensão aplicada.


II. A resistência do filamento diminui com o aumento da corrente.
III. A potência dissipada no filamento aumenta com o aumento da tensão
aplicada.

Dentre essas afirmações, somente:

a) I está correta.
b) II está correta.
c) III está correta.
d) I e III estão corretas.
e) II e III estão corretas.

GABARITAGEO.COM.BR 29
MAGNETISMO

29. (Fuvest) Um solenoide muito longo é percorrido por uma corrente elétrica I,
conforme mostra a figura 1.

Em um determinado instante, uma partícula de carga q positiva desloca‐se com


velocidade instantânea v perpendicular ao eixo do solenoide, na presença de
um campo elétrico na direção do eixo do solenoide. A figura 2 ilustra essa
situação, em uma seção reta definida por um plano que contém o eixo do
solenoide.

30 GABARITAGEO.COM.BR
O diagrama que representa corretamente as forças elétrica FE e magnética FB
atuando sobre a partícula é:

a)

b)
c)

d)

e)

30. (Fuvest) As figuras representam arranjos de fios longos, retilíneos, paralelos e


percorridos por correntes elétricas de mesma intensidade. Os fios estão
orientados perpendicularmente ao plano desta página e dispostos segundo os
vértices de um quadrado. A única diferença entre os arranjos está no sentido das
correntes: os fios são percorridos por correntes que entram ou saem do
plano da página.

O campo magnético total é nulo no centro do quadrado apenas em:

a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) III e IV.

GABARITAGEO.COM.BR 31
31. (Fuvest) Partículas com carga elétrica positiva penetram em uma câmara em
vácuo, onde há, em todo seu interior, um campo elétrico de módulo E e um
campo magnético de módulo B, ambos uniformes e constantes,
perpendiculares entre si, nas direções e sentidos indicados na figura. As
partículas entram na câmara com velocidades perpendiculares aos campos e
de módulos v1 (grupo 1), v2 (grupo 2) e v3 (grupo 3). As partículas do grupo 1 têm
sua trajetória encurvada em um sentido, as do grupo 2, em sentido oposto, e as
do grupo 3 não têm sua trajetória desviada. A situação está ilustrada na figura
abaixo.

Considere as seguintes afirmações sobre as velocidades das partículas de cada


grupo:

I. v1 > v2 e v1 > E/B


II. v1 < v2 e v1 < E/B
III. v3 = E/B

Está correto apenas o que se afirma em:

Note e adote:

Os módulos das forças elétrica (FE) e magnética (FM) são:


FE = qE
FM = qvB

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.

32 GABARITAGEO.COM.BR
32. (Fuvest) Em uma aula de laboratório, os estudantes foram divididos em dois
grupos. O grupo A fez experimentos com o objetivo de desenhar linhas de
campo elétrico e magnético. Os desenhos feitos estão apresentados nas figuras
I, II, III e IV abaixo.

Aos alunos do grupo B, coube analisar os desenhos produzidos pelo grupo A e


formular hipóteses. Dentre elas, a única correta é que as figuras I, II, III e IV podem
representar, respectivamente, linhas de campo:

a) eletrostático, eletrostático, magnético e magnético.


b) magnético, magnético, eletrostático e eletrostático.
c) eletrostático, magnético, eletrostático e magnético.
d) magnético, eletrostático, eletrostático e magnético.
e) eletrostático, magnético, magnético e magnético.

GABARITAGEO.COM.BR 33
MECÂNICA

33. (Fuvest) Considere as seguintes afirmações:

I. Uma pessoa em um trampolim é lançada para o alto. No ponto mais alto de


sua trajetória, sua aceleração será nula, o que dá a sensação de “gravidade zero”.
II. A resultante das forças agindo sobre um carro andando em uma estrada em
linha reta a uma velocidade constante tem módulo diferente de zero.
III. As forças peso e normal atuando sobre um livro em repouso em cima de uma
mesa horizontal formam um par ação-reação.

De acordo com as Leis de Newton:

a) Somente as afirmações I e II são corretas.


b) Somente as afirmações I e III são corretas.
c) Somente as afirmações II e III são corretas.
d) Todas as afirmações são corretas.
e) Nenhuma das afirmações é correta.

34 GABARITAGEO.COM.BR
34. (Fuvest) Um vídeo bastante popular na Internet mostra um curioso
experimento em que uma garrafa de água pendurada por uma corda é mantida
suspensa por um palito de dente apoiado em uma mesa.

O “truque” só é possível pelo uso de outros palitos, formando um tipo de treliça.


A figura à direita da foto mostra uma visão lateral do conjunto, destacando duas
das forças que atuam sobre o palito 1.
Nesta figura, F é a força que o palito 2 exerce sobre o palito 1 (aplicada a uma
distância L do ponto A na borda da mesa), P é a componente vertical da força
que a corda exerce sobre o palito 1 (aplicada a uma distância d do ponto A) e θ
é o ângulo entre a direção da força F e a vertical. Para que o conjunto se
mantenha estático, porém na iminência de rotacionar, a relação entre os
módulos de F e P deve ser:

Note e adote:
Despreze o peso dos palitos em relação aos módulos das forças F e P.

|P|d
a) | F | =
L cos(θ)
|P|d
b) | F | =
L sen(θ)
c) | F | = | P | cos(θ)
| P | L cos(θ)
d) | F | =
d
| P | L sen(θ)
e) | F | =
d

GABARITAGEO.COM.BR 35
35. (Fuvest) Os smartphones modernos vêm equipados com um acelerômetro,
dispositivo que mede acelerações a que o aparelho está submetido.

O gráfico foi gerado a partir de dados extraídos por um aplicativo do


acelerômetro de um smartphone pendurado por um fio e colocado para oscilar
sob a ação da gravidade. O gráfico mostra os dados de uma das componentes
da aceleração (corrigidos por um valor de referência constante) em função do
tempo.

Com base nos dados do gráfico e considerando que o movimento do


smartphone seja o de um pêndulo simples a ângulos pequenos, o comprimento
do fio é de aproximadamente:

Note e adote:
Use π = 3.
Aceleração da gravidade: g = 10 m s2 .

a) 5 cm
b) 10 cm
c) 50 cm
d) 100 cm
e) 150 cm

36 GABARITAGEO.COM.BR
36. (Fuvest) Um estímulo nervoso em um dos dedos do pé de um indivíduo
demora cerca de 30 ms para chegar ao cérebro. Nos membros inferiores, o pulso
elétrico, que conduz a informação do estímulo, é transmitido pelo nervo ciático,
chegando à base do tronco em 20 ms. Da base do tronco ao cérebro, o pulso é
conduzido na medula espinhal. Considerando que a altura média do brasileiro
é de 1,70 m e supondo uma razão média de 0,6 entre o comprimento dos
membros inferiores e a altura de uma pessoa, pode‐se concluir que as
velocidades médias de propagação do pulso nervoso desde os dedos do pé até
o cérebro e da base do tronco até o cérebro são, respectivamente:

a) 51m s e 51m s
b) 51m s e 57 m s
c) 57 m s e 57 m s
d) 57 m s e 68 m s
e) 68 m s e 68 m s

37. (Fuvest) Em julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin


fizeram o primeiro pouso tripulado na superfície da Lua, enquanto seu colega
Michael Collins permaneceu a bordo do módulo de comando Columbia em
órbita lunar. Considerando que o Columbia estivesse em uma órbita
perfeitamente circular a uma altitude de 260 km acima da superfície da Lua, o
tempo decorrido (em horas terrestres – h) entre duas passagens do Columbia
exatamente acima do mesmo ponto da superfície lunar seria de:

Note e adote:

Constante gravitacional: G  9  10−13 km3 (kg h2 );


Raio da Lua = 1.740 km;
Massa da Lua  8  1022 kg;
π  3.

a) 0,5 h.
b) 2 h.
c) 4 h.
d) 8 h.
e) 72 h.

GABARITAGEO.COM.BR 37
38. (Fuvest) Um drone voando na horizontal, em relação ao solo (como indicado
pelo sentido da seta na figura), deixa cair um pacote de livros. A melhor descrição
da trajetória realizada pelo pacote de livros, segundo um observador em repouso
no solo, é dada pelo percurso descrito na:

a) trajetória 1.
b) trajetória 2.
c) trajetória 3.
d) trajetória 4.
e) trajetória 5.

39. (Fuvest) Um equipamento de bungee jumping está sendo projetado para ser
utilizado em um viaduto de 30 m de altura. O elástico utilizado tem
comprimento relaxado de 10 m. Qual deve ser o mínimo valor da constante
elástica desse elástico para que ele possa ser utilizado com segurança no salto
por uma pessoa cuja massa, somada à do equipamento de proteção a ela
conectado, seja de 120 kg?

Note e adote:

Despreze a massa do elástico, as forças dissipativas e as dimensões da pessoa;


Aceleração da gravidade = 10 m s2 .

a) 30 N m
b) 80 N m
c) 90 N m
d) 160 N m
e) 180 N m

38 GABARITAGEO.COM.BR
40. (Fuvest) Um pêndulo simples é composto por uma haste metálica leve, presa
a um eixo bem lubrificado, e por uma esfera pequena de massa muito maior
que a da haste, presa à sua extremidade oposta. O período P para pequenas
oscilações de um pêndulo é proporcional à raiz quadrada da razão entre o
comprimento da haste metálica e a aceleração da gravidade local. Considere
este pêndulo nas três situações:

1. Em um laboratório localizado ao nível do mar, na Antártida, a uma


temperatura de 0 C.
2. No mesmo laboratório, mas agora a uma temperatura de 250 K.
3. Em um laboratório no qual a temperatura é de 32 F, em uma base lunar, cuja
aceleração da gravidade é igual a um sexto daquela da Terra.

Indique a alternativa correta a respeito da comparação entre os períodos de


oscilação P1, P2 e P3 do pêndulo nas situações 1, 2 e 3, respectivamente.

a) P1  P2  P3
b) P1 = P3  P2
c) P2  P1  P3
d) P3  P2  P1
e) P1  P2 = P3

41. (Fuvest) Em uma fábrica, um técnico deve medir a velocidade angular de uma
polia girando. Ele apaga as luzes do ambiente e ilumina a peça somente com a
luz de uma lâmpada estroboscópica, cuja frequência pode ser continuamente
variada e precisamente conhecida. A polia tem uma mancha branca na lateral.
Ele observa que, quando a frequência de flashes é 9 Hz, a mancha na polia parece
estar parada. Então aumenta vagarosamente a frequência do piscar da lâmpada
e só quando esta atinge 12 Hz é que, novamente, a mancha na polia parece estar
parada. Com base nessas observações, ele determina que a velocidade angular
da polia, em rpm, é:

a) 2.160
b) 1.260
c) 309
d) 180
e) 36

GABARITAGEO.COM.BR 39
42. (Fuvest) Dois corpos de massas iguais são soltos, ao mesmo tempo, a partir
do repouso, da altura h1 e percorrem os diferentes trajetos (A) e (B), mostrados
na figura, onde x1  x2 e h1  h2.

Considere as seguintes afirmações:

I. As energias cinéticas finais dos corpos em (A) e em (B) são diferentes.


II. As energias mecânicas dos corpos, logo antes de começarem a subir a rampa,
são iguais.
III. O tempo para completar o percurso independe da trajetória.
IV. O corpo em (B) chega primeiro ao final da trajetória.
V. O trabalho realizado pela força peso é o mesmo nos dois casos.

É correto somente o que se afirma em:

Note e adote:

Desconsidere forças dissipativas.

a) I e III.
b) II e V.
c) IV e V.
d) II e III.
e) I e V.

40 GABARITAGEO.COM.BR
43. (Fuvest) Um rapaz de massa m1 corre numa pista horizontal e pula sobre um
skate de massa m2, que se encontra inicialmente em repouso. Com o impacto,
o skate adquire velocidade e o conjunto rapaz + skate segue em direção a uma
rampa e atinge uma altura máxima h. A velocidade do rapaz, imediatamente
antes de tocar no skate, é dada por:

Note e adote:

Considere que o sistema rapaz + skate não perde energia devido a forças
dissipativas, após a colisão.

(m1 + m2 )
a) gh
m2
(m1 + m2 )
b) gh
2m1
m1
c) 2gh
m2
(m1 + m2 )
d) 2gh
m1
(2m1 + m2 )
e) gh
m1

GABARITAGEO.COM.BR 41
44. (Fuvest) Em uma tribo indígena de uma ilha tropical, o teste derradeiro de
coragem de um jovem é deixar-se cair em um rio, do alto de um penhasco. Um
desses jovens se soltou verticalmente, a partir do repouso, de uma altura de 45 m
em relação à superfície da água. O tempo decorrido, em segundos, entre o
instante em que o jovem iniciou sua queda e aquele em que um espectador,
parado no alto do penhasco, ouviu o barulho do impacto do jovem na água é,
aproximadamente,

Note e adote:

- Considere o ar em repouso e ignore sua resistência.


- Ignore as dimensões das pessoas envolvidas.
- Velocidade do som no ar: 360 m s.
- Aceleração da gravidade: 10 m s2 .

a) 3,1.
b) 4,3.
c) 5,2.
d) 6,2.
e) 7,0.

42 GABARITAGEO.COM.BR
45. (Fuvest) Uma caminhonete, de massa 2.000 kg, bateu na traseira de um sedã,
de massa 1.000 kg, que estava parado no semáforo, em uma rua horizontal. Após
o impacto, os dois veículos deslizaram como um único bloco. Para a perícia, o
motorista da caminhonete alegou que estava a menos de 20 km h quando o
acidente ocorreu. A perícia constatou, analisando as marcas de frenagem, que a
caminhonete arrastou o sedã, em linha reta, por uma distância de 10 m. Com este
dado e estimando que o coeficiente de atrito cinético entre os pneus dos
veículos e o asfalto, no local do acidente, era 0,5, a perícia concluiu que a
velocidade real da caminhonete, em km h, no momento da colisão era,
aproximadamente,

Note e adote:

Aceleração da gravidade: 10 m s2 .

Desconsidere a massa dos motoristas e a resistência do ar.

a) 10.
b) 15.
c) 36.
d) 48.
e) 54.

GABARITAGEO.COM.BR 43
46. (Fuvest) O projeto para um balanço de corda única de um parque de
diversões exige que a corda do brinquedo tenha um comprimento de 2,0 m. O
projetista tem que escolher a corda adequada para o balanço, a partir de cinco
ofertas disponíveis no mercado, cada uma delas com distintas tensões de
ruptura.

A tabela apresenta essas opções.

Corda I II III IV V
Tensão de
4.200 7.500 12.400 20.000 29.000
ruptura (N)

Ele tem também que incluir no projeto uma margem de segurança; esse fator
de segurança é tipicamente 7, ou seja, o balanço deverá suportar cargas sete
vezes a tensão no ponto mais baixo da trajetória. Admitindo que uma pessoa de
60 kg, ao se balançar, parta do repouso, de uma altura de 1,2 m em relação à
posição de equilíbrio do balanço, as cordas que poderiam ser adequadas para o
projeto são:

Note e adote:

- Aceleração da gravidade: 10 m s2 .
- Desconsidere qualquer tipo de atrito ou resistência ao movimento e ignore a
massa do balanço e as dimensões da pessoa.
- As cordas são inextensíveis.

a) I, II, III, IV e V.
b) II, III, IV e V, apenas.
c) III, IV e V, apenas.
d) IV e V, apenas.
e) V, apenas.

44 GABARITAGEO.COM.BR
47. (Fuvest) Um elevador sobe verticalmente com velocidade constante v0 , e, em
um dado instante de tempo t0, um parafuso desprende-se do teto. O gráfico
que melhor representa, em função do tempo t, o módulo da velocidade v desse
parafuso em relação ao chão do elevador é:

Note e adote:

- Os gráficos se referem ao movimento do parafuso antes que ele atinja o chão


do elevador.

a)

b)

c)

d)

e)

GABARITAGEO.COM.BR 45
48. (Fuvest) Helena, cuja massa é 50 kg, pratica o esporte radical bungee jumping.
Em um treino, ela se solta da beirada de um viaduto, com velocidade inicial nula,
presa a uma faixa elástica de comprimento natural L0 = 15 m e constante elástica
k = 250 N m.

Quando a faixa está esticada 10 m além de seu comprimento natural, o módulo


da velocidade de Helena é:

Note e adote:

- Aceleração da gravidade: 10 m s2 .
- A faixa é perfeitamente elástica; sua massa e efeitos dissipativos devem ser
ignorados.

a) 0 m s
b) 5 m s
c) 10 m s
d) 15 m s
e) 20 m s

46 GABARITAGEO.COM.BR
49. (Fuvest) A figura foi obtida em uma câmara de nuvens, equipamento que
registra trajetórias deixadas por partículas eletricamente carregadas. Na figura,
são mostradas as trajetórias dos produtos do decaimento de um isótopo do hélio
( 62He) em repouso: um elétron (e − ) e um isótopo de lítio ( 63 Li), bem como suas
respectivas quantidades de movimento linear, no instante do decaimento,
representadas, em escala, pelas setas. Uma terceira partícula, denominada
antineutrino (ν carga zero), é também produzida nesse processo.

