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As serpentes de maior importância no Brasil estão representadas pelos gêneros: Bothrops, que
são as Jararacas; Crotalus, que são as Cascavéis; Lachesis, as Surucucus; e Micrurus, as Corais.
São as serpentes responsáveis por cerca de 90% dos acidentes ofídicos registrados no país.
Também conhecidas por “jararacuçu”, “urutu”, “jararaca do rabo branco”, “cotiara”, “caica-
ca”, “surucucurana”, “patrona”, “jararaca-pintada”, "preguiçosa” e outros.
Características da Jararaca
Habitat da Jararaca
É responsável por cerca de 8% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também é conhecida
por “maraboia”, “boicininga”, “boiquira”, “maracá” e outros.
Características da Cascavel
- Coloração marrom-amarelada
- Não tem por hábito atacar e, quando ameaçada, começa a balançar a cauda, emitindo o ruído
do chocalho ou guizo.
Habitat da Cascavel
Responsável por cerca de 1,4% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também é
conhecida por "surucucu pico de jaca", "surucutinga", "malha-de fogo" e outros.
Características da Surucucu
Habitat da Surucucu
São encontradas em florestas densas como áreas florestais da Amazônia, na Mata Atlântica e
em alguns enclaves de matas úmidas do Estado do Rio de Janeiro ao Nordeste.
É responsável por cerca de 0,5% dos acidentes ofídicos registrados no país. Também conhecida
por "coral verdadeira", "ibiboboca", "boicorá" e outros.
Características da Coral
- Na Região Amazônica e áreas limítrofes, são encontradas corais de cor marrom-escura (quase
negra), com manchas avermelhadas na região ventral.
Obs.: Em todo o país, existem serpentes não-peçonhentas com o mesmo padrão de coloração
das corais verdadeiras, porém desprovidas de dentes inoculadores. Diferem ainda na
configuração dos anéis que, em alguns casos, não envolvem toda a circunferência do corpo.
São denominadas falsas-corais.
Habitat da Coral
Vivem no solo sob folhagens, buracos, entre raízes de árvores, ambientes florestais e próximo
a água. Estão distribuídas por todo o território nacional.
As serpentes do gênero Micrurus não possuem fosseta loreal e suas presas inoculadoras são
pequenas, fixas na região anterior da boca. Em virtude disto, para elas é muito mais difícil
implantar as presas em suas vítimas e ocasionar envenenamentos; além do mais, as corais não
dão bote.