O vetor que melhor representa a direção e o sentido da quantidade de


movimento do antineutrino é:

a)
b)
c)

d)

e)

GABARITAGEO.COM.BR 47
50. (Fuvest) A escolha do local para instalação de parques eólicos depende,
dentre outros fatores, da velocidade média dos ventos que sopram na região.
Examine este mapa das diferentes velocidades médias de ventos no Brasil e, em
seguida, o gráfico da potência fornecida por um aerogerador em função da
velocidade do vento.

De acordo com as informações fornecidas, esse aerogerador poderia produzir,


em um ano, 8,8 GWh de energia, se fosse instalado no:

Note e adote:

1GW = 109 W
1ano = 8.800 horas

a) noroeste do Pará.
b) nordeste do Amapá.
c) sudoeste do Rio Grande do Norte.
d) sudeste do Tocantins.
e) leste da Bahia.

48 GABARITAGEO.COM.BR
51. (Fuvest) Uma bola de massa m é solta do alto de um edifício. Quando está
passando pela posição y = h, o módulo de sua velocidade é v. Sabendo-se que o
solo, origem para a escala de energia potencial, tem coordenada y = h0 , tal que
h  h0  0, a energia mecânica da bola em y = (h− h0 ) / 2 é igual a:

Note e adote:

Desconsidere a resistência do ar.


g é a aceleração da gravidade.

1 1
a) mg(h − h0 ) + mv 2
2 4
1 1
b) mg(h − h0 ) + mv 2
2 2
1
c) mg(h − h0 ) + 2mv 2
2
1
d) mgh + mv 2
2
1
e) mg(h − h0 ) + mv 2
2

GABARITAGEO.COM.BR 49
52. (Fuvest) Um objeto homogêneo colocado em um recipiente com água tem
32% de seu volume submerso; já em um recipiente com óleo, tem 40% de seu
volume submerso. A densidade desse óleo, em g / cm3 , é:

Note e adote:
Densidade da água = 1 g / cm3

a) 0,32
b) 0,40
c) 0,64
d) 0,80
e) 1,25

53. (Fuvest) A Estação Espacial Internacional orbita a Terra em uma altitude h. A


aceleração da gravidade terrestre dentro dessa espaçonave é:

Note e adote:

- gT é a aceleração da gravidade na superfície da Terra.


- RT é o raio da Terra.

a) nula.
2
 h 
b) gT  
 RT 
2
 RT − h 
c) gT  
 RT 
2
 RT 
d) gT  
 RT + h 
2
 RT − h 
e) gT  
 RT + h 

50 GABARITAGEO.COM.BR
54. (Fuvest) Um pêndulo simples, constituído por um fio de comprimento L e
uma pequena esfera, é colocado em oscilação. Uma haste horizontal rígida é
inserida perpendicularmente ao plano de oscilação desse pêndulo,
interceptando o movimento do fio na metade do seu comprimento, quando ele
está na direção vertical.

A partir desse momento, o período do movimento da esfera é dado por:

Note e adote:

- A aceleração da gravidade é g.
- Ignore a massa do fio.
- O movimento oscilatório ocorre com ângulos pequenos.
- O fio não adere à haste horizontal.

L
a) 2π
g
L
b) 2π
2g
L L
c) π +
g 2g
L L
d) 2π +
g 2g
 L L 
e) π  + 
 g 2g 

GABARITAGEO.COM.BR 51
55. (Fuvest) A figura abaixo mostra o gráfico da energia potencial gravitacional U
de uma esfera em uma pista, em função da componente horizontal x da
posição da esfera na pista.

A esfera é colocada em repouso na pista, na posição de abscissa x = x1, tendo


energia mecânica E  0. A partir dessa condição, sua energia cinética tem valor:

Note e adote:

- desconsidere efeitos dissipativos.

a) máximo igual a U0 .
b) igual a E quando x = x3 .
c) mínimo quando x = x2.
d) máximo quando x = x3 .
e) máximo quando x = x2.

52 GABARITAGEO.COM.BR
56. (Fuvest) No desenvolvimento do sistema amortecedor de queda de um
elevador de massa m, o engenheiro projetista impõe que a mola deve se contrair
de um valor máximo d, quando o elevador cai, a partir do repouso, de uma altura
h, como ilustrado na figura abaixo. Para que a exigência do projetista seja
satisfeita, a mola a ser empregada deve ter constante elástica dada por:

Note e adote:

- forças dissipativas devem ser ignoradas;


- a aceleração local da gravidade é g.

a) 2 m g (h + d) / d2
b) 2 m g (h − d) / d2
c) 2 m g h / d2
d) m g h / d
e) m g / d

GABARITAGEO.COM.BR 53
57. (Fuvest) Para impedir que a pressão interna de uma panela de pressão
ultrapasse um certo valor, em sua tampa há um dispositivo formado por um
pino acoplado a um tubo cilíndrico, como esquematizado na figura abaixo.
Enquanto a força resultante sobre o pino for dirigida para baixo, a panela está
perfeitamente vedada. Considere o diâmetro interno do tubo cilíndrico igual a
4 mm e a massa do pino igual a 48 g. Na situação em que apenas a força
gravitacional, a pressão atmosférica e a exercida pelos gases na panela atuam
no pino, a pressão absoluta máxima no interior da panela é:

Note e adote:

- π=3
- 1atm = 105 N / m2
- aceleração local da gravidade = 10 m / s2

a) 1,1atm
b) 1,2 atm
c) 1,4 atm
d) 1,8 atm
e) 2,2 atm

54 GABARITAGEO.COM.BR
58. (Fuvest) Um trabalhador de massa m está em pé, em repouso, sobre uma
plataforma de massa M. O conjunto se move, sem atrito, sobre trilhos horizontais
e retilíneos, com velocidade de módulo constante v. Num certo instante, o
trabalhador começa a caminhar sobre a plataforma e permanece com
velocidade de módulo v, em relação a ela, e com sentido oposto ao do
movimento dela em relação aos trilhos. Nessa situação, o módulo da velocidade
da plataforma em relação aos trilhos é:

a) ( 2 m + M) v / (m + M)
b) ( 2 m + M) v / M
c) ( 2 m + M) v / m
d) (M − m) v / M
e) (m + M) v / (M − m)

59. (Fuvest)

O guindaste da figura acima pesa 50.000 N sem carga e os pontos de apoio de


suas rodas no solo horizontal estão em x = 0 e x = −5 m. O centro de massa (CM)
do guindaste sem carga está localizado na posição (x = −3 m, y = 2 m). Na situação
mostrada na figura, a maior carga P que esse guindaste pode levantar pesa:

a) 7.000 N
b) 50.000 N
c) 75.000 N
d) 100.000 N
e) 150.000 N

GABARITAGEO.COM.BR 55
60. (Fuvest) A notícia “Satélite brasileiro cai na Terra após lançamento falhar”,
veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo de 10/12/2013, relata que o satélite
CBERS-3, desenvolvido em parceria entre Brasil e China, foi lançado no espaço
a uma altitude de 720 km (menor do que a planejada) e com uma velocidade
abaixo da necessária para colocá-lo em órbita em torno da Terra. Para que o
satélite pudesse ser colocado em órbita circular na altitude de 720 km, o módulo
de sua velocidade (com direção tangente à órbita) deveria ser de,
aproximadamente,

Note e adote:
- raio da Terra = 6  103 km
- massa da Terra = 6  1024 kg
(
- constante da gravitação universal G = 6,7  10−11 m3 / s2kg )
a) 61km / s
b) 25 km / s
c) 11km / s
d) 7,7 km / s
e) 3,3 km / s

61. (Fuvest) Para passar de uma margem a outra de um rio, uma pessoa se
pendura na extremidade de um cipó esticado, formando um ângulo de 30° com
a vertical, e inicia, com velocidade nula, um movimento pendular. Do outro lado
do rio, a pessoa se solta do cipó no instante em que sua velocidade fica
novamente igual a zero. Imediatamente antes de se soltar, sua aceleração tem:

Note e adote:
Forças dissipativas e o tamanho da pessoa devem ser ignorados.
A aceleração da gravidade local é g = 10 m/s2.
sen 30 = cos 60 = 0,5
cos 30 = sen 60  0,9

a) valor nulo.
b) direção que forma um ângulo de 30° com a vertical e módulo 9 m/s2.
c) direção que forma um ângulo de 30° com a vertical e módulo 5 m/s 2.
d) direção que forma um ângulo de 60° com a vertical e módulo 9 m/s2.
e) direção que forma um ângulo de 60° com a vertical e módulo 5 m/s 2.

56 GABARITAGEO.COM.BR
62. (Fuvest) Uma estação espacial foi projetada com formato cilíndrico, de raio R
igual a 100 m, como ilustra a figura abaixo.

Para simular o efeito gravitacional e permitir que as pessoas caminhem na parte


interna da casca cilíndrica, a estação gira em torno de seu eixo, com velocidade
angular constante ω. As pessoas terão sensação de peso, como se estivessem na
Terra, se a velocidade ω for de, aproximadamente,

Note e adote:
A aceleração gravitacional na superfície da Terra é g = 10 m/s2.

a) 0,1 rad/s
b) 0,3 rad/s
c) 1 rad/s
d) 3 rad/s
e) 10 rad/s

GABARITAGEO.COM.BR 57
63. (Fuvest) No sistema cardiovascular de um ser humano, o coração funciona
como uma bomba, com potência média de 10 W, responsável pela circulação
sanguínea. Se uma pessoa fizer uma dieta alimentar de 2500 kcal diárias, a
porcentagem dessa energia utilizada para manter sua circulação sanguínea
será, aproximadamente, igual a:

Note e adote:

1 cal = 4 J.

a) 1%
b) 4%
c) 9%
d) 20%
e) 25%

64. (Fuvest) Em uma competição de salto em distância, um atleta de 70 kg tem,


imediatamente antes do salto, uma velocidade na direção horizontal de módulo
10 m/s. Ao saltar, o atleta usa seus músculos para empurrar o chão na direção
vertical, produzindo uma energia de 500 J, sendo 70% desse valor na forma de
energia cinética. Imediatamente após se separar do chão, o módulo da
velocidade do atleta é mais próximo de:

a) 10,0 m/s
b) 10,5 m/s
c) 12,2 m/s
d) 13,2 m/s
e) 13,8 m/s

58 GABARITAGEO.COM.BR
65. (Fuvest)

Um bloco de madeira impermeável, de massa M e dimensões 2  3  3 cm3 , é


inserido muito lentamente na água de um balde, até a condição de equilíbrio,
com metade de seu volume submersa. A água que vaza do balde é coletada em
um copo e tem massa m. A figura ilustra as situações inicial e final; em ambos
os casos, o balde encontra-se cheio de água até sua capacidade máxima. A
relação entre as massas m e M é tal que:

a) m = M/3
b) m = M/2
c) m = M
d) m = 2M
e) m = 3M

GABARITAGEO.COM.BR 59
66. (Fuvest) Um núcleo de polônio-204 (204Po), em repouso, transmuta-se em um
núcleo de chumbo-200 (200Pb), emitindo uma partícula alfa (α ) com energia
cinética Eα . Nesta reação, a energia cinética do núcleo de chumbo é igual a:

Note e adote:
Núcleo Massa (u)
204
Po 204
200
Pb 200
α 4

1 u = 1 unidade de massa
atômica.

a) Eα .
b) Eα / 4
c) Eα / 50
d) Eα / 200
e) Eα / 204

60 GABARITAGEO.COM.BR
67. (Fuvest) O pêndulo de um relógio é constituído por uma haste rígida com
um disco de metal preso em uma de suas extremidades. O disco oscila entre as
posições A e C, enquanto a outra extremidade da haste permanece imóvel no
ponto P. A figura abaixo ilustra o sistema. A força resultante que atua no disco
quando ele passa por B, com a haste na direção vertical, é:

(Note e adote: g é a aceleração local da gravidade.)

a) nula.
b) vertical, com sentido para cima.
c) vertical, com sentido para baixo.
d) horizontal, com sentido para a direita.
e) horizontal, com sentido para a esquerda.

GABARITAGEO.COM.BR 61
68. (Fuvest) Compare as colisões de uma bola de vôlei e de uma bola de golfe
com o tórax de uma pessoa, parada e em pé. A bola de vôlei, com massa de 270
g, tem velocidade de 30 m/s quando atinge a pessoa, e a de golfe, com 45 g, tem
velocidade de 60 m/s ao atingir a mesma pessoa, nas mesmas condições.
Considere ambas as colisões totalmente inelásticas. É correto apenas o que se
afirma em:

(Note e adote: a massa da pessoa é muito maior que a massa das bolas; as
colisões são frontais; o tempo de interação da bola de vôlei com o tórax da
pessoa é o dobro do tempo de interação da bola de golfe; a área média de
contato da bola de vôlei com o tórax é 10 vezes maior que a área média de
contato da bola de golfe.)

a) Antes das colisões, a quantidade de movimento da bola de golfe é maior que


a da bola de vôlei.
b) Antes das colisões, a energia cinética da bola de golfe é maior que a da bola
de vôlei.
c) Após as colisões, a velocidade da bola de golfe é maior que a da bola de vôlei.
d) Durante as colisões, a força média exercida pela bola de golfe sobre o tórax
da pessoa é maior que a exercida pela bola de vôlei.
e) Durante as colisões, a pressão média exercida pela bola de golfe sobre o tórax
da pessoa é maior que a exercida pela bola de vôlei.

62 GABARITAGEO.COM.BR
69. (Fuvest) Um fóton, com quantidade de movimento na direção e sentido do
eixo x, colide com um elétron em repouso. Depois da colisão, o elétron passa a
se mover com quantidade de movimento pe , no plano xy, como ilustra a figura
abaixo.

Dos vetores pf abaixo, o único que poderia representar a direção e sentido da


quantidade de movimento do fóton, após a colisão, é:

(Note e adote: O princípio da conservação da quantidade de movimento é válido


também para a interação entre fótons e elétrons.)

a)

b)

c)

d)

e)

GABARITAGEO.COM.BR 63
70. (Fuvest) O gráfico abaixo representa a força F exercida pela musculatura
eretora sobre a coluna vertebral, ao se levantar um peso, em função do ângulo
 , entre a direção da coluna e a horizontal. Ao se levantar pesos com postura
incorreta, essa força pode se tornar muito grande, causando dores lombares e
problemas na coluna.

Com base nas informações dadas e no gráfico acima, foram feitas as seguintes
afirmações:

I. Quanto menor o valor de  , maior o peso que se consegue levantar.


II. Para evitar problemas na coluna, um halterofilista deve procurar levantar pesos
adotando postura corporal cujo ângulo  seja grande.
III. Quanto maior o valor de  , menor a tensão na musculatura eretora ao se
levantar um peso.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

64 GABARITAGEO.COM.BR
71. (Fuvest) Em uma sala fechada e isolada termicamente, uma geladeira, em
funcionamento, tem, num dado instante, sua porta completamente aberta.
Antes da abertura dessa porta, a temperatura da sala é maior que a do interior
da geladeira. Após a abertura da porta, a temperatura da sala,

a) diminui até que o equilíbrio térmico seja estabelecido.


b) diminui continuamente enquanto a porta permanecer aberta.
c) diminui inicialmente, mas, posteriormente, será maior do que quando a porta
foi aberta.
d) aumenta inicialmente, mas, posteriormente, será menor do que quando a
porta foi aberta.
e) não se altera, pois se trata de um sistema fechado e termicamente isolado.

72. (Fuvest)

Maria e Luísa, ambas de massa M, patinam no gelo. Luísa vai ao encontro de


Maria com velocidade de módulo V. Maria, parada na pista, segura uma bola de
massa m e, num certo instante, joga a bola para Luísa. A bola tem velocidade de
módulo  , na mesma direção de V . Depois que Luísa agarra a bola, as
velocidades de Maria e Luísa, em relação ao solo, são, respectivamente,

a) 0 ;  − V
b) − ;  + V / 2
c) −m / M ; MV / m
d) −m / M ; (m - MV) / (M + m)
e) (M V / 2 - m)/ M ; (m - MV / 2) / (M + m)

GABARITAGEO.COM.BR 65
73. (Fuvest) Uma pequena bola de borracha maciça é solta do repouso de uma
altura de 1 m em relação a um piso liso e sólido. A colisão da bola com o piso
tem coeficiente de restituição  = 0,8 . A altura máxima atingida pela bola, depois
da sua terceira colisão com o piso, é:

Note e adote:  = V 2f /V 2i , em que Vf e Vi são, respectivamente, os módulos das


velocidades da bola logo após e imediatamente antes da colisão com o piso.

Aceleração da gravidade g = 10 m/s2 .

a) 0,80 m.
b) 0,76 m.
c) 0,64 m.
d) 0,51 m.
e) 0,20 m.

74. (Fuvest) Um móbile pendurado no teto tem três elefantezinhos presos um


ao outro por fios, como mostra a figura. As massas dos elefantes de cima, do
meio e de baixo são, respectivamente, 20g, 30g e 70g. Os valores de tensão, em
newtons, nos fios superior, médio e inferior são, respectivamente, iguais a:

Note e adote: Desconsidere as massas dos fios.

Aceleração da gravidade g = 10 m/s2 .

a) 1,2; 1,0; 0,7.


b) 1,2; 0,5; 0,2.
c) 0,7; 0,3; 0,2.
d) 0,2; 0,5; 1,2.
e) 0,2; 0,3; 0,7.

66 GABARITAGEO.COM.BR
75. (Fuvest) Uma menina, segurando uma bola de tênis, corre com velocidade
constante, de módulo igual a 10,8 km/h, em trajetória retilínea, numa quadra
plana e horizontal.
Num certo instante, a menina, com o braço esticado horizontalmente ao lado
do corpo, sem alterar o seu estado de movimento, solta a bola, que leva 0,5 s
para atingir o solo. As distâncias sm e sb percorridas, respectivamente, pela
menina e pela bola, na direção horizontal, entre o instante em que a menina
soltou a bola (t = 0 s) e o instante t = 0,5 s, valem:

NOTE E ADOTE
Desconsiderar efeitos dissipativos.

a) sm = 1,25 m e sb = 0 m.
b) sm = 1,25 m e sb = 1,50 m.
c) sm = 1,50 m e sb = 0 m.
d) sm = 1,50 m e sb = 1,25 m.
e) sm = 1,50 m e sb = 1,50 m.

GABARITAGEO.COM.BR 67
76. (Fuvest) Usando um sistema formado por uma corda e uma roldana, um
homem levanta uma caixa de massa m, aplicando na corda uma força F que
forma um ângulo  com a direção vertical, como mostra a figura. O trabalho
realizado pela resultante das forças que atuam na caixa:
- peso e força da corda -, quando o centro de massa da caixa é elevado, com
velocidade constante v, desde a altura ya até a altura yb, é:

a) nulo.
b) F (yb – ya).
c) mg (yb – ya).
d) F cos (  ) (yb – ya).
e) mg (yb – ya) + mv2/2.

68 GABARITAGEO.COM.BR
77. (Fuvest) Um esqueitista treina em uma pista cujo perfil está representado na
figura abaixo. O trecho horizontal AB está a uma altura h = 2,4 m em relação ao
trecho, também horizontal, CD. O esqueitista percorre a pista no sentido de A
para D. No trecho AB, ele está com velocidade constante, de módulo v = 4 m/s;
em seguida, desce a rampa BC, percorre o trecho CD, o mais baixo da pista, e
sobe a outra rampa até atingir uma altura máxima H, em relação a CD. A
velocidade do esqueitista no trecho CD e a altura máxima H são,
respectivamente, iguais a:

NOTE E ADOTE
g = 10 m/s2
Desconsiderar:
- Efeitos dissipativos.
- Movimentos do esqueitista em relação ao esqueite.

a) 5 m/s e 2,4 m.
b) 7 m/s e 2,4 m.
c) 7 m/s e 3,2 m.
d) 8 m/s e 2,4 m.
e) 8 m/s e 3,2 m.

GABARITAGEO.COM.BR 69
78. (Fuvest) Um gavião avista, abaixo dele, um melro e, para apanhá-lo, passa a
voar verticalmente, conseguindo agarrá-lo. Imediatamente antes do instante em
que o gavião, de massa MG = 300 g, agarra o melro, de massa MM = 100 g, as
velocidades do gavião e do melro são, respectivamente, VG = 80 km/h na direção
vertical, para baixo, e VM = 24 km/h na direção horizontal, para a direita, como
ilustra a figura acima. Imediatamente após a caça, o vetor velocidade u do
gavião, que voa segurando o melro, forma um ângulo  com o plano horizontal
tal que tg  é aproximadamente igual a:

a) 20.
b) 10.
c) 3.
d) 0,3.
e) 0,1.

70 GABARITAGEO.COM.BR
MODERNA

79. (Fuvest) A energia irradiada pelo Sol provém da conversão de massa em


energia durante reações de fusão de núcleos de hidrogênio para produzir
núcleos de hélio. Atualmente, essas reações permitem ao Sol emitir radiação
luminosa a uma potência de aproximadamente 4  1026 W. Supondo que essa
potência tenha sido mantida desde o nascimento do Sol, cerca de 5  109 anos
atrás, a massa correspondente àquela perdida pelo Sol até hoje é mais próxima
de:

Note e adote:

Velocidade da luz no vácuo: 3  108 m s.


Considere que um ano tem cerca de 3  107 s.

a) 107 kg.
b) 1017 kg.
c) 1027 kg.
d) 1037 kg.
e) 1047 kg.

GABARITAGEO.COM.BR 71
80. (Fuvest) Reatores nucleares não são exclusivamente criações humanas. No
período pré-cambriano, funcionou na região de Oklo, África, durante centenas
de milhares de anos, um reator nuclear natural, tendo como combustível um
isótopo do urânio.

Para que tal reator nuclear natural pudesse funcionar, seria necessário que a
razão entre a quantidade do isótopo físsil ( 235 U) e a do urânio 238
U fosse cerca de
3%. Esse é o enriquecimento utilizado na maioria dos reatores nucleares,
refrigerados a água, desenvolvidos pelo homem.

O 235
U decai mais rapidamente que o 238
U; na Terra, atualmente, a fração do
isótopo 235
U, em relação ao 238 U, é cerca de 0,7%.

Com base nessas informações e nos dados fornecidos, pode-se estimar que o
reator natural tenha estado em operação há:

Note e adote:

- M(t) = M(0) 10−λt ; M(t) é a massa de um isótopo radioativo no instante t.


- λ descreve a probabilidade de desintegração por unidade de tempo.
- Para o 238
U, λ 238  0,8  10−10 ano−1.

- Para o 235
U, λ 235  4,0  10−10 ano−1.
- log10 (0,23)  −0,64

a) 1,2  107 anos.


b) 1,6  108 anos.
c) 2,0  109 anos.
d) 2,4  1010 anos.
e) 2,8  1011 anos.

72 GABARITAGEO.COM.BR
81. (Fuvest) O elétron e sua antipartícula, o pósitron, possuem massas iguais e
cargas opostas. Em uma reação em que o elétron e o pósitron, em repouso, se
aniquilam, dois fótons de mesma energia são emitidos em sentidos opostos.

A energia de cada fóton produzido é, em MeV, aproximadamente,

Note e adote:

Relação de Einstein entre energia (E) e massa (m) : E = mc 2


Massa do elétron = 9  10−31 kg
Velocidade da luz c = 3,0  108 m / s
1 eV = 1,6  10−19 J

1MeV = 106 eV

No processo de aniquilação, toda a massa das partículas é transformada em


energia dos fótons.

a) 0,3
b) 0,5
c) 0,8
d) 1,6
e) 3,2

GABARITAGEO.COM.BR 73
ONDULATÓRIA

82. (Fuvest) Ondas estacionárias podem ser produzidas de diferentes formas,


dentre elas esticando-se uma corda homogênea, fixa em dois pontos separados
por uma distância L, e pondo-a a vibrar. A extremidade à direita é acoplada a
um gerador de frequências, enquanto a outra extremidade está sujeita a uma
força tensional produzida ao se pendurar à corda um objeto de massa m0
mantido em repouso. O arranjo experimental é ilustrado na figura. Ajustando a
frequência do gerador para f1, obtém-se na corda uma onda estacionária que
vibra em seu primeiro harmônico.

Ao trocarmos o objeto pendurado por outro de massa M, observa-se que a


frequência do gerador para que a corda continue a vibrar no primeiro harmônico
deve ser ajustada para 2f1. Com isso, é correto concluir que a razão M m0 deve
ser:

Note e adote:

A velocidade da onda propagando-se em uma corda é diretamente


proporcional à raiz quadrada da tensão sob a qual a corda está submetida.

1
a)
4
1
b)
2
c) 1
d) 2
e) 4

74 GABARITAGEO.COM.BR
83. (Fuvest) A transmissão de dados de telefonia celular por meio de ondas
eletromagnéticas está sujeita a perdas que aumentam com a distância d entre
a antena transmissora e a antena receptora. Uma aproximação frequentemente
usada para expressar a perda L, em decibéis (dB), do sinal em função de d, no
espaço livre de obstáculos, é dada pela expressão,

 4 πd 
L = 20 log10  ,
 λ 

em que é o comprimento de onda do sinal. O gráfico a seguir mostra L (em


λ
dB) versus d (em metros) para um determinado comprimento de onda λ.

Com base no gráfico, a frequência do sinal é aproximadamente:

Note e adote:

Velocidade da luz no vácuo: c = 3  108 m s;


π  3;
1 GHz = 109 Hz.

a) 2,5 GHz.
b) 5 GHz.
c) 12 GHz.
d) 40 GHz.
e) 100 GHz.

GABARITAGEO.COM.BR 75
84. (Fuvest) A figura representa uma onda harmônica transversal, que se propaga
no sentido positivo do eixo x, em dois instantes de tempo: t = 3 s (linha cheia) e
t = 7 s (linha tracejada).

Dentre as alternativas, a que pode corresponder à velocidade de propagação


dessa onda é:

a) 0,14 m s
b) 0,25 m s
c) 0,33 m s
d) 1,00 m s
e) 2,00 m s

76 GABARITAGEO.COM.BR
85. (Fuvest)

A figura acima mostra parte do teclado de um piano. Os valores das frequências


das notas sucessivas, incluindo os sustenidos, representados pelo símbolo #,
obedecem a uma progressão geométrica crescente da esquerda para a direita;
a razão entre as frequências de duas notas Dó consecutivas vale 2; a frequência
da nota Lá do teclado da figura é 440 Hz. O comprimento de onda, no ar, da nota
Sol indicada na figura é próximo de:

Note e adote:

- 21 12 = 1,059
- (1,059)2 = 1,12
- velocidade do som no ar = 340 m / s

a) 0,56 m
b) 0,86 m
c) 1,06 m
d) 1,12 m
e) 1,45 m

GABARITAGEO.COM.BR 77
86. (Fuvest) O resultado do exame de audiometria de uma pessoa é mostrado
nas figuras abaixo. Os gráficos representam o nível de intensidade sonora
mínima I, em decibéis (dB), audível por suas orelhas direita e esquerda, em
função da frequência f do som, em kHz. A comparação desse resultado com o
de exames anteriores mostrou que, com o passar dos anos, ela teve perda
auditiva. Com base nessas informações, foram feitas as seguintes afirmações
sobre a audição dessa pessoa:

I. Ela ouve sons de frequência de 6 kHz e intensidade de 20 dB com a orelha


direita, mas não com a esquerda.
II. Um sussurro de 15 dB e frequência de 0,25 kHz é ouvido por ambas as orelhas.
III. A diminuição de sua sensibilidade auditiva, com o passar do tempo, pode ser
atribuída a degenerações dos ossos martelo, bigorna e estribo, da orelha
externa, onde ocorre a conversão do som em impulsos elétricos.

É correto apenas o que se afirma em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.

78 GABARITAGEO.COM.BR
87. (Fuvest) O Sr. Rubinato, um músico aposentado, gosta de ouvir seus velhos
discos sentado em uma poltrona. Está ouvindo um conhecido solo de violino
quando sua esposa Matilde afasta a caixa acústica da direita (Cd) de uma
distância l, como visto na figura abaixo.

Em seguida, Sr. Rubinato reclama: _ Não consigo mais ouvir o Lá do violino, que
antes soava bastante forte! Dentre as alternativas abaixo para a distância l, a
única compatível com a reclamação do Sr. Rubinato é:

Note e adote:

O mesmo sinal elétrico do amplificador é ligado aos dois alto-falantes, cujos


cones se movimentam em fase.
A frequência da nota Lá é 440 Hz.
A velocidade do som no ar é 330 m/s.
A distância entre as orelhas do Sr. Rubinato deve ser ignorada.

a) 38 cm
b) 44 cm
c) 60 cm
d) 75 cm
e) 150 cm

GABARITAGEO.COM.BR 79
88. (Fuvest) No experimento descrito a seguir, dois corpos, feitos de um mesmo
material, de densidade uniforme, um cilíndrico e o outro com forma de
paralelepípedo, são colocados dentro de uma caixa, como ilustra a figura abaixo
(vista de cima).

Um feixe fino de raios X, com intensidade constante,


produzido pelo gerador G, atravessa a caixa e atinge o
detector D, colocado do outro lado. Gerador e detector
estão acoplados e podem mover-se sobre um trilho. O
conjunto Gerador-Detector é então lentamente deslocado
ao longo da direção x, registrando-se a intensidade da
radiação no detector, em função de x. A seguir, o conjunto
Gerador-Detector é reposicionado, e as medidas são
repetidas ao longo da direção y. As intensidades I
detectadas ao longo das direções x e y são mais bem
representadas por:
(Note e adote: A absorção de raios X pelo material é,
aproximadamente, proporcional à sua espessura, nas condições do
experimento.)

a)

b)

c)

d)

e)

80 GABARITAGEO.COM.BR
89. (Fuvest) Uma flauta andina, ou flauta de pã, é constituída por uma série de
tubos de madeira, de comprimentos diferentes, atados uns aos outros por fios
vegetais. As extremidades inferiores dos tubos são fechadas. A frequência
fundamental de ressonância em tubos desse tipo corresponde ao comprimento
de onda igual a 4 vezes o comprimento do tubo. Em uma dessas flautas, os
comprimentos dos tubos correspondentes, respectivamente, às notas Mi (660
Hz) e Lá (220 Hz) são, aproximadamente,

(Note e adote: A velocidade do som no ar é igual a 330 m/s.)

a) 6,6 cm e 2,2 cm.


b) 22 cm e 5,4 cm.
c) 12 cm e 37 cm.
d) 50 cm e 1,5 m.
e) 50 cm e 16 cm.

GABARITAGEO.COM.BR 81
90. (Fuvest) A figura abaixo representa imagens instantâneas de duas cordas
flexíveis idênticas, C1 e C2 , tracionadas por forças diferentes, nas quais se
propagam ondas.

Durante uma aula, estudantes afirmaram que as ondas nas cordas C1 e C2 têm:

I. A mesma velocidade de propagação.


II. O mesmo comprimento de onda.
III. A mesma frequência.

Note e adote: A velocidade de propagação de uma onda transversal em uma


t
corda é igual a , sendo T a tração na corda e  , a densidade linear da corda.

Está correto apenas o que se afirma em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

82 GABARITAGEO.COM.BR
91. (Fuvest) Em um ponto fixo do espaço, o campo elétrico de uma radiação
eletromagnética tem sempre a mesma direção e oscila no tempo, como mostra
o gráfico abaixo, que representa sua projeção E nessa direção fixa; E é positivo
ou negativo conforme o sentido do campo.

Radiação Frequência f
eletromagnética (Hz)

Rádio AM 106

TV (VHF) 108

micro-onda 1010

infravermelha 1012

visível 1014

ultravioleta 1016

raios X 1018

raios  1020

Consultando a tabela acima, que fornece os valores típicos de frequência f para


diferentes regiões do espectro eletromagnético, e analisando o gráfico de E em
função do tempo, é possível classificar essa radiação como:

a) infravermelha.
b) visível.
c) ultravioleta.
d) raio X.
e) raio  .

GABARITAGEO.COM.BR 83
ÓPTICA

92. (Fuvest) O olho humano constitui uma complexa estrutura capaz de


controlar a luz recebida e produzir imagens nítidas. Em pessoas com visão
normal, o olho é capaz de acomodar o cristalino para focalizar sobre a retina a
luz que vem dos objetos, desde que não estejam muito próximos. Pessoas
míopes, por outro lado, apresentam dificuldades em enxergar de longe. Ao
focalizar objetos situados além do chamado ponto remoto (PR), a imagem
forma-se à frente da retina, conforme ilustrado na figura.

Neste caso, lentes corretivas são necessárias a fim de que o indivíduo observe o
objeto de forma nítida.
Qual arranjo esquemático melhor descreve a correção realizada por uma lente
receitada por um oftalmologista no caso de um indivíduo míope?
a)

b)

c)

d)

e)

84 GABARITAGEO.COM.BR
93. (Fuvest) No dia 10 de abril de 2019, a equipe do Event Horizon Telescope (EHT,
“Telescópio Horizonte de Eventos”) divulgou a primeira imagem de um buraco
negro, localizado no centro da galáxia M87, obtida por um conjunto de
telescópios com diâmetro efetivo equivalente ao da Terra, de 12.700 km. Devido
ao fenômeno físico da difração, instrumentos óticos possuem um limite de
resolução angular, que corresponde à mínima separação angular entre dois
objetos que podem ser identificados separadamente quando observados à
distância. O gráfico mostra o limite de resolução de um telescópio, medido em
radianos, como função do seu diâmetro, para ondas luminosas de comprimento
de onda de 1,3 mm, igual ao daquelas captadas pelo EHT. Note a escala
logarítmica dos eixos do gráfico.

Sabe‐se que o tamanho equivalente a um pixel na foto do buraco negro


corresponde ao valor da menor distância entre dois objetos naquela galáxia para
que eles possam ser identificados separadamente pelo EHT. Com base nas
informações anteriores e na análise do gráfico, e sabendo que a distância da
Terra até a galáxia M87 é de 5  1020 km, indique o valor mais próximo do tamanho
do pixel.

a) 5  101 km
b) 5  104 km
c) 5  107 km
d) 5  1010 km
e) 5  1013 km

GABARITAGEO.COM.BR 85
94. (Fuvest) Uma pessoa observa uma vela através de uma lente de vidro
biconvexa, como representado na figura.

Considere que a vela está posicionada entre a lente e o seu ponto focal F. Nesta
condição, a imagem observada pela pessoa é:

a) virtual, invertida e maior.


b) virtual, invertida e menor.
c) real, direita e menor.
d) real, invertida e maior.
e) virtual, direita e maior.

95. (Fuvest) Três amigos vão acampar e descobrem que nenhum deles trouxe
fósforos. Para acender o fogo e fazer o almoço, resolvem improvisar e prendem
um pedaço de filme plástico transparente num aro de “cipó”. Colocam um
pouco de água sobre o plástico, formando uma poça de aproximadamente
14 cm de diâmetro e 1cm de profundidade máxima, cuja forma pode ser
aproximada pela de uma calota esférica. Quando o sol está a pino, para
aproveitamento máximo da energia solar, a distância, em cm, entre o centro do
filme e a palha seca usada para iniciar o fogo, é, aproximadamente,

Note e adote:

1 1
- Para uma lente plano-convexa, = (n − 1) , sendo n o índice de refração da lente
f R
e R o seu raio de curvatura.
- Índice de refração da água = 1,33.

a) 75
b) 50
c) 25
d) 14
e) 7

86 GABARITAGEO.COM.BR
96. (Fuvest) Câmeras digitais, como a esquematizada na figura, possuem
mecanismos automáticos de focalização.

Em uma câmera digital que utilize uma lente convergente com 20 mm de


distância focal, a distância, em mm, entre a lente e o sensor da câmera, quando
um objeto a 2 m estiver corretamente focalizado, é, aproximadamente,

a) 1.
b) 5.
c) 10.
d) 15.
e) 20.

GABARITAGEO.COM.BR 87
97. (Fuvest) Em uma aula de laboratório de física, utilizando-se o arranjo
experimental esquematizado na figura, foi medido o índice de refração de um
material sintético chamado poliestireno. Nessa experiência, radiação
eletromagnética, proveniente de um gerador de micro-ondas, propaga-se no ar
e incide perpendicularmente em um dos lados de um bloco de poliestireno,
cuja seção reta é um triângulo retângulo, que tem um dos ângulos medindo 25 ,
conforme a figura. Um detetor de micro-ondas indica que a radiação
eletromagnética sai do bloco propagando-se no ar em uma direção que forma
um ângulo de 15 com a de incidência.

A partir desse resultado, conclui-se que o índice de refração do poliestireno em


relação ao ar para essa micro-onda é, aproximadamente,

Note e adote:

- índice de refração do ar: 1,0


- sen 15  0,3
- sen 25  0,4
- sen 40  0,6

a) 1,3
b) 1,5
c) 1,7
d) 2,0
e) 2,2

88 GABARITAGEO.COM.BR
98. (Fuvest) Uma moeda está no centro do fundo de uma caixa d’água cilíndrica
de 0,87 m de altura e base circular com 1,0 m de diâmetro, totalmente preenchida
com água, como esquematizado na figura.

Se um feixe de luz laser incidir em uma direção que passa pela borda da caixa,
fazendo um ângulo θ com a vertical, ele só poderá iluminar a moeda se:

Note e adote:

Índice de refração da água: 1,4


n1 sen(θ1) = n2 sen(θ2 )
sen(20) = cos(70) = 0,35
sen(30) = cos(60) = 0,50
sen(45) = cos(45) = 0,70
sen(60) = cos(30) = 0,87
sen(70) = cos(20) = 0,94

a) θ = 20
b) θ = 30
c) θ = 45
d) θ = 60
e) θ = 70

GABARITAGEO.COM.BR 89
99. (Fuvest) Luz solar incide verticalmente sobre o espelho esférico convexo visto
na figura abaixo.

Os raios refletidos nos pontos A, B e C do espelho têm, respectivamente,


ângulos de reflexão θA , θB e θC tais que:

a) θA  θB  θC
b) θA  θC  θB
c) θA  θC  θB
d) θA  θB  θC
e) θA = θB = θC

90 GABARITAGEO.COM.BR
100. (Fuvest) Um prisma triangular desvia um feixe de luz verde de um ângulo
θA , em relação à direção de incidência, como ilustra a figura A, abaixo.

Se uma placa plana, do mesmo material do prisma, for colocada entre a fonte
de luz e o prisma, nas posições mostradas nas figuras B e C, a luz, ao sair do
prisma, será desviada, respectivamente, de ângulos θB e θC, em relação à direção
de incidência indicada pela seta. Os desvios angulares serão tais que:

a) θA = θB = θC
b) θ A  θB  θC
c) θA  θB  θC
d) θA = θB  θC
e) θA = θB  θC

GABARITAGEO.COM.BR 91
101. (Fuvest) A extremidade de uma fibra ótica adquire o formato arredondado
de uma microlente ao ser aquecida por um laser, acima da temperatura de
fusão. A figura abaixo ilustra o formato da microlente para tempos de
aquecimento crescentes (t1<t2<t3).

Considere as afirmações:

I. O raio de curvatura da microlente aumenta com tempos crescentes de


aquecimento.
II. A distância focal da microlente diminui com tempos crescentes de
aquecimento.
III. Para os tempos de aquecimento apresentados na figura, a microlente é
convergente.

Está correto apenas o que se afirma em:

(Note e adote: a luz se propaga no interior da fibra ótica, da esquerda para a


direita, paralelamente ao seu eixo; a fibra está imersa no ar e o índice de refração
do seu material é 1,5.)

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) II e III.

92 GABARITAGEO.COM.BR
102. (Fuvest)

Uma fibra ótica é um guia de luz, flexível e transparente, cilíndrico, feito de sílica
ou polímero, de diâmetro não muito maior que o de um fio de cabelo, usado
para transmitir sinais luminosos a grandes distâncias, com baixas perdas de
intensidade. A fibra ótica é constituída de um núcleo, por onde a luz se propaga
e de um revestimento, como esquematizado na figura acima (corte
longitudinal). Sendo o índice de refração do núcleo 1,60 e o do revestimento,
1,45, o menor valor do ângulo de incidência  do feixe luminoso, para que toda a
luz incidente permaneça no núcleo, é, aproximadamente,

Note e adote
 (graus) sen  cos 
25 0,42 0,91
30 0,50 0,87
45 0,71 0,71
50 0,77 0,64
55 0,82 0,57
60 0,87 0,50
65 0,91 0,42
n1 sen 1 = n2 sen 2

a) 45º.
b) 50º.
c) 55º.
d) 60º.
e) 65º.

GABARITAGEO.COM.BR 93
103. (Fuvest) Um objeto decorativo consiste de um bloco de vidro transparente,
de índice de refração igual a 1,4, com a forma de um paralelepípedo, que tem,
em seu interior, uma bolha, aproximadamente esférica, preenchida com um
líquido, também transparente, de índice de refração n. A figura a seguir mostra
um perfil do objeto.

Nessas condições, quando a luz visível incide perpendicularmente em uma das


faces do bloco e atravessa a bolha, o objeto se comporta, aproximadamente,
como:

a) uma lente divergente, somente se n > 1,4.


b) uma lente convergente, somente se n > 1,4.
c) uma lente convergente, para qualquer valor de n.
d) uma lente divergente, para qualquer valor de n.
e) se a bolha não existisse, para qualquer valor de n.

94 GABARITAGEO.COM.BR
104. (Fuvest) O olho é o senhor da astronomia, autor da cosmografia, conselheiro
e corretor de todas as artes humanas (...). É o príncipe das matemáticas; suas
disciplinas são intimamente certas; determinou as altitudes e dimensões das
estrelas; descobriu os elementos e seus níveis; permitiu o anúncio de
acontecimentos futuros, graças ao curso dos astros; engendrou a arquitetura, a
perspectiva, a divina pintura (...). O engenho humano lhe deve a descoberta do
fogo, que oferece ao olhar o que as trevas haviam roubado.

Leonardo da Vinci, Tratado da pintura.

Considere as afirmações abaixo:

I. O excerto de Leonardo da Vinci é um exemplo do humanismo renascentista


que valoriza o racionalismo como instrumento de investigação dos fenômenos
naturais e a aplicação da perspectiva em suas representações pictóricas.
II. Num olho humano com visão perfeita, o cristalino focaliza exatamente sobre
a retina um feixe de luz vindo de um objeto. Quando o cristalino está em sua
forma mais alongada, é possível focalizar o feixe de luz vindo de um objeto
distante. Quando o cristalino encontra-se em sua forma mais arredondada, é
possível a focalização de objetos cada vez mais próximos do olho, até uma
distância mínima.
III. Um dos problemas de visão humana é a miopia. No olho míope, a imagem
de um objeto distante forma-se depois da retina. Para corrigir tal defeito,
utiliza-se uma lente divergente.

Está correto o que se afirma em:

a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

GABARITAGEO.COM.BR 95
TERMOLOGIA

105. (Fuvest) O desenvolvimento de teorias científicas, geralmente, tem forte


relação com contextos políticos, econômicos, sociais e culturais mais amplos. A
evolução dos conceitos básicos da Termodinâmica ocorre, principalmente, no
contexto:

a) da Idade Média.
b) das grandes navegações.
c) da Revolução Industrial.
d) do período entre as duas grandes guerras mundiais.
e) da Segunda Guerra Mundial.

96 GABARITAGEO.COM.BR
106. (Fuvest) Um mol de um gás ideal percorre o processo cíclico ABCA em um
diagrama P − V, conforme mostrado na figura, sendo que a etapa AB é isobárica,
a etapa BC é isocórica e a etapa CA é isotérmica.

Considere as seguintes afirmações:

I. O gás libera calor tanto na etapa BC quanto na etapa CA.


II. O módulo do trabalho realizado pelo gás é não nulo tanto na etapa AB quanto
na etapa BC.
III. O gás tem sua temperatura aumentada tanto na etapa AB quanto na etapa
CA.

É correto o que se afirma em:

a) Nenhuma delas.
b) Apenas I.
c) Apenas II.
d) Apenas III.
e) Apenas I e II.

GABARITAGEO.COM.BR 97
107. (Fuvest) A velocidade de escape de um corpo celeste é a mínima velocidade
que um objeto deve ter nas proximidades da superfície desse corpo para
escapar de sua atração gravitacional. Com base nessa informação e em seus
conhecimentos sobre a interpretação cinética da temperatura, considere as
seguintes afirmações a respeito da relação entre a velocidade de escape e a
atmosfera de um corpo celeste.

I. Corpos celestes com mesma velocidade de escape retêm atmosferas


igualmente densas, independentemente da temperatura de cada corpo.
II. Moléculas de gás nitrogênio escapam da atmosfera de um corpo celeste mais
facilmente do que moléculas de gás hidrogênio.
III. Comparando corpos celestes com temperaturas médias iguais, aquele com
a maior velocidade de escape tende a reter uma atmosfera mais densa.

Apenas é correto o que se afirma em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.

98 GABARITAGEO.COM.BR
108. (Fuvest) No diagrama P  V da figura, A, B e C representam transformações
possíveis de um gás entre os estados I e II.

Com relação à variação U da energia interna do gás e ao trabalho W por ele


realizado, entre esses estados, é correto afirmar que:

a) UA = UB = UC e WC  WB  WA .


b) UA  UC  UB e WC = WA  WB.
c) UA  UB  UC e WC  WB  WA .
d) UA = UB = UC e WC = WA  WB.
e) UA  UB  UC e WC = WB = WA .

109. (Fuvest) Em uma garrafa térmica, são colocados 200 g de água à


temperatura de 30 C e uma pedra de gelo de 50 g, à temperatura de −10 C. Após
o equilíbrio térmico,

Note e adote:

- calor latente de fusão do gelo = 80 cal g;


- calor específico do gelo = 0,5 cal g C;
- calor específico da água = 1,0 cal g C.

a) todo o gelo derreteu e a temperatura de equilíbrio é 7 C.


b) todo o gelo derreteu e a temperatura de equilíbrio é 0,4 C.
c) todo o gelo derreteu e a temperatura de equilíbrio é 20 C.
d) nem todo o gelo derreteu e a temperatura de equilíbrio é 0 C.
e) o gelo não derreteu e a temperatura de equilíbrio é −2 C.

GABARITAGEO.COM.BR 99
110. (Fuvest) Furacões são sistemas físicos que liberam uma enorme quantidade
de energia por meio de diferentes tipos de processos, sendo um deles a
condensação do vapor em água. De acordo com o Laboratório Oceanográfico e
Meteorológico do Atlântico, um furacão produz, em média, 1,5 cm de chuva por
dia em uma região plana de 660 km de raio. Nesse caso, a quantidade de energia
por unidade de tempo envolvida no processo de condensação do vapor em
água da chuva é, aproximadamente,

Note e adote:

- π = 3.
- Calor latente de vaporização da água: 2  106 J kg.
- Densidade da água: 103 kg m3 .
- 1 dia = 8,6  104 s.

a) 3,8  1015 W.
b) 4,6  1014 W.
c) 2,1 1013 W.
d) 1,2  1012 W.
e) 1,1 1011 W.

100 GABARITAGEO.COM.BR
111. (Fuvest) No início do século XX, Pierre Curie e colaboradores, em uma
experiência para determinar características do recém-descoberto elemento
químico rádio, colocaram uma pequena quantidade desse material em um
calorímetro e verificaram que 1,30 grama de água líquida ia do ponto de
congelamento ao ponto de ebulição em uma hora.

A potência média liberada pelo rádio nesse período de tempo foi,


aproximadamente,

Note e adote:

- Calor específico da água: 1cal (g  C)


- 1cal = 4 J
- Temperatura de congelamento da água: 0 C
- Temperatura de ebulição da água: 100 C
- Considere que toda a energia emitida pelo rádio foi absorvida pela água e
empregada exclusivamente para elevar sua temperatura.

a) 0,06 W
b) 0,10 W
c) 0,14 W
d) 0,18 W
e) 0,22 W

GABARITAGEO.COM.BR 101
112. (Fuvest) Uma garrafa tem um cilindro afixado em sua boca, no qual um
êmbolo pode se movimentar sem atrito, mantendo constante a massa de ar
dentro da garrafa, como ilustra a figura. Inicialmente, o sistema está em
equilíbrio à temperatura de 27 C. O volume de ar na garrafa é igual a 600 cm3 e o
êmbolo tem uma área transversal igual a 3 cm2 . Na condição de equilíbrio, com
a pressão atmosférica constante, para cada 1 C de aumento da temperatura do
sistema, o êmbolo subirá aproximadamente

Note e adote:

- 0 C = 273 K
- Considere o ar da garrafa como um gás ideal.

a) 0,7 cm
b) 1,4 cm
c) 2,1cm
d) 3,0 cm
e) 6,0 cm

102 GABARITAGEO.COM.BR
113. (Fuvest) Certa quantidade de gás sofre três transformações sucessivas, A → B,
B → C e C → A, conforme o diagrama p − V apresentado na figura abaixo.

A respeito dessas transformações, afirmou-se o seguinte:

I. O trabalho total realizado no ciclo ABCA é nulo.


II. A energia interna do gás no estado C é maior que no estado A.
III. Durante a transformação A → B, o gás recebe calor e realiza trabalho.

Está correto o que se afirma em:

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

GABARITAGEO.COM.BR 103
114. (Fuvest) Uma lâmina bimetálica de bronze e ferro, na temperatura ambiente,
é fixada por uma de suas extremidades, como visto na figura abaixo.

Nessa situação, a lâmina está plana e horizontal. A seguir, ela é aquecida por
uma chama de gás. Após algum tempo de aquecimento, a forma assumida pela
lâmina será mais adequadamente representada pela figura:

Note e adote:

O coeficiente de dilatação térmica linear do ferro é 1,2  10−5 C−1.


O coeficiente de dilatação térmica linear do bronze é 1,8  10−5 C−1.
Após o aquecimento, a temperatura da lâmina é uniforme.

a)

b)

c)

d)

e)

104 GABARITAGEO.COM.BR
115. (Fuvest) Em um recipiente termicamente isolado e mantido a pressão
constante, são colocados 138 g de etanol líquido. A seguir, o etanol é aquecido e
sua temperatura T é medida como função da quantidade de calor Q a ele
transferida. A partir do gráfico de TxQ, apresentado na figura abaixo, pode-se
determinar o calor específico molar para o estado líquido e o calor latente molar
de vaporização do etanol como sendo, respectivamente, próximos de

Dados: Fórmula do etanol = C2H5OH; Massas molares = C(12g/mol), H(1g/mol),


O(16g/mol).

a) 0,12 kJ/(mol°C) e 36 kJ/mol.


b) 0,12 kJ/(mol°C) e 48 kJ/mol.
c) 0,21 kJ/(mol°C) e 36 kJ/mol.
d) 0,21 kJ/(mol°C) e 48 kJ/mol.
e) 0,35 kJ/(mol°C) e 110 kJ/mol.

GABARITAGEO.COM.BR 105
116. (Fuvest)

Para ilustrar a dilatação dos corpos, um grupo de estudantes apresenta, em uma


feira de ciências, o instrumento esquematizado na figura acima. Nessa
montagem, uma barra de alumínio com 30cm de comprimento está apoiada
sobre dois suportes, tendo uma extremidade presa ao ponto inferior do ponteiro
indicador e a outra encostada num anteparo fixo. O ponteiro pode girar
livremente em torno do ponto O, sendo que o comprimento de sua parte
superior é 10cm e, o da inferior, 2cm. Se a barra de alumínio, inicialmente à
temperatura de 25 ºC, for aquecida a 225 ºC, o deslocamento da extremidade
superior do ponteiro será, aproximadamente, de:

Note e adote: Coeficiente de dilatação linear do alumínio: 2  10 −5 º C −1

a) 1 mm.
b) 3 mm.
c) 6 mm.
d) 12 mm.
e) 30 mm.

106 GABARITAGEO.COM.BR
Gabarito: ELETRICIDADE

Resposta da questão 1:
[B]

Potência fornecida pela miniusina:


mgh ρVgh
Pm = =
Δt Δt
1 10  10  15
Pm =
1
Pm = 1,5 kW

Energia gerada pela miniusina em um mês:


Em = 1,5  30  24
Em = 1080 kWh

Energia que deve ser fornecida pelos painéis:


Ep = 2000 − 1080
Ep = 920 kWh

Portanto, o número N de painéis deve ser igual a:


920
N=
40
 N = 23

Resposta da questão 2:
[D]

Devido à indução eletrostática, as latas 1 e 3 ficam eletrizadas com cargas


positivas (pois estão próximas aos balões carregados negativamente), ficando a
lata 2 eletrizada com carga negativa.

Resposta da questão 3:
[B]

O trabalho da força gravitacional é dado por:


τgrav = −P  h
τgrav = −mgh

GABARITAGEO.COM.BR 107
Como a força elétrica é perpendicular ao movimento da esfera, o seu trabalho é
nulo, pois:
τelet = Felet  d  cos90
0
τelet = 0

Resposta da questão 4:
[B]

Para que as lâmpadas possam funcionar como o descrito, ambas devem estar
sob uma tensão que se mantem constante independente da abertura das
chaves, e que também permita que elas funcionem simultaneamente ou que
apenas uma delas funcione por vez.
Desse modo, é possível concluir que o circuito 2 é o mais adequado, pois se
ambas as chaves forem fechadas, as lâmpadas estarão em paralelo sob a mesma
tensão. E se apenas uma das chaves for fechada, a lâmpada que acenderá estará
sob a mesma tensão da situação anterior.

Resposta da questão 5:
[D]

Cálculo das correntes elétricas sobre a lâmpada:


No circuito 1:
V
V = (RD + RD + L ) i1  i1 =
R
2 +L
2
V
 i1 =
R+L

No circuito 2:
 R R  V
V =  D D + L  i2  i2 =
 RD + RD  R2
+L
2
V
 i2 =
R
+L
4

108 GABARITAGEO.COM.BR
No circuito 3:
V = (RD + L ) i3
V
 i3 =
R
+L
2

Portanto, a corrente do circuito 1 é a única que não ultrapassa o limite da


lâmpada, que queima para os circuitos 2 e 3.

Resposta da questão 6:
[D]

Área da janela em m2 :

( )
2
A = 600 cm2 = 600  10−2 m2 = 6  10−2 m2

Pressões P1 e P2 para as altitudes de 12000 m e 10000 m respectivamente (de


acordo com o gráfico):
P1  8  104 Pa e P2  2,4  104 Pa

Portanto, o força a que fica submetida a janela será:


F = (P1 − P2 )  A = ( 8 − 2,6 )  104  6  10−2
 F = 3240 N

Resposta da questão 7:
[E]

Ilustrando as forças na carga q, temos:

GABARITAGEO.COM.BR 109
Onde:
6 2
cos θ = =
6 2 2

Pela lei de Coulomb, obtemos F1 e F2 :


k0 Q q 9  109  2  10−4  2  10−5
F1 = =  F1 = 1N
d2 62
k0 Q q 9  109  2  10−4  2  10−5
F2 = =  F2 = 0,5 N
( ) ( )
2 2
d 2 6 2

Portanto, a força resultante sobre a carga q é de:


2
Fr = F1 − 2F2 cos θ = 1 − 2  0,5 
2
 Fr  0,3 N

Na direção do eixo y e com sentido para cima.

Resposta da questão 8:
[C]

Resistência equivalente do circuito (resistores em série):


Req = R + Ri

Corrente elétrica total do circuito:


V V
i= =
Req R + Ri

Logo, a potência dissipada no resistor R será dada por:


2
2  V 
P = Ri = R  
 R + Ri 
V 2R
P =
(R + Ri )2

110 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 9:
[C]

E = PΔt
V2
mcΔθ = Δt
R
m c 1
=
Δt V 2 RΔθ

Como o fluxo de água ( m Δt ) se mantém constante, assim como o calor


específico c e a tensão V, concluímos que o termo RΔθ é constante. Logo:
Ri Δθi = Rv Δθv
11Δθi = 22  5
 Δθi = 10 C

Resposta da questão 10:


[D]

De acordo com o gráfico, as áreas superficiais A1 e A 2 para as massas de 3,5 kg e


7 kg são, respectivamente:
A1 = 0,14 m2 e A 2 = 0,22 m2

Sendo C1 e C2 os gastos calóricos para as respectivas áreas, devemos ter que:


C1 C2 250 kcal C2
=  =
2
A1 A 2 0,14 m 0,22 m2
 C2  390 kcal

Resposta da questão 11:


[B]

Fazendo as transformações:
 kcal  90.000  4  J  J
90   = 3.600  s  = 100  s  .
 h     

GABARITAGEO.COM.BR 111
O gráfico destaca a solução mostrando que para o fluxo de 100J s, a espessura
correspondente é 1,5cm.

Resposta da questão 12:


[D]

[I] Correta. Desconsiderando a ação de outras forças, a força elétrica é a


resultante. Então, pelo teorema da energia cinética, vem:
cin − Ecin  q ( VA − VB ) = Ecin − 0  Ecin = −1,6  10
WFel = EB A B B
(
−19
−2  104 ) 

−15
EB
cin = 3,2  10 J.

[II] Correta. A força elétrica é conservativa e, de acordo com o teorema da energia


potencial, o trabalho de forças conservativas independe da trajetória.

[III] Incorreta. O trabalho é o mesmo, independente da trajetória, como já


justificado.

Resposta da questão 13:


[A]

Dados: PL = 8 W; UL = 4 V; E = 6V.

Calculando a corrente de operação do LED:

112 GABARITAGEO.COM.BR
PL = UL i  8 = 4 i  i = 2A.

A tensão elétrica no resistor é:


UR = E − UL = 6 − 4  UR = 2 V.

Aplicando a 1ª Lei de Ohm:


UR 2
UR = R i  R = =  R = 1 Ω.
i 2

Resposta da questão 14:


[C]

Uma lâmpada fluorescente dura 10.000 horas, enquanto que a incandescente


dura 1.000 horas. Portanto, para o mesmo tempo devem ser usadas 10 lâmpadas
incandescentes.
Têm-se, então:
Fluorescente: nf = 1; Pf = 28 W = 0,028 kW; Cf = R$ 20,00.

Dados: 
Incandescente: ni = 10; Pi = 100 W = 0,1kW; Ci = R$ 4,00.

O valor (V), em reais, para o uso de cada tipo de lâmpada corresponde ao custo
das lâmpadas somado ao custo da energia consumida em 10.000 h. Sendo
r = R$0,25 a tarifa de energia elétrica, têm-se:
V = 1( 20,00 ) + 0,25 ( 0,028 )(10.000 ) = 20,00 + 70,00  V = R$90,00.
 f f
V = nC + r P Δt 
 V = 10 ( 4,00 ) + 0,25 ( 0,1)(10.000 ) = 40,00 + 250,00  Vi = R$290,00.
 i

Assim, o valor economizado é:


Vecon = Vi − Vf = 290,00 − 90,00  Vecon = R$200,00.

Resposta da questão 15:


[C]

A figura destaca a velocidade de propagação das ondas nas profundidades


citadas.

GABARITAGEO.COM.BR 113
h1 = 1m  v1 = 3,2m s


h2 = 4 m  v 2 = 6,4m s

Como a frequência não se altera, da equação fundamental da ondulatória vem:


 v1
f = λ
 1 v v2 3,2 6,4 50  3,2 50
  1=  =  λ1 = =  λ1 = 25 m.
v
f = 2 λ1 λ2 λ1 50 6,4 2
 λ2

Resposta da questão 16:


[E]

No instante em que a partícula é abandonada, sua velocidade é nula. A força


que se opõe ao movimento é, então, também nula, sendo a força resultante igual
ao próprio peso.

Da leitura direta do gráfico:


v = 0  Fa = 0  FR = P = 3  10−14 N.

Iniciada a queda, o módulo da força resultante é dado pelo Princípio


Fundamental da Dinâmica:
FR = P− Fa  FR = P − bv.

Também do gráfico: v = 1 10−4 m s  FR = 0.

Assim, substituindo valores:

114 GABARITAGEO.COM.BR
−14
−14 −4 3  10  N  −10
0 = 3  10 − b(1 10 )  b= −4    b = 3  10 N  s m.
1 10 m s 

Nota: Ao se concluir que FR = P − bv, pode-se notar que b é o coeficiente angular


da reta mostrada no gráfico.

Assim, de uma maneira matemática mais direta:



3  10 14 − N s
b = tg θ  b = −4
 b = 3  10 10 .
1 10 m

Resposta da questão 17:


[A]

A faísca é formada pelo movimento de elétrons do objeto X para o objeto Y.

O módulo da carga transportada é:


| Q |= i Δt = 10−11  0,5  | Q |= 5  10−12 C.

Esse resultado mostra que toda a carga do objeto X foi transferida para o objeto
Y. Porém o objeto Y está ligado à Terra, que absorve esses elétrons, sendo eles
escoados através do fio, descarregando esse objeto Y.
Assim ambas as cargas finais são nulas:
QX = 0 e QY = 0.

GABARITAGEO.COM.BR 115
Resposta da questão 18:
[D]

Na saída do carregador têm-se:


U = 5 V; i = 1,3 A.

A potência máxima que o carregador pode fornecer é:


Pmáx = Ui = 5  1,3  Pmáx = 6,5 W.

A carga máxima da bateria é:


( )(
Qmáx = 1.650mAh = 1.650  10−3 A  3,6  103 s )  Qmáx = 5.940 A s 

Qmáx = 5.940 C.

Resposta da questão 19:


[C]

Para que o movimento do feixe de elétrons seja retilíneo e acelerado no interior


do quadrado, a força elétrica deve ter o mesmo sentido da velocidade inicial.
Como se trata de carga negativas (elétrons), o vetor campo elétrico resultante
deve ter, então, sentido oposto ao da força. Isso somente é conseguido com a
distribuição de cargas mostrada na figura. ER representa o vetor campo elétrico
resultante num ponto da trajetória.

116 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 20:
[A]

O esquema mostra o circuito e as distribuições de tensão corrente.

Os dois ramos do circuito estão em paralelo. No ramo inferior a resistência é


metade da do ramo superior, logo a corrente é o dobro.

Assim:
2
i12 = i = A
2 3
i12 + i 3 = I  i + 2i = 2  i= A.
3 4
i3 = 2i = A
3

Os resistores de resistência R1 e R2 têm resistências iguais e estão ligados em


série. Então estão sujeitos à mesma tensão, U2 = U1 = 6 V.
Assim, a potência dissipada em R2 é:
2
P2 = U2 i12 = 6   P2 = 4 W.
3

Resposta da questão 21:


[B]

Dados:
q = e = 1,6  10−19 C; g = 10 m/s2 ; E = 2  103 N/m; m = 3,2  10 −15 kg.

Como a velocidade é constante, a resultante das forças que agem sobre essa
esfera é nula. Isso significa que o peso e a força elétrica têm mesma intensidade
e sentidos opostos. Assim, a força elétrica tem sentido oposto ao do campo

GABARITAGEO.COM.BR 117
elétrico, indicando que a carga dessa esfera é negativa. Portanto, a esfera tem
mais elétrons que prótons.
A figura ilustra a situação.

Sendo n o número de elétrons a mais, temos:


mg 3,2  10−15  10
F = P  q E = m g  n eE = m g  n =  n= 
eE 1,6  10−19  2  103
n = 100.

Resposta da questão 22:


[D]

Considerações:
U2
1ª) A expressão que relaciona tensão, potência e resistência é P = . Com base
R
nessa expressão, se definirmos como R a resistência das lâmpadas de 120 W,
as lâmpadas de 60 W e 40 W têm resistências iguais a 2 R e 3 R,
respectivamente;
2ª) Na associação em série, lâmpadas de mesma resistência estão sob mesma
tensão. Se as resistências são diferentes, as tensões são divididas em
proporção direta aos valores das resistências.
3ª) Na associação em paralelo, a tensão é a mesma em todas as lâmpadas;
4ª) A tensão em cada lâmpada deve ser 110 V.

As figuras abaixo mostram as simplificações de cada um dos arranjos,


destacando as tensões nas lâmpadas em cada um dos ramos.

Arranjo (I): todas as lâmpadas estão sob tensão de 110 V.

118 GABARITAGEO.COM.BR
Arranjo (II): somente uma das lâmpadas está sob tensão de 110 V.

Arranjo (III): todas as lâmpadas estão sob tensão de 110 V.

GABARITAGEO.COM.BR 119
Resposta da questão 23:
[D]

Dado: A2 = 2 A1.
Combinando a primeira e a segunda lei de Ohm:
 ρL
 V1 = R1 i  V1 = i
 A1 V1 ρ L i 2 A1 V1
   =   =2 
V = R i  V = ρ L i V2 A1 ρL i V2
 2 2 2
2 A1

V1 = 2 V2 .

Resposta da questão 24:


[D]

Dados obtidos a partir da leitura do gráfico:


ri = 3 10–10 m  Ui = 3 10–18 J;
rf = 9 10–10 m  Uf = 1 10–18 J.

Como a força elétrica (força conservativa), nesse caso, é a própria força resultante,
podemos combinar os Teoremas da Energia Potencial (TEP) e da Energia
Cinética (TEC).
 τFconservativa = −ΔU
  ΔEcin = −ΔU  ΔEcin = − (Uf − Ui ) = − (1 − 3 )10 −18 
 τFresultan te = ΔEcin
ΔEcin = +2  10−18 J.
Ecin > 0  a energia cinética aumenta.

Resposta da questão 25:


[B]

Como o circuito está aberto entre os pontos A e B, a corrente elétrica entre esses
pontos é nula, sendo, portanto, também nula a corrente pelo resistor de R2 = 4 Ω,
ligado ao ponto A; ou seja, esse resistor não tem função, não entrando no cálculo
da resistência equivalente. O circuito da figura 2 é uma simplificação do circuito
da figura 1.

120 GABARITAGEO.COM.BR
Calculando a resistência equivalente:
2
Req = + 4 = 5 kΩ = 5  103 Ω
2

A ddp no trecho é U = 5 V, e a ddp entre os pontos A e B (UAB ) é a própria ddp no


resistor R1. Assim:
U 5
U = Req i  i = =  i = 10−3 A
Req 5  103

UAB = R1 i = 4  103  10−3  UAB = 4 V

Resposta da questão 26:


[C]

Dados: U = 100  106 V; Q = 10 C; 1 J = 3  10-7 kWh.


 kW  h 
ΔE = U Q = 100  106  10 = 109 J  ΔE = 109 J  3  10−7   .
 J 
ΔE = 300 kW  h.

Resposta da questão 27:


[B]

A potência transmitida é a mesma nos dois casos:


i2 U1 750 i2
P1 = P2  U1 i1 = U2 i2  = =  = 25.
i1 U2 30 i1
Considerando que a resistência elétrica seja a mesma para as duas correntes, as

GABARITAGEO.COM.BR 121
potências elétricas dissipadas por efeito Joule nos dois casos são:

Pd1 = R i1
2
Pd2 i22  i2 
2
Pd2
( )  = ( 25 )
2
 = =    Pd2 = 625 Pd1 
Pd2 = R i2

2
Pd1 i12  i1  Pd1
E2 = 625 E1.

Resposta da questão 28:


[C]

Para maior clareza, destaquemos dois pontos, A e B, do gráfico:

I. Incorreta. Quando a resistência é constante, tensão e corrente são diretamente


proporcionais, portanto o gráfico é uma reta que passa pela origem.

II. Incorreta. Calculemos a resistência para os pontos, A e B, destacados na figura:


UA 2
RA = = = 13,3 .
iA 0,15
UB 6
RB = = = 24 .
iB 0, 25
Portanto, a resistência aumenta com o aumento da corrente.

III. Correta. Calculemos as potências dissipadas para os valores dos pontos


destacados:
PA = UA iA = 2 (0,15) = 0,3 W.
PB = UB iB = 6 (0,25) = 1,5 W.
PB > PA  a potência dissipada no filamento aumenta com o aumento da
tensão aplicada.

122 GABARITAGEO.COM.BR
Gabarito: MAGNETISMO

Resposta da questão 29:


[A]

Como FE = q  E e q  0, temos que a força elétrica deve ter a mesma direção e


mesmo sentido do campo elétrico, ou seja, horizontal e para a direita.
Pela regra da mão direita, podemos determinar que o campo magnético se
encontra na horizontal e para a direita.
Logo, pela regra da mão esquerda, descobrimos que FB está na vertical e para
baixo como na figura:

Resposta da questão 30:


[D]

Como as correntes têm mesma intensidade, a intensidade do vetor indução


magnética (B) de cada uma no centro do quadrado também é a mesma para
todas delas.

A figura ilustra a regra da mão direita nº 1, usada na determinação do sentido do


vetor indução magnética de corrente elétrica.

GABARITAGEO.COM.BR 123
Usando essa regra, constrói-se a figura abaixo, onde está representado o vetor
indução magnética resultante no centro do quadrado, para cada uma das
situações propostas.

Resposta da questão 31:


[E]

Como as partículas estão eletrizadas positivamente, a força elétrica (FE ) tem o


mesmo sentido do vetor campo elétrico. A força magnética (FM ) , pela regra
prática da mão direita nº 2 (regra do “tapa”) é em sentido oposto ao da força
elétrica, como mostra a figura.

Nas partículas do grupo 3, a força magnética é equilibrada pela força elétrica, ou


seja:
E
q v3 B = q E  v 3 = .
B

Nas partículas do grupo 1, a força magnética é menos intensa que a força elétrica.
E
q v1 B  q E  v1   v1  v3 .
B

Nas partículas do grupo 2, a força magnética é mais intensa que a força elétrica.

124 GABARITAGEO.COM.BR
E E
q v2 B  q E  v2   v 2  v3  v3 =  v2 .
B B

E
Conclusão: v1  v3 =  v2 .
B

Resposta da questão 32:


[A]

Figura I: linhas de campo eletrostático – placa plana eletrizada positivamente.


Figura II: linhas de campo eletrostático – duas partículas eletrizadas
positivamente.
Figura III: linhas de campo magnético – espira percorrida por corrente elétrica.
Figura IV: linhas de campo magnético – fio reto percorrido por corrente elétrica.

Gabarito: MECÂNICA

Resposta da questão 33:


[E]

Analisando as afirmativas:
[I] Falsa. No ponto mais alto da trajetória, é a velocidade da pessoa que se anula,
e não a sua aceleração.
[III] Falsa. Um movimento retilíneo e uniforme implica em uma força resultante
nula.
[III] Falsa. O par ação-reação consiste em um par de forças de mesma direção e
sentidos opostos trocadas por corpos distintos.

Resposta da questão 34:


[A]

Para o equilíbrio rotacional em torno do ponto A, devemos ter:

GABARITAGEO.COM.BR 125
F cos θ  L = P  d

Pd
F =
L cos θ

Resposta da questão 35:


[C]

No intervalo de 21 s a 28 s, há um total de 5 oscilações. Logo, o período de


oscilação é dado por:
7
T= s
5

Como se trata de um pêndulo simples, temos que:


L 7 L
T = 2π  = 23 
g 5 10
2
 7 
2
 L  49  10
  =   =L
 30  
 10  900
 L  50 cm

Resposta da questão 36:


[D]

Velocidade do pulso desde os dedos do pé até o cérebro:


h 1,7
v1 = =
Δt1 30  10−3
 v1  57 m s

126 GABARITAGEO.COM.BR
Tempo de propagação do pulso da base do tronco até o cérebro:
Δt2 = 30 ms − 20 ms = 10 ms

Distância entre o tronco e o cérebro:


d = 1,7 m − 0,6  1,7 m = 0,68 m

Sendo assim, a segunda velocidade procurada é de:


d 0,68
v2 = =
Δt 2 10  10−3
 v 2 = 68 m s

Resposta da questão 37:


[B]

A força de atração gravitacional atua como resultante centrípeta. Logo:


GMm GM
Fgrav = Fcp  = mω2R  ω2 =
2
R R3


Como ω = e R = RL + h, temos que:
T

 2π 
2
GM (RL + h )3
 T  =  T = 2π
  (RL + h )3 GM

Substituindo os valores, chegamos a:


(1740 + 260 )3 8  109
T = 23 =6
9  10−13  8  1022 9  8  109
T = 2 h

Resposta da questão 38:


[D]

Desprezando os efeitos resistivos, após ser abandonado, o pacote possui a


mesma velocidade horizontal do drone (constante) e é acelerado a partir do
repouso na direção vertical. Logo, a sua trajetória será um arco de parábola
melhor representado pela trajetória 4.

GABARITAGEO.COM.BR 127
Resposta da questão 39:
[E]

Deformação máxima que o elástico poderá sofrer:


xmáx = 30 m − 10 m = 20 m

Utilizando o valor obtido para a deformação máxima, podemos determinar a


constante elástica mínima. Por conservação de energia, vem:
kmín xmáx 2 k  202
mgh =  120  10  30 = mín
2 2
 kmín = 180 N m

Resposta da questão 40:


[C]
Obtendo as três temperaturas em Celsius:
θ1 = 0 C
θ2 = θK − 273 = 250 − 273  θ2 = −23 C
θ3 θF − 32 32 − 32
= =  θ3 = 0 C
5 9 9

Como L = L0 (1+ αΔθ), teremos que:


L1 = L3  L2

Logo:
L1
P1 = 2π
gT
L2
P2 = 2π
gT
L3 6L3
P3 = 2π = 2π
gT / 6 gT
 P2  P1  P3

Resposta da questão 41:


[A]

Como a mancha branca parece estar parada, a frequência de rotação da polia


deve ser um número múltiplo das frequências de 9 Hz e 12 Hz. E o menor valor
para o qual isto é possível deve ser o mínimo múltiplo comum entre eles:

128 GABARITAGEO.COM.BR
( )
mmc ( 9,12 ) = mmc 32,3  22 = 32  22 = 36

Sendo assim, a sua frequência é de:


f = 36 Hz = 36  60 rpm
 f = 2160 rpm

Obs: rpm é unidade de frequência e não de velocidade angular.

Resposta da questão 42:


[B]

[I] Falsa. Para ambos os trajetos, temos que:


Epi + Eci = Epf + Ecf
mgh1 + 0 = mgh2 + Ecf
Ecf = mg ( h1 − h2 )

[II] Verdadeira. Como o sistema é conservativo e ambos os trajetos possuem


energias mecânicas iguais (Em = mgh1 ) , essa igualdade se manterá para todo
instante.

[III] Falsa. Os corpos possuem velocidade máxima para h = 0 e velocidade menor


para h = h2. Como x1  x2, o corpo do trajeto A percorre maior distância com
velocidade máxima do que o corpo do trajeto B, fazendo com que seu tempo
total de percurso seja menor.

[IV] Falsa. Como discutido na resposta do item anterior.

[V] Verdadeira. Para ambos os casos, o trabalho da força peso é dado por:
τ = mg (h1 − h2 )

Resposta da questão 43:


[D]

Sendo v a velocidade do rapaz imediatamente antes de tocar no skate e v ' a


velocidade do sistema rapaz + skate após o impacto, por conservação da
quantidade de movimento, temos que:

GABARITAGEO.COM.BR 129
m1v = ( m1 + m2 ) v '
m1v
v' =
m1 + m2

Por conservação da energia mecânica do conjunto ao subir a rampa, obtemos:


(m1 + m2 ) v '2 = ( m1 + m2 ) gh
2
m12 v 2
= gh
2 ( m1 + m2 )
2

v 2
=
( m1 + m2 )
2
 2gh
m12

v =
(m1 + m2 ) 2gh
m1

Resposta da questão 44:


[A]

Dados: H = 45 m; g = 10 m s2; v = 360 m s.

Cálculo do tempo de queda livre do jovem ( t1):


1 2 2H 2  45
H= g t1  t1 = =  t1 = 3 s.
2 g 10

Cálculo do tempo de subida do som ( t2 ):


H 45 1
H = v t2  t2 = = = s  t 2 = 0,125 s.
v 360 8

O tempo total é:
Δt = t1 + t 2 = 3 + 0,125  Δt  3,1 s.

Resposta da questão 45:


[E]

Dados: mC = 2.000 kg; mS = 1.000 kg; g = 10 m s2 ; μ = 0,5; d = 10 m.

Após a colisão, a força de atrito é a resultante das forças agindo sobre o conjunto
(camionete + sedã) e a energia cinética final desse conjunto é nula.

130 GABARITAGEO.COM.BR
Pelo teorema da energia cinética (TEC) calcula-se a velocidade inicial do
conjunto imediatamente após a colisão.
Assim, sendo M = mC + mS, a massa do conjunto, tem-se:
final
TEC: WR = ΔEcin  WF = Ecin − Einicial
cin  WF = 0 − Einicial
cin 
at at

Mv 02 − M v 02
−Fat d = −  − μ M gd = 
2 2
v 0 = 2 μ gd = 2  0,5  10  10  v 0 = 10 m s.

Considerando o sistema mecanicamente isolado na colisão, pelo teorema da


conservação da quantidade de movimento, vem:
Qantes depois
sist = Qsist  mC v C = (mC + mS ) v0  2.000 v C = 3.000 (10 )  v C = 15 m s 

vC = 54 km h.

Resposta da questão 46:


[C]

Dados: L = R = 2 m; h = 1,2 m; n = 7; m = 60 kg; v 0 = 0; g = 10 m s2.

Como as forças resistivas são desconsideradas, o sistema é conservativo. Então,


pela conservação da energia mecânica, calcula-se a velocidade no ponto mais
baixo (B), tomado como referencial de altura:
A m v2
Emec = EB
mec  m gh =  v 2 = 2gh = 2  10  1,2  v 2 = 24.
2

No ponto mais baixo, a intensidade da resultante centrípeta é a diferença entre


as intensidades da tração e do peso.

GABARITAGEO.COM.BR 131
m v2 60 ( 24 )
T − P = Rcp  T − m g =  T − 600 =  T = 1.320 N.
R 2

Considerando o coeficiente de segurança, n = 7, tem-se:

Tmáx = n T = 7  1.320  Tmáx = 9.240 N.

Portanto, as cordas que poderiam ser adequadas para o projeto são [III], [IV] e [V],
apenas.

Resposta da questão 47:


[E]

Tomando como referencial o chão do elevador, o parafuso está em repouso até


o instante t0 . Assim, v'0 = 0. A partir desse instante, ele entra em queda livre,
aumentando sua velocidade linearmente com o tempo.
O gráfico mostra a variação da velocidade escalar do parafuso em relação ao
chão do elevador e em relação ao solo, ambos considerando a trajetória
orientada para baixo.

Resposta da questão 48:


[A]

O plano de referência para energia potencial será adotado no ponto 25 m abaixo


do ponto (A) de onde Helena se solta.

132 GABARITAGEO.COM.BR
Sendo a velocidade inicial nula, pela conservação da energia mecânica, tem-se:
A m v 2 kh2 50 v 2 250  102
Emec = EB
mec  mg(L0 + h) = +  50  10  252 = + 
2 2 2 2

12.500 = v 2 + 12.500  v = 0.

Resposta da questão 49:


[D]

A figura 1 mostra os vetores quantidade de movimento do elétron e do isótopo


de lítio, bem como a soma desses vetores.

Qe + QLi = Q1.

Como o isótopo de hélio estava inicialmente em repouso, a quantidade de


movimento do sistema era inicialmente nula. Como as forças trocadas entre as
partículas emitidas no decaimento são internas, trata-se de um sistema
mecanicamente isolado, ocorrendo, então, conservação da quantidade de
movimento do sistema, que deve ser nula também no final. Para satisfazer essa
condição, o vetor quantidade de movimento do antineutrino ( Qν ) deve ter

mesma intensidade e sentido oposto à do vetor Q1, como também mostra a


figura 1.
A figura 2 mostra a resolução usando a regra da poligonal, sendo: Qe + QLi + Qν = 0.

GABARITAGEO.COM.BR 133
Resposta da questão 50:
[B]

Calculando a potência média:


ΔE 8,8  109
P= = = 106 W = 1.000 kW.
Δt 8,8  103

Analisando o gráfico Potência  Velocidade do vento, vê-se que v  8,5m s.


Analisando o mapa dado, das alternativas apresentadas, a única possível é
nordeste do Amapá.

Resposta da questão 51:


[E]

A figura mostra a bola nas duas posições citadas, A e B.

134 GABARITAGEO.COM.BR
Em relação ao solo, adotado como referencial para energia potencial, no ponto
A:
EA = m g h = m g (h − h )
 pot A 0 1
 A 1
A
Emec A
= Epot A
+ Ecin = m g (h − h0 ) + m v 2.
Ecin = m v 2 2
 2

Como o sistema é conservativo:


1
mec = Emec = m g (h − h0 ) + m v .
EB A 2
2

Resposta da questão 52:


[D]

Para um corpo parcialmente submerso, o peso e o empuxo estão equilibrados:


têm a mesma intensidade e sentidos opostos.
dc V
P = E  dc V g = dliq Vsub g  = sub .
dliq V

Na água:

 dc = 0,32 V  dc = 0,32
 dag V dag
 dc dol 0,32
   =  dol = 0,8 dag = 0,8  1 
No óleo: dag dc 0,4

 dc = 0,4 V  dc = 0,4
 dol V dol

dol = 0,80 g/cm3 .

Resposta da questão 53:


[D]

 GM
Na superfície: gT = 2 2
 RT
g GM R2T  RT 
  =   g = gT   .
(R )
GM
 RT + h 
2
Na espaçonave: g = gT
+h
GM
( )
2
 RT + h
T


GABARITAGEO.COM.BR 135
Resposta da questão 54:
[E]

O período de oscilações de pequena amplitude para um pêndulo simples é


L
T = 2π .
g

Na situação descrita, o período é dado pela soma do tempo de meia oscilação


com comprimento L com o tempo da outra meia oscilação com comprimento
L 2. Assim:
L  
2π L 2π 2 L L
T= +  T = π + .
2 g 2 g  g 2g 
 

Resposta da questão 55:


[E]

A energia cinética é máxima no ponto onde a energia potencial é mínima. Isso


ocorre no ponto de abscissa x = x2.

Resposta da questão 56:


[A]

No ponto de compressão máxima, a velocidade é nula. Adotando esse ponto


como referencial de altura, nele, a energia potencial gravitacional também é
nula. Assim, aplicando a conservação da energia mecânica.
k d2 2 m g (h + d)
i
EMec f
= EMec  m g (h + d) =  k= .
2 d2

Resposta da questão 57:


[C]

Dados: m = 48 g = 48  10−3 kg; g = 10 m/s2 ; d = 4 mm = 4  10−3 m; π = 3.

Na situação proposta, a força de pressão exercida pelos gases equilibra a força


peso do tubo cilíndrico e a força exercida pela pressão atmosférica sobre ele.

136 GABARITAGEO.COM.BR
Assim:
P mg
Fgas = P + Fatm  pgas = + patm  pgas = + patm 
A d2
π
4
48  10−3  10  4
pgas = + 1 105 = 0,4  105 + 1 105 = 1,4  105 N/m2 
( )
2
−3
3  4  10

pgas = 1,4 atm.

Resposta da questão 58:


[A]

Na figura, a situação (I) mostra o trabalhador em repouso em relação à


plataforma que se desloca com velocidade de módulo v em relação aos trilhos.

Na situação (II) o trabalhador move-se em sentido oposto ao do movimento da


plataforma, com velocidade de módulo v em relação a ela, passando a ser v ' a
velocidade da plataforma em relação aos trilhos.

Sejam, então, v t e vp = v ' as velocidades finais do trabalhador e da plataforma,


respectivamente, em relação ao trilhos.
A velocidade do trabalhador em relação à plataforma tem módulo v.
Orientando a trajetória no sentido da velocidade inicial da plataforma, ou seja
para a direita na figura acima, tem-se:

GABARITAGEO.COM.BR 137
v t/p = −v  v t − vp = −v  v t = vp − v  v t = v '− v.

Pela conservação da Quantidade de Movimento:


Q(I) = Q(II)  (m + M) v = m v t + Mvp  (m + M) v = M v ' + m ( v ' − v ) 
m v + M v = M v '+ m v '− m v  2 m v + M v = ( M + m ) v ' 
(2 m + M) v = ( M + m ) v ' 

(2 m + M) v
v' = .
(M + m)

Resposta da questão 59:


[C]

Dados:
PG = 50.000 N; dG = 3 m; dP = 2 m.

Na condição de carga máxima, há iminência de tombamento, sendo nula a


normal em cada uma das rodas traseiras.
O momento resultante em relação às rodas dianteiras é nulo.
M PG = M P  50.000  3 = P  2  P = 75.000 N.

Resposta da questão 60:


[D]

Dados:
R = 6  103 km = 6  106 m; h = 720 km = 0,72  106 m; M = 6  1024 kg;
G = 6,7  10−11 m3 /kg  s2.

Como a órbita é circular, a gravidade tem a função de aceleração centrípeta.


v2 GM GM 6,7  10−11  6  1024
ac = g  =  v= = 
R + h ( R + h )2 R+h 6  106 + 0,72  106

6,7  10−11  6  1024


v= = 60  106  7,7  103 m/s 
6,72  106

v = 7,7 km/s.

138 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 61:
[E]

Se a velocidade é nula, a aceleração (a) tem direção tangencial, formando com


a vertical ângulo de 60°, como indicado na figura.

A resultante é a componente tangencial do peso. Aplicando o Princípio


Fundamental da Dinâmica:
 1
Px = m a  m gcos 60 = m a  a = 10   
2

a = 5 m/s2 .

Resposta da questão 62:


[B]

A normal, que age como resultante centrípeta, no pé de uma pessoa tem a


mesma intensidade de seu peso na Terra.
g 10 1
N = Rcent = P  m ω2 R = m g  ω = = = 
r 100 10
ω = 0,3 rad/s.

Resposta da questão 63:


[C]

Dados: Pco = 10 W; ET = 2.500 kcal = 2,5  106 cal; 1 cal = 4 J.

GABARITAGEO.COM.BR 139
Calculando a potência total:
ET 2,5  106  4
PT = = = 115,74 W  116 W.
Δt 24  3 600

116 W → 100%
  x = 8,62% 
10 W → x%

x = 9%.

Resposta da questão 64:


[B]

Dados: m = 70 kg; v0 = 10 m/s; ΔEC = 0,7(500) = 350J.

A energia cinética depois do salto é igual à energia cinética inicial somada à


variação adquirida no salto.
70 v 2 70 (10 )
2
f m v 2 m v 02
EC = EiC + ΔEC  = + ΔEC  = + 350 
2 2 2 2
35 v 2 = 35 (100 ) + 350  v 2 = 100 + 10  v = 110 

v = 10,5 m/s.

Resposta da questão 65:


[C]

No equilíbrio, o empuxo sobre o bloco tem a mesma intensidade do peso do


bloco.
A água que extravasa cai no copo, portanto o volume deslocado de água é igual
ao volume que está no copo.
m = dágua Vdesloc


E = dágua Vdesloc g  E = P  dágua Vdesloc g = M g  dágua Vdesloc = M 

P = M g

m = M.

140 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 66:
[C]

A energia cinética da partícula  vale Eα .


Então:
mα vα2 4 vα2 Eα
= Eα  = Eα  vα = .
2 2 2

Como o sistema é mecanicamente isolado, temos:


Eα 1 Eα
mα v α = mPb vPb  4 = 200  vPb  vPb = 
2 50 2
2 Eα
vPb = .
5 000

Assim:
2
mPb vPb 200 Eα E
EPb =  EPb =   EPb = α .
2 2 5 000 50

Resposta da questão 67:


[B]

No ponto considerado (B), a componente tangencial da resultante é nula,


restando apenas a componente centrípeta, radial e apontando para o centro da
curva (P). Portanto, a força resultante tem direção vertical, com sentido para
cima.

Resposta da questão 68:


[E]

Pelo Teorema do Impulso, a intensidade da força média (Fm) é dada pela razão
entre o módulo da variação da quantidade de movimento (|v|) e o tempo de
interação (t). A pressão média (pm) é dada pela razão entre intensidade da força
média e a área de contato (A). Assim:
 m Δv
Fm = (I ) m Δv

Δt
(I ) em (II) : pm = .
p = Fm Δt A
 m (II)
A

GABARITAGEO.COM.BR 141
Dados: mV = 270 g; mG = 45 g; v0V = 30 m/s; vV = 0; v0G = 60 m/s; vG = 0; tV = 2 tG; AV
= 10 AG.
Então, fazendo a razão entre as pressões exercidas pela bola de golfe (pmG) e pela
bola de vôlei (pmV):
pmG mG Δv G Δt V A V pmG 45 0 − 60 2 ΔtG 10 A G pmG 20
=   =   = 
pmV ΔtG A G mv Δv V pmV ΔtG A G 270 0 − 30 pmV 3
pmG = 6,7 pmV  pmG  pmV .

Resposta da questão 69:


[A]

Pela conservação da quantidade de movimento:


(pe + pf )final = (pe + pf )inicial.
Mas, antes da colisão, apenas o fóton apresenta quantidade de movimento, que
tem direção e sentido do eixo x. Então:
(pe + pf )final = (pf )inicial.
A figura mostra três possibilidades.

Nota-se que a figura (II) está de acordo com a opção [A].

Resposta da questão 70:


[E]

Analisando cada uma das afirmações:


I. Incorreta. Quando menor o ângulo  , mais inclinada está a pessoa, exigindo
maior esforço da coluna, portanto menor o peso que se consegue levantar.
II. Correta. Quanto maior o ângulo  , mais ereto está o halterofilista, exigindo
menor esforço da coluna.
III. Correta. Quanto maior o valor de  , menor a tensão na musculatura eretora
ao se levantar um peso, que é exatamente o que mostra o gráfico.

142 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 71:
[C]

Inicialmente, a temperatura da sala diminui. Uma vez atingido o equilíbrio


térmico, a temperatura da sala aumenta, pois está entrando energia elétrica na
sala, sendo transformada em energia térmica pelo sistema motor-compressor.

Resposta da questão 72:


[D]

Antes de jogar a bola, Maria e a bola estão em repouso, portanto a quantidade


de movimento desse sistema é nula. Como o sistema é mecanicamente isolado
(a resultante das forças externas é nula), apliquemos a ele a conservação da
quantidade de movimento:

( Qsist )antes = ( Qsistema )depois  0 = m v + M VMaria  − M VMaria = m v 


−m v
VMaria = .
M

Antes de agarrar a bola que tem velocidade v, Luísa tem velocidade -V.
Aplicando novamente a conservação da quantidade de movimento:

( Qsist )antes = ( Qsist )depois  m v − M V = (m + M) VLuísa 


m v −M V
VLuísa =
m+M

Resposta da questão 73:


[D]

OBS: o Note e Adote traz uma informação errada:  = Vf 2 / Vi2 . A expressão correta
do coeficiente de restituição é:  = Vf / Vi .
Faremos duas soluções, a primeira usando a expressão errada do coeficiente de
restituição e a segunda, usando a expressão correta.

1ª Solução:

Dados: hi = 1 m;

GABARITAGEO.COM.BR 143
v i2
= = 0,8.
v 2f

Desprezando a resistência do ar, a velocidade final de uma colisão é igual à


velocidade inicial da próxima. As figuras mostram as velocidades inicial e final,
bem como as alturas inicial e final para cada uma das três colisões.

Aplicando a equação de Torricelli antes e depois de cada colisão:


v 2 = 2ghi h1 v12 h1
1ª  i2   = = 0,8  = 0,8 (I).
v1 = 2gh1 hi v i2 hi
v 2 = 2gh1 h2 v 22 h2
2ª  12   = = 0,8  = 0,8 (II).
v 2 = 2gh2 h1 v12 h1
v 2 = 2gh2 hf v2 hf
3ª  22   = 2f = 0,8  = 0,8 (III).
v f = 2ghf h2 v 2 h2

Multiplicando membro a membro (I), (II) e (III):


h1 h2 hf hf hf
= 0,8  0,8  0,8 = ( 0,8 )
3
   = 0,512  = 0,512 
hi h1 h2 hi 1
hf = 0,51 m.

2ª Solução:
Dados: hi = 1 m;
vi
= = 0,8.
vf
As figuras mostram as velocidades inicial e final, bem como as alturas inicial e
final para cada uma das três colisões.

144 GABARITAGEO.COM.BR
Aplicando a equação de Torricelli antes e depois de cada colisão:
v i2 = 2ghi h1 v12 h1  v1 
2
h1
=   = ( 0,8 ) = ( 0,8 ) (I).
2 2
1ª  2   =  
v1 = 2gh1 hi v i2 hi  v i  hi
v 2 = 2gh1 h2 v 22 h2  v 2 
2
h2
=   = ( 0,8 ) = ( 0,8 ) (II).
2 2
2ª  12   =  
v 2 = 2gh2 h1 v12 h1  v1  h1
v 2 = 2gh2
2
hf v 2f hf  v f  hf
=   = ( 0,8 ) = ( 0,8 ) (III).
2 2
3ª  22   =  
v f = 2ghf h2 v 22 h2  v 2  h2

Multiplicando membro a membro (I), (II) e (III):


h1 h2 hf hf hf
= 0,82  0,82  0,82 = ( 0,8 )
6
   = 0,262  = 0,262 
hi h1 h2 hi 1
hf = 0,26 m.
Nesse caso, resposta mais próxima é 0,20, que está na opção E.

Resposta da questão 74:


[A]

Dados: mS = 20 g = 2010–3 kg; mS = 30 g = 3010–3 kg; mS = 70 g = 7010–3 kg; g =


10 m/s2.

1ª Solução:

Podemos pensar de uma maneira simples:

– Se cortarmos o fio superior, os três elefantes cairão. Logo, a tração nesse fio
superior equilibra os pesos dos três elefantes. Sendo TS a tensão nesse fio, temos:
TS = PC + PM + PB = (mC + mM + mB ) g = ( 20 + 30 + 70 )  10−3  10 
TS = 1,2 N.

GABARITAGEO.COM.BR 145
– Se cortarmos o fio médio, cairão os elefantes do meio e de baixo. Logo, a tração
nesse fio do meio equilibra os pesos desses dois elefantes. Sendo TM a tensão
nesse fio, temos:
TM = PM + PB = (mM + mB ) g = ( 30 + 70 )  10 −3  10 
TS = 1,0 N.

– Analogamente, se cortarmos o fio inferior, cairá apenas o elefante de baixo.


Logo, a tração nesse fio equilibra o peso desse elefante. Sendo TB a tensão nesse
fio, temos:
TB = PB = mB g = 70  10−3  10 
TB = 0,7 N.

2ª Solução:

Racionando de uma maneira mais técnica, analisemos o diagrama de forças


sobre cada móbile.

De Cima (C) Do Meio (M) De Baixo (B)

Como se trata de um sistema em equilíbrio, a resultante das forças em cada


elefante é nula. Assim:

(C)  TS − PC − TM = 0

(M)  TM − PM − TB = 0 ( + )  TS − PC − PM − PB = 0  TS = PC + PM + PB 
(B)  T − P = 0
 B B

TS = ( 20 + 30 + 70 )  10−3   10  TS = 120  10 −2 


TS = 1,2 N.

Em (B):
TB − PB = 0  TB = PB = 70  10−3  10 
TB = 0,7 N.
Em (M):

146 GABARITAGEO.COM.BR
TM − PM − TB = 0  TM = PB + TB = ( 30 + 70 )  10 −3   10 
TB = 1,0 N.

Resposta da questão 75:


[E]

Dados: vx = 10,8 km/h = 3 m/s, tqueda = 0,5 s.


Durante a queda, a velocidade horizontal da bola é igual à velocidade da
menina. Portanto:
sm = sb = vx tqueda = 3 (0,5) = 1,5 m.

Resposta da questão 76:


[A]

Pelo teorema da energia cinética, o trabalho da resultante ( WR ) das forças que


atuam sobre um corpo é igual à variação da energia cinética do corpo. Como a
velocidade é constante, esse trabalho é nulo.

Resposta da questão 77:


[E]

Dados: h = 2,4 m; vAB = 4 m/s.

Usando duas vezes a conservação da energia mecânica:


2
m v 2AB m v CD 42 v2
AB
EMec = EMec
CD
 + mgh =  + 10(2, 4) = CD  v CD
2
= 64  vCD = 8 ms.
2 2 2 2
2
m v CD 82
CD
EMec = EMec
E
 = mgH  = 10 H  H = 3,2 m.
2 2

GABARITAGEO.COM.BR 147
Resposta da questão 78:
[B]

Dados: MG = 300 g; MM = 100 g; VG = 80 km/h; VM = 24 km/h.

Antes da caça, os módulos das quantidades de movimento do gavião e do melro


são, respectivamente:

QG = 300 (80) g.km/h e


QM = 100 (24) g. km/h.

Como ocorre conservação da quantidade de movimento no momento da caça,


o vetor velocidade u tem a mesma direção da quantidade de movimento do
sistema gavião-melro.

Da figura:
QG 300(80)
tg = =  tg  = 10.
QM 100(24)

Gabarito: MODERNA

Resposta da questão 79:


[C]

Pela equação que relaciona massa e velocidade, temos que:


Pot  Δt
E = mc 2  m =
c2
4  1026  5  109  3  107 60  1042
m= =
(3  108 )
2
9  1016

 m = 6,67  1026 kg

Logo, a ordem de grandeza equivale a 1027 kg.

148 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 80:
[C]

  M(0)235 3 M(0)235
Inicialmente:  =  = 3  10−2.
  M(0)238 100 M(0)238



 Atualmente:  M(0)235 = 0,7  M(0)235 = 0,7  10−2.
 
  M(0)238 100 M(0)238

Aplicando a equação dada e os respectivos dados para cada um dos isótopos:

 − 410−10 t
M(t)235 = M(0)235 10 − 410−10 t
 M(t)235 M(0)235 10
M(t) = M(0) 10− λt    = 
M(t)238 − 0,810−10 t
 − −10 M(0)238 10
M(t)238 = M(0)238 10 0,810 t

− 4 − 0,8 )10−10 t
0,7  10−2 = 3  10−2  10 (
0,7 −10 −10
= 10−3,210 t  0,23 = 10 −3,210 t 

3
0,64
log0,23 = −3,2  10 t  log10  − 0,64 = −3,2  10 −10 t  t =
−10
= 0,2  1010 
−10
3,2  10

t = 2  109 anos.

Resposta da questão 81:


[B]

Substituindo os dados na expressão dada:

( )
2
E = m c2 = 9  10−31 3  108 = 8,1 10−14 J.

Convertendo para elétron-volt:



1 eV → 1,6  10
−19
J
  E = 5,0625  105 eV  0,5  106 eV  E = 0,5 MeV.
−14
 E → 8,1 10
 J

GABARITAGEO.COM.BR 149
Gabarito: ONDULATÓRIA

Resposta da questão 82:


[E]

Da equação de Taylor e da equação fundamental da ondulatória, obtemos:


T mg μλ2 f 2
v= = λf  = λf  m =
μ μ g

Sendo assim:
μλ2 ( 2f1 )
2

M g
=
m0 μλ2 f12
g
M
 =4
m0

Resposta da questão 83:


[A]

Substituindo o ponto (d,L) = (1m,40 dB) do gráfico na expressão dada, obtemos:


 4  3 1  12 
40 = 20log10    2 = log10  
 λ   λ 
12
102 =  λ = 0,12 m
λ

Portanto:
3  108
c = λf  f =
0,12
 f = 2,5 GHz

Resposta da questão 84:


[B]

Da leitura direta do gráfico, tira-se que entre os dois instantes citados a onda
desloca-se 1m.

150 GABARITAGEO.COM.BR
Assim:
ΔS 1 − 0 1
v= = =  v = 0,25 m s.
Δt 7 − 3 4

Da figura também pode obter o comprimento de onda.


λ = 1 − ( −3 )  λ = 4 m.

Entre os instantes mostrados o intervalo de tempo corresponde a 1 4 do período.


Então:
T
= ( 7 − 3 )  T = 16 s.
4

Usando a equação fundamental da ondulatória:


λ 4 1
v= = =  v = 0,25 m s.
T 16 4

Resposta da questão 85:


[B]

A figura mostra as frequências das sucessivas notas com os respectivos índices


de 1 a 14.

Usando a expressão do termo geral de uma progressão geométrica de razão q,


temos:

GABARITAGEO.COM.BR 151
 1
f13 = f1 q12  2 f1 = f1 q12  q12 =2  q= 2 12  q = 1,059.

f = f q9 9
n−1  10 1 f10 f 1q f q9
 f10 = f 8q2  440 = f 8 (1,059 )
2
fn = f1 q   =  10 = 
7 f 8 f 1q7 f8 7
 f 8 = f 1q q

 440
440 = f8 (1,12 )  f 8 = 1,12  393 Hz.

v 340
v = λ 8 f8  λ 8 = = 
f 8 393

λ 8  0,86 m.

Comentário: as duas notas Dó consecutivas a que se refere o enunciado não


podem ser um Dó normal e um Dó sustenido (1ª e 2ª notas). Caso uma má
interpretação levasse a esse equacionamento, a razão da P.G. seria 2 e teríamos:
440
f10 = f1 29  f 1 = = 0,86 Hz
512

Absurdo! Um som com essa frequência não é audível para o ser humano!

Resposta da questão 86:


[B]

Notemos que a escala de nível sonoro cresce de cima para baixo. A área em
cinza representa a região de audição de cada uma das orelhas.

[I] Falsa. Analisando os gráficos, concluímos que sons de frequência 6 kHz e nível
sonoro de 20 dB não são ouvidos pela orelha direita, mas o são para o orelha
esquerda.

152 GABARITAGEO.COM.BR
[II] Verdadeira. Os gráficos mostram que sussurros de frequência 0,25 Hz e nível
de 15 dB são ouvidos pelas duas orelhas.

[III] Falsa. A diminuição da capacidade auditiva não ocorre pela degeneração dos
ossos descritos acima, assim como estes não estão na orelha externa e sim no
ouvido médio.

Resposta da questão 87:


[A]

Dados: v = 330 m/s; f = 440 Hz.


Se o Sr. Rubinato não está mais ouvindo o Lá é porque está ocorrendo
interferência destrutiva. Para que ocorra tal fenômeno é necessário que a
diferença de percurso entre o ouvinte e as duas fontes ( no caso, ) seja um
número ímpar (i) de meios comprimentos de onda. O menor valor de é para
i = 1.
v
 f 330
=  =  =  = 0,375 m 
2 2 2  400

= 38 cm.

GABARITAGEO.COM.BR 153
Resposta da questão 88:
[D]

O enunciado afirma que a absorção de raios X pelo material é,


aproximadamente, proporcional à sua espessura. Assim, à medida que o
Gerador avança ao longo dos eixos, se a espessura aumenta, aumenta a
absorção, diminuindo a intensidade registrada pelo detector. Essa análise nos
leva ao gráfico da opção D.

Resposta da questão 89:


[C]

Conciliando a informação do enunciado e a equação fundamental da


ondulatória:
 λ
λ = 4 L  L = 4 (I) v
 (II) em (I): L = .
λ = v (II) 4 f
 f
Aplicando a expressão para as duas frequências pedidas:
 v 330 1
LMi =  LMi = =  LMi = 0,125 m 
 4 fMi 4  660 8
L = 12,5 cm.
 Mi
 v 330 3
LLá =  LLá = =  LLá = 0,375 m 
 4 fLá 4  220 8
L = 37,5 cm.
 Lá

Resposta da questão 90:


[B]

Analisando cada afirmação:


T
I. Incorreta. De acordo com a expressão dada: v = .

Se as cordas são idênticas, as densidades lineares são iguais, como as trações são
diferentes, as velocidades de propagação são diferentes. Na corda mais
tracionada a velocidade é maior.

II. Correta. Nas duas cordas o comprimento de onda é  = 4 m.

III. Incorreta. De acordo com a equação fundamental:

154 GABARITAGEO.COM.BR
v
v = f  f = . Se as velocidades de propagação são diferentes e os

comprimentos de onda são iguais, as frequências são diferentes.

Resposta da questão 91:


[C]

Do gráfico, concluímos que o tempo entre dois picos consecutivos (período) é T


= 10–16 s.

Como:
1 1
f= = −16  f = 1016 Hz, o que corresponde à radiação ultravioleta.
T 10

Gabarito: ÓPTICA

Resposta da questão 92:


[B]

Dado que a lente é mais refringente que o meio, dentro dela os raios convergem,
sendo estes divergidos após a sua saída como no esquema abaixo:

Resposta da questão 93:


[D]

Como, de acordo com o enunciado, o diâmetro efetivo do telescópio é de


12700 km, a sua grandeza é da ordem de 10 4 km. E, de acordo com o gráfico, a sua
resolução angular deve ser de 10−10 rad.

GABARITAGEO.COM.BR 155
Portanto, o valor p do pixel é de aproximadamente:
p = θ  d = 10−10  5  1020
 p = 5  1010 km

Resposta da questão 94:


[E]

Para o objeto localizado entre o foco e o vértice de uma lente convergente, a sua
imagem será virtual, direita e maior.

Resposta da questão 95:


[A]

Representação da situação descrita no enunciado:

156 GABARITAGEO.COM.BR
Formou-se uma lente plano-convexa, cujo raio de curvatura R pode ser obtido
aplicando-se o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo da figura:
R2 = (R − 1) + 72  R2 = R2 − 2R + 1 + 49 
2

 2R = 50  R = 25 cm
Aplicando a equação fornecida:
1 1 1 1
= ( n − 1)  = (1,33 − 1) 
f R f 25
1 0,33 25
 = f   f  75 cm
f 25 1
3
A distância entre o centro da lente e a fonte de calor deve ser igual a distância
focal. Logo, a distância entre o centro do filme e a palha seca deve ser de
aproximadamente 75 cm.

Resposta da questão 96:


[E]

Dados: f = 20 mm; p = 2 m = 2.000 mm.


A distância entre a lente e o sensor da câmera é p'.
Da equação dos pontos conjugados:
1 1 1 pf 2.000  20 40.000 4.000
= −  p' = = = = = 20,02 mm  p'  20 mm.
p' f p p − f 2.000 − 20 1.980 198
Nota: os cálculos poderiam ser dispensados, pois a distância do objeto à lente é
muito maior que a distância focal (p f). Nesse caso, a imagem forma-se,
praticamente, sobre o foco.

Resposta da questão 97:


[B]
A figura mostra os ângulos de incidência (i) e de emergência (r).

GABARITAGEO.COM.BR 157
Aplicando a lei de Snell:
np seni = nar senr  np sen25 = 1 sen40  np  0,4 = 0,6  np = 1,5.

Resposta da questão 98:


[C]

A figura mostra o caminho seguido pelo feixe de laser.

1
0,5 2 = 1 = 3
tg r = =  r = 30.
0,87 3 3 3
2

Aplicando a lei de Snell:


 1
nar sen θ = nág sen30  1 senθ = 1,4    sen θ = 0,7 
2
θ = 45.

Resposta da questão 99:


[B]

A figura ilustra a resolução, mostrando que θA  θC  θB.

158 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 100:

A figura abaixo ilustra as situações.

Na situação II, o feixe incide perpendicularmente à placa, não sofrendo desvio


ao atravessá-la, portanto θB = θA .
Na situação III, o raio emergente da lâmina, é paralelo ao incidente, atingindo o
prisma com a mesma inclinação das duas situações anteriores.
Assim, θC = θA .

GABARITAGEO.COM.BR 159
Resposta da questão 101:
[E]

Analisando cada uma das afirmativas.


I. Incorreta. A figura ilustra os perfis adquiridos pela microlente com os tempos
crescentes de aquecimento.

Nota-se nela que R3 < R2 < R1. Assim, o raio de curvatura da microlente diminui
com os tempos crescentes de aquecimento.
II. Correta. De acordo com a equação do fabricante de lentes (I), a vergência (V)
de uma lente plano convexa é dada pela expressão:
  nlente 1
V =  − 1 (I)
  nmeio R

 1
f = V (II)

Ela nos mostra que à medida que o raio de curvatura diminui a vergência
aumenta. A expressão (II) mostra que a distância focal é o inverso da vergência.
Portanto, a distância focal da microlente diminui com os tempos crescentes
de aquecimento.
III. Correta. Como são lentes plano-convexas imersas no ar, e o índice de refração
do material da fibra (nlente = 1,5) é maior que o do meio (nar = 1), a microlente tem
vergência positiva. Logo, a microlente é convergente.

Resposta da questão 102:


[E]

Basta calcularmos o ângulo limite, que é o ângulo de incidência (  ) no meio


mais refringente (núcleo) que provoca uma emergência rasante (90°) no meio
menos refringente (revestimento).
Dados: nnúcleo = 1,60; nrevest = 1,45.
Aplicando a lei de Snell:
nresvest 1,45
nnúcleo sen = nrevest sen90  sen = =  sen = 0,91.
nnúcleo 1,60
Consultando a tabela dada:  = 65°.

160 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 103:
[B]

De acordo com a lei de Snell, quando a luz passa do meio menos para o mais
refringente a luz aproxima-se da normal e, quando passa do mais para o menor
refringente, a luz afasta-se da normal.
As figuras mostram as duas situações propostas na questão: n > 1,4 e n < 1,4.
Analisando-as, concluímos que para n > 1,4, o objeto comporta-se com lente
convergente.

Resposta da questão 104:


[B]

I. Correta.
II. Correta.
III. Incorreta. Num olho míope, a imagem de um objeto distante forma-se antes
da retina.

Gabarito: TERMOLOGIA

Resposta da questão 105:


[C]
[Resposta do ponto de vista da disciplina de Física]
Os conceitos básicos da Termodinâmica foram alavancados a partir de 1698 com
a invenção da primeira térmica, uma bomba d'água que funcionava com vapor,
criada por Thomas Severy para retirar água das minas de carvão, na Inglaterra. A
partir daí, essa máquina foi sendo cada vez mais aprimorada com a contribuição

GABARITAGEO.COM.BR 161
de vários engenheiros, inventores e construtores de instrumentos, como James
Watt. Por volta de 1760, a máquina térmica já era um sucesso, tendo importante
contribuição na Revolução Industrial.

[Resposta do ponto de vista da disciplina de História]


A Primeira Revolução Industrial revolucionou a maneira como se produziam as
mercadorias, em especial com a criação de maquinários movidos a vapor. Na
Inglaterra da década de 1770, o mercado de tecidos, os transportes (como trens
e navios) e as comunicações funcionavam a partir de máquina a vapor. Logo, a
termodinâmica está relacionada à Revolução Industrial.

Resposta da questão 106:


[B]

Analisando as afirmativas:
[I] Verdadeira. 1ª Lei da Termodinâmica: Q = τ + ΔU.
Na etapas BC e CA, temos:
ΔVBC = 0  τBC = 0
  QBC  0
ΔTBC  0  ΔUBC  0
ΔVCA  0  τCA  0
  QCA  0
ΔTCA = 0  ΔUCA = 0

Logo, ambas as etapas liberam calor.

[II] Falsa. Pelo item anterior, τBC = 0.

[III] Falsa. Como CA se dá sobre uma isoterma, ΔTCA = 0.

Resposta da questão 107:


[C]

[I] Falsa. A velocidade dos gases depende da temperatura, logo, as moléculas


gasosas da atmosfera também são dependentes dessa grandeza.

[II] Falsa. Como a energia cinética das moléculas gasosas é proporcional à sua
temperatura, temos:

162 GABARITAGEO.COM.BR
mv 2 2kT
Ec = kT  = kT  v =
2 m
 mN2  mH2  vN2  vH2

Portanto, é o gás hidrogênio que escapa mais facilmente.

[III] Verdadeira. Para mesmas temperaturas, a atmosfera mais densa é a que


oferece maior resistência ao escape, e, consequentemente, maior velocidade
necessária.

Resposta da questão 108:


[A]

Como ΔT = TII − TI é o mesmo para as três transformações, devemos ter que:


ΔUA = ΔUB = ΔUC

E como os trabalhos são dados pelas áreas sob as curvas das transformações, de
acordo com a figura abaixo, podemos concluir que:

WC  WB  WA

Resposta da questão 109:


[A]

Calor necessário para que todo o gelo atinja 0 C e derreta:


Q1 = mgc gΔθg + mgL

( )
Q1 = 50  0,5  0 − ( −10 ) + 50  80
Q1 = 4250 cal

GABARITAGEO.COM.BR 163
Calor necessário para que a água atinja 0 C :
Q2 = mac a Δθa
Q2 = 200  1 ( 0 − 30 )
Q2 = −6000 cal

Portanto, não é possível que a água esfrie até 0 C. Sendo θe a temperatura de
equilíbrio, temos que:
Calor necessário para que o gelo derretido (agora água) atinja o equilíbrio:
Q3 = 50  1 (θe − 0 )
Q3 = 50θe

Calor necessário para que a água a 30 C atinja o equilíbrio:


Q4 = 200  1 (θe − 30 )
Q4 = 200θe − 6000

Portanto, é necessário que:


Q1 + Q3 + Q4 = 0
4250 + 50θe + 200θe − 6000 = 0
250θe = 1750
 θe = 7 C

Resposta da questão 110:


[B]

Dados:
R = 660 km = 66  104 m; h = 1,5 cm = 1,5  10 −2 m; ρ = 103 kg m3 ; L = 2  10 6 J kg; π = 3;
Δ t = 8,6  104 s.

Calculando o volume de chuva:

( ) 1,5 10
2
−2
V = π R2 h = 3 66  104  V = 2  1010 m3 .

A massa correspondente é:
m = ρ V = 103  2  1010  m = 2  1013 kg.

Calculando a quantidade de energia (calor) por unidade de tempo:


Q m L 2  1013  2  106  J  Q
= = s   4,6  1014 W.
Δt Δt 8,6  104   Δt

164 GABARITAGEO.COM.BR
Resposta da questão 111:
[C]


Q = mc Δθ mc Δθ 1,3  4  100
  PΔt = mc Δθ  P = =  P = 0,14 W.
Q = PΔt
 Δt 3.600

Resposta da questão 112:


[A]

Dados: T0 = 27 C = 300 K; V0 = 600 cm3 ; A = 3 cm2 ; T1 = 301 K.

Da equação geral para transformação isobárica:


V V0 V 600
=  =  V = 602 cm3 . ^
T T0 301 300

A variação do volume é:
2
ΔV = A h  ( 602 − 600 ) = 3 h  3h =2  h= cm 
3
h = 0,7 cm.

Resposta da questão 113:


[E]

[I] Incorreta. Como o ciclo é anti-horário, o trabalho é negativo e seu módulo é


numericamente igual a área do ciclo.
[II] Correta. A energia interna (U) é diretamente proporcional ao produto pressão
 volume. Assim: pC VC  pA VA  UC  UA .
[III] Correta. Na transformação A → B, ocorre expansão, indicando que o gás
realiza trabalho (W  0). Como há também aumento da energia interna (ΔU  0).
Pela 1ª Lei da Termodinâmica:
Q = ΔU + W  Q  0  o gás recebe calor.

GABARITAGEO.COM.BR 165
Resposta da questão 114:
[D]

Coeficiente de dilatação linear do bronze é maior que o do ferro, portanto a


lâmina de bronze fica com comprimento maior, vergando como mostrado na
alternativa [D].

Resposta da questão 115:


[A]

Dados: Fórmula do etanol = C2H5OH; Massas molares = C(12g/mol), H(1g/mol),


O(16g/mol); m = 138 g

Calculando a massa molar do etanol:


M = 2(12) + 5(1) + 16 + 1 = 46 g.
O número de mols contido nessa amostra é:
m 148
n= =  n = 3.
M 36
Analisando o gráfico, notamos que durante o aquecimento a energia absorvida
na forma de calor sensível (QS) e a correspondente variação de temperatura ()
são, respectivamente:
QS  35 kcal;   78 − (−18) = 96 C.
Aplicando a equação do calor sensível na forma molar:
Q 35
QS = n cL   cL = =  cL  0,12 kJ / mol  C.
n  3 ( 96 )

Ainda do gráfico, a quantidade de calor absorvida durante a vaporização (QV) é:


Q = 145 − 35 = 110 kJ.
V

Aplicando a equação do calor latente, também na forma molar:

Qv 110
QV = n L V  LV = =  L V = 36,7 kJ / mol.
n 3

Resposta da questão 116:


[C]

Dados: L0 = 30 cm;  = 210–6 °C-1; 0 = 25 °C; q = 225 °C; R = 10 cm; r = 2 cm.


Calculando a dilatação (d) da barra:
d = L0  = 30  2  10−5  ( 225 − 25 )  d = 0,12 cm  d = 1,2 mm.

166 GABARITAGEO.COM.BR
Pela figura abaixo, vemos que o deslocamento da extremidade superior (D) é
diretamente proporcional ao da extremidade inferior (d).

D R D 10 12
=  =  D= 
d r 1,2 2 2
D = 6 mm.

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